"Eu vim para servir" "Eu vim para servir"

Propaganda
FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT
Impresso
Especial
9912259129/2005-DR/MG
MITRA
CORREIOS
A Serviço das Comunidades
JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ
Diocese de
Guaxupé,
99 anos
Celebração Eucarística inicia Ano Jubilar, com abertura
da peregrinação da imagem de Nossa Senhora das Dores
e lançamento do Selo Comemorativo do Centenário páginas 8 e 9
No mês do aniversário que dá início às peregrinações dos
diocesanos com a imagem de Nossa Senhora das Dores,
conheça a simbologia da Catedral - Páginas 10 e 11
"Eu vim
para servir"
Campanha da Fraternidade percorrerá tempo quaresmal
com reflexões sobre Igreja e Sociedade - página 03
|
ANO XXXI - 303
|
FEVEREIRO DE 2015
Editorial
“Nós trabalhamos juntos na obra de Deus, mas o campo e a construção de Deus são vocês. Eu, como bom arquiteto, lancei
os alicerces conforme o dom que Deus me concedeu; outro constrói por cima do alicerce. Mas cada um veja como constrói!
Ninguém pode colocar um alicerce diferente daquele que já foi posto: Jesus Cristo.”
1 Cor 3,9-12
Desde fevereiro de 2008, há 07
anos, encontro-me como editor do
jornal Comunhão. Dentro dos limites
do tempo e dos variados compromissos diocesanos e paroquiais, tive a
graça de sonhar e acreditar em cada
página deste órgão informativo, como
espaço de comunhão de nossa Igreja
Diocesana. Foram 84 edições ininterruptas. Propus-me seguir o caminho
que teve sua origem nas pequenas
A base da fé cristã reside no caminho de Jesus, em seu método de vida,
em seu princípio e plenitude. A Igreja
nasceu peregrina... nasceu das primícias do Povo de Israel, gente caminheira e caminhante. A Igreja nasceu no
movimento do sangue do Cristo que,
ligeiro, foi derramado de seu lado direito. Ela nasceu do retorno de Maria
e João a sua casa. Nasceu da pressa do
anúncio dos primeiros, após o encontro do túmulo vazio. Nasceu ainda da
dinâmica de Pentecostes. E dos atos
dos Apóstolos. E das viagens de Paulo.
A fé é originariamente peregrina.
Como a água que só tem vida quando ca-
minha, assim é a fé da Igreja. A Campanha
da Fraternidade, neste tempo quaresmal
que se abre, vem propor mais uma vez a
missão dos que caminham com o Cristo:
“Eu vim para servir” (Mc 10, 45). Na sociedade, a Igreja não é um povo extático, um
grupo que se reúne em templos de portas
fechadas. Não foi assim no princípio dos
apóstolos e não o será agora. A Igreja é
Povo de Deus no mundo, como nos ensina o Santo Concílio: “Assim a Igreja reza
e trabalha ao mesmo tempo para que o
mundo inteiro se transforme em Povo de
Deus, corpo do Senhor e templo do Espírito Santo, e para que em Cristo, cabeça de
todos, seja dada ao Pai e Criador do uni-
verso toda a honra e toda a glória” (LG 17).
Neste fevereiro, a caminho do centenário diocesano, iniciaram-se as peregrinações de todo o povo que compõe esta Igreja Particular à sua catedral,
casa mãe de todas as igrejas paroquiais,
casa da unidade e da fraternidade. A
catedral é a visibilidade do corpo congregado, do mundo reunido. Prefigura
a ressurreição, onde Cristo será tudo
em todos. É o edifício das comunidades. Lugar da comunhão. Oxalá, ao sair
da catedral, todos se sintam enviados a
servir ainda mais em suas respectivas
paróquias.
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)
e depois, como informativo oficial da
diocese. O Comunhão nasceu em novembro de 1983. De lá para cá, várias
mudanças visaram ao seu crescimento. É um jornal para lideranças. Sonhei
a expansão de seus conteúdos e o aumento de sua tiragem. Sonhei também
um jornal participativo. Creio que parcialmente pude vislumbrar estes frutos.
No entanto, chegou o momento que
devo entregar sua responsabilidade
a outras mãos. Certamente, nosso Comunhão ainda verá outros progressos.
Agradeço a confiança de nosso bispo e
a colaboração de todos. De modo especial, minha gratidão à querida Myrthes
Brandão, pelo zelo durante todos estes
anos, através da revisão dos conteúdos.
E também, aos diagramadores, que tornaram este jornal mais agradável visualmente aos leitores. Quantas pessoas,
neste período, solicitadas a escrever...
Peço desculpas se, porventura, em algum momento, não fui fiel à proposta
da Igreja, em se tratando de um veículo de comunicação oficial. Diácono
Clayton assumirá, no próximo mês, a
função de editor. Desejo-lhe a alegria
de anunciar, como experimentei no
decorrer destes anos.
A Voz do Pastor
Queridos diocesanos, amados irmãos e irmãs: Paz e Bênção!
O tempo quaresmal está próximo,
o que marca este nosso mês. Fraternidade, Igreja e Sociedade – é o tema da
Campanha da Fraternidade. Juntamente com o dinamismo pastoral, o retiro
que nos propõe a quaresma fará florescer ainda mais a Vida que precisamos.
Ainda recordamos o bom êxito do
ano anterior, marcado em nossa Diocese pelo despertar das Santas Missões
Populares e a celebração de inúmeros
encontros diocesanos. Estas boas lembranças de 2014 emergem como base
de esperança em tudo o que está projetado para 2015.
Pe. Gilvair Messias
Dom José Lanza Neto
São sonhos, projetos e expectativas
de muito trabalho, na vontade de realizarmos tudo em favor da evangelização do Povo de Deus, nesta querida
Diocese de Guaxupé, no ano preparatório ao nosso grande centenário. Mas
o que é uma grande empreitada sem o
Espírito do Senhor a nos animar? Sem
o entusiasmo de quem vai realizar?
No Espírito do Senhor e no entusiasmo que conhecemos de vocês e com
este novo vigor que estamos buscando numa Igreja em Estado Permanente
de Missão, temos a certeza de que não
faltará a força necessária para estarmos
animados na realização do que está
planejado.
Não nos esqueçamos dos objetivos
iluminadores, uma vez que a vida nos
pede sentido. Precisamos dar sentido
à vida no seguimento de Jesus e valorizar tudo de bom que há nas pessoas.
Para isso, é necessário fortalecer nossas
comunidades e facilitar o florescimento de novas comunidades renovadas, a
partir de uma conversão pastoral que
acolha a todos. Com esta caminhada,
queremos favorecer a vida e a dignidade para todos, na busca de uma sociedade mais justa e solidária, cujo fruto é
a paz. Isto é o que nos ensinará a Campanha da Fraternidade de 2015.
