1. Introdução 1.1 Identificação da Ação Título: Ambulatório De Referência Em Câncer De Pênis No Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA Coordenador: José Ribamar Rodrigues Calixto / Docente Tipo da Ação: Projeto Edital: PROEX/UFMA Nº Faixa de Valor: Vinculada à Programa de Extensão? Não Instituição: UFMA - Universidade Federal do Maranhão Unidade Geral: CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Unidade de Origem: DEMEDII - Departamento de Medicina II Início Previsto: 01/05/2013 Término Previsto: 01/05/2014 Possui Recurso Financeiro: Sim Gestor: José Ribamar Rodrigues Calixto / Docente Órgão Financeiro: Órgão Financeiro: 1.2 Detalhes da Proposta Carga Horária Total da Ação: 15 horas Justificativa da Carga Horária: Segundas-feiras: Atendimento aos pacientes 13H – 19H Quartas-feiras: Estudo e planejamento das atividades no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA 17H – 20H Sextas-feiras: Atendimento aos pacientes 7:00-13:00H Periodicidade: Permanente/Semanal A Ação é Curricular? Sim Abrangência: Estadual Estado Atendido: Maranhão Municípios Atendidos: Acailandia Balsas Afonso Cunha Barao de Grajau Agua Doce do Maranhao Barra do Corda Alcantara Barreirinhas Aldeias Altas Bela Vista do Maranhao Altamira do Maranhao Belagua Alto Alegre do Maranhao Benedito Leite Alto Alegre do Pindare Bequimao Alto Parnaiba Bernardo do Mearim Amapa do Maranhao Boa Vista do Gurupi Amarante do Maranhao Bom Jardim Anajatuba Bom Jesus das Selvas Anapurus Bom Lugar Apicum-Acu Brejo de Areia Araguana Brejo Araioses Buriti Bravo Arame Buriti Arari Buriticupu Axixa Buritirama Bacabal Cachoeira Grande Bacabeira Cajapio Bacuri Cajari Bacurituba Campestre do Maranhao Candido Mendes Cantanhede Capinzal do Norte Carolina Carutapera Caxias Cedral Central do Maranhao Centro Novo do Maranhao Centro do Guilherme Chapadinha Cidelandia Codo Coelho Neto Colinas Conceicao do Lago-Acu Coroata Cururupu Davinopolis Dom Pedro Duque Bacelar Esperantinopolis Estreito Feira Nova do Maranhao Fernando Falcao Formosa da Serra Negra Fortaleza dos Nogueiras Fortuna Godofredo Viana Goncalves Dias Governador Archer Governador Edison Lobao Governador Eugenio Barros Governador Luiz Rocha Governador Newton Bello Governador Nunes Freire Graca Aranha Grajau Guimaraes Humberto de Campos Icatu Igarape Grande Igarape do Meio Imperatriz Itaipava do Grajau Itapecuru Mirim Itinga do Maranhao Jatoba Jenipapo dos Vieiras Joao Lisboa Joselandia Junco do Maranhao Lago Verde Lago da Pedra Lago do Junco Lagoa Grande do Maranhao Lagoa do Mato Lagoa dos Rodrigues Lajeado Novo Lima Campos Loreto Luis Domingues Magalhaes de Almeida Maracacume Maraja do Sena Maranhaozinho Mata Roma Matinha Matoes do Norte Matoes Milagres do Maranhao Mirador Miranda do Norte Mirinzal Moncao Montes Altos Morros Nina Rodrigues Nova Colinas Nova Iorque Nova Olinda do Maranhao Olho d'Agua das Cunhas Olinda Nova do Maranhao Paco do Lumiar Palmeirandia Paraibano Parnarama Passagem Franca Pastos Bons Paulino Neves Paulo Ramos Pedreiras Pedro do Rosario Penalva Peri Mirim Peritoro Pindare Mirim Pinheiro Pio XII Pirapemas Pocao de Pedras Porto Franco Porto Rico do Maranhao Presidente Dutra Presidente Juscelino Presidente Medici Presidente Sarney Presidente Vargas Primeira Cruz Raposa Riachao Ribamar Fiquene Rosario Sambaiba Santa Filomena do Maranhao Santa Helena Santa Ines Santa Luzia do Parua Santa Luzia Santa Quiteria do Maranhao Santa Rita Santana do Maranhao Santo Amaro do Maranhao Santo Antonio dos Lopes Sao Benedito do Rio Preto Sao Bento Sao Bernardo Sao Domingos do Azeitao Sao Domingos do Maranhao Sao Felix de Balsas Sao Francisco do Brejao Sao Francisco do Maranhao Sao Joao Batista Sao Joao do Caru Sao Joao do Paraiso Sao Joao do Soter Sao Joao dos Patos Sao Jose de Ribamar Sao Jose dos Basilios Sao Luis Gonzaga do Maranhao Sao Luis Sao Mateus do Maranhao Sao Pedro da Agua Branca Sao Pedro dos Crentes Sao Raimundo das Mangabeiras Sao Raimundo do Doca Bezerra Sao Roberto Sao Vicente Ferrer Satubinha Senador Alexandre Costa Senador La Rocque Serrano do Maranhao Sitio Novo Sucupira do Norte Sucupira do Riachao Tasso Fragoso Timbiras Timon Trizidela do Vale Tufilandia Tuntum Turiacu Turilandia Tutoia Urbano Santos Vargem Grande Viana Vila Nova dos Martirios Vitoria do Mearim Vitorino Freire Ze Doca Tem Limite de Vagas? Não Local de Realização: As atividades do Projeto “Ambulatório De Referência Em Câncer De Pênis No Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA” serão realizadas no ambulatório de urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD), localizado na Rua Barão de Itapary, n° 282 - Centro, na cidade de São Luis-MA. Além disso, as atividades também serão realizadas em todos os municípios em que houver possibilidade da execução de ações voltadas para singularidades locais. Período de Realização: Maio/2013 a maio/2014 Tem Inscrição? Não 1.3 Público-Alvo Pacientes encaminhados ao Serviço de Urologia do HUPD/UFMA com lesões penianas sugestivas de malignidade. Nº Estimado de Público: ??? Discriminar Público-Alvo: Pacientes encaminhados ao Serviço de Urologia do HUPD/UFMA para avaliação de lesão peniana e diagnóstico de câncer de pênis e pacientes já diagnosticados com essa doença e que já fazem acompanhamento neste serviço. 