O que é diabetes

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O que é diabetes
Os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em açúcar, chamada glicose
que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelos tecidos como energia.
A utilização da glicose depende da presença de insulina, uma substancia produzida nas
células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva
no sangue o que chamamos de HIPERGLICEMIA. Diabetes é a elevação da Glicose no
sangue: HIPERGLICEMIA.
Quem pode ter diabetes
A maioria, próximo a 90% dos portadores de diabetes, é do tipo 2, pouco sintomática
podendo passar despercebida e retardar portanto o diagnostico o tratamento e favorecer
a ocorrência de complicações. A presença de uma ou mais das seguintes condições
sugerem a possibilidade da presença de diabetes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Familiares próximos portadores de diabetes.
Idade maior que 45 anos
Excesso de peso ou obesidade
Pressão Alta
Colesterol elevado
Mulheres com antecedentes de filhos nascido com mais de 4.0 Kg.
Sintomas de Diabetes
Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição,
uma vez que a doença é pouco sintomática. O diagnostico precoce do diabetes é
importante pois o tratamento evita sua complicações.
Quando presentes os sintomas mais comuns são:
1.
2.
3.
4.
Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar.
Sede excessiva.
Aumento do apetite.
Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando
comendo de maneira excessiva.
5. Cansaço.
6. Vista embaçada ou turvação visual
7. Infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
No diabetes tipo 2 estes sintomas quando presentes se instalam de maneira gradativa e
muitas vezes podem não ser percebidos pelas pessoas. Ao contrário no diabetes tipo 1
os sintomas se instalam rápidamente, especialmente, urinar de maneira excessiva, sede
excessiva e emagrecimento. Quando o diagnostico não é feito aos primeiros sintomas os
portadores de diabetes tipo 1, podem até entrarem em coma, ou seja perderem a
consciência, uma situação de emergência e grave.
Quaisquer que sejam os sintomas, um médico deve ser procurado imediatamente para
realização de exames que esclarecerão o diagnostico.
Tipos de diabetes
Há três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
Diabetes tipo 1 – É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes
infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes a produção de insulina
do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição
autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para
manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de
insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1 embora ocorra em qualquer idade
é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Diabetes tipo 2 – É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes
do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas
obesas com mais de 40 anos de idade embora na atualidade se vê com maior frequencia
em jovens , em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida
urbana Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina porém sua ação é
dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das
causas de HIPERGLICEMIA. Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das
vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a
ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro.
Diabetes Gestacional – A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é
denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após
o parto. No entanto as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional,
possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo
com os filhos.
Diabetes tipo 1
Diabetes tipo 1 – É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infantojuvenil e diabetes imunomediado.. Neste tipo de diabetes a produção de insulina do
pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição
autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para
manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de
insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1 embora ocorra em qualquer idade
é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Diabetes tipo 2
Diabetes tipo 2 – É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes
do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas
obesas com mais de 40 anos de idade embora na atualidade se vê com maior frequencia
em jovens , em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida
urbana Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina porém sua ação é
dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das
causas de HIPERGLICEMIA. Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das
vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a
ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro.
Diabetes Gestacional
Durante a gravidez ocorrem adaptações na produção hormonal materna para permitir o
desenvolvimento do bebê. A placenta é uma fonte importante de hormônios que
reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo
corpo. O pâncreas materno, consequentemente, aumenta a produção de insulina para
compensar este quadro de resistência á sua ação. Em algumas mulheres, entretanto, este
processo não ocorre e elas desenvolvem quadro de diabetes gestacional, caracterizado
pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes
quantidades de glicose ainda no ambiente intra-uterino, há maior risco de crescimento
fetal excessivo(macrossomia fetal) e, conseqüentemente, partos traumáticos,
hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher. Não é comum a presença
de sintomas. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª
semana (início do 6º mês) de gravidez, como está a glicose em jejum e, mais importante
ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de
tolerância a glicose .O diagnóstico é feito caso a glicose no sangue venha com valores
iguais ou maiores a 92 mg/dl no jejum ou 180 mg/dl e 153 mg/dl respectivamente 1
hora e 2 horas após a ingestão do açúcar.
Algumas mulheres tem maior risco de desenvolver a doença e devem estar mais atentas.
São considerados fatores de risco para o diabetes gestacional: Idade materna mais
avançada, ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade,
Síndrome dos ovários policísticos, história prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de
diabetes gestacional, história familiar de diabetes em parentes de 1º grau , história de
diabetes gestacional na mãe da gestante, hipertensão arterial sistêmica na gestação e
gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
O controle do diabetes gestacional é feito na maioria das vezes através de uma
orientação nutricional adequada. A gestante necessita ajustar para cada período da
gravidez as quantidades dos nutrientes. A prática de atividade física é uma medida de
grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente
depois de avaliada se existe alguma contra-indicação, como por exemplo, risco de
trabalho de parto prematuro.
Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física
tem indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a
gestação e o objetivo da terapêutica é a normalização da glicose materna, ou seja,
manter níveis antes das refeições menores que 95 mg/dl e 1 hora após as refeições
menores que 140 mg/dl. É importante destacar que a maioria das gestações
complicadas pelo diabetes, quando tratada de maneira adequada, irá ter um
excelente
desfecho
e
os
bebês
nascerão
saudáveis.
Aproximadamente 6 semanas após o parto a mulher que teve diabetes gestacional deve
realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos
antidiabéticos. O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para
desenvolvimento de diabetes tipo 2 ao longo da vida adulta e na senilidade. O
aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes permanente
após o parto. O desenvolvimento de diabetes tipo 2 após o parto frequentemente é
prevenido com a manutenção de uma alimentação balanceada e com a prática
regular de atividades físicas
Diagnóstico de diabetes
Um simples exame de sangue pode revelar se você é portador do diabetes. O exame
mais comum é feito com uma gota de sangue e glicemia capilar, não demora mais que 3
minutos para saber o resultado. Mas esse não é um resultado concreto, caso seja notado
um aumento considerável da taxa glicêmica, deve-se realizar um exame mais profundo.
Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, o médico deve solicitar o
teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame é
feito em diversas etapas onde são coletas amostras de sangue em um tempo
determinado, geralmente esse sangue é coletado de 30 em 30 minutos, nos intervalos, o
paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são disposto em um gráfico.
Atividade física regular
A atividade física regular é essencial e de grande benefício para o controle do diabetes e
de condições associadas como a hipertensão arterial, a obesidade, a hipercolesterolemia
e etc. Além de facilitar o controle dessas condições a atividade física melhora o
condicionamento físico, as dores musculares, articulares e dá uma sensação de bem
estar, melhora o humor e a autoestima.
Caminhar, subir escadas, andar de bicicleta, trabalhar no jardim ou dançar são exemplos
de atividade física. No entanto para ter benefícios para a saúde a atividade física deve
ser moderada e realizada pelo menos durante 150 minutos por semana. Se gosta de
caminhar, nadar, fazer hidroginástica, andar de bicicleta, esteira, o recomendado é de 40
a 60 minutos diariamente ou 3 a 4 vezes por semana.
É necessário no entanto, cuidados para não lesar o organismo. Use calçados e roupas
apropriadas em locais seguros e sem riscos de acidentes.
Lembrete importante: se você tem mais de 40 anos e se especialmente é portador de
diabetes, obesidade, hipertensão arterial, antes de iniciar sua prática regular de atividade
física é aconselhável procurar um cardiologista para saber como está o seu coração.
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