Coragem! Arregacemos as mangas,
abramo-nos à Palavra de Deus e afine-
mos nossos instrumentos em sintonia
com o Ressuscitado. Assim, a canção
entoada poderá soar de maneira a
acolher os afastados, integrar os que
ainda não perceberam que é urgente
uma conversão pastoral na dinâmica
da revitalização da paróquia, ultrapassando uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente
missionária, para que nela resplandeça
cada vez mais a comunidade acolhedora, samaritana, orante e eucarística. Em
consequência, a paróquia será comunidade de comunidades, santuário onde
os sedentos irão beber para continuar
a caminhar como centros de constante
envio missionário.
Diretor geral
DOM JOSÉ LANZA NETO
Editor e Jornalista Responsável
PE. GILVAIR MESSIAS DA SILVA - MTB: MG 17.550 JP
Revisão
MYRTHES BRANDÃO
Projeto gráfico e editoração
BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br
(35) 3713-6160
Tiragem
3.950 EXEMPLARES
Impressão
GRÁFICA SÃO SEBASTIÃO
Redação
Praça Santa Rita, 02 - Centro
CEP. 37860-000, Nova Resende - MG
Telefone
(35) 3562.1347
E-mail
[email protected]
Os Artigos assinados não representam necessariamente a
opinião do Jornal.
Uma Publicação da Diocese de Guaxupé
www.guaxupe.org.br
Expediente
2
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Opinião
Fraternidade: Igreja e Sociedade
“Eu vim para servir”
(Mc 10, 45)
Liturgicamente aproxima-se o tempo quaresmal. Neste tempo, sabiamente a Igreja conclama seus fiéis a celebrarem com profundidade os mistérios
da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Os cristãos se preparam para
a maior festa cristã, a Páscoa e abre-se
mais uma oportunidade de conversão,
identificação com Jesus Cristo e com
seu Evangelho. É ocasião para reconhecer nossos pecados, assumir nossa
fragilidade e ressignificar a vida numa
atitude ética da fé.
Quaresma e Conversão
No tempo quaresmal, cada cristão
é chamado à conversão, que se realiza
em nível pessoal e comunitário. Primeiramente cabe a cada um de nós um
olhar interior, que leve a avaliar a própria vida, seus pecados, suas quedas e,
numa atitude de fé, procurar retomar
o caminho para um profundo relacionamento com Deus, com os irmãos e
irmãs. Para a realização plena da conversão em nível pessoal, o cristão deve
sempre contar com a graça divina, a
qual não anula o esforço humano, pelo
contrário, o atrai para a salvação e felicidade. Como ajuda nesta caminhada de conversão, é oportuno fazer os
exercícios quaresmais da oração, jejum
e caridade. Através deles, os cristãos
fortalecem sua caminhada de identificação com Jesus Cristo e descobrem o
que é essencial para a vida em Cristo.
A conversão não se realiza apenas
em nível pessoal, mas também deve
dar-se comunitariamente. Na vivência
da quaresma, devemos enxergar além
de nós e tomar consciência dos erros
cometidos comunitariamente. Com
isso, cabe-nos um olhar atento para
nossas atitudes diante da sociedade e
a tomada de consciência de nossas responsabilidades ante as estruturas que
ainda insistem na corrupção e na destruição da dignidade do ser humano.
Numa atitude de fé, os cristãos devem
somar forças entre si e com os homens
de boa vontade para que todos tenham vida plena e digna. Devem, cada
vez mais, esforçarem-se para participar
ativamente de atividades que rompam
as paredes da Igreja e que sejam sociotransformadoras.
A CNBB, aproveitando o tempo quaresmal e seu grande apelo para conversão pessoal e comunitária, propõe a
seus fiéis a Campanha da Fraternidade.
Após a Campanha da Evangelização,
já realizada no Tempo do Advento, a
Campanha da Fraternidade quer ser
para todos os cristãos mais um meio
para auxiliar no processo de conversão
e transformação social. Há anos, esta
Campanha aborda temas atuais da realidade brasileira, como uma voz profé-
tica que denuncia e, ao mesmo tempo,
apresenta propostas para que a Igreja
não desanime em sua missão de promover a dignidade, a solidariedade e a
fraternidade.
CF 2015
Para este ano de 2015, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
propôs o tema Fraternidade: Igreja
e Sociedade e o lema que se inspira
nas palavras de Jesus Cristo, segundo
o Evangelho de Marcos: “Eu vim para
servir” (Mc 10, 45). A abertura das reflexões da CF 2015 acontecerá na celebração das cinzas, dia 18 de fevereiro
e se estenderá até o encerramento da
quaresma, na Quinta- Feira Santa, pela
manhã. Todas as comunidades deverão
continuar suas reflexões no decorrer do
ano e buscar transformar os planos em
ações concretas em cada Igreja local.
O texto-base apresenta como obje-
tivo geral da CF 2015 “aprofundar, à luz
do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre Igreja e sociedade, proposto
pelo Concílio Vaticano II, como serviço
ao povo brasileiro, para edificação do
Reino de Deus.” São objetivos específicos: “compreender a atual situação
da relação entre Igreja e sociedade;
discernir as questões que desafiam a
evangelização; fazer memória do caminho percorrido pela Igreja em diálogo e
colaboração com a sociedade; aprofundar a questão da dignidade da pessoa;
incentivar o protagonismo das pessoas
e comunidades no contexto social em
que vivem; atuar profeticamente, à luz
da evangélica, a opção pelos pobres e
identificar os fatores que constroem a
paz e o bem comum, para superar as
relações desumanas e violentas” (CNBB,
CF 2015).
Sabemos que a Igreja não existe
para si, mas para servir, assim como
Fevereiro/2015
seu mestre Jesus Cristo ensinou aos
seus discípulos (Mc 10 43-45). Servir e
promover a dignidade do homem estão na essência eclesial e de todo discípulo de Jesus Cristo. Se não servirem
à humanidade, a Igreja e os discípulos
serão infiéis a Jesus Cristo. É inspirada
nas palavras e gestos de doação de Jesus Cristo que a Igreja e os discípulos
encontram forças e entusiasmo para si
e para sua missão diante da sociedade.
Nas palavras do Papa Francisco, “só podemos viver a fidelidade a Jesus Cristo
com solidariedade comprometida e
próxima ao povo nas suas necessidades, oferecendo a partir de dentro os
valores do Evangelho” (LOR 2314/13) e
mais, “todos os cristãos são chamados
a preocupar-se com a construção de
um mundo melhor” (EG 183).