1.4 Parcerias Nome Sigla Hospital HUPD Universitário Unidade Presidente Dutra Ambulatório de AUHUPD Urologia de HUPD Secretaria de SESM Estado de Saúde do Maranhão Parceria Interna à IES Interna à IES Externa à IES Tipo de Participação Instituição UFMA - CCBS - Promoção DEMEDI UFMA - CCBS - Promoção DEMEDI Instituição Apoio Governamental Estadual 1.5 Caracterização da Ação Área de Conhecimento: Ciências da Saúde » Medicina » Clínica Cirúrgica » Urologia Área Temática Principal: Saúde Área Temática Secundária: Urologia Linha de Extensão: Saúde Humana 1.6 Descrição da Ação Resumo da Proposta: O Maranhão ocupa a 3ª posição em números de casos de câncer de pênis no país. Este tipo de câncer é um dos poucos tumores malignos que podem ser evitados através da educação sanitária. Desta forma, a ação educativa para a prevenção de câncer de pênis e a detecção precoce devem ser entendidas como compromisso profissional com a qualidade de vida da população e como um compromisso de qualidade no atendimento reiterando a autonomia do paciente no seu autocuidado. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2), um terço dos casos de câncer no mundo poderia ser evitado. É clara a necessidade da continuidade de investimentos no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e mobilização social e na pesquisa e gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante do exposto esse projeto de extensão terá como objetivo principal a promoção de saúde e assistência ao portador do câncer de pênis através de atendimento ambulatorial. Palavras-Chave: Câncer de pênis, Rastreamento, Educação Informações Relevantes para Avaliação da Proposta: Com esse projeto, busca-se fortalecer o envolvimento da Universidade Federal do Maranhão - UFMA e de seus estudantes com a população atendida no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA utilizando a Extensão Universitária como espaço para problematização das questões de saúde com enfoque em câncer de pênis, para proposição de alternativas e para engajamento em conjunto com a comunidade. Assim, visa-se ampliar a formação dos estudantes e a perspectiva de promoção de saúde. Almeja-se ainda desenvolver uma prática libertadora dentro de uma vivência humanista formada por um círculo aberto na extensão universitária sob o modelo da educação popular, promovendo, portanto, a socialização de ações, pensares e atores (membro da comunidade, profissional de saúde e gestor) em conjunto com a comunidade. Espera-se também que os estudantes de medicina estabeleçam laços que produzam respeito e compromisso social no exercício de suas profissões, que eles antecipem o relacionamento direto com os usuários da rede do Sistema Único de Saúde e seu ambiente familiar para reforçar a necessidade de uma atuação profissional em todos os níveis de prevenção e baseada pela participação como cidadão. Em relação à comunidade, anseia-se que esse projeto possibilite um contato mais estreito e prolongado com profissionais de saúde, ainda que em formação, para que se forme uma nova visão sobre a produção de saúde e sobre o papel dos profissionais de saúde, para que se estabeleça uma relação com os profissionais de saúde pautada pela parceria e respeito mútuo e não pela submissão, hostilidade ou indiferença. Outros possíveis benefícios são: o reconhecimento, por parte da população beneficiada, de sua parcela de responsabilidade na produção de saúde dos seus membros e a eliminação da apatia que impede a instauração de atitudes efetivas a nível individual, familiar ou comunitário para a melhoria da qualidade de saúde e de vida. Visando assim, diminuir os impactos gerados pelo câncer de pênis, em todos os âmbitos (social, financeiro, psicológico, etc.) da esfera social. Outro grande benefício será a publicação de trabalhos científicos sobre dados epidemiológicos sobre câncer de pênis no estado do Maranhão, Brasil, possibilitando, assim, uma maior conscientização do problema pelo meio cientifico e, por conseguinte dos órgãos de saúde competentes. É importante determinar os dados epidemiológicos do câncer de pênis objetivando avaliar o impacto dessa doença na morbimortalidade, visando implantação e implementação de programas de promoção e prevenção acerca deste câncer, considerado de relevância epidemiológica para o estado do Maranhão e aprofundar estudos para se obter um maior conhecimento acerca dos aspectos clínicos, epidemiológicos e morfológicos do câncer de pênis. Espera-se também, através deste projeto, analisar os dados obtidos e que a partir dos mesmos sejam traçadas metas para a prevenção e o combate deste câncer, sobretudo no estado do Maranhão. Além disso, conscientizar a população atendida sobre a importância do autocuidado e do risco que o câncer de pênis representa, caso negligenciado.E, por fim, despertar o interesse da comunidade cientifica para este tema, para que no futuro projetos similares a esse possam ser criados em outras regiões