Anais do Congresso 2014

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ANAIS DO
CONGRESSO
ÍNDICE
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA COMPLETA
QUARTA-FEIRA - 19.NOVEMBRO - CURSOS PRÉ-CONGRESSO ................................................................................. 09
QUINTA-FEIRA - 20.NOVEMBRO - CONGRESSO......................................................................................................... 10
SEXTA-FEIRA - 21.NOVEMBRO - CONGRESSO........................................................................................................... 11
SÁBADO - 22.NOVEMBRO - CONGRESSO.................................................................................................................. 12
RESUMOS DE PALESTRAS
A LEI DO ATO MÉDICO E SUA REPERCUSSÃO NO DIREITO BRASILEIRO.................................................................... 14
ALEJANDRO BULLÓN
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: MEDICINA ESPORTIVA ............................................................................... 15
ALEXANDRE MARTIN
AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA ACUPUNTURA PELA TÉCNICA DE YAMAMOTO PARA O TRATAMENTO
DA LOMBALGIA AGUDA ............................................................................................................................................ 16
ALEXANDRE M. YOSHIZUMI
CARAPAÇA PSÍQUICA................................................................................................................................................ 17
ALEXANDRE MASSAO YOSHIZUMI
RESUMEN DE TRATAMIENTO DE CERVICALGIA Y OMALGIAS CON ACUPUNTURA NEUROFUNCIONAL....................... 18
ALVARO LAENS
ABORDAJE NEUROFUNCIONAL EN DISTROFIA SIMPÁTICA REFLEJA (DOLOR REGIONAL COMPLEJO)...................... 19
ALVARO LAENS
LOMBALGIA, NOTAS DE DIAGNÓSTICO - TALK-SHOW: LOMBALGIAS......................................................................... 20
ANTONIO SÉRGIO B. CAVALCANTI
ALIMENTAÇÃO E O CÂNCER...................................................................................................................................... 21
ARILENE VIANA
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DAS GONALGIAS.................................................................................................... 22
ARLINDO ANTONIO CERQUEIRA E SILVA
OMBRO DOLOROSO.................................................................................................................................................. 23
ARNALDO ACAYABA DE TOLEDO
ACUPUNTURA NOS CONVÊNIOS - ESTRATÉGIAS E PERSPECTIVAS........................................................................... 25
AUGUSTO KRAVCHYCHYN
THE FASCINATION OF TRADITION: THE CASE OF AUPUNCTURE................................................................................ 26
BARON FRANÇOIS BEYENS
WHY AND HOW TO SIMPLIFY THE ACUPUNCTURE TREATMENT FOR FUNCTIONAL DISORDERS............................... 27
BARON FRANÇOIS BEYENS
DEADLINE OBESIDADE.............................................................................................................................................. 28
CARLOS EDUARDO MENDES DOS SANTOS
ACUPUNTURA NAS DOENÇAS IMUNOLÓGICAS......................................................................................................... 29
CÉLIA REGINA WHITAKER CARNEIRO
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ASMA.................................................................................................................. 30
CELSO TABOSA
URTICÁRIA................................................................................................................................................................ 31
CHEN MEI ZOO
ACUPUNCTURE IN SICCA SYNDROME....................................................................................................................... 32
CHIA-YU LIU
ACUPUNCTURE IN ACUTE SPORT INJURY................................................................................................................. 33
CHIA-YU LIU
TALK SHOW: CEFALÉIA.............................................................................................................................................. 34
CHIEN HSIN FEN
COMO LER E INTERPRETAR UM ARTIGO CIENTÍFICO................................................................................................. 35
CHIN AN LIN
TÉCNICA DE ACUPUNTURA BASEADA EM MECANISMO DE AÇÃO NA DOR MUSCULOESQUELÉTICA........................ 36
CLAUDIO COUTO
TRATAMENTO DA INFERTILIDADE PELA MTC............................................................................................................. 37
DÉCIO TESHIMA
O USO DAS VENTOSAS NO TRATAMENTO DA DOR.................................................................................................... 39
DIRCEU DE LAVOR SALES
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO COM ACUPUNTURA....................................................... 40
DIRCEU DE LAVÔR SALES
ACUPUNTURA E ESCLEROSE MÚLTIPLA.................................................................................................................... 41
DORIS BEDOYA HENAO
IDENTIDADE DA ACUPUNTURA - REFLEXÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO DA PESQUISA......................... 42
DURVAL DIONISIO SOUZA MOTA
DOR PÓS-MASTECTOMIA.......................................................................................................................................... 43
EDUARDO D´ALESSANDRO
FOGACHOS EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA................................................................................................ 44
EDUARDO D´ALESSANDRO
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: PEDIATRIA.................................................................................................. 45
ELISABETE AMARAL
ROTEIRO DIAGNÓSTICO CEFALEIA............................................................................................................................ 46
FELIPE CALDAS DE OLIVEIRA
RINITE ALÉRGICA...................................................................................................................................................... 47
FERNANDO IORATTI CHAMI
TERMOGRAFIA E ACUPUNTURA, FUNDAMENTOS DE TERMOGRAFIA, REVISÃO DE LITERATURA,
CASOS CLÍNICOS...................................................................................................................................................... 48
FRANCISCO J. VIEIRA DE SOUZA
FIBROMIALGIA........................................................................................................................................................... 49
GEORGE ISSAMU NOBUSADA
DOR NO OMBRO........................................................................................................................................................ 50
GEORGE ISSAMU NOBUSADA
DIAGNÓSTICO PELA LÍNGUA EM MTC-SINAIS DE ALARME E COMO TRATAR?.......................................................... 51
GISLAINE CRISTINA ABE
INFERTILIDADE.......................................................................................................................................................... 54
HELENA CAMPIGLIA
TRANSTORNOS EMOCIONAIS.................................................................................................................................... 55
HELENA CAMPIGLIA
SÍNDROME FIBROMIÁLGICA...................................................................................................................................... 56
HELENA H. S. KAZIYAMA
LOMBALGIAS NÃO ÓSSEAS....................................................................................................................................... 57
HENRIQUE SIDI
SÍNDROME URETRAL................................................................................................................................................ 58
HERMES DA FONSECA FILHO
AURICULOACUPUNTURA NAS ALGIAS PERIFÉRICAS................................................................................................. 59
HIAENO HIRATA AYABE
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA................................................................................................................................. 60
HIAENO HIRATA AYABE
CERVICALGIA: INTERFACE ENTRE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA OCIDENTAL................................ 61
HIDEKI HYODO
PONTOS DE ACUPUNTURA - CONCEITOS POLÊMICOS.............................................................................................. 62
HONG PAI
CATGUT EMBEDDING IN TREATING OBESITY............................................................................................................. 63
I-JU CHEN
CATGUT EMBEDDING IN CLINICAL USE..................................................................................................................... 64
I-JU CHEN
ACUPUNTURA ESCALPEANA NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS...................................................... 65
JAIME Y. YAMANE
TERMOGRAFIA E ACUPUNTURA - REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 68
JOACI OLIVEIRA DE ARAUJO
PRÉ NATAL ............................................................................................................................................................... 70
JOÃO BOSCO GUERREIRO DA SILVA
OMBRO DOLOROSO.................................................................................................................................................. 71
JOÃO PAULO BITTAR
POSTUROLOGIA PELA ORELHA COM O USO DA CROMOTERAPIA............................................................................. 72
JORGE CAVALCANTI BOUCINHAS
CEFALÉIA .................................................................................................................................................................. 73
JORGE J. MURATA
PEDIATRIA................................................................................................................................................................. 74
JORGE J. MURATA
COMO UTILIZAR A FITOTERAPIA CHINESA ................................................................................................................ 75
JOSÉ ANTONIO BÉRGAMO
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: LOMBALGIA................................................................................................ 76
JOSÉ EDUARDO TAMBOR BUENO
COACHING HOLISTICO.............................................................................................................................................. 77
JOU EEL JIA
EFICÁCIA DA TÉCNICA DE ELETROACUPUNTURA NA ANALGESIA DO TRABALHO DE PARTO.................................... 78
KATIA MARIA VIDAL
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: MEDICINA ESPORTIVA ............................................................................... 79
LIAW W. CHAO
CLIMATÉRIO - TRATAMENTO PELA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA...................................................................... 80
LILIAN TAKEDA
ACUPUNTURA OU EFEITO PLACEBO SOB A ÓTICA PRÁTICA E NA PESQUISA CLINICA.............................................. 81
LILIANA L JORGE
CLIMATÉRIO: DIAGNÓSTICO PELA MTC..................................................................................................................... 82
LIN CHEN HAU
TALK SHOW: CEFALEIA ............................................................................................................................................. 84
LING TUNG YANG
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: PEDIATRIA ................................................................................................. 85
LO SZ HSIEN
ASPECTOS LEGAIS DO USO DA FITOTERAPIA BRASILEIRA........................................................................................ 86
LUIS CARLOS MARQUES
NEUROFISIOLOGIA DA ACUPUNTURA........................................................................................................................ 87
LUIZ BIELLA DE SOUZA VALLE
VIVÊNCIAS E USO DA FITOTERAPIA COM PLANTAS BRASILEIRAS............................................................................. 88
LUIZ CARLOS SOUZA SAMPAIO
DOR MIOFASCIAL - ABORDAGEM OBJETIVA PARA O ACUPUNTURISTA..................................................................... 91
MARCELO SAAD
SISTEMA DE ACUPUNTURA NO CRÂNIO.................................................................................................................... 92
MÁRCIA LIKA YAMAMURA
USO DOS MERIDIANOS DISTINTOS E CURIOSOS NO PRONTO ATENDIMENTO DE ACUPUNTURA.............................. 93
MÁRCIA LIKA YAMAMURA
POEMA ABC DA ACUPUNTURA NA TERAPÊUTICA DA DOENÇA DERMATOLÓGICA.................................................... 94
MARCIA MARIA OZAKI REGUERA
FUNDAMENTALS OF MEDICAL THERMOGRAPHY: ACUPUNCTURE PRACTICE............................................................ 95
MARCOS LEAL BRIOSCHI
FUNÇÃO DOS PONTOS MOTORES NO TRATAMENTO DE AFECÇÕES INESTÉTICAS DO CORPO.................................. 96
MARIA ASSUNTA YAMANAKA NAKANO
VITILIGO.................................................................................................................................................................... 97
MARIA ASSUNTA YAMANAKA NAKANO
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA.................................................................................................. 98
MARIA CRISTINA S. CERQUEIRA E SILVA
ACUPUNTURA EM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS........................................................................................................ 99
MARIA PAULA MAYA ARANALDE
AURICULOACUPUNTURA NO PRONTO ATENDIMENTO............................................................................................. 100
MARIA VALERIA D. BRAGA
FITOTERAPIA CHINESA NA MENOPAUSA................................................................................................................. 101
MARIA VALERIA D’AVILA BRAGA
OMBRALGIA............................................................................................................................................................ 103
MARIA VALERIA D’ AVILA BRAGA
ACUPUNTURA EM ATLETAS DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTES AQUÁTICOS................................... 104
MÁRIO SÉRGIO ROSSI VIEIRA
ACUPUNTURA EM OBSTETRÍCIA............................................................................................................................. 105
MARY UCHIYAMA NAKAMURA
SÍNDROME DOLOROSA MIOFACIAL DO JIAO SUPERIOR.......................................................................................... 106
MARYANGELA DARELLA
ACUPUNTURA NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.............................................................................................. 107
MAURICIO HOSHINO
TRATAMENTO OCIDENTAL DAS CEFALEIAS............................................................................................................. 108
MAURICIO HOSHINO
ACUPUNTURA, ZANG-FU......................................................................................................................................... 109
MAURO CARBONAR
ORIENTAÇÕES ALIMENTARES NO DIA DIA DO CONSULTÓRIO.................................................................................. 110
MAURO PERINI
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS MUSCULO ESQUELETICAS COM A TÉCNICA SU JOK (MÃOS E PÉS)..................... 111
OSVALDO PIKUNAS
ACUPUNTURA EM OSTEOARTRITE.......................................................................................................................... 113
PAOLA MARIA RICCI
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: CERVICALGIAS......................................................................................... 114
RASSEN SAIDAH
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: CERVICALGIA................................................................................................................ 115
RICARDO BASSETTO
AURICULOACUPUNTURA EM PATOLOGIAS ONCOLOGICAS..................................................................................... 116
ROBERTO RAMOS MARTINS
OLHO SECO - CERATOCONJUNTIVITE SECA - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.......................................................... 117
ROSANA BOMBONATO
O TRATAMENTO DAS CEFALÉIAS E ENXAQUECAS COM ELETROACUPUNTURA ...................................................... 118
RUBENS ZANELLA
PSORÍASE UMA VISÃO OCIDENTAL E ENERGÉTICA................................................................................................ 119
SANDRA PEDERSOLI
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: CERVICALGIA .......................................................................................... 120
SATIKO IMAMURA
LOMBALGIA............................................................................................................................................................. 121
SATIKO IMAMURA
ACUPUNTURA NAS MÃOS....................................................................................................................................... 122
SEIGO KAJIMURA
CORE SKILL OF NEEDLE MANIPULATION METHOD IN “ODE TO THE GOLDEN NEEDLE” .......................................... 123
SHIUE, HORNG-SHENG
CORE SKILL OF NEEDLE MANIPULATION METHOD IN“WARM REINFORCING TECHNIQUE" AND
“COLD REDUCING TECHNIQUE................................................................................................................................ 124
SHIUE, HORNG-SHENG
ACOLHIMENTO E AGULHAMENTO DO ADOLESCENTE ............................................................................................ 125
SIDNEY BRANDÃO
VULVOVAGINITES DE REPETIÇÃO............................................................................................................................ 126
SILVANA MARIA FERNANDES
PARALISIA DO NERVO FACIAL E SEU TRATAMENTO POR ACUPUNTURA ................................................................ 127
SILVIO SIQUEIRA HARRES
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA COM MICROCORRENTE E FREQUÊNCIA ESPECÍFICA ..................................................... 128
SINVAL ANDRADE DOS SANTOS
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE PELA MTC .............................................................................................................. 129
SLEY TANIGAWA GUIMARÃES
DOR PÉLVICA CRÔNICA........................................................................................................................................... 130
TELMA ZAKKA
DOR NEUROPÁTICA ................................................................................................................................................ 131
TERESA JACOB
TREATMENT OF STROKE WITH YAMAMOTO NEW SCALP ACUPUNCTURE (YNSA)................................................... 132
THOMAS SCHOCKERT
ACUPUNTURA ESTRUTURAL - DOS BONECOS DE BRONZE AOS MODELOS ANATÔMICOS INTERATIVOS................. 133
VINICIUS ANTONIAZZI
ESTRESSE .............................................................................................................................................................. 135
WALTER VITERBO
YNSA E AURICULOTERAPIA ACUPUNTURA ESCALPEANA........................................................................................ 139
WU TU HSING
ACUPUNTURA VERTEBRAL...................................................................................................................................... 143
YSAO YAMAMURA
DORES PRECORDIAIS NO PRONTO ATENDIMENTO DE ACUPUNTURA (PAA)........................................................... 144
YSAO YAMAMURA
MERIDIANOS: CONCEITOS NOVOS.......................................................................................................................... 145
YSAO YAMAMURA
RESUMOS DE TEMAS LIVRES
TL 01 - EFEITO DA ACUPUNTURA SOBRE USO DE ANALGÉSICOS EM IDOSOS........................................................ 147
TL 02 - ACUPUNTURA NO PRONTO-SOCORRO: UMA TERAPÊUTICA MÉDICA.......................................................... 148
TL 03 - ANÁLISE DE EFICÁCIA DA ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA CLÁSSICA EM DIFERENTES
FREQUÊNCIAS EM DOENTES COM SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL CRÔNICA ................................................. 149
TL 04 - TRABALHO MÃOS - ELETROACUPUNTURA................................................................................................. 150
TL 05 - TRATAMENTO COM ELETROACUPUNTURA EM TONIFICAÇÃO DE 10 CASOS DE PARALISIA FACIAL
AGUDA COM 1 A 10 DIAS DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA............................................................................................ 151
TL 06 - EFEITO DA ACUPUNTURA NA DOR E NA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS.................................................. 152
TL 07 - ACUPUNTURA AURICULAR COMO RECURSO ADJUVANTE PARA O PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
APÓS ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO - RELATO DE CASO................................................................................ 153
TL 08 - ACUPUNTURA PARA EFEITOS COLATERAIS DE TERAPIA ANTI-NEOPLÁSICA, RESULTADOS
DE 2 ANOS DE PRÁTICA NO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO - HCFMUSP................................ 154
RESUMOS DE PÔSTERES
PO 01 - TENDINOPATIA CALCÁREA DO MANGUITO ROTADOR - UMA ABORDAGEM COM
ELETROACUPUNTURA............................................................................................................................................. 156
PO 02 - TRATAMENTO DA HIPERSONIA IDIOPÁTICA COM ACUPUNTURA................................................................ 157
PO 03 - AÇÃO POSITIVA DA ACUPUNTURA NA DOR DE PACIENTE COM ENDOMETRIOSE E PELVE
CONGELADA............................................................................................................................................................ 158
PO 04 - ACUPUNTURA E NEUROPLASTICIDADE POSITIVA....................................................................................... 159
PO 05 - PERCEPÇÕES DOS ALUNOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP SOBRE
O USO E ENSINO DA ACUPUNTURA......................................................................................................................... 160
PO 06 - MUDANÇAS NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM MIGRÂNEA SEM AURA APÓS
TRATAMENTO COM ACUPUNTURA.......................................................................................................................... 161
PO 07 - ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL: RELATO DE CASO ............ 162
PO 08 - ADOLESCENTE COM TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRATADO COM ACUPUNTURA NOS PONTOS
CRANIANOS E VERTEBRAIS .................................................................................................................................... 163
PO 09 - TRATAMENTO DE OSTEOARTROSE DO JOELHO PELA TÉCNICA DO SYALIC: UMA SÉRIE DE CASOS.............. 164
PO 10 - EFEITO IMEDIATO DO TA-16 (TIANYOU), TA- 5 (WAIGUAN), VB- 41 (ZULINQI) E LAMBDA NAS
CRISES DE MIGRÂNEA............................................................................................................................................ 165
PO 11 - O EFEITO DA ACUPUNTURA NAS ATIVIDADES HABITUAIS DE UMA POPULAÇÃO GERIÁTRICA.................... 166
QUARTA-FEIRA - 19.NOVEMBRO - CURSOS PRÉ-CONGRESSO - MANHÃ
HORÁRIO
TEATRO
SALA 1
SALA 2
SALA 3
08:00 - 12:00
Coord: Luciana Aikawa
Trad: Daniel Habib
Cardiologia I
Fisiopatologia pela MTC
Tran Viet Dzung - FRANÇA
Coord: Andre Tsai
Trad: Ling Yang Tung
Manipulação ortopédica de
acordo com a MTC I
Chiu, Jung-Peng - REP. CHINA
Coord: Iberê Machado
TEAC - PROVA TEÓRICA
Trad: Jorge Cavalcanti Boucinhas
A utilização da Craniopuntura
de Yamamoto (YNSA) na
Emergência Médica
Thomas Schockert - ALEMANHA
QUARTA-FEIRA - 19.NOVEMBRO - CURSOS PRÉ-CONGRESSO - TARDE
HORÁRIO
TEATRO
14:00 - 18:00 Coord: Luciana Aikawa
Trad: Daniel Habib
Cardiologia II
HAS
Tran Viet Dzung - FRANÇA
SALA 1
SALA 2
SALA 3
Coord: Andre Tsai
Trad: Ling Yang Tung
Manipulação ortopédica
de acordo com a MTC II
Chiu, Jung-Peng - REP.
CHINA
Coord: Iberê Machado
Trad: Jorge Cavalcanti
Boucinhas
A utilização da
Craniopuntura de
Yamamoto (YNSA) na
Emergência Médica
Thomas Schockert ALEMANHA
TEAC - PROVA PRÁTICA
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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9
QUINTA-FEIRA - 20.NOVEMBRO - CONGRESSO
07:30 - 08:00
INSCRIÇÕES
HORÁRIO
TEATRO
SALA 1
SALA 2
SALA 3
08:00 - 10:00
DIRETRIZES INSTITUCIONAIS
DA ACUPUNTURA
Coord: Luiz Carlos Souza
Sampaio
Introdução
Hildebrando Sábato
Prática legal da ACP no Brasil:
impacto das últimas decisões
judiciais
Fernando Genschow
Acupuntura nos planos de
saúde
Augusto Kravchychyn
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
FIBROMIALGIA - TALK SHOW
Moderador: Ricardo M. Bassetto
Helena H. S. Kaziyama
Rosa Alves Targino de Araujo
Maria Cristina Cerqueira e Silva
George Issamu Nobusada
Patrícia Jales
TÉCNICAS DE ANALGESIA NO
PRONTO ATENDIMENTO DE
ACUPUNTURA
Coord: Serafim Vincenzo Cricenti
Dores precordiais no pronto
atendimento de acupuntura
Ysao Yamamura
Uso dos Meridianos Distintos e
Curiosos no PA
Márcia Lika Yamamura
Tratamento de lombalgias e
lombalgia com irradiação
Henrique Sidi
Tratamento de cefaleias e
enxaqueca
Felipe Caldas de Oliveira
GINECOLOGIA
Coord: Luciano Ricardo Curuci
de Souza
Dor Pélvica Crônica
Telma Regina Mariotto Zakka
Vulvovaginite de repetição
Silvana Maria Fernandes
Incontinência urinária
Roberto Zamith
Síndrome uretral feminina
Hermes da Fonseca Filho
10:00 - 10:30
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
10:30 - 12:00
Coord: Ivan Ferreira de Araújo
Trad: Daniel Habib
FASCÍNIO PELA TRADIÇÃO
Baron François Beyens BÉLGICA
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
TRANSTORNOS EMOCIONAIS TALK SHOW
Moderador: Wilson Tadeu
Ferreira
Agamenon Honório Silva
Helena M. Campiglia
Norvan Martino Leite
Alexandre Massao Yoshizumi
OBESIDADE
Coord: Maria Antonieta Beraldo
Atualização
Daniel Hideo Yoshizumi
Diagnóstico pela MTC
Sley Tanigawa Guimarães
Visão prática para
o emagrecimento e
acompanhamento
Carlos Eduardo M. dos Santos
AURICULOACUPUNTURA
Coord: Lyoko Okino
AurIculo no pronto atendimento
Maria Valéria D’Ávila Braga
Tratamento de vícios com
auriculoacupuntura
Carlos Moriyama
Auriculo nas algias periféricas
Hiaeno Hirata Ayabe
WORKSHOP 1A
Coord: Ana Beatriz Soares
Trad: Ling Yang Tung
Uso da percepção tátil nas
mudanças do corpo durante o
tratamento por acupuntura
Chiu, Jung-Peng - REP. CHINA
WORKSHOP 2A
Coord: Edson Sugano
Trad:Li Shih Min
Técnica de manipulação de
acordo com o Poema da Agulha
de Ouro
Shiue, Horng-Sheng - REP. CHINA
WORKSHOP 3A
Coord: Marcos Takeo Obara
Trad: Daniel Habib
Por que e como simplificar
o tratamento de transtornos
funcionais com acupuntura
Baron F. Beyens - BÉLGICA
12:30 - 13:30
13:30 - 14:00
ALMOÇO
ALMOÇO
ALMOÇO
ALMOÇO
14:00 - 16:00
EVIDÊNCIAS EM ACUPUNTURA
Coord: Flávio José Dantas
Evolução das pesquisas em
acupuntura nos cenários
nacional e internacional
Ari Moré
Como ler e interpretar um
artigo científico
Chin An Lin
Acupuntura ou efeito placebo
sob a ótica prática e na
pesquisa clinica
Liliana Lourenço Jorge
Identidade da Acupuntura Reflexão sobre os critérios de
validação de pesquisa
Durval Mota
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
CEFALÉIAS - TALK SHOW
Moderador: Maurício Hoshino
CLINICA MÉDICA I
Coord: Mary Assako F. Matsuo
Rinite alérgica
Fernando Ioratti Chami
Acupuntura nas doenças
imunológicas
Célia R. Whitaker Carneiro
Diagnóstico e tratamento da
asma
Celso Baptista Tabosa
ACP em doenças
hematológicas
Maria Paula Maya Aranalde
FITOTERAPIA
Coord: Tazue Branquinho
Aspectos legais do uso da
fitoterapia brasileira
Luis Carlos Marques
Vivências e uso da fitoterapia
brasileira
Luiz Carlos Souza Sampaio
Interação medicamentosa
Hiaeno Hirata Ayabe
Como utilizar a fitoterapia
chinesa
José Antônio Bérgamo
16:00 - 16:30
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
16:30 - 17:30
AVANÇOS INSTITUCIONAIS DA MEDICINA BRASILEIRA E DA ACUPUNTURIATRIA
Coord: Andre Tsai
Atuação e êxitos do CFM: projetos de lei, prática ilegal de medicina, contratualização nos convênios com operadoras de saúde
Carlos Vital
A lei do exercício profissional da medicina: novo e importante instrumento para as lutas médicas
Alejandro Bullón
Vitórias e conquistas judiciais da acupunturiatria
Fernando Genschow
17:30 - 18:30
CERIMÔMIA DE ABERTURA - Coquetel de confraternização
Maurício Hoshino
Ling Tung Yang
Claudia Misorelli
Jorge Jodi Murata
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10
SEXTA-FEIRA - 21.NOVEMBRO - CONGRESSO
HORÁRIO
TEATRO
SALA 1
SALA 2
07:30 - 08:00
SALA 3
PRÁTICAS CORPORAIS 1
Maria Lucia Lee
08:00 - 10:00
PRÁTICA CLÍNICA E
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DO
USO DA ACUPUNTURA NO
TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
Coord: Sergio Manoel R. R.
Lessa
Dirceu de Lavôr Sales
COACHING HOLISTICO E
DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
Jou Eel Jia
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
ACUPUNTURA NA OBSTETRÍCIA
- TALK SHOW
Moderador: Lin Chen Hau
Juang Horg Chau
Mary Uchiyama Nakamura
Katia Maria Silva
João Bosco Guerreiro
DERMATOLOGIA
Coord: Liyoko Okino
Urticária
Chen Mei Zoo
Psoríase
Sandra Pedersoli
Poema ABC da acupuntura
na terapêutica da doença
dermatológica
Márcia Reguera
Vitiligo
Maria Assunta Nakano
10:00 - 10:30
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
10:30 - 12:00
MERIDIANOS: CONCEITOS
NOVOS
Coord: Sidney Brandão
Ysao Yamamura
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
MEDICINA ESPORTIVA - TALK
SHOW
Moderador: André Tsai
Alexandre Martins
Liaw Wen Chao
Mario Sergio Rossi Vieira
GINECOLOGIA - INFERTILIDADE
Coord: Paulo Jorge Abrahão
Atualização
Pedro Monteleone
Diagnóstico pela MTC
Helena M. Campiglia
Tratamento pela MTC
Decio R. Kamio Teshima
TEMAS LIVRES
Coord: Flávio José Dantas
Comissão de avaliação:
Alexandre Valotta da Silva
Célia R. Whitaker Carneiro
Dirceu de Lavôr Sales
João Bosco Guerreiro da Silva
WORKSHOP 1B
Coord: Luiz Eduardo Galvani
Trad: Pam Wen Lung
Implante de catgut no
tratamento de obesidade
Chen, I-Ju - REP. CHINA
WORKSHOP 2B
Coord: Samuel Abramavicus
Tratamento das cervicalgias
e ombralgias pela abordagem
neurofuncional
Álvaro Laens Cafaro - URUGUAI
WORKSHOP 3B
Coord: Marcos Takeo Obara
Trad: Li Shih Min
Técnicas avançadas em
acupuntura
Chiu, Jung-Peng - REP. CHINA
12:30 - 13:30
ONCOLOGIA/MTC
Coord: Marcos Takeo Obara
Tratamento de Dor pósmastectomia
Eduardo D’Alessandro
Auriculoacupuntura em
oncologia
Roberto Ramos Martins
Diagnóstico pela língua em
MTC: Sinais de alarme e como
tratar
Gislaine Cristina Abe
Fogachos em câncer de mama
Eduardo D’Alessandro
PRÁTICAS CORPORAIS 2
Maria Lucia Lee
13:30 - 14:00
ALMOÇO
ALMOÇO
ALMOÇO
ALMOÇO
14:00 - 16:00
Coord: Otavio Koiti Hara
AGULHAMENTO ÚNICO
UTILIZANDO A TÉCNICA DE
RYODORAKU
Ruy Tanigawa
Trad: Pam Wen Lung
ACUPUNTURA NA SÍNDROME
DE SJÖGREN (60 min)
Liu, Chia-Yu - REP. CHINA
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
CERVICALGIA - TALK SHOW
Coord: Marcelo Saad
Satiko Imamura
Rassen Saidah
Hideki Hyodo
Ricardo Bassetto
MICROSSISTEMAS
Coord: Silvana Della Nina Raffo
Pereda
Acupuntura vertebral
Ysao Yamamura
Sistema de acupuntura no
crânio
Marcia Lika Yamamura
Su jok
Osvaldo Pikunas
Koryo
Seigo Kajimura
CLINICA MÉDICA II
Coord: German Goytia Carmona
Hipertensão arterial
Chin An Lin
Diagnóstico e tratamento do
olho seco
Rosangela Bombonato
Acupuntura e estresse
oxidativo
Yolanda Maria Garcia
Pontos “show” no tratamento
do estresse
Walter Viterbo
16:00 - 16:30
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
16:30 - 18:00
Coord: João Carlos Pereira
Gomes
PONTOS DE ACUPUNTURA CONCEITOS POLÊMICOS
Hong Jin Pai
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
OMBRO DOLOROSO - TALK
SHOW
Moderador: Andre Tsai
Arnaldo Acayaba
George Nobusada
João Paulo M. Bittar
Maria Valeria D´Avila Braga
DIETOTERAPIA
Coord: Marco Broitman
Acupuntura e Zang Fu com
Dietoterapia e Dietopatologia
Mauro Carbonar
Alimentação e sua influência
sobre o câncer
Arilene Campos Viana
Orientações alimentares no dia
a dia do consultório
Mauro Perini
PRÁTICAS CORPORAIS 4
Maria Lucia Lee
TERMOGRAFIA E ACUPUNTURA
Coord: Carlos Alberto
Parmagnani
Fundamentos de termografia
Marcos Leal Brioschi
Revisão da literatura
Joaci Oliveira de Araujo
Casos clínicos
Francisco J. V. de Souza
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11
SÁBADO - 22.NOVEMBRO - CONGRESSO
HORÁRIO
TEATRO
SALA 1
SALA 2
07:30 - 08:00
SALA 3
PRÁTICAS CORPORAIS 2
Maria Lucia Lee
08:00 - 10:00
Coord: Yen Min Ming
Trad: Pam Wen Lung
IMPLANTE DE CATGUT EM
PATOLOGIAS CLÍNICAS
Chen, I-Ju - REP. CHINA
COMBINAÇÃO DO USO DA
ACUPUNTURA E TUINÁ
Chiu, Jung-Peng - REP. CHINA
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
LOMBALGIA - TALK SHOW
Moderador: Rosangela
Bombonato
Antonio Sergio B. Cavalcanti
Satiko Imamura
Shiguemi Isagawa
José Eduardo Tambor Bueno
MUSCULOESQUELÉTICA
Coord: Marcio Travaglini C.
Pereira
Acupuntura em osteoartrite
Paola Ricci
Gonalgia
Arlindo Antonio Cerqueira e Silva
Tratamento da dor lombar
aguda inespecífica com YNSA
Alexandre Massao Yoshizumi
Uso do ponto Xi para casos
de dor
Márcio Viana Lomônaco
GINECOLOGIA - CLIMATÉRIO
Coord: Luciano Ricardo Curuci
de Souza
Atualização
José Mendes Aldrighi
Diagnóstico pela MTC
Lin Chen Hau
Tratamento pela MTC
Lilian Takeda
Fitoterapia chinesa como
tratamento
Maria Valeria D’Ávila Braga
10:00 - 10:30
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
10:30 - 12:00
Coord: Wiily Nishizawa
Trad: Jorge Cavalcanti Boucinhas
O tratamento do AVC - Acidente
Vascular Cerebral utilizando a
Craniopuntura de Yamamoto
(YNSA)
Thomas Schockert - ALEMANHA
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Moderador: José Eduardo
Tambor Bueno
Carlos Moriyama
Leandro Valiengo
Luiz Carlos Souza Sampaio
MÉTODOS COMPLEMENTARES
DA MTC
Coord: Luciano Ricardo Curuci
de Souza
Abordagem neurofuncional na
distrofia simpática reflexa
Alvaro Laens Cafaro
Experiência clínica no uso das
ventosas no tratamento da dor
Dirceu de Lavôr Sales
NEUROLOGIA
Coord: Valdir Mansur Boemer
Acidente vascular encefálico
Maurício Hoshino
Paralisia facial
Silvio Siqueira Harres
Esclerose múltipla
Doris Bedoya Henao
WORKSHOP 1C
Coord: Marcia Reguera
Trad: Pam W. Lung
Acupuntura nas lesões
esportivas
Liu, Chia-Yu - REP. CHINA
WORKSHOP 2C
Coord: Viviane Zveiter de Moraes
Técnica de acupuntura baseada
em mecanismo de ação na dor
musculoesquelética
Claudio Luiz Mendes Couto
WORKSHOP 3C
Coord: Eduardo D’Alessandro
Trad: Li Shih Min
Técnica de manipulação:
tonificação-aquecimento e
sedação-esfriamento
Shiue Horng-Sheng - REP. CHINA
12:30 - 13:30
13:30 - 14:00
ALMOÇO
ALMOÇO
ALMOÇO
ALMOÇO
14:00 - 16:00
NEUROFISIOLOGIA DA
ACUPUNTURA
Coord: Jorge Kioshi Hosomi
Fisiopatologia da dor
Manoel Jacobsen Teixeira
Dor neuropática
Maria Teresa Jacob
VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS
PEDIATRIA - TALK SHOW
Moderador: Breno Santana Leite
Jorge Jodi Murata
Sidney Brandão
Elisabete Amaral
Marcia Yamamura
Lo Sz Hsien
ELETROESTIMULAÇÃO
Coord: Sergio Manoel R. R.
Lessa
Microcorrente
Sinval Andrade dos Santos
Eletroacupuntura em doenças
neurológicas
Jaime Yoshiuki Yamane
Eletroacupuntura nas cefaléias
e enxaquecas
Rubens dos Santos Zanella
SÍNDROME DOLOROSA
MIOFASCIAL
Coord: Dai Ling
Síndrome dolorosa miofascial:
o que é e atualizações
Lin Tchia Yeng
Dor miofascial - abordagem
objetiva para o acupunturista
Marcelo Saad
Como eu trato síndrome bi de
Jiao superior
Mariangela Darella
16:00 - 16:30
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
INTERVALO
16:30 - 17:30
Coord: Flora Vicentini
ACUPUNTURA ESCALPENA DE
WEN
Wu Tu Hsing
Coord: Maria Cristina C. L. M.
Nogueira
Tuiná no tratamento da dor e
métodos complementares
Hildebrando Sabato
Acupuntura baseada nas
estruturas
Vinícius Antoniazzi
Coord: Celia Yunes Portiolli Faelli
Estética em acupuntura
Maria Assunta Yamanaka Nakano
Leila Ogata Ogusco
Ademar Sikara Tanaka
Coord: Fabíola Andrade Luz
Posturologia pela orelha com o
uso da cromoterapia
Jorge Cavalcanti Boucinhas
17:30 - 18:00
ENCERRAMENTO
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12
RESUMOS DE
PALESTRAS
A LEI DO ATO MÉDICO E SUA REPERCUSSÃO NO DIREITO BRASILEIRO
ALEJANDRO BULLÓN
Trata-se de explanação sobre a Lei 12.842/2013 ( Lei do ato médico) e sua repercussão dentro do Direito Brasileiro. Os grandes ganhos
que essa lei trouxe e a constatação inequívoca de que todas as profissões regulamentadas somente podem realizar atividades prévia e
expressamente previstas em lei. Nesse sentido, a Le dio Ato Médico é a única lei no Brasil que define o que é o diagnóstico nosológico e
que o médico é o profissional habilitado para realizá-lo.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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14
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: MEDICINA ESPORTIVA
ALEXANDRE MARTIN
Quando se fala de medicina esportiva, instintivamente se pensa em esporte de alto rendimento, mas não é essa a realidade da maioria
dos colegas do nosso meio. No entanto, onde o esporte vai ter maior impacto em saúde (e como médicos, nosso enfoque é a saúde) é
quando é utilizado como recreativo, com benefícios estendidos ao maior número de pessoas.
Saber tratar bem os esportistas e atletas de dia-a-dia é conhecer as particularidades das lesões que ocorrem no processo do
desenvolvimento esportivo e conhecer os meandres de cada modalidade para que o processo de reabilitação se encaixe na rotina de
treino. Deixar o atleta a vontade para treinar, seja para rapidamente estar pronto para um processo competitivo, seja para não abandonar
uma atividade que lhe é prazerosa.
A abordagem aos problemas relacionados ao esporte pode ser associada ao movimento esportivo, característico de determinada
modalidade, analisando-se as necessidades de cada movimento e o impacto no atleta, segundo os meridianos e os padrões energéticos,
de forma que se pode criar um perfil do atleta de determinada modalidade, criando abordagens com a medicina chinesa para tratamento
e otimização do quadro.
Dr. Alexandre Martin
Pós- Graduado em Medicina Intensiva pela FUNDAÇÃO UNIMED - UNIV GAMA FILHO.
Idealizador e Docente da LAMU - Liga Acadêmica de Acupuntura da UNICAMP/SP
Pós-Graduado em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP/SP
Especialista em Fitoterapia Chinesa pela CEFIMED/SP
Especialista em Acupuntura Médica reconhecido pela AMB pelo C.E. INST. VAN NGHI/SP
Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP/SP
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA ACUPUNTURA PELA TÉCNICA DE YAMAMOTO PARA O
TRATAMENTO DA LOMBALGIA AGUDA
ALEXANDRE M. YOSHIZUMI
Objetivo: Avaliar a efetividade da acupuntura utilizando o método de Yamamoto no tratamento de pacientes com lombalgia aguda
inespecífica (LAI). Métodos: Oitenta pacientes com LAI foram convidados a participar de um estudo controlado, randomizado e duplocego. Os pacientes foram alocados aleatoriamente em grupo intervenção (GI) e grupo placebo (GP) e ambos foram submetidos a cinco
sessões de acupuntura. O GI foi submetido a acupuntura verdadeira e o GP à acupuntura não-penetrante. Todos os participantes foram
avaliados no T0, T3, T7, T14, T21 e T28 dias, antes e depois das sessões de acupuntura. Os instrumentos de avaliação utilizados foram:
escala visual analógica para dor (EVA) antes (EVA1) das sessões de acupuntura e após (EVA2) as sessões de acupuntura; RolandMorris (RM), SF-36, escala visual de avaliação de melhora do paciente (EVAM P) e do avaliador (EVAM A), número de comprimidos de
antiinflamatórios ingeridos e número de visitas ao pronto-socorro. Resultados: Oitenta pacientes completaram o estudo. O GI apresentou
melhora significante quando comparado com o GP, para os desfechos: EVA1 e RM, após T14 (p<0,05); EVA2 (p= 0,007), EVAM
P e EVAM A (p<0,001) em todos os tempos de avaliação; alguns domínios do SF-36, como dor, vitalidade, capacidade funcional e
estado geral de saúde (p<0,05), além de um menor consumo de anti-inflamatórios quando comparado ao GP (p=0,004). Conclusão:
Acupuntura foi mais efetiva do que o placebo diminuindo dor e consumo de antiinflamatórios, além de uma melhora da função e da
qualidade de vida no tratamento dos pacientes com LAI.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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16
CARAPAÇA PSÍQUICA
ALEXANDRE MASSAO YOSHIZUMI
O termo “carapaça psíquica” foi descrito pelo Dr. Tran Viet Dzung, médico vietnamita discípulo do Prof. Dr. Van Nghi, e consiste na
utilização de um conjunto de pontos para o tratamento dos problemas emocionais.
1. BP1 - mobiliza o pensamento e diminui a preocupação
2. VB40 - estimula a VB e permite a decisão
3. R3 - estimula a vontade e o stress (medo)
4. C3 - diminui a angustia e ansiedade
5. F4 - diminui a frustração e raiva
6. P10 - diminui a tristeza
Se acrescentar os Pontos Auriculares: Rim, Coração, Fígado, Baço, Pulmão e Shen Men, teremos o conjunto de pontos da “carapaça
intermediária”
Para um tratamento mais completo, acrescentar os seguintes pontos:
1. Pontos auriculares: Rim, Coração, Fígado, Baço, Pulmão e Shen Men
2. Fortalecer o Po (alma sensitiva): ponto localizado entre os processos espinhosos da vertebra C3/C4, B13, B42, P9 e P10
3. Fortalecer o Zhi (vontade): ponto localizado entre os processos espinhosos da vertebra T7/T8, B23, B52, R3, VB40
4. Fortalecer o Hun (alma etéria): ponto localizado entre os processos espinhosos da vertebra C7/T1, B18, B47, F3 e F4
5. Fortalecer o Shen (mente): ponto localizado entre os processos espinhosos da vertebra C5/C6, B15, B44, C7 e C3
6. Fortalecer o Ye (pensamento): ponto localizado entre os processos espinhosos da vertebra T4/T5, B20, B49, BP3 e BP1
7. Ponto extra localizado do ponto VG24 em direção ao VG20 (desobstrução do céu)
8. Fortalecer o San Jiao (TA): VC17 (TAS), VC12 e E25 (TAM), VC5 e VC7 (TAI)
A utilização de todos os pontos é conhecido como Carapaça Total.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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RESUMEN DE TRATAMIENTO DE CERVICALGIA Y OMALGIAS CON ACUPUNTURA NEUROFUNCIONAL
ALVARO LAENS
La patología cervical, es sumamente frecuente, tanto en su fase osteoarticular, patología degenerativa y discogénica, así como el dolor
miofascial de origen cervical.
Originan sufrimientos dolorosos a nivel de región cervical, o cervicocefalalgias de origen discogénico o muscular tensional, así como
cervicobraquialgias y sindromes radiculares.
Cada vez es mas frecuente esta afección, con componmentes posturales, físicos, emocionales y degenerativos en su patogenia.
La patología dolorosa de hombro, uno de los síntomas mas frecuentes del aparato locomotor; mas del 90% de los casos de hombro
doloroso, ocurre por alteraciones del complejo articular del hombro: manguito de los rotadores, cápsula articular y bolsas serosas.
El sufrimeinto del manguito de los rotadores puede ser muy limitante, así como la capsulitis de hombro.
Sistematizaremos en primera instancia el tratamiento en ANF tal como es el Sistema Modular.
Tanto en el capítulo de cervicalgia, como de omalgia, mostraremos la correlacion que hay entre determinados puntos de acupuntura con
los músculos correspondientes, con la inervación del músculo y con los segmentos medulares.
Esto es básico para planificar el tratamiento en ANF
También mostraremos los principales puntos gatillos de los musculos cervicales y de hombro, y el dolor miofascial que originan.
Dr. Alvarop Laens- Vicepresidente Asociacion Uruguaya de Acupuntura.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ABORDAJE NEUROFUNCIONAL EN DISTROFIA SIMPÁTICA REFLEJA (DOLOR REGIONAL COMPLEJO)
ALVARO LAENS
El Dolor Regional complejo es un cuadro sindromático, en el que el Sistema Nervioso Simpatico juega gran importancia en la perpetuacion
y mantenimiento del cuadro clínico, agravación del mismo.
S i no es tratado en forma correcta según la etiopatogenia que lo genera, en el tiempo adecuado, cuando mas precozmente sea es mejor,
deja secuelas permanentes que generan trastrornos funcionales y limitantes importantes.
Clínicamente se presenta con un dolor intenso y difuso en un miembro, trastornos vasomotores por disfunción simpatica y que se inicia
posteriomente a un trauma físico o síquico, y puede llevar a la perdida de función de la extremidad afectada.
Entre las causas mas comunes, tenemos injurias traumaticas, fracturas cerradas, yeso e inmovilizacón , y procedimientos operativos de
elección.
Por lo que vemos que se puede generar como un proceso evolutivo de procedimientos terapéuticos médicos.
Mostraremos la fisiopatología, las etapas clínicas, diferenciaremos al dolor neuropático del nociceptivo, y mostraremos las distintas
etapas evolutivas en el dolor agudo, subagudo y crónico, con sus componentes periférico, espinal y cerebralEn base a ello , hablaremos sobre la neuromodulación que produce la acupuntura, en sus distintos niveles,como se sistematizan los
inputs acupunturales en ANF para el tratamiento, y como sistematizaremos el tratamiento con ANF para esta afección en particular,
teniendo en cuentas, además de la clínica, su etiopatogenia y fisiopatología.
Finalmente, mostraremos un estudio prospectivo que hemos realizado en el Servicio de Acupuntura del Hospital Militar con un seguimiento
de 20 pacientes.
Dr. Alvaro Laens- Vicepresidente y Docente AUA- Vicepresidente de FILASMA.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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LOMBALGIA, NOTAS DE DIAGNÓSTICO - TALK-SHOW: LOMBALGIAS
ANTONIO SÉRGIO B. CAVALCANTI
“Quando nos deparamos com a queixa de dor lombar, vale a pena alguma reflexão, relacionada aos diagnósticos possíveis, e como
clinicamente faremos a abordagem. As estruturas locais inervadas, e que, por coseguinte podem traduzir informação nociceptiva são,
o anel fibroso dos discos, as articulações facetáreas, os nervos segmentares e raízes, ligamentos, músculos e fáscias, entre outros. A
faixa etárea, o sexo, o tipo de trabalho ou estilo de vida, facilidades sociais, o biotipo, a postura geral do sujeito, podem ajudar. Se a dor
é de início súbito ou insidioso, se a dor ocorre espontaneamente, ou provocada por movimento específico, se a dor é só lombar, só na
perna, ou lombar e na perna, pontos dolorosos, e o padrão de exame físico fisiátrico, ortopédico e neurológico, enfim a coleta adequada
desses dados, permite uma boa aproximação do real diagnóstico na maioria das vezes. Ao final um padrão deveria ser imputado a cada
doente, e em cada momento, ou época de atendimento. A seguir a confrontação desses padrões com os padrões de imagem, e evolução
e bloqueios regionais específicos permitem um fino diagnóstico das causas da dor, o que promove a escolha dos tratamentos adequados,
bem como elaborar um bom plano de prognóstico e atendimento. Sempre individualizado, e lembrando que esta doença - dor lombar pode ser dinâmica, mudando seus paradigmas conforme o desenvolvimento natural de cada pessoa.“
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ALIMENTAÇÃO E O CÂNCER
ARILENE VIANA
Diante da complexidade que é o câncer, e da multiplicidade de fatores envolvidos em sua gênese e desenvolvimento, somos detentores
de poucas certezas.
Apesar dos astronômicos investimentos em pesquisas, nada tem mudado os índices de crescimento progressivo de incidência e
mortalidade da chamada “doença da civilização”.