Por isso, neste tempo propício para
a reflexão, a CNBB mais uma vez faz o
convite para que toda a Igreja volte
o olhar para si, reavalie sua caminhada e depois olhe para a sociedade, na
perspectiva de levar mais alegria, vida,
esperança, solidariedade e paz para
todos os que sofrem. Vivemos tempos marcados por grandes desafios
na Igreja. É justo um olhar atencioso
sobre ela mesma, para ações e atividades pastorais, a fim de reconhecer os
acertos e corrigir os erros. A Igreja deve
estar atenta aos desafios atuais, uma
vez que “as alegrias e esperanças, as
tristezas e as angústias das pessoas de
hoje, sobretudo dos pobres e de todos
os que sofrem, são também as alegrias
e esperanças, as tristezas e angústias
dos discípulos de Jesus Cristo” (Gaudium et Spes, 1). Assim, a Igreja estará cumprindo seu dever de contribuir
para a salvação e a realização plena do
homem. É sua missão sublime colocar
à disposição da humanidade as forças
salvadoras que recebeu gratuitamente
de Jesus Cristo (CNBB, CF 2015).
Que este tempo quaresmal e as reflexões propostas pela Campanha da
Fraternidade sejam oportunos para
que todo o Povo de Deus, em suas dioceses e comunidades espalhadas por
todo o Brasil, possa se reunir em oração
e ação, para a plena conversão da Igreja
e da sociedade. Que este tempo quaresmal intensifique o seguimento a Jesus Cristo e entusiasmados pela alegria
do Evangelho, sirvamos com mais coragem. Que todas as comunidades, em
prece, rezem e cantem: “Quero ver uma
Igreja solidária, servidora e missionária,
que anuncia e saiba ouvir. A lutar por
dignidade por justiça e igualdade, pois
“Eu vim para servir” (Mc 10, 45)” (Refrão
do Hino da CF 2015).
Por Leandro José de Melo,
seminarista em Ano Pastoral
3
Notícias
Diocese promove o 16° Curso de Iniciação Teológica
Aconteceu entre os dias 12 e 18 de
Janeiro, no Seminário Diocesano São
José, a 16ª edição do Curso de Iniciação
Teológica da diocese. Esta formação tem
como finalidade perscrutar os mistérios
de Deus com base num falar sobre Ele,
na vida, no modo de crer e de toda a sua
incidência na vida pastoral da Igreja. Os
estudos teológicos ajudarão os leigos e
leigas na edificação do Reino, pois também são chamados a “darem as razões
de sua esperança” (Cf. 1Pd 3,15).
O curso deste ano contou com a participação de mais de 80 pessoas, advindas das diversas paróquias da diocese.
Por se tratar de uma contínua e renovada expressão da Igreja Diocesana que
responde aos sinais dos tempos, o curso
há vários anos traz para a vida de inúmeros leigos e leigas a oportunidade de
refletirem a fé e capacitarem-se melhor
para o desafio pastoral. Divide-se em 4
módulos.
Além das aulas nas diversas áreas da
Teologia, a cada ano é proposta uma temática geral para discussão. Em sintonia
com as SMP, no ano de 2015, o estudo
destacou a pastoral diocesana, a par-
tir dos ensinamentos do Papa Francisco na Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium. O objetivo, conforme disse o
Pontífice aos Membros da Comissão Teológica Internacional em 2013, é buscar
“a unidade do projeto do amor de Deus,
a fim de que se empenhem em mostrar
como as verdades da fé formam uma
unidade harmonicamente articulada.”
Maria Odimar, da Paróquia Nossa
Senhora de Fátima, de Passos, cursista
do 1º módulo, comentou: “estou muito
enganada quanto ao que sei sobre minha fé católica, de modo que sinto que
é preciso ainda mais formação. Além
disso, o curso leva a um encontro consigo mesmo e isso é o que faz aumentar
ainda mais o desejo de sempre continuar o caminho formativo. Eu diria para
aqueles que sentem vontade de participar do curso, que tenham a coragem de
buscá-lo e trilhar este caminho de descobertas, pois, muitas vezes, achamos
que conhecemos, mas falta-nos muito
conhecer.” Emília Mendes, da Paróquia
Divino Espírito Santo, de Pratápolis, que
está no 3º Módulo, expressou seu entusiasmo: “O Curso de Iniciação Teológica
Fotos: Arquivo – Curso de Iniciação Teológica
4° módulo do curso
é para nós, leigos, um aperitivo das muitas coisas que ainda podemos aprender.
Apesar de a maioria de nós, cursistas, já
termos um certo tempo de estudo e de
caminhada na fé, todos voltamos conscientes de que há muito ainda a aprender. Além do conteúdo programático,
a convivência é muito agradável e pro-
dutiva. Terminei o 3º Módulo e, desde o
início do curso, sempre tive o versículo
do Evangelho de João como motivador:
‘Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará’ (Jo 8,32). Hoje, eu me sinto
mais livre, ainda mais curiosa e também
muito mais comprometida.”
Por Silas de Oliveira
Papa Francisco anuncia os nomes dos novos cardeais
Fotos: paroquiademairi.wordpress.com
Serão 15 novos cardeais vindos de 14 países
O Papa anunciou, no dia 04 de Janeiro, os nomes dos novos cardeais que
ele criará no Consistório do próximo dia
14 de fevereiro. No total, serão 15 novos
cardeais que, vindos de 14 países “manifestam a indissociável ligação entre a
Igreja de Roma e as Igrejas particulares”,
assegurou Francisco.
São eles:
Dom Dominique Mamberti,
Arcebispo de Sagona, Prefeito do
Supremo Tribunal da Signatura
Apostólica (França);
Dom Manuel
José Macário do
Nascimento Clemente, Patriarca
de Lisboa (Portugal);
Dom
Berhaneyesus Demerew Souraphiel, C.M., Arcebispo de Addis Abeba (Etiópia);
Dom John Atcherley Dew, Arcebispo de Wellington (Nova Zelândia);
Dom Edoardo Menichelli, Arcebispo de Ancona-Osimo (Itália);
Dom Pierre Nguyên Văn Nhon,
Arcebispo de Hanói (Vietnã);
Dom Alberto Suárez Inda, Arcebispo de Morelia (México);
Dom Charles Maung Bo, S.D.B., Arcebispo de Yangon (Myanmar);
Dom Francis Xavier Kriengsak
Kovithavanij, Arcebispo de Bangkok
(Tailândia);
Dom Francesco Montenegro, Arcebispo de Agrigento (Itália);
Dom Daniel Fernando Sturla
Berhouet, S.D.B., Arcebispo de Montevidéu (Uruguai);
Dom Ricardo Blázquez Pérez, Arcebispo de Valladolid (Espanha);
Dom José Luis Lacunza Maestrojuán, O.A.R., Bispo de David (Panamá);
Dom Arlindo Gomes Furtado, Bispo de Santiago de Cabo Verde (Cabo
Verde);
Dom Soane Patita Paini Mafi, Bispo de Tonga (Ilhas de Tonga);
O Papa também vai tornar cardeais
cinco arcebispos eméritos, sem direito
a voto em Conclave, que se destacaram
pela caridade pastoral no serviço à Santa Sé e à Igreja. “Eles representam tantos
bispos que, com a mesma solicitude de
pastores, deram testemunho de amor a
Cristo e ao Povo de Deus, seja nas Igrejas
particulares, seja na Cúria Romana, assim
como no Serviço Diplomático da Santa
Sé”, destacou Francisco.