para assim abranger um número maior de indivíduos e consequentemente diminuir os impactos gerados por este câncer, para o individuo e para o Sistema Único de Saúde-SUS 1.6.1 Justificativa Este Projeto de Extensão tem como propostas centrais a assistência médica adequada ao paciente acometido por lesão peniana sugestiva de malignidade e o contato do estudante de Medicina com os casos de câncer de pênis, doença tão incidente na população maranhense. Apesar de o Maranhão ocupar a 3ª posição em números de casos de câncer de pênis no país, este tipo de câncer costuma ser diagnosticado tardiamente, o que compromete uma abordagem efetiva, com prognóstico menos mórbido. Desta forma, o atendimento precoce e adequado do paciente e a ação educativa para a prevenção do câncer de pênis deve ser entendida como compromisso profissional com a qualidade de vida do homem maranhense. Diante do exposto, o projeto de extensão em questão, apresenta-se como uma alternativa de promoção de saúde, ao garantir assistência precoce e especializada ao indivíduo acometido por lesões penianas, diminuindo a morbimortalidade inerente ao diagnóstico tardio do câncer de pênis, além de ser instrumento educacional para a saúde do homem. 1.6.2 Fundamentação Teórica O câncer de pênis é uma das mais antigas doenças conhecidas. É uma patologia muito frequente no Brasil; dados levantados pelo DATASUS (1) sugerem que o país esteja em segundo lugar no ranking mundial da doença, atrás apenas da África. No país, ele representa 2% de todos os casos de câncer no homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste do que nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões de maior incidência, o câncer de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga (2). Recentemente a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) (3) realizou o primeiro estudo epidemiológico sobre câncer de pênis no Brasil. De acordo com os dados obtidos, o estado de São Paulo, com 40 milhões de habitantes, é o que também concentra o maior índice de casos: 24,26%. Em seguida, vem o Ceará, com 12,87%, Maranhão, com 10,66%, e Rio de Janeiro, com 9,19%. Essa doença é pouco frequente em países desenvolvidos uma vez que corresponde a não mais que 0,4% dos cânceres que acometem o homem. Há poucos anos, iniciou-se uma especial atenção à detecção de lesões potencialmente infectantes por HPV na população masculina (4). A escassez de publicações reflete essa baixa incidência da doença em países ricos, e consequentemente a maioria dos trabalhos são provenientes de instituições isoladas e com pequena casuística. Assim, questões relevantes referentes ao manejo clínico do câncer de pênis continuam em aberto (5). Relatórios adicionais (6) divulgaram uma tendência de maior incidência na raça negra, na proporção de 2:1. Dados atualizados sobre a incidência geral de câncer de pênis no Brasil revelam uma variação de percentuais de diagnóstico da doença, que variam de 0,23% em Campinas (19911995) a 1,51% em Fortaleza (1996) (7), evidenciando a disparidade entre as regiões Sul e Sudeste das regiões Norte e Nordeste. O câncer de pênis tem maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens, especialmente quando se verificam baixas condições sócio-econômicas e de instrução, má higiene íntima e indivíduos não-circuncidados (8). Estudos têm mostrado sua associação com infecção pelo papilomavírus humano (HPV) (9, 10 e 11), com presença maior do subtipo 16 (12). Outros fatores de risco também estão associados com esta enfermidade, tais como fimose, condições inflamatórias crônicas, fotoquimioterapia com raios ultravioleta A, tabagismo (8), número elevado de parceiros sexuais, que aumentam o risco de infecção pelo HPV, além da história de escoriações penianas repetidas (13). Apesar dos múltiplos fatores de risco para o CP, a neoplasia permanece com etiologia ainda incerta (13). Em estudo epidemiológico, no Estado do Pará, analisou-se 346 pacientes procedentes de regiões interioranas portadores de câncer de pênis, cuja faixa etária de afecção (65%) oscilou entre 40 a 69 anos. Dentre os fatores comuns estavam falta de circuncisão e hábitos de higiene precários. Assim, os autores sugerem que a circuncisão na infância bem como a melhora dos hábitos de higiene genital podem ser meios eficazes de prevenção da doença (14). Porém, ressalta-se que o efeito protetor da circuncisão é reconhecido para o câncer de pênis localizado e invasivo, mas não para o carcinoma in situ (15). A análise epidemiológica dos casos de câncer de pênis indica que, em relação ao perfil sócioeconômico-cultural dos portadores, a neoplasia acomete principalmente homens da classe social e nível de instrução baixos, sendo que as áreas de maior incidência estão contidas nas regiões mais carentes dos países em desenvolvimento (16). A demora na procura de atendimento médico também decorrente do baixo nível cultural dos pacientes é uma variável que prejudica o resultado do tratamento. Uma grande parcela dos casos de câncer de pênis em estádio avançado necessita de tratamento cirúrgico mutilante que resulta em repercussões