Ossada de 4 mil anos é o caso mais antigo de câncer de mama já

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Ossada de 4 mil anos é o caso mais antigo de câncer de mama já achado
Autoridades do Egito divulgaram a descoberta do mais antigo caso de câncer de mama já
registrado, encontrado nos restos mortais de uma mulher que viveu próximo do ano 2.200 a.C.
A pesquisa foi feita por arqueólogos espanhois, que identificaram a doença durante estudos
realizados na necrópole de Qoba al Hawa, localizada ao oeste da cidade de Assuã.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (24), o ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh
al Damati, informou que a equipe descobriu deformações incomuns enquanto estudavam o
peito do corpo de uma mulher sepultada, o que levou o grupo a continuar as investigações.
A análise revelou que se tratava de um câncer de mama, que teve metástase e provocou a
morte da vítima. O fato indica que a doença já existia nos períodos mais antigos do Egito.
Ainda de acordo com os cientistas, o estado do esqueleto indica também que a mulher
pertencia a uma classe alta da antiga cidade de Elefantina, e que talvez sua doença a tenha
impedido de desempenhar algumas atividades. No entanto, os arqueólogos apontaram que ela
recebeu todo o atendimento e cuidados necessários até morrer.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Inca, o câncer de mama é o tipo mais comum
entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e
tratado de maneira precoce, a chance de cura aumenta.
Estimativa do instituto, ligado ao Ministério da Saúde, é que 57.120 novos casos (homens e
mulheres) foram registrados no ano passado. Ainda segundo o Inca, 13.345 pessoas morrem
todos os anos em decorrência desse tipo de câncer.
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Fonte: Portal G1
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