São eles:
Dom José de Jesús Pimiento Rodríguez, Arcebispo emérito de Manizales (Colômbia);
Dom Luigi De Magistris, Arcebispo de Nova, Pró-Penitencieiro Maior
Emérito (Itália);
Dom Karl-Joseph Rauber, Arcebispo de Giubalziana, Núncio Apostólico (Alemanha);
Dom Luis Héctor Villalba, Arcebispo emérito de Tucumán (Argentina);
Dom Júlio Duarte Langa, Bispo
Emérito de Xai-Xai (Moçambique).
Fonte: Rádio Vaticano
Partici pe dos Encontros de Carnaval da RCC
Informe-se onde acontecerá o retiro mais próximo de você em:
www.
4
rccguaxupe.
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
com.br
Papa visita Sri Lanka e Filipinas
A sétima viagem apostólica internacional do Papa Francisco ao Sri Lanka e depois,
às Filipinas, ocorreu de 12 a 19 de mês de janeiro. Atento ao continente asiático, como
missionário e pastor, o Papa fez do encontro um gesto de conforto após o desastre
imenso do tufão de um ano atrás na região,
que causou danos imensos, com aproximadamente 15 milhões de pessoas atingidas
e cinquenta mil casas destruídas. Também
no Sri Lanka, o Pontífice canonizou Padre
Vaz e contribuiu para a pacificação do país.
O Papa esteve dois dias no Sri Lanka, 13
e 14 de janeiro. Entre os momentos mais
importantes, houve o encontro inter-religioso na capital, Colombo. Na quarta-feira,
a missa da Canonização de José Vaz, reli-
gioso oratoriano que viveu entre os séculos
XVII e XVIII e realizou uma importante obra
de evangelização no Sri Lanka. O Papa considerou o processo de reconciliação na região, após o longuíssimo e terrível conflito
entre cingaleses e tâmiles. Um período de
conflito que durou trinta anos e que terminou em 2009.
No dia 15, o Santo Padre visitou as Filipinas, que se preparam para os 500 anos de
evangelização em 2021. Na sexta-feira, 16,
encontrou-se com as famílias em Manila,
realidade central nas Filipinas, o maior país
asiático de maioria católica.
Visitou as zonas atingidas pelo tufão
Haiyan e celebrou Missa em Tacloban; em
Palo, almoçou com alguns sobreviventes
Fotos: fraternitasmovimento.blogspot.com.br
e abençoou o “Centro Papa Francisco”, dedicado aos pobres, construído com contri-
religiosos locais, com os jovens e a missa no
dia do “Santo Niño”. Na segunda-feira, dia
buições do Conselho Pontifício Cor Unum.
No domingo, 18 de janeiro, na capital
filipina, houve o encontro com os líderes
19, na parte da tarde, o Papa regressou ao
Vaticano, após ter sobrevoado vários países, entre os quais a China.
brigas e até assassinatos.
Embasada
na
realidade atual e
impulsionada pelas
palavras e atitudes
do Papa Francisco,
a Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil proclamou
2015 o Ano da Paz,
dedicado à reflexão
sobre a paz. Algumas atitudes do
Papa, na tentativa de superar as barreiras
que dividem os povos e impedem a construção dos laços de fraternidade, motivaram tal decisão. Assim, a realização de uma
vigília pela paz na Praça São Pedro, no dia 7
de setembro de 2013; a oração conjunta do
Papa com o presidente de Israel, autorida-
de palestina e o patriarca de Constantinopla em 8 de junho; a oração na Mesquita de
Istambul, em sua viagem à Turquia nos dias
28 a 30 de novembro último. Além do mais,
contabilizaram-se os vários pedidos de paz,
como foi o apelo na Turquia para que as autoridades tomem atitudes concretas contra
os grupos radicais que promovem a perseguição em diversas partes do mundo.
A abertura oficial do Ano da Paz se deu
no último dia 3 de novembro e a conclusão foi determinada para o Natal de 2015.
Na oportunidade, Dom Leonardo Steiner,
secretário geral da CNBB, afirmou que “um
ano da paz pode nos ajudar a refletir sobre
o porquê da violência e a necessidade da
paz. Mas também busca, junto às nossas
comunidades, momentos onde as pessoas
possam expressar que desejam viver em
harmonia e em fraternidade.”
400 pessoas. O coração dos missionários
vibrou e o do pároco também.
O retiro foi preparado e planejado há
algum tempo pelo pároco, padre Adivaldo Ferreira e a comunidade missionária.
Houve calorosa acolhida ao povo,
missa presidida pelo pároco como abertura, momentos de refeições, teatros dos
grupos de jovens e da catequese infantil.
Alguns leigos do setor missionário deixaram sua colaboração com testemunhos e
palestras. Padre José Milton, coordenador
do Setor Missionário Muzambinho, prporcionou uma mensagem motivadora ao
povo, bem como o seminarista Jorge, que
realiza seu estágio pastoral na comunida-
de aos finais de semana. Também tivemos
a presença do seminarista Juliano e do
padre José Ronaldo que conduziu a vigília.
Ao término, padre Adivaldo se emocionou
ao falar com a comunidade e ao ver tanta gente por uma Igreja missionária. Em
seguida, os missionários saíram em uma
grande peregrinação até a igreja matriz
Senhor Bom Jesus, onde receberam a
bênção de envio e tiraram uma foto oficial.
A tudo isso se atribuem as palavras de
Dom Luciano Mendes: “onde há povo, há
missão, e onde há missão, há razões para
ser feliz!”
Por seminarista
Jorge Américo de Oliveira Júnior
Papa fez do encontro um gesto de conforto após o desastre imenso de um tufão
Atualidade
Ano da Paz
Infelizmente estamos passando por um
momento marcadamente estigmatizado
por uma realidade que nos sobressalta
constantemente, a violência. Vejam os dados que nos são apresentados pelo Mapa
da Violência: somente no ano de 2012, 56
mil pessoas foram assassinadas no país.
Não estamos contabilizando as que sucumbiram no trânsito e as que se suicidaram. Somando os dados de que dispomos,
cerca de 100 mil pessoas são mortas anualmente no Brasil, sem considerar os inocentes assassinados por meio da criminosa
prática do aborto. Diuturnamente ficamos
assombrados diante dos noticiários policiais, falando de assassinatos, suicídios e
mortes em acidentes.