psicológicas e funcionais desfavoráveis, situação que dificulta a reabilitação e a reintegração social (5). A incidência de fimose entre pacientes com câncer de pênis é da ordem de 74%. Já a incidência de câncer de pênis em países com prática de circuncisão neonatal, como Israel e EUA, é extremamente baixa, podendo chegar a índices menores que 1% (12). Embora ainda não tenha sido encontrado um carcinógeno específico no esmegma, a ausência de circuncisão dificulta a higienização adequada da glande, que associada à presença de Mycobacterium smegmatis, além de causar irritação crônica do epitélio, contribui para a gênese deste câncer (17). Dillner et al. (2000) (13) encontraram um risco dez vezes maior para o desenvolvimento de câncer de pênis em indivíduos portadores de fimose, inflamação crônica da glande (líquen escleroso e atrófico) e história de tratamento prévio com psoralen e raios ultravioletas A. Outros autores estabelecem que a ausência ou precária higiene, decorrente ou não de fimose, seja o principal fator envolvido na gênese da doença (16). O autoexame do pênis realizado regularmente pode contribuir para detecção precoce desta doença, melhorando o prognóstico e a sobrevida dos pacientes. Durante o autoexame, os homens devem estar atentos aos seguintes sinais: perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas, feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem secreções e mau cheiro, tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua), inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose (2). O diagnóstico de câncer peniano é feito por meio de biópsia incisional da lesão, cujos principais diagnósticos diferenciais são cancro sifilítico, cancro mole e condiloma simples ou gigante (18). Gross e Pfister (1993) (19) relataram a presença de HPV em indivíduos com câncer de pênis, variando de acordo com o tipo histológico: 100% no carcinoma in situ, 47,4% no carcinoma basalóide e 35% no carcinoma escamoso convencional. Os HPVs de maior risco oncogênico de câncer de pênis foram os de genótipo16, 18, 31 e 33 (19,20). Estudos utilizando PCR (Polimerase Chain Reaction) descrevem a presença de HPV em carcinoma peniano, variando de 30 a 100% dos casos (21-25). A detecção de DNA viral foi maior entre pacientes com idade inferior a 40 anos, corroborando a transmissão do HPV por via sexual. O tipo histológico mais frequente de câncer de pênis é o carcinoma epidermóide, também denominado espinocelular ou escamoso que representa 95% dos tumores malignos do pênis (26, 27). O carcinoma verrucoso é uma variante do carcinoma epidermóide, de comportamento clínico menos agressivo (28). De modo adverso à tendência infiltrativa e ulcerada do carcinoma epidermóide, o carcinoma verrucoso constitui uma lesão vegetante, de crescimento lento e com menor potencial de metastatização. Outros tipos histológicos mais raros incluem o carcinoma basocelular, sarcoma de Kaposi, melanoma e linfoma (28, 29). A neoplasia intra-epitelial peniana (NIP) de alto grau é considerada como pré-maligna (19). A graduação histológica mais comumente usada para o câncer de pênis é a de Broders (30, 31). Este sistema baseia-se fundamentalmente no grau de queratinização, número de mitoses e no pleomorfismo nuclear. Quatro graus são identificáveis, sendo o grau I referente às lesões bem diferenciadas e o IV aos tumores indiferenciados (30). Geralmente a graduação histológica correlaciona-se com a profundidade do tumor bem como com o risco de metástase inguinal. Vários autores (32-34) encontraram associação entre lesões de alto grau, maior risco de comprometimento de linfonodos inguinais e maior risco de óbito pela doença. Existe grande dificuldade de padronização e aplicação clínica do estadiamento do câncer de pênis. O estádio TNM de 1978 levava em consideração o tamanho em centímetros da lesão no pênis, além do tradicional status linfonodal e presença ou não de metástases à distância. O estádio mais recente da União Internacional Contra o Câncer (UICC) é o TNM 2004, em que o tamanho tumoral (T) depende da profundidade de invasão, e não do tamanho em centímetros. Os demais componentes (N) e (M) que representam a presença de metástases em linfonodos regionais e à distância, respectivamente, também estão contemplados (35). O grande problema é que o TNM 2004 é essencialmente um estádio patológico, uma vez que é impossível determinar clinicamente e com grande acurácia o nível de invasão tumoral e o real status linfonodal (5). A preocupação com o comprometimento linfonodal inguinal é justificada pelo seu grande impacto prognóstico. O acometimento de mais de dois linfonodos inguinais reflete um maior risco de recidiva e morte por doença. Fraley et al. (1989) (36), Srinivas et al. (1987) (37), Ravi (1993) (38), Horenblas e Van Tinteren (1994) (39), Lopes et al. (1996) (40) encontraram taxas de sobrevida global de 67 a 88% para pacientes com até dois linfonodos comprometidos e de 7 a 54% para pacientes com mais de dois linfonodos positivos. O tratamento do câncer de pênis consiste na abordagem da lesão primária e das regiões inguinais. A lesão