Câncer de pênis, Rastreamento, Educação

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1. Introdução
1.1 Identificação da Ação
Título: Ambulatório De Referência Em Câncer De Pênis No Hospital Universitário Presidente Dutra Da
Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA
Coordenador: José Ribamar Rodrigues Calixto / Docente
Tipo da Ação: Projeto
Edital: PROEX/UFMA Nº
Faixa de Valor:
Vinculada à Programa de Extensão? Não
Instituição: UFMA - Universidade Federal do Maranhão
Unidade Geral: CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Unidade de Origem: DEMEDII - Departamento de Medicina II
Início Previsto: 01/05/2013
Término Previsto: 01/05/2014
Possui Recurso Financeiro: Sim
Gestor: José Ribamar Rodrigues Calixto / Docente
Órgão Financeiro:
Órgão Financeiro:
1.2 Detalhes da Proposta
Carga Horária Total da Ação: 15 horas
Justificativa da Carga Horária:
Segundas-feiras: Atendimento aos pacientes 13H – 19H
Quartas-feiras: Estudo e planejamento das atividades no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA 17H – 20H
Sextas-feiras: Atendimento aos pacientes 7:00-13:00H
Periodicidade: Permanente/Semanal
A Ação é Curricular? Sim
Abrangência: Estadual
Estado Atendido: Maranhão
Municípios Atendidos:
Acailandia
Balsas
Afonso Cunha
Barao de Grajau
Agua Doce do Maranhao
Barra do Corda
Alcantara
Barreirinhas
Aldeias Altas
Bela Vista do Maranhao
Altamira do Maranhao
Belagua
Alto Alegre do Maranhao
Benedito Leite
Alto Alegre do Pindare
Bequimao
Alto Parnaiba
Bernardo do Mearim
Amapa do Maranhao
Boa Vista do Gurupi
Amarante do Maranhao
Bom Jardim
Anajatuba
Bom Jesus das Selvas
Anapurus
Bom Lugar
Apicum-Acu
Brejo de Areia
Araguana
Brejo
Araioses
Buriti Bravo
Arame
Buriti
Arari
Buriticupu
Axixa
Buritirama
Bacabal
Cachoeira Grande
Bacabeira
Cajapio
Bacuri
Cajari
Bacurituba
Campestre do Maranhao
Candido Mendes
Cantanhede
Capinzal do Norte
Carolina
Carutapera
Caxias
Cedral
Central do Maranhao
Centro Novo do Maranhao
Centro do Guilherme
Chapadinha
Cidelandia
Codo
Coelho Neto
Colinas
Conceicao do Lago-Acu
Coroata
Cururupu
Davinopolis
Dom Pedro
Duque Bacelar
Esperantinopolis
Estreito
Feira Nova do Maranhao
Fernando Falcao
Formosa da Serra Negra
Fortaleza dos Nogueiras
Fortuna
Godofredo Viana
Goncalves Dias
Governador Archer
Governador Edison Lobao
Governador Eugenio Barros
Governador Luiz Rocha
Governador Newton Bello
Governador Nunes Freire
Graca Aranha
Grajau
Guimaraes
Humberto de Campos
Icatu
Igarape Grande
Igarape do Meio
Imperatriz
Itaipava do Grajau
Itapecuru Mirim
Itinga do Maranhao
Jatoba
Jenipapo dos Vieiras
Joao Lisboa
Joselandia
Junco do Maranhao
Lago Verde
Lago da Pedra
Lago do Junco
Lagoa Grande do Maranhao
Lagoa do Mato
Lagoa dos Rodrigues
Lajeado Novo
Lima Campos
Loreto
Luis Domingues
Magalhaes de Almeida
Maracacume
Maraja do Sena
Maranhaozinho
Mata Roma
Matinha
Matoes do Norte
Matoes
Milagres do Maranhao
Mirador
Miranda do Norte
Mirinzal
Moncao
Montes Altos
Morros
Nina Rodrigues
Nova Colinas
Nova Iorque
Nova Olinda do Maranhao
Olho d'Agua das Cunhas
Olinda Nova do Maranhao
Paco do Lumiar
Palmeirandia
Paraibano
Parnarama
Passagem Franca
Pastos Bons
Paulino Neves
Paulo Ramos
Pedreiras
Pedro do Rosario
Penalva
Peri Mirim
Peritoro
Pindare Mirim
Pinheiro
Pio XII
Pirapemas
Pocao de Pedras
Porto Franco
Porto Rico do Maranhao
Presidente Dutra
Presidente Juscelino
Presidente Medici
Presidente Sarney
Presidente Vargas
Primeira Cruz
Raposa
Riachao
Ribamar Fiquene
Rosario
Sambaiba
Santa Filomena do Maranhao
Santa Helena
Santa Ines
Santa Luzia do Parua
Santa Luzia
Santa Quiteria do Maranhao
Santa Rita
Santana do Maranhao
Santo Amaro do Maranhao
Santo Antonio dos Lopes
Sao Benedito do Rio Preto
Sao Bento
Sao Bernardo
Sao Domingos do Azeitao
Sao Domingos do Maranhao
Sao Felix de Balsas
Sao Francisco do Brejao
Sao Francisco do Maranhao
Sao Joao Batista
Sao Joao do Caru
Sao Joao do Paraiso
Sao Joao do Soter
Sao Joao dos Patos
Sao Jose de Ribamar
Sao Jose dos Basilios
Sao Luis Gonzaga do Maranhao
Sao Luis
Sao Mateus do Maranhao
Sao Pedro da Agua Branca
Sao Pedro dos Crentes
Sao Raimundo das Mangabeiras
Sao Raimundo do Doca Bezerra
Sao Roberto
Sao Vicente Ferrer
Satubinha
Senador Alexandre Costa
Senador La Rocque
Serrano do Maranhao
Sitio Novo
Sucupira do Norte
Sucupira do Riachao
Tasso Fragoso
Timbiras
Timon
Trizidela do Vale
Tufilandia
Tuntum
Turiacu
Turilandia
Tutoia
Urbano Santos
Vargem Grande
Viana
Vila Nova dos Martirios
Vitoria do Mearim
Vitorino Freire
Ze Doca
Tem Limite de Vagas? Não
Local de Realização: As atividades do Projeto “Ambulatório De Referência Em Câncer De Pênis No
Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA”
serão realizadas no ambulatório de urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD),
localizado na Rua Barão de Itapary, n° 282 - Centro, na cidade de São Luis-MA. Além disso, as
atividades também serão realizadas em todos os municípios em que houver possibilidade da
execução de ações voltadas para singularidades locais.