Um aspecto a ser levado em conta também é o da violência que nem sempre leva
à morte e que se manifesta de diferentes
formas e nos mais diversos meios. Assim,
no tráfico de drogas, abusos sexuais, exploração do
trabalhador e nas
diversas formas de
discriminação de
pessoas. Falamos
ainda da violência
constantemente
perpetrada no recesso familiar: casais
que não dialogam,
pais que maltratam
ou abandonam os
filhos, a falta de assistência para com idosos
e doentes. No trânsito, falta de respeito às
leis e na manobra do veículo, desacato aos
outros motoristas e, sobretudo, o pouco
valor dispensado à vida humana; muitas
vezes apenas pequenas desavenças levam
as pessoas a atitudes radicais, provocando
Por Pe. Homero Hélio de Oliveira
Retrato Missionário
Bom Jesus da Penha
A Paróquia Senhor Bom Jesus, em
Bom Jesus da Penha, terá sempre na memória e no coração de sua gente, o dia
17 de janeiro, dia
do Primeiro Retiro Paroquial das
Santas Missões
Populares. Após
longo período
de motivação e
ardor, os missionários leigos foram às portas e
fizeram o convite
de forma pessoal-familiar, sempre
bem recebidos. Foi tarefa árdua, mas valeu a pena todos os esforços, quando foi
possível ver o local preenchido por quase
Fevereiro/2015
5
Retrato Missionário
Juruaia
O retiro, ocorrido no dia 10 de janeiro,
começou às 7 horas da manhã com um delicioso café e quitandas doadas por pessoas
da comunidade. Padre Antônio Carlos deu
início com oração. Padre José Milton, pároco da Paróquia São José, em Muzambinho,
que é também coordenador do Setor Missionário Muzambinho, falou sobre a vida
de Jesus e seus ensinamentos. Maria Inês
fez a segunda mensagem: a vida é missão.
Em cada intervalo de mensagem, houve momentos de animação com a banda
Arautos, que muito ajudou para o bom êxito do encontro. Cantou as músicas das SMP
e o encontro ficou muito animado. Depois
do almoço, o TLC apresentou um teatro,
que mostrou Jesus chamando a todos para
entrar na barca e serem pescadores de homens. Logo após, Seila fez um momento
mariano, indispensável. Houve também
apresentação das crianças. Todas que es-
tavam presentes foram convidadas para
dançar uma música das SMP. Houve ainda
o testemunho da missionária Lurdinha, ela
que trabalhou por 25 anos no hospital e foi
muitas vezes mais amiga e missionária do
que enfermeira. Aconteceu um momento de adoração e bênção eucarística com
o padre Antônio Carlos. Luis Américo, em
seguida, falou sobre o tema espiritualidade, dizendo que os missionários devem ter
sempre um olhar de cristãos para com os
irmãos.
No encerramento, fez-se uma avaliação
do encontro, com um plenário, onde todos
o avaliaram como ótimo. Alguns gostariam
que houvesse mais de um dia, porque foi
realmente um dia de bênçãos. Logo depois, os participantes fizeram uma passeata em torno da praça e encerrou-se o dia
com a Santa Missa.
Por Luciana Marques
Paróquia Sagrado Coração de Jesus de
Poços de Caldas
Nos dias 05 e 06 de dezembro de 2014,
a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em
Poços de Caldas (MG), vivenciou o 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares
(SMP). Cerca de 300 missionários participaram das atividades.
O retiro foi realizado no Santuário da
Mãe Rainha, com a colaboração dos missionários e de toda a comunidade. Muitos
fiéis se envolveram com muita dedicação
e empenho para que tudo acontecesse da
melhor forma. Com o auxílio dos missionários, da equipe de organização do retiro
e também de colaboradores, foi possível
presentear todos os missionários participantes com o kit missionário e, ainda, cada
um recebeu uma camiseta do evento.
O retiro contou com intensa participação de jovens, encenações, músicas, alegria e entusiasmo.
A formação foi feita pelos missionários
da paróquia e pelo pároco, padre Graciano, de forma dinâmica e participativa.
O primeiro dia encerrou-se com o momento do Espírito Santo e a primeira parte
da Vigília de Oração. Cada missionário recebeu uma vela que simbolizava a luz de
Cristo que brilha em cada um. Todos são
chamados a segui-Lo e a servir os irmãos
sem reservas.
No segundo dia, foi muito especial o
momento mariano que contou com uma
encenação e a entrada solene da imagem
de Nossa Senhora Aparecida e também
a dinâmica do manto da Mãe que cobriu
cada missionário. Na parte da tarde, aconteceu a segunda parte da vigília missionária com a adoração ao Santíssimo Sacramento, quando houve o compromisso
missionário. As reflexões no retiro apresentaram o porquê das SMP na paróquia,
a Missão de Jesus de Nazaré no Evangelho
de Mateus e a espiritualidade missionária.
Durante todo o retiro, os cantos missionários animaram a todos, criando o mesmo
clima que se respirava no retiro diocesano,
ocorrido em Guaxupé.
O evento teve sua conclusão com os
missionários se deslocando até a Igreja
Matriz do Sagrado Coração de Jesus com
uma breve caminhada missionária e a Celebração Eucarística num clima de muita
alegria.
Segundo o depoimento de participantes, todos saíram dali com o desejo de serem missionários, abraçando a missão de
Jesus, fazendo a diferença e lutando por
um mundo mais justo e fraterno.
Por David Brunório
Paróquia São Sebastião de Poços de Caldas
O 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares da Paróquia São Sebastião foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de
janeiro. No primeiro dia de retiro, após
calorosa acolhida aos missionários, padre
José Maria destacou os três elementos indispensáveis para ser missionário: oração,
formação e perseverança. Lembrou também “que a diocese, em preparação para
a comemoração de seu Centenário, abraçou as Santas Missões Populares e que
também devemos nos abrir à causa das
Missões, pois a Igreja não é apenas dos religiosos, mas de todos cristãos. A Igreja é
missionária desde a sua fundação por Jesus, que enviou os apóstolos em missão.
Fiel a essa sua característica, a Igreja, hoje,
quer sair da sacristia, quer sair da matriz e
ir onde o povo está. Neste contexto, todos
nós, batizados, somos convidados a assumir nossa missão e atender ao chamado
de Cristo: ‘Ide, pois, fazer discípulos entre
todas as nações’” (Mt 28,19).
No segundo dia, foram apresentadas
palestras sobre a missão de Jesus e o por-
6
quê das SMP na Paróquia (proferidas por
Maria José Lima Martins, Carlos Roberto
de Souza, Edite Guedes e Cristina Viti), encerrando-se com momento de profunda
espiritualidade.
