aula comp social

Propaganda
Gene for: codifica uma cinase dependente de cGMP (PKG)
PREMISSAS BÁSICAS SOBRE GENES
E COMPORTAMENTO SOCIAL
Os genes envolvidos no
comportamento solitário são também
usados para o comportamento social.
O genoma é sensível a influências
sociais.
D. melanogaster (solitária):
larvas assentadas ou errantes
C. elegans (solitário):
neurônios olfativos
expressão reduzida aumenta perambulação
A. mellifera (social):
causa fototaxia positiva
expressão reduzida em enfermeiras
expressão aumentada em forrageiras
P. barbatus (social):
expressão reduzida estimula o forrageio
expressão aumentada estimula permanência no ninho
Gene do GnRH em H. burtoni
EXISTEM VIAS ALTAMENTE CONSERVADAS,
MAS EVOLUTIVAMENTE FLEXÍVEIS,
Indivíduos
dominantes
Indivíduos
subordinados
ENVOLVIDAS COM DIFERENTES
MANIFESTAÇÕES DO MESMO
COMPORTAMENTO GERAL EM ESPÉCIES
DIVERSAS.
Neurônios hipotalâmicos maiores Neurônios hipotalâmicos menores
Maior expressão do gene
Menor expressão do gene
Maior secreção hormonal
Menor secreção hormonal
Maior capacidade reprodutiva
Menor capacidade reprodutiva
Comportamento territorial
Comportamento não-territorial
Flutuações nas relações de dominância e subordinação
dentro da população são acompanhadas por flutuações
gênicas, neuronais, hormonais e comportamentais.
1
Genes de forrageio em Apis mellifera
Gene do receptor de glicocorticoide (GcR) em ratos
Cuidado maternal
(lamber, limpar, nutrir)

Acetilação de histonas e desmetilação do
promotor do gene do GcR

Maior densidade do receptor no hipocampo

Maior controle do estresse e do medo
Melhor cuidado com a prole
etil oleato das forrageiras
enfermeira
1200 genes ativados
1200 genes suprimidos
forrageira
feromônio mandibular da rainha (QMP)
A forma de cuidado pela mãe muda a forma como a prole
pode lidar com o estresse ambiental, por meio de
modificação da expressão gênica dos filhotes.
A maturação comportamental dos indivíduos depende de
mudanças na expressão gênica que são moduladas pelo
ambiente social da colmeia.
Pares: 3-4%
Haréns: 35%
Grupos multi-individuais: 45%
Organizações flutuantes: 15%
Causas da organização social:
o Dieta
o Competição alimentar
o Cooperação
o Necessidade de proteção
o História filogenética (genes sociais?)
Parecem ter um papel crucial na fase consumatória das
interações filiais, fortalecendo os laços sociais, porém
menos na motivação para estabelecer esses laços ou na
resposta ao seu rompimento ou término.
Sensíveis a influências do ambiente social.
Neuropeptídeos (especialmente opioides endógenos,
ocitocina, vasopressina) e monoaminas (dopamina,
norepinefrina, serotonina) são bons candidatos para a
Podem mediar as propriedades de recompensa de
interações filiais entre adultos e de jovens com adultos.
Exemplos:
regulação neuroquímica de comportamentos sociais
Em macacos-talapões, a estimulação tátil do comportamento de limpeza
aumenta a liberação de beta-endorfina.
complexos.
Níveis mais altos de beta-endorfina são vistos em macacos-talapões
subordinados.
Macacos rhesus e de cauda longa jovens com sistema opioide bloqueado
buscam proximidade materna e solicitam limpeza.
2
Desempenham um importante papel na formação e manutenção de
laços sociais entre adultos e entre pais e filhotes, e foram implicadas
na regulação do comportamento sexual e agressivo.
Núcleos basais
Podem facilitar a percepção, processamento e memorização de
estímulos filiais.
Amígdala
A ocitocina pode reduzir a tensão e a ansiedade associadas com
interações sociais reduzindo a ativação do eixo hipotálamo-hipófiseadrenais (HPA).
Exemplos:
A ocitocina aumenta o comportamento agressivo e sexual em macacosesquilos dominantes.
Hipotálamo
Origem: NArc
do hipotálamo
Núcleos da rafe
NArc: núcleo arqueado
A vasopressina diminui os comportamentos agressivos e afiliativos em
macacos-esquilos.
O comportamento paternal aumenta as espinhas dendríticas e os receptores
V1a de vasopressina no córtex pré-frontal em saguis.
Regula uma ampla variedade de comportamentos
motivados por incentivo, incluindo atividades sociais
como a fase apetitiva (de busca e aproximação) da
afiliação e do acasalamento, agressão e paternidade.
Septo
Hipocampo
Cortex
orbito-frontal
Córtex cingulado anterior
Amígdala
Origem:
subst.
negra
Hipotálamo
Origem: NSO e NPV
do hipotálamo
Córtex orbito-frontal
Neurohipófise
NSO: núcleo supraóptico
NPV: núcleo paraventricular
Foi implicada na regulação da excitação e nas
respostas agressivas ou amedrontadas de um indivíduo
a estímulos novos ou ameaçadores, mas não
especificamente ou apenas em interações agonistas
(sociais).
A excitação dependente de norepinefrina pode resultar
em agressividade ou retirada, dependendo de sua
relação com ansiedade, medo e impulsividade.
Estriado ventral
Núcleo acumbens
Amígdala
Níveis baixos resultam em violência e agressividade
incontidos, comportamento arriscado, menos
comportamentos pró-sociais e afiliativos, redução de
comportamentos de proximidade e limpeza, emigração
precoce, comportamento sexual reduzido.
Os níveis adultos de atividade serotonérgica sofrem
influência das experiências iniciais da vida.
Exemplos:
Linhagens de macacos mais agressivas têm níveis mais baixos de metabólitos
da serotonina.
Baixos níveis de serotonina acentuam os comportamentos maternos de
rejeição e abuso.
Diferentes alelos do transportador de serotonina causam diferenças
comportamentais.
3
Córtex cerebral
Septo
Tálamo
Hipocampo
Amígdala
Hipotálamo
Origem: núcleos
da rafe
Núcleos da base
Amígdala: necessária para a interpretação de estímulos
sociais e a produção de respostas emocionais que
regulam esquiva e comportamento agressivo.
Em conjunto, essas áreas estão
implicadas no controle neural da
Hipotálamo: regulação dos estados motivacionais de
comportamento sexual e maternal.
cognição social, e na aquisição e
Hipocampo: processamento de interrelações espaciais e
contextuais de estímulos sociais.
informações que motivam e
no processamento de
controlam as interações sociais.
Córtex orbito-frontal: conectado a regiões cerebrais que
processam estímulos sensoriais.
Lobo temporal: processamento de expressões faciais e
movimentos corporais.
4
Download