REVISTA ASSEFAZn4FINALV2

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VIVA BEM
Saiba mais sobre os
perigos do estresse
GENTE
Gildenora Milhomem
conta sua trajetória
ESPECIAL
Um guia sobre a
saúde da mulher
A REVISTA DA FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS
SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
ANO 2 • Nº 4 • JULHO 2016
Doenças
de Inverno
Conheça os males mais
comuns dessa estação
e saiba como
se prevenir
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EDITORIAL
Acervo Assefaz
Previna-se
e viva
melhor
Prezados e prezadas,
O inverno chegou e é preciso se precaver. A estação traz com ela muitas doenças que
ganham força com o clima frio. Nesta edição, nossa Matéria de Capa traz diversas informações para ajudar nossos beneficiários a se protegerem da pneumonia, bronquite, asma,
sinusite, etc. A pneumologista da Assefaz Gilda Fonseca explica que medidas ajudam a
prevenir esses males. Entre elas, está a vacinação, proteção oferecida por nossa Fundação
todos os anos com a Campanha de Vacinação Contra a Gripe. Em maio, os beneficiários
tiveram a oportunidade de se imunizar contra quatro tipos do vírus — influenza A (H1N1);
influenza A (H3N2); influenza (Brisbane) e influenza B (Phuket) —, um cuidado a mais com
a saúde da Família Assefaziana.
Outro destaque é a reportagem Especial sobre a saúde da mulher. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são um risco muitas vezes invisível, visto que algumas delas
não apresentam sintomas e podem ser transmitidas durante as relações sexuais desprotegidas. Na editoria Plano de Saúde temos o prazer de apresentar o Centro Brasileiro da
Visão (CBV), hospital referência em oftalmologia no país que conquistou recentemente a
Certificação ONA Nível 3, reconhecimento máximo concedido pela Organização Nacional
de Acreditação (ONA). Beneficiários de todos os planos de saúde da Assefaz podem utilizar
os serviços do hospital localizado em Brasília.
A parceria com a unidade de saúde é mais uma das inúmeras ações desenvolvidas pela
Assefaz para oferecer o melhor atendimento aos nossos beneficiários, prezando sempre
pela transparência, ética e eficiência na gestão. Boa leitura a todos.
Pedro Clóvis Santaro Arake — Presidente
Revista Assefaz
2
6
CAPA
Proteja-se das
doenças de inverno
EXPEDIENTE
CONSELHO CONSULTIVO
Maria Angela Silva Batista
Adriana Martins Ximenes
Michiaki Hasimura
Valeria Saques
Vinícius Mendonça Neiva
Rogério Gabriel Nogalha de Lima
Paulo Mauger
Wagner Pires de Oliveira
José Alves Coutinho (Presidente)
José Sotero Telles de Menezes
Renato Carreri Palomba
Luiz Roberto Santos Leal (PR)
Hélio Bernades
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Integrantes Titulares
Gildenora Batista Dantas Milhomem (Presidente)
Irineu Paz de Lima
Luiz Claudino
Carlos Viriato de Sousa Lima (Vice-Presidente)
Ozéas Lucas de Oliveira
Leonísio Resende
Carlos Alberto Ramos Geraldes Pacheco
Lorena Férrer Cavalcanti Randal Pompeu
José Vicente Fialho Flores da Costa (DF)
Maria Sueli Oliveira (PR)
Ana Lúcia Holanda Leitão (AM)
Celso Fernandes (SP)
Pedro Clóvis Santaro Arake
Integrantes Suplentes
Antonio Márcio de Oliveira Aguiar
Waldecy Francisco Pereira
Antonio Albino Pereira
Jânio Castanheira
Cláudio Antônio de Almeida Py
Carlos Alberto Rodrigues
Mirian Takada
Flávia Amaral Silva de Sousa
Maria Carmem Marques (MT)
Rubia Bittencourt de Oliveira (SC)
Rosângela do Socorro Pinheiro França (AP)
Nadir da Silva Amâncio (ES)
CONSELHO FISCAL
Integrantes Titulares
Júnia Cristina França Santos Egídio
Éder Sousa Vogado
Gilvan da Silva Dantas
PRESIDÊNCIA
Pedro Clóvis Santaro Arake
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
João Dias Neto
ÍNDICE
Projeto gráfico, redação, edição, revisão,
direção de arte e arte-final:
IComunicação Integrada
Atendimento: Vanessa Sousa
Diretora-Executiva: Cadiji Morales
Revista Assefaz
Ano 2 • No 4 • Julho 2016
4CUIDE-SE
10 PLANO DE SAÚDE
5 VIVA BEM
11ESPECIAL
>> VIVER COM MAIS
SAÚDE É FÁCIL
>> SAIBA MAIS SOBRE OS
PERIGOS DO ESTRESSE
>> CONHEÇA O CENTRO
BRASILEIRO DA VISÃO
>> OS CUIDADOS COM A
SAÚDE SEXUAL DA MULHER
FUNDAÇÃO ASSEFAZ
Crescimento sólido e transparente
9GENTE
>> A TRAJETÓRIA DE
GILDENORA MILHOMEM
12ACONTECE
>> OS PRINCIPAIS EVENTOS
REALIZADOS PELA FUNDAÇÃO
Sugestões, dúvidas e críticas?
