VIVA BEM Saiba mais sobre os perigos do estresse GENTE Gildenora Milhomem conta sua trajetória ESPECIAL Um guia sobre a saúde da mulher A REVISTA DA FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA ANO 2 • Nº 4 • JULHO 2016 Doenças de Inverno Conheça os males mais comuns dessa estação e saiba como se prevenir Freepik EDITORIAL Acervo Assefaz Previna-se e viva melhor Prezados e prezadas, O inverno chegou e é preciso se precaver. A estação traz com ela muitas doenças que ganham força com o clima frio. Nesta edição, nossa Matéria de Capa traz diversas informações para ajudar nossos beneficiários a se protegerem da pneumonia, bronquite, asma, sinusite, etc. A pneumologista da Assefaz Gilda Fonseca explica que medidas ajudam a prevenir esses males. Entre elas, está a vacinação, proteção oferecida por nossa Fundação todos os anos com a Campanha de Vacinação Contra a Gripe. Em maio, os beneficiários tiveram a oportunidade de se imunizar contra quatro tipos do vírus — influenza A (H1N1); influenza A (H3N2); influenza (Brisbane) e influenza B (Phuket) —, um cuidado a mais com a saúde da Família Assefaziana. Outro destaque é a reportagem Especial sobre a saúde da mulher. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são um risco muitas vezes invisível, visto que algumas delas não apresentam sintomas e podem ser transmitidas durante as relações sexuais desprotegidas. Na editoria Plano de Saúde temos o prazer de apresentar o Centro Brasileiro da Visão (CBV), hospital referência em oftalmologia no país que conquistou recentemente a Certificação ONA Nível 3, reconhecimento máximo concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Beneficiários de todos os planos de saúde da Assefaz podem utilizar os serviços do hospital localizado em Brasília. A parceria com a unidade de saúde é mais uma das inúmeras ações desenvolvidas pela Assefaz para oferecer o melhor atendimento aos nossos beneficiários, prezando sempre pela transparência, ética e eficiência na gestão. Boa leitura a todos. Pedro Clóvis Santaro Arake — Presidente Revista Assefaz 2 6 CAPA Proteja-se das doenças de inverno EXPEDIENTE CONSELHO CONSULTIVO Maria Angela Silva Batista Adriana Martins Ximenes Michiaki Hasimura Valeria Saques Vinícius Mendonça Neiva Rogério Gabriel Nogalha de Lima Paulo Mauger Wagner Pires de Oliveira José Alves Coutinho (Presidente) José Sotero Telles de Menezes Renato Carreri Palomba Luiz Roberto Santos Leal (PR) Hélio Bernades CONSELHO ADMINISTRATIVO Integrantes Titulares Gildenora Batista Dantas Milhomem (Presidente) Irineu Paz de Lima Luiz Claudino Carlos Viriato de Sousa Lima (Vice-Presidente) Ozéas Lucas de Oliveira Leonísio Resende Carlos Alberto Ramos Geraldes Pacheco Lorena Férrer Cavalcanti Randal Pompeu José Vicente Fialho Flores da Costa (DF) Maria Sueli Oliveira (PR) Ana Lúcia Holanda Leitão (AM) Celso Fernandes (SP) Pedro Clóvis Santaro Arake Integrantes Suplentes Antonio Márcio de Oliveira Aguiar Waldecy Francisco Pereira Antonio Albino Pereira Jânio Castanheira Cláudio Antônio de Almeida Py Carlos Alberto Rodrigues Mirian Takada Flávia Amaral Silva de Sousa Maria Carmem Marques (MT) Rubia Bittencourt de Oliveira (SC) Rosângela do Socorro Pinheiro França (AP) Nadir da Silva Amâncio (ES) CONSELHO FISCAL Integrantes Titulares Júnia Cristina França Santos Egídio Éder Sousa Vogado Gilvan da Silva Dantas PRESIDÊNCIA Pedro Clóvis Santaro Arake SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA João Dias Neto ÍNDICE Projeto gráfico, redação, edição, revisão, direção de arte e arte-final: IComunicação Integrada Atendimento: Vanessa Sousa Diretora-Executiva: Cadiji Morales Revista Assefaz Ano 2 • No 4 • Julho 2016 4CUIDE-SE 10 PLANO DE SAÚDE 5 VIVA BEM 11ESPECIAL >> VIVER COM MAIS SAÚDE É FÁCIL >> SAIBA MAIS SOBRE OS PERIGOS DO ESTRESSE >> CONHEÇA O CENTRO BRASILEIRO DA VISÃO >> OS CUIDADOS COM A SAÚDE SEXUAL DA MULHER FUNDAÇÃO ASSEFAZ Crescimento sólido e transparente 9GENTE >> A TRAJETÓRIA DE GILDENORA MILHOMEM 12ACONTECE >> OS PRINCIPAIS EVENTOS REALIZADOS PELA FUNDAÇÃO Sugestões, dúvidas e críticas? Mande seus comentários para [email protected] FUNDAÇÃO ASSEFAZ Crescimento sólido e transparente DORMIR FAZ BEM, PRATIQUE! A FORÇA DO Freepik Moda nas academias de musculação, o Treino Funcional é um programa de exercícios de força e condicionamento físico que pode ser praticado por pessoas de todas