Nossas células se renovam diariamente, de modo que, aproximadamente a cada 7 anos TODAS as células do nosso corpo já foram
substituídas por outras com iguais funções, e com especificidade. Mas é sabido também que, todos os dias, todas as pessoas produzem
células sem especificidade e com alto poder de reprodução, anormais, sem propósito. São as células cancerígenas, que nosso sistema
imunológico se encarrega de refrear e destruir. O indivíduo desenvolverá o tumor cancerígeno quando o sistema imunológico não realizar
adequadamente esse serviço.
Manter a saúde e a integridade do sistema imunológico é de vital importância para a prevenção e o tratamento do câncer. Se o tumor
surge, é evidente que esse sistema está prejudicado, fraco e incapaz de cumprir suas atribuições com eficiência.
Dos fatores conhecidos, recaem principalmente sobre os HÁBITOS as possibilidades diretas de se intervir, primeiro pelo desenvolvimento
de uma conscientização, em seguida por uma imprescindível transformação bem orientada no estilo de vida, sobretudo nos hábitos
alimentares, que constituem fator de grande importância na constituição de todos os nossos tecidos orgânicos e de enorme influência
em seu modus operandi, ou seja, no todo do funcionamento orgânico.
Esse trabalho pretende mostrar, dirigindo sua atenção para a ALIMENTAÇÃO, que podemos fazer algo mais para desarmar o câncer: a
influência direta, perniciosa e sanadora dos alimentos na economia orgânica.
Obviamente que esse pequeno estudo não pretende insinuar que se possa prescindir dos tratamentos convencionais por ocasião da
existência do tumor, ou mesmo que esse fator, por mais atenciosamente bem-cuidado que seja, possa ser o responsável pela sua
prevenção, mas que é algo que faz muita diferença tanto na prevenção como no tratamento e que DEVE andar junto com tudo aquilo que
venha a se mostrar útil, valioso e verdadeiro na busca da saúde e na luta pela vida em se tratando, nesse caso, do câncer.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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21
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DAS GONALGIAS
ARLINDO ANTONIO CERQUEIRA E SILVA
O tratamento das gonalgias com acupuntura apresenta beneficios para o alívio da dor, principalmente quando realizado no estágio
precoce das patologias de joelho. Também podem ser obtidas melhoras importantes para os movimentos em geral,como flexão e
agachamento. Quando já existem alterações orgânicas, os benefícios podem ser menores, bem como necessidade de maior número de
aplicações de acupuntura.
Os tratamentos preconizados podem combinar sessões de acupuntura, moxabustão, sangria e aplicação de ventosas locais. Recomendase evitar agulhamento profundo do joelho, para não atingir a cápsula articular. Outro tratamento a ser considerado é a técnica do “oposto”
da Medicina Tradicional Chinesa, em que são feitas aplicações em pontos de acupuntura contralaterais ao joelho afetado e pontos de
acupuntura a distância. O diagnóstico da lesão é muito importante, embora, independente deste, o tratamento com acupuntura sempre
apresente algum alívio para os pacientes, com menor ingesta de fármacos e melhoria da qualidade de vida, principalmente em idosos em
que outras formas de tratamento sejam inviáveis pela idade avançada e/ou doenças concomitantes.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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OMBRO DOLOROSO
ARNALDO ACAYABA DE TOLEDO
O ombro doloroso se enquadra no conceito da chamada Síndrome Bi ou Obstrução Dolorosa na Medicina Chinesa.
Característica da Síndrome Bi: dor, sensibilidade ou formigamento dos músculos, tendões ou juntas, por obstrução do Qi e Xue devido à
invasão dos meridianos e colaterais por vento/frio/umidade.
Pode, entretanto, no conceito mais moderno, haver deficiência pré-existente do Qi e Xue ou estagnação devido à:
1. Força excessiva na execução dos movimentos, posturas incorretas no trabalho, movimentos repetitivos constantes,
compressão de estruturas anatômicas levando à estagnação Qi e Xue;
2. Traumas
3. Alimentação desregrada, estresse, fadigas (física, mental e sexual) são fatores que enfraquecem a Energia Vital dos Zang
Fu levando à má nutrição dos meridianos; o Qi e o Xue dos meridianos acometidos tendem a circular com dificuldade, ocasionando manifestações de deficiência ou excesso (quando penetra a energia perversa). Em ambos os casos pode ocorrer
estagnação do Qi e do Xue, desencadeando sintomas de dor.
4. Fatores emocionais
- raiva contida, mágoa, ressentimento
estagnação do Qi;
- tristeza, pesar, trauma
esgotamento Qi e Xue.
Esta Síndrome é, por definição, uma aflição dos Meridianos, em lugar dos órgãos internos. A dor e a sensibilidade são causadas por
obstrução na circulação de Qi e Xue nos Meridianos, que pode ser por fatores patogênicos ou por deficiência do Qi dos órgãos.
Quando fatores patogênicos (fatores externos, alimentação inadequada, mucosidade, estase de sangue) estão presentes, temos quadro
de plenitude.
Quando há deficiência do Qi dos órgãos temos quadro de deficiência.
• TRATAMENTO
O tratamento deve ter por princípio eliminar a dor, expelir os fatores patogênicos e fortalecer os Zang Fu (órgãos e vísceras), e é baseado
na escolha dos pontos a partir dos grupos a seguir:
1. Técnica do membro oposto e do lado oposto à da região afetada - casos agudos.
Insira profundamente, com forte estímulo, pedindo ao paciente movimentar o local doente.
2. Pontos locais e distais. Escolhidos de acordo com os meridianos e com a área envolvida.
A seleção dos pontos distais leva em consideração as funções energéticas dos pontos de ação específica e suas relações
neuroanatômicas e neurofisiológicas.
3. Ah-Shi points (pontos gatilho ou de desbloqueio).
Têm característica de desbloquear o Qi do Canal de Energia sendo utilizados nos casos de bloqueios agudos.
4. Pontos de acordo com a Síndrome ou Padrão de Desarmonia (def. Qi e Xue, estase Xue, mucosidade, def. Yin Gan e Shen, etc.).
5. Pontos de acordo com o agente patogênico.
6. Outras técnicas (auriculoterapia, eletroterapia, craneopuntura).
• TRATAMENTO DA ÁREA AFETADA
O ombro doloroso é uma das afecções álgicas mais frequentes e aparece como manifestação de estagnação de Qi e de Xue que ocorre
nos Canais de Energia Principais, Tendinomusculares, Curiosos e Distintos que passam pelo ombro.
Os casos mais comuns estão ligados ao acometimento dos canais principais do Pulmão (Fei) e Intestino Grosso (Dachang), seguido do
Intestino Delgado.
- Ombralgia do Canal de Energia Principal do Fei (P)
A dor localiza-se na região anterior do ombro, piora com movimentos de flexão e rotação interna do braço. Corresponde às bursites das
regiões sub-acromial e coracóidea e à tenossinovite da porção longa do bíceps braquial.
- Ombralgia do Canal de Energia Principal do Dachang (IG)
A dor localiza-se na região lateral do ombro, piora com movimentos de abdução do ombro. Corresponde à tendinite do músculo supraespinhoso ou mesmo capsulite (característica Yang) ou calcificação do tendão supra-espinhoso (característica Yin).
- Ombralgia dos Canais de Energia Principais do Xiaochang (ID) e Sanjiao (TA)
A dor localiza-se na região posterior do ombro, piora com movimentos de extensão e rotação interna do ombro.
Tratamento:
IG15, TA14, ponto extra Jianneiling - pontos locais para todos os casos. A diferença se faz na direção da agulha; insere-se a agulha
até obter o “Te Qi”, depois retira-se parcialmente e reinsere-se novamente em direção à(s) área(s) afetada(s); no caso do canal do ID,
acrescentar ID11.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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23
VB34, E37, E38 (lado oposto, casos agudos, estímulo forte, em direção ao Be57) - pontos à distância;
Tratar o Padrão de Desarmonia e os agentes etiológicos.
Observação: Quando necessário, pela avaliação do médico, devem ser solicitados exames complementares (Ultra-sonografia,
Ressonância Magnética, principalmente em suspeita de ruptura de tendão).
Outro aspecto a ser considerado é a possível relação com problema postural levando a problemas da coluna com repercussão no ombro.
Referências bibliográficas:
- Yamamura, Y., Acupuntura Tradicional - A Arte de Inserir - 2a edição - Editora Roca, São Paulo, 2001.
- Shangai College of Traditional Medicine. Acupuntura - Um Texto Compreensivo - Editora Roca, São Paulo, 1981.
- Wang, L.G. Tratado Contemporâneo de Acupuntura e Moxibustão - CEIMEC, São Paulo, 2005.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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24
ACUPUNTURA NOS CONVÊNIOS - ESTRATÉGIAS E PERSPECTIVAS
AUGUSTO KRAVCHYCHYN
Serão analisados nessa apresentação os diversos aspectos relacionados à inclusão da acupuntura nos convênios médicos, a partir de
uma perspectiva histórica e dinâmica. Serão discutidos também os procedimentos associados à acupuntura listados na CBHPM e no rol
de cobertura obrigatória da ANS. Serão relatadas as estratégias definidas pelo CBMA concernente à implementação e consolidação dos
procedimentos relacionados a nossa especialidade na Saúde Suplementar, bem como as estratégias da diretoria de defesa profissional
objetivando uma melhor remuneração do médico acupunturiatra pelas operadoras de planos de saúde.
Os colegas presentes serão orientados sobre como agir diante dos entraves impostos por muitas operadoras e também sobre como
reagir diante do aviltamento de honorários que as mesmas vêm impondo aos acupunturiatras por elas conveniados.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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25
THE FASCINATION OF TRADITION: THE CASE OF AUPUNCTURE
BARON FRANÇOIS BEYENS
Author: Beyens François, MD, Brussels.
Introduction: Acupuncture knowledge relies strongly on the weight and power of tradition, on sometimes blind continuity and on
permanence.
Objective: How far can we accept it?
Methodology:
1. We shall briefly examine the concept of “Tradition”: where it comes from, how it evolves, how it can influence beliefs. Our
existence is modelled according to our past, and then modified according to modern adaptations due to the progress in sciences
and social behaviour, according to individual and group tendencies, according to art, techniques and cultural profiles.
2. By showing one example, the Midday-Midnight rule, we shall go back through the centuries, using a few well known classical
Chinese - and modern books.
Results: They will show an apparent inconsistency that has never been questioned.
Conclusion:
1. To think about Tradition, especially in the case of acupuncture, gives us clues on where we should stand in front of this enormous amount of information. It allows us to examine from a distance the texts and references, the many schools, theories
and techniques. Then we might see acupuncture from a different perspective. Tradition should not have the final vote.
2. A modern approach, analytical and critical, should strengthen our knowledge, making acupuncture more understandable and
acceptable. This attitude will not destroy the concept of acupuncture, but on the contrary concentrate on the pragmatic
usefulness of the technique.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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26
WHY AND HOW TO SIMPLIFY THE ACUPUNCTURE TREATMENT FOR FUNCTIONAL DISORDERS
BARON FRANÇOIS BEYENS
Baron François Beyens, MD, Honorary President of ICMART
When dealing with functional disorders the picture is confused. The authors integrate the acupuncture approach into the TCM theory.
Points are considered as having functions and indications like medicinal drugs, as if their effects could be observed and recorded in the
same way. As a result the choice of points depends on the whole TCM approach and makes the situation unnecessarily complicated. It is
called “herbalisation” of acupuncture, as if a point was the same as a drug.
If you look into several manuals at, for example, the points for constipation and for diarrhea, there is a common nucleus of points for
all their different patterns, so it is not really essential to make a TCM diagnosis. The same goes for Lung disorders. Whether there are
patterns of Excess or Deficiency, there is a group of common points, to which one adds of course a few individual points depending on
the symptoms.
A fairly precise TCM diagnosis is necessary when you treat with plants, and it requires a solid knowledge of the theory. This process can
be avoided when using acupuncture.
We propose a simpler method based on a pragmatic approach, on the observation of many practitioners ‘ways of treating’, on logical
thinking and, of course, on our own experience and treating protocols. This method has to be refined, and adapted to each practitioner.
We start with the usual medical and gather the different kinds of symptoms. These point towards one or several disturbed functions. List
of symptoms for each function are a help and good indicators. It is not necessary to make a TCM precise diagnosis (contrary to herbal
therapy). Once the functions determined, through preconstructed tables it is easy to choose the relevant points to needle, with a certain
latitude depending on the individual pathological profiles.
In this approach western medical knowledge is essential to determine the limits of the treatment possibilities and to strengthen the
efficiency of the results. We shall give a few examples to illustrate our position.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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27
DEADLINE OBESIDADE
CARLOS EDUARDO MENDES DOS SANTOS
A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde pública. Uma epidemia global. Por milhares de anos o ser humano conviveu
com a escassez de alimentos o que levou o nosso organismo a desenvolver sistemas de sobrevivência em situações precárias estando
mais preparado para combater a falta de alimentos que o seu excesso. A estrutura genética não está preparada para enfrentar o excesso
de gordura. Só que, na medida em que se consegue erradicar a miséria da população, a obesidade acaba despontando como um
problema grave e frequente trazendo consigo uma série de doenças crônicas correlacionadas o que acaba sobrecarregando o sistema
de saúde. Agravando esta situação, os tratamentos atuais são insatisfatórios, devido a estratégias equivocadas e mau uso dos recursos
terapêuticos disponíveis. Dentro deste contexto tentarei apresentar a visão que a Medicina Tradicional Chinesa - Acupuntura tem sobre
a obesidade e como pode interferir positivamente sobre esta, gerando uma condição emocional e orgânica apropriada para que haja
a otimização do tratamento levando a um maior índice de sucesso. Segundo a MTC, tudo aquilo que se vê e tem forma diz respeito à
Energia da Terra. Quando falamos de Obesidade, falamos de Volume, Forma e quando falamos em forma, estamos falando de Terra. O
movimento Terra nos remete à Energia da Umidade e esta por sua vez ao BP (Pi). O BP (Pi) tem a função de metabolizar a Umidade,
transformando-a em Secura. Quando isso não ocorre, a Umidade se materializa e se transforma em Mucosidade. Quando alcança o
estágio de Mucosidade Fogo, pode se estabelecer em qualquer local do organismo. Quando no Tecido Celular Subcutâneo, provoca
Edemas, Celulite, Lipodistrofias e Obesidade. Sabemos também que as atividades fisiológicas do BP(Pi) e do Estômago(Wei) estão
intimamente ligadas. Logo, quando pensamos em tratar a Obesidade, temos que pensar em tratar o BP(Pi), levando calor para ativar a
sua função, e também o Estômago(Wei). Uma Síndrome Pi-Wei a ser tratada.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACUPUNTURA NAS DOENÇAS IMUNOLÓGICAS
CÉLIA REGINA WHITAKER CARNEIRO
*Célia Regina Whitaker Carneiro, M.D., Ph.D.
O Sistema Imunológico, componente do eixo neuro-psico-imuno-endócrino, tem como função auto-reconhecimento e defesa. Encontra-se
hipofuncionante nas imunodeficiências e ativado inadequadamente nas alergias e doenças autoimunes. Células do sistema imunológico,
presentes em inflamações (substrato anátomo-patológico de muitas doenças), tem origem na medula óssea, apresentando assim uma
estreita relação com o Shen, que não só armazena o Jing (inato e adquirido) como é fonte de Yuan Qi. Assim, abordam-se pacientes
imunodeficientes pela Acupuntura, tonificando-se o Shen (VG4 + B23 + B52 + R2 + R3 + R7 + R10 + VC4 + VC6); estimulando
pontos para medula óssea (IG16 + VB39) e o Xiaojiao (B22 + B51 + VC5 + VC7). Doenças alérgicas de hipersensibilidade imediata tem
como fisiopatologia a plenitude do Gan Yang, fazendo contradominância ou dominância em Fei e/ou Pi, respectivamente, na maioria dos
casos. O tratamento exige harmonização do Gan (Shu-Mo/Yuan) e a tonificação dos órgãos alvo; além do estímulo do VG14 pelos efeitos
antitérmicos/ antipiréticos/antiinflamatórios e exteriorização de Wei Qi [E5 + E9 + VC22 + VC23 (cabeça/tórax); E30 + F13 + F14
+ VC12 (abdômen); R16 (cavidade peritoneal) e IG4 + IG11 + B57 (extremidades)]. Pontos Mo do Sanjiao devem ser utilizados
(Shangjiao: VC17; Zhongjiao: VC13 + VC12 + VC10 + E25; e Xiaojiao: VC5 + VC7). Abordar componente emocional. A fisiopatologia
da autoimunidade envolve todos os Zang: carga genética (Shen); falha na seleção de linfócitos no timo (Shen/Gan) e nos linfonodos
(Xin); inflamação (umidade/calor: Pi/Gan); fatores emocionais (Xinbao). O tratamento envolve a tonificação do Shen e do Xiaojiao,
harmonização do Gan e Xinbao, circulação de Yong Qi e tratamento do Qi ancestral (VC17 + VC6), além de tirar umidade (E40 + E37 +
E25 + VC12 + BP9) e calor (IG4 + IG11 + VG14). Puntuar BP4 (Chong Mai) é mandatório pois este carreia o fogo vital do Mingmen,
distribui o Yuan Qi para os Zang/Fu, regulariza o fluxo de Qi e de Xue e influencia a geração de Yong Qi e de Wei Qi. No tratamento das
emoções, diminuir a raiva com F4 e o ponto intervertebral entre C7 e T1; amenizar a preocupação com BP1 e o ponto entre T4 e T5;
para a tristeza, estimular P9 e o ponto entre C3 e C4; e, para aumentar a vontade/motivação puntuar entre T7 e T8. Em todos os pacientes
é proveitoso acalmar a mente utilizando pontos clássicos (CS6, C7, VC17, Yintang e VG20).
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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ASMA
CELSO TABOSA
O tema sobre asma é muito relevante, pois, trata- se de uma doença inflamatória crônica que afeta 10% da população mundial, sendo que
a OMS estima cerca de 30 milhões de asmáticos em todo o mundo e no Brasil estima-se 20 milhões de asmáticos é a quarta principal
causa de internação no SUS.
Serão apresentados os mecanismos patológicos da asma na visão ocidental e da MTC, assim como os mediadores químicos
envolvidos na asma e a sua etiofisiopatogenia e mecanismos de hipersensibilidade, todo esse conhecimento é importante para o
diagnostico e tratamento.
Sob o aspecto ocidental será orientado o diagnóstico conforme as ultimas Diretrizes da sociedade brasileira de Pneumologia para
manejo da asma e Diretrizes Brasileiras para Manejo da Asma, envolvendo o diagnostico clinico, funcional e alergológico. Será
abordado também o diagnostico pela MTC.
Apresentaremos uma abordagem cientifica contemporânea da modulação neuroendócrina da resposta imune na asma com
acupuntura.
No final apresentaremos resumo de alguns trabalhos científicos, destacando o trabalho da universidade de Heidelberg (Alemanha)
sobre efeitos imunomodulatórios da ACP na asma, e um trabalho publicado no Jurnal of Chinese Medicine sobre tratamento da
asma com “três pontos, cinco agulhas e uma ventosa”.
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URTICÁRIA
CHEN MEI ZOO
Patogênese: liberação de mediadores químicos, sendo o mais a histamina contida nos mastócitos a, mais importante deles. A
degranulação de mastócitos é decorrente de mecanismos imunológicos e não imunológicos, resultando na liberação de histamina nos
tecidos adjacentes e na circulação sistêmica. A histamina causa eritema e edema, levando à formação das urticas.
As causas da urticária incluem fatores internos como deficiência constitucional, deficiência de Qi e sangue, deficiência de Wei Qi ou
distúrbios emocionais; e fatores externos como invasão do vento patogênico, ataques por toxinas como substâncias presentes em tintura
para cabelo, cosméticos ou excesso de alimentos condimentados, gordurosos ou frutos do mar que podem se transformar em calor e
gerar vento interno.
Manifestações clínicas: pode ocorrer em qualquer faixa etária e área do corpo. As lesões cutâneas são placas eritêmato-edematosas de
variadas formas e tamanhos e que podem confluir. Geralmente vem acompanhado de prurido.
Etiologia e patologia:
- Invasão do vento patogênico
- Fatores emocionais
- Distúrbio do baço e estômago
- Deficiência de Qi e sangue
- Outros fatores: picada de insetos, pólen, parasitoses, medicamentos
Identificação de padrões e tratamento:
1) De acordo com os meridianos afetados:
- Vento invadindo meridianos Yang: GV14, SP10 e ST36.
- Umidade invandindo o meridiano do baço: BL20, LI11 e ST36.
- Secura no sangue gerando vento que invade o meridiano do fígado: SP6, SP10 e LR2.
2) De acordo com a localização:
- Cabeça e face: TE 23, LI 20 e GB20.
- Abdômen: CV12.
- Região lombar: BL13 e BL23.
- Membros inferiores: ST32, GB31, ST36 e BL40.
3) De acordo com a etiologia:
- Vento-calor: GV14, GB20, GV20 e BL40.
- Disarmonia do baço e estômago: BL25, CV12, LI14 e ST36.
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ACUPUNCTURE IN SICCA SYNDROME
CHIA-YU LIU
Chia-Yu Liu 1, 2, 3
1 Linsen and Chinese Medicine Branch, Taipei City Hospital, Taipei, Taiwan
2 Institute of Traditional Medicine, National Yang-Ming University, Taipei, Taiwan
3 School of Traditional Chinese Medicine, College of Medicine, Chang Gung University, Taoyuan, Taiwan
Abstract
Sjögren’s syndrome, also known as“Sicca syndrome,” is a diffuse connective tissue disease in which immune cells attack and destroy
the exocrine glands that produce tears and saliva. Clinical symptoms of the disorder typically involve dryness of the mouth and eyes. In
addition, Sjögren’s syndrome may affect other exocrine glands and organs of the body and cause multisystem signs and symptoms such
as fatigue and joint pain. There are currently no known curative treatments for Sjögren’s syndrome. Management is symptomatic and the
most common treatments are prednisone, immunosuppressant, and symptomatic support.
Non-pharmacological techniques such as acupuncture or mild electrostimulation can be used to improve symptoms. In our experience,
BL1 (Jingmíng), BL2 (Zanzhu), ST1 (Cheng qi), ST2 (Sibai), TB23 (Sizhukong), GB1 (Tongziliao) are commonly used for dry eyes. Among
these acupoints, intraocular acupuncture of BL1 and ST1 is an effective method to increase lacrimal gland secretion. This approach could
provide satisfactory response within 3 months in many cases.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACUPUNCTURE IN ACUTE SPORT INJURY
CHIA-YU LIU
Chia-Yu Liu 1, 2, 3
1 Institute of Traditional Medicine, National Yang-Ming University, Taipei, Taiwan
2 Linsen and Chinese Medicine Branch, Taipei City Hospital, Taipei, Taiwan
3 School of Traditional Chinese Medicine, College of Medicine, Chang Gung University, Taoyuan, Taiwan
Abstract
Acupuncture is an effective treatment for sports injuries because it reduces pain, increases range of motion, increases recovery and
healing time, and strengthens weakened parts of the body. In traditional theory, these effects are accomplished during treatment because
acupuncture could relax muscles and relieve spasms, lower the body’s pain response, and improve local blood circulation to increase
delivery of nutrients and removal of noxious elements.
Sprain and strain of the joint and surrounded tissue are one of the most common sports related injuries (sprain involves the ligament and
strain involves muscle or tendon). Besides pain, the typical inflammatory response may include swelling of the injured area, redness or
purple skin discoloration, and reduced range of motion of the joint.
Our acupuncture method is a novel approach to reduce acute pain by changing the fashion of tension. Based on the anatomy of body
fascia, pain could be though as the result of abnormal turning of fascia tension. Application of local and distant superficial acupuncture
could guide the fascia return to the normal fashion. This approach provides remarkably fast reduction of pain and recovery of range of
motion in many cases.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TALK SHOW: CEFALÉIA
CHIEN HSIN FEN
Dra. Chien Hsin Fen, moderadora da mesa.
A cefaléia é altamente prevalente na população mundial. No Brasil, a prevalência é de 15% para migrânea, 13% para cefaleia tipo tensão,
22% para provável tipo tensional e de 6,9% para cefaleia crônica diária. A taxa eleva quando se estimar a prevalência de qualquer cefaleia
que é de 65% por ano.
Devido à importância da dor de cabeça na qualidade de vida dos afetados, esse talk show tem o intuito de ser uma atividade interativa e
informal para fomentar a troca de informações entre os palestrantes e o público.
Neste painel, teremos a presença de 4 especialistas que abordarão o tema sobre abordagem e terapia da cefaléia de acordo com
diferentes pontos de vista e conceitos orientais e ocidentais.
A primeira etapa consistirá de uma apresentação breve de 5 a 10 minutos de como cada especialista trata o tema e a seguir será aberta
a sessão ao público que se dirigirá para os palestrantes para discussão.
Referência
Queiroz LP, Peres MF, Kowacs F, Piovesan EJ,Ciciarelli MC, Souza JA, Zukerman E . A nationwide population-based study of migraine in
Brazil. Cephalalgia. 2009 Jun;29(6):642-9.
Queiroz LP, Peres MF, Kowacs F, Piovesan EJ,Ciciarelli MC, Souza JA, Zukerman E. A nationwide population-based study of tension-type
headache in Brazil. Headache. 2009 Jan;49(1):71-8.
Queiroz LP, Peres MF, Kowacs F, Piovesan EJ,Ciciarelli MC, Souza JA, Zukerman E. Chronic daily headache in Brazil: a nationwide
population-based study. Cephalagia. 2008 Dec;28(12):1264-9
Junior AS, Krymchantowski A, Moreira P, Vasconcelos L, Gomez R, Teixeira A. Prevalence of headache in the entire population of a small
city in Brazil. Headache. 2009 Jun;49(6):895-9.
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COMO LER E INTERPRETAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
CHIN AN LIN
Os artigos científicos que mais interessam na prática do dia-a-dia são, de uma maneira geral, estudos primários e estudos secundários.
Os primeiros compreendem normalmente os estudos clínicos controlados, aleatorizados e duplos cegos. Os segundos compreendem
análises e revisões sobre estudos clínicos. Os que fazem uma revisão de estudos clínicos com métodos explícitos reproduzíveis são
chamados de revisão sistemática, enquanto que os que empregam uma síntese matemática dos resultados de dois ou mais estudos
primários que testam uma hipótese são as meta-análises. Alguns aspectos merecem destaque, como uso de fontes de onde se extraem
estudos a serem analisados (medline, ccochrane, etc), qualidade da metodologia, precisão dos resultados, validade dos resultados, etc.
devem ser avaliados na hora da leitura.
Os estudos primários ou clínicos devem ser lidos com atenção devido aos erros sistemáticos e vieses na escolha dos objetos de
pesquisa, na população escolhida e na grandeza dos resultados obtidos. Para se mensurar os resultados, são necessários a escolha
dos métodos estatísticos para a análise dos dados. Essas informações são fundamentais na hora que esses são lidos e interpretados,
ademais, a significância da diferença achada nos resultados é também muito importante, não se deve apenas se impressionar devido ao
valor do p. Muitas vezes a significância estatística não traduz a significância clínica, e vice versa.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TÉCNICA DE ACUPUNTURA BASEADA EM MECANISMO DE AÇÃO NA DOR MUSCULOESQUELÉTICA
CLAUDIO COUTO
O tema da Acupuntura Baseada em Mecanismos de Ação é discutido através do desmembramento do tema em três questões: 1. Qual
Racionalidade Médica serve de base para a prática de uma acupuntura neurofuncional?; 2. Existe algum benefício real em selecionar
áreas de estímulo com agulhas baseando-se exclusivamente em neurofisiologia? É possível tratar dor crônica com agulhas sem focarse no estímulo de aferências sensoriais genéricas? O tema é abordado como preposto de uma Prática Médica Baseada em Evidências
e os tópicos são esclarecidos com exemplos reais conforme relatos da literatura médica e rotinas ambulatoriais do Serviço de Dor e
Acupuntura do Município de Porto Alegre.
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TRATAMENTO DA INFERTILIDADE PELA MTC
DÉCIO TESHIMA
Estima-se que 10% da população mundial apresente problemas relacionados à infertilidade. O tratamento da infertilidade pela MTC
é realizado predominantemente na mulher e depende da fase do seu ciclo menstrual (fase proliferativa, ovulatória ou secretora), das
características do ciclo (duração da menstruação, coloração do sangramento, presença ou não de coágulos e dismenorréia, intervalo
entre as menstruações e sintomas de TPM) e do cronograma de tratamento nas clínicas de reprodução assistida (coito programado,
inseminação uterina ou FIV).
Segundo a MTC, os padrões de desarmonia relacionados à infertilidade são:
Quadros de Deficiência:
• Deficiência de Yang dos Rins
• Deficiência de Yin dos Rins
• Deficiência de Sangue
Quadros de Plenitude:
• Frio no útero
• Umidade no Jiao Inferior
• Calor no Sangue
• Estagnação Qi
• Estagnação Sangue
DEFICIÊNCIA DE YANG DOS RINS
Quadro clínico: sensação de frio pelo corpo todo, humor depressivo, extremidades frias, diminuição da libido, retenção hídrica, lombalgia
e ciclo menstrual prolongado (ovulação tardia).
Tratamento: R13 (ponto Chong Mai), R3, B23 e B52 (tonificar Rim), VC4 (moxa, tonificar Rim e fortalecer o útero), P7 e R6 (regular o
Chong Mai), VC8 (aquecer o Rim) e E28.
DEFICIÊNCIA DE YIN DOS RINS
Quadro clínico: infertilidade de longa data, sudorese noturna, tontura, calor, insônia, pele e cabelos secos, ansiedade e agitação, idade
mais avançada, ciclos curtos.
Tratamento: VC4 (tonifica Rim), VC7 (nutrir Yin), R3 e BP6 (nutrir Yin Rim), R13 (ponto Chong Mai), P7 e R6 (regular o Chong Mai), B52
(nutrir a essência do Rim).
Evitar moxa e uso de clomifeno.
Recomenda-se o uso de fitoestrogênios pois possuem natureza Yin
DEFICIÊNCIA DE SANGUE
Quadro clínico: menstruação escassa, sangue pálido, cansaço, tontura, visão borrada, depressão, atraso menstrual.
Tratamento: VC4, E36, B17 e BP6 (nutrir sangue), R13 (ponto Chong Mai), B20 e B23 (tonifica BP e Rim para nutrir o sangue), Zigong
Recomenda-se alimentos ricos em ferro
Evitar esforços durante a menstruação
FRIO NO ÚTERO
Quadro clínico: dismenorréia, menstruação com coágulos, sensação de frio durante a menstruação, fluxo menstrual reduzido, ciclo
longo.
Tratamento: VC2 (moxa para dispersar frio no útero), VC4 (moxa para aquecer o Yang Rim), VG4 (moxa para fortalecer o Du mai), R7 e
B23 (tonificar o Yang Rim), VC7 e VG4 (aquecer o útero).
Recomenda-se bolsa de água quente em baixo ventre
UMIDADE JIAO INFERIOR
Quadro clínico: dor na ovulação, secreção vaginal aumentada, obesidade, inchaço, ciclo menstrual demorado, ovários policísticos,
hidrossalpinge ou obstrução tubária, cistos ovarianos e congestão endometrial.
Tratamento: VC3 (resolver a umidade), Zigong (remover obstrução Jiao inferior), E28, BP9, BP6, VC9 (resolver a umidade), P7 e R6
(regular Ren Mai), E30 (ponto Chong Mai que revigora o sangue), R14 (elimina estagnação água), B32 (drena umidade genital), VB41 e
TA5 (regula o Dai Mai e drena umidade), VB26 (ponto Dai Mai, drena umidade genital), B32 e VC4 (para alterações tubárias).
Evitar doces, laticínios, carboidratos e alimentos gordurosos.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CALOR NO SANGUE
Quadro clínico: ciclos curtos (mais de uma menstruação por mês), fluxo menstrual aumentado, agitação, sensação de calor durante a
menstruação
Tratamento: IG11, BP10, R2, F3, BP6, B17 (refresca o sangue), VC4 (fortalece o útero e nutre o sangue), P7 e R6 (nutre Yin).
ESTAGNAÇÃO DE QI
Quadro clínico: TPM, dismenorréia, mastalgia tipo distensão, irritabilidade e ciclos irregulares
Tratamento: F3, VB34, TA6 e CS6 (mover o Qi), VC4 (fortalece o útero), VC6 (mover o Qi no Jiao inferior), R14 (ponto Chong Mai), BP4
e CS6 (regula Chong Mai e domina o Qi rebelde).
ESTAGNAÇÃO DE SANGUE
Quadro clínico: menstruação com coágulos, dismenorréia, ciclos irregulares, irritabilidade, dor pélvica crônica e tumores pélvicos
(miomas, pólipos, etc).
Tratamento: F3, VB34, B17, BP10, BP6, CS6 (elimina estase sangue), VC4 (fortalece útero), BP4 e CS6 (regula Chong Mai), R14
(revigora sangue no Jiao inferior), E29 (revigora sangue), R6 e P7 (regula Yin Qiao Mai)
Mulheres submetidas aos ciclos de reprodução assistida devem iniciar as sessões de acupuntura 2 a 3 meses antes do início do
tratamento, mantê-las durante o uso das medicações de estimulação ovariana e realizá-las principalmente no dia da transferência de
embriões. De modo geral, as sessões de acupuntura têm uma periodicidade semanal antes do tratamento e, durante a estimulação,
devem ser indicadas até 2 vezes por semana.
Protocolo de Paulus e col (2002) modificado e sugerido para o dia da transferência de embriões:
ANTES: CS6, VC4, VC6, BP8, VG20, Yintang, E29 e F3
IMEDIATAMENTE APÓS: IG4, BP6, BP10 e E36
AURICULO: Shenmen, útero e endócrino
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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O USO DAS VENTOSAS NO TRATAMENTO DA DOR
DIRCEU DE LAVOR SALES
No período neolítico da China, o tratamento que se baseava na geração de vácuo como as ventosas era conhecido como método do
chifre, pois naquela época eram usados chifres aquecidos que, aplicados sobre a pele, levavam à formação de vácuo. A técnica era usada
principalmente no tratamento de variadas doenças e na drenagem de pus.
Nas últimas décadas, o uso das ventosas no tratamento da dor vem se notabilizando. Vários especialistas têm relatado expressivos
resultados no tratamento de manifestações álgicas de variadas disfunções: síndrome dolorosa miofascial, lombalgias inespecíficas,
artroses, neuropatias, entre outras, o que vem dando credibilidade ao método.
Acredita-se que, quando aplicada em regiões específicas da pele, as ventosas aumentam a resposta à produção de neuromediadores por
efeito reflexo das funções neuroquímicas, chamada reação neuroepidérmica.
Sua aplicação promove vasodilatação momentânea e, ao ser retirada, o vaso volta a sua condição normal, submetendo a sua parede a
um exercício, o que o torna mais resistente.
Os estudos científicos sobre o uso das ventosas no tratamento da dor são pouco expressivos.
Existem variados tipos de ventosas e muitas técnicas de aplicação. Na nossa experiência, temos usado as ventosas de plástico associadas
a instrumento de formação de vácuo, e dado preferência a técnicas das ventosas fixas e móveis. De acordo com as características de
cada paciente e circunstâncias do quatro álgico, alternamos as duas técnicas em uma mesma aplicação.
Os resultados obtidos, tanto em clínica privada quanto no serviço público direcionado ao tratamento da dor, têm sido surpreendentes.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO COM ACUPUNTURA
DIRCEU DE LAVÔR SALES
A depressão é uma disfunção que faz parte dos chamados transtornos afetivos e do humor. Vem tomando caráter epidêmico em todo o
mundo. Apesar disso, não existe ainda uma definição precisa acerca de suas causas ou o melhor tratamento a seguir. A sua prevalência
média é de aproximadamente 16% da população mundial e é duas vezes mais frequente em mulheres, embora não se saiba o porquê
disso. A possível influência de fatores ambientais é complexa e até o momento não se conseguiu definir com clareza nenhuma correlação
entre depressão, condição socioeconômica, educação ou estilo de vida. Embora o estresse seja com frequência considerado um fator
precipitante ou determinante, a relação causal entre este e a vulnerabilidade a um transtorno depressivo não está clara. A associação entre
eventos geradores de estresse e o início de um episódio depressivo maior parece ser mais forte para o primeiro episódio do que para os
episódios subsequentes. O curso natural do transtorno depressivo maior, embora pontuado por períodos de normalidade, parece seguir
um padrão recorrente, e episódios ocorrem mais frequentemente e com maior intensidade na ausência de tratamentos bem sucedidos.
Um episódio depressivo não tratado geralmente dura de 6 a 24 meses, embora o tratamento possa reduzir bastante esse período.
Sobre as possíveis disfunções neuroquímicas relacionadas à depressão, nenhuma anormalidade foi identificada como responsável única
relacionada à fisiopatologia dos transtornos depressivos. Alterações na norepinifrina, na serotonina, na dopamina, na acetilcolina, em
opioides e no ácido gama-aminobutírico - GABA foram descritas. A visão simplória de que a depressão ocorreria simplesmente por uma
diminuição na oferta de neurotransmissores na fenda sináptica de neurônios do SNC está um tanto ultrapassada. Importantes estudos
têm demonstrado que os distúrbios de humor, com ênfase na depressão, talvez surjam em decorrência de uma série de alterações:
disfunções em receptores pré e pós-sinápticos para neurotransmissores, desregulação de sistemas de segundos mensageiros, da
transcrição gênica e de fatores neurotróficos e a turnover celular (Duman et al., 2000., Manji et al., 2000, Reiach et al, 1999). Estudos
clássicos da função endócrina em pacientes com depressão identificaram como sua possível causa a desregulação do eixo hipotálamohipofisário-adrenal (Arana et al., 1987; Carroll et al., 1981; Posener et al., 2000.). Parece que a desregulação de cortisol associada a
estresse transitório em pacientes com história de trauma ou de abuso na infância está relacionada a uma disfunção nesse eixo.
Pesquisas das últimas décadas vieram atestar que a inserção de agulhas de acupuntura em pontos específicos do corpo provoca
fenômenos de neuromodulação em três níveis: periférico (local), espinal e supraespinal, resultando em liberação de variadas substâncias
neuromoduladoras com normalização de funções motoras, sensoriais, autonômicas, neuroendócrinas, de controle de expressão
emocional, além de corticais espinais. (Cheng & Pomerans, 1980; Mayer Price & Refii, 1977; Sjolund & Eriksson- 1979; Souvannakiti e
cols., 1993, Wu & Deng, 1993).
Em relação ao efeito da acupuntura no tratamento da depressão, existem importantes estudos que a referendam como um bom método
de tratamento, como os de Luo, Jia e Zhan (1985), Lou e cols (1990), Yang (1994) e Han (1996). No trabalho de Luo, em estudo
randomizado prospectivo que contou com 241 pacientes, foi comparado o efeito da eletroacupuntura com o da amitriptilina. Nos dois
grupos estudados houve melhora substancial da doença depressiva, sem qualquer diferença nos índices de recorrência a longo prazo.
Segundo a medicina chinesa, a depressão surgiria em decorrência de distúrbios emocionais prévios, como raiva, ressentimento,
preocupação, ansiedade, tristeza, que gerariam disfunções nos Zang-Fu: Gan, Pi, Xin, Shen e Fei. Dentre os padrões envolvidos, o mais
prevalente e importante seria o da Estagnação do Qi de Gan, que, por mecanismo de dominação, invadiria Pi, levando ao comprometimento
da função de transporte e transformação, com consequente acúmulo hídrico e mucosidade, com perturbação da função dos Zang Fu e
surgimento dos distúrbios emocionais. Outros padrões relacionados a depressão são: ansiedade, prejudicando Xin, deficiência de Xin e
Pi, deficiência do Yin de Gan.
A proposta de tratamento se baseia em: 1- identificar e tratar a desarmonia de base; 2- acrescentar os pontos externos da bexiga: B42,
B44, B47, B49, B52; 3- providenciar correção dos hábitos alimentares, minimizando o máximo o uso de açúcares, gorduras (saturadas
e trans) e aditivos químicos; 4- iniciar ou incrementar a prática diária de atividade física. No caso de insucesso, recorrer à técnica da
eletroacupuntura e estudar a possibilidade de associação medicamentosa.
Como esquema da base para tratamento da depressão através da acupuntura sugiro: F3, PC6, BP6, E40, C7, B20, B15, B18, Ren15,
Ren14, R6, F8, B42, B 44, B47, B49, B52. Realizar duas aplicações por semana em dois tempos (pontos da região ventral e pontos da
região dorsal) de no mínimo 20 minutos.
Os resultados obtidos são variáveis e dependem de cada caso.
Dirceu de Lavôr Sales: Especialista em clínica médica, acupuntura, homeopatia e clínica de dor. Pós graduação em Psiquiatria. Presidente
do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura-CMBA, Coordenador adjunto da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Federal de
Medicina.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACUPUNTURA E ESCLEROSE MÚLTIPLA
DORIS BEDOYA HENAO
A Esclerose Múltipla é uma das doenças mais comuns em adultos jovens que compromete o SNC (Sistema Nervoso Central). É
caracterizada como doença desmielinizante, pois lesa a mielina, prejudicando a neurotransmissão. A mielina é um complexo de camadas
lipoproteicas que envolvem e isolam as fibras nervosas (axônios), permitindo que os nervos transmitam seus impulsos rapidamente,
ajudando na condução das mensagens que controlam todas as atividades conscientes e inconscientes do organismo.
Os axônios sofrem danos variáveis, em conseqüência do processo inflamatório, o que culmina com acúmulo de incapacitações
neurológicas. Os pontos de inflamação, desmielinização, evoluem para resolução com formação de cicatriz. Forma que o organismo
lança mão para curar a inflamação, só que com isto perdemos função tecidual (“a cicatriz como testemunha”).
O tratamento com acupuntura para esclerose múltipla não consiste em curar o paciente, mas de auxiliar o tratamento no alívio dos
sintomas e no retardo do progresso da doença. A acupuntura escalpeana tem ajudado pacientes com disfunções do sistema nervoso,
incluindo lesões da medula espinal e esclerose múltipla.
O tratamento mediante um microssistema localizado pode estimular o fluxo de energia (Qi), praticamente em qualquer parte do corpo.
A eficácia é ainda maior quando o tratamento e iniciado logo após a lesão ou aparecimento dos sintomas. Dr. Edythe Vickers, desenvolveu
um guia Terapêutico específico para ser utilizada por acupunturistas:
Quando as lesões primárias estão no cérebro, utiliza-se a Zona 1 de Eding, puncionando ao longo do VG em direção para a face. Com
isto se pretende melhorar a visão e claridade mental. Se as lesões primárias estiverem no pescoço, utilizamos a Zona 1 de Dingzhen.
Para tonificar o sistema rim/fígado inserimos uma agulha da Zona 3 de Eding para a Zona 4 de Eding, puncionando ao longo do VG em
direção à parte posterior da cabeça. Se o paciente está sofrendo de uma desordem da bexiga então puncionamos apenas a Zona 4 de
Eding.
Para as pessoas que têm fraqueza, sensação de formigamento ou outras desordens que afetam os braços e as mãos, puncionamos
então a Zona 2 Dingnie, com a agulha apontando para a face (para E 8). Se o problema afetar um lado do corpo, o lado oposto do couro
cabeludo é puncionado, mas se afetar ambos os lados, puncionamos os dois lados do couro cabeludo.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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IDENTIDADE DA ACUPUNTURA - REFLEXÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO DA PESQUISA
DURVAL DIONISIO SOUZA MOTA*
A partir do conceito de eficácia sob os pontos de vista Ocidental e Oriental , segundo François Julien, o autor propõe uma reflexão sobre
os processos de construção da verdade a partir do modelo científico, tão caro à civilização ocidental.
Apropriando-se dos conceitos de Paul Feyerabend, sugere que a Teoria da Racionalidade é uma visão de mundo. Padrões e regras
que utilizamos só tem sentido em determinada estrutura. Assim, a pesquisa quantitativa tem como um de seus limites a determinação
prévia de resultados. Entendendo ser a Medicina, uma ideologia, uma expressão cultural, nossos instrumentos culturais de medição que
separam realidade de aparências mudam e tem que mudar quando nos movemos de uma cultura a outra. Considera então, ser possível
avaliar padrões de racionalidade e aperfeiçoá-los, pois todas as metodologias têm seus limites.
Segundo Einsteim “não é realmente estranho que os seres humanos sejam normalmente surdos ao mais forte argumento, ao passo que
estão sempre inclinados a superestimar as precisões de medidas”. Esta é a regra em Epidemiologia, Demografia, Genética, entre outras
áreas de conhecimento.
Há vários mapas diferentes da realidade, de acordo com uma variedade de pontos de vista científicos. No caso da ciência, há popularidade,
familiaridade com alguns resultados e a crença de que são importantes.
*médico acupunturista, Doutor em Antropologia, professor convidado do curso de Pós-Graduação em Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura da Universidade
Federal Fluminense (UFF) - Niterói, RJ.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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DOR PÓS-MASTECTOMIA
EDUARDO D´ALESSANDRO
O câncer de mama é a neoplasia mais frequente em mulheres e seu tratamento é eminentemente cirúrgico.
Sendo um cirurgia oncológica esta tende a ser mais “agressiva” e consequentemente termina por ocasionar dor crônica pós-operatória
em até 20% das pacientes.
Esta dor é caracterizada com um quadro misto de neuropatia e dor nociceptiva com queixas de queimacão axilar, limitacão de amplitude
de movimento em ombro, peso e pontadas em cintura escapular.
Desde 2010 temos acompanhado pacientes nesta situacão e após alguns anos de pratica desenvolvemos uma formulacão de pontos
para abranger a maioria dos quadros apresentados pelas pacientes.
Agora em 2014 estamos prontos para submeter a publicação o resultado de 50 pacientes tratadas com esta formulação, dados que
apresentaremos nesta oportunidade.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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FOGACHOS EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA
EDUARDO D´ALESSANDRO
Frequentemente as pacientes em tratamento para neoplasia mamária são submetidas a bloqueio hormonal por apresentarem tipo
histológico responsivo a hormônios.
Tal menopausa iatrogênica gera alguns efeitos colaterais como ondas de calor, labilidade emocional, fadiga, cefaléia e insônia, quadro que
pode ser identificado na MTC como Sd. de defict de Yin do Shen ou então incoordenação entre Xin e Shen.
Abordagens como tratamento com venlafaxina, vitamina E e chá de amora apresentam baixa efetividade no controle das ondas de calor.
A acupuntura se mostra como terapêutica promissora para estes casos com estudos clinicos demonstrando resposta de 60 a 30% de
diminuição de eventos com resposta mantida até 6 meses após as sessões.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: PEDIATRIA
ELISABETE AMARAL
“Inicialmente será citado quando começaram as atividades do ambulatório de Acupuntura no Instituto da Criança.
Para abordar as vivências de acupuntura em pediatria serão descritas as patologias mais atendidas no ambulatório. Será descrita ainda
a origem da clientela e, pelo fato da maior parte ser oriunda da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos do ICr a queixa principal é a dor.