Mande seus comentários para
[email protected]
FUNDAÇÃO ASSEFAZ
Crescimento sólido e transparente
DORMIR
FAZ BEM,
PRATIQUE!
A FORÇA DO
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Moda nas academias
de musculação, o Treino
Funcional é um programa
de exercícios de força e
condicionamento físico que
pode ser praticado por pessoas
de todas as idades. Para isso,
os instrutores convidam os
praticantes a treinar com pesos,
cordas, elásticos, barras, anilhas
olímpicas e até pneus. Tudo de
acordo com a capacidade e a
necessidade do aluno. Entre os
benefícios do Treino Funcional
estão o aumento da flexibilidade,
velocidade, coordenação,
equilíbrio, ganho muscular e
resistência cardiorrespiratória.
Vale a pena enfrentar o desafio.
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TREINO
FUNCIONAL
FESTA
JUNINA
SAUDÁVEL
As festas juninas estão aí! E você
sabia que existem algumas delícias
gastronômicas que fazem bem à
saúde? O milho, por exemplo, é
uma excelente fonte de fibras
que contribui para o
funcionamento intestinal
e para o controle do
colesterol. Esse cereal,
além de fornecer as
calorias diárias necessárias
ao metabolismo saudável, também
é uma rica fonte de vitaminas A, B
e E. Outra dica é o amendoim, rico
em gorduras insaturadas, que têm
ação anti-inflamatória e vitaminas
capazes de ajudar na prevenção de
doenças cardiovasculares, diminuindo
os níveis de Lipoproteínas de Baixa
Densidade (LDL), o colesterol ruim.
Por isso, na hora da festa, aposte
nas comidas saudáveis, evite fritura
e, especialmente, aprecie tudo com
moderação.
O sono é fundamental para a saúde
de muitas maneiras. Uma noite
bem dormida ajuda na fixação da
memória, na recuperação muscular,
no fortalecimento do sistema
imunológico e no rejuvenescimento
da pele. Quem tem dificuldade para
dormir deve procurar um médico
para saber se o problema está
relacionado ao sistema respiratório
ou nervoso. Algumas dicas simples
podem fazer a diferença: ensine
seu organismo a diferenciar o dia
(valorizando locais iluminados)
da noite (mantendo o quarto de
dormir arejado e escuro); pratique
exercícios físicos regularmente,
obtenha uma alimentação
balanceada e coordene os horários
adequados para deitar e levantar.
Esse assunto é importante, pois
quem dorme mal tem tendência a
obesidade, pressão alta e diabetes.
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CUIDE-SE
Reunimos dicas e atividades descontraídas para
você viver com mais saúde e felicidade
Revista Assefaz
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VIVA BEM
OS PERIGOS DO ESTRESSE
Conhecer os sintomas
e tratá-los rapidamente
pode fazer a diferença
para a sua saúde
C
ontas a pagar, pressões no trabalho,
tensões familiares e trânsito pesado
somados ao ritmo acelerado do cotidiano formam uma combinação explosiva
que mexe com a saúde das pessoas. As consequências são várias: irritabilidade, palpitação cardíaca, dificuldade para dormir,
entre outras. Se esse quadro se torna rotina, o diagnóstico é um dos males mais populares dos tempos modernos: o estresse.