Período de Realização: Maio/2013 a maio/2014
Tem Inscrição? Não
1.3 Público-Alvo
Pacientes encaminhados ao Serviço de Urologia do HUPD/UFMA com lesões penianas sugestivas de
malignidade.
Nº Estimado de Público: ???
Discriminar Público-Alvo: Pacientes encaminhados ao Serviço de Urologia do HUPD/UFMA para
avaliação de lesão peniana e diagnóstico de câncer de pênis e pacientes já diagnosticados com essa
doença e que já fazem acompanhamento neste serviço.
1.4 Parcerias
Nome
Sigla
Hospital
HUPD
Universitário
Unidade
Presidente Dutra
Ambulatório de
AUHUPD
Urologia de HUPD
Secretaria
de SESM
Estado de Saúde
do Maranhão
Parceria
Interna à IES
Interna à IES
Externa à IES
Tipo
de Participação
Instituição
UFMA - CCBS - Promoção
DEMEDI
UFMA - CCBS - Promoção
DEMEDI
Instituição
Apoio
Governamental
Estadual
1.5 Caracterização da Ação
Área de Conhecimento: Ciências da Saúde » Medicina » Clínica Cirúrgica » Urologia
Área Temática Principal: Saúde
Área Temática Secundária: Urologia
Linha de Extensão: Saúde Humana
1.6 Descrição da Ação
Resumo da Proposta:
O Maranhão ocupa a 3ª posição em números de casos de câncer de pênis no país. Este tipo
de câncer é um dos poucos tumores malignos que podem ser evitados através da educação
sanitária. Desta forma, a ação educativa para a prevenção de câncer de pênis e a detecção precoce
devem ser entendidas como compromisso profissional com a qualidade de vida da população e
como um compromisso de qualidade no atendimento reiterando a autonomia do paciente no seu
autocuidado.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2), um terço dos casos de câncer no mundo
poderia ser evitado. É clara a necessidade da continuidade de investimentos no desenvolvimento de
ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como na promoção
da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos
humanos, na comunicação e mobilização social e na pesquisa e gestão do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Diante do exposto esse projeto de extensão terá como objetivo principal a promoção de
saúde e assistência ao portador do câncer de pênis através de atendimento ambulatorial.
Palavras-Chave:
Câncer de pênis, Rastreamento, Educação
Informações Relevantes para Avaliação da Proposta:
Com esse projeto, busca-se fortalecer o envolvimento da Universidade Federal do Maranhão
- UFMA e de seus estudantes com a população atendida no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA
utilizando a Extensão Universitária como espaço para problematização das questões de saúde com
enfoque em câncer de pênis, para proposição de alternativas e para engajamento em conjunto com
a comunidade. Assim, visa-se ampliar a formação dos estudantes e a perspectiva de promoção de
saúde.
Almeja-se ainda desenvolver uma prática libertadora dentro de uma vivência humanista
formada por um círculo aberto na extensão universitária sob o modelo da educação popular,
promovendo, portanto, a socialização de ações, pensares e atores (membro da comunidade,
profissional de saúde e gestor) em conjunto com a comunidade. Espera-se também que os
estudantes de medicina estabeleçam laços que produzam respeito e compromisso social no
exercício de suas profissões, que eles antecipem o relacionamento direto com os usuários da rede
do Sistema Único de Saúde e seu ambiente familiar para reforçar a necessidade de uma atuação
profissional em todos os níveis de prevenção e baseada pela participação como cidadão.
Em relação à comunidade, anseia-se que esse projeto possibilite um contato mais estreito e
prolongado com profissionais de saúde, ainda que em formação, para que se forme uma nova visão
sobre a produção de saúde e sobre o papel dos profissionais de saúde, para que se estabeleça uma
relação com os profissionais de saúde pautada pela parceria e respeito mútuo e não pela submissão,
hostilidade ou indiferença.
Outros possíveis benefícios são: o reconhecimento, por parte da população beneficiada, de
sua parcela de responsabilidade na produção de saúde dos seus membros e a eliminação da apatia
que impede a instauração de atitudes efetivas a nível individual, familiar ou comunitário para a
melhoria da qualidade de saúde e de vida. Visando assim, diminuir os impactos gerados pelo câncer
de pênis, em todos os âmbitos (social, financeiro, psicológico, etc.) da esfera social.