O terceiro e último dia do retiro teve
início com a celebração da Santa Missa na
Igreja Matriz de São Sebastião. Após a missa, os participantes seguiram em caminhada missionária até o Salão de Festas, onde
o retiro prosseguiu com palestra do padre
José Maria e momento de reflexão sobre
a espiritualidade dos missionários, a partir
da leitura de Mateus 10,5-15. Por tudo o
que foi apresentado nos três dias de retiro, ao final, os participantes mostraram-se
entusiasmados e emocionados, dispostos
a assumirem efetivamente a proposta das
Santas Missões Populares. Destaca-se o
considerável número de jovens que participaram do evento e que, com sua alegria,
animaram o encontro, reacendendo em
todos, expectativas positivas quanto ao
futuro de nossa Igreja.
Por Rosilene Mantovani
Paróquia São Félix de Nicosia de Poços
de Caldas
Nos dias 12, 13 e 14 de
dezembro, realizou-se no
Santuário Nossa Senhora
de Fátima, em Poços de
Caldas (MG), o primeiro
retiro paroquial das Santas
Missões Populares da Paróquia São Félix de Nicosia.
O retiro foi marcado
por momentos de formação, reflexão, oração, partilha e confraternização.
Uma equipe realizou o
trabalho com as crianças,
permitindo que os pais
participassem com tranquilidade do mesmo. Cerca de 60 pesso- de Melo, acompanhou as atividades nos
as estavam presentes. Muitos outros fiéis três dias e sua presença transmitiu muita
ajudaram na cozinha, na música e na sala força e paz aos missionários.
das crianças. O pároco, frei João Batista
Por Jovenita Maria Martins
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Liturgia
Começamos nas cinzas, para terminar nas águas
Qual é o sentido litúrgico da preparação que antecede a Páscoa, a chamada Quaresma? Este parece ser nosso
grande desafio: em breves linhas, dar
algumas pistas e, quem sabe, colaborar com as nossas comunidades, neste
tempo tão rico da Igreja.
Preparar a festa
Sabemos que toda festa, para ser
bem sucedida, deve ser bem preparada. E é justamente no decorrer dos séculos, aproximadamente em torno de
duzentos anos depois de Cristo que os
primeiros cristãos, ansiosos por desfrutarem da plenitude dos frutos pascais,
introduziram o costume de preceder
esta festa com três dias dedicados à
oração, à meditação e ao jejum, em sinal de luto pela morte de Cristo. Passaram-se mais cento e cinquenta anos
e concluiu-se que se deveria aumentar
para quarenta dias, número esse simbólico, dentro das configurações bíblicas, principalmente no que diz respeito ao período de preparação, em vista
de um grande acontecimento.
Acontecimento que desafia a todos,
uma vez que este tempo litúrgico quer
nos propor a renovação da própria
vida. Tal prática era cultivada desde
tempos muito antigos. Como já dissemos anteriormente, a oração, a luta
contra o mal e o jejum. Oração, para
pedir forças a Deus no converter-se ao
evangelho; a luta contra o mal para dominar as paixões e egoísmos e, por fim,
o jejum, para o seguimento de Cristo, o
esquecer-se de si mesmo.
Não poderíamos deixar de citar a
preparação para o batismo e por sua
vez, o chamado tempo de reconciliação.
Podemos perceber que a Quaresma
assume na história da Igreja um tempo de grande relevância na preparação
final da caminhada de todo cristão e,
sobremaneira, do catecúmeno rumo
ao batismo na noite santa. Todo esse
processo teve seu início em torno dos
anos 350 d.C. Durante esse período, os
catecúmenos recebiam a catequese
todos os dias, junto ao próprio Bispo,
participavam de várias cerimônias e
inúmeras reuniões onde eram submetidos a “exames”.
Neste dia – dizia-se – “eram abertos
os ouvidos”, porque lhes era ensinado
o “Creio” e o “Pai Nosso”, que constituem a síntese da fé cristã. Dessa forma, podemos compreender que toda
a liturgia do tempo quaresmal tem a
sua fundamentação na preparação
dos catecúmenos. Os textos são escolhidos, sobretudo para aqueles que se
preparam para o batismo. Eles falam
da água, da luz, da fé, da cegueira da
unção com óleo, da renúncia ao pecado etc. Por sua vez, os outros filhos que
participam das celebrações também se
beneficiam desses dons, meditando as
verdades da fé assumidas no próprio
batismo.
eram eles? Grupos de pecadores que
queriam receber a reconciliação no
final da Quaresma, ou seja, na Quinta-feira Santa, no limiar da Páscoa. Sempre se vestiam com trajes penitenciais
(sacos) e cinzas sobre as cabeças. A
partir do século XI, esta prática se estende a todos os cristãos. Todos, “reconhecedores de seus pecados”, pediam
a conversão ‘quaresmal-pascal’.
Na última reforma, modificou-se,
com grande habilidade, o rito de imposição das cinzas, ficando mais expressivo e mais educativo. Já não se
realiza no começo da celebração ou
independente dela, mas sempre depois das leituras bíblicas e da homilia.
A Palavra de Deus, que motiva à conversão, dá razão, conteúdo e sentido
ao gesto simbólico das cinzas. E mesmo que o façamos fora da celebração
do rito eucarístico, este, acompanhado
da Palavra proclamada, mais a palavra
partilhada, compõe a simbiose necessária para a evangelização e, por sua
vez, a ação eficaz da Graça. Logo, terá
seu efeito. Do antigo rito, foram conservadas da fórmula clássica as palavras: “Lembra-te de que és pó e ao pó
voltarás” (Gn 3, 19) e acrescentou-se:
“Convertei-vos e crede no Evangelho”
(Mc 1, 15). Estas frases se completam:
uma fala da caducidade do homem e a
outra, a atitude de conversão a Cristo,
ambas próprias para o tempo da Quaresma.
As cinzas recordam nossa condição
frágil, efêmera. É o que sobra daquilo
que se queima. Nas primeiras páginas
bíblicas, fala-se das cinzas (pó): “Deus
modelou o homem com o pó apanhado do solo” (Gn 2, 7), significado esse
da própria palavra “Adão”, a quem recorda seu destino: “És pó e ao pó voltarás” (Gn 3, 19). Tudo isso nos enche de
“humildade” = HUMUS = TERRA. Vários
são os outros textos que nos reportam
a essa realidade: Sr 17, 32; Ecl 3, 20; Sl
104[103]; Sl 29.
Ao nos deixarmos impor as cinzas,
pretendemos mudança. Mesmo que
nos pareça impossível, é pela graça de
Deus em Cristo que no caminho quaresmal a ser percorrido, da renovação
na água lustral, mais o exercício constante da caridade, alcançaremos a fé.