Em seguida será descrita a rotina do ambulatório e quais técnicas mais utilizadas. Serão citados os instrumentos utilizados para fazer as
avaliações na admissão e durante o acompanhamento e quais são os objetivos desejados em relação aos pacientes.
Quanto às evidências da acupuntura em pediatria, será abordada a dificuldade de levantamento de literatura cientifica nessa faixa etária
em comparação com adultos. Essa dificuldade será exemplificada com 3 situações atendidas no ambulatório: fibromialgia juvenil, cefaléia
e pacientes oncológicos. A apresentação será finalizada com a citação de um trabalho realizado no ambulatório sobre tratamento da
fibromialgia juvenil com acupuntura publicado na Revista Paulista de Pediatria em 2012.”
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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Peso
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
Latejante
Oftálmica
B-2 +
Dor
musculatura
posterior
Constante
Irradiação
inferior
Sintomas de
Xue (sangue)
Pirose
Polifagia
Xerostomia
Empachamento
pós-prandial
Pontada
Frontal
Dr. Felipe Caldas de Oliveira
Prof. Dr. Ysao Yamamura
ACUPUNTURA
Sono não
reparador
Cefaléia
catameneal
Sintomas
do Gan (F)
Gan (F) /Dan
(VB) Yang
Peri
menstrual
Trajeto
posterior
Cervicogênica
Sintomas de
Gan (F) Yang
Sintomas
de Shen (R)
Vazio do
Shen (R)
Sintomas de
Xue (Sangue)
Gan Xue
(sangue)
RNM de
crânio
Dor em
choque
Wei (E)
Sintomas
do Wei (E)
Sono não
reparador
OBS: Os diagnósticos não são excludentes
3 – O diagnóstico de cefaleia por afecção dos meridianos
tendinomusculares é dado com uma dor que piora ao Xie qi (E.
Perversas) associado à: aversão ao Xie qi (E. Perver-sas), ponto de
reunião doloroso e presença de pontos Ashi
tornando-se diagnóstico diferencial em todas as localizações
2 – A dor pelo Xie Qi (E. Perversas) pode ocorrer em diversas regiões,
- Sintomas sistêmicos (febre, perda de peso...)
- Fator de risco para cefaléia secundária (HIV, CA)
- Sinais e sintomas neurológicos alterados (estado de alerta confusão,
incapacidade, ou a consciência)
- Início súbito
- Início das crises após 50 anos (arterite de células gigantes)
- Primeira crise ou crise mais intensa
Vazio do
Shen (R)
Xie Qi (E.
Perversa)
vento-frio
Meridiano
Tendinomuscular
Yang do
pé/mão3
Piora e
aversão ao
Xie Qi (E.
Perversa)
Vento no
Gan (F)
Dor em
tração
Rinorréia
aquosa
Mialgia
Xie Qi (E.
Perversa)
vento-calor
Sintomas do
Shen (R)
Compressão nervosa
lesão central
Yin Qiao
Mai
Sonolência
diurna
M. Distinto do
Sanjiao (TA)
Xie qi
(E. Perversas)2
Hiperemia
Febre
Odinofagia
Holocraniana
Yang Qiao Mai
Facial
Fator emocional: “Quero
resolver e não posso”
“Tenho que resolver, mas
não quero”
1 – Sinais de alarme
Normal
Pangguang (B)
Dor
musculatura
posterior
Gan (F) /Dan
(VB) Yang
Irradiação
posterior
Du mai
VB-20
doloroso
Gan (F)
Sintomas
do Gan (F)
Irradiação
anterior
Yang Qiao Mai
Occipital
Vazio do
Shen (R)
Sintomas
do Shen (R)
Pontual
Pangguang (B)
Trajeto
posterior
Sono não
reparador
Yang Qiao Mai
Du mai
Gan Xue
(sangue)
Wei (E) Re
(fogo)
Vazio Pi/Wei
(BP/E)
Temporal
Localização
Vértex
Afastar patologias
orgânicas
Lesões expansivas, AVE, aneurisma, neurite, pós-herpes
zoster, arterite, meningite, encefalite, abscesso, sinusite,
mastoidite, otite, HAS, DHEG, hipertensão intracraniana,
intoxicação exógena, abstinência, disfunções endócrinas e
metabólicas, traumatismo, pós-punção lombar, dor talâmica
Avaliar sinais
de alarme1
Roteiro diagnóstico Cefaleia
•Occipital
•Vértex
•Frontal
•Oftálmica
Trajeto Posterior
Yin Qiao Mai
•Facial
Yang Qiao Mai
•Facial
•Frontal
•Vértex
•Occipital
Du Mai
•Occipital
•Vértex
•Frontal
Pi/Wei (BP/E)
•Frontal
•Facial
Gan/Dan (F/VB)
•Temporal
•Vértex
•Frontal
•Occipital
•Facial
Shen/Pangguang (R/B)
•Occipital
•Holocraniana
•Vértex
•Facial
•Oftálmica
Resumo
ROTEIRO DIAGNÓSTICO CEFALEIA
FELIPE CALDAS DE OLIVEIRA
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RINITE ALÉRGICA
FERNANDO IORATTI CHAMI
Rinite é um termo utilizado para nomear o conjunto de sinais e sintomas relacionados ao desenvolvimento de um processo inflamatório
crônico na mucosa respiratória das fossas nasais. É a doença crônica mais comum em seres humanos, atingindo uma em cada sete
pessoas. Aparece na infância ou na adolescência, sendo que somente 30% dos pacientes desenvolvem os primeiros sintomas após os
trinta anos de idade.
Existem diversos tipos de rinites sendo os mais comuns os processos desencadeados por distúrbios alérgicos ou vasomotores, esses
relacionados com mudanças de temperatura. Outros tipos comuns são as irritativas, desencadeadas por fatores irritantes como fumaça
e fuligem, e a medicamentosa, desenvolvida devido ao uso de medicações nasais descongestionantes.
Os pacientes podem apresentar sintomas de maneira sazonal, relacionados a algum período particular do ano, ou possuírem um quadro
perene com exacerbações periódicas, nos quais as crises se agravam.
O processo desencadeado na mucosa respiratória nasal culmina com a liberação de histaminas responsáveis pela reação inflamatória
característica, responsável pela persistência e agravamento progressivo dos sintomas.
Frequentes em nossa rotina de atendimento, esses pacientes possuem como sintomas principais e característicos crises esternutatórias,
congestão conjuntival, obstrução, coriza e prurido nasal. É comum a associação desses sintomas principais com complicações como
sinusites, otites, amigdalites, asma e alterações respiratórias durante o sono.
Diminuições da concentração e do rendimento escolar, da resistência e da capacidade física são comuns em pacientes com rinite,
demonstrando a existência de comprometimento da qualidade de vida de crianças e adultos. Quanto mais precoce é instituído um plano
de tratamento, menores são a repercussão clínica e as chances de aparecerem complicações.
Diversos tipos de tratamentos existem para o controle das crises e diminuição da frequência com que elas se instalam. O uso de
medicações anti-histamínicas e descongestionantes e anti-inflamatórios nasais estão entre os mais utilizados. Quando se submetem
ao tratamento com acupuntura, os pacientes apresentam menor frequência de exacerbações de seus sintomas e, quando aparecem,
possuem uma menor intensidade, sendo mais facilmente controlados. Dessa maneira podemos diminuir a utilização abusiva de
medicações e prevenir o aparecimento de complicações.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TERMOGRAFIA E ACUPUNTURA, FUNDAMENTOS DE TERMOGRAFIA, REVISÃO DE LITERATURA,
CASOS CLÍNICOS
FRANCISCO J. VIEIRA DE SOUZA
A termografia infravermelha é a técnica que permite o imageamento de objetos através do sensoreamento da radiação infravermelha
(térmica) naturalmente emitida pelos mesmos. (definição ISO/TC 135/SC8). A técnica é amplamente aplicada em área militar, na
engenharia, na eletrônica e ciência em geral. A medicina demorou muito tempo para adotar a temperatura corporal como sinal vital.
Somente no século XIX o termômetro e as escalas de calor passaram a ser adotadas pelos médicos. Em comparação, na(Tradicional
Medicina Chinesa)-TMC o calor e as suas nuanças sempre foram analisadas ora pelo Yin/Yang, pelo conceito de QI (Energia) ou pelo
Yang renal, como fator de equilíbrio, ou em patologias febris.A termografia ou imagem infravermelha é a captação e a medição do calor à
distancia do corpo. Qualquer objeto que esteja acima do zero grau absoluto, Zero Grau Kelvin, emite irradiação infravermelha. A diferença
é que o corpo biológico, além de ser um agregado de massa atômica, também produz calor através do metabolismo. O corpo produz
calor e controla a sua distribuição pelo córtex cerebral, hipotálamo, pela pele e outros mecanismos, inclusive hormonais. O aumento do
calor está relacionado ao alimento, a bebida, as drogas, remédio, exercício físico, ao funcionamento da tireóide e ao metabolismo dos
músculos esqueléticos. A temperatura interna do corpo (core) fica em 37o.C com mais ou menos - 0,5 o C.
A temperatura externa do corpo (shell) varia entre 33 à 34,5 oC. A imagem IR ou simplesmente infrared, tem outras denominações
mais antigas como termometria cutânea, termografia computadorizada infravermelha, ou imagem térmica infravermelha digital(digital
infrared thermal imaging- DITI). Consta na tabela da associação médica brasileira (AMB) com o código 39.01007-4 e na CBHPM com
a denominação de termometria cutânea. A câmera infravermelha-IR consegue visualizar e criar a imagem digital do calor emitido dentro
do espectro eletromagnético invisível que fica entre 7 à 14 mu(micrômetros). A câmera transforma a irradiação invisível em image com
paletas de cor e calcula a temperatura do objeto à distância. Recentemente, com a revolução eletrônica digital, as máquinas de captação
de imagens térmicas sofreram um significada melhoria tanto na qualidade de definição de imagem como na facilidade de armazenamento.
As principais aplicações da IR na medicina são: 1- Visualização da dor. Através da microcirculação é possível detectar a origem da dor,
devido a característica autonômica dos vasos. 2- Escanear o corpo para a verificação de doenças reumáticas, vasculopatias (diabéticas
p.ex), radiculopatias e neuropatias. 3- Acompanhamento terapêutico com a comparação de imagens antes e depois do tratamento. 4Perícia médica com a verificação de presença de dor ou simulação que pode ocorrer quando não existe alteração anatômica presente
pelos exames de imagens(RX, Tomografia, etc.). A imagem IR é funciona e demonstra a região inflamada ou de dor, em comparação
com as imagem de RX ou Tomografia computadorizada, que exibem somente a estrutura anatômica. Certas imagens IR, demonstram
algumas discrepânciais entre a magnitude das lesões e dor referida. Pequenas lesões, documentadas pela Ressonância Magnética, são
documentadas pela IR, com áreas extensas de neuropatias. O contrário também existe, ou seja, uma grande lesão com pequena área
de neuropatia periférica. Em acidente de transito, a termografia pode detectar as vítimas fatais à distância, pela ausência de irradiação
térmica infravermelha, dos corpos, e detectar as vítimas fatais Facilita assim, com atendimento mais rápido, aos que podem estar vivos. A
termografia médica também pode detectar a hipertermia febril em multidões, como no desembarque em alfândegas, fazendo a primeira
triagem em passageiros provindos de áreas epidêmicas, como nos episódios recentes de gripe H1N1 ou Ebola. Na clínica de acupuntura,
além dos diagnósticos acima mencionados, a IR cria novas possibilidades como: 1- Revalidar certos dogmas da TCM. Quando se vê
a imagem IR de um corpo inteiro, a primeira impressão éa vi sualização do QI, da energia corporal térmica que é impossível de ver a
olho nu. 2- Apresença visual do equilíbrio YIN/YANG como fator de saúde, através da distribuição simétrica da imagem IR. 3 - Melhor
entendimento em procedimentos de palpação de áreas abdominais, meridianos, pontos de acupuntura-PA e pulsos radiais. Após o uso
clínico de IR em clínica de acupuntura, a palpação torna-se menos física e mais fisiológica, com a noção do mapeamento térmico e suas
consequências neurofuncionais. 4 - Pesquisar a teoria dos meridianos e pontos de acupuntura PAs. A IR não detecta normalmente a
presença de PAs ou Meridianos. Contudo, em certos tratamentos por agulhas, podem surgir alterações térmicas visíveis nessas regiões (
PAs e Meridianos). 5 - Comparar os resultados, em tratamentos de dor, entre as técnicas de agulhamento seco ou em PAs., como forma
de validar a teoria de meridianos PAs. 6 - Visualização de PGs, associado ou não aos PAs. 7 - Follow up- o acompanhamento terapêutico
de imagens IR antes e após o tratamento por Acupuntura. Contudo, existem vários problemas técnicos a serem resolvidos na termografia
médica: 1- Falta de software para análise automáticados distúrbios térmicos funcionais do organismo. 2- Diagnóstico diferenciado
do envelopes térmicos em paciente com uso de determinada droga, hormônio etc. 3- Detecção automática das imagens falsas ou
artefatos térmicos. 3- Protocolos mais confiáveis para observação da mama e a detecção precoce de CA de mama. 4- Protocolo mais
confiável para analisar imagens IR de pessoas obesas. O futuro da termografia IR médica está nos softwares mais inteligentes, comlo
garitmos capazes criar relatórios mais confiáveis, que possam ser confrontados com exames clínicos. Além disso, a fusão de imagens
do RX, Tomografia ou da Ressonância Magnética, com imagens funcionais-IR, em uma única imagem, poderão ser, em breve, uma
possível evolução natural para o diagnóstico por imagem na medicina. Na Acupuntura, o futura da IR vai gerar novas possibilidades em
pesquisa para a confirmação de diversos paradigmas da TMC, que atualmente não são aceitos pela biomedicina. No presente estudo
será apresentado diagnósticos de patologias e disfunções, através de 10.000 imagens IR captadas, ao longo de 3 anos, na Clínica de
Acupuntura de Brasília.
SOUZA, FRANCISCO JOSÉ VIEIRA; CLiNICA MEDICA DE ACUPUNTURA DE BRASÍLIA!
WWW.ACUPUNTURADEBRASILIA.COM.BR!
[email protected]
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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FIBROMIALGIA
GEORGE ISSAMU NOBUSADA
O Colégio Americano de Reumatologia (1990) definia a fibromialgia como sendo uma afecção crônica de saúde que causa uma dor
generalizada e intensa com sensibilidade aumentada ao toque. Acomete o lado direito e esquerdo do corpo, acima e abaixo da cintura.
A incidência é de dois a quatro por cento da população, na maioria, mulheres. Ainda de acordo com o Colégio Americano de Reumatologia,l
é a segunda causa de dores da população. Não existindo exames complementares para o diagnóstico da fibromialgia.
O site do CDC ( Center of Disease Control and Prevention ) relata que em 2010 o Colégio Americano de Reumatologia mudou a metodologia
diagnóstica de Fibromialgia, definindo-a como sendo “Uma doença de etiologia desconhecida, caracterizada por dor generalizada, com
sensibilidade anormal à dor, distúrbio do sono, fadiga, angústia, também associada a outros sintomas: rigidez matinal, parestesia de
mãos e pés, cefaleia, enxaqueca, síndrome do colo irritável, distúrbio do sono, alterações cognitivas de pensamento e memória.
Vamos abordar de modo claro e objetivo esta afecção e o seu tratamento com a acupuntura, de acordo com a fisiopatologia oriental e
ocidental.
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DOR NO OMBRO
GEORGE ISSAMU NOBUSADA
É uma queixa frequente, que acomete as pessoas independentemente do sexo, cor, raça, idade, condição social ou profissional.
Ocorre mais frequentemente em pessoas que trabalham em posições que causam mais tensão nos músculos dos ombros, loco regionais
cervicais.
Os hábitos posturais incorretos, tais como exercícios físicos, dirigir carro por muito tempo acentuam as dores.
O tratamento com acupuntura é eficaz,mas deve ser acompanhado da mudança postural.
Quando a pessoa vai dormir, já está com dor no ombro, quando acorda essa dor está mais intensa. Por que isso ocorre?
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DIAGNÓSTICO PELA LÍNGUA EM MTC-SINAIS DE ALARME E COMO TRATAR?
GISLAINE CRISTINA ABE
[email protected]
Introdução
Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), existe referência ao câncer desde o século 16. Segundo a teoria da MTC, ele seria originado,
principalmente, da estagnação com formação de mucosidade e calor. Mas existem fatores individuais associados, protetores ou
facilitadores do crescimento de células malignas, como a defesa imunológica, o estilo de vida, o equilíbrio emocional, a prática de
atividade física, o tipo de dieta alimentar, dentre outros. Esses fatores contribuem tanto na gênese como na fase de recuperação, após o
diagnóstico da doença.
Existem vários trabalhos que reportam o uso da acupuntura para melhorar alguns sintomas durante o tratamento com quimioterapia e
radioterapia, e no alívio da dor. Também a fitoterapia chinesa tem sido muito estudada no combate ao câncer.
Um dos aspectos importantes da MTC em “oncologia integrativa” é a avaliação clínica minuciosa e individualizada dos pacientes. O
equilíbrio energético, na MTC, corresponde às oscilações fisiológicas necessárias para manter a homeostase. Portanto, a avaliação
clínica da MTC pode contribuir para a avaliação do estado de equilíbrio interno (homeostase). O restabelecimento da homeostase é
fundamental para que haja possibilidade de recuperação do quadro patológico. Indivíduos com mais energia segundo a MTC, têm maior
força de recuperação da homeostase, indivíduos com menos energia possuem capacidade de recuperação menor.
Percepção do estado de desequilíbrio homeostático (alostase) - estado pré-doença
Na medicina ocidental não há como se mensurar o estado homeostático. Os exames complementares, como hemograma ou dosagem
bioquímica sanguínea, não diferenciam as oscilações, somente quando já estão muito alterados e saem da faixa de variação da
normalidade. Isso também ocorre nos exames de imagem.
Na medicina preventiva, o cuidado na orientação dos pacientes deve ser redobrado. Mudanças de hábito alimentar, fumo, e atividade
física, são consideradas práticas saudáveis de autocuidado. Porém, atualmente alguns questionamentos têm sido feitos a respeito de
exames preventivos, como a mamografia, ou mesmo o PSA, que são indicados na triagem do câncer de mama e de próstata, pois
ambos exibem uma taxa de sobrediagnóstico alto, havendo questionamento entre riscos e benefícios da realização desses exames. O
sobrediagnóstico gera sofrimento, pois são orientações para indivíduos sem doença aparente, que causam impacto emocional, financeiro,
além de desgastes com procedimentos diagnósticos e terapêuticos, muitas vezes desnecessários.
A MTC tem uma base muito consolidada no diagnóstico através do interrogatório e exame físico, não necessitando de exames
complementares para a conclusão do diagnóstico sindrômico. Assim, as queixas que não são enquadradas como doença, e não são
consideradas relevantes na medicina ocidental, podem ser compreendidas num processo contínuo de adoecimento. Essas modificações
são passíveis de tratamento pela MTC, ou seja, há possibilidade de atuação num estado pré-doença.
Restabelecimento da homeostase (alostase) após a doença
A segunda questão, após a manifestação da doença: como avaliar a recuperação ou poderíamos alterar o prognóstico se tivéssemos
recursos para avaliar se a homeostase está sendo restabelecida e doença controlada? Qual a contribuição da MTC?
Nesse aspecto a ação da acupuntura se estende desde a diminuição de sintomas, até a melhora do estado geral, contribuindo com fatores
imunológicos e bioquímicos na recuperação do câncer. A acupuntura é recomendada por muitas equipes de oncologia para o alívio de
náuseas após quimioterapia e dor. Outras terapias também são utilizadas e estão em fase de pesquisa.
Inspeção da língua
A inspeção da língua e palpação do pulso são considerados de extrema importância na avaliação sindrômica da MTC, orientando o
tratamento e a avaliação de prognóstico.
A MTC é clara: a inspeção da língua é parte do exame físico e faz parte da diferenciação entre síndromes. A língua pode se apresentar
como: 1. Língua normal; 2. Língua alterada - indivíduo com sintomas; 3. Língua alterada - indivíduo doente; 4. Doença própria da língua.
Por outro lado, as alterações das características da língua podem ser: 1. agudas, 2. crônicas reversíveis, 3. crônicas irreversíveis. (slide)
Inspeção da língua e câncer
Ainda não foram identificados padrões peculiares na investigação de câncer (ou na fase pré-câncer), na inspeção da língua, pois ele
se manifesta em diferentes órgãos. O padrão deve ser de estagnação, com mucosidade calor. Mas, a experiência clinica mostra uma
característica importante quando falamos de doenças crônicas não transmissíveis: perda de vitalidade da língua. (fotos – casos clínicos)
Alguns grupos de pesquisadores têm observado a língua na diferenciação entre síndromes em casos de câncer. Um estudo pesquisou
a relação entre algumas características da língua e a sobrevida dos pacientes, outro correlacionou algumas características da língua e o
tipo de evolução da doença, segundo classificação sindrômica.
A definição de parâmetros replicáveis é importante na medicina ocidental. As pesquisas necessitam de padrões que possam ser
reproduzidos em outros locais. A inspeção da língua esbarra nessa dificuldade.
Um instrumento criado pela equipe do ambulatório de MTC do setor de investigação de doenças neuromusculares foi desenvolvido para
ser usado em doenças crônicas, incluindo doenças neurodegenerativas, objetivando:
1. padronização de conceitos entre especialistas da área de MTC para melhor a concordância do exame para uso em pesquisas;
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51
2. uso em medicina integrada, em equipes multidisciplinares da área de saúde, especialistas ou não em MTC;
Um trabalho realizado em 2003, publicado esse ano (2014), com um grupo de para-atletas brasileiros com acupuntura para dor persistente
mostrou melhora significativa, porém um atleta não obteve melhora no índice de dor. Esse para-atleta possuía seqüela de poliomielite,
havendo suspeita que ele estivesse em evolução para o quadro de síndrome pós-poliomielite (desgaste de energia do Rim) devido às
características da língua. Mas anos depois ele faleceu com câncer hepático. Isso nos alertou para a importância da comunicação entre
as equipes, pois a gravidade observada na inspeção da língua e registrada como não resposta à acupuntura, foi compreendida apenas
pela equipe de MTC.
Desde que as pesquisas iniciaram, registramos periodicamente por meio de fotografia, indivíduos sem queixas de doenças. Alguns
registros foram feitos de indivíduos que posteriormente desenvolveram doenças graves. Esse número ainda é pequeno, e não permite
generalizar resultados, mas são dados importantes para se compreender melhor o processo de adoecimento. (fotos)
Elaboramos uma sistematização para a inspeção da língua e o projeto piloto foi apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Acupuntura
promovido pelo CMBA, em Salvador-BA, em 2011. O artigo completo, descrevendo o exame padronizado, com uma escala de gravidade
e cronicidade, foi aceito para publicação na Revista Neurociência (“Tongue inspection: a protocol to integrate neurology and traditional
Chinese medicine”), e estará disponível online para consulta. O modelo procura ser claro quanto às características da língua e de suas
variações (do normal ao gravemente afetado). (slides)
A inspeção da língua pode ser feita por profissionais de MTC; por profissionais da área médica não especialistas em MTC; e pela
população em geral (auto-inspeção). Em cada caso existem particularidades no exame da língua que devem ser abordadas.
Para profissionais especialistas em MTC, existe a atenção para sinais de gravidade, principalmente manchas, concentração de saburra,
cor de saburra, ou lesões em áreas específicas. Também o desvio de língua sem lesões anatômicas no sistema nervoso central já
foi relatado como síndrome para neoplásica associado com outras manifestações neurológicas, além de alterações de movimento
associados a tumor de SNC. Além disso, existe a possibilidade de se confrontar com uma lesão pré-cancerígena, ou cancerígena
propriamente dita, da própria língua.
O que fazer?
O primeiro curso realizado com esse objetivo foi o “Curso de inspeção da língua segundo teoria da Medicina Tradicional Chinesa”, voltado
para profissionais da área de saúde. A utilização da inspeção da língua por profissionais da área de saúde não especialistas visa oferecer
instrumentos para auxiliar a escolha de técnicas terapêuticas, abordando um conceito de que pode haver conflito na escolha da terapia
ocidental, de acordo com o padrão individual do paciente (exemplos). A compreensão do trabalho do acupunturista e introdução à teoria
da MTC, para haja possibilidade de comunicação entre profissionais (exemplos), é fundamental em equipes multidisciplinares. O curso
também visa oferecer um parâmetro clínico que possa ser usado na identificação de gravidade da doença e, novamente, na escolha da
terapia mais adequada (exemplos).
O segundo curso “Auto inspeção da língua segundo teoria da Medicina Tradicional Chinesa para conservação da saúde e práticas de
autocuidado”, teve a participação estendida para o público em geral, sendo complementar ao primeiro. Foi realizado o treinando do
auto-exame da língua, reforçando a utilização de práticas não médicas da MTC de autocuidado (qigong, princípios de dietoterapia,
automassagem, meditação), combinando com o padrão da língua. Durante o curso, os alunos puderam visualizar as modificações na
língua com mudanças no padrão de alimentação e prática de qigong. (fotos)
Conclusões:
A compreensão e a padronização da inspeção da língua entre os profissionais são fundamentais em equipes multidisciplinares,
principalmente em oncologia integrativa.
A língua é um recurso amplamente utilizado para avaliação clínica de síndromes na MTC, mas especialmente nos indica parâmetros de
normalidade (homeostase), de agravamento (pré-doença), ou de estadiamento (doença).
O câncer ainda não teve suas marcas específicas identificadas na língua. De acordo com a teoria da MTC, as principais características
encontradas na língua são: presença de estagnação e mucosidade-calor, alterações fixas, e perda de vitalidade.
Estudos que incluam a inspeção da língua como parâmetro preventivo ainda são um desafio, mas as avaliações seriadas de populações
saudáveis, com follow-up estendido, podem fornecer respostas no futuro.
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* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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INFERTILIDADE
HELENA CAMPIGLIA
A infertilidade feminina é normalmente acompanhada por alto grau de sofrimento e expectativa pelos casais que sofrem o problema e
a abordagem da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) oferece a possibilidade de tratamento de muitas pacientes. Contudo, em alguns
casos a MTC é mais eficaz que em outros, por isso é fundamental realizar o diagnóstico tanto na Medicina Ocidental quanto na MTC
para a indicação do tratamento e prognóstico. Pacientes com ovários policísticos, por exemplo, terão sem dúvida maiores chances de
sucesso no tratamento com acupuntura do que aquelas com obstrução tubária. Uma vez elucidado o diagnóstico clínico, prossegue-se
com o diagnóstico que chamamos de energético, revelando o estado global da saúde e orientando o tratamento através da acupuntura.
Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), da qual a acupuntura faz parte, duas ou mais pacientes com o mesmo diagnóstico, como por
exemplo, a endometriose, poderão receber tratamentos distintos, pois na Medicina Chinesa não se trata a doença e, sim, o indivíduo
como um todo.
O tratamento, pela acupuntura, da infertilidade pode ser considerado, basicamente, de dois modos diversos. O primeiro diz respeito à
facilitação da gestação em pacientes que desejam se tratar pela Medicina Chinesa sem o uso da reprodução assistida; o segundo referese ao auxílio prestado pela acupuntura às técnicas de reprodução assistida, quando necessárias.
A acupuntura pode ser um bom método auxiliar para as pacientes que vieram a optar pela fertilização assistida. Nesses casos, a
acupuntura pode:
1) Diminuir os efeitos colaterais das medicações utilizadas (em geral hormônios), tais como irritabilidade, aumento de peso, inchaço,
dores de cabeça, mal-estar geral do corpo.
2) Melhorar a qualidade dos óvulos que serão utilizados naquele ciclo.
3) Melhorar a irrigação do útero, contribuindo, assim, para a nidação e desenvolvimento do embrião.
4) Diminuir a ansiedade inerente a todo o processo.
5) Criar um espaço de relaxamento, consciência corporal e promoção da saúde, tirando a mulher de um padrão onde ela se sente uma
máquina de produzir óvulos e devolvendo o seu bem-estar corporal e auto-confiança.
Esta apresentação visa discutir tanto o diagnóstico quanto o tratamento da infertilidade feminina na Medicina Tradicional Chinesa,
promovendo uma discussão sobre a acupuntura inserida no contexto atual da fertilização assistida e a acupuntura utilizada como método
isolado de tratamento.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TRANSTORNOS EMOCIONAIS
HELENA CAMPIGLIA
Esta breve apresentação sobre vivências e evidências dos transtornos emocionais e a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) tem como
objetivo levantar a principal questão: Quais são de fato os transtornos emocionais que podem ser tratados pela MTC? Qual a expectativa
de melhora dos pacientes em tratamento pela MTC?
Pois doenças como a esquizofrenia ou psicoses tem um prognóstico muito mais complexo e o tratamento pela MTC passa a ser paliativo,
devido à seriedade dessas patologias. Então quando podemos esperar que a MTC seja de real auxílio? Transtornos ansiosos, depressão
leve, insônia que são mais corriqueiros e de mais fácil abordagem respondem bem à acupuntura e outras técnicas da MTC?
Estes serão os tópicos abordados com exemplos de casos clínicos durante a apresentação.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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SÍNDROME FIBROMIÁLGICA
HELENA H. S. KAZIYAMA
É uma síndrome dolorosa crônica caracterizada por dor difusa e dolorimento muscular, acompanhada de alteração na qualidade do sono,
fadiga e depressão. Afeta cerca de 1 a 3% da população em geral. A etiologia da fibromialgia é mal compreendida, mas vários estudos
nos últimos anos têm fornecido evidências para não é só funcional, mas alterações estrutural, eletrofisiológico e neuroquímico no
sistema nervoso central dos doentes com síndrome fibromiálgica. Estes resultados destacam o papel da disfunção do sistema nervoso
central nesta síndrome, que é cada vez mais considerada como uma “síndrome da dor disfuncional” relacionado com mudanças no
processamento da dor central que afetam principalmente os sistemas de modulação da dor. A etiologia e a fisiopatologia não estão
totalmente esclarecidas o que explica a dificuldade no tratamento dessa condição. O diagnóstico da SFM também está sendo reformulado,
pois os critérios de classificação da fibromialgia pelo CAR de 1990 foram baseados somente na dor em pontos dolorosos e os sintomas
não foram contemplados. Posteriormente foi descrito os critérios preliminares para o diagnóstico de S. fibromiálgica pelo CAR 2010,
onde as três condições forem preenchidas: A) Índice do dor difusa (IDD) ≥ 7 e escore de sintoma de gravidade (ESG) ≥ 5 ou IDD 3-6
e ESG≥ 9. B) sintomas apresentado no nível similar por pelo menos 3 meses. C) ausência de desordem que poderia explicar a dor.
1) Índice do dor difusa (IDD): observar o número de áreas nas qual o paciente tem tido dor na última semana. Em quantas áreas a paciente
tem tido dor?
Escore será entre 0 e 19 : Cintura escapular D e E; Braço D e E; Antebraço D e E; Face lateral do quadril D e E; Coxa D e E; Perna D e E;
Mandíbula D e E; Tórax; Abdôme; região cervical, Dorsal e Lombar.
2) Escore de sintoma de gravidade (ESG): o nível de gravidade na última semana? Escore será entre 0 e 12 para fadiga, sono leve não
reparador; sintomas cognitivos, utilizando a seguinte escala: 0 = sem problemas; 1= leve; 2=moderada, 3= intensa.
O tratamento para esta síndrome ainda é um desafio. Apesar de novos fármacos apresentarem melhora parcial ainda é necessário
associação de tratamentos farmacológicos (antidepressivos duais, anticonvulsivantes) e não farmacológicos (educação, atividade física,
terapia cognitivo comportamental)
Recentemente, uma revisão sistemática na avaliação de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos em seis domínios dos
sintomas: dor, alteração do sono, fadiga, sintomas afetivos (depressão / ansiedade) e déficit funcional revelaram que a amitriptilina é a
melhor medicação para o tratamento farmacológico, porém com vários eventos adversos. Entre os tratamentos não farmacológicos a
piscina terapêutica demonstrou efeitos significativos sobre cinco domínios de sintomas, a estimulação magnética transcraniana repetitiva
em quatro domínios, balneoterapia em três domínios e exercício, terapia cognitivo-comportamental e massagem em dois domínios.
Muito poucas drogas em testes clínicos bem desenhados têm demonstrado alívio significativo para vários domínios de sintomas da
síndrome fibromiálgica, ao passo que os tratamentos não farmacológicos com desenhos de estudos mais fracos têm demonstrado
efeitos multidimensionais.
Perrot S, Russell IJ. More ubiquitous effects from non-pharmacologic than from pharmacologic treatments for fibromyalgia syndrome: A
meta-analysis examining six core symptoms. Eur J Pain 18 (2014) 1067-1080.
Mhalla A, Baudic S, de Andrade DC, et al. Long-term maintenance of the analgesic effects of transcranial magnetic stimulation in
fibromyalgia. PAIN 152 (2011) 1478-1485.
Wolfe F, Smithe HA, Yunus MB, Bennett RM, Bombardier C, Goldenberg DL et al. The American College of Rheumatology 1990 criteria for
the classification of fibromyalgia. Report of the multicenter Criteria Committee. Arthritis Rheum. 1990;33:160-72
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LOMBALGIAS NÃO ÓSSEAS
HENRIQUE SIDI
Apresentação de como diagnosticamos e tratamos as lombalgias de origem não óssea no Pronto Atendimento e Ambulatório da Unifesp.
Roteiro diagnóstico mostrando as várias origens via meridianos distintos, curiosos, principais e como fator emocional, fadiga e outros
fatores participam da fisiopatologia das lombalgias, além dos acometimentos pelas Energias Perversas (Xie Qi) pelos Meridianos Tendino
Musculares
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SÍNDROME URETRAL
HERMES DA FONSECA FILHO
A Infecção do Trato Urinária é uma patologia de grande prevalência sendo responsável por cerca de oito milhões de consultas ao ano
nos Estados Unidos, gerando despesas de cerca de 1,6 bilhões de dólares anuais. Pacientes portadores de disúria, polaciúria e urgência
miccional e que não apresentam bacteriúria significativa são classificadas como portadoras de síndrome uretral.
Síndrome tem inúmeras causas, podendo ser agudas ou crônicas, causando extremo desconforto aos pacientes e também aos médicos,
já que é de difícil tratamento devido à dificuldade em estabelecer a etiologia e fisiopatologia desses quadro. A nomenclatura pode variar,
sendo também ser encontradas referências a esses quadros como Síndrome Dolorosa Vesical, Dor Pélvica Crônica, Cistite Intersticial. É
difícil estimar qual a prevalência, embora estudos apontem para que 2,7% a 6,5% das mulheres nos Estados Unidos apresentem sintomas
de Síndrome Uretral. Abordaremos as Infecções Urinárias de Repetição com causa indefinida, mais comum nas mulheres, e que talvez
devêssemos usar a terminologia Cistite Recorrente ou Recidivante.
Observa-se também nos que quadros de Fibromialgia estão associados, além de outras patologias, a Síndrome Uretral, o que revela que
existem causas multifatoriais na gênese desse quadro, dificultando ainda mais o seu tratamento pelos métodos convencionais.
Do ponto de vista da Medicina Ocidental, acredita-se ser uma patologia de causa multifatorial, onde estão presentes desde alterações do
ritmo miccional (mulheres que tem pouquíssimas micções por dia devido a aspectos culturais e educacionais), como também distúrbios
hormonais, de hábito intestinal, imunológicos e atividade sexual.
Os tratamentos halopáticos mais utilizados são o da quimioprofilaxia com dose subletal ou a quimioprofilaxia pós-coito. No tratamento
antimicrobiano profilático, utiliza-se um quarto da dose terapêutica diariamente por um período de seis a doze meses, o que nos parece
uma forma inadequada, pois não atua sobre a causa. A quimioprofilaxia pós-coito tem a desvantagem de associar a atividade sexual
com doença. Mais recentemente utiliza-se o cranberry (suco ou cápsulas) que se mostra mais eficiente nos casos de cistite recorrente
bacteriana.
Assim, este é um campo fértil para o tratamento acupuntural.
Estudos, publicados no American Journal of Public Health 2002;92:1609-1611, confirmando dados de outros estudos realizados, conclui
que o tratamento acupuntural é benéfico na prevenção de Infecções Urinárias Recorrentes em 85% dos casos.
Num paralelo com Medicina Tradicional Chinesa, podemos classificar a Síndrome Uretral nas Síndromes da Micção Dolorosa do Tipo Qui,
Calor Umidade e Fadiga e menos freqüentemente na SMD Tipo Sangue. Talvez a mais importante fisiopatologia da Síndrome uretral do
ponto de vista da MTC e o Fogo do Coração que invade o Intestino Delgado e a Bexiga, o que explica a intensidade dos sintomas mesmo
na ausência de bactérias.
Em vista do diagnóstico energético e da identificação do processo de adoecimento, formula-se o tratamento, que habitualmente consiste
em séries de aproximadamente dez sessões. O tratamento com ervas também é de grande valia, apesar de não fazer parte do escopo.
Podemos avaliar na clínica, que muitas pacientes, após terem percorrido inúmeros consultórios médicos e estarem cansadas de tomar
antibiótico, algumas delas com sintomas colaterais desagradáveis, se beneficiam com o tratamento acupuntural.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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AURICULOACUPUNTURA NAS ALGIAS PERIFÉRICAS
HIAENO HIRATA AYABE
O objetivo desta apresentação é demonstrar uma estratégia de tratamento das Algias periféricas através da Auriculoacupuntura.
O pavilhão auricular é um Microsistema capaz de refletir as mudanças fisiopatológicas dos órgãos , vísceras e tecidos osteomusculares
causadores das Algias Periféricas. O mecanismo de ação demonstra como um estimulo através de pressão ou agulhamento causa
reflexos sobre o S. N. Central e consequente resposta analgésica.
Apoiamo-nos em bases cientificas de trabalhos de Oleson T, et al (1980), David Alimi (2001), Mei-Ling, et al (2010), Wai Yeung Chung,
et al (2011) demonstrando a eficácia da Auriculoacupuntura em processos dolorosos.
Serão apresentados as técnicas e procedimentos para o diagnósico e tratamento das algias nas Cervicobraquialgias, Patologias
vertebrais e tendinomusculares, Ombralgias, Epicondilites, Tenosinovite de De Quervain, S, do Túnel do Carpo,Lombalgias, Gonalgias,
Plantalgias e Cefaleias.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
HIAENO HIRATA AYABE
Nesta apresentação abordaremos as interações medicamentosas entre os medicamentos comumente usados na Medicina Ocidental e
as Plantas Medicinais ou fitoterápicos.
A interação pode ser definida como a influência recíproca de um medicamento sobre o outro. Ou seja, quando um medicamento é
associado a outro ou mesmo a outras substâncias ocorre um efeito diferente do esperado caracterizando uma interação. Ela pode ser
classificada como físico química ou terapêutica, ou tambem por fatores ligados ao estado geral do paciente como seu estado patológico,
sua função renal , hepática, idade, etc.
Apresentaremos a seguir diversos fitoterápicos ou plantas medicinais com suas indicações terapêuticas e suas respectivas interações
com diversos tipos de classes de medicamentos. Ex: Aesculus hipocastanum L (Castanha da índia) usada para fragilidade capilar e
insuficiência venosa e sua interação com a classe dos medicamentos antiplaquetários , antiinflamatórios , ,laxativos , hipoglicemiantes
e antibióticos Citaremos outras plantas como Allium sativum L. (Alho), Matricaria recutita L. (Camomila) , Cimicifuca racemosa (L.)
Nutt., Ginkgo biloba L.(Ginkgo), Hypéricum perfolatum L.(Hipérico), Passiflora incarnata L. (Maracujá), Valeriana officinalis L. (Valeriana),
Panax ginseng C. A. Mey (Ginseng) etc. e suas diversas interações.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CERVICALGIA: INTERFACE ENTRE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA OCIDENTAL
HIDEKI HYODO
A Medicina Tradicional Chinesa não divide as dores da coluna por segmentos, considera todo o conjunto com diferentes períodos de
sintomatologia dolorosa. Porém pode-se sistematizar, de forma didática, o acometimento dos meridianos (Canais de Energia) da região
cervical: a dor da região posterior do pescoço deve-se ao acometimento por Energias Perversas, tais como, Vento e Frio, que podem
penetrar no canal de Energia Du Mai, no canal de Energia Principal do Wei (estômago), no canal de Energia Principal do Xiao Chang
(intestino delgado) ou no Canal de Energia Principal do Sanjiao (triplo aquecedor). Energias Perversas como Vento e Frio podem também
gerar torcicolo espasmódico pelo acometimento dos Canais de Energia Principal do Dan (vesícula Biliar) e do Pangguang (bexiga), que
promovem a estagnação do Qi e Xue (sangue) nos músculos da região cervical, provocando contraturas intensas e retração local, o
que resulta em dor muscular. Já o acometimento dos Canais Distinto do Xin Bao Luo (circulação-sexo) e Sanjiao (triplo aquecedor),
podem causar cervicalgia lateral ou bilateral da região posterior do pescoço, com ou sem irradiação para o membro superior. Estes
acometimentos são decorrentes da alteração do Qi, Xue e Jin Ye, podendo-se também correlacionar com disfunções metabólicas,
inferidas por exames bioquímicos, criando a interface entre a Medicina Tradicional Chinesa e Medicina Ocidental.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PONTOS DE ACUPUNTURA - CONCEITOS POLÊMICOS
HONG PAI
• Pontos de acupuntura
• Uso de eletroacupuntura: Real ou Mito?
• Erro de tradução e sua consequências:
• Pesquisa
• Mistificação e descredito
• Sobre as indicações
• Dúvidas e as indicações reais
• Do ponto de vista da medicina atual e do passado
• Orientação terapêutica
• Estudo de Acupuntura
• As características de cada um ( exemplo: E 36, IG 4 etc.)
• -localizações diferentes e resultados diferentes
• -profundidade
• -ângulo de entrada de agulhas
• -técnicas de manuseio
• -transfixação, em que casos?
• -combinação dos “pontos ou Xue”
• -sequência de agulhamento
• Aplicação conforme a MTC
• Uso de eletroacupuntura: Real ou Mito?
• As dúvidas sobre a eficácia de acupuntura:
• Auriculo-acupuntura
• Acupuntura escalpeana
• Acupuntura abdominal
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CATGUT EMBEDDING IN TREATING OBESITY
I-JU CHEN
Obesity has become a noticeable and worldwide public health problem recently. In Taiwan, there are more than 30% found overweight in
the national survey in 2009. Besides, a rising trend of the prevalence of obesity is found. In addition, obesity is related to some chronic
diseases, like diabetes mellitus and cardiovascular diseases, which are major lethal health concerns in Taiwan.
Recently, there was more complementary and alternative medicine emerging for weight loss such as dietary supplements, herbal products
or acupuncture due to limited efficacy and high incidence of adverse events with side effects observed in conventional therapy. According
to a meta-analysis of 29-randomised controlled trials, compared to control of lifestyle, acupuncture can reach a significant reduction of
average bodyweight of 1.72 kg and was associated with an improvement in obesity.
Catgut embedding is an extensive form of acupuncture that involves weekly infixing self-absorptive chromic catgut sutures into acupoints
with a specialised needle under antiseptic precautions. The catgut then stimulates those points over a long period of time. Due to its great
efficacy and convenience in treating obesity, it has become more popular in Taiwan Chinese medicinal clinics. We conducted a doubleblind, randomized, placebo-controlled trial to evaluate the therapeutic effects of acupoint stimulation by catgut embedding on complexion,
quality of life, lipid profile, and obesity-related hormone peptide of obese women. The preliminary result showed that catgut embedding
treatment for 6 times with one time each week can significantly reduce 1.65kg in body weight and waist circumference up to 4.85cm in
obese women. In lipid profile, it is also observed that catgut embedding can significantly decrease the triglyceride level. The result of the
inflammatory markers and obesity-related hormone is still pending. Our study proved that catgut embedding in acupoints is an effective
and convenient, time-saving procedure for treating obesity.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CATGUT EMBEDDING IN CLINICAL USE
I-JU CHEN
Catgut embedding is an extensive form of acupuncture that involves weekly infixing self-absorptive chromic catgut sutures into acupoints
with a specialised needle under antiseptic precautions. The catgut then stimulates those points over a long period of time. Due to its great
efficacy and convenience in treating obesity, it has become more popular in Taiwan Chinese medicinal clinics. Apart from treating obesity,
it can also be applied to various diseases including dermatologic disease, neurologic disease, musculoskeletal disease, respiratory
disease, gastrointestinal disease, heart disease, allergic disease, and gynecological disease etc.
The mechanism of catgut embedding in treating disease including (a) complex Complex stimulating effects: during process of catgut
absorption, it can induce immunomodulatory effect and long-lasting meridian stimulation effect. (b)Elevate local metabolism: Catgut
embedding can both increase the anabolism and catabolism of local tissue (c) Increase local circulation: During process of catgut absorption,
it can induce local angiogenesis and increase the blood circulation, vasodilatation, then lead to resorption of chronic inflammation and
effectively improve the scavenge of free radicals (d)Regulation of neurotransmitters: Elevate the pain threshold by increasing release
of opioid peptides and regulate the balance between excitatory and inhibitory amino acids in the cortical substance. Recently, we have
established a mice model to observe the effect of catgut embedding on inflammatory cytokine induced by lipopolysaccharide challenge.
And we observed that catgut embedding in abdomen decrease expression of inflammatory cytokine include TNF-alpha, MCP-1, TGFbeta after LPS given. This result may imply that catgut embedding in acupoints might elicit anti-inflammatory response to improve the
inflammatory process in chronic disease.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACUPUNTURA ESCALPEANA NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS
JAIME Y. YAMANE
A técnica básica:- consiste no uso de agulhas de 2,0 a 3,0 cm de comprimento, inseridas uma após a outra em fila e que podem ser
estimuladas manualmente com um movimento de pistonagem e de rotação girando a agulha de 240 a 260 rotações por minuto, e
o paciente refere uma sensação de calor, formigamento, torpor ou choque, e uma vez obtida a sensação deve-se prosseguir com o
movimento por 1 a 2 minutos, deixa-se em seguida em repouso por 5 a 10 minutos e se retorna a fazer o mesmo procedimento de 3 a
4 vezes.
Pode-se utilizar também a técnica das agulhas cruzadas em que as agulhas são colocadas abrangendo uma zona inteira e elas são
colocadas uma em direção à outra, e nestes casos o tratamento poderá ser feito com o auxílio de eletro estimuladores, cujos terminais
de estimulação são ligados às agulhas, com uma frequência de estimulação variável e que depende do processo em questão.
As sessões poderão ser realizadas 2 a 3 vezes por semana e um tratamento corresponde a 20 sessões que poderão ser reiniciadas após
breve intervalo.
Abaixo podemos ver alguns mapas demonstrativos das áreas de estimulação:
As linhas de orientação que se traça tomam como referência:
- Ponto central entre as duas sobrancelhas e que se chama Yin Tang.
- Na região posterior do crânio tem-se a protuberância occipital externa, e deve-se considerar um ponto logo abaixo desta protuberância
que é o ponto VG-17 (Naohu).