Outro grande benefício será a publicação de trabalhos científicos sobre dados
epidemiológicos sobre câncer de pênis no estado do Maranhão, Brasil, possibilitando, assim, uma
maior conscientização do problema pelo meio cientifico e, por conseguinte dos órgãos de saúde
competentes.
É importante determinar os dados epidemiológicos do câncer de pênis objetivando avaliar o
impacto dessa doença na morbimortalidade, visando implantação e implementação de programas
de promoção e prevenção acerca deste câncer, considerado de relevância epidemiológica para o
estado do Maranhão e aprofundar estudos para se obter um maior conhecimento acerca dos
aspectos clínicos, epidemiológicos e morfológicos do câncer de pênis.
Espera-se também, através deste projeto, analisar os dados obtidos e que a partir dos mesmos
sejam traçadas metas para a prevenção e o combate deste câncer, sobretudo no estado do
Maranhão. Além disso, conscientizar a população atendida sobre a importância do autocuidado e do
risco que o câncer de pênis representa, caso negligenciado.E, por fim, despertar o interesse da
comunidade cientifica para este tema, para que no futuro projetos similares a esse possam ser
criados em outras regiões para assim abranger um número maior de indivíduos e
consequentemente diminuir os impactos gerados por este câncer, para o individuo e para o Sistema
Único de Saúde-SUS
1.6.1 Justificativa
Este Projeto de Extensão tem como propostas centrais a assistência médica adequada ao
paciente acometido por lesão peniana sugestiva de malignidade e o contato do estudante de
Medicina com os casos de câncer de pênis, doença tão incidente na população maranhense.
Apesar de o Maranhão ocupar a 3ª posição em números de casos de câncer de pênis no país,
este tipo de câncer costuma ser diagnosticado tardiamente, o que compromete uma abordagem
efetiva, com prognóstico menos mórbido. Desta forma, o atendimento precoce e adequado do
paciente e a ação educativa para a prevenção do câncer de pênis deve ser entendida como
compromisso profissional com a qualidade de vida do homem maranhense.
Diante do exposto, o projeto de extensão em questão, apresenta-se como uma alternativa de
promoção de saúde, ao garantir assistência precoce e especializada ao indivíduo acometido por
lesões penianas, diminuindo a morbimortalidade inerente ao diagnóstico tardio do câncer de pênis,
além de ser instrumento educacional para a saúde do homem.
1.6.2 Fundamentação Teórica
O câncer de pênis é uma das mais antigas doenças conhecidas. É uma patologia muito frequente no
Brasil; dados levantados pelo DATASUS (1) sugerem que o país esteja em segundo lugar no ranking
mundial da doença, atrás apenas da África. No país, ele representa 2% de todos os casos de câncer
no homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste do que nas regiões Sul e Sudeste.
Nas regiões de maior incidência, o câncer de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga
(2).
Recentemente a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) (3) realizou o primeiro estudo
epidemiológico sobre câncer de pênis no Brasil. De acordo com os dados obtidos, o estado de São
Paulo, com 40 milhões de habitantes, é o que também concentra o maior índice de casos: 24,26%.
Em seguida, vem o Ceará, com 12,87%, Maranhão, com 10,66%, e Rio de Janeiro, com 9,19%.
Essa doença é pouco frequente em países desenvolvidos uma vez que corresponde a não
mais que 0,4% dos cânceres que acometem o homem. Há poucos anos, iniciou-se uma especial
atenção à detecção de lesões potencialmente infectantes por HPV na população masculina (4). A
escassez de publicações reflete essa baixa incidência da doença em países ricos, e
consequentemente a maioria dos trabalhos são provenientes de instituições isoladas e com pequena
casuística. Assim, questões relevantes referentes ao manejo clínico do câncer de pênis continuam
em aberto (5).
Relatórios adicionais (6) divulgaram uma tendência de maior incidência na raça negra, na
proporção de 2:1. Dados atualizados sobre a incidência geral de câncer de pênis no Brasil revelam
uma variação de percentuais de diagnóstico da doença, que variam de 0,23% em Campinas (19911995) a 1,51% em Fortaleza (1996) (7), evidenciando a disparidade entre as regiões Sul e Sudeste das
regiões Norte e Nordeste.
O câncer de pênis tem maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito
embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens, especialmente
quando se verificam baixas condições sócio-econômicas e de instrução, má higiene íntima e
indivíduos não-circuncidados (8). Estudos têm mostrado sua associação com infecção pelo
papilomavírus humano (HPV) (9, 10 e 11), com presença maior do subtipo 16 (12). Outros fatores de
risco também estão associados com esta enfermidade, tais como fimose, condições inflamatórias
crônicas, fotoquimioterapia com raios ultravioleta A, tabagismo (8), número elevado de parceiros
sexuais, que aumentam o risco de infecção pelo HPV, além da história de escoriações penianas
repetidas (13). Apesar dos múltiplos fatores de risco para o CP, a neoplasia permanece com etiologia
ainda incerta (13).
Em estudo epidemiológico, no Estado do Pará, analisou-se 346 pacientes procedentes de
regiões interioranas portadores de câncer de pênis, cuja faixa etária de afecção (65%) oscilou entre
40 a 69 anos. Dentre os fatores comuns estavam falta de circuncisão e hábitos de higiene precários.
Assim, os autores sugerem que a circuncisão na infância bem como a melhora dos hábitos de higiene
genital podem ser meios eficazes de prevenção da doença (14). Porém, ressalta-se que o efeito
protetor da circuncisão é reconhecido para o câncer de pênis localizado e invasivo, mas não para o
carcinoma in situ (15).
