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Haiti promete descentralizar sua economia e investimentos em
massa com a ajuda
O Haiti descentralizará sua economia e, para isso, elaborou um plano de investimentos em infraestrutura
que será apresentado na conferência internacional de doadores em 31 de março, em Nova York, declarou
seu ministro das Finanças, Ronald Boudin.
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25 março 2010
Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI
O Haiti descentralizará sua economia e, para isso, elaborou um plano de investimentos em infraestrutura
que será apresentado na conferência internacional de doadores em 31 de março, em Nova York, declarou
seu ministro das Finanças, Ronald Boudin.
“A hipercentralização não serve à causa do desenvolvimento. Não podemos reproduzir o Haiti de antes do
terremoto de 12 de janeiro”, declarou Boudin durante a assembleia anual do BID.
A capital, Porto Príncipe, e seus arredores, muito atingidos pelo terremoto, concentravam cerca de 60 por
cento da atividade econômica do país caribenho.
O Haiti espera apresentar, em Nova York, “um ambicioso plano de reconstrução” baseado “na
descentralização e distribuição” da produção industrial, explicou o ministro.
Boudin prometeu para isso, perante os países membros do BID, um plano de “investimentos em massa na
infraestrutura”.
Esses planos serão levados a cabo por uma comissão mista, liderada pelo primeiro ministro haitiano e um
representante da comunidade internacional, para em seguida passar a ser totalmente haitiana.
O Haiti espera conseguir um mínimo de US$3.800 milhões para o próximo ano e meio na conferência de
Nova York, e até US$11.500 milhões para a próxima década.
Boudin confirmou dados adiantados por uma fonte do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a
arrecadação fiscal cairá 50 por cento em 2009, o que representará um rombo fiscal de até US$350
milhões.
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