Ele nada mais é que uma série de mediadores químicos (entre eles o aumento do batimento cardíaco e a descarga de adrenalina)
que colocam o corpo em sinal de alerta. Na
verdade, a palavra remete a um mecanismo
fisiológico que foi essencial para a evolução
do ser humano e outros animais. Sem ele, os
antepassados do homem não saberiam reagir
ao encarar um predador faminto.
Contudo, hoje em dia, o estresse não é
mais ativado apenas em situação de emergência. Quando esse mecanismo de defesa
da pré-história se torna rotina, em razão do
acúmulo de pequenos problemas, pode levar
a doenças graves, como dores musculares, nas
costas, na região cervical, alterações de pele,
depressão, aumento da pressão arterial e crises de angina que podem levar até ao infarto.
SINTOMAS E TRATAMENTO
Esse esgotamento ainda não é caracterizado como doença, porém vários especialistas — cardiologistas, pneumologistas,
endocrinologistas, clínicos gerais e psiquiatras — são capazes de diagnosticar quando o lado emocional do paciente não está
bem. Por isso, quando a indisposição para
levantar da cama, a falta de energia para desempenhar as atividades diárias, a irritação
frequente e outros comportamentos estão
fugindo do habitual, é hora de procurar ajuda. Infelizmente, na maioria dos casos, os
sintomas de ansiedade, cansaço exagerado,
tristeza, etc. não são tratados e se manifestam por meio de problemas físicos.
COMO EVITAR O
ESTRESSE
>> DIMINUA O RITMO
A falta de intervalo entre os
compromissos diários pode se
tornar uma “bola de neve”que poderá causar o
estresse. Saia de casa com tempo suficiente e
planeje suas atividades com tempo hábil para
realizá-las.
>> EXERCÍCIOS FÍSICOS
Atividade física é essencial para
manter a saúde. No combate ao
estresse, ela previne outros fatores de risco e
ajuda a descarregar as tensões do dia a dia.
>> EVITE A
COMPETITIVIDADE
Competir o tempo todo é um dos
maiores efeitos nocivos dos tempos modernos.
É importante não confundir competência com
competição. A primeira é ser bom naquilo que
se faz. A segunda é desejar ser mais e melhor
do que os outros e isso não pode se tornar
uma obsessão.
Revista Assefaz
5
CAPA
Doenças
de Inverno
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Gripe, asma, sinusite, alergias.
Previna-se dos vilões da estação
Revista Assefaz
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Stockvault
CAPA
tiveram a oportunidade de se proteger de quatro tipos do vírus: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2); influenza (Brisbane) e influenza
B (Phuket). A pneumologista recomenda que
todas as pessoas se protejam e ainda ressalta
que a vacinação deve ser obrigatória para as
pessoas que compõem o grupo de risco, mulheres grávidas, pacientes com asma, doenças
cardiopulmonares crônicas, doenças renais e
doenças relacionadas à imunodeficiência. “É
claro que a vacina não garante 100% de proteção. Por isso, é importante observar a frequência dos sintomas típicos das doenças de
inverno. Casos isolados podem ser tratados no
pronto-socorro, mas quando a doença se torna frequente é hora de procurar um pneumologista e descobrir as suas origens.”
PREVENÇÃO
enfermas. Não é à toa que elas e os idosos, por
serem mais vulneráveis, formam o grupo de
risco junto a quem sofre de doenças crônicas
como cardiopatias, diabetes e hipertensão.”
