Membros do Laboratório Thiago Mattar Cunha Chefe - CRID

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Membros do Laboratório
Thiago Mattar Cunha
Chefe de Laboratório
Professor Doutor II do Departamento de Farmacologia, FMRP, Universidade de São
Paulo Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências. Membro da Sociedade
Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental e da Associação Internacional
para Estudo da Dor Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2
Expertise: Farmacologia, com ênfase em Farmacologia da Inflamação e da Dor,
atuando principalmente nos seguintes temas: Mecanismos envolvidos na gênese da dor
inflamatória e neuropática. Mecanismos moleculares envolvidos nos efeitos dos
analgésicos.
e-mail: [email protected]
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0585283327853481
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Nome: Rafaela Mano Guimarães – Mestranda
Título do projeto: Papel das células mielóides na gênese da dor neuropática
Resumo: A dor neuropática é um tipo de dor crônica que pode ser gerada por uma lesão
no nervo periférico, provocando profundas alterações nas atividades do sistema nervoso
central e nas interações entre as células da glia e células do sistema imune. O
envolvimento de células mielóides no local da lesão já está bem caracterizado, no
entanto, diversos estudos sugerem que essas células possam infiltrar gânglios da raiz
dorsal (GRD) e o sistema nervoso central, particularmente a medula espinal. O fato é
que essa hipótese tem sido um grande desafio para os trabalhos recentes. Com isso, o
objetivo do nosso trabalho é investigar se células derivadas da medula óssea podem, de
fato, infiltrar o GRD e a medula espinal após a indução da neuropatia, demonstrando
os possíveis mecanismos envolvidos nesse processo e como essas células poderiam
contribuir para a indução e manutenção da dor neuropática.
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6325413680763581
Aluno: David Wilson Ferreira – Doutorando
Título: Investigação do papel dos receptores Toll-like 9 (TLR9) no desenvolvimento e
manutenção da dor crônica inflamatória e neuropática.
Resumo: Trabalhos anteriores demonstraram um papel crucial dos receptores de
reconhecimento padrão (PRR) na ativação das células gliais na medula espinal,
contribuindo para indução e manutenção da dor neuropática. Entre os PRRs, os
receptores TLR9 reconhecem e são ativados por dinucleotídeos CpG não-metilados
(CpG-DNA), um PAMP presente em bactérias e vírus, bem como em DNA
mitocondrial, um DAMP mitocondrial liberado durante processos de lesão celular.
OBJETIVO: avaliar o papel de TLR9 na gênese da dor crônica inflamatória e
neuropática, bem como os mecanismos envolvidos.
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1583080235160057
Nome: Gabriel Shimizu Bassi- doutorando
Título:Envolvimento de vias ascendentes vagais e de vias neurais centrais na
modulação da inflamação periférica
Estudos mostram que a estimulação do nervo vago (ENV) induz efeitos antiinflamatórios periféricos por meio de vias neurais periféricas. Porém essas vias
periféricas não puderam ser encontradas em trabalhos anatômicos e neurofisiológicos.
Acredita-se que estruturas supra-medulares possam modular a ativação de vias
descendentes espinais levando a efeitos anti-inflamatórios semelhantes à VGS. O
objetivo do presente trabalho é avaliar se os efeitos anti-inflamatórios da VGS podem
depender, total ou parcialmente, da ativação de vias e/ou centros neurais centrais em
um modelo de artrite reumatoide induzida por zimosan.
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/6242353632746515
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Aluno: Rangel Leal Silva – doutorando
Titulo do projeto de pesquisa: Papel da PI3K-γ na hiperalgesia neuropática.
Resumo: A fosfatidilinositol-4,5 bifosfato 3-quinase-γ (PI3K-γ) é uma quinase
pertencente a família PI3K que pode, diferencialmente das demais, ser ativada por
agonistas de receptores acoplados a proteína G. Quando ativa, a PI3K-γ pode fosforilar
fosfolipídios do tipo fosfatidilinositol 4,5-bifostato (PIP2) gerando o lipídeo sinalizador
fosfatidilinositol 3,4,5-trifosfato (PIP3). Tem sido demonstrado que fibras sensoriais
periféricas expressarem PI3K-γ, e não obstante, PIP3 pode modulador canais
iônicos. Desta forma, nossa hipótese é que PI3K-γ possa ter papel na
hiperagesia neuropática.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9282264654358893
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Aluna: Andreza Urba de Quadros – Doutoranda
Nome projeto: papel do componente c5a do complemento no desenvolvimento e
manutenção da dor crônica neuropática
Resumo: Um dos maiores desafios da terapêutica analgésica é o tratamento de dores
crônicas, dentre as quais pode-se destacar a dor neuropática. Nesse contexto a migração
de leucócitos, bem como a liberação de citocinas por essas células, além da ativação
glial, levam a sensibilização do sistema nociceptivo. Dentre os mecanismos que
controlam esses fatores, o componente C5a do complemento tem se destacado na última
década. Não obstante sua relevância na dor neuropática seja clara, pouco se sabe sobre
os mecanismos pelos quais esse mediador participa da gênese e/ou manutenção dessa
condição.