A análise epidemiológica dos casos de câncer de pênis indica que, em relação ao perfil sócioeconômico-cultural dos portadores, a neoplasia acomete principalmente homens da classe social e
nível de instrução baixos, sendo que as áreas de maior incidência estão contidas nas regiões mais
carentes dos países em desenvolvimento (16). A demora na procura de atendimento médico
também decorrente do baixo nível cultural dos pacientes é uma variável que prejudica o resultado
do tratamento. Uma grande parcela dos casos de câncer de pênis em estádio avançado necessita de
tratamento cirúrgico mutilante que resulta em repercussões psicológicas e funcionais desfavoráveis,
situação que dificulta a reabilitação e a reintegração social (5).
A incidência de fimose entre pacientes com câncer de pênis é da ordem de 74%. Já a
incidência de câncer de pênis em países com prática de circuncisão neonatal, como Israel e EUA, é
extremamente baixa, podendo chegar a índices menores que 1% (12). Embora ainda não tenha sido
encontrado um carcinógeno específico no esmegma, a ausência de circuncisão dificulta a
higienização adequada da glande, que associada à presença de Mycobacterium smegmatis, além de
causar irritação crônica do epitélio, contribui para a gênese deste câncer (17).
Dillner et al. (2000) (13) encontraram um risco dez vezes maior para o desenvolvimento de
câncer de pênis em indivíduos portadores de fimose, inflamação crônica da glande (líquen escleroso
e atrófico) e história de tratamento prévio com psoralen e raios ultravioletas A.
Outros autores estabelecem que a ausência ou precária higiene, decorrente ou não de
fimose, seja o principal fator envolvido na gênese da doença (16).
O autoexame do pênis realizado regularmente pode contribuir para detecção precoce desta
doença, melhorando o prognóstico e a sobrevida dos pacientes. Durante o autoexame, os homens
devem
estar
atentos
aos
seguintes
sinais:
perda
de
pigmentação
ou
manchas
esbranquiçadas, feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e
apresentem secreções e mau cheiro, tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua), inflamações de
longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose (2).
O diagnóstico de câncer peniano é feito por meio de biópsia incisional da lesão, cujos
principais diagnósticos diferenciais são cancro sifilítico, cancro mole e condiloma simples ou gigante
(18).
Gross e Pfister (1993) (19) relataram a presença de HPV em indivíduos com câncer de pênis,
variando de acordo com o tipo histológico: 100% no carcinoma in situ, 47,4% no carcinoma basalóide
e 35% no carcinoma escamoso convencional. Os HPVs de maior risco oncogênico de câncer de pênis
foram os de genótipo16, 18, 31 e 33 (19,20).
Estudos utilizando PCR (Polimerase Chain Reaction) descrevem a presença de HPV em
carcinoma peniano, variando de 30 a 100% dos casos (21-25). A detecção de DNA viral foi maior
entre pacientes com idade inferior a 40 anos, corroborando a transmissão do HPV por via sexual.
O tipo histológico mais frequente de câncer de pênis é o carcinoma epidermóide, também
denominado espinocelular ou escamoso que representa 95% dos tumores malignos do pênis (26,
27). O carcinoma verrucoso é uma variante do carcinoma epidermóide, de comportamento clínico
menos agressivo (28). De modo adverso à tendência infiltrativa e ulcerada do carcinoma
epidermóide, o carcinoma verrucoso constitui uma lesão vegetante, de crescimento lento e com
menor potencial de metastatização. Outros tipos histológicos mais raros incluem o carcinoma basocelular, sarcoma de Kaposi, melanoma e linfoma (28, 29). A neoplasia intra-epitelial peniana (NIP) de
alto grau é considerada como pré-maligna (19).
A graduação histológica mais comumente usada para o câncer de pênis é a de Broders (30,
31). Este sistema baseia-se fundamentalmente no grau de queratinização, número de mitoses e no
pleomorfismo nuclear. Quatro graus são identificáveis, sendo o grau I referente às lesões bem
diferenciadas e o IV aos tumores indiferenciados (30).
Geralmente a graduação histológica correlaciona-se com a profundidade do tumor bem
como com o risco de metástase inguinal. Vários autores (32-34) encontraram associação entre
lesões de alto grau, maior risco de comprometimento de linfonodos inguinais e maior risco de óbito
pela doença.
Existe grande dificuldade de padronização e aplicação clínica do estadiamento do câncer de
pênis. O estádio TNM de 1978 levava em consideração o tamanho em centímetros da lesão no pênis,
além do tradicional status linfonodal e presença ou não de metástases à distância. O estádio mais
recente da União Internacional Contra o Câncer (UICC) é o TNM 2004, em que o tamanho tumoral
(T) depende da profundidade de invasão, e não do tamanho em centímetros. Os demais
componentes (N) e (M) que representam a presença de metástases em linfonodos regionais e à
distância, respectivamente, também estão contemplados (35). O grande problema é que o TNM
2004 é essencialmente um estádio patológico, uma vez que é impossível determinar clinicamente e
com grande acurácia o nível de invasão tumoral e o real status linfonodal (5).
A preocupação com o comprometimento linfonodal inguinal é justificada pelo seu grande
impacto prognóstico. O acometimento de mais de dois linfonodos inguinais reflete um maior risco
de recidiva e morte por doença. Fraley et al. (1989) (36), Srinivas et al. (1987) (37), Ravi (1993) (38),
Horenblas e Van Tinteren (1994) (39), Lopes et al. (1996) (40) encontraram taxas de sobrevida global
de 67 a 88% para pacientes com até dois linfonodos comprometidos e de 7 a 54% para pacientes
com mais de dois linfonodos positivos.