- Da união destes dois pontos tem-se a chamada linha mediana anteroposterior, que é dividido ao meio achando um ponto que será
chamado ponto médio da linha mediana anteroposterior. Marca-se um ponto a 1,0 cm posterior deste ponto médio e este será considerado
o primeiro ponto de referência.
- A seguir traça-se outra linha que vai do meio da sobrancelha em direção ao mesmo ponto logo abaixo da protuberância occipital externa
(VG 17 - Naohu ), e no momento em que esta linha atinge a raiz dos cabelos tem-se o segundo ponto de referência.
- Traça-se uma linha que vai do ponto de referência superior ( a 1,0 cm para trás do ponto médio da linha mediana anteroposterior ) até
o ponto de referência inferior ( na raiz do cabelo), e esta área é chamada de área motora primária.
I) Área motora: a área motora pode ser dividida em 5 partes que serão descritas assim:I.1 Membros inferiores e tronco: é a área que corresponde ao primeiro quinto da área motora, e serve para tratamento de problemas
motores dos membros inferiores. Trata as paralisias ou parestesias do membro inferior do lado oposto
I.2. Membros superiores: corresponde ao segundo e terceiro quintos da área motora, e trata afecções motoras dos membros superiores.
Paralisia ou parestesia do membro superior do lado oposto
I.3. Área facial e primeira área da fala: corresponde aos dois quintos inferiores da área motora, e trata problemas de paralisias de face,
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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afasia motora, salivação excessiva e problemas de fala. Na afasia motora o paciente compreende tanto a linguagem falada como a
escrita, mas é incapaz de repetir o que ouve e vê
A área motora é usada principalmente nas afecções neurológicas em que o paciente apresenta paralisias do tipo espásticas.
II) Área sensorial: corresponde a uma linha paralela á área motora, 1,5 cm para trás. Como na área motora, também é dividida em
cinco partes que podem ser tratadas como veremos a seguir. A área sensitiva é usada principalmente para o tratamento das afecções
neurológicas em que o paciente apresenta paralisias do tipo flácidas
II.1. Membros inferiores, cabeça e tronco: trata-se do 1/5 superior e corresponde ao segmento sensitivo do membro inferior e tronco.
Trata também entorpecimento e parestesia da coxa e da região lombar do lado oposto. Trata também a ciatalgia. Trata as cefaléias
occipitais, a nevralgia intercostal, as dores de pescoço, os zumbidos e vertigens
II.2. Membros superiores: corresponde ao segundo e terceiro quintos desta área, e trata principalmente dor, formigamento e parestesias
dos membros superiores do lado oposto
II.3.Área facial: corresponde aos dois quintos inferiores da área sensorial e pode tratar enxaqueca, trigemialgia, dor de dentes e artrites
da articulação temporo-mandibular
III) Área de controle de tremores e coréia: linha paralela e 1,5 cm anterior á área motora. As ações desta área são a coréia infantil
e a doença de Parkinson, é utilizada também nas contraturas e câimbras, na fala tremida. Para as afecções unilaterais a punção é
contralateral, e para as afecções bilaterais a punção se faz nos dois lados
IV) Área de vaso constrição e dilatação: linha paralela e a 1,5 cm anterior á área da coréia. A sua extensão é a metade das zonas
anteriores. Esta área pode ser dividida em duas partes, e a parte superior trata edemas de membro superior do lado oposto, e a parte
inferior trata edemas de membro inferior do lado oposto
V) Área auditiva, da vertigem e enjôo: linha horizontal, que passa 1,5 cm acima e centrada no ápice da orelha, com 4,0 cm de extensão.
Esta área trata os problemas auditivos como zumbido, a surdez, as vertigens e trata também a vertigem de Menière
VI) Segunda área da fala: é uma área que se encontra a 2,0 cm para trás e para baixo da sutura parieto temporal, numa linha paralela á
linha anteroposterior e com 3,0 cm de extensão. Trata as afasias motoras em que o paciente compreende a linguagem falada e escrita,
mas é incapaz de repetir o que ouve e vê
VII) Terceira área da fala: toma-se a área auditiva e da vertigem e divide-se ao meio, e a partir do meio desta área para trás traçamos
uma linha de 4,0 cm, esta é a área de linguagem nº 3. Trata as afasias sensoriais em que o paciente percebe os sons como linguagem,
mas é incapaz de compreender o significado dos vocábulos e quando fala é com dificuldade que lembra as palavras, empregando-as
incorretamente
VIII) Área psicomotora: com origem na tuberosidade parietal, três agulhas podem ser inseridas inferiormente, anteriormente e
posteriormente com inserção de até 3,0 cm em direção à tuberosidade parietal. O ângulo entre as agulhas anterior e posterior deve ser de
40°. Trata a apraxia ideomotriz, ligadas às emoções que param a motricidade. Os pacientes que são incapazes de usar adequadamente
um objeto embora reconheçam a natureza deste
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IX) Área sensitivo motora do pé: paralela á linha mediana anteroposterior da cabeça em uma distancia de 1,0 cm, bilateral e com extensão
de 3,0 cm. A partir do ponto médio da linha mediana anteroposterior localizar 1,0 cm para fora e se traça uma linha paralela à mesma com
3,0 cm de comprimento. Esta é a área sensitivo motora do pé, e ela abrange a parte superior da área motora e sensitiva que corresponde
aos membros inferiores. Assim sendo esta área trata os entorpecimentos e as paralisias do membro inferior contralateral, as paraplegias,
as lombalgias, as ciatalgias, trata ainda a enurese, o prolapso uterino, e todos os traumatismos agudos da região dorso lombar. Esta área
deve ser picada sempre de frente para trás
X) área da visão: 1,0 cm lateral à protuberância occipital, paralela á linha mediana anteroposterior da cabeça, com 4,0 cm de extensão
e se estendendo para cima. Usada para tratar cegueira de origem cortical, trata todos os problemas de acuidade visual, trata a retinite
pigmentar, trata também seqüelas de encefalite, e também todas as vertigens principalmente nas pessoas que dizem ter a cabeça vazia
XI) Área do equilíbrio: 3,0 cm lateral à protuberância occipital, paralela a linha mediana anteroposterior da cabeça, com 4,0 cm de
comprimento se estendendo para baixo. Trata todos os problemas de equilíbrio de origem cerebelar
XII) Área psico afetiva I: é uma linha que está a 2,0 cm para fora e paralela à linha mediana anterior posterior, e localizada entre a área
vasomotora e a área do tórax, e tem 3,0 cm de extensão. Trata as doenças mentais, e pode ser usada na psiquiatria.
XIII) Área psico afetiva II:- toma-se a linha de implantação dos cabelos na fronte e o ponto médio da linha mediana anteroposterior e no
meio desta linha tem-se um ponto de referência. Ao redor deste ponto traça-se um círculo de 1,0 a 1,5 cm de raio, e se coloca as agulhas
em direção ao centro deste círculo. Trata problemas de ansiedade e distúrbios neuro vegetativos.
XIV) Área de domínio da loucura: esta área vai desde a protuberância occipital até a apófise da 2ª vértebra cervical. Normalmente inserese uma agulha que vai da protuberância occipital para baixo e outra agulha que vai da 2ª vértebra cervical em direção para cima. Trata
as doenças mentais.
Estas são diferentes zonas que poderemos utilizar no tratamento das doenças neurológicas, mas como tratamento inicial destas doenças
poderemos utilizar diversas técnicas que visam basicamente diminuir o Yang na cabeça, e estas técnicas são descritas abaixo:A. Aliviar o Yang na cabeça com o uso dos pontos VG-23 (Shangxing), M-CP-3 (Yin Tang), M-CP-9 (Tae Yang), VB-16 (Muchuang), TA-23
(Sizhukong), E-8 (Touwei) e B-2 (Zabzhu);
B. Técnica de purificação do cérebro: que consiste na associação de várias técnicas diferentes.
Primeiro fazer puntura no VG-21 (Qianding) em direção ao VG-20 (Baihui);
Em segundo lugar fazer puntura do B-4 (Quchai) em direção ao B-7 (Tongtian);
Em terceiro lugar fazer puntura por técnica de transfixação os pontos VB-4 (Hanyan), VB-5 (Xuanlu), VB-6 (Xuanli), VB-7 (Qubin);
Em seguida fazer puntura do VB-8 (Shuaigu) em direção ao TA-20 (Jiaosun). fazer puntura VB-9 (Tianchong) em direção ao VB-11
(Qiaoyin). fazer puntura no VB-9 (Tianchong) em direção ao VB-19 (Naokong);
E finalmente a técnica em cruz para o VG-20 (Baihui) que consiste em fazer puntura nos pontos VG-19 (Houding) VG-21 (Qianding) VB17 (Zhengying) orientados para o VG-20 (Baihui) que também deve ser feito a puntura.
C. Pontos Janelas do Céu: E-9 (Renying) VB-1 (Tongziliao) B-1 (Jingming)
D. Acalmar o Shen (Mental) com VG-20 (Baihui), M-CP-3 (Yin Tang), VC-17 (Danzhong), C-7 (Shenmen)
E. Desobstrução do Céu com acupuntura no VG-23 (Shangxing) orientado em direção ao VG-20 (Baihui)
F. Uso de dois dragões – agulha no B-4 (Quchai) orientado em direção ao B-7 (Tongtian)
Bibliografia Consultada
Dzung TV, Neurologia I apresentado no 36º Simpósio Internacional de Neurologia; 2007 Novembro 15-19; São Paulo. Brasil.
Dzung TV, Neurologia II apresentado no 37º Simpósio Internacional de Neurologia; 2008 Maio 22-26; São Paulo. Brasil.
Dzung TV, Neurologia III apresentado no 38º Simpósio Internacional de Neurologia; 2008 Novembro 14-18; São Paulo. Brasil.
Yacubian EMT, Sakamoto AC. Epilepsia. Em Atualização terapêutica, Editora Artes Médica Ltda. 21ª ed. Artes Médica, 2003. 963-976.
Ferraz HB, Aguiar PMC. Parkinsonismo. Em Atualização terapêutica. Editora Artes Médicas Ltda. 21ª ed. Artes Médicas, 2003. 980-984.
Massaro AR. Acidente vascular cerebral isquêmico. Em Atualização terapêutica. Editora Artes Médicas Ltda.21ª ed. Artes Médicas, 2003.
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Braga FM, Ferraz FAP. Hemorragia subaracnóidea espontânea – Aneurisma e Malformação arteriovenosa. Em Atualização terapêutica.
Editora Artes Médicas Ltda. 21ª ed. Artes Médicas, 2003. 950-953
Shangai College of Traditional Medicine., Acupunture - A comprehensive text., Eastland Press, Seattle, 1992.
Huo C, Yamamura Y. Tratado de Medicina Chinesa - Xi Wenbu. Editora Roca, 1993.
Yamamura, Y. Acupuntura tradicional – A arte de inserir. Editora Roca Ltda 1ª edição. Roca 1993.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TERMOGRAFIA E ACUPUNTURA - REVISÃO DA LITERATURA
JOACI OLIVEIRA DE ARAUJO
Médico do Centro Multidisciplinar de Dor da divisão da Clínica Neurológica do HCFMUSP, Médico da Clínica Ortopedia e Acupuntura
da Secretaria da Saúde Municipal de São Paulo. Especialista em medicina do Trabalho. Pós-graduado em Saúde Pública e Acupuntura.
Coordenador do Comitê Científico Multidisciplinar de Dor da APM. Pós-Graduado em Termologia Clínica e Termografia da FMUSP
A acupuntura é uma modalidade terapêutica que se utiliza de agulhas, moxas e outros instrumentos e age por meio da liberação de
substâncias químicas no organismo. Como consequência, produz efeito analgésico e/ ou anti-inflamatório, aliviando assim a dor e outros
sintomas decorrentes de determinadas doenças. Esta técnica vem sendo utilizada há milênios.
Nos últimos anos intensificam as pesquisas científicas para elucidar com exatidão os efeitos da acupuntura e em quais situações ela deve
ser prescrita. A grande maioria dos artigos avalia o efeito da acupuntura em casos de dor de diversas origens, o que possibilita entender
o mecanismo de ação da aplicação de agulhas.
Existe comprovação de que determinadas substâncias, ao serem liberadas, podem ser identificadas de diversas formas. A ativação dos
pontos de acupuntura aciona áreas cerebrais onde se liberam neurotransmissores; essas áreas podem ser mapeadas e correspondem às
alterações clínicas observadas durante a acupuntura, por meio de imagem de ressonância magnética especial.1,2,3
Os nervos sensitivos periféricos (fibra C) nos “acupontos”, ao serem estimulados induzem a liberação de substância P e de outros
mediadores que causam vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo local e edema localizado, portanto uma pequena resposta
inflamatória. Esses mecanismos explicam por que no local de penetração da agulha ocorrem pequena mancha vermelha (efeito da
vasodilatação) e coceira (liberação de histamina pelos mastócitos).4
O aumento de número de pesquisa sobre esta técnica e as evidências de efeitos vem aumentando significativamente. Estudos realizados
por Melzack5, em 1977, concluíram que há concordância de 71% entre os pontos de acupuntura e pontos de gatilho no tratamento da dor.
Inúmeros estudos e observações clínicas já provaram que certas temperaturas relacionadas ao corpo humano podem ser indicativas
de processos fisiológicos anormais. A termografia é um método de auxílio diagnóstico não invasivo, não radioativo e indolor. A radiação
infravermelha cutânea reflete o fluxo sanguíneo da pele, sendo assim alteradas nas vasculopatias, doenças inflamatórias, traumáticas,
reumáticas e infecciosas, mas também nas neuropatias devido seu controle pelo sistema nervoso neurovegetativo.
A termografia tem sido utilizada na avaliação de efeitos locais e sistêmicos da acupuntura, com sensibilidade capaz de fornecer imagens
em tempo real e as variações da temperatura, consequente à estimulação de um ou mais pontos. Ernest e Lee6, em 1986, usando a
termografia verificaram um aumento momentâneo do tônus simpático durante a estimulação de pontos com acupuntura. Ovechkin7, em
2002, detectou através de imagem em infravermelho alterações térmicas no ponto Tai Yuan-P9, relacionado com o Meridiano do pulmão,
durante uma infecção respiratória viral. Shui-Yin Lo,8 em 2002, descreveu diminuição de temperatura no dorso, após acupuntura com
estimulação manual dos pontos E36 e VG14, através de termografia infravermelha.
A tese de mestrado, realizada em São Carlos (SP) por Ipólito9, em 2010, sobre efeitos térmicos da acupuntura no ponto TAIXI (R3),
decorrentes da inserção de agulha influencia significativamente a circulação vascular periférica.
Um estudo randomizado, duplo-cego placebo-controlado realizado por Agarwal em Hamburg10 no ano 2011, com 50 voluntários
saudáveis verificou que a imagem termográfica infravermelha é uma ferramenta valiosa na distinção entre acupuntura “sham” e verdadeira
em Hegu (IG-4).
Merece destaque o estudo realizado, em 2012, por Guam11 et at com indivíduos com paralisia de Bell e indivíduos saudáveis. A imagem
térmica infravermelha foi usada para observar a temperatura facial. Houve mudança seguinificativa da temperatura em determinadas
regiões da face.
Yang JM12, em 2014, estudos em animais(rato) concluiu que estimulação diferentes podem induzir diferentes mudanças de temperatura
da pele em pontos de acupuntura .e os achados indicam que há uma relação direta entre “Deqi “ e a intensidade do estímulo da agulha.
Assim, os fenômenos Deqi (mudanças de temperatura da pele ao longo de meridianos) fornecem mais evidências para ilustrar “Deqi” na
acupunctura e será útil para o prosseguimento de investigação.
Conclusão:
Analisando os trabalhos de literatura, observamos que existiram problemas relacionados a equipamentos e à padronização dos estudos
que dificultaram a sua viabilidade.
Os estudos experimentais demonstram os efeitos da acupuntura. Boa parte dos estudos randomizados que se propõem a estudar a
eficácia da acupuntura contra o placebo costuma ser inconclusivos.
Importante salientar que ALGUNS trabalhos apresentados apresentam valor científico, no entanto outros os critérios de diagnóstico e a
metodologia apresentada são falhas.
A termografia é um exame inócuo, indolor e de fácil aplicação;
Seu custo é mínimo, não invasivo, pois não emite radiação e capta somente o calor do corpo, portanto não há contraindicação;
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A disponibilidade de suas imagens é instantânea, podendo ser útil antes mesmo do pós-processamento;
Esse exame apresentava algumas limitações no passado, mas na atualidade, devido ao aparecimento de equipamentos com alta
tecnologia e definição e melhor padronização, ele está se tornando mais eficaz para auxílio na identificação das patologias. Entretanto
deverão ocorrer mais estudos no futuro.
É um recurso complementar de grande valia para auxiliar no diagnóstico, mas nunca se deve considerá-lo de maneira isolada, pois
sempre se deve levar em consideração o exame físico e a história clínica apresentados pelo paciente.
REFERÊNCIAS
1.Hui KKS,Liu J, Wu M-T, Wang KKK. Functional mapping of the human brain during acupuncture with magnetic resonance imaging. Proc
Fourth World Conf Acupunct. 1966.4:71
2.G. Stux, R. hammerschlag.Acupuntura clínica: Bases Científica.In: Z.-H.Cho et al. Imagem reronância Magnética Funcional do Cérebro
na Investigação da acupuntura. : Editora Manole. 2005.Capitulo 5.p.93-106.
3 Lijun Bai, Jie Tian, Chongguang Zhong, Ting Xue, Youbo you, Zhenyu Liu, Peng Chen, Qiyong Gong, Lin Ai, Wei Qin, Jianping Dai Yijun
Liu. Acupuncture modulates temporal neural responses in wide brain networks: evidence from fMRI study. Bai et al. Molecular Pain 2010,
6:73.
4.Pai HP. Acupuntura: De terapia alternativa a especialidade médica. CEIMEC. 2005.p.103-114.
5. Melzack, R., Stillwell, D. M. and Fox, E. J. Trigger points and acupuncture points for pain, correlations and implications. Pain, 1977.
3, 3-23.
6.Ernst M, LEE MHM. Sympathetic vasomotor changes induced by manual and electrical acupuncture of the Hoku point visuazed by
thermography Pain,1985. p.25-33.
7.Ovechkin AM, Application of infrared thermography is diagnostic of acut viral infectious of respiratory system. Medical Yhermography.
2002 p. 70-76
8 Shui YL. Meridians in acupuncture and infrared imaging. Medical Hypotheses. Harcourt Publishes.United States. 2002.58(1) P. 72-76.
9. Ipólito, AJ. Efeitos térmicos da acupuntura no ponto Taixi (Rim-3) avaliados mediante a teletermografia. Dissertação(Mestrado). São
Carlos USP. 2010.
10.Agarwal K. A Randomized Single-Blinded Placebo-Controlled Clinical Trial for Assessing Effects of Acupuncture at Hegu (LI4) by
Infrared Thermography. Center for Palliative Care and Pain Medicine, T.I.P.S! Hamburg/Germany. 2011.
11. Ling Guan, Gaobo Li, Yiling Yang, Xiufang Deng, Peisi Cai. Infrared thermography and meridian-effect evidence and explanation in
Bell’s palsy patients treated by moxibustion at the Hegu (LI4) acupoint. NEURAL REGENERATION RESEARCH
Volume 7, Issue 9, March 2012
12. Jia-Min Yang, Xiao-Yu Shen, Ling Zhang, Song-Xi Shen, Dan-Dan Qi, Shi-Peng Zhu,Li Luo, Xiao-Xuan Ren, Bo Ji, Lu-Fen Zhang, XiaoHong Li, and Jiang Zhu. The Effect of Acupuncture to SP6 on Skin Temperature Changes of SP6 and SP10: An Observation of ‘‘Deqi’’.
Hindawi Publishing Corporation. School of Acupuncture Beijing University of Chinese Medicine,2014.
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PRÉ NATAL
JOÃO BOSCO GUERREIRO DA SILVA
A acupuntura pode ter um potencial importante durante o pré-natal. Desde as náuseas gravídicas - já bastante pesquisadas - passando
pelos outros desconfortos digestivos, a insônia, lombalgia gestacional, tendinite por embebição gravídica e os transtornos emocionais
típicos desse período.
Sendo uma terapia não farmacológica ela evita os principais riscos medicamentosos dessa delicada fase da vida feminina. Mesmo assim,
precauções exageradas impedem o seu amplo uso, e a principal delas é o medo infundado de que determinados pontos possam fazer
mal ao desenvolvimento da gravidez, provocando contrações uterinas e podendo chegar ao aborto.
Esta apresentação procura mostrar as vantagens da acupuntura e, através de um levantamento da literatura e de trabalhos experimentais
próprios, demonstrar a inverdade dessas afirmações além de assegurar a confiança da prática.
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OMBRO DOLOROSO
JOÃO PAULO BITTAR
Ombro Doloroso é uma queixa muito frequente nos consultórios médicos. É considerada a terceira maior causa de dor musculoesquelética
na assistência primária.
Podemos definir como sendo dor uni ou bilateral no ombro. E apresenta como causas desde trabalhos repetitivos ou esforços musculares
até causas patológicas, como : infecções, lesões traumáticas, tumorações, inflamação; entre outras. Podemos dividi-las em categorias
com destaque para: doença do manguito rotador, capsulite adesiva, osteoartrite glenoumeral, instabilidade glenoumeral e tendinite
calcária. A doença do manguito rotador é a causa mais comum de dor no ombro visto por médicos.
A dor no ombro após um AVE (Acidente Vascular Encefálico) também é uma queixa muito comum, e quanto mais precoce inicia
tratamento melhor o prognóstico.
O diagnóstico faz se através de um bom exame físico e se necessário exames complementares.
O tratamento é individualizado e se baseia na causa que ocasionou o sintoma álgico.
A acupuntura no tratamento do ombro doloroso também pode ser eficaz e dependente da causa etiológica.
Numa revisão bibliográfica no Pubmed com data atual, Novembro/2014, ao pesquisar ombro doloroso e acupuntura, temos 209 artigos,
sendo 73 estudos clínicos e 27 revisões. E 86 destes artigos, ou seja 41,14%, são artigos recentes, dos últimos 5 anos.
Assim como em outras patologias a ciência vem num crescente aumento de trabalhos e busca de comprovações cientificas para
tratamento com Acupuntura. Embasando ainda mais o conceito de Acupuntura no meio médico cientifico.
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POSTUROLOGIA PELA ORELHA COM O USO DA CROMOTERAPIA
JORGE CAVALCANTI BOUCINHAS A moderna Posturologia constitui-se num método eficaz e rápido para resolver os mui comuns problemas da coluna vertebral, caracterizandose por agir sobre causas e não sobre efeitos. Ombros, quadris e dorso são sub-sistemas que ajustam informações periféricas. Recebem
dados enviados pelos captores periféricos e os processam e repassam ao Sistema Nervoso Central. Rearmonizando-se-os a partir de
um método com visão unitária do corpo, pode-se executar correções permanentes.
O fito da Posturologia Clínica orientada etiologicamente é, justamente, oferecer tal visão conjunta e trabalhar sobre as causas e não sobre
os efeitos, se bem que, em absoluto, não contra-indique técnicas que ajam sobre os mesmos de forma paliativa.
Bernard Bricot, um dos discípulos queridos de Paul Nogier, o codificador da Auriculoterapia, constituiu-se também num dos grandes
nomes da Posturologia. Desta forma conseguiu associá-las, isto graças à descoberta dos pontos de reequilíbrio corporal através da
orelha.
Mirando-se outro campo de estudos, fala-se, há milênios, das vantagens do uso das cores como fatores de saúde. Felizmente, nos
tempos que correm, com o laureado cientista alemão Fritz Popp, chegou-se ao ponto de poder dizer, com toda segurança, que a luz é um
método biológico de comunicação intercelular, sendo tão básico quanto os mediadores químicos. A cor, então, pode ter um importante
papel em qualquer tipo de tratamento e, quer o paciente acredite quer não, se for usada a luz correta, o efeito buscado é obtido. Pode-se-o
constatar com aplicações em crianças, animais e plantas.
São muitas as atuais Escolas de Cromoterapia, como também o são as de Acupuntura Cromática (Cromoterapia Puntiforme), sendo
interessante a Escola alemã de Mandel, que está a ter ampla difusão no Mundo, e trata-se de forma particularmente simples e eficiente
de abordar e aplicar as cores de modo puntiforme.
Mostrar como tais técnicas, à primeira vista tão díspares, podem ser associadas para vantagem dos pacientes, é justamente o fito
primordial desta conferência. Os resultados são rápidos e pouca perícia é exigida para sua práticaimediata.
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CEFALÉIA
JORGE J. MURATA
Qualquer dor em acupuntura deve ser entendida como sendo um bloqueio à circulação de “energia” no meridiano. Sabemos que essa
referida energia é que se encontra no conjunto sangue e a energia, essa energia pode ser entendida como tudo que o sangue veicula, por
exemplo hormônios, neurotransmissores, insulina... . A circulação pode ser alterada por exemplo: nas mulheres por problemas hormonais,
nos casos de stress com um aporte maior de cortisol, nas pessoas idosas pela diminuição desses hormônios e neurotransmissores,
todas essas substâncias fazem a parte Yang.
Temos na teoria da acupuntura que o Yin produz o Yang e o Yang controla o Yin, o estado de equilíbrio do Yin com o Yang é o desejado,
mas uma infinidade de situações da vida provocam a produção excessivo se Yang , esse Yang sobe em direção a parte mais Yang do
corpo que é a cabeça provocando um estado de “congestão” da energia Yang dificultando a sua circulação, provocando bloqueios e
tendo como resultado as cefaleias.
Esses bloqueios acontecem nos meridianos que passam pela cabeça, são 3 grupos de meridianos unitários, Tai Yang, Shao Yang, e Yang
Ming e mais o meridiano do Fígado que tem como direção o VG20. Nos 3 meridianos unitários , para cada um deles alguns pontos em
que as energias concentram, e os bloqueios acontecem com mais frequência.
No meridiano Tai Yang formado pelos meridianos do Intestino Delgado e da Bexiga, também chamado de Grande Água, e a agua é o frio,
acometem mais as pessoas com pouca energia Yang, seu ponto de concentração e de tratamento é o B10, no meridiano Shao Yang
formado pelos meridianos do Triplo Aquecedor e o meridianos da Vesícula Biliar, chamado de pequena agua, local de manifestação da
conhecida enxaqueca, com todos os seus sintomas nos locais dos seus trajetos, tem o seu ponto de concentração o ponto VB8, na
tensão pré- menstrual o seu ponto mais doloroso são os pontos VB 4, 5 e 6 , no meridiano unitário Yang Ming, meridiano com bastante
sangue e energia, energia que é obtida da alimentação, tem o seu ponto de concentração o E8, característica das cefaleias frontais, nesse
caso tem como principal causa as alimentações, que aumentam o Yang do seu sistema, o principal são os alimentos de sabor doce.
Lembrar que cada meridiano é acompanhado de 4 meridianos secundários, e os bloqueios à circulação de sangue e energia pode
acontecer em qualquer um deles, a circulação piora nos casos de afluxos reconhecidos pelas característica de pessoas que apresentam
frio nas mãos ou nos pés, ou calor nos pés e nas mãos, mais comum pé frio ou quente , mão quente ou mão fria, e dessa forma para
tratamento acrescentamos para cada um deles os pontos ajudam na circulação nos seus respectivos meridianos.
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PEDIATRIA
JORGE J. MURATA
Entendo como meridiano, o feixe vasculho nervoso, mais o sistema linfático, que acompanham esse feixe externamente, os chamados
Shu Antigos localizam nos MMSS do cotovelo até as extremidades dos dedos, que são o grupo que acompanham os nervos radial,
mediano e o nervo ulna, e nos MMII os grupos que acompanham os nervos fibular superficial, o profundo e o nervo tibial.
Nos meridianos principais circulam a energia Iong Qi (Rong), e o sangue é a sua parte material, que são produzidos pelos órgãos,
circulam direcionados pelos nervos, são sensibilizados na pele pelas mudanças do clima e pelos estímulos, através da sua imunidade
que o protege.
As crianças, por volta do 1º ano aprende- se a andar, por volta dos 3 anos a pular, andar com uma perna só, a andar nas pontas dos
pés. Acredito que os meridianos desenvolvem junto, com os MMII e MMSS e suas áreas corticais, os seus órgãos internos também não
estão completamente desenvolvidos, assim como a sua imunidade.
O sangue e os linfócitos tem a sua origem na medula óssea, a medida que desenvolvemos os locais de produção do sangue mudam até
chegar a fase adulta, a medular da supra renal se forma por volta dos 4 anos de idade, são alguns dos exemplos . Por esses motivos,
acredito, as crianças não nascem com os meridianos e seus pontos formados.
Antes da formação dos meridianos, os recém- nascidos se valem das energias ancestrais, na acupuntura podem ser estimulados pelos
pontos extras (curiosos), serão apresentados no congresso, através de massagens, nos meridianos no máximo os pontos Ting por
onde começam os meridianos.
Estímulos com agulhas nos pontos Ting, eu acredite ser melhor após a criança começar a dar os primeiros passos, e nos outros pontos
de acupuntura somente após a primeira infância , a acupuntura tem como referência no desenvolvimento dos Jing , as cifras 7 para o
sexo feminino e a cifra 8 para o sexo masculino. 7- 8 anos de idade.
Antes dessa idade, a região dos pontos Shu e Mo correspondentes aos órgãos e as vísceras, podem ser estimulados com a moxa
delicadamente, com todos os cuidados, uso principalmente o Shu dorsal , os pontos de acupuntura, ainda não estão bem definidos, uso
as massagens nos meridianos, em crianças com menos de 1 ano as massagens nos pontos curiosos relacionados a energia inata (
mapas que serão apresentados no congresso) e também , mas principalmente após 1 ano, os pontos curiosos nos microssistemas, da
craniopuntura, Su Jok, reflexologia, podem ser estimulados com massagens e adesivos, nas orelhas com sementes.
Nascemos com os órgãos e vísceras e suas representações nos microssistemas, os meridianos vão se desenvolver junto com a criança.
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COMO UTILIZAR A FITOTERAPIA CHINESA
JOSÉ ANTONIO BÉRGAMO
- Regulamentação Anvisa - RDC 21;
- Importância da Fitoterapia Tradicional Chinesa;
- Fitoterapia Tradicional Chinesa e Fitoterapia Ocidental (Brasileira);
- Fitoterapia Tradicional Chinesa e Acupuntura.
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75
TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: LOMBALGIA
JOSÉ EDUARDO TAMBOR BUENO
É importante na anamnese do paciente com dor lombar, detalhar as características da dor: localização, irradiação, intermitente ou
remitente, tempo de aparecimento, padrão da dor, intensidade, fatores de melhora e piora e progressiva ou não. Nesta aula se focará na
localização e irradiação para ajudar no diagnóstico de qual dos meridianos está acometido.
Deve-se recordar e visualizar os meridianos que passam pela região lombar:
1. Meridianos Principais
2. Meridianos Maravilhosos
3. Meridianos Divergentes
4. Meridianos Luo Longitudinais
5. Meridianos Tendinomusculares
E a partir daí, realizar planejamento terapêutico adequado para obter bons resultados.
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COACHING HOLISTICO
JOU EEL JIA
Uma nova ferramenta da Medicina Tradicional Chinesa, agindo não somente na cura da doença, mas buscando descobrir e tratar a origem
das patologias. Indo além para transformar a vida do paciente, aprendendo a enxergar a doença como o caminho da transformação e do
auto conhecimento.
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77
EFICÁCIA DA TÉCNICA DE ELETROACUPUNTURA NA ANALGESIA DO TRABALHO DE PARTO
KATIA MARIA VIDAL
Introdução
A gravidez e o parto são eventos sociais que integram a vivência reprodutiva de “homens” e “mulheres”. Este é um processo singular,
uma experiência especial no universo da mulher e seu parceiro que envolve também suas famílias e comunidade. A gestação, parto e
puerpério constituem uma experiência humana das mais significativas com forte potencial positivo e enriquecedor para todos que dela
participam. Nela, os profissionais de saúde são coadjuvantes desta experiência e desempenham importante papel, podendo minimizar a
dor, ficar ao lado, dar conforto, esclarecer, orientar, enfim, ajudar a parir e a nascer, tendo consciência desta responsabilidade, pois são
os primeiros que tocam cada ser que nasce. (1)
O parto constitui-se em um dos pontos fundamentais da vida psico-social da mulher. Assim, quando vivenciado com dor, angustia medo
e isolamento, pode levar a distúrbios psicológicos, afetivos e emocionais influenciando no relacionamento mãe-filho além de sua vida
afetiva e conjugal. A dor gera medo e o medo alimenta a dor. (2)
O processo de humanização do nascimento inclui a possibilidade de maior apoio à parturiente e envolve uma mudança de atitude
– do profissional da saúde que é parte integrante da equipe, favorecendo um acolhimento completo, técnico e humano à mulher.
Envolve também uma mudança de atitude da instituição, que deve estar preparada e estruturada para esta nova postura, incentivando,
favorecendo, estimulando, treinando e controlando seus profissionais para o desempenho dessas tarefas. (2)
As fases do parto compreendem: período de dilatação com inicio das contrações uterina até que o colo se dilate por completo, que
demora em torno de 8 a 12 horas, com contrações dolorosas para a maioria das mulheres; período expulsivo que vai do momento da
dilatação completa até a saída do feto, com duração de 30 a 40 minutos; e o período de dequitação com expulsão da placenta, em torno
de até 30 minutos. (3)
A dor pelo seu caráter subjetivo é um sintoma de difícil avaliação. Para algumas mulheres ela pode ser no trabalho de parto caráter
insuportável, no período de dilatação e no expulsivo. A inervação uterina e anexial é mediada pelo sistema nervoso simpático. Os
estímulos são de características viscerais com aferências no sistema nervoso central ao nível T 10 T 11 T 12 e L 1. Com a evolução
do trabalho de parto e progressão da apresentação, a dor assume características somáticas em decorrência da distensão perineal. (4)
O processo de parto, quando intenso, provoca alterações fisiológicas como: a) aumento do volume minuto e o aumento de consumo de
02 de 40 a 100%; b) hiperventilação que pode diminuir a pCO2 materna de 10 a 20 mmhg elevando o ph arterial até 7,55-7,60 reduzindo
o estímulo respiratório materno e a p)2 materna de 10 a 50% já que quando a p)2 materna cai abaixo de 70 mmhg o feto pode diminuir
a freqüência cardíaca; c) aumento do débito cardíaco materno; d) aumento dos níveis de adrenalina, noradrenalina, cortisol e ACTH no
sangue materno; e) modificação na função gastrointestinal; f) acidose metabólica materna progressiva. Tanto a dor como a ansiedade
e o feedback que estas provocam, aumentam o cortisol e catecolaminas, podendo afetar a contratibilidade e fluxo sanguíneo uterino,
ressaltando a grande importância da analgesia no trabalho de parto. (5)
Problema a ser investigado e sua relevância para a Saúde Publica
Estudo randomizado em parturientes na fase Ativa do trabalho de parto, onde o grupo estudo, será o grupo de parturientes que serão
submetidas à Técnica de Eletroacupuntura e o Grupo controle será o grupo não submetido a nenhuma técnica de analgesia na fase ativa
de trabalho de parto. É relevante para a Saúde Pública pela humanização, diminuição do stress da dor e maior interação do binômio mãefilho, pois aumenta a liberação de ocitocina que aumenta os laços afetivos o que influencia em toda a vida da criança.
A intenção do projeto é pesquisar o aumento do limiar da dor e a diminuição do tempo de trabalho de parto.
Objetivo Geral
Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia da técnica de eletroacupuntura, na analgesia de trabalho de parto.
Objetivo Específico
- Mensurar a intensidade da dor no trabalho de parto com analgesia com eletroacupuntura aplicando a Escala Visual Analógica (EVA);
- Avaliar a duração do período (tempo) do trabalho, de parto com uso de eletroacupuntura, aplicando o partograma de Fredmam;
- Avaliar a intensidade da dor referida pelas parturientes que não foram submetidas à acupuntura com o grupo controle utilizando os
mesmos instrumentos de avaliação;
Bibliografia
1. Assistência pré-natal: manual técnico - capitulo 8 Controle da dor no trabalho de parto- 3ª edição. Ministério da saúde, 2000.66p-6876.
2. STOPPARD, M.-Da Gravidez ao nascimento, um guia completo para futuros pais. São Paulo MATALTESE 1990, 234.
3. Rezende, J. Obstetrícia. 8ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998.
4. Mathias, Rs. Carvalho JCA. Analgesia e anestesia em Obstetrícia In: ORTENZI AV, TARDELLI MA. Anestesiologia SAESP, Rio de Janeiro,
Atheneu, PP 462-510.
5. Mannica J. e cols. Anestesiologia; Princípios e Técnicas. Anestesia em Obstetrícia. Porto Alegre, Artes médicas, 1994, 304.
Dra. Kátia Maria Silva
14.10.2014
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TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: MEDICINA ESPORTIVA
LIAW W. CHAO
“Quando Associar a Eletroestimulação de Alta e Baixa Frequencia na Abordagem das Lesões do Esporte”
A Eletroacupuntura vem se firmando como uma das terapias de escolha na abordagem das lesões do esporte - tanto na fase aguda, e
na evolução crônica de algumas lesões - quanto também como terapia de associação no pré e pós-operatório de lesões com indicação
cirúrgica. A Eletroacupuntura pode também ser utilizada em combinação com outras modalidades terapeuticas na área de Reabilitação Esportiva. A proposta desta apresentação é discutir a maneira de se otimizar o uso da corrente pulsada de alta e baixa frequencia: 1) programação dos parametros de eletroestimulação (tipo de onda, largura de pulso, frequencia e intensidade); 2) definição de uso e propriedades da corrente de baixa e alta frequencia; 3) cronograma de uso, periodicidade das sessões e duração do tratamento; 4) associações terapeuticas mais comuns; 5) dicas de utilização do equipamento
A seguir teremos o Talk Show, aonde o tema poderá ser debatido de maneira mais ampla.
Coloco-me à disposição para quaisquer dúvidas ou comentários.
Atenciosamente
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CLIMATÉRIO - TRATAMENTO PELA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
LILIAN TAKEDA
O climatério é uma etapa na vida da mulher que pode ocorrer com ou sem sintomas. Estes sintomas quando muito intensos podem
atrapalhar e ser muito desconfortável.
A MTC pode ajudar as mulheres a minimizar seus problemas na transição da idade reprodutiva para a não reprodutiva.
Os sintomas mais acentuados da menopausa ocorrem quando já existem quadros anteriores de deficiência do Yin do R - quanto mais
vermelha e descamada o corpo da língua mais difícil será. Severidade dos sintomas depende de condições pré-existentes dos Rins e,
portanto da dieta e modo de vida.
Su Wen lembra que a Síndrome do Climatério ocorre quando o Qi dos Rins está gradualmente enfraquecido e que o Chong Mai e o Ren
Mai estão vazios e o Tian Gui esgotado; então as menstruações param progressivamente. Nesta etapa de vida, podem sobrepor-se uma
fraqueza corporal ou um distúrbio psíquico proveniente dos 7 sentimentos (alegria, raiva, preocupação, mágoa, medo, aflição e temor)
que são o reflexo da perda do equilíbrio do Yin e do Yang.
Os caminhos que podemos utilizar para o restabelecimento do equilíbrio e melhora dos sintomas são:
•Acupuntura
•Fitoterapia
•Alimentação
•Exercícios respiratórios e físicos
•Meditação
Na acupuntura:
1. Deficiência do Yin do F e R: Tonificar o Yin F e R, Nutrir Xue e prevenir a ascensão do Yang do F: B23, B18, R3, BP10, F2, BP6
2. Coração e R em desarmonia: Tonificar o R, Harmonizar o C, Tonificar o Yin, Acalmar a mente: B15, B25, C7, CS6, R6, VG20
3. Deficiência do Yang do BP e R: Tonificar o BP, Fortalecer o R, Harmonizar a Via das águas, Dispersar o frio, Tonificar Yang do R e BP:
B20, VC6, BP6, VC4, B23, VG4
4. Deficiência do yin e Yang do R: Tonificar o Qi, Nutrir o Yin, Aquecer o Yang, Tonificar o Yin, Harmonizar o Chong Mai e Ren Mai: R3,
B23, VG4, VC4
Na auriculo acupuntura: pontos endócrino, ovário, sucortex, coração, shenmen
Na fitoterapia: podemos utilizar ervas chinesas e brasileiras para obter equilíbrio e harmonia
Na alimentação: a importância do conhecimento das mudanças e o tipo de alimentos assim como a forma de utilizá-los
No Exercício físico: A importância de movimentar o corpo, escolher o melhor exercício e a forma de realiza-lo
Meditação: o encontro consigo e o desenvolvimento espiritual
O que é importante: Entender o Momento que se está passando e vive-lo da melhor maneira para chegar à autotransformação.
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ACUPUNTURA OU EFEITO PLACEBO SOB A ÓTICA PRÁTICA E NA PESQUISA CLINICA
LILIANA L JORGE
22/ 09/ 2014
Por muitos anos, os placebos foram definidos pelo seu conteúdo inerte e seu uso como controles em ensaios clínicos e tratamentos na
prática clínica. Mas estudos recentes têm mostrado que o efeito placebo é um conjunto genuíno de eventos psicobiológicos atribuídos
ao contexto geral, e estes efeitos são robustos tanto em laboratório como na prática clínica. Também há evidência de que o efeito placebo
pode existir na prática clínica, mesmo quando ele em si não é prescrito.
O placebo tem sido uma fonte de fascinação e confusão no campo biomédico nos últimos 70 anos. Apesar da investigação científica ter
acelerado nos últimos 10 anos, com particular atenção aos mecanismos neurobiológicos, há uma atenção crescente no desenvolvimento
da teoria do efeito placebo. Evidências recentes sugerem que efeito placebo opera predominantemente via modificação da experiência
e percepção dos sintomas das doenças, como dor/ ansiedade/ fadiga, mais do que modificar a fisiopatologia da doença. Desta forma,
o efeito placebo tem a característica de cura interpessoal, que difere da eventual cura natural espontânea ou da cura tecnológica
dependente de agentes farmacológicos ativos ou procedimentos invasivos.
Por outro lado, a base neurofisiológica dos resultados da acupuntura pode estar relacionada a efeitos específicos e não específicos.
Estudos animais sugerem que o sistema endógeno descendente e redes antinociceptivas desempenham papel importante na acupuntura,
além de mecanismos contrairritativos, humorais e de ativação de sistema nervoso neurovegetativo, e expressão gênica de neuropeptídeos.
As redes neurais analgésicas relacionadas ao efeito da acupuntura também foram demonstradas ativas mediante analgesia placebo,
tornando difícil a diferenciação entre os mecanismos específicos de analgesia pela acupuntura e o efeito não específico do placebo.
Atualmente, estudos de neuroimagem funcional, PET, MEG têm sido capazes de mapear os correlatos neurais da acupuntura, demonstrando
que esta tem efeitos específicos - apesar da controvérsia mantida em relação ao método ideal de controle nos estudos com acupuntura
(usando, por exemplo, sham acupuntura) a acupuntura modula áreas específicas do sistema límbico, que diferem do placebo.
As pesquisas (tanto ensaios clínicos com amostras estritas quanto pragmáticos com grandes populações) sobre o efeito placebo e os
efeitos específicos da acupuntura têm, portanto, o potencial de revitalizar a medicina e o paradigma biomédico e pouco integrativo que
ainda prepondera na prática clínica comum no mundo ocidental. Além disso, uma integração entre pesquisa básica e clínica poderia
trazer avanços no uso ético do placebo, que é inerente à rotina clínica. Ademais, uma metodologia que integre estudos de pesquisa
básica acerca dos mecanismos da acupuntura, associada a estudos de neuroimagem, pesquisas qualitativas e dados econômicos e de
biossegurança, podem fornecer informações mais acuradas quanto à indicação do placebo e da acupuntura na prática.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CLIMATÉRIO: DIAGNÓSTICO PELA MTC
LIN CHEN HAU
No capítulo I do volume “Su Wen” do livro “Huang Di Nei Jing” (Princípios de Medicina Interna do Imperador Amarelo), que consiste em
um texto escrito em forma de diálogos, onde o Imperador Amarelo obtém informações de seu Ministro Chi Po a respeito de todas as
questões ligadas à saúde, lê-se:
“Na menina com idade de 7 anos, o Qi do Rim (Shen) é abundante, a dentição muda, a cabeleira se alonga;
Aos 14 anos (2x7) a substância necessária para promover o crescimento e a reprodução aparece; o REN MAI se permeabiliza, o CHONG
MAI está plenamente desenvolvido e as menstruações chegam regularmente permitindo um estado de fecundidade;
Aos 21 anos (3 x 7), o desenvolvimento é completo e está em plenas condições físicas;
Aos 28 anos (4 x 7), os músculos são firmes, a cabeleira atinge seu maior comprimento, é o corpo em pleno vigor;
Aos 35 anos (5 x 7), o rosto começa a apresentar rugas e o cabelo a cair;
Aos 42 anos (6 x 7), os tendões começam a enrijecer, e os cabelos começam a ficar brancos;
Aos 49 anos (7 x 7), o REN MAI e CHONG MAI se atrofiam, a menstruação cessa e resulta a infecundidade”.
Na visão da Medicina Chinesa, o Climatério e os sintomas apresentados nesta fase se enquadram como uma deficiência da Essência do
Rim (Shen) em seu aspecto Yin ou Yang, dentro desta classificação básica pode-se encontrar todas as nuances possíveis desta deficiência.
Também esta deficiência pode estar associada a alterações de outros órgãos (Baço-Pi, Fígado-Gan, Coração-Xin) levando a síndromes mistas.
A gravidade dos sintomas está diretamente relacionado ao estilo de vida e alimentação da mulher no decorrer de toda a sua
vida, sendo assim sua evolução clínica irá depender da higidez que se encontra a mulher no momento de seu aparecimento.
Na concepção da Medicina Chinesa, tanto as emoções, como preocupação, ansiedade e medo; o excesso de trabalho, tanto mental como
físico; gestações muito próximas e a atividade sexual excessiva levam ao esgotamento precoce da Essência o Rim.