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/3029765397325629
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Nome: Alexandre Hashimoto Pereira Lopes – doutorando
Título do projeto: Investigação da participação do inflamassoma NLRP3 na indução e
manutenção da dor neuropática.
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/9962084517657128
RESUMO: A dor neuropática é causada por lesão primária ou disfunção do sistema
nervoso. Os principais danos a esse sistema, envolvem intensa ativação de células gliais
que produzem mediadores inflamatórios. A IL-1β é a citocina chave responsável pela
manutenção do processo crônico doloroso, sendo que sua produção depende da ativação
da enzima caspase-1 que é mediada pela montagem de uma plataforma intracelular,
denominada inflamassoma. O inflamassoma melhor caracterizado até o momento é
aquele formado pela proteína NLRP3 e molécula adaptadora ASC. Apesar das
evidências recentes, nenhum trabalho investigou a participação do inflamassoma
NLRP3 na maturação da IL-1β durante o processo de dor neuropática. Neste sentido, o
objetivo desse trabalho é avaliar a participação do inflamassoma NLRP3 na indução e
manutenção da dor neuropática. Além disto, aprofundar nos mecanismos envolvidos
investigando o papel dos receptores P2X7 e canais de panexina-1 na ativação do
inflamassoma NLRP3 durante a neuropatia periférica.
Nome: Marcela Davoli Ferreira – Doutoranda
Título do projeto: Caracterização do papel de células T reguladoras na gênese e
manutenção da dor neuropática.
Resumo: A dor neuropática crônica resultante de danos no sistema nervoso central ou
periférico afeta de 7 a 18% da população mundial e está frequentemente associada com
desenvolvimento de dor espontânea, hiperalgesia e alodinia. Diversos estudos apontam,
em particular, que após lesão periférica, células T acumulam-se no sítio da lesão,
desempenham papel crucial no desencadeamento da hiperalgesia. Dentre os subtipos
de linfócitos T, encontram-se as células T reguladoras (Treg) naturais e as induzidas,
sendo ambos os subtipos amplamente caracterizados como importantes supressores da
resposta imune inata e adaptativa. Estudos prévios demonstram que a expansão deste
subtipo celular, induzida farmacologicamente, resulta em uma redução significativa da
hiperalgesia; entretanto, o papel funcional de Tregs no desenvolvimento da dor
neuropática permanece desconhecido. Por isso, este trabalho tem como objetivo avaliar
o papel funcional dessas células Treg na geração/redução e no desenvolvimento da dor
neuropática. Para isso, realizaremos isolamento e caracterização dos mediadores
antiinflamatórios, das moléculas de superfície e dos possíveis fatores de crescimento
expressos por estas células presentes no microambiente da lesão, bem como
avaliaremos seu potencial supressor sobre a resposta inflamatória local. Nós
acreditamos que, esclarecendo como as células Treg atuam durante o desenvolvimento
da resposta imune efetora após a lesão do tecido nervoso, novas perspectivas possam
ser abertas para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas efetivas baseadas na
função deste subtipo celular.
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3070660260119074
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Nome: Ricardo Kusuda - pós doutorando
Título do projeto: Papel da via succinato/GPR91 na fisiopatologia da dor crônica de
origem neuropática.
Resumo: O succinato é um produto da metabolização do GABA e um composto
participante do ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs). Foi descoberto recentemente
descoberto como ligante endógeno do receptor GPR91. Já foi descrito que GPR91 se
expressa em neurônios e células dendríticas, podendo atuar sinergicamente com
receptores do tipo Toll. Sendo assim, este projeto visa investigar a atuação
pronociceptiva do succinato, via GPR91, em condição de dor crônica neuropática
induzida por lesão de nervo periférico em camundongos.
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/6483500257367327
Nome: Nerry Tatiana Cecílio – Pós Doutoranda
Título: Desenvolvimento de modelos celulares para High-Throughput Screening de
novas drogas com potencial ação farmacológica em receptores envolvidos na resposta
imune, inflamatória e na dor.
Resumo: Moléculas com características químicas e estruturais promissoras podem ser
rapidamente identificadas através de ensaios de High-Throughput Screening, método
que se utiliza de linhagens celulares repórter para genes específicos, detectores
sensíveis para esses repórteres, robótica e processamento de dados. Através desse
método, pode-se identificar rapidamente compostos ativos que podem modular uma
determinada via biomolecular. Os resultados dessas análises geram pontos de partida
para o desenho de novas drogas e para o entendimento dos seus papéis em determinado
processo bioquímico em modelos experimentais de dor, inflamação e doenças
infecciosas.