primária deve ser tratada, preferencialmente, por cirurgia, cuja extensão varia desde prostectomia, amputações parcial e total e até emasculação (41). A abordagem radioterápica, por não permitir o correto estadiamento e por implicar em pior controle local da doença, fica reservada aos pacientes que recusam cirurgia. Outras formas de tratamento local, incluindo o emprego de laser, crioterapia e microcirurgia de Mohs, raramente são usadas no câncer de pênis invasor (41, 42). A linfadenectomia terapêutica, com intuito de ressecar metástases linfonodais regionais, pode ser curativa em até 80% dos casos de micrometástases (42, 43). Diante de adenomegalia inguinal suspeita está indicado o uso da punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Quando a PAAF é positiva deve-se proceder à linfadenectomia inguinal radical bilateral (44, 45). Nos casos de PAAF negativa, porém com adenomegalia persistente após uso de antibióticos por seis semanas, a taxa de falso positivo é de 14 a 30% (42, 44, 45). Por outro lado, nos indivíduos clinicamente N0 (sem adenomegalia inguinal suspeita), apesar dos avanços na técnica de linfonodo sentinela e do emprego de linfadenectomia inguinal seletiva, o risco de falso negativo permanece consideravelmente alto, na ordem de 20% (42, 44, 45). Os resultados das terapêuticas clínicas apresentam alta toxicidade e baixa eficácia, e os estudos ainda apresentam baixos níveis de evidências e recomendação, com isso o câncer de pênis pode ser considerado um dos mais perigosos tumores que acometem o homem (46). O carcinoma peniano é uma doença ainda pouco estudada por ser rara em países desenvolvidos. Estudos mais recentes vêm permitindo a identificação de novos fatores de risco para o câncer de pênis, outrora desconhecidos, como a infecção persistente pelo HPV. O baixo perfil social, econômico e cultural dos pacientes gera retardo na procura de ajuda médica e conseqüente dificuldade para seguimento e tratamento. A morbidade do tratamento cirúrgico, além de distúrbios psicológicos, pode gerar incapacidade funcional em grande parte dos pacientes operados. Por outro lado, a linfadenectomia inguinal pode curar até 80% dos pacientes. No Maranhão, terceiro estado do país em número de casos de câncer (2), a cada quinze dias, um homem portador de câncer de pênis tem o seu órgão genital amputado no Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho, em São Luís (47). Esse grande número de amputações revela a falta de informação e o preconceito em procurar tratamento. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2), um terço dos casos de câncer no mundo poderia ser evitado. É clara a necessidade da continuidade de investimentos no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e mobilização social e na pesquisa e gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) (48). 1.6.3 Objetivos 1.6.3.1 Objetivo Geral: Promover saúde, detecção precoce e acompanhamento adequado ao portador do câncer de pênis através de atendimento médico adequado a pacientes em ambulatórios de urologia do Sistema Único de Saúde. 1.6.3.2 Objetivos Específicos: • Garantir acompanhamento ambulatorial adequado ao paciente acometido pelo câncer de pênis, por meio da atenção médica especializada e periódica. • Rastrear pacientes atendidos no Serviço de Urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra com lesões penianas sugestivas de malignidade. • Alertar a população maranhense quanto ao câncer de pênis, fatores de risco e suas complicações, por meio de ações educativas. • Mostrar os meios mais adequados de prevenção do câncer de pênis e outras temáticas relacionadas à Saúde do homem à população por meio de palestras, cartilhas e orientações durante a consulta e ensinar o método de autoexame de pênis e testículos. • Coletar dados para determinar o perfil epidemiológico dos pacientes através de formulários e questionários. • Fortalecer o envolvimento com a população utilizando a Extensão Universitária como espaço para problematização das questões sociais. • Possibilitar a sensibilização e a atuação dos estudantes de Medicina na promoção da saúde e da educação popular. • Divulgar os resultados obtidos pelo referido projeto em congressos, revistas cientificas e/ou outros meios científicos, visando expandir o debate sobre o tema e consequentemente, possibilitar o aumento das ações de prevenção de tal patologia e do acompanhamento adequado do paciente acometido. 