A deficiência do Rim (Shen) pode se apresentar com deficiência de Yin, Yang ou de ambos. Esta deficiência poderá acarretar as seguintes
situações, que são:
- Se o Yin do Rim (Shen) estiver deficiente, o Yang do Rim (Shen) tende a se elevar
- Se o Yang do Rim estiver deficiente, o Fogo de Mingmen será fraco, com isso podendo gerar as síndromes mistas com os respectivos
sintomas como vemos a seguir:
Deficiência do Yin do Fígado (Gan) e do Rim (Shen)
- Cefaléia
- Vertigens
- Frio nos membros inferiores
- Aversão ao frio
- Fraqueza em região lombar e joelhos
- Calor na palma das mãos e planta dos pés
- Fadiga
Yang do Fígado Ascendente
- Tontura e vertigem
- Zumbido
- Cefaléia
- Irritabilidade
- Ondas de calor
- Gosto amargo na boca
Deficiência do Yang do Baço (Pi) e do Rim (Shen)
- perda de apetite
- apatia mental
- rosto pálido e edematoso
- edema de membros inferiores
- temor ao frio
- irregularidade menstrual
Deficiência de Qi do Baço e Sangue do Coração
- Palpitação
- Instabilidade emocional
- Perda de memória
- Insônia
- Pele pálida
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Coração (Xin) e Rim (Shen) não se harmonizam
- Palpitações
- Insônia
- Sonhos em abundancia
- Medo
- Agitação
- Depressão
- Tristeza
- Choro fácil, boca seca, transpiração, garganta seca
Deficiência do Yin e Yang do Rim (Shen)
- Cefaléia
- Vertigens
- Frio nos membros inferiores
- Aversão ao frio
- Fraqueza em região lombar e joelhos
- Calor na palma das mãos e planta dos pés
- Fadiga
Na Medicina Chinesa assim como na Medicina Ocidental o Climatério não é uma enfermidade e sim uma passagem fisiológica que vive
a mulher, da fase reprodutiva para a fase não reprodutiva. Teoricamente não existe a necessidade de tratamento para a mulher, somente
se impondo quando houver manifestação clínica importante.
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TALK SHOW: CEFALEIA
LING TUNG YANG
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a enxaqueca atinge 90% da população mundial.
O Brasil aparece entre os cinco primeiros colocados na lista de incidência das cefaleias mais comuns e penosas no mundo. Mas a
enxaqueca, a cefaleia tensional e a crônica diária têm, entre seus gatilhos, as piores características da vida moderna – stress, má
alimentação, sedentarismo, abuso de analgésicos, ansiedade, depressão e problemas de sono. "Esses fatores deflagram a dor, e podem
transformar uma dor eventual em uma dor crônica"
Temos no nosso conhecimento médico-acupuntura, toda a fisiopatologia e etiopatologia da MTC. Neste momento o que eu destaco é a
dor aguda que os pacientes vem buscar a ajuda medica. Provavelmente tem as características acima citadas mas não consegue fugir da
situação, então, no primeiro momento o que acho mais oportuno é aliviar o sintoma principal, trazendo alivio e bem estar neste momento.
Num segundo encontro podemos começar a explorar as causas principais e como prevenir a cefaleia.
Usamos as recomendações da MTC para tratar a cefaleia: fazer diagnostico dos meridianos envolvidos, com base na localização e trajeto
da dor. Tipos de cefaleias (Tou Tong): Tai yang, shao yang, Yang ming e Jue yin. Sem se importar as síndromes envolvidos nos primeiros
dias de tratamento por acupuntura. A medida que o paciente sente o alivio do sintoma de cefaleia, tem mais clareza e maior compreensão
da discussão com o médico, possibilitando seguir as recomendações do médico.
Tipos de Cefaleias e os sintomas
Tai yang: áreas do meridiano de Bexiga: desde canto interno do olho, irradiando para a nuca e desce na linha paravertebral. Área do
meridiano ID: área da cintura escapular.
Shao yang: área do meridiano de VB: canto externo do olho, irradiando lateralmente pela área fronto-parietal e temporal. Área do meridiano
SJ e VB: nuca.
Yang ming: área do meridiano de E: seios para nasais (área de irradiação dos seios da face), frontal. Área do meridiano de IG: maxilar e
região do musculo ECM.
Jue Yin: sendo o único meridiano Yin que provoca dor de cabeça aguda, os pontos seguem o trajeto dos meridianos yang envolvidos
(mais comuns VB e B), mais o meridiano F que acalma o fogo interno ou vento interno.
O paciente sente, geralmente, bastante alivio, acima de 70% de melhora já na primeira sessão, se não for alcançado, talvez não acertamos
o cerne da questão....
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TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: PEDIATRIA
LO SZ HSIEN
O uso da acupuntura em pediatria possui uma série de particularidades que envolvem fatores maternos/paternos, idade da criança,
patologia principal e associados, fatores ambientais, etc..
Devemos analisá-las de forma minuciosa e isenta tanto pela medicina ocidental quanto pela MTC. Com isso, encontrarmos a melhor
solução e propô-las aos pais.
A criança tem medo, muito medo das agulhas, por isso é melhor não tocar no assunto na 1ª consulta, que deve ser mais um bate-papo
e para conhecimento mútuo.
Temos a possibilidade de usarmos as agulhas e também laser, moxabustão, massagens e ventosas(por sucção). A partir dos 5 anos já
podemos deparar com crianças que aceitam as agulhas, no entanto, não estimular e usar no máximo 6 agulhas. Com laser vejo melhores
resultados quando estimulo maior número de pontos.
Na Enurese noturna, tema da minha apresentação, reitero que a resposta é boa em geral para crianças a partir dos 5 anos tendo efeito
em torno da 5ª sessão. Os pais notarão que a criança acorda mais fácil, o lençol molhado passa a incomodar, e até levanta par tirá-lo. É
claro que restrição hídrica se impõe no período noturno e também a terem boas horas de sono.
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ASPECTOS LEGAIS DO USO DA FITOTERAPIA BRASILEIRA
LUIS CARLOS MARQUES
A fitoterapia corresponde ao uso das plantas e suas formulações como medicamento, seja atuando de forma preventiva, curativa ou
auxiliar a outros tratamentos. Sua presença no Brasil foi marcante no final do século 19 e começo do século 20, decaindo expressivamente
com a era da síntese química ocorrida a partir dos anos 1930. O ressurgimento da fitoterapia em termos de aceitação por parte dos
pacientes ocorreu nos anos 1960, com crescente presença comercial desde então, ampliada pelo surgimento do conceito dos alimentos
funcionais e seus impactos nos hábitos de consumo.
As normas legais brasileiras na área de medicamentos baseiam-se na Lei federal 6360 de 1976; porém sua elaboração não incorporou
as tendências de ressurgimento da fitoterapia e não teve qualquer impacto na organização e controle desse segmento incipiente à época,
permitindo todo tipo de desvios e inadequações, que persistiram por décadas.
Assim, após um amplo processo de discussão e formulação civis, o governo brasileiro iniciou no ano de 1994 o processo de elaboração
das normas legais brasileiras para este segmento, particularmente no aspecto de segurança, eficácia e qualidade para produtos
fitoterápicos comerciais. A norma pioneira foi a portaria SVS nº 06 de 1995, substituída posteriormente pela RDC Anvisa nº 17 de 2000,
RDC 48 de 2004, RDC 14 de 2010 até a atualmente em vigor RDC 26 de 2014. Normas complementares foram elaboradas, definindo
listas de espécies para registro simplificado, listas de obras bibliográficas consideradas adequadas para pontuação de tradicionalidade
bem como uma série de outros aspectos técnicos, como boas práticas de fabricação, validação analítica, roteiro de estudos pré-clínicos,
orientações para estudos clínicos, dentre outras.
Assim, após quase 20 anos, o Brasil passou de um quadro absolutamente ausente e permissivo que gerou produtos inadequados,
adulterados e tóxicos, para uma fase normatizada com regras progressivamente debatidas e amadurecidas entre os segmentos
envolvidos, empresas, associações da sociedade civil e órgãos de governo. Portanto, nesta área, estamos alinhados ao que ocorre nos
centros mais desenvolvidos do mundo em termos de regulação da fitoterapia.
Com base nessa experiência, da qual efetivamente tive participação e tendo em vista também o momento em que o órgão regulador
federal decide iniciar um processo de monitoramento do setor de produtos da Medicina Tradicional Chinesa, estamos nos propondo a
participar do levantamento do status desse segmento no Brasil e da proposição de medidas que se mostrem adequadas e viáveis para
consolidar a MTC no país, em termos legais.
Para isso, precisamos conhecer adequadamente os aspectos de origem de matérias primas e produtos acabados, seu processo de
importação e questões administrativas facilitadores ou impeditivas relacionadas, os aspectos de qualidade envolvidos, seja na execução
ou monitoramento e ainda das responsabilidades de sua execução, temas como registro, isenção, listas positivas, farmacopeias de
referência e outras obras afins, questões como comercialização, rotulagem de produtos, habilitação de prescritores e dispensadores,
dentre outros aspectos menores mas não menos importantes.
Portanto, trata-se de um momento oportuno para esta atividade, sendo executada diretamente por uma mestranda da Unian e com
acompanhamento específico de minha parte e de outros profissionais diretamente vinculados à MTC e à Associação Paulista de
Fitoterapia. Esperamos, desse modo, conseguir contribuir efetivamente à necessária caracterização do segmento e, a partir disso, indicar
melhores práticas reguladoras à Anvisa e ao próprio segmento.
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NEUROFISIOLOGIA DA ACUPUNTURA
LUIZ BIELLA DE SOUZA VALLE
Tecnicamente a acupuntura pode ser considerada uma contrairritação e entre os principais mecanismos envolvidos na analgesia por
acupuntura estão o controle inibitório nocivo difuso e a hiperestimulação. A analgesia por contrairritação é aquela decorrente da aplicação
de um estímulo nocivo em uma parte do corpo o que provoca inibição da dor em outra parte. Diferentes técnicas têm sido utilizadas
na contrairritação: bolsa de água quente/fria, estimulação elétrica, aplicação de irritantes, etc. Entre eles, a acupuntura se destaca pela
simplicidade, alta eficácia, baixo custo, elevada reprodutibilidade e por ser minimamente invasiva.
O controle inibitório difuso é um fenômeno pelo qual todas as atividades dos neurônios convergentes medulares (corno dorsal da medula
espinal) são inibidas por estímulos nocivos aplicados em áreas remotas (à dolorida) do corpo (contrairritação).
A hiperestimulação, baseia na excitação de um grupo de neurônios da medula espinhal por fibras finas e grossas (advindas de uma região
corporal). Esta excitação alcança níveis superiores e uma cascata central representada por um sistema de projeções inibitórias que se
origina na formação reticular do tronco cerebral modula a atividade nervosa em diferentes níveis.
Através da ressonância magnética funcional (fMRI) demonstra-se que a acupuntura recruta uma rede encefálica com ampla distribuição
cortical, subcortical e do tronco encefálico que se superpõe às áreas envolvidas com a dor exercendo, porém, efeito oposto à dor através
de mediação predominantemente opioidérgica e monoaminérgica.
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VIVÊNCIAS E USO DA FITOTERAPIA COM PLANTAS BRASILEIRAS
LUIZ CARLOS SOUZA SAMPAIO
Sensu lato, definimos fitoterapia como a utilização de material vegetal com finalidade terapêutica.
Seu desenvolvimento se deu praticamente em todos os povos, independente de seu nível evolutivo.
No Brasil, o uso de vegetais como medicamento remonta à cultura indígena posteriormente mesclada com a européia colonizadora.
Fazem parte dessa cultura as mezinhas (palavra de origem portuguesa derivada do latim medicina - remédio), onde as receitas ancestrais
foram passadas de geração a geração através do ensino oral.
Populares em grande parte do país, ainda hoje são utilizadas de modo alternativo aos fármacos oficiais sob a forma de garrafadas ou
chás, prescritos com base na tradição.
A cultura popular, entretanto, indica o uso mas não comprova sua eficiência e eficácia, não conhece seus princípios ativos ou mecanismo
de ação.
Com a Portaria 971 de 2006 do Ministério da Saúde que instituiu a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS,
a fitoterapia foi instituída como terapêutica na atenção básica à saúde.
Definida na Portaria como a: “Terapêutica caracterizada pelo “uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas,
sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal” é descrita também como integradora por incentivar “o
desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social”.
Sua apresentação pode ser nos seguintes produtos: planta medicinal “in natura”, planta medicinal seca (droga vegetal), fitoterápico
manipulado e/ou fitoterápico industrializado.
A Política favoreceu o desenvolvimento de estudos, com metodologia científica adequada, que têm confirmado ou refutado o uso popular
de várias plantas, bem como isolado seus constituintes químicos esclarecendo quais se enquadram na categoria de princípios ativos.
A ANVISA define como:
Medicamentos fitoterápicos:
- feitos à base de plantas;
- testados em laboratórios;
- com adição de produto sintético.
Produtos fitoterápicos:
- usados pela população há mais de 30 anos;
- exemplo: alho e gengibre, que são anti-inflamatórios;
- sem adição de produtos químicos;
- não foram avaliados em laboratórios;
- podem ser vendidos desidratados ou em pó;
- encontrados sem adição de nenhuma química.
No Diário Oficial da União - DOU de 14 de maio de 2014, Seção 1, p. 52 a 61, a ANVISA publicou a Resolução RDC nº 26 que trata
das formas de liberação de fitoterápicos, se registrados quando medicamentos fitoterápicos, ou registrados ou notificados quando se
tratarem de produtos tradicionais e a Instrução Normativa nº 2 que lista as plantas que são já reconhecidas como seguras e eficazes,
sendo declaradas pela Anvisa como de registro simplificado, ambas de 13/05/2014.
Exemplos de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado:
1- aesculus hippocaustanus L.
Nome popular - Castanha da Índia
Parte utilizada - sementes
Marcador - glicosídeos triterpênicos expressos em escina anidra
Derivado vegetal - Extratos
Indicações - fragilidade capilar, insuficiência venosa
Dose diária - 32 a120mg de glicosídeos triterpênicos expresso em escina anidra
Restrição de uso - venda sem prescrição médica
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2 - mentha piperita L.
Nome popular - Hortelã-pimenta
Parte utilizada - folhas
Marcador - 35 a 55% de mentol e 14 a 32% de mentona
Derivado vegetal - óleo essencial
Indicações - expectorante, carminativo e antiespasmódico. Tratamento da síndrome do cólon irritável
Dose diária - 60 a 440 mg de mentol e 28 a 256 mg de mentona
Restrição de uso - sem prescrição: expectorante, carminativo, antiespasmódico; com prescrição
médica síndrome do cólon irritável
Exemplo de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado:
1 - arnica montanha L.
Nome popular - arnica
Parte utilizada - capítulo floral
Marcador - lactonas sesquiterpênicas totais expressas em tilado de diidrohelenalina
Derivado vegetal - extratos
Alegação de uso - equimoses, hematomas e contusões
Concentração da forma farmacêutica - 0,16 a 0,20 mg de lactonas sesquiterpênicas totais
expressas em tilado de diidrohelenalina por ml
Via de administração - tópica
Restrição de uso - venda sem prescrição médica, não utilizar em feridas abertas
2 - hamamélis virginiana L.
Nome popular - hamamélis
Parte utilizada - folhas
Marcador - ganimos totais expressos em pirogalol
Derivado vegetal - extratos
Alegação de uso - interno: alívio sintomático de prurido e ardor associado a hemorróidas; externo:
hemorróidas externas e equimoses
Concentração da forma farmacêutica - uso interno: 420 a 900 mg de taninos totais expressos em pirogalol; uso tópico: 0,35 a 1 mg de
taninos totais expressos em pirogalol por 100 mg ou 3,5 a 10
mg de taninos totais expressos em pirogalol por ml
Via de administração - interna e tópica
Restrição de uso - venda sem prescrição médica
Em contrapartida aos medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais a RDC 14 de 31 de março de 2010 a ANVISA publicou uma
lista de plantas que podem ser usadas como medicinais exclusivamente na forma de chás (decoto ou infuso). A lista é composta por 66
espécies com suas indicações, formas de utilização, indicações e contraindicações.
São elas:
Alcachofra - Cynara scolymus
Alcaçuz - Glycyrrhiza glabra
Alecrim - Rosmarinus officinalis
Alecrim pimenta - Lippia sidoides
Alho - Allium sativum
Anis estrelado - Illicium verum
Anis, Erva doce - Pimpinela anisum
Arnica - Arnica montana
Aroeira da praia - Schinus terebinthifolia
Assa peixe - Vernonia polyanthes
Barbatimão - Stryphnoden dromadstrigens
Bardana - Arctium lappa
Boldo baiano - Vernonia condensata
Boldo do chile - Peumus boldus
Boldo nacional, Hortelã homem, Falso boldo, Boldo africano - Plectranthus barbatus
Cajueiro - Anacardium occidentale
Calêndula - Calendula officinalis
Camomila - Matricaria recutita
Canela - Cinnamomum verum
Capim santo, Capim limão, Capim cidreira, Cidreira - Cymbopogon citratus
Carqueja - Baccharis trimera
Cáscara sagrada - Rhamnus purshiana
Castanha da índia - Aesculus hippocastanum
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Cavalinha - Equisetum arvense
Chambá, Chachambá, Trevo cumaru - Justicia pectoralis
Chapéu de couro - Echinodorus macrophyllus
Curcuma, Açafrão da Terra - Curcuma longa
Dente de leão - Taraxacum officinale
Erva baleeira - Cordia verbenacea
Erva cidreira, Falsa melissa - Lippia alba
Erva de bicho, Pimenteira dágua - Polygonum punctatum
Espinheira santa - Maytenus ilicifolia
Eucalipto - Eucalyptus globulus
Garra do diabo - Harpagophy tumprocumbens
Gengibre - Zingiber officinale
Goiabeira - Psidium guajava
Guaçatonga, Erva de lagarto - Casearia sylvestris
Guaco - Mikania glomerata
Guaraná - Paullinia cupana
Hamamélis - Hamamelis virginiana
Hortelã pimenta - Mentha x piperita
Jucá, Pau ferro - Caesalpinia ferrea
Jurubeba - Solanum paniculatum
Laranja amarga - Citrus aurantium
Macela, Marcela - Achyrocline satureioides
Malva - Malva sylvestris
Maracujá - Passiflora alata
Maracujá - Passiflora incarnata
Maracujá azedo - Passiflora edulis
Melão de São Caetano - Momordica charantia
Melissa, Erva cidreira - Melissa officinalis
Mentrasto, Catinga de bode - Ageratum conyzoides
Mil folhas - Achillea millefolium
Mulungu - Erythrina verna
Picão - Bidens pilosa
Pitangueira - Eugenia uniflora
Poejo - Mentha pulegium
Polígala - Polygala senega
Quebra pedra - Phyllanthus niruri
Romã - Punica granatum
Sabugueiro - Sambucus nigra
Salgueiro - Salix alba
Sálvia - Salvia officinalis
Sene - Senna alexandrina
Tanchagem, Tansagem, Tranchagem - Plantago major
Unha de gato - Uncaria tomentosa
Por questão de segurança em termos de responsabilidade ética, civil e criminal é recomendável que a prescrição da fitoterapia seja
restrita aos medicamentos fitoterápicos, aos produtos tradicionais, listados na Instrução Normativa de 13 de maio de 2014 e às espécies
listadas na RDC 14 de 31 de março de 2010.
Embora haja controvérsia sobre a aplicabilidade dos conceitos chineses sobre as espécies brasileiras, nossa experiência se mostrou
positiva com seu uso.
Se formos pensar em termos de excelência, na própria China não existe um rigor metodológico quanto ao cultivo, colheita e preparo das
plantas medicinais. Somente agora, com o aumento do comércio exterior, também nos produtos farmacêuticos, é que o governo está
implantando regras de padronização.
Esperamos que esse congresso seja um estímulo para a formalização de ambulatórios específicos de fitoterapia chinesa com espécies
brasileiras, onde se possam através de estudos clínicos mais sistematizados comprovar sua aplicabilidade, eficiência e eficácia.
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DOR MIOFASCIAL - ABORDAGEM OBJETIVA PARA O ACUPUNTURISTA
MARCELO SAAD
Síndrome dolorosa miofascial (SDM) é caracterizada pelo ponto gatilho (PG): região focal que, quando pressionada, reproduz a dor,
inclusive seu padrão de irradiação.
Fisiopatologia: múltiplos fatores complexamente encadeados (mecânicos, metabólicos, etc.), com sensitização de vias de dor.
Quadro clínico: a palpação caracteriza o PG. armadilhas no diagnóstico: considerar os falsos positivos. Exemplo: retificação de lordose
cervical pode não ser causa, mas sim uma posição antálgica reacional.
Diagnóstico diferencial: a dor miofascial pode imitar dor visceral. Por outro lado, a dor visceral com irradiação somática é diagnóstico
diferencial.
Linha terapêutica: (a) inativação do ponto-gatilho; (b) remover fatores agravantes / perpetuantes; (c) biomecânica: postura, ergonomia;
(d) estilo de vida: gestão do stress; exercício físico.
Inativação do PG: agulhamento seco; infiltração; alongamento + spray gelado; compressão isquêmica.
Modalidades assessórias: correção postural; massagem de liberação miofascial; meios físicos (calor; gelo; TENS; laser; massagem;
hidroterapia)
Plano do tratamento: além de analgesia, melhorar funcionalidade e promover reintegração a atividades (trabalho; esporte; outros).
Identificar barreiras ao tratamento e fatores perpetuantes de dor.
Otimização mecânica: restauração força-flexibilidade; orientações ergonômicas.
Na visão oriental, o PG equivale ao ponto ashi, que é uma área dolorosa à pressão, localizada em canal tendino-muscular, originado por
estagnação de energia. Muitos PG correspondem a pontos de acupuntura.
Na MTC, toda dor é estagnação de qi e xue. Estagnação e bloqueio em meridiano leva a fraqueza dos tecidos moles musculoesqueléticos
(na MTC, chamado de jin, ou jing), causando sua lesão.
Tratamento na visão oriental inclui a dispersão da energia, desfazendo a estagnação. Mas a acupuntura deve ser associada a reabilitação.
A acupuntura consegue redução da dor e inflamação. Mas reabilitação adiciona redução do estresse tecidual e restauração força e
flexibilidade.
Conclusão: a SDM é um caso de boa correlação entre as visões oriental e ocidental. O sucesso do tratamento depende do binômio
diagnóstico correto + tratamento completo.
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SISTEMA DE ACUPUNTURA NO CRÂNIO
MÁRCIA LIKA YAMAMURA
O crânio é o local de manifestação do Jing Shen (Quintessência Energética dos Rins) por isto nele podem ter a localização de todo o
corpo físico e mental. Foram descritos por nós três sistema de acupuntura no crânio: o SYALIC (sistema de acupuntura da linha de
implantação dos cabelos), o sistema de acupuntura do osso occipital e o sistema deacupuntura dos pontos craniométricos. Todos estes
sistemas têm grande aplicabilidade seja no Pronto Atendimento, seja ambulatorial pela sua praticidade e efeitos imediatos não somente
nos adultos, mas também em crianças com fontanelas fechadas. Por meio destes sistemas podem ser tratados dores do sistema
musculoesquelético e doenças de órgãos internos e, principalmente dores de origem emocional e patologia do sistema nervoso central
como AVC, Parkinson, vertigens, desequilíbrio postural, cefaleias.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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USO DOS MERIDIANOS DISTINTOS E CURIOSOS NO PRONTO ATENDIMENTO DE ACUPUNTURA
MÁRCIA LIKA YAMAMURA
Considerando que todas dores periféricas têm componente emocional, não sendo i8mportante a emoção em si como a raiva, revolta,
tristeza, preocupação, mas sim as significações dadas a ela como “ fardo que carrego, tenho de aguentar, quero fazer mas não posso,
quero mudar mas não posso”. São estas e outras significações que afetam o sistema musculoesquelético e podendo causar dores
e posteriormente processos inflamatórios e degenerativos.. Neste contexto,torna-se importante o uso dos Meridianos Distintos no
tratamento de afecções dolorosas do sistema musculoesquelético. O mais importante é o Meridiano Distinto do Sanjiao (Triplo Aquecedor)
que faz a transdução das significações das emoções para o corpo físico, por isto o ponto TA-16 (Tianyou), é por nós amplamente utilizado
no Pronto atendimento de Acupuntura do HUSP/UNIFESP.
Os Meridianos Curiosos são os que promovem lesões inflamatórias e degenerativas do sistema musculoesquelético culminando
com tendinites, artroses, degeneração discal com consequente dor neste sistema. Quando se tratar de dores crônicas d0o sistema
musculoesquelética associada com sono não reparador é utilizado o Meridiano Curioso Yang Qiao pelo seu ponto relacionado, o B-62
(Shenmai); se tiver estas dores associadas com hipertemia é utilizado o Yang Wei pelo seu ponto TA-5 (Waiguan); quando houver dores
na coluna vertebral com rigidez vertebral (retificação) é feito o uso do Meridiano Curioso Du Mai com o seu ponto ID-3 (Houxi) e se tratar
de dores articulares (poliartralgia) é empregado o Meridiano Curioso Dai Mai, com o seu ponto VB-41 (Zulinqi).
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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POEMA ABC DA ACUPUNTURA NA TERAPÊUTICA DA DOENÇA DERMATOLÓGICA
MARCIA MARIA OZAKI REGUERA
Discussão sobre a acupuntura voltada ao tratamento dermatológico, teoria básica, discussão sobre os pontos mais citados na literatura,
e o resgate de um antigo poema originário de Taiwan, modelo utilizado na antiguidade para a transmissão oral do conhecimento para os
mais jovens.
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FUNDAMENTALS OF MEDICAL THERMOGRAPHY: ACUPUNCTURE PRACTICE
MARCOS LEAL BRIOSCHI
Abstract: Scientists attempt to shine scientific light upon the most remarkable of the eastern medical procedures: acupuncture.
Acupuncture is an essential component of Traditional Chinese Medicine (TCM) and is finding increased application in therapeutic concepts
for treating various illnesses. The most important effective structural elements are acupoints which are divided topographically into
specific meridians. Many references regarding the qualitative characteristics of acupoints are available and histological tests seem to
prove this for a number of acupoints. The usage of advanced exploratory tools, such as infrared imaging (IR) can provide revealing
insights. IR imaging helps study the acupoints distribution and the course of “energetic paths” in acupuncture (called meridians in TCM).
According to TCM the vital energy flows through a system of channels also called meridians. This technique of temperature measurement
has already been used in several studies dealing with acupuncture research. Advantages of this method are the high local image definition
as well as optical data registration without requiring skin contact. In addition, the method is passive, i.e. no energy is transmitted into
the body and thus is completely harmless. This allows longer examination times and therefore can also be used on infants. Dynamic
changes in temperature distribution, as possible during acupuncture can be registered well and reliably. In all subjects a short-term
cooling effect on superficial hand temperature occur following needle placement. Also Heat-Tonification method mobilizes Qi and activates
blood through influence over the vegetative nervous system that led to readjustment of blood circulation and elevation of temperature
over the trunk and extremities, and the distribution of temperature elevation followed the course of the meridians mostly (Figure 1).
Thereafter, acupuncture stimulation produces different generalized long-lasting effects. IR examinations over the acupuncture points
allow the performance of objective medical treatments by observing the transition of temperature gradients. IR imaging also opens a new
window into understanding the energy transfer dynamics of the human body. Furthermore, it is likely that living matter is not in the ground
state, but permanently electronically excited. Medical infrared imaging (MII) provides a non-radiating and contact-free method to display
sympathetic skin vasomotor response, inflammation or vascular skin perfusion. Skin galvanic impedance, vasomotor and sudomotor
functioning can be assessed through infrared skin response studies. The efficiency of new high definition MII systems make it a valuable
auxiliary for detecting thermal abnormalities characterized by increases or reductions in skin heat.
Figure 1. Electric acupuncture of bicipital tendonitis case. The needling reduced the hot spot at shoulder. Conclusion: the needle was inserted at
right acupoint that increased the sympathetic vasomotor reflex and relived the pain.
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FUNÇÃO DOS PONTOS MOTORES NO TRATAMENTO DE AFECÇÕES INESTÉTICAS DO CORPO
MARIA ASSUNTA YAMANAKA NAKANO
Pontos Motores são pontos de melhor resposta do músculo ao estímulo elétrico por se tratar de área com maior concentração
nervosa onde o nervo penetra no ventre muscular. Na acupuntura são utilizados principalmente para tratamento de afecções neuromusculares, mas também utilizados para tratamento de diversas afecções inestéticas como na celulite, flacidez, rugas, estrias, manchas
hipo e hipercromicas e cicatrizes de origens variadas.
Esta aula irá expor os pontos motores do corpo e sua aplicabilidade na dermatologia estética. Por exemplo o ponto P-3 (Tianfu) é um
ponto motor com ação sobre o músculo bíceps braquial. Portanto a sua ação locoregional será no braço tratando a flacidez, rugas,
celulite, estrias e manchas da região. Não se deve esquecer que os pontos de acupuntura tem ação energética tradicional, como neste
caso, regular o Qi do Pulmão, o que favorece bastante as trocas metabólicas e oxigenação tecidual. Assim serão discutidos os principais
pontos motores do corpo incluindo dorso, abdome, MMII e MMSS.
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VITILIGO
MARIA ASSUNTA YAMANAKA NAKANO
Vitiligo é uma patologia pigmentar da pele onde ocorre uma despigmentação localizada ou generalizada da pele pela perda dos melanócitos
de causa ainda totalmente não identificada. A causa auto imune é uma das hipóteses mais aceitas, e a desfiguração agrega à doença, o
estado emocional , não somente o estado emocional desencadeante mas o estado emocional após a doença. Abranger estes fatores se
torna essencial para estabilização em primeiro momento e posterior repigmentação.
A medicina ocidental e medicina chinesa pode e deve se complementar no tratamento do vitiligo.
Sob o ponto de vista da Medicina Chinesa, o vitiligo entra dentro das doenças com evolução intermediária entre Yang e Yin. Pode-se dizer
que se trata da patologia do Qi envolvendo vários órgãos e sua conseqüência para pele.
No tratamento é muito importante estabilizar o quadro emocional e nessa mesma linha o tratamento com acupuntura envolve pontos
que Irão tratar também a mente como o tratamento dos canais distintos. Em especial o ponto B-42 (Pohu) Janela da Alma Corpórea é
um ponto que libera a respiração quando o Po está contraído pela preocupação, tristeza e pesar. Acalma o Shen, aumenta o auto estima,
alem de nutrir o Fei.
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ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA
MARIA CRISTINA S. CERQUEIRA E SILVA
A fibromialgia é definida como uma síndrome de dor e dolorimento à palpação, generalizada e associada a rigidez articular, fadiga intensa
e distúrbios do sono. Em grande maioria dos pacientes, os sinais e sintomas têm início insidioso, muitas vezes podendo-se associar a
quadros emocionais intensos ou perdas importantes e à depressão concomitante.
A acupuntura se mostra um método eficaz para o tratamento da fibromialgia, uma vez que provoca o alivio da dor, melhorando o cansaço,
sono, rigidez, ansiedade e depressão, favorecendo assim uma melhora da qualidade de vida. A técnica também se mostra benéfica
quanto à diminuição dos níveis dolorosos e da contagem dos “tender points”.
Obtiveram-se depoimentos de pacientes com fibromialgia que realizavam, tratamento com acupuntura no Hospital de Clínicas de Curitiba,
que transcrevemos a seguir;
“Antes da acupuntura me sentia extremamente desamparada”; “Não senti diferença nenhuma com os medicamentos, vi a acupuntura
como uma luz no fim do túnel, segura muito, põe no trilho”; “Eu me sentia refém dos medicamentos e seus efeitos colaterais”. O
conhecimento destes fatores pode se traduzir como subsídio para se implementar seu tratamento, representando melhoria da qualidade
de vida, redução da ingesta de fármacos, redução de custos para o sistema de saúde e maior satisfação do usuário de acupuntura que
se torna mais aderente aos tratamentos da Medicina Tradicional Chinesa.
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ACUPUNTURA EM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
MARIA PAULA MAYA ARANALDE
O Xue (Sangue) é uma das matérias básicas segundo as concepções da Medicina Tradicional Chinesa, juntamente com o Qi (Energia).
Jing (Essência), Shen (Espírito) e Jin Ye (Líquidos Orgânicos).
O congresso Americano de Hematologia em 2009 dedicou uma sessão plenária para debater a contribuição das medicinas alternativas e
complementares para a prática hematológica. A partir do artigo do Dr. Volker Diehl, estabelecemos um paralelo para discutir a abordagem
do paciente, indicações, contra-indicações e os tratamentos para as doenças hematológicas. A hematopoiese descrita sob os aspectos
citológicos e histológicos é comparada aos aspectos energéticos da MTC para a formação do Xue (Sangue). As funções do Xue (Sangue)
são nutrir e umedecer os tecidos do corpo inteiro, olhos e extremidades e ser a base material para a atividade mental. Os cinco Zang estão
envolvidos na formação e atividade do Xue: o Xin (Coração) governa o Xue, o Pi mantém o Xue nos vasos, o Fei permite a difusão do Xue,
o Gan guarda o Xue e o Shen (Rins) fabrica o Xue. Apresentamos os aspectos terapêuticos das técnicas de meditação e relaxamento,
práticas corporais, ginástica terapêutica, reflexologia podal e Mobilização do Qi Mental (Drs. Yamamura) para os pacientes com doenças
hematológicas. Os alimentos mais adequados dentro dos conceitos da MTC para nutrir o Xue. Auriculoterapia e pontos de Acupuntura
para o tratamento das patologias hematológicas e síndromes do Xue.
Bibliografia consultada: Diehl V. Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2009:320-5; Auteroche, B. O Diagnóstico na Medicina
Chinesa. Andrei Editora, 1992; Hoffbrand, A. V. Essential Haematology. Oxford: Blackwell Publishing, 2001, Ross, J. Zang Fu – Sistemas
de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional Chinesa. São Paulo: Roca, 1994, Yamamura, Y. Acupuntura Tradicional – A Arte de Inserir.
Roca, 2001; Van Nghi, N. Huangdi Neijing Lingshu. Center AO, 2008; Yamamura, Y. & Yamamura, M. Propedêutica Energética. Center AO,
2011; Yamamura, Y. Alimentos - Aspectos Energéticos, TRIOM, 2003
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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AURICULOACUPUNTURA NO PRONTO ATENDIMENTO
MARIA VALERIA D. BRAGA
Vou falar nesse ano as emergências em clínica médica. Lembrar que podemos utilizar só os pontos na orelha sem ter necessidade do
tratamento sistêmico, principalmente em crianças ou pessoas com medo de agulha, mas também pode ser associado à acupuntura
sistêmica. Como os tratamentos que vou propor a vocês utilizamos mais de um ponto, sugiro o uso de sementes.
Crise de asma:
Sangria no ápice da orelha, ponto simpático e ponto suprarrenal tem efeito bronco dilatador imediatos. O ponto stop asma indicado muito
nos livros pode ser utilizado, mas tem mais efeito para diminuir a tosse. Outros pontos são brônquio, traqueia, pulmão, área da alergia e
ponto endócrino.
Obstrução nasal:
Ponto nariz interno, orelha externa e pulmão. Se a paciente apresentar rinorréia fazer sangria no ápice da orelha e ponto suprarrenal. Se for
devido à alergia acrescentar área da alergia, suprarrenal, baço e endócrino. Se devido à hipertrofia dos cornetos suprarrenal e diafragma.
Crise hipertensiva:
Sangria no ápice da orelha, ponto hipotensor, shen men, rim, fígado, coração, frontal, simpático e ponto subcórtex vascular.
Taquicardia, fibrilação:
Shen men, occipital, coração, intestino delgado, tórax, ponto diminuição do ritmo cardíaco, subcórtex vascular, ponto do nervo vago.
Doenças do tubo digestivo:
São patologias que tem muita eficácia com auriculoacupuntura. Procurar o sempre o ponto correspondente na área em U ao redor
do ramo ou raiz da hélice, achando o ponto comprometido saberemos com a região que se encontra dolorida, exemplo estomago ou
duodeno, etc. Temos que usar nas patologias digestivas o ponto chave que corresponde ao ponto relacionado ao sistema nervoso e
que potencializa o tratamento. Nas patologias digestivas o ponto chave é o ponto central que corresponde ao nervo vago. Lembrar que
no caso das doenças com sintomas de hipersecreção gástrica, isso é sintoma de queimação usar ponto cardia que diminui a secreção
gástrica e ponto simpático que diminui a secreção glandular. Para essas patologias usar também o ponto subcórtex digestivo.
Doenças ginecológicas:
Também muito eficaz com auriculo. Temos quatro pontos básicos ginecológicos, são eles: útero, endócrino, pituitária e ovário. Quando
temos um caso de dismenorréia usar os quatro pontos básicos e acrescentar ponto pelve, jiao inferior e simpático. Lembrando sempre
que o ponto simpático relaxa a musculatura uterina, mas é contraindicado em hemorragias porque provoca vasodilatação. Nos casos de
TPM, usar os quatro pontos básicos mais fígado, subcórtex nervoso e simpático. Nos casos de irregularidade menstrual usar os quatro
pontos básicos e mais rim, fígado e gonadotrofina. Menopausa os quatro pontos básicos, mais gonadotrofina, ansiedade, fígado, rim,
coração e o ponto simpático que é o ponto principal para fogacho.
Pontos contraindicados na gravidez: os quatro pontos básicos e mais jiao inferior, abdome e área de distensão abdominal.
Pontos para tratar emergências emocionais:
Fazer sempre sangria no ápice isso tem efeito muito importante para acalmar e clarear a mente. Se a pessoa tiver muito nervosa ou
irritada fazer também sangria na hélice 4.
O ponto shen men deve ser feito sempre com o ponto occipital por que os dois juntos possuem efeito sinérgico. O ponto subcórtex
nervoso alivia a tensão. Para diminuir a ansiedade temos o ponto ansiedade no lóbulo da orelha e fazer também o ponto correspondente
na parte posterior da orelha que é o ponto felicidade. Muitos pacientes queixam-se de insônia para estes pacientes que tiverem mais
dificuldade para iniciar o sono façam área da neurastenia e ponto boca. Para pacientes com sono leve façam ponto posterior no lóbulo
da orelha que é o chamado ponto do sono profundo e se muitos pesadelos área dos sonhos excessivos também na parte posterior no
lóbulo da orelha.
Para síndrome de pânico, fazer ponto neurastenia, SCN, ponto felicidade, ponto vesícula biliar, rim e fígado.
Outra emergência sobre esfera emocional são relacionadas aos exames, provas ou vestibulares. Fazer nesses casos shen men, occipital,
simpático, coração, rim, baço, ansiedade, subcórtex nervoso. E os pontos que aumentam a memoria são eles; ponto frontal, ponto
inteligência, sulco posterior cerebral e tálamo.
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FITOTERAPIA CHINESA NA MENOPAUSA
MARIA VALERIA D’AVILA BRAGA
A fitoterapia chinesa pode contribuir muito para os sintomas de climatério e pode ser associado a acupuntura para um maior efeito
terapêutico e um melhor beneficio para as nossas pacientes que tanto sofrem nesse período.
Já a uso há algum tempo por minha escolha pessoal e, nunca usei hormônios, utilizando em minhas pacientes com muito sucesso.
Eu prefiro usar a fitoterapia chinesa por ela ter o mesmo raciocínio fisiopatológico da acupuntura. Ela tem princípios energéticos físicos
e diferentemente da fitoterapia tradicional que apresenta princípios energéticos químicos.
Não tenham medo de usar. Prefiro usar as ervas do laboratório fitoformula, um excelente laboratório com padrão internacional, aprovado
pela Anvisa, laboratório esse que tem sistema de entrega para todo Brasil. Nunca tive problemas.
Não tenho a pretensão de que vocês saiam daqui prescrevendo e isso não seria bom pois, para prescrever é necessário ser treinado e fazer
o diagnostico correto da desarmonia do paciente. Só quero mostrar para vocês que fazendo a fitoterapia chinesa abre-se muito o leque de
acerto frente a sua paciente. Enfim, os problemas ginecológicos são um sucesso com o casamento de acupuntura e fitoterapia Chinesa.
A formula de primeira escolha é Jia Wei Xiao Yao San, desde que a paciente não tenha contra indicação de hormônios, ou ervas com
efeitos estrogênicos. É a erva para quem pode e não quer fazer uso de hormônios, ou apresentou efeitos colaterais dos hormônios.
A formula magistral chinesa Jia Wei vai ter ação em quase todos os sintomas do climatério, são eles: ver quadro abaixo.
Jia Wei Xiao Yao San é uma formula magistral Chinesa com efeito harmonizador, sendo utilizada para equilibrar sistemas, harmonizar
o Zang Fu, promover o equilíbrio Yin e Yang, aliviar a estagnação do Qi do Gan, harmonizar o Gan e com isso tem efeito nas emoções,
elimina o calor, tonifica o Xue, adstringe o Yin, tonifica o Baço eliminando a retenção de líquidos.
A segunda formula a ser usada seria Gan Mai Da Zao porque na menopausa está sempre presente um calor que provoca uma síndrome
de excitabilidade nos órgão devido a insuficiência de Xue e de insuficiência de Yin , mesmo que ainda não se mostre em evidencia. O
órgão que fica muito prejudicado é o Xin, ficando a mulher inquieta, irritada e provocando insônia que é uma queixa muito frequente. A
erva muito importante nessa formula é o Fructus tritici.
Se o fogacho ainda for muito intenso, temos duas opções:
- Se for muito intenso a noite e com sintomas evidentes de deficiência de Yin, rubor facial, suores noturnos, boca seca e constipação,
associar Liu Wei Huang Wan, ou Zhi Bai Di Huang Wan, de preferência ao Zhi Bai porque este possui mais ervas para tirar o calor.
- Se o fogacho for muito intenso o dia inteiro, e não cessou com Jia Wei, fazer uso associado da formula Nu Shen San que tem a função
de potencializar Jia Wei para tirar mais a estagnação do Qi do Gan e diminuir (clarear) o calor.
- Se a paciente ainda se encontra muito irritada ainda temos a opção de usar Chai Hu Shu Gan Tang ou ainda Chai Hu Long Gu Mu Lin
Tang.
Pode ainda ser utilizado um produto para pele seca que as pacientes gostam muito que é o pó de Perola e Angelicae composto em creme,
assim como creme vaginal de Angelicae composto.
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As pacientes que tem contra indicação de ervas com efeito estrogênico, elas vão ate você pela acupuntura. Façam o que puderem em
acupuntura e auriculo, e proponham algumas ervas, mas não forcem.
Tratamento de ervas sem efeito estrogênico:
Não usar Jia Wei Xiao Yao San, por causa da erva Radix Angelica Sinensis.
Vocês podem pedir ao laboratório fitoformula manipularem o Nu Shen San sem a Angélica. Em casos de deficiência do Yin, usar Zhi
Bai Di Huang Wan e as ervas tranquilizantes usadas para irritação, depressão e insônia podem ser Gan Mai Da Zao, Suan Zao Ren Tang
e Chai Hu Jia long Gu Mu Li Tang. E interessante fazer o tratamento local da pele ou vagina seca dessas pacientes com uso de creme
pó de perola. Já as pacientes que não tem contra indicação de hormônios podem usar na pele ou vagina creme de Angelica Composto,
como já disse acima.
Quero deixar aqui a minha gratidão eterna para o professor Dr. Lo Der Cheng (in Memoriam) que nos trilhou pelo caminho da fito. A todos
os meus colegas do curso de fitoterapia que com suas duvidas e contribuições só acrescentaram conhecimentos, em especial ao melhor
aluno de fito da minha época e hoje é um professor de fitoterapia Dr Bergamo.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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OMBRALGIA
MARIA VALERIA D’ AVILA BRAGA
O Ombro é uma articulação de difícil tratamento e na minha opinião deve ser feito sempre um tratamento multidisciplinar com a presença
de um bom fisioterapeuta.
Gostei muito da abordagem neurofuncional que aprendi no GEANF de Porto Alegre e achei que melhorou muito os meus resultados.
Nessa abordagem neurofuncional a primeira coisa é conhecer muito anatomia, principalmente a anatomia funcional, porque independente
da patologia teremos que saber qual musculo comprometido e qual eu vou tratar, e também conhecer muito os testes de encurtamento
dos músculos, testes de força e testes de inibição motora.
O Ombro é a maior e a mais complexa articulação do corpo humano. Tem:
A) três ossos: úmero, escapula e clavícula. Quatro articulações: esternoclavicular, acromioclavicular, gleno umeral e escapulo torácica
que é uma articulação funcional ou também chamada de articulação virtual.
B) 19 músculos e C) 14 ligamentos.
Portanto, esse conjunto de articulações do ombro proporciona um grande arco de movimentos em três planos: sagital, frontal e transverso.
Diante disso concluímos que o ombro tem maior mobilidade e maior vulnerabilidade.
Em relação a circulação, o ombro trabalha num processo de isquemia, a circulação sanguínea é terminal e inversamente proporcional
a tensão, e quase sempre estamos tensionando os músculos do membro superior. O braço pendente em posição ereta ou na postura
sentada tensiona os músculos e tendões que causam um processo de isquemia levando a alterações degenerativas e lacerações.
Os pacientes que nos procuram já chegam com o diagnostico e com uma serie de exames complementares mas nem sempre esse
diagnostico é a causa da dor e tem que ser feito uma anamnese completa e exame físico neurofuncional.
A parte mais difícil é aprender o exame físico. Tem que se fazer inspeção estática, observar e comparar altura da escapula, alterações
do trofismo da pele. Fazer inspeção dinâmica, os testes de encurtamento, testes de inibição motora, para diagnosticar os músculos
disfuncionados.
TRATAMENTO NEUROFUNCIONAL
- Selecionar os músculos disfuncionados e tratar através dos pontos motores ou tronco nervosos. Aqui no caso das patologias do ombro
os mais comumente envolvidos são supraespinhoso em 75% dos casos, infraespinhoso e subescapular. Ou tratar o tronco nervoso
pegando o nervo supraescapular e ou nervo axilar e ou musculo cutâneo.
- Tratar os esclerótomos envolvidos (cápsula, bursa e tendão )
- Tratar os pontos gatilhos miofasciais desativando-os
- Dores crônicas  desensibilização segmentar
- Simpático vascular T1- T6
Quero agradecer imensamente ao Grupo de estudo de neuroacupuntura funcional, pelos ensinamentos paciência e profissionalismo, em
especial a Dra .Jeanne Chao que me introduziu nesse longo caminho, pela amizade e generosidade.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACUPUNTURA EM ATLETAS DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTES AQUÁTICOS
MÁRIO SÉRGIO ROSSI VIEIRA
A prática de esportes, especialmente em nível competitivo, predispõe a Incidência significativa de lesões do aparelho locomotor. Os
traumatismos diretos e indiretos, e o uso excessivo podem causar alterações biomecânicas, que se não tratadas adequadamente,
impedirão o retorno desses atletas à atividade esportiva. A abordagem terapêutica será tanto mais eficaz quanto maior for a compreensão
da fisiopatologia e dos mecanismos de lesão, incluindo nessa análise, aspectos profiláticos para minimizarmos as reincidências. A
prática de acupuntura tem se mostrado eficiente quando inserida no programa reabilitativo desses atletas. A aula relata a experiência
clínica da integração do uso da acupuntura no processo de reabilitação de lesões causadas pela prática de esportes, em atletas de nível
olímpico, das Seleções Brasileiras de Pólo Aquático Masculino e Feminino, ao longo dos últimos dezenove anos. A programação proposta
enfatiza que o objetivo do processo reabilitativo desses atletas é o de capacitá-los a retornarem ao nível funcional que apresentavam
antes da lesão, no período mais breve possível, respeitando as sucessivas fases da cicatrização tecidual. As técnicas e as combinações
de pontos mais utilizados são comentadas, fazendo-se paralelos entre anatomia superficial e profunda. Os protocolos utilizados para
tratamento desses atletas também são discutidos.