as idades. Para isso, os instrutores convidam os praticantes a treinar com pesos, cordas, elásticos, barras, anilhas olímpicas e até pneus. Tudo de acordo com a capacidade e a necessidade do aluno. Entre os benefícios do Treino Funcional estão o aumento da flexibilidade, velocidade, coordenação, equilíbrio, ganho muscular e resistência cardiorrespiratória. Vale a pena enfrentar o desafio. Freepik TREINO FUNCIONAL FESTA JUNINA SAUDÁVEL As festas juninas estão aí! E você sabia que existem algumas delícias gastronômicas que fazem bem à saúde? O milho, por exemplo, é uma excelente fonte de fibras que contribui para o funcionamento intestinal e para o controle do colesterol. Esse cereal, além de fornecer as calorias diárias necessárias ao metabolismo saudável, também é uma rica fonte de vitaminas A, B e E. Outra dica é o amendoim, rico em gorduras insaturadas, que têm ação anti-inflamatória e vitaminas capazes de ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, diminuindo os níveis de Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL), o colesterol ruim. Por isso, na hora da festa, aposte nas comidas saudáveis, evite fritura e, especialmente, aprecie tudo com moderação. O sono é fundamental para a saúde de muitas maneiras. Uma noite bem dormida ajuda na fixação da memória, na recuperação muscular, no fortalecimento do sistema imunológico e no rejuvenescimento da pele. Quem tem dificuldade para dormir deve procurar um médico para saber se o problema está relacionado ao sistema respiratório ou nervoso. Algumas dicas simples podem fazer a diferença: ensine seu organismo a diferenciar o dia (valorizando locais iluminados) da noite (mantendo o quarto de dormir arejado e escuro); pratique exercícios físicos regularmente, obtenha uma alimentação balanceada e coordene os horários adequados para deitar e levantar. Esse assunto é importante, pois quem dorme mal tem tendência a obesidade, pressão alta e diabetes. Freepik CUIDE-SE Reunimos dicas e atividades descontraídas para você viver com mais saúde e felicidade Revista Assefaz 4 Freepik VIVA BEM OS PERIGOS DO ESTRESSE Conhecer os sintomas e tratá-los rapidamente pode fazer a diferença para a sua saúde C ontas a pagar, pressões no trabalho, tensões familiares e trânsito pesado somados ao ritmo acelerado do cotidiano formam uma combinação explosiva que mexe com a saúde das pessoas. As consequências são várias: irritabilidade, palpitação cardíaca, dificuldade para dormir, entre outras. Se esse quadro se torna rotina, o diagnóstico é um dos males mais populares dos tempos modernos: o estresse. Ele nada mais é que uma série de mediadores químicos (entre eles o aumento do batimento cardíaco e a descarga de adrenalina) que colocam o corpo em sinal de alerta. Na verdade, a palavra remete a um mecanismo fisiológico que foi essencial para a evolução do ser humano e outros animais. Sem ele, os antepassados do homem não saberiam reagir ao encarar um predador faminto. Contudo, hoje em dia, o estresse não é mais ativado apenas em situação de emergência. Quando esse mecanismo de defesa da pré-história se torna rotina, em razão do acúmulo de pequenos problemas, pode levar a doenças graves, como dores musculares, nas costas, na região cervical, alterações de pele, depressão, aumento da pressão arterial e crises de angina que podem levar até ao infarto. SINTOMAS E TRATAMENTO Esse esgotamento ainda não é caracterizado como doença, porém vários especialistas — cardiologistas, pneumologistas, endocrinologistas, clínicos gerais e psiquiatras — são capazes de diagnosticar quando o lado emocional do paciente não está bem. Por isso, quando a indisposição para levantar da cama, a falta de energia para desempenhar as atividades diárias, a irritação frequente e outros comportamentos estão fugindo do habitual, é hora de procurar ajuda. Infelizmente, na maioria dos casos, os sintomas de ansiedade, cansaço exagerado, tristeza, etc. não são tratados e se manifestam por meio de problemas físicos. COMO EVITAR O ESTRESSE >> DIMINUA O RITMO A falta de intervalo entre os compromissos diários pode se tornar uma “bola de neve”que poderá causar o estresse. Saia de casa com tempo suficiente e planeje suas atividades com tempo hábil para realizá-las. >> EXERCÍCIOS FÍSICOS Atividade física é essencial para manter a saúde. No combate ao estresse, ela previne outros fatores de risco e ajuda a