1.6.4 Metodologia e Avaliação 1. Metodologia Serão realizadas consultas médicas de paciente com lesões penianas sugestivas de malignidade, previamente atendido em serviço de urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra – HUPD/UFMA. Este paciente terá assegurado o acesso a exames complementares, terapêutica e assistência multiprofissional adequados para a sua doença. Os atendimentos e ações educativas acontecerão às quartas-feiras, das 14h às 17h, nas instalações do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA. Os atendimentos ambulatoriais serão feitos por acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, que se organizarão em duplas para o atendimento dos pacientes e preenchimento, ao longo da consulta, de fichas com os dados destes, além de realizarem o exame clínico, supervisionados por médico especialista do HUPD/UFMA, o qual decidirá a conduta terapêutica mais adequada para o caso e encaminhará o paciente para a assistência multiprofissional. Será dada a de vida orientação ao paciente, ensinando-o o método de autoexame dos testículos e do pênis. Além disso, serão ministradas palestras sobre temas relacionados à importância da adesão ao tratamento, sobre o prognóstico do câncer de pênis e as demais doenças sexualmente transmitidas. Os temas serão abordados em linguagem acessível para o nível sócio-cultural dos espectadores. Em pacientes com lesões sugestivas de malignidade, serão realizadas biópsias para diagnóstico histopatológico, cujas amostras serão recolhidas por material cirúrgico cedido pelo HUPD/UFMA em salas reservadas para tal fim e enviadas para o Serviço de Anatomia Patológica do HUPD/UFMA para análise e posterior avaliação dos resultados, para que seja empregada a conduta mais adequada. 1.6.4. Relação Ensino, Pesquisa e Extensão Com o projeto “Ambulatório De Referência Em Câncer De Pênis No Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA” procura-se melhorar o envolvimento dos estudantes de medicina com a população atendida no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA utilizando a Extensão Universitária para promoção de saúde e prevenção de doenças. As palestras ministradas e os treinamentos realizados pela equipe multidisciplinar constituinte do projeto serão úteis para fomentar o conhecimento dos acadêmicos e profissionais da área da saúde acerca de temas como a fisiopatologia, diagnóstico, tratamento, prognóstico e conduta diante de casos de câncer de pênis e demais afecções urológicas. Pretende-se com isso garantir impacto na formação técnica dos acadêmicos envolvidos, bem como integralizar conceitos relacionados à Urologia previstos no projeto político-pedagógico dos cursos de Medicina. Além disso, ensino e extensão serão integrados por meio da proposta de discussão quinzenal de casos clínicos relacionados à câncer de pênis e lesões penianas, cujo objetivo é apurar o saber médico e servir como base para o aperfeiçoamento da capacidade de realizar diagnósticos diferenciais e condutas médicas mais adequadas. Isso demonstra que um processo pedagógico pode ser instituído numa via de mão dupla entre pacientes e médicos/acadêmicos, na qual uns aprendem com os outros e quem ganha é a sociedade como um todo. 1.6.6 Avaliação Pela Equipe Os bolsistas serão avaliados através de conhecimento científico, demostrado no desenvolvimento das atividades programadas; responsabilidade, pelo desempenho de suas obrigações; assiduidade e pontualidade; iniciativa; ética e relacionamento interpessoal. Referências Bibliográficas 1. DATASUS (Banco de dados do Sistema Único de Saúde). Acessado em 18/06/2012. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. 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Oliveira FM, Parizi JLG, Godoy JEF, Rezek D. Conhecimento sobre a prevenção do câncer genital masculino em Presidente Prudente, São Paulo, Brasil. RBM Set 11 V 68 N 9 1.7 Divulgação/Certificados Meios de Divulgação: Cartaz, Folder, Internet, Imprensa Contato: Serviço de Urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA, situado na Rua Barão Itapary , n° 282, Centro - São Luís-MA CEP: 65020-070. Fone: (98)2109-1295. Emissão de Certificados: Equipe de Execução Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 0 Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 15 Total de Certificados: 15 Menção Mínima: Frequência Mínima (%): Justificativa de Certificados: 1.8 Outros Produtos Acadêmicos Gera Produtos: Sim Produtos: Anais Artigo Completo Capítulo de Livro Oficina Produto Artístico Descrição/Tiragem: Os produtos gerados serão submetidos a todas as publicações cuja temática inclua as experiências vivenciadas no Serviço de Urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA 1.9 Anexos 2. Equipe de Execução 2.1 Membros da Equipe de Execução Docentes da UFMA Nome José Ribamar Rodrigues Calixto Regime 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas Instituição UFMA UFMA UFMA UFMA UFMA CH Total 1092 h 1092 h 1092 h 3276 h 1092 h Funções Coordenador da ação, gestor Tutor Co-orientador Voluntário Voluntário CH: Carga Horária Discentes da UFMA Carga Instituição Horária Nome Curso Letícia Pádua Lauande Medicina UFMA Funções Bolsista; atendimento ambulatorial; coleta de dados; análise estatística dos dados 15H/semana obtidos; ações em educação Felipe Brayon de Paiva Ericeira Medicina UFMA Bolsista; atendimento ambulatorial; coleta de dados; análise estatística dos dados 15H/semana obtidos; ações em educação João Victor Fonseca Ribeiro Medicina UFMA Atendimento ambulatorial e coleta 10H/semana de dados Medicina UFMA Atendimento ambulatorial e coleta 10H/semana de dados Cícero Ricardo Machado de Matos Ludmilla Emília Martins Costa Medicina UFMA Pablo Luciana Gomes Fonsêca Medicina UFMA Atendimento ambulatorial e