O tratamento do câncer de pênis consiste na abordagem da lesão primária e das regiões
inguinais. A lesão primária deve ser tratada, preferencialmente, por cirurgia, cuja extensão varia
desde prostectomia, amputações parcial e total e até emasculação (41). A abordagem radioterápica,
por não permitir o correto estadiamento e por implicar em pior controle local da doença, fica
reservada aos pacientes que recusam cirurgia. Outras formas de tratamento local, incluindo o
emprego de laser, crioterapia e microcirurgia de Mohs, raramente são usadas no câncer de pênis
invasor (41, 42).
A linfadenectomia terapêutica, com intuito de ressecar metástases linfonodais regionais,
pode ser curativa em até 80% dos casos de micrometástases (42, 43). Diante de adenomegalia
inguinal suspeita está indicado o uso da punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Quando a PAAF é
positiva deve-se proceder à linfadenectomia inguinal radical bilateral (44, 45). Nos casos de PAAF
negativa, porém com adenomegalia persistente após uso de antibióticos por seis semanas, a taxa de
falso positivo é de 14 a 30% (42, 44, 45). Por outro lado, nos indivíduos clinicamente N0 (sem
adenomegalia inguinal suspeita), apesar dos avanços na técnica de linfonodo sentinela e do
emprego de linfadenectomia inguinal seletiva, o risco de falso negativo permanece
consideravelmente alto, na ordem de 20% (42, 44, 45).
Os resultados das terapêuticas clínicas apresentam alta toxicidade e baixa eficácia, e os
estudos ainda apresentam baixos níveis de evidências e recomendação, com isso o câncer de pênis
pode ser considerado um dos mais perigosos tumores que acometem o homem (46).
O carcinoma peniano é uma doença ainda pouco estudada por ser rara em países
desenvolvidos. Estudos mais recentes vêm permitindo a identificação de novos fatores de risco para
o câncer de pênis, outrora desconhecidos, como a infecção persistente pelo HPV. O baixo perfil
social, econômico e cultural dos pacientes gera retardo na procura de ajuda médica e conseqüente
dificuldade para seguimento e tratamento. A morbidade do tratamento cirúrgico, além de distúrbios
psicológicos, pode gerar incapacidade funcional em grande parte dos pacientes operados. Por outro
lado, a linfadenectomia inguinal pode curar até 80% dos pacientes.
No Maranhão, terceiro estado do país em número de casos de câncer (2), a cada quinze dias,
um homem portador de câncer de pênis tem o seu órgão genital amputado no Hospital Geral
Tarquínio Lopes Filho, em São Luís (47). Esse grande número de amputações revela a falta de
informação e o preconceito em procurar tratamento.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2), um terço dos casos de câncer no mundo
poderia ser evitado. É clara a necessidade da continuidade de investimentos no desenvolvimento de
ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como na promoção
da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos
humanos, na comunicação e mobilização social e na pesquisa e gestão do Sistema Único de Saúde
(SUS) (48).
1.6.3
Objetivos
1.6.3.1 Objetivo Geral:

Promover saúde, detecção precoce e acompanhamento adequado ao portador do câncer de
pênis através de atendimento médico adequado a pacientes em ambulatórios de urologia do
Sistema Único de Saúde.
1.6.3.2 Objetivos Específicos:
•
Garantir acompanhamento ambulatorial adequado ao paciente acometido pelo câncer de
pênis, por meio da atenção médica especializada e periódica.
•
Rastrear pacientes atendidos no Serviço de Urologia do Hospital Universitário Presidente
Dutra com lesões penianas sugestivas de malignidade.
•
Alertar a população maranhense quanto ao câncer de pênis, fatores de risco e suas
complicações, por meio de ações educativas.
•
Mostrar os meios mais adequados de prevenção do câncer de pênis e outras temáticas
relacionadas à Saúde do homem à população por meio de palestras, cartilhas e orientações
durante a consulta e ensinar o método de autoexame de pênis e testículos.
•
Coletar dados para determinar o perfil epidemiológico dos pacientes através de formulários
e questionários.
•
Fortalecer o envolvimento com a população utilizando a Extensão Universitária como espaço
para problematização das questões sociais.
•
Possibilitar a sensibilização e a atuação dos estudantes de Medicina na promoção da saúde e
da educação popular.
•
Divulgar os resultados obtidos pelo referido projeto em congressos, revistas cientificas e/ou
outros meios científicos, visando expandir o debate sobre o tema e consequentemente,
possibilitar o aumento das ações de prevenção de tal patologia e do acompanhamento
adequado do paciente acometido.
1.6.4 Metodologia e Avaliação
1. Metodologia
Serão realizadas consultas médicas de paciente com lesões penianas sugestivas de malignidade,
previamente atendido em serviço de urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra –
HUPD/UFMA. Este paciente terá assegurado o acesso a exames complementares, terapêutica e
assistência multiprofissional adequados para a sua doença.
Os atendimentos e ações educativas acontecerão às quartas-feiras, das 14h às 17h, nas
instalações do Serviço de Urologia do HUPD/UFMA.