descarregar as tensões do dia a dia. >> EVITE A COMPETITIVIDADE Competir o tempo todo é um dos maiores efeitos nocivos dos tempos modernos. É importante não confundir competência com competição. A primeira é ser bom naquilo que se faz. A segunda é desejar ser mais e melhor do que os outros e isso não pode se tornar uma obsessão. Revista Assefaz 5 CAPA Doenças de Inverno Freepik Gripe, asma, sinusite, alergias. Previna-se dos vilões da estação Revista Assefaz 6 Stockvault CAPA tiveram a oportunidade de se proteger de quatro tipos do vírus: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2); influenza (Brisbane) e influenza B (Phuket). A pneumologista recomenda que todas as pessoas se protejam e ainda ressalta que a vacinação deve ser obrigatória para as pessoas que compõem o grupo de risco, mulheres grávidas, pacientes com asma, doenças cardiopulmonares crônicas, doenças renais e doenças relacionadas à imunodeficiência. “É claro que a vacina não garante 100% de proteção. Por isso, é importante observar a frequência dos sintomas típicos das doenças de inverno. Casos isolados podem ser tratados no pronto-socorro, mas quando a doença se torna frequente é hora de procurar um pneumologista e descobrir as suas origens.” PREVENÇÃO enfermas. Não é à toa que elas e os idosos, por serem mais vulneráveis, formam o grupo de risco junto a quem sofre de doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e hipertensão.” VACINAÇÃO Durante o mês de maio, a Assefaz realizou uma campanha de vacinação contra a gripe em todo o país. Na ocasião, os beneficiários Acervo Assefaz N ão é coincidência que em 21 de junho, data em que o inverno começa oficialmente, comemora-se o Dia Nacional da Prevenção à Asma. Afinal, essa é uma das várias doenças que se proliferam durante essa estação marcada por baixa umidade, mudanças bruscas de temperatura e aumento da poluição do ar. A combinação desses motivos, aliada à queda da imunidade das pessoas, as tornam predispostas a sofrer de males relacionados a garganta, nariz, ouvidos, pulmões e aparelho respiratório de maneira geral. Apenas a asma atinge cerca de 16 milhões de brasileiros, com índice de mortalidade superior a 3 mil pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A pneumologista da Assefaz Gilda Fonseca enumera as doenças mais comuns desse período: “Além da asma temos a rinite alérgica, sinusite, bronquite, alergias, laringite, gripe, entre outras. Muitas delas não têm maiores consequências, mas geram grande desconforto. Porém, se não tratadas, podem se complicar e levar à morte”, alerta. A especialista explica que o clima frio faz com que as pessoas se aglomerem mais em ambientes fechados, condição ideal para a proliferação de vírus e bactérias. “As creches, por exemplo, costumam registrar um grande número de crianças Para Gilda, é importante estar atento à medidas que ajudam a prevenir contaminações: sempre manter o ambiente ventilado; lavar as mãos frequentemente durante o dia; beber bastante água, mesmo sem sentir sede; tossir e espirrar com a mão protegendo a boca; evitar o contato de crianças sadias com pessoas que têm infecção respiratória; evitar o acúmulo de poeira em casa; lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de frio guardadas por muito tempo; abolir o tabagismo. Todos os anos a Assefaz realiza a Campanha de Vacinação Revista Assefaz 7 Doenças mais comuns BRONQUITE É uma reação inflamatória dos brônquios que impede o ar de chegar aos pulmões. Entre os sintomas está o catarro, tosse seca e com chiado. Em casos mais graves pode ocorrer tosse com escarros, dor atrás do osso do peito, fadiga, mal-estar geral e febre. PNEUMONIA Trata-se de uma infecção aguda que pode atingir os pulmões inteiros ou em partes. Algumas variedades da doença exigem a hospitalização do paciente para realizar um tratamento com antibióticos, oxigênio e líquidos endovenosos. Seus sintomas são: tosse com escarro, dor no tórax, febre alta, calafrios, suor e palidez. RINITE Freepik Inflamação não contagiosa das mucosas do nariz. A doença é muito comum e pode atingir até 30% da população. Ela quase sempre é causada por alergias ou por reações à fumaça e outros agentes ambientais. Manifesta-se por coceira nos olhos, nariz e boca, nariz escorrendo, espirros e às vezes febre. SINUSITE A doença é uma inflamação não contagiosa da parte interna dos seios da face e que, em