análise estatística dos dados 10H/semana obtidos Atendimento ambulatorial e análise estatística dos dados 10H/semana obtidos Victor Lima Souza Medicina UFMA Organização das palestras e demais 10H/semana ações de educação Técnico-administrativo da UFMA Não existem Técnicos na sua atividade Outros membros externos a UFMA Não existem Membros externos na sua atividade Membros da UFMA sem Tipo Institucional* Não existem Membros externos na sua atividade Coordenador: Nome: José Ribamar Rodrigues Calixto RGA: CPF: Email: Categoria: Fone/Contato: Gestor: Nome: José Ribamar Rodrigues Calixto RGA: CPF: Email: Categoria: Fone/Contato: 2.2 Cronograma de Atividades Atividade: Organização de ambulatório especializado em hipertensão pulmonar e realizar uma maior interação entre Universidade/Sociedade. Início: Mai/2013 Duração: 12 Meses Somatório da carga horária dos membros: Horas/Mês Responsável: José Ribamar Rodrigues Calixto (C.H. 60 horas/Mês) Membros Vinculados: Alunos... Edson Garrido (C.H. 84 horas/Mês) Florenir Glória da Silva Paes (C.H. 84 horas/Mês) Atividade: Organização e execução de Treinamento e Capacitação para profissionais e acadêmicos da área de saúde para o atendimento primário e secundário ao paciente asmático com treinamento teórico e prático. Início: Mai/2013 Duração: 12 Meses Somatório da carga horária dos membros: 1260 Horas/Mês Responsável: José Ribamar Rodrigues Calixto (C.H. 60 horas/Mês) Membros Vinculados: Alunos e funcionários Atividade: Palestras de educação em hipertensão pulmonar para divulgar as características gerais da doença, valorizando o diagnóstico, tratamento especializado e doenças associadas. Início: Mai/2013 Duração: 12 Meses Somatório da carga horária dos membros: 1260 Horas/Mês Responsável: José Ribamar Rodrigues Calixto (C.H. 60 horas/Mês) Membros Vinculados: Alunos e funcionários 2012 Responsável Atividade JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ José Ribamar Rodrigues Calixto José Ribamar Rodrigues Calixto José Ribamar Rodrigues Calixto Ambulatório especializado em câncer de pênis Palestras educativas para os pacientes atendidos no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA sobre câncer de pênis, fatores de risco e suas complicações Organização e capacitação de treinamento de alunos e outros profissionais de saúde para o atendimento ao portador de câncer de pênis X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 2013 Responsável Atividade JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ José Ribamar Rodrigues Calixto José Ribamar Rodrigues Calixto José Ribamar Rodrigues Calixto Ambulatório especializado em X câncer de pênis Palestras educativas para os pacientes atendidos no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA X sobre câncer de pênis, fatores de risco e suas complicações Organização e capacitação de treinamento de alunos e X outros profissionais de saúde X X X X X X X X X X X X para o atendimento ao portador de câncer de pênis para o atendimento ao portador de hipertensão pulmonar 3. Receita 3.1 Arrecadação Não há Arrecadação. 3.2 Recursos da IES (UFMA) Bolsas Valor (R$) Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) 7.200,00 Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) Subtotal 0,00 7.200,00 Rubricas Material de Consumo (3390-30) Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) Diárias - Pessoal Civil (3390-14) Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36) Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Equipamento e Material Permanente (4490-52) Encargos Patronais (3390-47) Subtotal Total Valor (R$) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.200,00 3.3 Recursos de Terceiros Não há Recursos de Terceiros. 3.4 Receita Consolidada Elementos da Receita (Com Bolsa) Subtotal 1 (Arrecadação) Subtotal 2 (Recursos da IES (UFMA): Bolsas + Outras Rubricas) Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) Total Valor (R$) 0,00 7.200,00 0,00 7.200,00 Elementos da Receita (Sem Bolsa) Subtotal 1 (Arrecadação) Subtotal 2 (Recursos da IES (UFMA): Rubricas Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) Total Valor (R$) 0,00 0,00 0,00 0,00 4. Despesas 4.1 Despesas - Diárias Não há Diárias. 4.2 Despesas - Material de Consumo Não há Material de Consumo. 4.3 Despesas - Passagens Não há Passagem. 4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Não há Serviço de Terceiros - Pessoa Física. 4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Não há Serviço de Terceiros - Pessoa Jurídica. 4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente Não há Equipamento ou Material Permanente 4.7 Despesas – Bolsistas Nome do Bolsista Início/Término Fonte Tipo Institucional Custo Remuneração/Mês Total 15/05/2013 Letícia Pádua Lauande 15/05/2014 IES (UFMA) Discente de graduação R$ 300,00 Felipe Brayon de Paiva Ericeira TOTAL IES (UFMA) Discente de graduação R$ 300,00 15/05/2013 15/05/2014 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 R$7.200,00 Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s) Letícia Pádua Lauande Carga Horária Semanal: 15 hora(s) Objetivos: 1.1. Geral: Promover ações extensionistas de educação sobre câncer de pênis tanto para pacientes e seus familiares, quanto para profissionais da área de saúde. 