VACINAÇÃO
Durante o mês de maio, a Assefaz realizou
uma campanha de vacinação contra a gripe
em todo o país. Na ocasião, os beneficiários
Acervo Assefaz
N
ão é coincidência que em 21 de junho, data em que o inverno começa oficialmente, comemora-se o Dia
Nacional da Prevenção à Asma. Afinal, essa é uma das várias doenças que se proliferam durante essa estação marcada por baixa
umidade, mudanças bruscas de temperatura
e aumento da poluição do ar. A combinação
desses motivos, aliada à queda da imunidade
das pessoas, as tornam predispostas a sofrer
de males relacionados a garganta, nariz, ouvidos, pulmões e aparelho respiratório de maneira geral. Apenas a asma atinge cerca de 16
milhões de brasileiros, com índice de mortalidade superior a 3 mil pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pneumologista da Assefaz Gilda Fonseca
enumera as doenças mais comuns desse período: “Além da asma temos a rinite alérgica,
sinusite, bronquite, alergias, laringite, gripe,
entre outras. Muitas delas não têm maiores
consequências, mas geram grande desconforto. Porém, se não tratadas, podem se complicar e levar à morte”, alerta. A especialista
explica que o clima frio faz com que as pessoas se aglomerem mais em ambientes fechados,
condição ideal para a proliferação de vírus e
bactérias. “As creches, por exemplo, costumam registrar um grande número de crianças
Para Gilda, é importante estar atento à medidas que ajudam a prevenir contaminações:
sempre manter o ambiente ventilado; lavar as
mãos frequentemente durante o dia; beber
bastante água, mesmo sem sentir sede; tossir
e espirrar com a mão protegendo a boca; evitar o contato de crianças sadias com pessoas
que têm infecção respiratória; evitar o acúmulo de poeira em casa; lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de frio guardadas por
muito tempo; abolir o tabagismo.
Todos os anos a Assefaz realiza a Campanha de Vacinação
Revista Assefaz
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Doenças mais comuns
BRONQUITE
É uma reação inflamatória dos brônquios que
impede o ar de chegar aos pulmões. Entre
os sintomas está o catarro, tosse seca e com
chiado. Em casos mais graves pode ocorrer tosse
com escarros, dor atrás do osso do peito, fadiga,
mal-estar geral e febre.
PNEUMONIA
Trata-se de uma infecção aguda que pode atingir
os pulmões inteiros ou em partes. Algumas
variedades da doença exigem a hospitalização
do paciente para realizar um tratamento com
antibióticos, oxigênio e líquidos endovenosos.
Seus sintomas são: tosse com escarro, dor no
tórax, febre alta, calafrios, suor e palidez.
RINITE
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Inflamação não contagiosa
das mucosas do nariz.
A doença é muito comum
e pode atingir até 30%
da população. Ela quase
sempre é causada por
alergias ou por reações à
fumaça e outros agentes
ambientais. Manifesta-se
por coceira nos olhos, nariz
e boca, nariz escorrendo,
espirros e às vezes febre.
SINUSITE
A doença é uma inflamação não contagiosa
da parte interna dos seios da face e que,
em geral, se repete de forma recorrente.
Os sintomas são nariz congestionado,
dor de cabeça, febre, tontura e mal-estar.
LARINGITE
É a inflamação da laringe
(região da garganta onde
estão as cordas vocais).
A doença pode aparecer
sozinha ou também ser
um sintoma de bronquite,
pneumonia e de outras
infecções respiratórias.
A laringite provoca
rouquidão e tosse seca.
GRIPE
Muito contagiosa, a gripe ataca as
vias respiratórias (nariz, garganta
e pulmões) e é causada por um vírus
chamado influenza. Não existem
remédios capazes de curá-la, apenas
aliviam os seus sintomas. Por isso, se
não houver complicações, os tipos menos
graves da doença cumprem seu ciclo e
desaparecem. Os sintomas são febre
alta, dores musculares e articulares,
dores de cabeça e inflamação dos olhos.
ASMA
Também conhecida como
bronquite asmática ou
bronquite alérgica, a asma
congestiona os brônquios,
impedindo que o ar chegue
até os pulmões. Pode ser
causada por diversos fatores
e ocorre em cerca de 10% da
população brasileira, sendo
mais frequente nas crianças.
Os sintomas mais comuns
são a falta de ar e o chiado
na respiração.
Revista Assefaz
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Divulgação CFC
GENTE
GILDENORA MILHOMEM
“Não participei do
sonho do doutor
Coutinho, mas fui
uma das beneficiárias
desse sonho.” Uma
das primeiras filhas
da Assefaz conta sua
trajetória na Fundação.
A
editoria Gente já contou a trajetória de vários personagens que fizeram parte da história da Assefaz.
Na primeira edição, o fundador, José Coutinho, narrou nestas páginas como foi ao
mesmo tempo árduo e compensador tornar
realidade, em 1981, o sonho da criação de uma
associação pensada para resguardar os servidores do Ministério da Fazenda nos momentos de dificuldade. Na edição seguinte, a saga
da professora Neusa Pessek permitiu aos leitores conhecer seu importante papel na transformação da Fundação em um dos primeiros
planos de saúde complementar do país.