geral, se repete de forma recorrente. Os sintomas são nariz congestionado, dor de cabeça, febre, tontura e mal-estar. LARINGITE É a inflamação da laringe (região da garganta onde estão as cordas vocais). A doença pode aparecer sozinha ou também ser um sintoma de bronquite, pneumonia e de outras infecções respiratórias. A laringite provoca rouquidão e tosse seca. GRIPE Muito contagiosa, a gripe ataca as vias respiratórias (nariz, garganta e pulmões) e é causada por um vírus chamado influenza. Não existem remédios capazes de curá-la, apenas aliviam os seus sintomas. Por isso, se não houver complicações, os tipos menos graves da doença cumprem seu ciclo e desaparecem. Os sintomas são febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos. ASMA Também conhecida como bronquite asmática ou bronquite alérgica, a asma congestiona os brônquios, impedindo que o ar chegue até os pulmões. Pode ser causada por diversos fatores e ocorre em cerca de 10% da população brasileira, sendo mais frequente nas crianças. Os sintomas mais comuns são a falta de ar e o chiado na respiração. Revista Assefaz 8 Divulgação CFC GENTE GILDENORA MILHOMEM “Não participei do sonho do doutor Coutinho, mas fui uma das beneficiárias desse sonho.” Uma das primeiras filhas da Assefaz conta sua trajetória na Fundação. A editoria Gente já contou a trajetória de vários personagens que fizeram parte da história da Assefaz. Na primeira edição, o fundador, José Coutinho, narrou nestas páginas como foi ao mesmo tempo árduo e compensador tornar realidade, em 1981, o sonho da criação de uma associação pensada para resguardar os servidores do Ministério da Fazenda nos momentos de dificuldade. Na edição seguinte, a saga da professora Neusa Pessek permitiu aos leitores conhecer seu importante papel na transformação da Fundação em um dos primeiros planos de saúde complementar do país. A caminhada árdua desses pioneiros rendeu frutos que hoje são colhidos pelos beneficiários: a Assefaz completou 35 anos em 2016 com as contas em dia e uma posição consolidada no mercado de saúde complementar. Porém, esses primeiros anos inspiraram pessoas que ainda vislumbravam uma carreira no serviço público a um dia fazerem parte da Família Assefaziana. É o caso da analista de finanças e controle do Tesouro Nacional Gildenora Milhomem. “Era 1986, eu tinha 19 anos, cursava Ciências Contábeis e desejava trabalhar no Ministério da Fazenda”, conta a brasiliense de 49 anos. O motivo era a Assefaz: “Eu soube que na Fazenda havia uma associação de servidores que oferecia plano de saúde, programas voltados para a área social, creche, ou seja, era um diferencial que os outros ministérios não tinham”. Aprovada no concurso nesse mesmo ano, Gildenora iniciou seu crescimento profissional ao mesmo tempo em que se encantava com os benefícios da Instituição. Para ela, era maravilhoso ver as mães levando os filhos para a creche no ônibus funcional, participar das colônias de férias, desfrutar da facilidade que era entregar a receita de um medicamento de manhã e ao final do dia buscá-lo nas dependências da Assefaz dentro do próprio ministério. “Era uma associação de servidores no melhor sentido da palavra”, diz. Em 1994, a servidora deixou a Fazenda ao ser aprovada no concurso da Secretaria do Tesouro Nacional. A mudança não a impediu de continuar beneficiária. “Com o passar dos anos, vimos a Assefaz se transformar em Fundação e ficar cada vez melhor. Ela ganhava maturidade e continuava sendo diferenciada: um plano de saúde que não esqueceu o seu lado social.” Foi então que, em 2013, essa filha da Assefaz teve a oportunidade de retribuir o apoio que sempre encontrou na instituição. Era um período difícil, em que a Fundação havia fechado o relatório de gestão do ano anterior com um prejuízo de 37 milhões de reais. “Fui convidada por antigos colegas para integrar o Conselho de Administração. Sempre militei na área de administração orçamentária, então emprestei meus conhecimentos à equipe que assumiu a direção para juntos colocarmos a Assefaz de volta aos trilhos”, explica. Ao analisar os contratos com os correios, internet, telefonia, entre outros, foi possível diagnosticar que precisávamos de uma reformulação administrativa. “Com muita responsabilidade sugerimos mudanças que estão até hoje em vigor”, diz. O resultado desses esforços tornou possível que, em 2015, a Assefaz somasse