CV Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4126725Z4
Nome: Cássia Regina da Silva – pós doutoranda
Título do projeto: Investigação do papel do receptor de reconhecimento padrão do tipo toll 4
e seu ligante endógeno MRP14 na iniciação e manutenção da hipersensibilidade nociceptiva
herpética e pós-herpética
Resumo: As neuralgias herpética (NH) e pós-herpética (NPH) são condições extremamente
dolorosas, resultantes da reativação do vírus Varicela-Zóster nos gânglios das raízes dorsais
(GRDs) ou nos nervos cranianos. Acredita-se que a dor da NH e NPH envolva a liberação de
mediadores inflamatórios nos GRDs como resultado da ativação de células gliais e do sistema
imune que infiltram nos GRDs. Assim, o objetivo é avaliar se durante a infecção por herpes
simplex vírus tipo 1 (modelo animal de NH e NPH), ocorre a liberação de padrões moleculares
associados a sinais de lesão, como a proteína MRP14, levando a ativação do receptor de
reconhecimento padrão do tipo Toll 4 nos GRDs, resultando na liberação dos mediadores
inflamatórios envolvidos no desenvolvimento da NH e NPH.
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/3670843400502958
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Nome: Guilherme Rabelo de Souza – pós doutorando
Título do projeto: Investigação do envolvimento da enzima indoleamina (2,3)dioxigenase (IDO) na gênese e manutenção da dor neuropática
Resumo: Fortes evidências sugerem que, após a lesão de nervos periféricos ocorre
ativação do sistema imune adaptativo e inato na medula espinhal o qual tem papel
crucial na indução e manutenção da dor neuropática. Entretanto, os mecanismo
envolvidos nesse processo e a interação entre o sistema neuronal e imunológico que
contribuem para a gênese da dor neuropática não estão totalmente elucidados. Nesse
sentido, este projeto busca encontrar novos mecanismos para entender a ativação do
sistema imune e a sensibilização do sistema nervoso central após a injúria de neurônios
periféricos.
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Nome: Juliana Issa Hori – pós doutoranda
Bolsista: Rhae/CNPq - Categoria: SET-B.
Título do Projeto: “Determinação da Eficácia e Segurança de Princípio Ativo de
Origem Natural e Desenvolvimento de Nanopartículas para Tratamento de Artrite
Reumatóide”
Resumo:
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica com envolvimento de
células do sitema imune e citocinas inflamatórias na membrana sinovial das
articulações, provocando destruição progressiva da cartilagem e osso, que induz
incapacidade funcional e aumento da morbilidade e mortalidade dos doentes. Estimase que de 1 a 3% da população mundial sejam acometidas por essa artropatia que possui
alto impacto sócio-econômico. Atualmente, a AR ainda não apresenta um tratamento
efetivo. O tratamento inicial se dá somente com medicamentos para o alívio da dor,
diminuição da inflamação e redução dos sintomas, não sendo suficientes porém, para
impedir o progresso da doença. No entanto, todos esses medicamentos apresentam
eficácia limitada e baixa aderência ao tratamento devido, principalmente, aos
significativos efeitos adversos causados nos pacientes. Adicionalmente, outro problema
se refere ao elevadíssimo custo envolvido no tratamento dessa enfermidade. Dados de
2007 do Ministério da Saúde afirmam que a AR foi a quarta doença de maior impacto
orçamentário para o SUS. Nesse cenário, a busca por um medicamento menos tóxico e
de menor custo, se torna cada vez mais imprescindível. Aqui, propomos avaliar a
eficácia e a segurança do extrato de própolis verde EPP-AF® em modelo murino de
AR. O extrato EPP-AF® já teve sua padronização química caracterizada e sua atividade
anti-inflamatória avaliada em diferentes modelos biológicos. Recentemente,
demonstramos também a sua eficácia em inibir o inflamassoma de NLRP3 e
consequentemente a produção de IL-1β por macrófagos. Dados da literatura já
demonstraram o envolvimento do inflamassoma de NLRP3 e aumento exacerbado da
produção de IL-1β com a susceptibilidade ao desenvolvimento de AR. Nesse sentido,
a utilização do extrato de própolis verde EPP-AF® apresenta-se como uma alternativa
promissora para o tratamento dessa doença crônica. Adicionalmente, propomos o
estudo envolvendo a veiculação do extrato EPP-AF® ou de seus biocompostos em
nanopartículas visando à produção final de um medicamento ainda mais eficaz no
tratamento de AR. Economicamente, a substituição de tratamentos dispendiosos,
longos e com efeitos colaterais acentuados por um medicamento efetivo, de baixo custo
e sem efeitos adversos, trará grande economia ao sistema SUS e, principalmente, uma
melhor resposta terapêutica dos usuários.
Nome: Mateus Fortes Rosato – pós doutorando
Investigação dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na genese e
manutenção da dor em modelos animais de artite gotosa e neuropatia traumatica, como
foco na sinalização mediada por receptores da familia TOLL e TRP.
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