A caminhada árdua desses pioneiros
rendeu frutos que hoje são colhidos pelos beneficiários: a Assefaz completou 35
anos em 2016 com as contas em dia e uma
posição consolidada no mercado de saúde complementar. Porém, esses primeiros
anos inspiraram pessoas que ainda vislumbravam uma carreira no serviço público a um dia fazerem parte da Família
Assefaziana.
É o caso da analista de finanças e controle do Tesouro Nacional Gildenora Milhomem.
“Era 1986, eu tinha 19 anos, cursava Ciências
Contábeis e desejava trabalhar no Ministério
da Fazenda”, conta a brasiliense de 49 anos. O
motivo era a Assefaz: “Eu soube que na Fazenda havia uma associação de servidores que oferecia plano de saúde, programas voltados para a
área social, creche, ou seja, era um diferencial
que os outros ministérios não tinham”.
Aprovada no concurso nesse mesmo ano,
Gildenora iniciou seu crescimento profissional ao mesmo tempo em que se encantava
com os benefícios da Instituição. Para ela, era
maravilhoso ver as mães levando os filhos para a creche no ônibus funcional, participar
das colônias de férias, desfrutar da facilidade que era entregar a receita de um medicamento de manhã e ao final do dia buscá-lo nas
dependências da Assefaz dentro do próprio
ministério. “Era uma associação de servidores
no melhor sentido da palavra”, diz. Em 1994,
a servidora deixou a Fazenda ao ser aprovada no concurso da Secretaria do Tesouro Nacional. A mudança não a impediu de continuar
beneficiária. “Com o passar dos anos, vimos
a Assefaz se transformar em Fundação e ficar
cada vez melhor. Ela ganhava maturidade e
continuava sendo diferenciada: um plano de
saúde que não esqueceu o seu lado social.”
Foi então que, em 2013, essa filha da Assefaz
teve a oportunidade de retribuir o apoio que
sempre encontrou na instituição. Era um período difícil, em que a Fundação havia fechado o relatório de gestão do ano anterior
com um prejuízo de 37 milhões de reais.
“Fui convidada por antigos colegas para integrar o Conselho de Administração. Sempre
militei na área de administração orçamentária,
então emprestei meus conhecimentos à equipe que assumiu a direção para juntos colocarmos a Assefaz de volta aos trilhos”, explica.
Ao analisar os contratos com os correios,
internet, telefonia, entre outros, foi possível diagnosticar que precisávamos de uma
reformulação administrativa. “Com muita
responsabilidade sugerimos mudanças que
estão até hoje em vigor”, diz. O resultado desses esforços tornou possível que, em 2015,
a Assefaz somasse saldo positivo de cerca de
R$ 106 milhões em aplicações financeiras.
“Isso mostra que, mesmo com as dificuldades
que todas as operadoras enfrentam no mercado da saúde complementar, conseguimos nos
manter competitivos e saudáveis depois daquela crise. Atualmente, a Fundação está tão
bem que é requisitada por prestadores de serviços como clínicas, médicos e hospitais, todos querendo se credenciar a nós”, comemora.
Depois de três décadas na Fundação,
Gildenora resume seus sentimentos com
gratidão: “Não participei do sonho do doutor Coutinho, mas fui uma das beneficiárias desse sonho e soube ao longo dos
anos valorizá-lo e colaborar quando pude.
Minha participação é pequena se comparada
aos pioneiros, mas tenho orgulho de ter ajudado a escrever essa história. Que essa Fundação mantenha-se sólida e continue fazendo
tanto pela Família Assefaziana”.
Revista Assefaz
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Divulgação CBV
Divulgação CBV
PLANO DE SAÚDE
Marcos Ávila
diretor-presidente
do CBV
CENTRO
BRASILEIRO
DA VISÃO
Beneficiários da Assefaz podem contar com o
primeiro hospital de olhos do Distrito Federal
com certificação máxima de excelência
A
F amília Assefaziana tem à sua
disposição em Brasília um dos
hospitais referência em oftalmologia no país. O Centro Brasileiro da Visão (CBV) conquistou no último mês a
certificação ONA Nível 3 (acreditação com
excelência), reconhecimento máximo concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Essa concessão é feita às
instituições que atestam a qualidade assistencial e a segurança do paciente durante a realização de todos os atendimentos
médico-hospitalares.