Os atendimentos ambulatoriais serão feitos por acadêmicos do curso de Medicina da
Universidade Federal do Maranhão - UFMA, que se organizarão em duplas para o atendimento dos
pacientes e preenchimento, ao longo da consulta, de fichas com os dados destes, além de realizarem
o exame clínico, supervisionados por médico especialista do HUPD/UFMA, o qual decidirá a conduta
terapêutica mais adequada para o caso e encaminhará o paciente para a assistência
multiprofissional. Será dada a de vida orientação ao paciente, ensinando-o o método de autoexame
dos testículos e do pênis.
Além disso, serão ministradas palestras sobre temas relacionados à importância da adesão ao
tratamento, sobre o prognóstico do câncer de pênis e as demais doenças sexualmente
transmitidas. Os temas serão abordados em linguagem acessível para o nível sócio-cultural dos
espectadores.
Em pacientes com lesões sugestivas de malignidade, serão realizadas biópsias para
diagnóstico histopatológico, cujas amostras serão recolhidas por material cirúrgico cedido pelo
HUPD/UFMA em salas reservadas para tal fim e enviadas para o Serviço de Anatomia Patológica do
HUPD/UFMA para análise e posterior avaliação dos resultados, para que seja empregada a conduta
mais adequada.
1.6.4. Relação Ensino, Pesquisa e Extensão
Com o projeto “Ambulatório De Referência Em Câncer De Pênis No Hospital Universitário
Presidente Dutra Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA” procura-se melhorar o
envolvimento dos estudantes de medicina com a população atendida no Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA utilizando a Extensão Universitária para promoção de saúde e prevenção de doenças.
As palestras ministradas e os treinamentos realizados pela equipe multidisciplinar
constituinte do projeto serão úteis para fomentar o conhecimento dos acadêmicos e profissionais da
área da saúde acerca de temas como a fisiopatologia, diagnóstico, tratamento, prognóstico e
conduta diante de casos de câncer de pênis e demais afecções urológicas. Pretende-se com isso
garantir impacto na formação técnica dos acadêmicos envolvidos, bem como integralizar conceitos
relacionados à Urologia previstos no projeto político-pedagógico dos cursos de Medicina.
Além disso, ensino e extensão serão integrados por meio da proposta de discussão quinzenal
de casos clínicos relacionados à câncer de pênis e lesões penianas, cujo objetivo é apurar o saber
médico e servir como base para o aperfeiçoamento da capacidade de realizar diagnósticos
diferenciais e condutas médicas mais adequadas. Isso demonstra que um processo pedagógico pode
ser instituído numa via de mão dupla entre pacientes e médicos/acadêmicos, na qual uns aprendem
com os outros e quem ganha é a sociedade como um todo.
1.6.6 Avaliação Pela Equipe
Os bolsistas serão avaliados através de conhecimento científico, demostrado no desenvolvimento
das atividades programadas; responsabilidade, pelo desempenho de suas obrigações; assiduidade e
pontualidade; iniciativa; ética e relacionamento interpessoal.
Referências Bibliográficas
1. DATASUS (Banco de dados do Sistema Único de Saúde). Acessado em 18/06/2012.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Instituto Nacional do Câncer.
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lymphadenectomy for clinical staging of penile carcinoma. Cancer. 1996;77:2099-102.
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new methods for chemotherapy?]. Urologe A. 2008;47(9):1229-32. German
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em 20/06/2012.
48. Oliveira FM, Parizi JLG, Godoy JEF, Rezek D. Conhecimento sobre a prevenção do câncer
genital masculino em Presidente Prudente, São Paulo, Brasil. RBM Set 11 V 68 N 9
1.7 Divulgação/Certificados
Meios de Divulgação: Cartaz, Folder, Internet, Imprensa
Contato:
Serviço de Urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra Da Universidade Federal Do
Maranhão – HUPD/UFMA, situado na
Rua Barão Itapary , n° 282, Centro - São Luís-MA CEP: 65020-070.
Fone: (98)2109-1295.
Emissão de Certificados: Equipe de Execução
Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 0
Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 15
Total de Certificados: 15
Menção Mínima:
Frequência Mínima (%):
Justificativa de Certificados:
1.8 Outros Produtos Acadêmicos
Gera Produtos: Sim
Produtos: Anais
Artigo Completo
Capítulo de Livro
Oficina
Produto Artístico
Descrição/Tiragem: Os produtos gerados serão submetidos a todas as publicações cuja temática
inclua as experiências vivenciadas no Serviço de Urologia do Hospital Universitário Presidente Dutra
Da Universidade Federal Do Maranhão – HUPD/UFMA
1.9 Anexos
2. Equipe de Execução
2.1 Membros da Equipe de Execução
Docentes da UFMA
Nome
José Ribamar Rodrigues Calixto
Regime
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
Instituição
UFMA
UFMA
UFMA
UFMA
UFMA
CH Total
1092 h
1092 h
1092 h
3276 h
1092 h
Funções
Coordenador da ação, gestor
Tutor
Co-orientador
Voluntário
Voluntário
CH: Carga Horária
Discentes da UFMA
Carga
Instituição Horária
Nome
Curso
Letícia Pádua Lauande
Medicina UFMA
Funções
Bolsista; atendimento
ambulatorial; coleta de dados;
análise estatística dos dados
15H/semana obtidos; ações em educação
Felipe Brayon de Paiva
Ericeira
Medicina UFMA
Bolsista; atendimento
ambulatorial; coleta de dados;
análise estatística dos dados
15H/semana obtidos; ações em educação
João Victor Fonseca
Ribeiro
Medicina UFMA
Atendimento ambulatorial e coleta
10H/semana de dados
Medicina UFMA
Atendimento ambulatorial e coleta
10H/semana de dados
Cícero Ricardo
Machado de Matos
Ludmilla Emília
Martins Costa
Medicina UFMA
Pablo Luciana Gomes
Fonsêca
Medicina UFMA
Atendimento ambulatorial e
análise estatística dos dados
10H/semana obtidos
Atendimento ambulatorial e
análise estatística dos dados
10H/semana obtidos
Victor Lima Souza
Medicina UFMA
Organização das palestras e demais
10H/semana ações de educação
Técnico-administrativo da UFMA
Não existem Técnicos na sua atividade
Outros membros externos a UFMA
Não existem Membros externos na sua atividade
Membros da UFMA sem Tipo Institucional*
Não existem Membros externos na sua atividade
Coordenador:
Nome: José Ribamar Rodrigues Calixto
RGA:
CPF:
Email:
Categoria:
Fone/Contato:
Gestor:
Nome: José Ribamar Rodrigues Calixto
RGA:
CPF:
Email:
Categoria:
Fone/Contato:
2.2 Cronograma de Atividades
Atividade: Organização de ambulatório especializado em hipertensão pulmonar e realizar uma maior
interação entre Universidade/Sociedade.
