GAP – AULÃO UPE BIOLOGIA – PROFª JULIANA FÍSICA – PROFº BRUNO WAGNER QUESTÃO 01 QUESTÃO 03. (UFPE-2010) Sobre o desenvolvimento embrionário do zigoto, derivado da reprodução sexuada de vários grupos animais e do homem, observe a figura abaixo e considere as afirmativas que se seguem. De acordo com a figura a seguir, considere duas placas A e D conectadas à terra. As regiões B e C possuem uma diferença de potencial elétrico, em relação à terra, de 410 V e 100 V, respectivamente. 0-0) A sequência de eventos mostrados de A a G representa o processo de segmentação holoblástica que resultará na formação de células-tronco, chamadas blastômeros. 1-1) Na reprodução humana, após a formação da mórula, mostrada em H, ocorre a compactação a fim de evitar a separação entre essas células no aparelho reprodutor feminino. 2-2) Após a formação de dezenas de células, visível em H, é originada uma cavidade, preenchida de líquido, chamada blastocele (I); o embrião, nessa condição, é chamado de gástrula. 3-3) Na gastrulação, as células que darão origem aos músculos do animal migram para o interior do embrião; as células que darão origem à pele migram para a superfície. 4-4) A notocorda, presente nos cordados, é formada a partir da organização ântero-posterior de células do mesoderma do embrião, na forma de um bastão, e tem o papel de orientar a diferenciação do sistema nervoso Um elétron desprende-se da placa A com velocidade inicial igual a zero, deslocando-se até a placa D. Dado: considere a relação carga do elétron / massa do elétron = 1,76.1011 C / kg Analise as proposições que se seguem: I. O trabalho realizado pelo campo elétrico para deslocar o elétron da placa A para a placa D, não é nulo. II. Ao passar pela região B, a ordem de grandeza da velocidade do elétron, em m/s, vale 107 III. O elétron, ao deslocar-se da placa A até a placa D executa um movimento progressivo acelerado. IV. A energia cinética do elétron, ao passar na região B é, aproximadamente, quatro vezes maior do que a energia cinética do elétron ao passar na região C. É CORRETO afirmar que apenas as(a) afirmações(ão) A) II e IV estão corretas. B) IV está correta. C) I e III estão corretas. D) III e IV estão corretas. E) II e III estão corretas. QUESTÃO 04. QUESTÃO 02. (UFPE-2010) Os animais desenvolveram, ao longo da evolução, uma série de adaptações ecológicas para resistir às variações de temperatura nas diferentes regiões do planeta. Sobre este tema, analise o que se considera a seguir. 0-0) Animais pecilotérmicos, como alguns lagartos, desenvolveram um mecanismo de adaptação à temperatura, que consiste em expor a cabeça ao sol a fim de esquentar o sangue e aquecer o corpo o suficiente para entrar em atividade. 1-1) Animais homeotérmicos respondem metabolicamente às baixas temperaturas, consumindo uma quantidade maior de alimentos ricos em carboidratos e lipídios. 2-2) Para tolerar temperaturas elevadas, cobras que vivem em regiões desérticas se movimentam encostando somente parte do corpo na areia quente, enquanto ratos silvestres se escondem em tocas. 3-3) A fim de tolerar baixas temperaturas, os ursos polares acumulam carboidratos como reserva energética para depois hibernar por até um ano, enquanto que algumas aves migram para regiões mais quentes. 4-4) Para diminuir a temperatura corporal, alguns animais se adaptaram evolutivamente reduzindo a pelagem e, assim, retendo menos calor; outros, aumentar. A figura abaixo mostra uma barra homogênea de peso 10 N e de comprimento 10 m que está apoiada sobre um suporte distante de 3,0 m da sua extremidade esquerda. Pendura-se um bloco de massa m = 2,0 kg na extremidade esquerda da barra e coloca M = 4,0 kg sobre a barra do lado direito ao suporte. O valor de D, para que a barra esteja em equilíbrio, em metros, vale: Dado: Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2 a) 4,5 b) 5,0 c) 5,5 d) 6,0 e) 6,5 QUÍMICA – PROFª MARCELA ALBINO QUESTÃO 05 Ácidos são substâncias comuns em nosso cotidiano, como por exemplo, na indústria alimentícia. Logo, a quantificação da força dos ácidos em água é importante para a sua utilização correta e é dada pelo valor do pKa. Os valores aproximados dos pKa's dos ácidos clórico (HClO3), cloroso (HClO2) e fluorídrico (HF) são 1, 2 e 3, respectivamente. Desconsiderando a contribuição da autoprotólise (auto-ionização) da água, podemos afirmar que: 0-0) o ácido HF é três vezes mais forte que o ácido HClO3. GAP – AULÃO UPE 1-1) o ácido HClO3 libera duas vezes menos íons hidrogênio que o ácido HClO2 em soluções com as mesmas concentrações. 