É momento de oração intensa. Assim,
dizemos: “E clamo ao Senhor em alta
voz” (Jt 9, 1). A imposição das cinzas,
para nós, cristãos, torna-se gesto não
mais de mera simbologia à caducidade
humana, mas sim, frutuoso itinerário
rumo à ‘Vida’. As cinzas a que nos referimos agora, querem simbolizar as cinzas da ressurreição. Cinzas Pascais! Elas
nos recordam que a vida é cruz, mas,
ao mesmo tempo, nos garantem o ápice na ressurreição em Cristo. É deixar-se alcançar pela Vida Nova e Gloriosa
do Senhor Jesus.
Portanto, ao começarmos com as
cinzas e ao terminarmos com as águas
do batismo, entramos numa longa e
bastante diversificada vivência de orações, cantos, leituras, jejuns, penitências. Dentre os ‘sacramentais’, as cinzas
e a água nos recordam melhor a realidade da nossa humanidade bem como
aquilo que nos foi reservado: a Eternidade!
* Fontes: Conc. Vat. II; Missal Romano; Celebrando a Palavra (Fernando Armellini); Gestos e
Símbolos (José Aldazábal); Dicionário Liturgia
Por Pe. Gentil Lopes de Campos Júnior,
pároco da Paróquia Santa Bárbara de
Guaranésia
Marcar o caminho
Quanto à reconciliação, podemos falar das
cinzas que marcam de
forma singular esse período, com a grande celebração de abertura do
tempo quaresmal. Talvez
seja, para muitos, a primeira das grandes celebrações a serem vividas
nesta época.
Não é muito antigo
o costume de todos receberem as cinzas na
fronte ou cabeça, como
possamos supor.
Na verdade, nos primeiros tempos da Igreja,
a intenção era marcar
o caminho quaresmal
dos “penitentes”. Quem
Fevereiro/2015
7
Reportagem
Missa solene marca 99 anos
da Diocese de Guaxupé
Celebração em Guaxupé teve lançamento de
Selo Postal comemorativo e
início da peregrinação com a imagem de
Nossa Senhora das Dores
8
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
ria próspero”, frisou.
Nesse sentido, o bispo exortou que,
neste tempo, as Santas Missões Populares chegam para aquecer ainda mais
o coração das pessoas. “Abraçamos as
Santas Missões, é um ânimo novo. Queremos ser uma Igreja em saída. As missões querem provocar em nós o desejo
de falar de Deus e do verdadeiro sentido da vida”, explicou.
Selo e Imagem Peregrina
Presidida por Dom José Lanza, missa deu início ao Ano Jubilar da Diocese
Uma tarde festiva e de muita fé. Assim foi a Santa Missa em comemoração
aos 99 anos da Diocese de Guaxupé,
realizada no domingo, primeiro de fevereiro, na Catedral de Nossa Senhora
das Dores, na cidade episcopal de Guaxupé. A data oficial da criação é 03 de
fevereiro de 2016.
Presidida pelo bispo diocesano dom
José Lanza Neto, a celebração reuniu
o clero e a comunidade católica da região para o lançamento de Selo Postal
comemorativo e início da peregrinação
com a imagem de Nossa Senhora das
Dores.
Dom Lanza abriu a solenidade falando da importância deste momento
histórico e do significado especial desta Santa Missa para a Igreja Particular
de Guaxupé, já que se trata do ano de
abertura dos 100 anos.
Houve então a proclamação oficial
do Ano Jubilar. ”Para que se torne claro
para todos que na Diocese de Guaxupé
a Páscoa de Jesus Cristo é celebrada e
vivida intensamente, em cada comunidade e paróquia”, anunciou padre Sandro Henrique, animador da celebração.
Ao som marcante de cornetas, foi
descerrada a grande imagem do brasão
da Diocese de Guaxupé, colocada ao
alto do altar da Catedral, anunciando
assim, a todo povo de Deus, que está
iniciado o Ano Jubilar da diocese.
Em sua homilia, dom Lanza destacou que os grupos de pessoas que se
unem em oração acabam por formar
uma comunidade e assim surgem as
paróquias. “Assim aconteceu há 99 anos
quando alguém achou que aqui nessa
terra seria necessário fundar uma nova
diocese, para que Jesus permanecesse
na vida daquela gente. Estamos aqui
hoje porque alguém acreditou que se-
Encenação antecede a entronização da imagem de Nossa Senhora das Dores
Imagem peregrina percorrerá todas as Paróquias da Diocese
Ao final do ritual litúrgico da Missa,
teve início a solenidade de lançamento
do Selo Postal personalizado, fruto de
uma parceria entre a diocese e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Para marcar o momento, estiveram
presentes representantes dos Correios
que, juntamente com dom Lanza, padre Henrique Neveston, coordenador
diocesano de pastoral, e padre Reginaldo Silva, cura da catedral, carimbaram
o documento comemorativo, lançando
oficialmente o novo selo.
“Sinto-me honrado por estar presente aqui. O selo é mais uma forma de
registrar e eternizar esse momento. O
Selo Postal transmite informações em
gerações. Parabéns, Diocese de Guaxupé”, discursou João Carlos Pereira, gerente regional dos Correios, região de
vendas Centro Sul Minas.
A partir de agora, toda correspondência oficial da diocese e paróquias
terá este selo personalizado, que também poderá ser adquirido nas agências
dos Correios por colecionadores e para
uso comercial.
Após o lançamento, houve um dos
momentos mais esperados pelos fiéis.
Uma apresentação teatral, retratando
o anúncio do Anjo Gabriel e Maria aos
pés da cruz de Jesus, anunciou a entrada da imagem de Nossa Senhora das
Dores, padroeira da diocese.
A réplica perfeita da primeira imagem da Diocese de Guaxupé foi confeccionada em São João Del Rei/MG. Especialmente para a peregrinação, durante
um ano, a imagem visitará todas as paróquias da diocese. Ao final da celebra-
Fevereiro/2015
ção, ela foi entregue ao padre Francisco
Carlos Pereira, pároco da Basílica Nossa
Senhora da Saúde, de Poços de Caldas,
primeira comunidade a receber a imagem da santa. A peregrinação se encerrará em 31 de janeiro de 2016, data da
comemoração dos 100 anos.
Por Julianne Batista
Selo Oficial do Centenário é lançado
9
A Caminho do Centenário
Esclarecimentos sobre a arquitetura e símbolos contidos na Catedral
Parte externa
Em forma de cruz
Ao observarmos a Catedral de um ângulo superior, notamos que esta aparenta-se a uma forma de Cruz.