1.2. Específicos: 1.2.1. Atividades extensionistas direcionadas a pacientes portadores de câncer de pênis e seus familiares 1.2.2. Atividades extensionistas direcionadas a profissionais de saúde As atividades educativas deverão oferecer treinamento e capacitação para os alunos e profissionais de saúde participantes do projeto de câncer de pênis com a finalidade de padronizar condutas e uniformizar técnicas. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: 1.1 Maio de 2013 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto. 1.2 Junho/2013 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto. - Curso de Capacitação para acadêmicos do curso de Medicina assim como para profissionais da área de saúde a ser realizado em dois momentos: teórico e prático. 1.3 Julho/2013 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto; - Armazenar as informações dos pacientes (anamnese, exame físico, exames complementares, etc.) coletados durante consultas clínicas realizadas no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA. 1.4 Agosto/2013 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto. 1.5 Setembro/2013 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto. 1.6 Outubro, Novembro e Dezembro/2013 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto. - Armazenar as informações dos pacientes (anamnese, exame físico, exames complementares, etc.) coletados durante consultas clínicas realizadas no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA. - Relatório Parcial 1.7 Janeiro a Maio de 2014 - Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA; - Aplicação de questionários na população-alvo; - Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto. - Armazenar as informações dos pacientes (anamnese, exame físico, exames complementares, etc.) coletados durante consultas clínicas realizadas no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA. -Análise estatística dos dados obtidos - Relatório Final Felipe Brayon de Paiva Ericeira Carga Horária Semanal: 15 hora(s) Objetivos: 1. OBJETIVOS: 1.1. Geral: Promover ações extensionistas de educação sobre câncer de pênis tanto para pacientes e seus familiares, quanto para profissionais da área de saúde e população geral. 1.2. Específicos: 1.2.1 Atividades extensionistas direcionadas à população em geral 1.2.2 Esclarecer as dúvidas a respeito de todo e qualquer assunto referente ao câncer de pênis ou a ela relacionado que seja pertinente as necessidades dos pacientes; 1.2.3 Realizar atividades extracurriculares direcionadas aos acadêmicos de maneira que possam complementar os conhecimentos semiológicos, clínicos e humanitários envolvidos no manejo ambulatorial e cirúrgico dos pacientes fomentando a discussão de casos e o exercício das ciências da saúde baseado em evidências. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: - MAIO/2013 - Aplicação de questionários no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA sobre o câncer de pênis e autoexame. - Realização de aulas educativas para os pacientes e familiares nas segundas-feiras. - Reuniões mensais com a equipe de execução. - JUNHO a AGOSTO/2013 - Organização e execução de Treinamento e Capacitação para profissionais da rede pública (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde) para o atendimento primário e secundário ao paciente portador de câncer de pênis, com treinamento teórico e prático em unidades primárias e secundarias de saúde a cada ano. Utiliza-se para tal treinamento métodos escritos, verbais e vídeos. - Reuniões mensais com a equipe de execução; - Realização de aulas educativas para os pacientes e familiares. - SETEMBRO A DEZEMBRO/2013 - Entrega do relatório parcial - Organização de ações sociais em comunidades para prestar esclarecimentos sobre câncer de pênis e autoexame do pênis e realizar uma maior interação entre Universidade/Sociedade, divulgando as características gerais da doença com o intuito de fomentar na população a busca por tratamento especializado. - Reuniões mensais com a equipe de execução. - JANEIRO A MAIO/2013 - Realização de aulas educativas para os pacientes e familiares; - Reuniões mensais com a equipe de execução; - Relatório Final 4.8 Despesas - Outras Despesas Descrição INSS - 11% ISS - 5% PATRONAL - 20% Subtotal 1 INSS - 11% ISS - 5% PATRONAL - 20% Subtotal 2 INSS - 11% ISS - 5% PATRONAL - 20% Subtotal 3 TOTAL Fonte Arrecadação Arrecadação Arrecadação IES (UFMA) IES (UFMA) IES (UFMA) Terceiros Terceiros Terceiros Custo Total R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 4.9 Despesas - Resolução de Destinação Específica da IES (UFMA) Discriminação Programa Institucional de Apoio às Atividades de Ensino Unidade Proponente Programa Institucional de Apoio às Atividades de Extensão Despesas discricionárias da Administração Central TOTAL Valor R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 São Luís, Maranhão 06/05/2013 ______________________________ José Ribamar Rodrigues Calixto Coordenador/Tutor