2-2) para duas soluções com as mesmas concentrações, a que contém o ácido HF apresenta pH maior que aquela com o ácido HClO3. 3-3) o ácido HClO2 é mais forte que o ácido HF, pois libera mais íons hidrogênio em água. 4-4) a ordem crescente da acidez é HClO3 < HClO2 < HF. QUESTÃO 06 Fenóis são obtidos principalmente através da extração de óleos a partir do alcatrão de hulha. Fenol é também o nome usual do fenol mais simples, que consiste em uma hidroxila ligada ao anel benzênico. Outros nomes para esta substância incluem: ácido fênico, hidroxibenzeno ou monohidroxibenzeno. Com relação ao fenol (hidroxibenzeno), analise os itens a seguir. 0-0) Possui ponto de ebulição menor que o do benzeno. 1-1) É mais ácido do que o ciclo-hexanol. 2-2) Quando reage com uma base forma o ânion fenolato que é estabilizado por ressonância. 3-3) Reage com ácido acético na presença de H2SO4 como catalisador para formar o acetato de fenila. 4-4) Em uma reação de nitração, o produto principal é o metanitro-fenol, já que o grupo –OH é meta dirigente. GEOGRAFIA – PROFº NATANAEL SOUZA QUESTÃO 07. (Covest 2011) A teoria da Tectônica de Placas foi elaborada no século XX. Baseou-se, de certa maneira, na hipótese levantada por Alfred Wegener no início do século mencionado. Trata-se de um paradigma de extrema importância para as geociências, em especial para a Geologia, a Geografia e a Geofísica. Sobre os fundamentos dessa teoria, é correto afirmar que: 0-0) as dorsais oceânicas, como por exemplo, a Dorsal Média do Atlântico, são limites entre placas tectônicas nos quais essas placas se afastam umas das outras; são denominados de limites divergentes. 1-1) as grandes cordilheiras observadas, por exemplo, no continente asiático, se verificam nas áreas em que as placas se afastam e, consequentemente, se formam falhas geológicas de afundamento. 2-2) a separação da crosta terrestre expõe na superfície o magma oriundo de uma área interior do planeta denominada “Manto”. 3-3) as fossas oceânicas são a região onde é destruída a crosta antiga, e a crosta oceânica se introduz sob a crosta continental; é o processo de subdução. 4-4) as zonas de subdução de placas litosféricas são aquelas em que se registram os abalos sísmicos intensos e mais profundos; esse fato é comum nas proximidades da Indonésia. QUESTÃO 08. (COVEST 2010) A mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que agrupa diversos municípios de uma determinada área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Esse conceito foi introduzido pelo IBGE. Observe atentamente o mapa a seguir e identifique as mesorregiões nele indicadas. 0-0) Mesorregião 1- Mesorregião do São Francisco Pernambucano 1-1) Mesorregião 2- Mesorregião de Araripina 2-2) Mesorregião 3- Mesorregião do Agreste Pernambucano 3-3) Mesorregião 4- Mesorregião da Mata Pernambucana 4-4) Mesorregião 5- Mesorregião de Suape MATEMÁTICA – PROFº RODRIGO QUESTÃO 09. Oito rapazes e doze moças concorrem ao sorteio de dois prêmios. Serão sorteadas duas dessas pessoas, aleatoriamente, em duas etapas, de modo que o sorteado na primeira etapa concorrerá ao sorteio na segunda etapa. Qual a probabilidade percentual de ser sorteado um par de pessoas de sexos diferentes? QUESTÃO 10. O preço pago por uma corrida de táxi normal consiste de uma quantia fixa de R$ 3,50, a bandeirada, adicionada de R$ 0,25 por cada 100 m percorridos, enquanto o preço pago por uma corrida de táxi especial consiste de uma quantia fixa de R$ 4,20 adicionada de R$ 0,35 por cada 100 m percorridos. Seja f(x) o preço pago, em reais, por uma corrida de x km no táxi normal e g(x) o preço pago, em reais, por uma corrida de x km no táxi especial. Analise as afirmações seguintes referentes a esta situação. 