Como qualquer método terapêutico, possui suas limitações, contra indicações e variabilidades de resposta, dependendo da patologia, de
sua fase evolutiva e do indivíduo acometido. De maneira geral, consideramos sempre que a sua aplicabilidade deva estar integrada a um
conjunto de métodos, que atuem em toda a gama de variáveis envolvendo os fatores causais e a fisiopatologia da lesão. Associamos,
assim, por exemplo, a acupuntura, ao programa de reabilitação, onde meios físicos, cinesioterápicos e mecanoterápicos estão também
incluídos.
Clinicamente, observamos que as técnicas de Acupuntura têm uma ação efetiva quanto à analgesia de processos causados por lesão
somática nociceptiva. Uma ação menos evidente, embora presente acorre quanto ao controle analgésico de dor do tipo neuropática,
fato este que evidência a importância da integridade do sistema nervoso periférico como transmissor dos estímulos de acupuntura.
Podemos constatar também, que os quadros clínicos de contratura muscular reflexa aos traumatismos, respondem muito efetivamente à
acupuntura, com uma resposta de relaxamento muscular localizado, quase que imediata à inserção das agulhas.
A inativação de pontos gatilhos miofasciais é eficiente pela técnica de acupuntura, com respostas clinicamente observáveis após algumas
sessões. E, finalmente, as técnicas de agulhamento localizado e profundo, podem ser de muita valia no sentido de promover quebras de
traves fibróticas teciduais, e liberação de partes moles, sempre, como já enfatizado anteriormente, associados às técnicas de exercícios
terapêuticos.
Atletas de Seleções Brasileiras Olímpicas como a de Pólo Aquático, têm sido por nós tratados, através da acupuntura, nos últimos 19
anos. Os resultados clínicos são satisfatórios, fazendo com que hoje, essa seja uma das abordagens de primeira escolha para analgesia
dos quadros de ombro do nadador e da disfunção patelo-femoral em atletas da Seleção Brasileira de Pólo Aquático.
Mário Sérgio Rossi Vieira é especialista pela AMB e respectivas Sociedades Médicas em Acupuntura, Fisiatria e Medicina Esportiva.
Mestre em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Médico Acupunturista responsável pelo Comitê
de Terapias Complementares do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e médico da Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos
(CBDA).
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ACUPUNTURA EM OBSTETRÍCIA
MARY UCHIYAMA NAKAMURA
Até alguns anos atrás existia certo receio de que o uso de determinados pontos na gravidez, poderia ser prejudicial. O levantamento da
literatura mundial, relatos de notórios especialistas chineses nos levaram à conclusão que esse receio é infundado. Estudos em ratas
prenhes mostraram segurança materno-fetal1. Recomendamos, entretanto, que o bom senso deve prevalecer. Evitamos usar eletroestimulação, assim como pontos na região sacral e no abdômen em crescimento.
Durante o pré-natal, a hiperemese gravídica pode ser controlada com ponto PC6 Várias pesquisas mostram a melhora da lombalgia
gestacional. Em 2004, Guerreiro da Silva e col. evidenciaram menos dor e menos medicação no grupo tratado2. Outras manifestações de
dor (IG4), como a enxaqueca (P7), túnel do carpo (PC7), podem encontrar alívio sem o uso arriscado de analgésicos e antiinflamatórios.
A Acupuntura também pode ser efetiva em todos os problemas funcionais, como obstipação intestinal (E25), rinite (P9), insônia (C7)
e psíquicos (PC6), que uma gestante pode apresentar, bem como para o crescimento fetal (E36 e R9), e versão, (B67). Pode ainda
suprimir o trabalho de parto prematuro (BP4), MHEG (F3,BP9,R3), embora, para alguns, a sua melhor ação seja na indução (IG4,BP6).
Pode contribuir consideravelmente para o trabalho de parto, promovendo analgesia no período de dilatação, com menor uso de
ocitocina endovenosa.
No período pós-natal, o melhor efeito relatado na literatura parece ser o de promover um melhor aleitamento materno (ponto E18). Outro
campo do uso da Acupuntura em Obstetrícia é aquele da Fertilização in Vitro.
Referências bibliográficas
• Guerreiro da Silva AV, Nakamura UM, Cordeiro JÁ, Guerreiro da Silva JB. The effects of so-called ´forbidden acupuncture points´on
pregnancy in wistar rats. Forschende komplementarmedizin 2011; 18:10-4.
• Guerreiro da Silva JB, Nakamura MU, Cordeiro JA, Kulay LJr. Acupuncture for low-back pain in pregnancy: a prospective, quasirandomised, controlled study. Acupunct Med 2004 Jun; 22(2): 60-7.
• Da Silva JB, Nakamura MU, Cordeiro JA, Kulay LJ. Acupuncture for insomnia in pregnancy: a prospective, quasi-randomised,
controlled study. Acupunct Med 2005 Jun; 23(2): 47-51.
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SÍNDROME DOLOROSA MIOFACIAL DO JIAO SUPERIOR
MARYANGELA DARELLA
Síndrome Bi o Jiao Superior, é uma causa muito freqüente da procura dos pacientes pelo tratamento com Acupuntura. Trata-se de uma
importante região de dor crônica que costuma responder muito bem com Acupuntura e com Eletroacupuntura. É comum que 70 á 100%
da dor alivie após o tratamento com Acupuntura, porém é também freqüente que a dor retorne quando o paciente mantém as causas que
desencadeiam a dor.
Por isso é muito importante que além do diagnóstico de meridianos afetados e dos Zang Fu comprometidos, o médico Acupunturista
observe junto com o paciente quais os fatores de seu entorno são desencadeantes e perpetuadores da dor. No Suwen capítulos 77 e 78
são descritos os 5 Defeitos e 4 Faltas que um bom médico Acupunturiatra não deve cometer ao avaliar um paciente.
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ACUPUNTURA NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
MAURICIO HOSHINO
É sabida a importância do acidente vascular cerebral como segunda maior causa de morte e como etiologia muito incapacitante, tirando
a capacidade laboral e consequente impacto social desta doença.
As atuais abordagens terapêuticas não são práticas, tampouco eficientes no sentido de recuperação, sendo muito mais voltadas na
prática da profilaxia secundária.
Neste contexto, abre-se um leque de possibilidade quando se comenta sobre a acupuntura, seu aspecto milenar e possibilidade de
acrescentar uma alternativa ao atual cabedal de recursos disponíveis.
A Medicina Tradicional Chinesa baseia-se que o princípio das doenças é secundária ao bloqueio do fluxo do qi, a energia vital que flui pelos
meridianos. Inserir agulhas nos pontos de acupuntura harmonizaria o fluxo fisiológico. Sua simplicidade e ausência de efeitos adversos
tornaram essa terapia atrativa aos olhos ocidentais desde os anos 70, permitindo múltiplos pequenos ensaios científicos publicados,
porém carentes de profundidade cientifica, abalando a crença em sua efetividade, principalmente num mundo baseado em evidências.
Recente revisão sistemática e meta-analise da eficácia da Acupuntura, publicada em 20141, avaliou 24 revisões sistemáticas, onde
12,5% analisaram efeito terapêutico, 25% efeito na reabilitação e 62,5% relacionados como intervenção em alterações secundárias ao
AVC (disfagia, depressão, soluços, incontinência, espasticidade, ombro congelado, afasia).
Nas revisões que focaram acupuntura como intervenção direta do AVC, demonstrou-se tendência limítrofe favorecendo acupuntura, com
redução na taxa de mortalidade e dependência. Estudos sobre eficácia da acupuntura escalpeana demonstrou leve preponderância em
seus resultados quanto a menores déficits neurológicos sequelares.
Nas revisões que se centralizaram na Acupuntura como ferramenta para reabilitação, porém houve muita heterogeneidade nos dados
para uma meta-analise mais apurada. Uma das revisões demonstrou ausência de eficácia na funcionalidade das atividades de vida diária;
somados os estudos escalpeanos2, esses autores concluíram que a evidência da acupuntura como ferramenta adjunta na reabilitação é
positiva, porém fraca.
Nas revisões que avaliaram sintomas sequelares do AVC, do tipo melhora na paresia, foi possível inferir melhores respostas no Index de
Barthel, na melhora do tônus muscular3 e nos outros escores neurológicos, apesar da baixa qualidade dos ensaios incluídos. Demais
sintomas foram avaliados em revisões isoladas, sendo que apenas na revisão sobre depressão e outra sobre soluço houve sugestão de
superioridade.
BIBLIOGRAFIA
1.Zhang, Jun-huai, Wang, D; Liu, M. Overview of systematic reviews and meta-anayses of acupuncure for stroke. Neuroepidemiology
2014; 42: 50-58.
2. WangY, She J, Wang XM, Fu DL, Chen CY, Lu LY, Lu L, Xie CL, Fan JQ, Zheng GQ Scalp acupuncture for acute ischemic stroke: a metaanalysis of randomized controllled trials. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine. 2012; 2012:480950. Epub 2012 Dec 4.
3. Acupuncture for the treatment of spasticity after stroke: a meta-analysis of randomized controlled trials.Park SW, Yi SH, Lee JA, Hwang
PW, Yoo HC, Kang KS.J Altern Complement Med. 2014 Sep;20(9):672-82.
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TRATAMENTO OCIDENTAL DAS CEFALEIAS
MAURICIO HOSHINO
Tratamento agudo
Anti-inflamatórios não hormonais endovenosos
Sumatriptan
Metoclopramida
Neurolepticos
Dihidroergotamina
Dexametasona para profilaxia contra recorrências
Tratamento profilático
Cefaleia tensional
Antidepressivos tricíclicos
Onabotulinum toxina A
Migranea
Valproato de sódio e topiramato
Evidencias insuficientes para carbamazepina e levetiracetam
Sem evidencia para gabapentina
Propostas de tratamento
Antagonistas do receptor de CGRP
Anticorpos monoclonais contra CGRP ou seu receptor
Agonista receptor serotoninérgico 5-HT1F
Inibidores da NO sintetase
Bloqueadores de canais sensíveis a ácido
BIBLIOGRAFIA
1. Saguil A, Lax JW. Acute migraine treatment in emergency settings. Am Fam Physician. 2014 May 1; 89(9): 742-744.
2. Mulleners WM, McCrory DC, Linde M. Antiepileptics in migraine prophylaxis: An updated Cochrane review. Cephalalgia 2014 Aug 12.
Pii 03331024145334325.
3. Hoffmann J, Goadsby PJ. Emerging targets in migraine. CNS Drugs. 2014 Jan; 28(1): 11-17.
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ACUPUNTURA, ZANG-FU
MAURO CARBONAR
Todo sintoma, toda queixa, cada sinal presente na história de cada pessoa, são alterações das Substâncias Vitais e/ou presença de
Fatores Patogênicos.
A Etiologia dos Sinais e Sintomas e dos Fatores Patogênicos sempre serão três:
• Externos ou Climáticos
• Internos ou Emocionais
• Nem Externos Nem Internos
- Constituição
- Atividades físicas, emocionais, mentais e sexuais inadequadas
- Dieta
- Traumas
- Vermes, bactérias, vírus
- Acidentes
- Iatrogênios
Existem duas condições básicas em todos os quadros clínicos: Yin ou Yang, alicerçados nas substâncias vitais. Todos os tratamentos se
resumem em equilíbrio do Yin e do Yang, restaurando as Substâncias Vitais e/ou remover os Fatores Patogênicos. Os Rins são a Fonte
Pré-Celestial de todo Yin e de todo Yang dos sistemas internos. Estômago é a Fonte Pós-Celestial de todo Yin do Rim. Todo Yang dos
Sistemas é gerado a partir do Rim + BP + Pulmão. Todo Yin dos Sistemas é abastecido a partir do Rim, Fígado e Coração. Estômago
abastece o Yin de Shen.
“Quando o estômago e os intestinos estão coordenados o sangue fica harmônico os sistemas Yin e Yang ficam estáveis e a mente em paz”
Ling Shu (Livro Milenar Chinês)
A Teoria Zang-Fu ou Teoria dos Sistemas Internos dos Órgãos e Vísceras é o alicerce da anatomia, diagnóstico e princípio de tratamento.
Estuda os sinais e sintomas referidos e colhidos pela anamnese, exame físico, pulso, língua, palpação, ausculta, olfação e organiza o
diagnóstico e o tratamento.
A anamnese que eu uso:
1) Como funciona o Intestino? Azia? Boca Amarga? Cefaleias?
2) Urina quantas vezes por dia? E a noite? Aparência da urina?
3) Ciclo Menstrual de quantos dias? 24, 28, 32? Quantos dias de Fluxo? Volume? TPM? Quantos dias? Corrimentos, Herpes, Cândidas?
Quantos filhos e tipo de parto?
4) Alguma dor Musculoesquelética ou articular? Melhora com repouso ou movimento?
5) Sente o coração, qual a pressão? Tem extremidades quentes ou frias? Secas ou úmidas?
6) E o sono? Dorme antes ou após meia noite? Sonhos? Pesadelos? Chora fácil? Briga fácil? Memória? Medos?
7) Cabelos? Pele? Unhas?
8) Pega gripes? Rinite?
9) Língua? Pulso?
DIETA - SUPLEMENTOS FITOTERÁPICOS
Tratamentos: Para tonificar o Yang geral.
B62 - ID3 - F3 - IG4
BP3 - E36
REN6 - REN12 - REN17
B23 - B52 - JINGGONG
P9 - DU20
R6 - P7 - F3 - IG4 - B23 - 52 - JINGGONG
BP6 - F8 - B20 - B49
REN4 - REN12 - B21 - B50
P9 - YINTANG - B18 - B17
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ORIENTAÇÕES ALIMENTARES NO DIA DIA DO CONSULTÓRIO
MAURO PERINI
NOSSA ENERGIA SE FORMA A PARTIR DOS ALIMENTOS QUE COMEMOS (ENERGIA CEREAL) DO AR QUE RESPIRAMOS E DAS
RELAÇÕES HUMANAS QUE ESTABELECEMOS (ENERGIA CELESTE) , ESTAS DUAS FONTES SE ENCONTRAM NO PULMÃO ONDE SE
FORMA A ENERGIA NUTRITIVA (ENERGIA RONG) QUE A PARTIR DO PULMÃO CIRCULA PELO NOSSO CORPO PELOS CANAIS DE
ENERGIA NUTRINDO OS ÓRGÃOS, VISCERAS E TODOS OS NOSSOS TECIDOS.
INCORPORAR UMA ENERGIA CEREAL DE BOA QUALIDADE É MUITO IMPORTANTE NO TRATAMENTO E MANUTENÇÃO DA SAÚDE, UMA
BOA PARTE DAS DOENÇAS SE DEVEM A ERROS ALIMENTARES.
O TEMA ORIENTAÇÕES ALIMENTARES É MUITO IMPORTANTE PARA TODO MÉDICO ACUPUNTURISTA NO DIA DO CONSULTÓRIO.
DR MAURO PERINI JA COM UM LIVRO PUBLICADO SOBRE O TEMA (TERAPIA DIETÉTICA CHINESA)
VAI PASSAR UM POUCO DA SUA EXPERIÊNCIA SOLUCIONAR DUVIDAS E DAR ORIENTAÇÕES ​PRÁTICAS AOS PARTICIPANTES.
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TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS MUSCULO ESQUELETICAS COM A TÉCNICA SU JOK (MÃOS E PÉS)
OSVALDO PIKUNAS
A técnica Su Jok trata-se de um método para tratamento das doenças musculo esqueléticas assim como de órgãos internos em que se
utiliza de um microssistema existente nas mãos e nos pés, onde existe a representação do corpo como um todo, que se apresenta por
meio de pontos de correspondência que ao serem pontuados corretamente tem a propriedade de tratar as doenças.
Nesta técnica existem os seguintes sistemas de correspondência: sistema de correspondência padrão, sistema de correspondência
adicionais de mãos e pés, sistema de correspondência yoga, sistema de correspondência dos três níveis, sistema de correspondência
das falanges distais das mãos e pés.
Nos tratamentos das doenças musculo esqueléticas, que utilizamos no P.A. de acupuntura da Unifesp, usamos basicamente o sistema
de correspondência padrão.
O sistema Su Jok foi desenvolvido baseado nas seguintes observações: similaridade da mão com o corpo, com referência de ser o
polegar a cabeça. (Figura 1)
Entre todas as partes do corpo humano, a mão é a que apresenta maior similaridade com o corpo como um todo, o que pode ser
mostrado observando-se a sua estrutura.
A similaridade da mão com corpo é bastante evidente no número de segmentos e articulações das partes correspondentes. A parte
superior do corpo é constituída de cabeça e pescoço, o mesmo ocorrendo com o polegar que também é constituído de dois segmentos.
Cada uma das quatro extremidades do corpo é constituída por três segmentos e três articulações o mesmo ocorrendo com os dedos que
representam as quatro extremidades conforme já mencionado.
Entre todas as partes do corpo, o pé é o mais similar com a mão e ocupa o segundo lugar após a mão no grau de similaridade com o
corpo.
Linhas de Referência para o Sistema Padrão de Correspondência (figura 15)
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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Passos Principais na Busca do Ponto a Ser Estimulado No Tratamento:
• Determinar a parte da mão ou do pé correspondente à parte enferma.
• Determinar se a localização é yin ou yang e encontrar a superfície da mão ou do pé correspondente.
• Se a enfermidade se localiza no dorso é necessário determinar a sua localização em relação à linha do diafragma.
Métodos Para Estimulação dos Pontos:
• Massagem com próprio palpador diagnóstico
• Sementes
• Moxa
• Agulhas comuns ou de auriculo semi permanente
• Cromoterapia
• Laser
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ACUPUNTURA EM OSTEOARTRITE
PAOLA MARIA RICCI
Médica Assistente do Centro de Acupuntura do IOT/HC/FMUSP
No conceito atual, a osteoartrite é considerada uma falência articular provocada por uma complexa interação entre múltiplos fatores
genéticos, metabólicos, bioquímicos, biomecânicos, e com um componente inflamatório presente em maior ou menor grau.
Portanto, já não se fala mais em doença degenerativa provocada pela idade.
A idade representa, sim, um dos fatores predisponentes, mas pode se falar que, em qualquer indivíduo, mesmo os mais jovens, traumas
ou microtraumas provocam liberação de enzimas oxidativas por condrócitos com consequente reparação defeituosa ou então uma
cartilagem defeituosa acaba entrando em falência mesmo com carga normal.
A osteoartrite pode ser primária (localizada ou generalizada) ou secundária (a traumas, doenças congênitas, CPPD, doenças articulares
e sistêmicas.
O objetivo do tratamento é o controle da dor, da inflamação, minimizar a disfunção articular, melhorar a qualidade de vida, educar o
paciente quanto ao seu papel no tratamento.
No quesito controle da dor, temos, além de exercícios, perda de peso, educação do paciente, fisioterapia, órteses, a ACUPUNTURA.
Na nossa prática clínica, sabemos que a acupuntura propicia excelentes resultados no controle álgico, mas infelizmente há poucos
estudos de alta qualidade. Alguns destes são de acupuntura em osteoartrite de joelhos.
Podemos citar o estudo de Berman, Lao et cols - Annals of Internal Medicine. 141 (12):901- 910, 21/12/2004 - “Eficácia da ACP como
terapia coadjuvante na OA de joelhos: um estudo randomizado e controlado” e o de Witt, Brimkhaus et cols - Lancet. 366(9480):136-43,
09/07/2005 - “Acupuntura em pacientes com OA de JJ: um estudo randomizado”.
O objetivo desta palestra é capacitar o médico acupunturista não só a reconhecer a osteoartrite como também a definir a melhor opção
terapêutica, tanto em relação à acupuntura como também numa abordagem multidisciplinar.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: CERVICALGIAS
RASSEN SAIDAH
As dores na região cervical são freqüentes, podendo ser com ou sem irradiação para diversas regiões, como nuca, vértex, região dorsal,
ao longo da coluna vertebral ou mesmo para o ombro ou membro superior.
Alterações orgânicas, como artrites interfacetárias, artroses, degeneração discal, são secundárias a distúrbios energéticos que ocorram
na região.
As cervicobraquialgias podem ter origem no acometimento dos Canais de Energia Tendinomusculares, Luo longitudinais, Principais,
Curiosos e/ou Distintos.
As cervicobraquialgias podem ser originadas também pelo Vazio de Qi dos Canais de Energia Principais.
Podem estar associadas a outros sintomas álgicos ou a doenças orgânicas.
Inicia-se por desequilíbrio muscular paravertebral dessa região, originando as algias que em geral se manifestam por contraturas,
piorando o quadro álgico, podendo desencadear com a evolução fenômenos inflamatórios de partes moles (sinovite, capsulite, tendinite).
Podem culminar em processos degenerativos (artrose, protusão discal, hérnia de disco intervertebral da região cervical).
Classificação:
Acometimento dos Canais de Energia tendinomusculares. Pode provocar dores e contraturas musculares na região cervical.
Acometimento do Canal Luo Longitudinal do Du Mai. Pode ocasionar dores e contraturas musculares ao longo da coluna vertebral que se
inicia na região sacrococcígea até a nuca. Acometimento dos Canais de Energia Curiosos (Yin Qiao Mai, Yang Qiao Mai, Du Mai). Dores
recentes ou antigas do sistema musculoesquelético, sono não reparador, cansaço e distúrbios emocionais (ansiedade). Antecedentes de
doenças dos órgãos internos, sonolência, depressão-ansiosa e desânimo.
Cervicalgia Du Mai (região posterior). Dor cervical que impossibilita a flexão ou a extensão da coluna cervical, cuja dor irradia-se para a
região dorsolombar, nuca e região parietoccipital. Acometimento pelas Energias Perversas Vento e Frio.
Cervicobraquialgias por Acometimento dos Canais de Energia Principais. Torcicolo Espasmódico. Acometimento dos CEP da Vesícula
Biliar e Bexiga, pelo Vento e Frio, promovendo a estagnação de Qi e Sangue nos músculos do pescoço, provocando contraturas intensas
e retração local. A contratura impede os movimentos laterais do pescoço.
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VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: CERVICALGIA
RICARDO BASSETTO
Tópicos para discussão: Fundamentos para opção terapêutica
Cervicalgia, como de conhecimento geral, é termo de significado genérico que se refere a um conjunto de patologias ou condições
nosológicas diferentes que provocam dor na região cervical por vias e mecanismos fisiopatológicos muitas vezes distintos.
Grosso modo, as dores referidas na região cervical podem ter sua origem nos distúrbios funcionais e/ou estruturais dos componentes
da própria região ou de regiões próximas e afins (cintura escapular; região de ATM). Assim as cervicalgias podem ser diferenciadas, com
finalidade de opção terapêutica, a partir do local de nocicepção, ou seja, a partir da origem da sensação dolorosa, a saber:
- Dor originada nos distúrbios miofasciais
- Dor originada nos distúrbios osteoarticulares
- Dor originada por distúrbios neuropáticos
- Dor originada em outros segmentos, mas referida na região cervical
- Dor de origem mista
Nas cinco condições descritas é preciso discriminar os subgrupos de localização da nocicepção e os agravantes e/ou perpetuantes da
sensação dolorosa:
- Músculos, tendões ou ligamentos envolvidos
- Estruturas osteoarticulares envolvidas
- Estruturas neuronais envolvidas e mecanismos fisiopatológicos
- Fatores de agravamento e de melhora - mecânicas funcionais ou estruturais
- Componentes emocionais/tensionais/comportamento doloroso
Essas definições têm implicações práticas objetivas:
1. Prognóstico - Cada causa de dor e seus agravantes tem uma resposta ao tratamento por Acupuntura, variando de paliativo
a curativo.
2. Profundidade de agulhamento, manipulação e forma de estímulo aplicado - Em geral os pontos locais e/ou regionais relativos
à nocicepção devem ser estimulados com a ponta da agulha atingindo profundidade próxima ao tecido acometido/envolvido
(músculos - tendões - ligamentos - estruturas articulares - inervação).
- Os pontos distais, quando escolhidos com precisão na relação topográfica com a região de nocicepção, aplicados até planos musculares profundo, provocam maior relaxamento muscular e analgesia na região de origem de nocicepção, exceto nos
casos de componentes neuropáticos com disestesia dolorosa onde o agulhamento horizontal é preferível
3. Escolha de pontos para condições concomitantes como estresse crônico, ansiedade, depressão e insônia por exemplo.
4. Orientações ergonômicas funcionais e/ou para reabilitação.
Gostaria de chamar atenção para alguns pontos por suas peculiaridades de localização e função:
HP14 (Ponto Hong Pai14) - Localizado a 1 Tsun e meio da apófise espinhosa de C7, ou uma variação em C6. A aplicação
profunda pode aliviar a dor das cervicobraquialgias de forma global, incluindo componentes tensionais miofasciais da região
interescapular.
TA16: Cuja ponta da agulha pode atingir a apófise lateral de C2 onde se inserem músculos com origem acima desse nível e
músculos infra localizados.
VB20: Relações topográficas parcialmente coincidentes com TA16. Porém funcionalmente é interessante sua ação em quadros
de contraturas cervicais (dependente de causa), quadros tensionais que envolvem tremor de cabeça ou tiques que envolvam
movimento de cabeça ou cintura escapular.
ID3: Aplicando profundamente tem potente ação nas dores com componentes axiais. Ação ansiolítica
TA6: Dores cervicais Shao Yang, ação ansiolítica, distúrbios do aquecedor médio e inferior.
VB34: Ação relaxante muscular genérica.
B62: Dores póstero laterais cervicais.
Distúrbios do sono.
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AURICULOACUPUNTURA EM PATOLOGIAS ONCOLOGICAS
ROBERTO RAMOS MARTINS
CURRICULUM VITAE: ONCOLOGISTA EM CIRURGIA GERAL ONCOLOGICA. FUNDACAO PIO XII.BARRETOS. SAO PAULO
ONCOLOGIA CLINICA. CIRUTGIA DE MAMA E GINECOLOGIA. INSTITUT GUSTAVE ROUSSY. FRANCA
Durante estes anos,da evolucao da auriculoacupuntura,desde os principios dos ensinamentos pelos chineses,temos no oscidente grandes
mestres, que fizeram desta especialidade,uma grande e importante forma de termos um tratamento eficas nas patologias oncologicas.
Em 1951, Prof.Paul Nogier, Lyon.Franca
Em 1987, Organizacao Mundial de Saude, reconhece como entidade Medica Cientifica
Em 2004, Dr. David Alimi, Hospital Pitie Salpitriere,Paris, comecou a usar campos magneticos, PetScanner, para identificar em uma nova
leitura da cartografia cerebral com relacao ao ASP (Agulhas Semi Permanentes), dando assim uma grande contribuicao para melhor
interpretar a relacao orelha-sistema nervoso central, atualmente faz parte do intitut gustave roussy, villejuif, paris, como centro hospitalar
em oncologia, de grande renome na comunidade europeia.
Com a nova tecnica de agulhamento por ASP e a cartografia da orelha, os resultados em tratamento oncologicos tem revolucionado as
ajudas que podemos propiciar aos pacientes, seguramente que as aplicacoes sao nas duas orelhas simultaneamente,para poder usar um
numero mair de cobertura das patologias.
Realmente e’ deslumbrante conhecer a aprender a usar esta’ tecnica , deixando um grande resultado aos pacientes.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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OLHO SECO - CERATOCONJUNTIVITE SECA - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
ROSANA BOMBONATO
Distúrbio da produção lacrimal
- Hormonais
- Involução das glândulas lacrimais
- Doenças reumatológicas
- Anti-histamínicos
- Psicotrópicos
MTC
“calor” nos olhos (externa ou interna)
Sintomatologia
- Sensação do corpo estranho
- Dor ocular
- Cefaléia
- Lacrimejamento reflexo
- Visão embaçada
- Secreção mucosa.
Diagnóstico
- Microscópio + fluoresceína
- Teste de Schirmer
Tratamento
- B1,B2,VB1,VB14,VB20, B10
- F3,VB34
- VB37
- R3,R7
- BP6
- VG20,Yintang,VC17,C7
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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O TRATAMENTO DAS CEFALÉIAS E ENXAQUECAS COM ELETROACUPUNTURA
RUBENS ZANELLA
Tratamento com eletroacupuntura visa principalmente diminuir a sensibilização periférica, do gânglio trigeminal e a sensibilização central
em neurônios do núcleo trigeminal espinhal, além dos nervos acessório e espinhais cervicais. Também visa a modulação hipotalâmica,
o efeito analgésico e antinflamatório e adesativação dos pontos gatilho.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PSORÍASE UMA VISÃO OCIDENTAL E ENERGÉTICA
SANDRA PEDERSOLI
A psoríase é uma doença crônica, inflamatória, não contagiosa, cíclica, de causa desconhecida relacionada ao sistema imunológico,
alterações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética.
Sua característica básica é a inflamação da pele, que por ativação dos linfócitos T leva a hiperplasia persistente da epiderme, com
imaturidade celular gerando grande produção de escamas. As lesões são vermelhas, com ou sem placas descamativas esbranquiçadas
ou prateadas, que ocorrem por todo o corpo, podendo atingir couro cabeludo, genitais, unhas e articulações nos casos mais graves. O
prurido, a queimação, edema, fissuras e a dor podem estar presentes.
30 a 40% dos pacientes tem antecedentes familiares; fatores agravantes são o stress que enfraquece o sistema imunológico, a
obesidade,o HIV, o frio, o tabagismo e a bebida alcoólica. Hoje se sabe que a psoríase pode ter comorbidades como doença de Crhon,
doença cardiovascular, uveíte, síndrome metabólica e distúrbios psiquiátricos.
Neste contesto a medicina energética ou medicina tradicional chinesa nos explica que a pele é formada energeticamente pelo pulmão
que rege a epiderme, e pelo baço que rege a derme, o primeiro tonifica e o segundo nutre o rim. O Pulmão é o céu e a secura, o baço é
o adquirido e a umidade, o rim é a água e o inato.No desequilíbrio do pulmão/baço/ rim a água não mantém mais a função do baço, que
não umidece mais a pele que se seca, racha e descama.
Em outras palavras, no caso da psoríase trata-se da doença do calor que afeta o sistema baço- pulmão, sistema esse que forma a
derme e epiderme , e que é sustentado pela energia do rim que quando em desequilíbrio gera o calor que sustenta e mantém não só a
psoríase mas é raiz de varias doenças como o diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, doença de Crhon, psiquiátricas, e até mesmo
imunológica como o HIV, todas como comorbidades e agravantes no caso da psoríase. Compreender essas correlações é entender não
só a patologia bem como sua evolução e comorbidades.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TALK SHOW: VIVÊNCIAS E EVIDÊNCIAS: CERVICALGIA
SATIKO IMAMURA
A cervicalgia é uma queixa muito frequente nos nossos ambulatórios, podendo acometer um ou ambos os lados. Algumas vezes
apresenta irradiação para a região dos ombros ou membros superiores, portanto o diagnóstico diferencial com doenças do ombro
é muito importante para um tratamento adequado com Acupuntura. Abordarei nossa experiência vivida no Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo tratamento com acupuntura Ryodoraku, dentro da Disciplina de Fisiatria.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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LOMBALGIA
SATIKO IMAMURA
Dor na região lombar com ou sem irradiação para membro inferior. O diagnóstico mediante exame físico e laboratorial bem elaborado faz
o diagnóstico da etiologia como hernia de disco,discopatia, artrose, radiculopatia, infecção e tumor. Mediante o diagnóstico realizamos
o tratamento dentre vários tratamentos está incluído a acupuntura clássica, Ryodoraku, escalpeana etc. Abordarei o tratamento com
acupuntura Ryodoraku que necessita de aparelho para detectar o ponto de menor resistência elétrica.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACUPUNTURA NAS MÃOS
SEIGO KAJIMURA
A Acupuntura nas Mãos foi iniciada na Coréia do Sul em 1971 pelo Dr. Tae Wo Yoo.
O Dr. Tae estava certa vez com uma dor de cabeça na região occipital, e instintivamente procurou um ponto sensível no dorso da mão
com uma caneta esferográfica e a seguir colocou uma agulha nesse mesmo ponto.
Para seu espanto a dor diminuiu repentinamente. A rapidez e a eficácia do tratamento impressionaram tanto o autor que mais tarde ele
começou a pesquisar o fenômeno e acabou descobrindo os 14 meridianos da mão e seus 345 pontos.
Assim nasceu a Acupuntura nas mãos em 1977 foram publicadas as primeiras edições sobre o assunto no Japão.
A inserção das agulhas não é dolorosa, pois são introduzidas somente 2mm de profundidade sob a pele.
As agulhas têm um calibre bem reduzido, tendo uma dimensão de aproximadamente um quinto (1/5) da agulha de tamanho médio da
acupuntura sistêmica.
A Acupuntura nas mãos requer uma técnica simples usando agulhas, magnetos, apongs, moxa ou estimulação elétrica.
Por outro lado, os efeitos são rápidos com a vantagem de não lesar nenhuma estrutura nobre, como por exemplo, o pulmão que poderia
sofrer um pneumotórax.
Outro fator importante a ser levado em consideração é que a manopuntura utiliza os pontos Shu dorsais e pontos Mo ventrais
simultaneamente, havendo assim um ganho de tempo tanto para terapeuta, como também para o paciente.
Além disso, em termos de espaço físico, é uma técnica que pode ser aplicada acomodando os pacientes em cadeiras ou poltronas em
vez de utilizarem as macas.
Enfim a mão também demonstrou ser um microssistema muito eficiente, sendo possível trabalhar com os pontos dos meridianos a
semelhança com a acupuntura sistêmica, utilizando-se inclusive os pontos Shu antigos para a técnica de tonificação e sedação.
Dr. Sergio Kajimura
I CURSO DE ACUPUNTURA NAS MÃOS
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CORE SKILL OF NEEDLE MANIPULATION METHOD IN “ODE TO THE GOLDEN NEEDLE”
SHIUE, HORNG-SHENG
2014.11.20
Director, Department of Acupuncture & Traumatology,
Chang Gung Memorial Hospital
The “Ode to the Golden Needle” first appeared in Xu Feng’s Grand Entirety of Acupuncture 1439. Yang Jizhou added his own brief
commentary to some passages in Book Two of “The Great Compendium of Acupuncture and Moxibustion” (1601). There are four
category of needle manipulation method in “Ode to the Golden Needle”. The first is “the essential fourteen rules in needling”, the second
is “harmonising the qi, urge on and convey the qi”, the third is “eight rules in healing of the trouble”, the last is “four rules in Flying on the
qi down the channel”.
Lifting-thrusting and twisting-rotating are the basic hand needling operations. If you want to reinforce or drain qi in classical Acupuncture
needle manipulation, you must learn the correct method of “pressing” and “lifting”. “About as heavy as a bean would perhaps describe
pressing” and“About as light as a bean would perhaps describe lifting” were described in “the essential fourteen rules in needling”. The
application of “pressing” and “lifting” is to perform the reinforce and drain method, “tight press, careless lift to reinforce” and “tight lift,
careless press to drain”. These very important skills will be demonstrated in this workshop.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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CORE SKILL OF NEEDLE MANIPULATION METHOD IN“WARM REINFORCING TECHNIQUE" AND
“COLD REDUCING TECHNIQUE
SHIUE, HORNG-SHENG
2014.11.22
Director, Department of Acupuncture & Traumatology,
Chang Gung Memorial Hospital
“Draining in excess pattern, reinforce in deficiency pattern” is the basic principle of Acupuncture. If you can apply the “pressing” and
“lifting” method, then you can perform the reinforce and drain method, “tight press, careless lift to reinforce” and “tight lift, careless press
to drain”. Besides, there are methods called “burning the mountain” and “cooling the sky”. Both “burning the mountain” and “cooling the
sky” belong to cold/heat-inducing methods. In “Ode to the Golden Needle”, the names of “bruning the mountain” and “cooling the sky”
were used.
“When the influences have accumulated around the needle, one pushes them toward the interior. That is called to reinforce.”; “To move the
needle and withdraw it is called to drain.” Was described in the seventy-eighth difficult issue. We can perform the “bruning the mountain”
and “cooling the sky” method based on the seventy-eighth difficult issue, and combined with the ideas in the “Ode to the Streamer out
of the Dark”. That is “Shake, withdraw the needle, stopping as it empties - Face up (opposite the meridian flow) to rob, turning to the
right, drain and cold; Push in, advance the needle, rolling it to and fro - Follow on (follow the meridian flow) to support, turning to the left,
reinforce and warm.” These very important skills will be demonstrated in this workshop.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ACOLHIMENTO E AGULHAMENTO DO ADOLESCENTE
SIDNEY BRANDÃO
Dentre as maiores características dos adolescentes, temos a pressa como a mais marcante delas. Acolher o adolescente e viabilizar
sua aderência ao tratamento é fundamental para o sucesso da acupuntura nessa faixa etária. Rapidez, objetividade e atenção são
fundamentais. Negociar o número de agulhas, parar o agulhamento quando solicitado, combinar anteriormente o plano de tratamento,
obter a confiança de seu paciente no correr do tempo é fundamental. Usar poucas agulhas no início, optando por pontos com maior
efetividade na doença, por exemplo TA5 na fibromialgia, e gradativamente ir aumentando os pontos. Criar um ambiente amigo e acolhedor,
ou seja, despojado , animado e alegre. O vínculo do médico com o paciente é um dos pilares da atenção ao adolescente. Ser atendido
pelo mesmo profissional, ou senão encontrá-lo no serviço, é básico para o sucesso da terapia. Para o adolescente fazer parte do serviço,
opinando, palpitando, interferindo nas regras é ponto primordial no retorno do paciente às consultas. Responder as demandas de saúde
da faixa etária, entenda-se, acne, enxaqueca, obesidade, anorexia, ansiedade, vitiligo, fibromialgia, asma e lombalgias, as doenças mais
comuns em nosso ambulatório, Unifesp, atrai a atenção e o interesse do adolescente e de seus amigos. O atendimento do jovem é
simples e prático e assim deve ser nosso serviço.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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VULVOVAGINITES DE REPETIÇÃO
SILVANA MARIA FERNANDES
De acordo com a Medicina Ocidental, vulvovaginite recorrente (VVR) é a reincidência de três ou mais episódios agudos de infecções
genitais diagnosticados por critérios clínicos e laboratoriais, no período de um ano. A incidência é de 5% e em função dos agentes
etiológicos, as VVRs são subdivididas em bacteriana, viral por Herpes simples, Tricomoníse e Candidíase que responde por 77% dos
casos. (1,4) Os sintomas são umidade excessiva, prurido, odor, ardor, edema, dispaureunia, sinusiorragia, desconforto urinário, fissuras
e úlceras vulvares. As recidivas estãorelacionadas com padrão alimentar,hábitos de higiênie e tipos de vestimenta, práticas sexuais,
tabagismo, uso de contraceptivos hormonais, doenças como o Diabete e infecção pelo HIV, imunossupressão e gestação. A despeito
do uso de antimicrobianos e identificação com correção dos fatores associados, a recorrência tem sido um desafio e poderia ser uma
expressão psicossomática, possivelmente associada a conflitos advindos do desajuste da relação com as figuras parentais, bem como
dificuldades de relacionamento com a figura materna.(1) Segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) a VVR é acúmulo de umidade
e calor nos genitais e faz parte de um padrão sindrômico de deficiência de Qi do Pi e Yin do Gan e do Shen rins. O enfraquecimento dos
três Yins do pé envolve causas relacionadas a alimentação inadequada e a fatores emocionais reprimidos ao longo da vida em relação
à feminilidade e sexualidade tais como mulher desejada homem, pragmática, conflitos com a figura masculina e parentais, abusos
sexuais e “bullyng” gerando raiva, revolta, preocupação e medo que são canalizadas aos genitais. O tratamento envolve a utilização
de fitoterapia chinesa e acupuntura(2,3,8,9) visando fortalecer o Qi, tonificar o Yin, e sobretudo abordar as emoções reprimidas com
utilização dos Meridianos Distintos e sua integração com os Meridianos Curiosos e Principais, além de técnicas de Mobilização da Energia
Mental (Qi Mental). (5,6,7,8)
Referências bibliográficas:
1. Cordeiro, S N. et al. Vulvovaginites recorrentes: uma doença psicossomática ? J D Sex Transm, v.16, n 1, p. 45-51, 2004.
2. Liu C, Zhang Y, Kong S, Tsui I, Yu Y, Han F. Applications and therapeutic actions of complementary and alternative medicine for
women with genital infection. Evid Based Complement Alternat Med, 2014.
3. Maciocia, Giovani- Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para acupunturistas e fitoterapeutas / Giovani
Maciocia; prefácio de Su Xin Ming; tradução Luciane M.D Faber; São Paulo: Roca, 1996.
4. Martins, N. V. Patologia do trato genital inferior: diagnóstico e tratamento. 2.ed Ed Roca/Cap. 11, p. 84-94, 2014.
5. Tabosa,A; Yamamura,Y; Cricenti, SF. Concepções energéticas do Xin (Coração) analisadas sob enfoque da embriologia e da
fisiologia cardíacas humanas. Rev Paul Acupunt- v.2, nº 1, p. 59-62, 1996.
6. Yamamura, Y. Função psíquica na Medicina Tradicional Chinesa. Teoria dos sete espíritos (Shen), sete sentimentos e cinco
emoções. Rev Paul Acupunt – v. 2, nº 2, p. 108-115, 1996.
7. Yamamura, Y. Integração dos Canais de Energia (Meridianos) Distintos, Curiosos e Principais.Rev Paul Acupunt- v.6, nº1, p.
21-23, 2000.
8. Yamamura, Y; Tabosa, A. Nova concepção dos Canais de Energia Distintos ( Meridianos Distintos). Rev Paul Acupunt- v. 6, nº
1, p.17-20, 2000.
9. Zhou, J e Qu, F. Treating gynaecological disorders with traditional Chinese medicine:a review. African Journal of CAM, v.6, n°
4, p. 494-571, 2009.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PARALISIA DO NERVO FACIAL E SEU TRATAMENTO POR ACUPUNTURA
SILVIO SIQUEIRA HARRES
Resumo: Este é um estudo e aplicação da acupuntura na paralisia do nervo facial. É um problema comum que envolve a paralisia de
quaisquer estruturas inervadas pelo nervo facial. O trajeto do nervo é longo e relativamente complicado, e por isso há uma série de causas
que podem resultar em paralisia do nervo facial. É caracterizada pela incapacidade unilateral para mover os músculos faciais, e outros
sintomas, incluindo fraqueza facial, a incapacidade para fechar o olho e mover o lábio sobre o lado afetado, dormência, perda do paladar,
diminuição da salivação e secreção lacrimal. A mais comum é a paralisia de Bell, uma doença idiopática, geralmente causada por um
choque térmico, entre outras razões e diagnosticada por exclusão. Primeiro vamos analisar algumas teorias para a compreensão das
respostas ao tratamento da paralisia facial é pela acupuntura. A teoria sensorial nos mostra a libertação de vários opióides endógenos
no Sistema Nervoso Central. Um deles, a beta-endorfina tem o mesmo precursor químico de ACTH, e vai promover a libertação
de corticosteróides endógenos, também importantes no tratamento de paralisia facial. Podemos remover a infiltração perivascular e
perineural, edema perineural e restaurar a estagnação circulatória com os efeitos anti-inflamatórios. Na teoria dos pontos, o gatilho
e os pontos de acupuntura em músculos podem, como aferentes, chegar ao circuito medular metameral. Em seguida, pode ocorrer
a modulação / estimulação dos músculos agonistas e sinérgicos, mesmo tendo também ação sobre os antagonistas que controlam
os músculos. Também pode haver liberação do fator de regeneração neural. É possível ainda observar como a acupuntura e / ou
eletroacupuntura podem guiar o crescimento ramos nervosos na direção dos pontos estimulados, daí a importância do tratamento
local. Por fim, a teoria motora pode explicar muitas das interações neuronais centrais que podem, com a integração entre os cornos
sensório-motores da coluna vertebral, reforçar as rotas internas neurais. Pode haver atividade moduladora entre a placa terminal e os
fusos neuromusculares sobre a periferia também. O uso da acupuntura no tratamento da paralisia facial periférica é baseado em estimular
a mobilidade e eliminar os efeitos do fator climático (frio e vento) que promovem um choque térmico, invadindo a superfície do corpo.
Vamos usar pontos locais e distais acompanhados de técnicas de estimulação adequados para a obtenção desses resultados. Também
vamos apresentar algumas fotos ilustrativas das técnicas locais utilizadas no agulhamento terapêutico.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA COM MICROCORRENTE E FREQUÊNCIA ESPECÍFICA
SINVAL ANDRADE DOS SANTOS
Os seres vivos possuem atividade elétrica intrínseca, responsável por todas as suas funções. Cada célula, tecido ou órgão funciona
como uma bateria, polarizada. Essa atividade é exercida através de correntes de intensidades extremamente sutis. Eickhorn e Shimmel 1
pesquisando correntes elétricas em pontos de acupuntura em humanos, encontraram valores entre 10 e 100 nA. Sackmann 2, estudando
a transmissão neuromuscular em fibras musculares desnervadas de rã, observou que a corrente gerada pode atingir o valor de 4,7 nA.
De acordo com Liano et. al. 3, a liberação de cálcio a nível pré-sináptico em células de Purkinge do cerebelo ocorre com intensidades de
corrente de 125 ± 9 pA. Em 1982, Cheng et. al 4 demonstraram, em ratos, que a estimulação com microcorrente aumenta a diferença de
potencial celular, o fluxo eletrônico e o transporte de membrana, ocorrendo um aumento na produção de ATP (500 %), na síntese protéica
(70%) e na síntese de aminoácidos (40%); demonstraram também que correntes de intensidades na faixa do miliampere diminuem a
produção de ATP. Segundo Khakh e Burnstock 5, além da função primordial de gerar energia para a atividade celular, a molécula do ATP
exerce também funções extracelulares importantes; O ATP liberado pela célula sofre ação enzimática, liberando AMP e Adenosina que
se ligam a receptores específicos com efeitos importantes na área de músculos, vasos e coração. Desse modo, a estimulação com
microcorrente, aumentando a produção de ATP, cria condições de normalização da atividade elétrica de tecidos lesados e, teoricamente,
pode gerar efeitos importantes à distância. Segundo Robert Becker 6, qualquer lesão, interna ou externa gera uma corrente direta ,
analógica e de baixa intensidade (corrente de injúria) que se propaga por semicondutividade pelo fascia e tecido perineural, levando a
informação para o cérebro que comanda então o processo de cura da lesão. Cada célula, tecido ou órgão possui uma freqüência de
vibração intrínseca que pode ser utilizada como parâmetro importante na técnica da estimulação elétrica, onde freqüências ressonantes
são utilizadas com respostas terapêuticas mais rápidas e duradouras. O advento de dispositivos de estimulação com microcorrente
permitindo a escolha de freqüências específicas, constitui um recurso técnico valioso, pois além de usarmos correntes em microampere,
fisiológicas, podemos escolher freqüências que apresentam ressonância com as células e tecidos alvos, aumentando mais a eficácia do
tratamento. Os efeitos terapêuticos da estimulação com microcorrente combinada com freqüências específicas têm sido demonstrados
por Carolyn McMakin 7, 8, desde 1990, nos Estados Unidos. Algumas freqüências usadas por ela constam das tabelas abaixo.