Início: Mai/2013 Duração: 12 Meses
Somatório da carga horária dos membros: Horas/Mês
Responsável: José Ribamar Rodrigues Calixto (C.H. 60 horas/Mês)
Membros Vinculados:
Alunos...
Edson Garrido (C.H. 84 horas/Mês)
Florenir Glória da Silva Paes (C.H. 84 horas/Mês)
Atividade: Organização e execução de Treinamento e Capacitação para profissionais e
acadêmicos da área de saúde para o atendimento primário e secundário ao
paciente asmático com treinamento teórico e prático.
Início: Mai/2013 Duração: 12 Meses
Somatório da carga horária dos membros: 1260 Horas/Mês
Responsável: José Ribamar Rodrigues Calixto (C.H. 60 horas/Mês)
Membros Vinculados:
Alunos e funcionários
Atividade: Palestras de educação em hipertensão pulmonar para divulgar as características gerais
da doença, valorizando o diagnóstico, tratamento especializado e doenças associadas.
Início: Mai/2013 Duração: 12 Meses
Somatório da carga horária dos membros: 1260 Horas/Mês
Responsável: José Ribamar Rodrigues Calixto (C.H. 60 horas/Mês)
Membros Vinculados:
Alunos e funcionários
2012
Responsável
Atividade
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
José Ribamar
Rodrigues Calixto
José Ribamar
Rodrigues Calixto
José Ribamar
Rodrigues Calixto
Ambulatório especializado em
câncer de pênis
Palestras educativas para os
pacientes atendidos no Serviço
de Urologia do HUPD/UFMA
sobre câncer de pênis, fatores
de risco e suas complicações
Organização e capacitação de
treinamento de alunos e
outros profissionais de saúde
para o atendimento ao
portador de câncer de pênis
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2013
Responsável
Atividade
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
José Ribamar
Rodrigues Calixto
José Ribamar
Rodrigues Calixto
José Ribamar
Rodrigues Calixto
Ambulatório especializado em X
câncer de pênis
Palestras educativas para os
pacientes atendidos no Serviço
de Urologia do HUPD/UFMA
X
sobre câncer de pênis, fatores
de risco e suas complicações
Organização e capacitação de
treinamento de alunos e
X
outros profissionais de saúde
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
para o atendimento ao
portador de câncer de pênis
para o atendimento ao
portador de hipertensão
pulmonar
3. Receita
3.1 Arrecadação
Não há Arrecadação.
3.2 Recursos da IES (UFMA)
Bolsas
Valor (R$)
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes
(3390-18)
7.200,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a
Pesquisadores (3390-20)
Subtotal
0,00
7.200,00
Rubricas
Material de Consumo (3390-30)
Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33)
Diárias - Pessoal Civil (3390-14)
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36)
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
Equipamento e Material Permanente (4490-52)
Encargos Patronais (3390-47)
Subtotal
Total
Valor
(R$)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
7.200,00
3.3 Recursos de Terceiros
Não há Recursos de Terceiros.
3.4 Receita Consolidada
Elementos da Receita (Com Bolsa)
Subtotal 1 (Arrecadação)
Subtotal 2 (Recursos da IES (UFMA): Bolsas + Outras Rubricas)
Subtotal 3 (Recursos de Terceiros)
Total
Valor
(R$)
0,00
7.200,00
0,00
7.200,00
Elementos da Receita (Sem Bolsa)
Subtotal 1 (Arrecadação)
Subtotal 2 (Recursos da IES (UFMA): Rubricas
Subtotal 3 (Recursos de Terceiros)
Total
Valor
(R$)
0,00
0,00
0,00
0,00
4. Despesas
4.1 Despesas - Diárias
Não há Diárias.
4.2 Despesas - Material de Consumo
Não há Material de Consumo.
4.3 Despesas - Passagens
Não há Passagem.
4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
Não há Serviço de Terceiros - Pessoa Física.
4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
Não há Serviço de Terceiros - Pessoa Jurídica.