saldo positivo de cerca de R$ 106 milhões em aplicações financeiras. “Isso mostra que, mesmo com as dificuldades que todas as operadoras enfrentam no mercado da saúde complementar, conseguimos nos manter competitivos e saudáveis depois daquela crise. Atualmente, a Fundação está tão bem que é requisitada por prestadores de serviços como clínicas, médicos e hospitais, todos querendo se credenciar a nós”, comemora. Depois de três décadas na Fundação, Gildenora resume seus sentimentos com gratidão: “Não participei do sonho do doutor Coutinho, mas fui uma das beneficiárias desse sonho e soube ao longo dos anos valorizá-lo e colaborar quando pude. Minha participação é pequena se comparada aos pioneiros, mas tenho orgulho de ter ajudado a escrever essa história. Que essa Fundação mantenha-se sólida e continue fazendo tanto pela Família Assefaziana”. Revista Assefaz 9 Divulgação CBV Divulgação CBV PLANO DE SAÚDE Marcos Ávila diretor-presidente do CBV CENTRO BRASILEIRO DA VISÃO Beneficiários da Assefaz podem contar com o primeiro hospital de olhos do Distrito Federal com certificação máxima de excelência A F amília Assefaziana tem à sua disposição em Brasília um dos hospitais referência em oftalmologia no país. O Centro Brasileiro da Visão (CBV) conquistou no último mês a certificação ONA Nível 3 (acreditação com excelência), reconhecimento máximo concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Essa concessão é feita às instituições que atestam a qualidade assistencial e a segurança do paciente durante a realização de todos os atendimentos médico-hospitalares. Localizado na quadra 613 da avenida L2 Sul em Brasília, o CBV está preparado para tratar todas as patologias oculares, possui corpo clínico com renomados especialistas e um aparato tecnológico que se equipara a qualquer grande centro internacional. Os pacientes contam com as mais modernas técnicas e oferece o máximo de conforto também para seus acompanhantes, durante 24 horas por dia, sete dias da semana. Beneficiários de todos os planos de saúde da Assefaz podem utilizar o hospital. A metodologia de acreditação da ONA é reconhecida internacionalmente pela ISQua (International Society for Quality in HealthCare). A avaliação serve para aprimorar os procedimentos, aumentar a qualidade e promover a segurança do paciente. É também um processo contínuo de educação de toda a equipe. Esse é o maior reconhecimento que uma instituição de saúde pode receber, visto que o processo de conquista da acreditação resulta comprovadamente em mais qualidade, proteção, humanização no atendimento e cuidado com o paciente. Para o diretor-presidente e fundador do CBV, Marcos Ávila, a conquista da certificação ONA Nível 3 é um momento especial para a equipe. “A acreditação com excelência, chancelada pelo Instituto Vanzolini de São Paulo, reafirma a evolução contínua do CBV na busca de melhores práticas para a promoção da segurança do paciente”. SERVIÇO L2 Sul, quadra 613, Brasília Plantão 24h: (61) 3214-5000 www.cbv.med.br Revista Assefaz 10 ESPECIAL SAÚDE DA MULHER As doenças sexualmente transmissíveis podem se manifestar de diversas maneiras. É preciso conhecê-las e saber como se prevenir TRANSMISSÃO As DSTs são causadas por vírus, bactérias e outros micro-organismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão pode ocorrer também da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Entre elas, as mais comuns são a Gonorreia, a Clamídia, a Herpes genital, a Sífilis, o HPV (vírus papiloma humano) e a AIDS. PREVENÇÃO Usar preservativos em todas as relações sexuais continua sendo o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs, em especial do vírus da AIDS. Até mesmo pessoas que têm um parceiro fixo devem realizar exames para detectar doenças pré-existentes, pois algumas delas ficam encubadas no corpo sem manifestações e sintomas, como no caso dos vírus da Hepatite C, HIV, HPV, entre outros. SINTOMAS Entre os sintomas, podem surgir feridas, corrimentos ou verrugas no órgão genital e até em outras partes do corpo, como a palma das mãos, olhos e língua. Em alguns casos também pode ocorrer forte odor e coceira na região genital, além de dor ao urinar ou durante a relação sexual. Por isso, é importante que, caso realize sexo sem camisinha, consulte o ginecologista regularmente. Essas doenças, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte. Há ainda doenças como a vaginose bacteriana e a candidíase vulvovaginal, que também causam corrimento, mas não são consideradas DSTs. >> Em relação à AIDS, ainda existem grupos de risco? Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, eram considerados grupos de risco os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral entre os grupos sociais. >> O que se considera um comportamento de risco em relação à AIDS? Relação sexual, seja heterossexual ou homossexual, com uma pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV. >> Quanto tempo o HIV sobrevive em um ambiente externo? O vírus da AIDS é bastante sensível ao ambiente externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a agentes físicos como o calor e agentes químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente. >> As chances de se contrair uma DST por meio do sexo oral são menores do que por sexo com penetração? O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco, há apenas algumas DSTs que têm maior risco do que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas e das cavidades oral ou vaginal. Independentemente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha. Fonte: www.aids.gov.br Freepik A vida da mulher se transforma a partir da primeira menstruação. Um acontecimento significativo, em que a delicadeza da infância dá lugar às mudanças no corpo e na maneira de ver o mundo. Os hormônios disparam e a partir daí é preciso se precaver e se informar sobre os riscos e o início da vida sexual. Recomenda-se que as mulheres visitem o ginecologista pelo menos uma vez por ano, principalmente quando começarem a ter relações sexuais. Na consulta, o especialista realizará exames clínicos relacionados à prevenção de doenças uterinas e mamárias, como o Papanicolau, capaz de diagnosticar a presença de infecções e células cancerígenas no colo do útero. Outro papel importante do médico é a orientação. No passado, era comum que o assunto principal fosse apenas o uso de pílulas anticoncepcionais e outros métodos que evitam a gravidez, porém as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são hoje uma ameaça séria à saúde das mulheres e saber preveni-las é essencial. DÚVIDAS FREQUENTES Revista Assefaz 11 ACONTECE NACIONAL No dia 27 de abril, a Assefaz comemorou seus 35 anos com um coquetel no salão de festas do Clube Olímpico em Brasília. Na ocasião, personalidades que fizeram parte da história da Fundação foram agraciadas com a medalha de Mérito Fundador José Alves Coutinho. No momento da entrega, o fundador da Assefaz declarou que o evento lhe trouxe recordações muito gratas. “Há 35 anos, por maior que fosse a nossa dedicação e a certeza de que o que fazíamos ia dar certo, era humanamente impossível imaginar que a Assefaz chegaria ao ponto em que está hoje” José Alves Coutinho Fundador k COQUETEL DOS 35 ANOS DA ASSEFAZ pi DISTRITO FEDERAL Em maio, os beneficiários de todo o país tiveram a oportunidade de se defender do H1N1. A vacina disponibilizada pela Assefaz previne quatro tipos de vírus da gripe: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2); influenza (Brisbane) e influenza B (Phuket). Pessoas de todas as idades puderam comparecer ao Clube Olímpico da Assefaz e se protegeram contra a doença. Todas as doses foram distribuídas. Fr ee Freepik CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE NACIONAL ASSEFAZ EM MOVIMENTO 2016 Em junho aconteceu a segunda edição do projeto criado para promover bem-estar à Família Assefaziana. Diversas unidades da Fundação realizaram um dia de atividades com dança, alongamento, pilates, massagem e exames preventivos. O evento contou também com a participação de prestadores, caminhadas e outras atividades físicas. A ação faz parte do programa de prevenção criado pela Assefaz com o objetivo de mostrar que qualidade de vida é um direito de todos os beneficiários. NACIONAL GINCANA ASSEFAZ SUSTENTÁVEL Entre as comemorações de seus 35 anos, a Assefaz promoveu uma competição dedicada à redução do custo de energia em sua sede em Brasília. A Gincana Assefaz Sustentável premiará a Unidade da Fundação que mais reduzir a conta de luz. Para esse fim, foi criada uma cartilha com dicas de economia de gastos na utilização do ar-condicionado, computadores, iluminação, elevadores, freezer, geladeira e bebedouro, entre outros aparelhos elétricos. Freepik Revista Assefaz 12