Localizado na quadra 613 da avenida L2
Sul em Brasília, o CBV está preparado para
tratar todas as patologias oculares, possui
corpo clínico com renomados especialistas
e um aparato tecnológico que se equipara a qualquer grande centro internacional.
Os pacientes contam com as mais modernas
técnicas e oferece o máximo de conforto
também para seus acompanhantes, durante 24 horas por dia, sete dias da semana.
Beneficiários de todos os planos de saúde
da Assefaz podem utilizar o hospital.
A metodologia de acreditação da ONA
é reconhecida internacionalmente pela ISQua (International Society for Quality in HealthCare). A avaliação serve para
aprimorar os procedimentos, aumentar a
qualidade e promover a segurança do paciente. É também um processo contínuo
de educação de toda a equipe. Esse é o
maior reconhecimento que uma instituição de saúde pode receber, visto que o processo de conquista da acreditação resulta
comprovadamente em mais qualidade, proteção, humanização no atendimento e cuidado com o paciente.
Para o diretor-presidente e fundador do
CBV, Marcos Ávila, a conquista da certificação ONA Nível 3 é um momento especial
para a equipe. “A acreditação com excelência, chancelada pelo Instituto Vanzolini de
São Paulo, reafirma a evolução contínua
do CBV na busca de melhores práticas para a promoção da segurança do paciente”.
SERVIÇO
L2 Sul, quadra 613, Brasília
Plantão 24h: (61) 3214-5000
www.cbv.med.br
Revista Assefaz
10
ESPECIAL
SAÚDE DA MULHER
As doenças sexualmente transmissíveis podem
se manifestar de diversas maneiras. É preciso
conhecê-las e saber como se prevenir
TRANSMISSÃO
As DSTs são causadas por vírus, bactérias e outros micro-organismos. São transmitidas,
principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem
o uso de camisinha masculina ou
feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão
pode ocorrer também
da mãe para a
criança durante a gestação,
o parto ou a
amamentação. Entre elas, as mais comuns são
a Gonorreia, a Clamídia, a Herpes genital, a Sífilis, o HPV (vírus papiloma humano) e a AIDS.
PREVENÇÃO
Usar preservativos em todas as relações sexuais continua sendo o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs,
em especial do vírus da AIDS. Até mesmo pessoas que têm um parceiro fixo devem realizar
exames para detectar doenças pré-existentes,
pois algumas delas ficam encubadas no corpo sem manifestações e sintomas, como no
caso dos vírus da Hepatite C, HIV, HPV, entre outros.
SINTOMAS
Entre os sintomas, podem surgir feridas,
corrimentos ou verrugas no órgão genital e até
em outras partes do corpo, como a palma das
mãos, olhos e língua. Em alguns casos também
pode ocorrer forte odor e coceira na região genital, além de dor ao urinar ou durante a
relação sexual. Por isso, é importante que, caso realize sexo sem
camisinha, consulte o ginecologista regularmente. Essas
doenças, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo,
podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Há ainda doenças como a vaginose bacteriana e a candidíase vulvovaginal, que também
causam corrimento,
mas não são consideradas DSTs.
>> Em relação à AIDS, ainda
existem grupos de risco?
Essa distinção não existe mais. No começo
da epidemia, eram considerados grupos de
risco os homens homossexuais, os usuários
de drogas injetáveis e os hemofílicos.
Atualmente, fala-se em comportamento de
risco e não mais em grupo de risco, pois o
vírus passou a se espalhar de forma geral
entre os grupos sociais.
>> O que se considera um
comportamento de risco em
relação à AIDS?
Relação sexual, seja heterossexual ou
homossexual, com uma pessoa infectada sem
o uso de preservativos; compartilhamento de
seringas e agulhas, principalmente, no uso
de drogas injetáveis; reutilização de objetos
perfuro-cortantes com presença de sangue
ou fluidos contaminados pelo HIV.
>> Quanto tempo o HIV
sobrevive em um ambiente
externo?