4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente
Não há Equipamento ou Material Permanente
4.7 Despesas – Bolsistas
Nome do Bolsista
Início/Término Fonte
Tipo
Institucional
Custo
Remuneração/Mês Total
15/05/2013
Letícia Pádua Lauande 15/05/2014
IES
(UFMA)
Discente de
graduação
R$ 300,00
Felipe Brayon de
Paiva Ericeira
TOTAL
IES
(UFMA)
Discente de
graduação
R$ 300,00
15/05/2013
15/05/2014
R$
3.600,00
R$
3.600,00
R$7.200,00
Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s)
Letícia Pádua Lauande
Carga Horária Semanal: 15 hora(s)
Objetivos:
1.1. Geral:
Promover ações extensionistas de educação sobre câncer de pênis tanto para pacientes e seus
familiares, quanto para profissionais da área de saúde.
1.2. Específicos:
1.2.1. Atividades extensionistas direcionadas a pacientes portadores de câncer de pênis e seus
familiares
1.2.2. Atividades extensionistas direcionadas a profissionais de saúde
As atividades educativas deverão oferecer treinamento e capacitação para os alunos e profissionais
de saúde participantes do projeto de câncer de pênis com a finalidade de padronizar condutas e
uniformizar técnicas.
Atividades a serem desenvolvidas/Mês:
1.1 Maio de 2013
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto.
1.2 Junho/2013
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto.
- Curso de Capacitação para acadêmicos do curso de Medicina assim como para profissionais da
área de saúde a ser realizado em dois momentos: teórico e prático.
1.3 Julho/2013
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto;
- Armazenar as informações dos pacientes (anamnese, exame físico, exames complementares, etc.)
coletados durante consultas clínicas realizadas no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA.
1.4 Agosto/2013
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto.
1.5 Setembro/2013
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto.
1.6 Outubro, Novembro e Dezembro/2013
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto.
- Armazenar as informações dos pacientes (anamnese, exame físico, exames complementares, etc.)
coletados durante consultas clínicas realizadas no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA.
- Relatório Parcial
1.7 Janeiro a Maio de 2014
- Palestras a serem ministradas segundas-feiras pela tarde na sede do Serviço de Urologia do
HUPD/UFMA;
- Aplicação de questionários na população-alvo;
- Reuniões quinzenais com os participantes bolsistas e voluntários do projeto.
- Armazenar as informações dos pacientes (anamnese, exame físico, exames complementares, etc.)
coletados durante consultas clínicas realizadas no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA.
-Análise estatística dos dados obtidos
- Relatório Final
Felipe Brayon de Paiva Ericeira
Carga Horária Semanal: 15 hora(s)
Objetivos:
1. OBJETIVOS:
1.1. Geral:
Promover ações extensionistas de educação sobre câncer de pênis tanto para pacientes e seus
familiares, quanto para profissionais da área de saúde e população geral.
1.2. Específicos:
1.2.1 Atividades extensionistas direcionadas à população em geral
1.2.2 Esclarecer as dúvidas a respeito de todo e qualquer assunto referente ao câncer de pênis ou a
ela relacionado que seja pertinente as necessidades dos pacientes;
1.2.3 Realizar atividades extracurriculares direcionadas aos acadêmicos de maneira que possam
complementar os conhecimentos semiológicos, clínicos e humanitários envolvidos no manejo
ambulatorial e cirúrgico dos pacientes fomentando a discussão de casos e o exercício das ciências
da saúde baseado em evidências.
Atividades a serem desenvolvidas/Mês:
- MAIO/2013
- Aplicação de questionários no Serviço de Urologia do HUPD/UFMA sobre o câncer de pênis e
autoexame.
- Realização de aulas educativas para os pacientes e familiares nas segundas-feiras.
- Reuniões mensais com a equipe de execução.
- JUNHO a AGOSTO/2013
- Organização e execução de Treinamento e Capacitação para profissionais da rede pública
(médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde)
para o atendimento primário e secundário ao paciente portador de câncer de pênis, com treinamento
teórico e prático em unidades primárias e secundarias de saúde a cada ano. Utiliza-se para tal
treinamento métodos escritos, verbais e vídeos.
- Reuniões mensais com a equipe de execução;
- Realização de aulas educativas para os pacientes e familiares.
- SETEMBRO A DEZEMBRO/2013
- Entrega do relatório parcial
- Organização de ações sociais em comunidades para prestar esclarecimentos sobre câncer de
pênis e autoexame do pênis e realizar uma maior interação entre Universidade/Sociedade,
divulgando as características gerais da doença com o intuito de fomentar na população a busca por
tratamento especializado.
- Reuniões mensais com a equipe de execução.
- JANEIRO A MAIO/2013
- Realização de aulas educativas para os pacientes e familiares;
- Reuniões mensais com a equipe de execução;
- Relatório Final
4.8 Despesas - Outras Despesas
Descrição
INSS - 11%
ISS - 5%
PATRONAL - 20%
Subtotal 1
INSS - 11%
ISS - 5%
PATRONAL - 20%
Subtotal 2
INSS - 11%
ISS - 5%
PATRONAL - 20%
Subtotal 3
TOTAL
Fonte
Arrecadação
Arrecadação
Arrecadação
IES (UFMA)
IES (UFMA)
IES (UFMA)
Terceiros
Terceiros
Terceiros
Custo
Total
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
4.9 Despesas - Resolução de Destinação Específica da IES (UFMA)
Discriminação
Programa Institucional de Apoio às Atividades de Ensino
Unidade Proponente
Programa Institucional de Apoio às Atividades de Extensão
Despesas discricionárias da Administração Central
TOTAL
Valor
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
São Luís, Maranhão
06/05/2013
______________________________
José Ribamar Rodrigues Calixto
Coordenador/Tutor
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