A estimulação elétrica com microcorrente e freqüência específica é mais fisiológica, aumenta a energia da célula, normaliza sua
polaridade, permitindo assim que o fluxo endógeno de corrente volte a circular livremente pelos tecidos lesados, com recuperação da
lesão. Propagando-se pelo fascia e sistema perineural, ativa o sistema elétrico de controle interno cerebral, desencadeando respostas
dos sistemas de defesa do organismo, com ação antálgica, antiinflamatória e regenerativa.
BIBLIOGRAFIA
1. Eickhorn R and Schimmel HW. Electrophysiological Diagnosis at Terminal Points of Acupuncture Meridians. Biomedical Therapy. Vol XVII. No.3, pp. 111-113, 1999.
2. Sackmann B. (Nobel Prize for Physiology or Medicine 1991). Nobel Lecture. Elementary steps in synaptic transmission revealed
by currents through single ion channels. The EMBO Journal vol. 11 no. 6 pp. 2003-2016, 1992.
3. Llano J et. al. Presynaptic calcium stores underlie large-amplitude miniature IPSCs and spontaneous calcium transients.2000
Nature America Inc. http://neurosci.naature.com.
4. Cheng N et. Al. The effects of electric currents on ATP generation, protein synthesis and membrane transport of rat skin. Clin.
Orthop Relat Res 1982: (171):264-72.
5. Khakh BS and Bursntock G. The Double Life of ATP. Scientific American 301, 84-92, 2009.
6. Becker RO. Cross Currents. The Perils of Electropollution, The Promise of Electromedicine. (1990). Penguin Group (USA) Inc.
7. McMakin CR. Frequency Core Seminar (2010)
8. McMakin CR. Frequency Specific Microcurrent in Pain Management. (2011). Churchill Livingstone Elsevier.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE PELA MTC
SLEY TANIGAWA GUIMARÃES
O diagnóstico da obesidade pela MTC é realizado através de uma minuciosa anamnese específica, que além de levar em conta os
aspectos ocidentais da obesidade, indica quais desequilíbrios energéticos devem ser tratados. Isso é importante para o emagrecimento,
para a manutenção do peso, indica a dieta mais adequada e promove o bom funcionamento do organismo e da mente. Assim auxilia não
só obesos, mas todos que desejam perder peso.
De forma mais ampla, diferenciamos os obesos Yin dos obesos Yang.
O obeso Yin apresenta o padrão " pêra", com distribuição ginecóide de gordura. Tem deficiência de calor para manter o ritmo de seus
processos metabólicos. Assim, tem mais dificuldade para perder peso, sente mais frio e fadiga. É mais, flácido, tem menos massa magra
e tende a acumular líquidos. Geralmente apresenta deficiência de Qi do BP, de sangue do C e de Yang de R e de BP. Sua dieta deve trazer
calor ao organismo.
Já o obeso Yang, apresenta o padrão " maçã". Aparenta ser mais magro que o obeso Yin, pois tem mais massa muscular. Sente mais
calor, é mais agitado e transpira mais. Apresenta pulso forte e rápido, língua vermelha com saburra amarelada e fissuras. Sua dieta deve
refrescar o organismo.
Resumidamente, os obesos podem apresentar os seguintes desequilíbrios:
- Estagnação de umidade no BP: excesso de apetite, pouca sede, fezes semi-sólidas, edema. Com deficiência de Qi BP: preocupação
excessiva.
- Umidade-calor no estômago: sede apenas nas refeições, esvaziamento gástrico lento, epigastralgia pós-prandial que melhora em jejum,
refluxo ácido, língua grande com marca de dentes, saburra espessa e gordurosa, amarelada.
- Calor e fogo no estômago por diminuição do Yin: epigastralgia, inquietação, gengivite, tem vontade de comer sempre e tem sintomas
de falso Yang.
- Qi do fígado invadindo o estômago: irritabilidade, distensão abdominal, compulsão por comida.
- Aumento do Yang do fígado invadindo o BP: cefaléia, hipertensão, desejo de doces.
- Fogo no coração: hiperatividade, mania, insônia.
- Diminuição do Qi do coração e do BP: acúmulo de umidade, instabilidade do espírito, fadiga, pernas pesadas.
- Deficiência de sangue do coração: fadiga, insônia, diminuição da memória.
- Deficiência de Yang de BP e Rim: hipotireoidismo, frio no aquecedor médio e inferior, fadiga, indisposição, edema de membros inferiores,
desejo de doces e de beliscar a todo momento.
Sempre lembrar que ao ter que comer menos, as emoções se afloram. A compulsão alimentar tem diversas razões. Desvendá-las pode
auxiliar muito no diagnóstico da obesidade pela MTC.
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DOR PÉLVICA CRÔNICA
TELMA ZAKKA
Dor pélvica crônica (DPC) caracteriza-se como dor não cíclica, com significados simbólicos particulares, incapacidade física e
anormalidades emocionais expressivas, refratariedade aos tratamentos analgésicos convencionais e interferência nos relacionamentos
interpessoais. Constitui enorme desafio clínico devido à grande diversidade das estruturas presentes na pelve, ao amplo arcabouço
musculoesquelético que a envolve, sustenta e protege, à rica e intrincada rede neural que a inerva e a exuberante amplitude dos
significados funcionais e simbólicos dos elementos estruturais nela presentes assim como em seus revestimentos e sustentáculos.
A frequente inexistência de nexo causal entre os achados dos exames e as realidades clínicas e o desconhecimento dos mecanismos
causais, justificam os resultados, nem sempre satisfatórios, de seu tratamento. Entre os numerosos procedimentos terapêuticos a
acupuntura demonstra ser eficaz para aliviar a dor.
A DPC pode ser gerada por lesões ou disfunção de órgãos ou estruturas de naturezas ginecológica, urológica, gastroenterológica,
vascular, neurológica, ligamentar, muscular, articular ou peritoneal localizadas na pelve, ou decorrer de afecções sistêmicas, inflamatórias,
oncológicas, metabólicas, funcionais, neuropáticas, desmodulatórias ou psicológicas.
A DPC caracteriza-se pelos sintomas dolorosos com intensidade variável e descritos como cólica ou pressão constantes ou intermitentes,
incapacitantes ou não. Associadamente, podem ocorrer dispareunia e dismenorréia, assim como alterações do sono e dificuldade para
execução de exercícios físicos e desempenho das atividades de vida prática e diária. Geralmente não se associa a infecções ou a outras
doenças mas, sim a sintomas que sugerem quadros disfuncionais do trato urinário distal, intestinos ou órgãos reprodutores associados
a comportamentos negativos sexuais e emocionais. As disfunções ou alterações vertebrais, ligamentares e ou musculares da transição
toracolombar podem gerar dor ou desconforto nas regiões inguinal, púbica, glútea e ou abdominal e ou nos membros inferiores. O quadro
álgico pode simular visceropatias abdominais e ou pélvicas e ou afecções ligamentares ou articulares do quadril.
A avaliação clínica dos doentes com DPC é complexa pois a bexiga, o ureter distal, o íleo, o cólon, o reto, os músculos e os ligamentos
pélvicos apresentam a mesma inervação metamérica, o que torna difícil determinar com precisão a origem visceral ginecológica,
urológica, proctológica, musculoesquelética ou neurológica da dor. Frequentemente, várias causas concorrem para sua instalação e
manutenção.
Estímulos nociceptivos oriundos das vísceras, seus envoltórios e ou da parede abdominal, as tensões emocionais e posturas anormais
compensatórias de assimetrias pélvicas ou nos membros inferiores podem colocar em ação reações viscerossomáticas e sômatosomáticas reflexas que aumentam a atividade e a tensão da musculatura da parede abdominal, região toracolombar, glútea, períneo e ou
membros inferiores, resultando na instalação das síndromes dolorosas miofasciais.
Remover as causas, quando possível, utilizar medicamentos analgésicos e adjuvantes, os procedimentos de medicina física, reabilitação,
terapia ocupacional, psicoterapia e procedimentos anestésicos e neurocirúrgicos podem proporcionar melhora da qualidade de vida e da
sintomatologia em muitos doentes com dor pélvica. Quando não há melhora após a adoção de programas convencionais de reabilitação
física, recomenda-se inativar os PGs e os pontos dolorosos com acupuntura, agulhamento seco e ou infiltração com anestésicos locais
antes de proceder a manobras destinadas à restauração do comprimento muscular. As agulhas devem ser longas (5 a 7 cm), o suficiente
para inativar os pontos-gatilho localizados na musculatura do assoalho pélvico.
Referências
1. Allen WM. Chronic pelvic congestion and pelvic pain. Amer J Obst Gynecol. 1971;109:198.
2. Bonica JJ. General considerations of pain in the pelvic and perineum. In: Bonica JJ. The management of Pain, 2nd ed. Philadelphia: Lea
& Febiger. 1990. p.1283-1312.
3. American College of Obstetricians and Gynecologist - ACOG- Committee on Practice Bulletins No 51.Chronic pelvic pain. Obstet
Gynecol. 2004; 103: 589-605.
4. Zondervan KT, Yudkin PL, Vessey MP, Jenkinson CP, Dawes MG, Barlow DH, Kennedy SH. Chronic pelvic pain in the communitysymptoms, investigations, and diagnoses. Am J Obstet Gynecol. 2001;184: 1149-1155.
5. Lin TY, Teixeira MJ, Zakka TRM, Kasiyama HHS, Teixeira MG. Dor Pelviperineal. In: Dor-Síndrome dolorosa miofascial e dor músculoesquelética. Editora Roca; 2006. p 360-79.
and economic correlates. Obstet Gynecol 87:321-327, 1996.
6. Lin TY, Teixeira MJ, Ungaretti AJr, Kaziyama HH, Boguchwal B. Dor pelviperineal. Rev Med. 2001 (São Paulo), 80(ed. esp. pt.2): 351-74.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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DOR NEUROPÁTICA
TERESA JACOB
A dor neuropática (DN) foi definida pela IASP ( International Association for the Study of Pain) como "dor causada ou iniciada por lesão
primária ou disfunção do sistema nervoso central e/ou periférico" (IASP 1986). Este conceito foi modificado pelo Grupo de Interesse
em DN da IASP, e redefinido como "dor por lesão ou disfunção do sistema somatossensorial" . Além de apresentar intensidade maior
do que os outros tipos de dor, a DN normalmente é de mais difícil controle. A DN é qualitativamente diferente dos outros tipos de dor
e isto faz com que seu diagnóstico seja feito principalmente pela presença de sintomas dolorosos característicos que frequentemente
coincidem com sinais ou disfunções sensitivas . A fisiopatologia da dor neuropática, independente da sua origem (central ou periférica),
inclui mecanismos periféricos e centrais. Perifericamente, ocorre hiperexcitabilidade das fibras nervosas que geram descargas ectópicas
ao longo dos nervos sensitivos. Os mecanismos centrais incluem hiperexcitabilidade, perda dos controles inibitórios, e sensibilização
central (alterações funcionais com hiperexcitabilidade dos neurônios nociceptivos centrais ). Segundo estatísticas americanas as
dores neuropáticas mais frequentes são a neuropatia diabética periférica, a neuralgia pós herpética, a dor oncológica, a síndrome de
dor complexa regional, a dor do membro fantasma, a neuropatia associada ao HIV e a neuralgia de trigêmio. Os descritores verbais
característicos de dor neuropática são sensação de choque, aperto, punhalada, cãibras, espasmos e queimação. Os pacientes
apresentam, com frequência alodínea, hiperpatia e hiperalgesia. O tratamento medicamentoso é considerado terapia de primeira linha
para dor neuropática e normalmente é orientado pela fisiopatologia da doença. Entre os medicamentos para dor neuropática estão os
anticonvulsivantes que atuam neste tipo de dor através do bloqueio dos canais iônicos responsáveis pela hiperexcitabilidade presente
na sua fisiopatologia. Dentre os anticonvulsivantes, a gabapentina e a pregabalina apresentam a melhor relação custo/ benefício. Seu
efeito terapêutico na DN deve-se, principalmente, ao bloqueio da subunidade pré-sináptica α2δ dos canais de cálcio, com consequente
inibição da liberação de neurotransmissores excitatórios e diminuição da excitação da membrana pós sináptica.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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131
TREATMENT OF STROKE WITH YAMAMOTO NEW SCALP ACUPUNCTURE (YNSA)
THOMAS SCHOCKERT
Introduction
In the nineteen sixties, the Japanese physician and scientist Toshikatsu Yamamoto, MD discovered an independent acupuncture system,
which originally consisted of five points.
For twelve years, using these highly effective points, which he termed basal points, he successfully treated stroke patients suffering from
pain and paralysis. Taking second place only to ear acupuncture, YNSA is today the most widely and frequently used form of acupuncture
and is gaining increasing significance.
YNSA has been the subject of numerous studies and publications.
YNSA Methodology
The basal points are still used successfully in daily practice. Acupuncture needles are applied ipsilaterally at these basal points for pain
therapy while for the treatment of central paresis they are applied contralaterally to the paretic side.
YNSA is a special form of traditional acupuncture. The method is based on a somatotope on the scalp. In the same way as with ear or
mouth acupuncture, the entire organism is projected here on a defined area of the scalp. The locomotor system is at the boundary of the
forehead and hair, whereas the internal organs are represented via Y points on both temples. With the aid of the special Japanese neck
diagnostics, the associated Y therapy points in the temples or the corresponding cranial nerve points are revealed via pressure-sensitive
points in the neck region. As a representative of each meridian, there is a pressure point on the neck and an associated treatment point
in the region of the temples. If, for example, the diagnostic kidney point on the neck is sensitive to pressure the needle is applied to the
corresponding Y point in the temple. If the needle has been correctly positioned in the temple region then the pressure sensitivity in the
neck disappears consecutively and thus provides immediate verification for correct positioning of the needle.
Functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI)
With the aid of functional magnetic resonance imaging (fMRI), it was possible to demonstrate the good efficacy of YNSA for stroke
patients. In this study, a new metal-free acupuncture needle developed by the author was applied.
Gene Chip Analysis
At the moment, the use of gene chip analysis in acupuncture research seems to be very promising. No studies are yet available on the
activation/deactivation of genes by YNSA or other acupuncture methods, but several are planned.
YNSA in Emergency Medicine
Due to the good efficacy of YNSA, especially since YNSA takes effect very rapidly, I would like to propose that YNSA and other acupuncture
methods could be applied as supportive measures in emergency medicine in the treatment of stroke, pain, vomiting. Acupuncture has
also been used in military applications. There is thus an urgent need for further extensive studies on the application of acupuncture in
treatment of acute stroke.
YNSA in the medical rehablitation is very successful and can be recommended very much.
For literature please ask the author.
Emai: [email protected]
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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132
ACUPUNTURA ESTRUTURAL - DOS BONECOS DE BRONZE AOS MODELOS ANATÔMICOS
INTERATIVOS
VINICIUS ANTONIAZZI
A acupuntura feita atualmente pela maioria dos médicos se revela uma construção híbrida de práticas alicerçadas em conhecimentos
empíricos derivados de duas fontes: a medicina tradicional chinesa e a medicina atual. Essas fontes, apesar de apresentarem
incompatibilidades nos seus fundamentos, geralmente convivem bem na prática cotidiana da maioria dos acupunturistas.
A tentativa de caracterizar a acupuntura como disciplina médica nos remete às características gerais de uma disciplina médica; entre
elas se destacam o senso comum, um corpo de conhecimentos próprios, um modo de executar reconhecível, a existência de literatura
específica, uma formalização em termos de legislação, aceitação oficial, estrutura associativa, realização de provas de título e finalmente
uma didática específica. A didática específica é fundamental por ser a fonte da formação de novos especialistas e de seus modos de
pensar, portanto o ponto de partida para a concretização dos outros quesitos. A acupuntura baseada na medicina tradicional chinesa dá
conta de vários desses critérios, apresentando um corpo de conhecimentos consistente, com ampla literatura específica, uma didática
estruturada ao longo de séculos, um modo de fazer típico, apesar de bastante diversificado, e uma identidade reconhecida pelo senso
comum médico e da população em geral.
Existe a necessidade de uma readequação do ensino da acupuntura, até há pouco fundamentado na ATC? Essa necessidade parece estar
bem fundamentada e a readequação está em processo de implantação na maioria dos cursos. O principal argumento é a premência de
inserir ainda mais a acupuntura no âmbito da linguagem e do contexto médicos atuais, aproximando-a da prática e do entendimento de
especialistas de outras áreas. Outro argumento, não menos importante, é a necessidade de agregar as novas evidências trazidas pelos
conhecimentos e pesquisas atuais. Esses quesitos não são alcançados pela ATC pois ela se fundamenta em conhecimentos dificilmente
traduzíveis para a ciência médica atual.
Na opinião do autor o principal empecilho para a instalação da acupuntura baseada nos conhecimentos atuais é sua falha em preencher
os critérios supracitados. Ela ainda não apresenta uma identidade definida, constando de várias correntes relativamente convergentes,
mas sem um discurso único, a literatura específica é mínima, as escolas existentes se baseiam em literatura de outras especialidades, em
conhecimentos emprestados. A precariedade de literatura específica é um empecilho importante para a inserção desses conhecimentos
no rol de uma prova de título, o que por sua vez atravanca toda a seqüência de passos seguintes em direção ao seu reconhecimento
institucional.
Qual será a forma mais adequada de ensinar a acupuntura baseada nos conhecimentos atuais? A maioria das tentativas de consolidar
uma abordagem atualizada usam como ponto de partida ou a neurofisiologia, que pode se tornar por demais teórica e distanciada das
necessidades da prática (o que acaba sendo suprido pela ATC), ou abordagens direcionadas a técnicas específicas (como o manejo de
disfunção miofascial), que não respondem por todo o espectro de utilização da acupuntura, ou abordagens centradas no diagnóstico, que
não valorizam o procedimento. Uma didática adequada deve contemplar uma propedêutica apropriada, constando das bases anatômicas
e fisiológicas, do diagnóstico e estudo da totalidade das indicações e contextos de uso, do estudo das estruturas a serem estimuladas e
dos métodos de estimulação, além de ser interessante e atrativa.
O quesito mais prático do ensino da acupuntura é o estudo dos locais de agulhamento, sendo esse um possível ponto de partida para
uma abordagem atualizada.
A ATC baseia o ensino dos locais para agulhamento no conceito de buracos (pontos) descritos em função de sua localização na
superfície corporal. A literatura tradicional dá pouca ou nenhuma importância às estruturas subjacentes aos pontos. Poderíamos chamar
essa abordagem de “acupuntura cartográfica”.
A acupuntura estrutural se define como uma abordagem do conhecimento da intervenção acupuntural a partir do reconhecimento das
estruturas a serem estimuladas. Ela desloca o foco de atenção dos pontos de acupuntura tradicionais, que são descritos em termos
de portas de entrada, para o interior do organismo, para as estruturas anatômicas que são o alvo do estímulo, substituindo a noção de
que determinado ponto tem tal efeito pela de que determinada estrutura desencadeia respectiva reação fisiológica ao ser estimulada de
determinada maneira. Seu método de estudo se inicia pela análise morfológica, sendo eminentemente prático, direcionando o aluno para
um raciocínio baseado nos conhecimentos médicos correntes, e abrindo o caminho para o entendimento dos mecanismos da acupuntura
no âmbito das várias disciplinas médicas, por exemplo:
- Anatomia e histologia das estruturas
• Localização de receptores
• Morfologia e locais a abordar
- Fisiologia e reações ao estímulo
• Reações locais: relaxamento muscular, vasodilatação
• Reações segmentares: diminuição de sensibilizações medulares
• Reações sistêmicas: regulação de funções encefálicas, imunológicas, psíquicas.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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133
A abordagem estrutural já é correntemente usada como método de estudo da acupuntura direcionada à disfunção miofascial, da
acupuntura neurofuncional e outras, necessitando ser expandida para o estudo da “clínica geral” da acupuntura (como seu uso nas
disfunções orgânicas e psiquiátricas). O raciocínio estrutural é um dos mais característicos diferenciais da acupuntura contemporânea e
o de mais simples compreensão, portanto a melhor abordagem inicial para seu o estudo.
O estudo dos pontos tradicionais é interessante por guiar para vias seguras, e largamente testadas e repertorizas, de acesso às estruturas
internas; ele não é perdido, mas redimensionado, na acupuntura estrutural. Com freqüência os pontos de acupuntura são acesso para
uma só estrutura importante (Pe6 - nervo mediano), mas na maioria dos casos eles viabilizam o estímulo de mais de uma estrutura (VB20
conforme o direcionamento da agulha pode ser acesso ao ECOM, trapézio superior, nervo occipital maior entre outras) e definitivamente
não são o único acesso, na quase totalidade dos casos, às estruturas estimuláveis, havendo várias abordagens possíveis de uma mesma
estrutura, que sendo estimulada pelo mesmo método deve desencadear a mesma reação fisiológica (como o nervo mediano ao longo
de seu trajeto no antebraço).
A abordagem estrutural pode ser um importante avanço na área da pesquisa clínica, onde a precisão na descrição dos métodos é de
suma importância. De uma forma geral os trabalhos descrevem os locais de agulhamento em função dos pontos tradicionais, de forma
cartográfica. Essa descrição é bastante imprecisa no que diz respeito ao estímulo realizado, pois diversas estruturas diferentes podem
estar sendo agulhadas a partir de uma mesma porta de entrada. Descrevendo estruturalmente os agulhamentos realizados, o nível de
precisão, de reprodutibilidade e a possibilidade de comparação entre diferentes estruturas anatômicas estimuladas seriam alavancados
a novos níveis.
Para a viabilização da abordagem estrutural ela deverá ser capaz de responder as seguintes questões: Quais estruturas são convenientemente
reativas ao agulhamento? Que tipo de reação essas estruturas propiciam? Como selecionar as estruturas conforme o efeito desejado
ou a patologia em questão? Que tipo de estímulo é mais indicado para cada estrutura e cada patologia? O foco nas estruturas se dá no
sentido de que elas são os receptores dos estímulos da acupuntura, sem perder a noção de que as reações fisiológicas desencadeadas
não dependem somente da estrutura imediatamente estimulada, mas de suas conexões com o organismo.
A abordagem estrutural também é interessante ferramenta para a prática cotidiana da acupuntura, induzindo um raciocínio objetivo
voltado à anatomia e reação fisiológicas das estruturas agulhadas e ampliando as possibilidades de abordagem das patologias em
tratamento. Ela também abre o leque de possibilidades do uso de todas as estruturas convenientemente agulháveis, como:
• Músculos ou porções deles:
- Pontos motores
- Pontos gatilho
- Bandas tensas
• Cápsulas articulares
• Fáscias
• Periósteos
• A rede nervosa
A acupuntura estrutural é um modelo em aberto, necessitando amplo desenvolvimento e instrumentalização. Não é uma idéia original,
visto que já está em uso em contextos restritos da acupuntura. No momento se trata mais de um título mnemônico do seu significado do
que de um método didático estabelecido.
Podemos distinguir duas vias de encaminhamento da abordagem estrutural: uma que seria integrativa e outra radical. A via integrativa
vem sendo utilizadas por autores como Peter Dorscher, e consiste no estudo dos conhecimentos cartográficos da MTC à luz da anatomia,
na descrição das estruturas abordáveis a partir de um determinado ponto. A via radical pode se desvincular dos mapas de pontos
tradicionais e ter seu foco exclusivamente nas estruturas abordadas, tendo em mente o efeito do estímulo de cada um dos diferentes
órgãos e tecidos estimulados e usando como guia para a inserção das agulhas os conhecimentos anatômicos, no sentido de escolher a
melhor porta de entrada.
Acupuntura estrutural é um título que remete à acupuntura realizada com base nas estruturas que são o alvo do procedimento, para
além do conhecimento cartográfico dos mapas de pontos. Estrutural diferencia-se de Anatômica pois fundamenta não somente em qual
estrutura está sendo estimulada (na sua anatomia), mas também nas características fisiológicas da estrutura que dizem respeito ao que
tange à acupuntura: a forma de realizar o procedimento e os efeitos esperados. O estudo da acupuntura baseado nas estruturas é uma
- Abordagem do ensino por patologia: como tratar distúrbios do humor, dor e disfunções viscerais, dor e disfunção musculoesqueléticas
- Essa abordagem fatalmente vai desaguar na neurofisiologia, mas abordar com foco na estrutura deve ser um ato prático, pensado
em termos dos efeitos buscados na prática
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ESTRESSE
WALTER VITERBO
Em 1936, Hans Selye foi o primeiro a utilizar o termo estresse para a medicina e biologia, significando-o como um esforço de adaptação
do organismo para enfrentar situações que a considere ameaçadoras a sua vida e ao seu equilíbrio interno 8. Para Ballone e Moura
(2008)2, é um mecanismo normal, necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível
diante de situações de perigo ou de dificuldade.
De acordo com Rossi (2006)24, um nível de estresse é necessário e é saudável para que possamos desempenhar nossas diferentes
atividades, porém, é para a sobrecarga que se deve chamar a atenção, pois é quando este pode vir a se tornar prejudicial. Certo nível
básico, chamado de estresse positivo, é importante e eficiente para que se possa ter prontidão para agir7.
No Brasil, as pessoas estão cada vez mais estressadas, pois a grande maioria não possui conhecimento de como lidar com suas fontes
de tensão Para Selye (1956) há dois tipos de estresse, que provocam consequências fisiológicas e patológicas diferentes, o positivo e o
negativo.
O positivo foi denominado de eustresse, e seria a resposta adequada aos estímulos estressores. Predomina a emoção da alegria, há um
aumento da capacidade de concentração, da agilidade mental, as emoções musculares são harmoniosas e bem coordenadas, há
sentimento de vitalização de prazer e confiança1.
Já o negativo, chamado por ele de distresse, ou estresse excessivo, ocorreria quando o organismo entra em debilidade física e
psicológica e não tem a resposta ideal, conduzindo a uma deficiência comportamental Predomina o desprazer e a insegurança e aumenta
a probabilidade de acidentes. Esta denominação caiu quase em desuso, sendo substituído pelo próprio termo estresse, que passou a ter o
sentido (atual) negativo de desgaste físico e emocional.
O sistema nervoso autônomo é o responsável pela resposta mais imediata à exposição ao estressor. Suas duas partes, simpático e
parassimpático, provocam alterações rápidas nos estados fisiológicos através da inervação dos órgãos alvos [...]27.
Por outro lado, o estresse ativa, também, o eixo HHA, que resulta na elevação dos níveis de glicocorticoides circulantes. A exposição ao
estressor ativa os neurônios do núcleo paraventricular do hipotálamo que secretam hormônios liberadores, como o hormônio liberador de
corticotrofina (CRH), secretado nos terminais de neurônios hipotalâmicos próximos da circulação porta da eminência média da hipófise.
Esse hormônio vai agir na hipófise anterior promovendo a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que por sua vez vai atuar
no córtex da glândula Adrenal iniciando a síntese e liberação de glicocorticoides, como, por exemplo, do cortisol em humanos
tratamentos:
Pontos do meridiano ou do correlato
Excesso - sedar o filho
Deficiência - tonificar a mãe
Pontos locais, adjacentes à distância
Equilibrar - alto e baixo, dorso e frente, direita e esquerda
Ombro/bacia, punho/tornozelo, cotovelo/joelho
Resumindo
Fase de Alerta:
taquicardia, azia, sudorese,
anorexia, insônia,
irritabilidade, nervosismo,
ansiedade, inquietação.
Padrões na Fase de ALERTA- Xin
Deficiência do Yin
Deficiência do Qi
Padrões na Fase de Alerta = Xin
Deficiência do Yin
TRATAMENTO:
Padrões na Fase de Alerta = Xin
Tonificar o Yin
Acalmar a mente
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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Padrões na Fase de Alerta = Xin
Tonificar o Yin
Acalmar a mente
C: 6,7, PC6, Ren: 4,14,15
Padrões na MTC : de Xin
Deficiência do Qi
Padrões na MTC : de Xin
Deficiência do Qi
Tonificar o Qi de Xin
C8, PC6, Bx: 17,18 Ren: 6,17
Resistência
Instabilidade emocional,
Depressão,
Palpitação,
Sudorese,
Dores musculares e de cabeça,
Dificuldade com a memória,
Cansaço,
Perda de concentração,
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin:
Deficiência do Xue,
Agitação do fogo,
Fleuma fogo,
Xin:
Deficiência do Xue,
Agitação do fogo,
Fleuma fogo,
Xin:
Deficiência do Xue,
C8, PC6, Ren: 4,14,15, Bx: 17,20
Xin:
Deficiência do Xue,
Agitação do fogo,
Fleuma fogo,
Xin:
Deficiência do Xue,
Agitação do fogo,
Fleuma fogo,
Xin:
Agitação do fogo,
Acalmar o Xin e a mente
Drenar o fogo
Xin:
Agitação do fogo,
PONTOS:
C: 5,7,8, Ren12, BP6
Xin:
FLEUMA FOGO,
Xin:
Fleuma fogo,
Liberar Xin
Eliminar a mucosidade
Xin:
Fleuma fogo,
C9, PC8, Bx:15,20, E40, Du26, Ren12,
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Gan: Chama do fogo em ascendência,
Ascendência do yang.
Gan: Chama do fogo em ascendência,
Tratamento: Eliminar o fogo de Gan
Gan: Chama do fogo em ascendência,
Taiyang, F:2,3, E36, IG4, PC6, TA5, VB20, C7, Du20
Gan: Ascendência do yang.
Tratamento:
Alimentar o Yin
Controlar a ascensão do Yang
Gan: Ascendência do yang.
F:2,3,8, Du20, BP:6,10, R6, TA5, VB:8,20
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Pi: def do Qi.
Tratamento:
Aumentar o Qi
Tonificar o Pi
E36, BP6, B:20, 21, Ren12
Pi: def do Qi.
Tratamento:
E36, BP6, B:20, 21, Ren12
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Xin: Deficiência do Xue, Agitação do fogo, Fleuma fogo,
Gan: chama do fogo em ascendência, ascendência do yang.
Pi: def do Qi.
Wei: def yin.
Wei: def yin.
Tonificar o Yin
R3, Ren12, E21,36, 44 Bx: 20,21, PC6, BP6,
Exaustão
O organismo capitula aos efeitos do estresse,
Dorme pouco,
Deita tarde, Acorda cedo,
não concentra,
Não produz,
Deprime, Não socializa,
Gan: def do xue, invade o Pi e wei,
Xin: def Qi
Shen: def de yin e yang.
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Gan: def do xue, invade o Pi e wei,
Xin: def Qi
Shen: def de yin e yang.
Gan: def do xue, invade o Pi e wei,
Xin: def Qi
Shen: def de yin e yang.
Gan:
def do xue,
invade o Pi e wei,
Gan: def do xue,
Tratamento - Tonificar o xue de Gan
BP:6,9,10, E36, Bx: 17,18,20,21, Du20
Gan:
def do xue,
invade o Pi e wei,
Acrescentar E:8,25, Ren12
Gan:
invade o Pi e wei,
Shen:
deficiência de yin e yang.
Shen:
deficiência de yin
R:2,3,6,7, Bx23, BP6, Ren: 4,6, C7
Shen:
deficiência de yang
R:3,7, Bx23, BP9, Ren: 4,6, Du4
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Wei: Rebelião do Qi em ascendência,
TRATAMENTO:
Subjugar a rebelião do Qi e estimular a descida do Qi de Wei
Ren:10,13, PC6, BP4, E:19,21,
Wei: Retenção de alimentos.
TRATAMENTO:
Resolver a retenção e estimular a descida do Qi de Wei
Wei: Retenção de alimentos.
TRATAMENTO:
E:40, 44, 34, 21, 25, Ren:9,11,12,13, IG: 11,4,
BP9
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Dachang: umidade calor.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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Tratamento:
Clarear o calor, resolver a umidade, interromper a diarréia
Dachang: umidade calor.
Tratamento:
BP: 6,9,10 Ren: 3,6, B: 22,25, E:25,27,37, IG11, Ren12, B20,
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Wei: rebelião do Qi em ascendência, retenção de alimentos.
Dachang: umidade calor.
Dan: calor umidade
Dan: calor umidade
TRATAMENTO:
Resolver a umidade, clarear o calor em Dan, estimular o fluxo suave
do Qi
Dan: calor umidade
TRATAMENTO:
VB:24,34, F14, Ren12, Du9, Bx:19,20, IG11, TA6, E19,
Pontos especiais para distúrbio mentais
B 13 - B 42 - Jing Shen Po
B 15 - B 44 - Jing Shen Shen
B 18 - B 47 - Jing Shen Hun
B 20 - B 49 - Jing Shen Yi
B 23 - B 52 - Jing Shen Zhi
Yintang e Taiyang
Ren Mai 3, 4, 6, 8, 17, 22
Du Mai 3, 4, 14, 16, 20,
Baço Pâncreas: 6, 9
Rim: 3, 6, 9
Fígado: 2, 3 ,8, 14
C: 3 e 7
P: 5 e 7
PC: 6 e 9
TA: 3, 5, 17
VB: 2, 20, 21, 31, 34, 40, 44
ID: 3, 7
Bx: 10, 13, 15, 17, 18, 20, 23, 60, e 62
IG: 4, 11, 15
E: 8, 25, 36, 38, 40, 44
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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YNSA E AURICULOTERAPIA ACUPUNTURA ESCALPEANA
WU TU HSING
O tratamento pelo agulhamento escalpeano é uma técnica antiga na acupuntura. No livro mais antigo sobre acupuntura, o Lin Shu
Jing, já existia registros a respeito desta abordagem. Todos os canais e meridianos conectam-se na cabeça, especialmente os seis
canais ordinários Yang e os oitos canais extraordinários. Têm-se tratado as cefaléias, os problemas oftalmológicos, as doenças dos
ouvidos, vários distúrbios mentais e algumas disfunções dos órgãos genitais através da inserção da agulha nos pontos tradicionais dos
meridianos localizados na região escalpeana.
Recentemente, devido à eficácia desta técnica no tratamento dos distúrbios do sistema nervoso central, houve um avanço muito grande
desta forma de abordagem. Atualmente há várias opiniões divergentes quanto à localização das áreas de tratamento. Utiliza-se, neste
trabalho, a correlação da função da área cortical com a localização tradicional dos sistemas dos meridianos, orientado pelo Dr. Tom
Sintan Wen (Figura 4.4 a e b).
Figura 4.4.a: Agulhas inseridas nas áreas de tratamento
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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Figura 4.4.b:
Agulhas inseridas nas áreas de tratamento junto com eletroestimulação
Referências anatômicas específicas da superfície do escalpe e a sua correspondência ao córtex cerebral.
1. Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior: do ponto médio entre as sobrancelhas, na região frontal até a margem inferior da
protuberância occipital.
2. Protuberância Parietal: localiza-se traçando um ponto que está há mais ou menos 6 cm acima e 1,5 a 2 cm posteriormente do ápice
das orelhas. Nesta localização há uma proeminência óssea em ambos os lados do crânio.
3. Tuberosidade Occipital: projeta-se uma área na região posterior do crânio, na proeminência óssea do osso occipital, na linha mediana.
4. Fissura de Sylvius: De acordo com a localização neuroanatômica, pode-se delimitar esta fissura a partir de um ponto localizado a uma
polegada e meia posterior e 5/8 polegadas rostralmente do canto do olho até a Protuberância Parietal.
5. Sulco Central: na linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior, estabelece-se o ponto médio. O ponto mais rostral do Sulco Central deve
localizar-se exatamento no ponto médio (GV-20). O sulco pode ser localizado traçando-se uma linha do GV-20 até o aspecto ântero lateral
do crânio, obliquamente, formando um ângulo de 67,5 com a Linha Mediana Ântero-Posterior. A extremidade inferior do Sulco Central
está localizada quando ele se encontra com a Fissura de Sylvius.
Pode-se dividir o escalpe facilmente em diferentes áreas funcionais e utilizá-las para a aplicação clínica.
Localização das áreas de agulhamento através do uso correspondência com a função da área cortical
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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1. Área Sensitiva: está localizada a 1 cm posterior e ao longo do Sulco Central, inicia-se na Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior
até o sulco cerebral lateral (Fissura de Sylvius). Utiliza-se esta área para o tratamento de distúrbios sensitivos do lado contralateral do
corpo. O 1/5 superior é utilizado no tratamento da área cervical, tronco e extremidades inferiores, o 2/5 a seguir, para o tratamento do
membro superior e o 2/5 inferior, para a face e a língua.
2. Área Motora: esta área está localizada a 1 cm anterior e ao longo do Sulco Central. A extremidade superior está na Linha Mediana
Longitudinal Ântero-Posterior e a inferior quando se encontra com o sulco cerebral lateral. Esta área é utilizada no tratamento de distúrbios
motores do lado contralateral do corpo. O quinto superior é utilizado para o tratamento do tronco e extremidades inferiores, o 2/5 do meio,
para o segmento cervical e membro superior e o 2/5 inferior, para os distúrbios na face, faringe e língua.
3. Área do Controle do Tremor e do Tônus Muscular: esta área está localizada a 3cm do ponto médio da Linha Mediana Longitudinal
Ântero-Posterior, anterior e paralela à área motora, que é correspondente ao córtex pré-motor (giro 6). É utilizada para o tratamento de
espasticidade, torção da cabeça, torção do corpo, movimentos involuntários, tremor dos membros, mão em garras, entre outros.
4. Área Sensitiva e Fortalecimento das Pernas: está localizada bilateralmente, a 1 cm de distância e paralela à Linha Mediana Longitudinal
Ântero-Posterior, atravessa as áreas motoras e sensitivas. Estas linhas (bandas) são utilizadas para lombalgia, ciatalgia contralteral,
distúrbios do “Jiao” inferior englobando distúrbios da micção, impotência, ptoses do útero, cólon irritável e neuro dermatite, entre outros.
5. Área do Controle dos Vasos Sangüíneos: esta área está a 2 cm anterior e paralela à Área do Controle do Tremor e do Tônus Muscular.
A estimulação desta área é útil ao tratamento de hipertensão essencial e à promoção da circulação sangüínea periférica.
6. Área de Zumbido: esta área está localizada no topo das orelhas, cerca de 2 cm anterior à linha mediana longitudinal da orelha, descendo
da linha de Fissura de Sylvius. É útil para o tratamento de zumbidos e distúrbios da audição.
7. Área Auditiva e Vertigem: esta área está localizada no topo das orelhas, junto à linha mediana longitudinal da orelha, descendo da Linha
de Fissura de Sylvius. É útil para o tratamento de labirintite, vertigem, zumbido e distúrbios da audição.
8. Área de Vertigem: esta área está localizada no topo das orelhas, cerca de 2 cm posterior à linha mediana longitudinal da orelha. É útil
para o tratamento de labirintite e vertigens.
9. Área do Balanço: estas áreas estão localizadas a 4,0cm lateralmente à Tuberosidade Occipital e têm cerca de 4cm de extensão. Estão
paralelas à Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior. É utilizada no tratamento de desequilíbrio.
10. Área Visual: estas áreas estão localizadas a 1,5 cm bilateral e paralelamente à Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior, ao nível
da Tuberosidade Occipital tendo uma extensão de cerca de 4 cm rostralmente.
11. Áreas Associadas à Visão: estão localizadas em ambos os lados do osso occipital, ½ a 1/3 lateral da distância entre a margem do
cabelo e a Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior, ao nível da tuberosidade occipital.
12. Área de Linguagem I: localizadas anteriormente à extremidade lateral inferior das áreas pré-motoras (correspondendo a porções do
triângulo e do opérculo do giro frontal inferior). Estas áreas são utilizadas no tratamento de afasias motoras.
13. Área de Linguagem II: localizadas na região póstero-inferior da proeminência parietal. Utilizadas no distúrbio da função mnemônica
do som (afasia sensitiva).
14. Áreas de Linguagem III: estas áreas são denominadas áreas de formação da linguagem, localizadas no aspecto póstero-inferior da
área da fala II.
15. Área Frontal: esta é uma grande área localizada na região anterior à Área do Controle Vascular. Pode também ser denominada de
Área das 5 agulhas frontais. Insere-se uma agulha na Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior, cerca de 2 cm posterior à linha de
inserção do cabelo, aprofundando cerca de 3 cm. Inserem-se duas agulhas nos aspectos laterais do osso frontal, cerca de 2 cm posterior
aos pontos Tou-Wei (ST-8). As outras duas agulhas ficam entre os pontos referidos. Esta área pode ser também chamada de Área da
Sedação, utilizada no tratamento de estresse, ansiedade, baixa concentração, insônia, dor refratária ao tratamento e outros problemas
psíquicos.
16. Área Pré-Frontal: há sete linhas (bandas) na área pré-frontal cujos limites se localizam a 2cm anterior e 2 cm posteriormente à linha
de inserção do cabelo (totalizando 4 cm de extensão). As bandas são:
a. Banda Central: esta banda está localizada na Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior. É utilizada no tratamento de distúrbios
nasais, da boca, língua e da região faríngea. Esta linha é útil também para a sedação e aumento de imunidade.
b. Jiao Superior, Área Pulmonar (primeira banda lateral à Banda Central): esta banda está cerca de 1 a 2 cm lateral e paralelamente à Linha
Mediana Longitudinal Ântero-Posterior. Utilizada no tratamento de patologias pulmonares, brônquicas e cardíacas.
c. Jiao Médio, Área do Estômago e vesícula Biliar (segunda banda lateral): esta banda está em cima da linha pupilar, paralela à Linha
Mediana Longitudinal Ântero-Posterior. É utilizada nos distúrbios gástricos, pancreáticos, hepáticos e da vesícula biliar.
d. Jiao Inferior, Área Genital e do Intestino (terceira banda lateral): esta banda está localizada no ângulo frontal do cabelo, paralela à Linha
Mediana Longitudinal Ântero-Posterior. A área posterior à linha de inserção do cabelo é utilizada no tratamento de patologias vesicais e
genitais externas. É sempre associada com a estimulação da Área Sensitivo-Motora dos Membros Inferiores. A região anterior à linha de
inserção do cabelo é utilizada no tratamento de distúrbios intestinais.
17. Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior (Banda):
a. Banda Fronto-Parietal: esta banda está localizada na linha mediana, tem cerca de 2 cm de largura. Inicia-se na linha frontal de inserção
do cabelo e segue-se rostralmente até o ponto médio da Linha Mediana Longitudinal Ântero-Posterior. Pode ser dividida em quatro
porções. O primeiro ¼ anterior é utilizado para aliviar tensões, aumentar a imunidade em geral e tratar as inflamações nasofaríngeas. O
segundo ¼ é utilizado para o tratamento de problemas do Jiao Superior e no tratamento de patologias pulmonares ( inclui as patologias
dos seios da face). O terceiro ¼ é útil no tratamento de patologias do Jiao Médio (inclui as disfunções dos órgãos abdominais superiores).
O ¼ posterior é utilizado no tratamento de problemas do Jiao inferior (inclui as disfunções dós órgãos abdominais inferiores e da genitália
externa).
b. Banda Parieto-Occipital: esta banda está localizada na linha mediana, tem cerca de 2cm de largura. Inicia-se no ponto médio da Linha
Mediana Longitudinal Ântero-Posterior e estende-se posteriormente até a altura da tuberosidade occipital. Divide-se em quatro porções: a
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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porção do 1/4 anterior é utilizada no tratamento de problemas no segmento craniano, cervical; o segundo ¼ é utilizado para tratar região
dorsal superior; o terceiro ¼ para problemas lombares e o ¼ inferior para problemas sacro-coccigeos.
Método de Agulhamento:
1. Inserção das agulhas: insere-se a agulha rapidamente fazendo um ângulo de 15 com a pele. Empurra-se a agulha com um movimento
de rotação e pressão através da camada localizada entre o periósteo e a aponeurose.
2. Estimulação e Manipulação das Agulhas: insere-se a agulha em rotação, de 2 a 4 cm ao longo do subcutâneo e posteriormente
colocam-se os eletrodos nas agulhas; um par em área motora suplementar, um par em área motora de membro superior e membro
inferior, e um terceiro par na área de linguagem 2 e 3.
3. Utiliza-se estimulador elétrico WQ-IOC 2 fabricado na China, numa freqüência de 2 Hz alternado com 100 Hz, com uma potência de 0,2
a 0,4mA, conforme a tolerância do paciente, utilizando as ondas quadradas, acoplando os eletrodos na base das agulhas de Acupuntura
(Figura 4.1)
Áreas mais utilizadas:
Área sensitiva e fortalecimento das pernas (área sensitivo-motora de MMII), áreas motora de MMII, MMSS e face, área sensitiva de MMII,
MMSS e face, área motora suplementar e área da linguagem 2 e 3, se a hemiplegia for do lado direito (Figura 4.5 e 4.6).
Quadro 4.5: Áreas no couro cabeludo da Acupuntura
Escalpeana de Dr. Tom S. Wen
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
Quadro 4.6: Áreas no couro cabeludo da Acupuntura
Escalpeana de Dr. Tom S. Wen
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ACUPUNTURA VERTEBRAL
YSAO YAMAMURA
A etiologia de dores vertebrais sejam cervicais ou dorsolombares constitui desafio no seu diagnóstico, as primeiras dores passam
como dores sem causa aparente e somente na sua evolução com o aparecimento de lesões inflamatórias ou degenerativas é que são
dadas diagnóstico de discite, protrusão discal, hérnia do disco intervertebral, artroses requerendo muitas vezes tratamento cirúrgico.
O intuito da apresentação é dar uma visão da fisiopatologia que possa causar futuras doenças da coluna vertebral. Estas causas estão
intimamente relacionadas com fator emocional em que cada emoção (tristeza, raiva/revolta, preocupação, medo) tem o seu local de
manifestação específico entre as vértebras, sendo a tristeza entre C3 e C4, a raiva/revolta, entre C7 e T1, a preocupação, entre T4 e T5,
medo, entre T7 e T8, e todas as emoções, entre C$ e C5 e C5 e C6. Por isso estas emoções são as causas frequentes de cervicalgia,
cervicobraquialgia, e de dorsalfia,consideradas de origem como sem causa.
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DORES PRECORDIAIS NO PRONTO ATENDIMENTO DE ACUPUNTURA (PAA)
YSAO YAMAMURA
As dores precordiais constitui um dos motivos de procura no PAA geralmente encaminhadas pelo PA de Clínica Médica, com exceção de
dores cardíacas, por não haver um substrato clínico. As precordialgias extracardícas, podem dever-se a:
- estagnação de Qi no ponto VC-17 (Danzhong) seja por fator emocional, seja pela afecção do Meridiano Principal Sanjiao (Triplo Aquecedor);
- estagnação de Qi do Meridiano Principal do Shen (Rins) na altura do precórdio;
- estagnação de Qi no Meridiano Principal do Wei (Estômago) no precórdio;
- estagnçaõ de Qi no ponto CS-1 (Tianchi) por fator emocional:
- estagnação de Xue Qi (Energia Perversa) no ponto VB-22 (Yuanye) por afecção dos 3 Meridianos Tendinomusculares Yin da mão;
- patologia do trajeto muscular anterior com estagnação de Qi no precórdio e
- patologia do Grande Luo do Wei (Estômago).