O vírus da AIDS é bastante sensível ao
ambiente externo. Estima-se que ele
possa viver em torno de uma hora fora
do organismo humano. Graças a agentes
físicos como o calor e agentes químicos
(água sanitária, glutaraldeído, álcool,
água oxigenada) pode tornar-se inativo
rapidamente.
>> As chances de se contrair
uma DST por meio do sexo
oral são menores do que por
sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais
sem proteção é isenta de risco, há apenas
algumas DSTs que têm maior risco do que
outras. A transmissão da doença depende
da integridade das mucosas e das cavidades
oral ou vaginal. Independentemente da forma
praticada, o sexo deve ser feito sempre com
camisinha.
Fonte: www.aids.gov.br
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A
vida da mulher se transforma a partir
da primeira menstruação. Um acontecimento significativo, em que a
delicadeza da infância dá lugar às mudanças no corpo e na maneira de ver o mundo.
Os hormônios disparam e a partir daí é preciso se precaver e se informar sobre os riscos
e o início da vida sexual.
Recomenda-se que as mulheres visitem o
ginecologista pelo menos uma vez por ano,
principalmente quando começarem a ter relações sexuais. Na consulta, o especialista realizará exames clínicos relacionados à prevenção
de doenças uterinas e mamárias, como o
Papanicolau, capaz de diagnosticar a presença de infecções e células cancerígenas no colo
do útero. Outro papel importante do médico
é a orientação.
No passado, era comum que o assunto
principal fosse apenas o uso de pílulas anticoncepcionais e outros métodos que evitam
a gravidez, porém as Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DSTs) são hoje uma ameaça
séria à saúde das mulheres e saber preveni-las é essencial.
DÚVIDAS
FREQUENTES
Revista Assefaz
11
ACONTECE
NACIONAL
No dia 27 de abril, a Assefaz
comemorou seus 35 anos com
um coquetel no salão de festas
do Clube Olímpico em Brasília.
Na ocasião, personalidades
que fizeram parte da história
da Fundação foram agraciadas
com a medalha de Mérito
Fundador José Alves Coutinho.
No momento da entrega,
o fundador da Assefaz declarou
que o evento lhe trouxe
recordações muito gratas.
“Há 35 anos, por
maior que fosse a
nossa dedicação e a
certeza de que o que
fazíamos ia dar certo,
era humanamente
impossível imaginar
que a Assefaz
chegaria ao ponto em
que está hoje”
José Alves Coutinho
Fundador
k
COQUETEL
DOS 35 ANOS
DA ASSEFAZ
pi
DISTRITO
FEDERAL
Em maio, os beneficiários de todo o país
tiveram a oportunidade de se defender
do H1N1. A vacina disponibilizada pela
Assefaz previne quatro tipos de vírus da
gripe: influenza A (H1N1); influenza A
(H3N2); influenza (Brisbane) e influenza
B (Phuket). Pessoas de todas as idades
puderam comparecer ao Clube Olímpico
da Assefaz e se protegeram contra a doença.
Todas as doses foram distribuídas.
Fr
ee
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CAMPANHA DE VACINAÇÃO
CONTRA A GRIPE
NACIONAL
ASSEFAZ EM
MOVIMENTO 2016
Em junho aconteceu a segunda edição do
projeto criado para promover bem-estar à
Família Assefaziana. Diversas unidades da
Fundação realizaram um dia de atividades
com dança, alongamento, pilates, massagem e exames preventivos. O evento
contou também com a participação de prestadores, caminhadas e outras
atividades físicas. A ação faz parte do programa de prevenção criado pela
Assefaz com o objetivo de mostrar que qualidade de vida é um direito de
todos os beneficiários.
NACIONAL
GINCANA ASSEFAZ
SUSTENTÁVEL
Entre as comemorações de seus 35 anos, a
Assefaz promoveu uma competição dedicada
à redução do custo de energia em sua sede
em Brasília. A Gincana Assefaz Sustentável
premiará a Unidade da Fundação que mais
reduzir a conta de luz. Para esse fim, foi
criada uma cartilha com dicas de economia
de gastos na utilização do ar-condicionado,
computadores, iluminação, elevadores,
freezer, geladeira e bebedouro, entre outros
aparelhos elétricos.
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Revista Assefaz
12
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