0-0) f(10) = 28,50 reais 1-1) g(20) = 74,20 reais 2-2) Os gráficos de f(x) e g(x), para 0 ≤ x ≤ 10, estão esboçados a seguir (são, respectivamente, as semi-retas com origem nos pontos (0, 3,5) e (0, 4,2) e com inclinações 2,5 e 3,5) 3-3) Para qualquer corrida, o preço do táxi especial é 30% mais caro que o táxi normal. 4-4) g(x) – f(x) = 0,7 + x. 4-4) g(x) – f(x) = 0,7 + x. HISTÓRIA – PROFº JOÃO ALEXANDRE QUESTÃO 11 QUESTÃO 12 GAP – AULÃO UPE LÍNGUA PORTUGUESA – PROFº CLÉCIO SANTOS TEXTO I O que há de errado com a felicidade? A pergunta do título pode deixar muitos leitores desconcertados. E foi feita mesmo para desconcertar – estimular que se faça uma pausa para pensar. Uma pausa em quê? Em nossa busca pela felicidade – que, como muitos leitores provavelmente concordarão, temos em mente na maior parte do tempo, preenche a maior parte de nossas vidas, não pode nem vai abrandar a marcha, muito menos parar... pelo menos não por mais que um instante (fugaz, sempre fugaz). Por que é provável que essa pergunta desconcerte? Porque indagar “o que há de errado com a felicidade?” é como perguntar o que há de quente no gelo ou de malcheiroso numa rosa. Sendo o gelo incompatível com o calor, e a rosa com o mau cheiro, tais perguntas presumem a viabilidade de uma coexistência inconcebível (onde há calor, não pode haver gelo). De fato, como poderia haver algo de errado com a felicidade? “Felicidade” não seria sinônimo de ausência de erro? Da própria impossibilidade de sua presença? Da impossibilidade de todo e qualquer erro?! (...) Nossas vidas, quer o saibamos ou não e quer o saudemos ou lamentemos, são obras de arte. Para viver como exige a arte da vida, devemos, tal como qualquer outro tipo de artista, estabelecer desafios que são (pelo menos no momento em que estabelecidos) difíceis de confrontar diretamente; devemos escolher alvos que estão (ao menos no momento da escolha) muito além de nosso alcance, e padrões de excelência que, de modo perturbador, parecem permanecer teimosamente muito acima de nossa capacidade (pelo menos a já atingida) de harmonizar com o que quer que estejamos ou possamos estar fazendo. Precisamos tentar o impossível. E, sem o apoio de um prognóstico favorável fidedigno (que dirá da certeza), só podemos esperar que, com longo e penoso esforço, sejamos capazes de algum dia alcançar esses padrões e atingir esses alvos, e assim mostrar que estamos à altura do desafio. A incerteza é o habitat natural da vida humana – ainda que a esperança de escapar da incerteza seja o motor das atividades humanas. Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental, mesmo que apenas tacitamente presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade. É por isso que a felicidade “genuína, adequada e total” sempre parece residir em algum lugar à frente: tal como o horizonte, que recua quando se tenta chegar mais perto dele. (Adaptado de BAUMAN, Zygmunt. “O que há de errado com a felicidade?” In: A Arte da Vida. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.) Vocabulário: compósito: adj. 1. caracterizado pela heterogeneidade de elementos; feito de vários elementos ou partes diferentes; composto. (HOUAISS, Antônio, VILLAR, Mauro de Sales. Dicionário HOUAISS da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.) 1 No texto I, há uma desconstrução do que é habitualmente concebido como felicidade. Apresente, com suas palavras, em que consiste essa desconstrução. 2 No primeiro e no terceiro parágrafos, observa-se, em relação aos demais, uma mudança de pessoa discursiva no tratamento do conteúdo. a) Explique o efeito dessa mudança no plano da enunciação (atividade linguística numa situação comunicativa dependente da coatuação de locutor e interlocutor). b) Indique, no plano do enunciado (expressão linguística resultante da cena da enunciação), dois tipos de elementos gramaticais que marcam essa mudança. SUCESSO E EXCELENTE PROVA – EQUIPE GAP.