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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MERIDIANOS: CONCEITOS NOVOS
YSAO YAMAMURA
Aplicando-se o conceito do Santai (3 Forças) na concepção dos Meridianos veio elucidar a compreensão dos Meridianos Distintos,
Curiosos e Principais, seja na fisiologia da organização do corpo físico e mental, seja na determinação de patologia do sistema
musculoesquelético e dos órgãos internos. Os Meridianos Distintos parecem ser a via que promove o esboço (energético) do corpo
mental e físico cabendo aos Meridianos Curiosos a materialização do corpo físico e os Meridianos Principais, ao carrear o Yong Qi
(Energia Nutritiva) e o Wei Qi (Energia de Defesa) entre outros Qi, responsáveis pela nutrição e a defesa do corpo físico e mental. Para
que isto possa ocorrer existem amplas relações entre eles seja por meio de conexões, seja pelos trajetos internos podendo assim explicar
as relações dos Zang Fu (Órgãos e Vísceras) existentes na teoria dos 5 Movimentos. Por meio destes conhecimentos torna-se mais fácil
entender o aparecimento de dores no sistema musculoesquelético que podem estar refletindo a patologia dos órgãos internos.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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RESUMOS DE
TEMAS LIVRES
TL 01 - EFEITO DA ACUPUNTURA SOBRE USO DE ANALGÉSICOS EM IDOSOS
Autores:
ROHDE, CIRO BLUJUS DOS SANTOS
TIBO, MIRIAN GONDIM MEIRA
CAVALCANTI, MARIANA REBELO CESAR
KUMAGAI, LIDIANE MIDORI
VILELA, ELIZABETH PRICOLI
HSING, WU TU inscrito no Congresso
Responsável: GARCIA, YOLANDA MARIA
Justificativa: Para a população geriátrica a polifarmácia é um problema comum e grave. Os tratamentos não farmacológicos são
uma boa alternativa. A acupuntura, neste contexto, pode ser uma alternativa adequada. Objetivo: Avaliar o uso de medicamentos
de ação analgésica e controle de sintomas álgicos em população geriátrica ao longo e após tratamento com acupuntura. Métodos:
foram avaliados 31 pacientes do ambulatório de Acupuntura em Geriatria, em que receberam 20 sessões semanais de acupuntura.
Os pacientes foram entrevistados em oito momentos a cada 10 semanas, o tratamento ocorreu entre a 11ª e 30ª semanas do
seguimento. Em cada entrevista foram registrados os medicamentos de ação analgésica em uso e a dor foi avaliada por Escala
Visual Analógica (EVA). As medicações foram prescritas pelos médicos geriatras responsáveis pelos paciente. Resultados: A
idade dos pacientes variou entre 65 e 93 anos, com média de 77,1 anos de idade; o gênero predominante foi o feminino (90,3%).
As medicações encontradas foram: dipirona, paracetamol, relaxante muscular HC, codeína, tramadol, cetoprofeno, meloxicam,
naproxeno, diclofenaco de sódio, celecoxibe, cloroquina, prednisona, diacereína, gabapentina, amitriptilina e venlafaxina. Os
medicamentos foram analisados em 3 categorias, conforme uso contínuo ou se dor: analgésicos simples, opióides e todos os
analgésicos. Não se observou diferença estatisticamente significante quanto ao uso de drogas. A evolução do EVA apresentou
diferença estatisticamente significante ao longo do tratamento (p < 0,001), entre a 1ª e a 10ª sessões ( p < 0,001) e entre a
1ª e a 20ª sessões (p < 0,001), em que houve melhora da dor. Entre a 20ª sessão e o retorno após 3 meses de tratamento
não se observou diferença estatisticamente significante (p > 0,1). Conclusão: Apesar de não se observar redução no número
medicações analgésicas, com o mesmo número de medicamentos observamos melhora no controle da dor durante e após o
tratamento por acupuntura.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TL 02 - ACUPUNTURA NO PRONTO-SOCORRO: UMA TERAPÊUTICA MÉDICA
Autores:
ROHDE, Ciro Blujus dos Santos
ALENCAR, Vicente Faggion
REBELO, Mariana
Velasco, Irineu Tadeu
HSING, Wu Tu
NISHIZAWA, Willy Akira Takata
Responsável: Ciro Blujus dos Santos Rohde
Introdução: O uso da acupuntura para a abordagem de queixas agudas, apesar de pouco usual em nosso meio, pode ser uma
alternativa eficaz no tratamento de pacientes em Pronto-Socorro (PS).
Objetivos: descrever o perfil de pacientes tratados com Acupuntura durante o estágio de Clínica Médica do programa de Residência
Médica em Acupuntura no PS de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(HCFMUSP).
Materiais e métodos: foram coletados dados (sexo, idade e diagnóstico) de pacientes tratados com Acupuntura no PS do
HCFMUSP durante os períodos de Março a Outubro de 2013 e de Maio a Setembro de 2014. Os pacientes foram selecionados
para tratamento com Acupuntura às terças-feiras durante o plantão noturno até às 23 horas, conforme o diagnóstico nosológico.
O tratamento com Acupuntura somente foi realizado naqueles que aceitaram se submeter ao procedimento.
Resultados: 29 pacientes receberam tratamento por Acupuntura no PS do HCFMUSP em 2013, e 18 em 2014, totalizando 47
pacientes. A idade dos pacientes variou de 16 a 87 anos, com média de idade de 39,1 anos. O sexo predominante foi o feminino,
com 63,8% dos casos. Os diagnósticos selecionados para o tratamento foram separados em 2 grupos: Queixas Álgicas, com 32
pacientes, em que o diagnóstico mais encontrado foi Lombalgia (n = 8), e o grupo de Outras Queixas, com 15 pacientes, em que
o principal diagnóstico foi Broncoespasmo (n = 5). Após o tratamento com acupuntura, 40 pacientes (85,1%) receberam alta, 6
receberam outras terapias no PS (12,7%) e 1 (2,2%) foi internado.
Discussão: a Acupuntura, concomitante com os demais tratamentos clínicos, auxilia a abordagem de casos no PS em que o uso
de medicações pode ser restrito (exemplo: antiinflamatórios em idosos), bem como em situações em que a medicação alopática
não é totalmente efetiva, melhorando a resolutibilidade dos casos.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TL 03 - ANÁLISE DE EFICÁCIA DA ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA CLÁSSICA EM
DIFERENTES FREQUÊNCIAS EM DOENTES COM SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL CRÔNICA
- RESULTADOS PARCIAIS
Autores:
Cavalcanti MRC
Alencar VF
Abramavicus S
Faelli CYP
Hosomi JK
Rohde CBS
Hong Jing Pai
Resumo: Justificativa: A síndrome dolorosa miofascial (SDM) caracteriza-se pela presença de pontos-gatilho (PG). Método eficaz
na terapêutica das patologias musculares, a acupuntura pode ser realizada com agulhamento simples ou eletroacupuntura (EA).
No entanto, há ainda pouca literatura sobre qual a melhor combinação de frequências na eletroestimulação para o tratamento das
afecções dolorosas.
Objetivo: avaliar a eficácia analgésica da acupuntura manual e da EA em diferentes frequências na SDM crônica.
Método: Estudo comparativo, prospectivo, randomizado, avaliador cego. Pacientes com SDM crônica, em ambulatório de
acupuntura de instituição universitária, foram divididos em 3 grupos. Cada paciente recebeu acupuntura seguida de EA com
aparelho WQ IOD 1 - AM, nas frequências: 2-15Hz; 50-100Hz ou 2-100HZ para cada grupo. Realizou-se uma sessão semanal,
num total de 10. Utilizou-se o MiniTab para análises. Na análise parcial, observou-se o comportamento da dor, pela Escala Visual
Analógica (EVA), em 3 momentos: semana pré tratamento; semana pós tratamento; e 4 meses após a 10ª sessão. E a cada
sessão: EVAi (anterior a acupuntura); EVA5’ (após 5min de acupuntura) e EVAf (após 20 min adicionais de EA).
Resultados: Grupos homogênios em relação ao sexo, idade e EVA inicial. Cada grupo possui 20 pacientes até o momento: 62%
do sexo feminino,e idade média de 53 anos (dp=12,43). Verificou-se: na 1ª sessão EVAi - EVAf = 2,5 (p
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TL 04 - TRABALHO MÃOS - ELETROACUPUNTURA
Autores: Dra. Marcia Regina Furlani, Dra. Helena L. G. Cristovão, Dra. Leila Ogusco, Dr. Ademar S. Tanaka, Dra. Maria Assunta Y.
Nakano e Prof. Dr. Ysao Yamamura.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) DEPARTAMENTO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA SETOR ACUPUNTURA
CENTER AO - CENTRO DE PESQUISA E ESTUDO DA MEDICINA CHINESA
Atualmente, as pessoas querem ter uma aparência jovem e bem cuidada, que reflita o seu bem estar interior.Nesse sentido,todos
querem ter “mãos de fada”, não importando a posição social, pois, através delas, palpam o mundo, transmitem afeto, gesticulam,
realizam inúmeras tarefas, enfim, estão sempre sendo notadas.Disso, a razão de as mãos figurarem como alvos de atenção: mais
do que tudo refletemtanto os cuidados, como a idade, da pessoa.
Na medicina estética tradicional, embora os tratamentos sejam os mesmos que para a face, os resultados nas mãos são, ainda,
pouco eficazes, principalmente no que tange à elasticidade da pele das mãos.
Não obstante, para a medicina tradicional chinesa, as mãos são de nítida importância, uma vez que nelas existem o início e término
de vários canais,além de apresentarem pontos importantes para o tratamento através da acupuntura.Ademais, a sua aparência
também pode revelar o estado de saúde do indivíduo.
O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia da eletroacupuntura, com a freqüência alternada(2-4 HZ), no tratamento do
envelhecimento das mãos, tanto no quesito elasticidade, quanto manchas nas mãos.
MATERIAL E MÉTODO
Avaliamos 15(quinze) pacientes do sexo feminino com idade acima de 50 (cinqüenta anos), com idade variando de 53 a 89
anos; todas apresentando alterações do envelhecimento cutâneo no dorso das mãos, como manchas, perda da elasticidade, e
afinamento cutâneo.
Foram realizadas 10 (dez) sessões de eletroacupuntura com a frequência densodispersa (2-4 HZ), em pontos subcutâneos de
ancoragem, e IG4 bilateralmente, durante 20 (vinte) minutos, totalizando 10 (dez) sessões.
A avaliação, bem como o acompanhamento do resultado, foram fotográficos, por meio da de fotografias realizadas antes e após
o tratamento), contando, ainda, com o relato das pacientes quanto à melhora.
RESULTADO
CONSIDERANDO QUE:
+.......................................ruim.
++....................................regular.
+++................................bom.
++++.............................ótimo.
CONCLUSÃO
O tratamento com eletroacupuntura mostrou um resultado satisfatório em relação a elasticidade e regular para satisfatório em
relação as manchas.
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TL 05 - TRATAMENTO COM ELETROACUPUNTURA EM TONIFICAÇÃO DE 10 CASOS DE
PARALISIA FACIAL AGUDA COM 1 A 10 DIAS DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Responsável: Maria Assunta Yamanaka Nakano
Material e método: Avaliamos 10 casos de paralisia facial aguda com evolução de 1 a 10 dias, 6 homens e 4 mulheres, idades
variando de 23 a 73 anos de idade. Já no primeiro dia da avaliação foram submetidos ao tratamento de eletroacupuntura em
tonificação 2 htz durante 20 minutos nos pontos E-7 ( Xiaguan) , E-4 ( Dicang), B-1 (Jingming) e Tai Yang. Pontos gerais utilizados
foram VB-20 (Fengchi), TA-17 (Yifeng), IG-4 (Hegu) F-3 (Taichong)
Resultado:Todos os 10 pacientes tiveram uma recuperação completa da paralisia após no máximo 4 sessões de acupuntura.
3 pacientes (30%) apresentaram melhora de 100% após uma única sessão, 10 pacientes (100%) apresentaram melhora de
70 a 100% do quadro apos duas sessões, sendo que 7 pacientes (70%) apresentou melhora de 90 a 100% apos a segunda
sessão. Conclusão: Neste trabalho, todos os pacientes evoluíram para a cura sem qualquer seqüela ou sincinesia. O uso da
eletroacupuntura na fase aguda da doença é controversa cujo o medo se justifica pelo possível desencadeamento de sincinesia.
Acreditamos que quanto mais rápido for a recuperação deste nervo, menor a chance de reinervação anômala e portanto menor
chance de sincinesia. Nesta fase de acometimento, há pouco encaminhamento para o nosso ambulatório, o que dificulta trabalhar
maior numero de pacientes. Maior parte dos nossos pacientes são crônicos .Vamos continuar o nosso estudo nestes casos de
paralisia facial aguda. A nossa intenção é que menor numero de pacientes evolua para cronicidade, quando o tratamento se torna
muito mais difícil. Fica a pergunta: quantos destes 10 pacientes evoluiriam para cronicidade sem a acupuntura?
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TL 06 - EFEITO DA ACUPUNTURA NA DOR E NA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS
Autores:
Cavalcanti, Mariana Cesar Rebêlo
Tibo, Mirian Gondim Meira
Alencar, Vicente Faggion
Kumagai, Lidiane Midori
Hiraoka, Douglas Tetsuo
Jacob Filho, Wilson
Responsável: Garcia, Yolanda Maria
Justificativa
O tratamento por acupuntura apresenta vantagens específicas para o controle da dor na população idosa, que apresenta alto índice
de comorbidades e uso de fármacos.
Objetivo
Avaliar o efeito da acupuntura no alívio da dor e sua repercussão na qualidade de vida da população idosa.
Metodologia
Idosos encaminhados para tratamento por acupuntura foram submetidos à avaliação quanto a dor utilizando a escala visual
analógica (EVA) e a qualidade de vida (QoL), utilizando o questionário WHOQoL-breve, em oito ocasiões: 10 semanas antes do
início, no início, na 10ª e 20ª semanas de tratamento e a cada três meses após a alta. As respostas foram comparadas por ANOVA
e Teste t pareado.
Resultados
Foram avaliados 38 idosos, 87,8% do sexo feminino e idade média de 75,16 anos (dp=0,713). Os valores médios da EVA
foram respectivamente: 7,231, 6,600, 3,822, 3,390, 3,875, 5,182, 6,136, 5,810. As diferenças entre as médias foram
estatisticamente significantes (p=0,000). Os valores médios dos quatro domínios do WHOQoL- breve foram: 1- domínio físico:
48,31; 49,29; 60,92; 58,16; 55,23; 53,70; 53,71; 52,83. (p = 0,052). 2- psicológico: 58,22; 57,72; 60,92; 63,84; 61,31; 55,71;
62,82; 56,60 (p = 0,61). 3- domínio social 69,52; 68,81; 71,26; 74,40; 72,32; 71,91; 67,31; 72,92 (p=0,897). 4- domínio
ambiental 60,44; 55,71; 57,33; 63,95; 62,72; 61,34; 62,26; 56,51 (p=0,38). A diferença foi estatisticamente significante para o
domínio físico. A análise detalhada dos domínios físico e psicológico evidenciou: 1- físico: início – 10ª sem = -11,78 (p=0,001);
início – 20ª sem = -7,53 (p= 0,059); início – reavaliação 3m = - 5,36 (p = 0,12); 2 – psicológico: início – 10ª sem = -3,59
(p = 0,01); início – 20ª sem = -6,10 (p=0,001); início - reavaliação 3m = -3,12 (p=0,25). Houve diferença estatisticamente
significante entre algumas médias.
Conclusão
A acupuntura foi eficaz para analgesia em idosos, deixando de ser significativa no intervalo entre três e seis meses do final do
tratamento. Houve melhora da qualidade de vida nos domínios físico e psicológico durante o tratamento, que, não se manteve após
seu término, sugerindo presença de fatores distintos da analgesia sobre estes dois aspectos.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TL 07 - ACUPUNTURA AURICULAR COMO RECURSO ADJUVANTE PARA O PROGRAMA DE
REABILITAÇÃO APÓS ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO - RELATO DE CASO
Autores:
HORITA, SERGIO AKIRA
HOFFMAN, CARLA BALKANYI
ARREBOLA, LUCAS
MERLIN, LUCAS
WUN, PALOMA YAN LAM
OLIVEIRA, PEDRO RIZZI DE
Responsável: SERGIO AKIRA HORITA
Introdução: O objetivo deste estudo foi relatar os efeitos da associação da acupuntura auricular(AA) com programa de reabilitação
em uma paciente, R.M.J.S., 79 anos, com antecedente de hipertensão arterial, que foi submetida à ATJ por artrose do joelho
esquerdo. Condutas Terapêuticas: foi aplicado um programa de reabilitação durante doze semanas visando ganho de amplitude de
movimento, fortalecimento muscular, treino de marcha e propriocepção, juntamente com sessões semanais de AA nos seguintes
pontos: Shenmen, Joelho, Pulmão e Tálamo.
Acompanhamento Clínico: Os parâmetros clínicos avaliados foram dor, mensurada pela escala visual analógica da dor (EVA), e
amplitude de movimento do joelho (ADM), obtida por goniometria. Já os parâmetros funcionais foram a escala Western Ontario
and McMaster osteoarthritis index (WOMAC) e o Timed Up and Go Test (TUGT). As avaliações foram realizadas antes do início do
programa de reabilitação, após três e seis meses. Os resultados encontrados foram, na avaliação inicial a paciente apresentava
dor no joelho esquerdo (EVA 8,2), limitação da ADM (flexão: 72°; extensão: -15°), escala funcional (WOMAC 44) e incapacidade
de realizar o TUGT por não conseguir levantar da cadeira, após três meses apresentou melhora parcial do quadro doloroso (EVA
3,5), melhora da ADM (flexão: 84°; extensão: -10°) e melhora funcional (WOMAC 40, TUGT 17,2s) e após seis meses apresentou
piora do quadro doloroso em relação à avaliação anterior (EVA 5,2), discreta melhora da ADM (flexão: 84°; extensão: -6°) e
alteração funcional (WOMAC 59, TUGT 15,9s). A paciente relata que se sentiu melhor com o tratamento de reabilitação associado
a AA, referindo somente desconforto na colocação das agulhas nas orelhas. Apesar do escore funcional (WOMAC) piorar após os
tratamentos realizados, houve melhora do tempo do TUGT, melhora da dor e da ADM.
Comentários Finais: A realização da AA junto ao programa de reabilitação trouxe benefícios para a paciente, porém mais estudos
serão necessários.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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TL 08 - ACUPUNTURA PARA EFEITOS COLATERAIS DE TERAPIA ANTI-NEOPLÁSICA, RESULTADOS
DE 2 ANOS DE PRÁTICA NO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO - HCFMUSP
Autores:
Alencar, Vicente Faggion
Cavalcanti, Mariana Rebelo Cesar
D´Alessandro, Eduardo Guilherme
Brito, Christina May Moran de
Cecatto, Rebeca Boltes
Lin, Chin Na
Responsável: Vicente Faggion de Alencar
Há aproximadamente 4 décadas o ônus global do câncer vem se deslocando dos países desenvolvidos para os países em
desenvolvimento, como o Brasil. No nosso país, a estimativa da incidência de casos novos de câncer era de aproximadamente
518.510 casos, em 2013. Na área assistencial, teme-se que o rápido aumento no número de casos esgote os recursos para o
diagnóstico e tratamento desses pacientes, com consequências sociais e econômicas importantes (1).
Em uma recente revisão da literatura, Garcia et al. comenta que o uso de terapias complementares é comum entre pacientes com
câncer e que, no entanto, mesmo que algumas abordagens possam ser úteis, ainda é difícil para os profissionais de saúde tomar
decisões bem informadas a respeito delas. Garcia termina por concluir que a acupuntura é uma terapia complementar adequada
para o tratamento de náusea e vômitos induzidos pela quimioterapia, mas para outros sintomas a sua eficácia ainda não está
determinada devido aos riscos de viés nos estudos avaliados (2).
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo inclui a acupuntura entre os serviços oferecidos aos seus pacientes desde 2010.
Em trabalho publicado anteriormente, o primeiro ano de oferta da acupuntura aos pacientes oncológicos mostrou uma melhora
expressiva, de 63,6%, no controle dos sintomas apresentados (3).
Com o sucesso dessa experiência no controle de sintomas devido à quimiotoxicidade, mantivemos nossa atuacão e no presente
estudo avançamos na avaliacão específica dos sintomas mais comumente tratados com acupuntura nestes pacientes, a saber, dor
oncológica, nauseas e vômitos induzidos por QT, Xerostomia, Neuropatia periférica, Artralgia induzida por inibidor da aromatase,
ondas de calor devido bloqueio hormonal, investigando o impacto desta modalidade de tratamento no controle do desconforto
percebido por nossos pacientes.
Métodos: Iniciando em março de 2010 até o final de 2011 tivemos a oportunidade de atender 77 pacientes com as patologias
citadas acima. Os dados registrados no prontuário eletrônico dos pacientes foram avaliados e os valores de EVA (Escala Visual
Analógica) inicial e final comparados.
Resultados: Dos 77 pacientes identificados,19 pacientes foram tratados por náuseas e vômitos induzidos por QT, 21 devido
dor oncológica, 13 por neuropatia periférica pós-QT, 9 apresentavam artralgia relacionada ao uso de inibidores da aromatase, 8
por ondas de calor devido uso de bloqueadores hormonais e 7 por apresentarem xerostomia após RDT. Os pacientes com dor
oncológica apresentaram um valor médio de EVA basal em 6,9cm que foi diminuido para uma média de 3,9cm (variacão de 43%),
aqueles em tratamento devido náuseas e vômitos partiram de um EVA basal médio de 7,58cm para 2,74cm (variação de 63%), O
EVA inicial médio dos pacientes com neuropatia periférica foi de 6,92cm o que foi diminuido para 2,83cm (variação de 58%), para
artralgia relacionada ao uso de inibidores da aromatase a média inicial de EVA que era de 7,67cm foi para 2,56cm (variação de
66%), em pacientes com ondas de calor devido bloqueio hormonal, o incômodo inicial era descrito em termos de EVA com média
de 6,88cm e foi diminuido até 3,13cm em média (variação de 54%), já para os pacientes com xerostomia, o desconforto medido
em EVA foi de 7,71cm para 4,57cm (variação de 40%).
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RESUMOS DE
PÔSTERES
PO 01 - TENDINOPATIA CALCÁREA DO MANGUITO ROTADOR - UMA ABORDAGEM COM
ELETROACUPUNTURA
Autores:
ANDRADE, CAROL F inscrito no Congresso
CALDAS, FELIPE O inscrito no Congresso
YAMAMURA, MÁRCIA LIKA inscrito no Congresso
YAMAMURA, YSAO inscrito no Congresso
Responsável: Carol Ferreira de Andrade
Paciente sexo feminino, 53 anos, sem comorbidades, cursando com dor em ombro esquerdo desde 2004, diária, contínua,
limitação para abdução e elevação. Diagnosticada Tendinite Calcificada (TC) do supra-espinhal em 2009. Aderiu ao tratamento
conservador de 2009 a 2011, incluindo anti-inflamatórios não hormonais, analgésicos comuns e opióides, fisioterapia semanal
(2-3 sessões), infiltração de corticoide ocasional, acupuntura manual (10 sessões). Evoluiu com melhora parcial da do r, mantendo
significativa limitação da mobilidade articular. Admitida no setor de Acupuntura-UNIFESP em Agosto/2012, com dor graduada pela
Escala Visual Analógica (EVA) 9/10. Ao exame físico, abdução limitada a 30º, incapacidade de elevar o membro no plano da
escápula, teste do supra-espinhal positivo. Estudo radiográfico evidenciou calcificação na região acromial do tendão do supraespinhal. Iniciou tratamento com Eletroacupuntura (2 sessões semanais, onda contínua, frequência 10/100Hz, intensidade no
limite da sensação de conforto). Após 6 sessões, intensidade da dor graduada 2/10 EVA, avaliação goniométrica com elevação
no membro até 120º. Controle radiográfico um mês após início do tratamento, demonstrou importante redução da área de
calcificação. Após um ano, paciente mantinha o ganho funcional, com leve dor à elevação e do ombro esquerdo (EVA 2/10) e
controle radiográfico sem área de calcificação. A TC tem prevalência entre 2,7% e 22%, afetando principalmente mulheres entre 30
e 50 anos. Percentual significativo evolui com dor crônica ou recorrente. Grande parte das modalidades de tratamento atual não é
nem efetiva, nem baseada em evidência. Extenso levantamento bibliográfico não identificou qualquer abordagem dessa patologia
envolvendo acupuntura ou eletroacupuntura. O tratamento com eletroacupuntura propiciou rápido e prolongado controle da dor e
aumento significativo da amplitude de movimento, mostrando-se uma estratégia custo-efetiva, sem evidencia de efeitos adversos.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PO 02 - TRATAMENTO DA HIPERSONIA IDIOPÁTICA COM ACUPUNTURA
DRA FABÍOLA LUZ 1
Hipersonia ou sonolência excessiva é descrita como uma compulsão para dormir, cochilar, ter ataques de sono, quando este é
inapropriado. Esse trabalho relata o tratamento bem sucedido de um caso de Hipersonia Idiopática com Acupuntura.
Foi feita a aplicação de agulhas, no período aproximado de 1 ano, em sessões semanais.
Relato do caso
♂, 68anos, advogado, sociólogo e analista junguiano.
QD Hipersonia Idiopática há 47 anos, com períodos de piora e de melhora. Não conseguia acordar pela manhã, às vezes somente
no dia seguinte. Piora com o frio. Melhora parcial com modafinil.
HPMA Desde jovem sentia uma necessidade imperiosa de dormir mais horas. Não compreendia o motivo e sentia muita culpa.
Aos 21 anos, depressão. Antidepressivos foram ineficazes. Aos 35, a depressão voltou, sem resultado com antidepressivos. Aos
53, linfoma. Aos 56 anos, câncer de bexiga, superficial.
O paciente foi visto em abril de 2013 pelo prof. Tran Viet Dzung, que observou:
Língua: revestimento amarelo, leve tremor e vermelho na ponta.
Olhos um pouco vermelhos. Mão um pouco úmida. Pulso um pouco rápido.
E propôs o seguinte tratamento
Carapaça Psíquica: BP1, VB40, R3, C3, F4, P10
Yin Quiao Mai
VG23, B1, VC17, VC14, VC12, VC13, VC10, VC6, VC4, C7, P9, C3, P10, E36, R6,R3, F4, VB40, BP4, BP1
Aurículo: Coração, Rim, BP, Pulmão e o Shen Men. Ponto de excitação.
Ponto extra (Excitação): encontra-se entre VB20 e o ponto curioso 13. Localizar o ponto sensível, que se situa próximo ao ponto
Amnian 2. Picar com a agulha orientada para o olho, homo ou contra-lateral.
Alguns pontos foram acrescentados, em função de outras desarmonias surgidas na trajetória: F3, F13, VB34, ID3, B62, CS6, CS7,
P7, IG4, IG11, BP9, E37. Após 50 sessões de Acupuntura, o paciente já não mais apresentava os sintomas de hipersonia, que o
atormentaram durante 47 anos.
1
Médica psiquiatra (UNIFESP),Doutora em Etologia Humana (USP), Acupunturista (AMBA).
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PO 03 - AÇÃO POSITIVA DA ACUPUNTURA NA DOR DE PACIENTE COM ENDOMETRIOSE E
PELVE CONGELADA
Pereira, CFA¹; Luz, FF¹; Souza, LR¹; Anjos, LP¹; Fraga, ITV²
¹Acadêmicos do 6º período de Medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH)
²Mestre em Neurofisiologia pela UFMG e médica acupunturista
Belo Horizonte - MG, Brasil
Relato de caso:
Paciente R.V.L.F. , 39 anos, atualmente, diaganosticada aos 31 anos, com quadro de endometriose grave e pelve congelada, onde
houve aderências de todos os anexos pélvicos.Realizada cirurgia com retirada de 26 cm de intestino grosso, um terço da bexiga e
uma trompa.Paciente recebeu tratamento hormonal com Zoladex, e atualmente usa SIU DE MIRENA, porém desde o diagnóstico
apresenta dor pélvica importante e após cinco anos, apresentou dor em hipocôndrio direito e epigastro qual após investigação
videolaparoscópica revelou endometrioma diafragmático.Desde 2010, paciente vem sendo submetida a sessões de acupuntura e
moxabustão nos pontos :F3, R3, BP4, PC6, B13, B16, B 42.
A paciente apresenta como padrões de desarmonia estagnação de QI do fígado e deficiência de Shen
Métodos: Realização de acupuntura e moxabustão nos pontos :F3, R3, BP4, PC6, B13, B16, B 42, VC12., numa frequência de
duas vezes, por semana há 05 anos.
Resultados: Houve grande melhora das dores em hipocôndrio e epigastro da paciente, que embora mesmo com tratamento
hormonal e abordagem cirúrgica não melhoravam. A paciente hoje relata melhora da qualidade de vida, apresenta redução da dor,
a despeito de ainda existir focos de endometriomas diafragmáticos.
Relata ainda redução da ansiedade e melhora do manejo do medo e outras emoções frequentes no seu cotidiano, como raiva e
frustração
Conclusão:
A ação positiva da acupuntura nos quadros de dor em pacientes que mesmo submetidos a tratamento clínico-farmacológico e
cirúrgico, não apresentam a melhora desejada, é mais um mecanismo disponível para melhora da qualidade de vida dos pacientes
ao estimular as vias de analgesia e reorganizar energeticamente o paciente através do reordenamento dos padrões desorganizados
pela emoções destrutivas.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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158
PO 04 - ACUPUNTURA E NEUROPLASTICIDADE POSITIVA
Pereira, CFA¹; Luz, FF¹; Souza, LR¹; Anjos, LP¹; Fraga, ITV²
¹Acadêmicos do 6º período de Medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH)
²Mestre em Neurofisiologia pela UFMG e médica acupunturista
Belo Horizonte - MG, Brasil
Introdução: Atualmente, pesquisas neurocientificas revelam Sistema Nervoso Central do ser humano é extremamente adaptável tem capacidade integrativa e consegue remodelar circuitos pré-existentes - são os mecanismos neuromoduladores que garantem
a neuroplasticidade. A acupuntura, comprovadamente um neuromodulador central e periférico, teria ação sobre essa adaptação.
Objetivos: Associar a acupuntura aos mecanismos de neuroplasticidade e apontar, nas recentes pesquisas que trabalham com
modulação neuronal, a ação da acupuntura na neuroplasticidade positiva por meio da ampliaficação da resposta serotoninérgica.
Materiais e métodos: Revisão de bibliografia científica de artigos publicados entre 2008 e 2014, utilizando o site PubMed e as
palavras chave “acupuncture”, “serotonin” e “neuroplasticity”.
Resultados e discussão: Em todos os artigos indexados e revisados, há uma relação causal entre a ação da serotonina e a
neuroplasticidade positiva. Além disso, também foram encontrados mecanismos neurológicos da acupuntura que levam ao
aumento de serotonina por meio da ativação dos núcleos paragigantocelular e magno da rafe. A partir dessa análise, constatamos
a ação benéfica da acupuntura na neuroplasticidade.
Conclusão: A ação da acupuntura atua beneficamente no mecanismo de neuroplasticidade positiva através da liberação de
neuromoduladores, como a serotonina e opiódes endógenos, que atuam otimizando as sinapses nervosas e a modulação neuronal.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PO 05 - PERCEPÇÕES DOS ALUNOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP
SOBRE O USO E ENSINO DA ACUPUNTURA
Autores:
BRANDÃO, A.L.
BARROS, N.F.
BRANDÃO, S.B. inscrito no Congresso
Responsável: ANDRÉ LORENZETTI BRANDÃO
JUSTIFICATIVA: “Para os males extremos, só são eficazes os remédios intensos” (Hipócrates) Hipócrates, considerado o
pai da medicina ocidental, ilustra como o processo saúde-doença tem sido abordado historicamente a partir de uma lógica
intervencionista. Na contracorrente, a acupuntura baseia-se na existência de um equilíbrio energético corporal, em que doenças
são encaradas como desequilíbrios e o tratamento a devolução deste equilíbrio pela modulação desta energia. A Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), do Ministério da Saúde, preconiza sua implantação no Sistema Único de
Saúde (SUS). No âmbito acadêmico a Universidade de São Paulo, as Universidades Federais de São Paulo, Piauí, Pernambuco,
Amazonas e a Fluminense já oferecem na graduação médica um contato com a acupuntura por meio de matérias optativas.
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento e as opiniões dos estudantes de graduação em medicina da Faculdade de Ciências Médicas
(FCM) da UNICAMP em relação à acupuntura e o interesse da inclusão da acupuntura na grade curricular.
MÉTODOS: Questionário abordando o conhecimento sobre acupuntura, contato prévio e opiniões a respeito de sua abordagem
na graduação, com 17 questões e aplicado às seis turmas da graduação do curso de Medicina em atividade no ano de 2012.
RESULTADOS: Entrevistados 454 estudantes. O interesse no aprendizado da Acupuntura se mostrou prevalente em cinco das seis
turmas entrevistadas (58% a 80% dos alunos). Os alunos, em sua maioria 81,7%, não consideram a grade curricular completa
para sua formação acadêmica, e 79% acreditam ser necessária a inclusão da Acupuntura entre as disciplinas oferecidas pela
FCM. Dentre aqueles que declararam possuir algum conhecimento prévio, o estudo livre figura como a principal forma de obtenção
deste. Apontam 66%, o oferecimento de uma matéria optativa como melhor forma de se ministrar a acupuntura, 18,8% apoiam as
ligas e 3,1% declararam não possuírem interesse.
CONCLUSÃO: A criação de uma disciplina eletiva de acupuntura a ser oferecida pela FCM-UNICAMP aos alunos de graduação
em medicina receberia o apoio dos estudantes e seria uma forma adequada para proporcionar o contato desses com essa
especialidade até então não abordada na grade curricular da graduação.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PO 06 - MUDANÇAS NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM MIGRÂNEA SEM AURA APÓS
TRATAMENTO COM ACUPUNTURA
Autores:
MIURA, ANDREW
DE OLIVEIRA, FELIPE CALDAS
YAMAMURA, YSAO
YAMAMURA, MARCIA LIKA
MIDORIKAWA, JEFERSON CHEN
ROMANINI, VANESSA TEIXEIRA
Responsável: Andrew Miura
Serviço: Universidade Federal de São Paulo
A migrânea sem áurea é uma das causas mais comuns de dor de cabeça e, segundo a Organização Mundial de Saúde, é a 19ª
doença que mais incapacita o homem, considerada uma doença grave que diminui a qualidade de vida do paciente e causa um
alto impacto socioeconômico, muito relacionada a fatores emocionais. Os tratamentos preventivos através da medicina ocidental,
por vezes têm se mostrado pouco efetivo e com muito efeitos colaterais. Com isso as práticas integrativas e complementares
tem surgido como uma proposta terapêutica. Os primeiros estudos relacionando a acupuntura com a enxaqueca sem aura têm
mostrado resultados promissores, porém ainda inconclusivos. Segundo Yamamura um importante fator de adoecimento ocorre
pelo Shen Qi (Energia Mental), que é afetado devido a emoções destrutivas via Meridianos Distintos e, através destes, afeta o Xing
(Corpo Físico).
Objetivo:
Avaliar o impacto da acupuntura em pacientes com migrânea sem aura, aplicando-se o questionário Short Form-36 (SF-36).
Método:
Os pacientes elegíveis tinham que se adequar aos critérios de inclusão previamente estabelecidos, os quatros pacientes que se
enquadravam, realizaram uma sessão semanal por 10 semanas.Os pontos utilizados foram: TA 16(Tianyou), VB 41(Zulinqi), TA
5(Waiguan), Astério, Ptério, estes bilateralmente, Lâmbida, C7-T1, C4-C5 e VC 18(Yutang), buscando a sensação do Te Qi. Os
pacientes elegíveis respondiam o SF-36 antes de iniciar o tratamento e depois novamente na 5ª e 10ª semanas apos o inicio da
pesquisa. Após o fim do tratamento o paciente retornava depois de 5 semanas, quando ele respondia novamente o SF-36.
Resultado:
Como média geral observamos um incremento das notas de todos os itens avaliados.
Conclusão:
Com a utilização deste tipo de tratamento percebeu-se uma melhora na pontuação da ferramenta utilizado, podendo inferir uma
melhora do quadro inicial.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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PO 07 - ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL: RELATO
DE CASO
Autores
SIDI, HENRIQUE EDGARD
DE OLIVEIRA, FELIPE CALDAS
DE ANDRADE, CAROL FERREIRA
DE ANDRADE, DIEGO LADEIA MUIÑOS
YAMAMURA, MÁRCIA LIKA
YAMAMURA, YSAO
Responsável: Henrique Edgar Sidi
Serviço: Universidade Federal de São Paulo
Introdução: A Coriorretinopatia Serosa Central (CSC) é uma doença idiopática benigna, caracterizada por um descolamento seroso
da retina neurossensorial na região macular. Atinge preferencialmente indivíduos do sexo masculino (em 85% dos casos), na faixa
etária de 20 a 45 anos. É rara em pacientes da raça negra, e pode apresentar formas atípicas quando atinge indivíduos de origem
latina e oriental. A doença é tipicamente unilateral, podendo acometer o olho contralateral em 10% dos casos de forma simultânea
ou intercalada. Apesar da unilateralidade, são observadas alterações atróficas da retina nos olhos contra-laterais. A diminuição
da acuidade visual é o principal sintoma da CCS. Numa minoria de doentes a função visual pode estar comprometida devido à
progressão para a cronicidade. Pacientes com personalidade descrita como “perfil tipo A”, caracterizados por altos níveis de
tensão emocional e ansiedade, apresentariam predisposição para o desenvolvimento da CCS.
Objetivo: relatar o caso de um paciente portador de Coriorretinopatia Serosa Central tratado por Acupuntura.
Método: as informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico dos
métodos diagnósticos aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura.
Considerações finais: o caso relatado e o resultado obtido trazem à luz a discussão da terapêutica de uma situação complexa que
é a Coriorretinopatia Serosa Central e evidenciam que, embora adotada em um só caso, quando bem executada e em pacientes
adequadamente selecionados, a Acupuntura é capaz de obter a remissão completa do quadro sintomático e de imagem.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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162
PO 08 - ADOLESCENTE COM TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRATADO COM ACUPUNTURA
NOS PONTOS CRANIANOS E VERTEBRAIS
Autores:
DE SOUZA ,MÁRCIO WELLINGTON
YAMAMURA ,YSAO
YAMAMURA ,MÁRCIA LIKA
ARAKAKI,SÔNIA MARIA
DOS SANTOS ,DEBORAH CARVALHO
ROMANINI,VANESSA TEXEIRA
Responsável: MÁRCIO WELLINGTON DE SOUZA
Introdução: Transtorno Bipolar do Humor é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão
desde oscilações normais até mudanças acentuadas e diferentes do normal, como episódios de Mania, Hipomania, Depressão e
Mistos. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e da sociedade, causando prejuízos frequentemente
irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo podendo ocorrer desde a infância/adolescência.
Objetivo:Relatar o caso de um adolescente portador de Transtorno Afetivo Bipolar tratado no Ambulatório de Acupuntura em
Pediatria do Setor de Medicina Chinesa - Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia e traumatologia da
UNIFESP/EPM e com sintomas residuais ao tratamento clínico medicamentoso e psicoterápico. Método: As informações foram
obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico do caso e revisão da literatura e feito
tratamento com acupuntura nos pontos cranianos (Ptério ,Bregma e Lambda) e vertebrais cervicais entre C3-C-4, C4-C5, C-5-C6
C7-T1 T4-T5 e T7-T8 descritos por Yamamura.
Resultado : O paciente apresentou melhora dos sintomas refratários, como impulsividade e agressividade, apresentando melhora
na socialização, não havendo mais necessidade de mudanças frequentes de escolas com 10 aplicações de acupuntura. Além
disso, o tratamento realizado permitiu a redução das doses do antipsicótico e estabilizador do humor.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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163
PO 09 - TRATAMENTO DE OSTEOARTROSE DO JOELHO PELA TÉCNICA DO SYALIC: UMA SÉRIE
DE CASOS
Autores:
ROMANINI, VANESSA TEIXEIRA
DE OLIVEIRA, FELIPE CALDAS
YAMAMURA, YSAO
YAMAMURA, MARCIA LIKA
MIURA, ANDREW
URBANO, BIANCA DE FREITAS MONTEIRO
Responsável: Vanessa Teixeira Romanini
Serviço: Universidade Federal de São Paulo
A osteoartrose (OA) é a doença reumatológica mais prevalente entre indivíduos com mais de 65 anos de idade. Caracteriza-se
por uma afecção articular dolorosa, progressiva, ocasionada por um desequilíbrio entre a formação e a destruição dos principais
elementos da cartilagem, associada a uma variedade de condições, como fatores genéticos, sobrecarga mecânica, entre outros.
Objetivo do estudo: Avaliar a efetividade e o impacto na qualidade de vida, na dor do joelho com o uso da técnica do Sistema
Yamamura de Acupuntura da Linha de Implantação do Cabelo (SYALIC) no tratamento de pacientes com Osteoartrose de Joelhos.
Métodos: Cinco pacientes do Pronto Atendimento do Hospital São Paulo foram selecionados, obedecendo à critérios préestabelecidos. Critérios de Inclusão: OA de joelho moderada a severa, de acordo com os critérios clínicos e radiológicos do
Colégio Americano de Reumatologia, ausência de qualquer outro tratamento dentro das práticas ocidentais (exceto analgésicos
orais) nas duas semanas que antecedem a aplicação do tratamento e pacientes submetidos a colocação de prótese articular.
Critérios de Exclusão: Pacientes com polineuropatia; história de trauma recente; doenças ameaçadoras à vida; pacientes que
realizaram tratamento com moxabustão, fitoterapia ou ventosa nas últimas 3 meses, pacientes que realizaram artroscopia de
joelhos nos últimos 3 meses, ou que foram submetidos à injeção de fluido articular nos últimos 6 meses. Foram realizadas ao todo
20 sessões por 20 minutos, na frequência de duas vezes por semana. Resultados: Todos os pacientes apresentaram redução da
dor e da sensação de rigidez, com impacto descrito como “relevante” na qualidade de vida.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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164
PO 10 - EFEITO IMEDIATO DO TA-16 (TIANYOU), TA- 5 (WAIGUAN), VB- 41 (ZULINQI) E
LAMBDA NAS CRISES DE MIGRÂNEA
Autores:
DE OLIVEIRA, FELIPE CALDAS
URBANO, BIANCA DE FREITAS MONTEIRO
YAMAMURA, YSAO
YAMAMURA, MARCIA LIKA
MIURA, ANDREW
ROMANINI, VANESSA TEIXEIRA
Responsável: Felipe Caldas de Oliveira
Serviço: Universidade Federal de São Paulo
A migrânea é uma desordem neurológica crônica caracterizada por cefaleia temporal e sintomas associados que dura de 4 a 72
horas.
Apresenta forte impacto social e sua prevalência pode variar de 4 - 14,9%. É considerada a 19ª doença que mais incapacita,
segundo a Organização Mundial de Saúde.
A enxaqueca corresponde, na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), à cefaleia Shao Yang. É causada pela Plenitude do Gan Yang
(Fígado-Yang) cuja origem é pode estar relacionada ao Vazio do Gan Yin (Fígado-Yin) e/ou Vazio do Shen Yin (Rim-Yin) associado
a fatores emocionais. Quando a mente dá um sentido de “Quero resolver e não posso” observa a origem emocional das cefaleias.
O tratamento das crises agudas de enxaqueca visa aliviar a dor e os sintomas associados, além de evitar a recorrência e restaurar a
funcionalidade do paciente. O tratamento abortivo visa controlar os sintomas por 24 horas; se retorno do quadro clínico considera
recidiva da migrânea.
Objetivos Avaliar a eficácia dos pontos TA -16 (Tianyou), TA - 5 (Waiguan), VB - 41 (Zulinqi) e Lambda no tratamento de cefaleia
aguda nos pacientes que procuraram o Pronto Atendimento (PA) de Acupuntura no período de agosto a outubro de 2014.
Metodologia Realizado um estudo no HUSP/UNIFESP avaliando a resposta imediata dos casos de cefaleia aguda com os pontos
citados. No total participaram 20 pacientes.
Critérios de inclusão: idade entre 18 e 65 anos com cefaleia aguda primária. Inicialmente o paciente foi questionado sobre o tipo
de dor, localização, intensidade e sintomas associados baseado na Escala Visual Analógica (EVA). As medidas foram mensuradas
antes, após 10 minutos e 24 horas após a intervenção com acupuntura.
Resultados: Todos os pacientes apresentaram diminuição significativa do quadro álgico e sintomas associados no período do
estudo, com baixa recidiva dos sintomas.
A acupuntura, a partir dos resultados mostrados, com analgesia imediata e tardia firma se como um importante recurso terapêutico.
* É proibida a reprodução deste material, sem a autorização prévia e expressa de cada autor.
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165
PO 11 - O EFEITO DA ACUPUNTURA NAS ATIVIDADES HABITUAIS DE UMA POPULAÇÃO
GERIÁTRICA
VICENTE FAGGION DE ALENCAR
MÍRIAN GONDIM MEIRA TIBO
CIRO BLUJUS DOS SANTOS ROHDE
DOUGLAS TETSUO HIRAOKA
BERNARDO AYRES
ANDRÉ TSAI
YOLANDA MARIA GARCIA
Introdução:
Para indivíduos idosos, há outras formas além da dor para avaliar a eficácia de um tratamento: a funcionalidade é uma delas
Métodos:
Foram avaliados 31 idosos submetidos a acupuntura para tratamento de dor, em oito momentos diferentes: 10 semanas antes do
início, no início, na 10ª e na 20ª semanas de tratamento e três, seis, nove e doze meses após a alta. Foram convidados a descrever
as atividades prejudicadas pela dor que estavam tratando, as atividades reiniciadas com o tratamento e a recidiva das dificuldades.
Os resultados foram avaliados por teste de Wilcoxon (Wilcoxon Signed Rank) e por ANOVA.
Resultados:
Foram incluídos 31 idosos, 87,8% do sexo feminino e idade média de 75,16 anos. O número médio de atividades prejudicadas
10 semanas antes foi 2,355 e no primeiro dia de atendimento foi 2,387 (p=0,884). O número de atividades reiniciadas nas 10ª e
20ª semanas foram 1,517 e 1,690, e aos 3,6,9 e 12 meses da alta foram 1,267; 1,071; 0,654 e 0,520 (p=0,006). As médias de
perdas recidivadas foi de 0,1333; 0,2857; 0,2308; 0,3200 (p=0,817). O teste de Wilcoxon mostrou a seguintes medianas para os
oito momentos: 2,50 (CI=2,00-3,00); 1,00 (CI=0,00-1,50); 0,50 (CI=0,00-1,50); 0,00 (CI+0,00-0,00); 0,00(CI=0,00-0,00);
0,00(CI=0,00-0,00); 0,00(CI=0,00-0,00); 0,00(CI=0,00-0,00).
Conclusões:
Os resultados sugerem que o tratamento por acupuntura tenha tido impacto positivo sobre as atividades habituais dos idosos
estudados, que foi se reduzindo gradativamente após a alta. No entanto, há contradições em alguns desses resultados, sugerindo
que uma outra metodologia estatística possa dar maior clareza às observações.
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