O galo no topo da torre
O formato da frente
Como em muitas igrejas, é o de uma
âncora, ponto firme numa tempestade.
deira, notamos abelhas pousadas sobre
flores de maracujá. São mamangavas que
lhes sugam o néctar e as polinizam, dando
frutos. As abelhas são símbolos da produção, da doçura e do mel. Assim, este é um
convite à vida com Deus, que é doce como
o mel. Experimentemos, pois, esta agradável surpresa.
A flor de maracujá é o símbolo da Paixão de Cristo, mistério de Deus, que nos
trouxe a salvação.
que eram pessoas simples. Eis aí outro
convite para que sejamos apóstolos de
Cristo.
Ao se observar os dois últimos arcos
junto ao altar, notamos que eles são maiores que os outros.
Semelhante às igrejas romanas do séc.
IX, a presença do galo na torre simboliza
o anunciar do alvorecer, isto é, o despertar
para a fé, uma nova vida junto de Deus.
Para os apóstolos e seus discípulos,
pescadores de homens e almas, um local
para orações deveria ser seguro e firme,
onde nada os perturbasse. Acostumados
a pescar para obter alimento, os apóstolos obtinham segurança quando, em seus
barcos, durante as tempestades, lançavam
a âncora ao fundo do rio. Simbolizada desta maneira, foi feita a frente da Catedral.
Em forma de âncora, é símbolo de um
ponto firme e de apoio, imagem de fé,
confiança, esperança e de salvação, principalmente durante as tempestades da
nossa vida.
Cruz gloriosa de Cristo
A palavra Cristo, em grego, se escreve:
CRISTO = Xristos
Dessa maneira, abreviou-se o nome de
Cristo com duas letras iniciais: X P (C R)
Filamentos da base da flor em forma
de coroa: Coroa de Cristo
Estigmas: cravos que pregaram Cristo
à Cruz
Cor roxa predominante da flor: cor da
túnica de Cristo
Gavinhas: o açoite
5 Estames: as 5 chagas
Cálice da flor: cálice de vinho “Afasta de
mim este cálice”
Folha do maracujá: lança que feriu Cristo no tórax.
Somos recebidos pela Santíssima Trindade
Pai e Filho e Espírito Santo
A Santíssima Trindade recebe-nos de
braços abertos, em forma de símbolo: três
arcos à entrada da Catedral e nas torres.
Os antigos romanos eram politeístas
e adoravam o sol, símbolo do invencível,
como seu deus principal. Na época do imperador Constantino, quando adotado o
cristianismo, foi colocado o X P no centro
de um círculo formado pelo “louro da vitória”. Posteriormente, o louro foi substituído
pelo símbolo do sol. O dia de homenagem
ao deus sol era 25 de dezembro. Na Catedral, encontramos logo acima da porta de
entrada, o X P sobreposto a uma Cruz.
Cristo na Cruz é a Luz da nossa vida.
10
Flor da Paixão
Nos portais de entrada que são de ma-
Parte interna
Arcos
Notamos que o número de arcos tem
seu significado.
Ao adentrarmos a Catedral, o que nos
chama a atenção são os imponentes arcos
romanos que sustentam toda a estrutura e
que envolvem inteiramente toda a assembleia e o altar.
Na parte da assembleia, há doze arcos,
sendo seis do lado direito e seis do lado
esquerdo. Simbolizam os doze apóstolos
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Significam dois apóstolos com missões
mais nobres:
• Pedro, com o comando da Igreja
(à esquerda, onde se encontra o Santíssimo; Mt 16,18-19)
• João, com a missão de cuidar de
Nossa Senhora (arco à direita, onde se encontra a imagem de Nossa Senhora das
Dores; Jo 19,26).
No altar, temos quatro arcos, dois de
cada lado, representando aqueles que escreveram a vida de Jesus, os quatro evangelistas.
Ao fundo, notamos sete arcos rodeando a Cristo, sendo o número sete na Bíblia
e no meio cultural judeu, o número da
perfeição. Representa onde se encontra o
máximo de perfeição, Jesus Cristo.
Em certa época (séc. IV), as Missas eram
rezadas sobre o túmulo de um mártir. Posteriormente, referente a essa memória, na
pedra do altar, foi embutida uma caixinha
com relíquias de um mártir (Pedra d’ara).
chama do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Isso nos dignifica e nos lembra da missão apostólica que devemos
cumprir sempre iluminados pelo Espírito Santo (At 2,1-4).
Abaixo da imagem de Jesus crucificado, há um mural de pedra, escrito:
Por vezes, o número sete nos transmite
também o máximo, mas em sofrimento.
Isso é notado nas sete dores de Nossa
Senhora, estampadas nos sete vitrais acima dos sete arcos.
Todos os arcos são em estilo romano.
Cristo: Pedra angular
Se notarmos, nos arcos, há na sua parte
mais alta, uma pedra que une e serve de
apoio para as outras.
PETRA AUTEM CHRISTUS
Que significa:
A PEDRA ENTRETANTO É CRISTO (1 Cor 10,4)
Associa-se à passagem de Moisés no
deserto, quando seu povo quase morria
devido à sede intensa. Então, Moisés com
uma vara, bate em uma pedra e desta, jorra água, salvando a vida de seu povo (Ex
17,6).
Assim, vem de Cristo a água que nos
sacia, salvando-nos para nunca mais termos sede (Jo 4,13-14).
Em nossa Catedral, existem relíquias de
dois santos mártires: santo Fidente e Santa
Vitória.
Lustres – luz da sabedoria
Os lustres são em formato octogonal
e representam as bem-aventuranças, que
são em número de oito. Elas são guias e luzes de sabedoria para nossa vida cristã (Lc
6,20-26; Mt 5,3-11).
À ENTRADA DO PRESBITÉRIO
À entrada do presbitério, onde, antigamente era a mesa da comunhão junto à
qual se ajoelhava para recebê-la:
ET DE PETRA MELLE SATURAVIT EOS
(Salmo 80; Ex 16,31)
5 cruzes: 5 chagas
ESTANTE DA PALAVRA
É daí que Deus nos fala
Esta é a pedra angular, símbolo de Jesus, que encontramos na Bíblia, significando a pedra de sustentação, de apoio para
nossa vida; Is 28,16.
Cristo na Cruz – redenção
Ao fundo, vemos a imagem de Jesus
crucificado, de cor escura como todo crucificado, que por asfixia, vai perdendo a
oxigenação e, em aspecto de sofrimento,
apresenta o semblante da dor (Lc 23,16).
Vista lateralmente, tem o formato de
uma serpente, lembrando-nos da ação
de Moisés quando no deserto, ao colocar
uma serpente de bronze pendurada no
alto de uma haste de madeira. Pede ao seu
povo que olhe para ela, pois seus pecados
seriam redimidos (Números 21,9).
Cristo – Pedra
Fonte de água que sacia nossa sede.
Cátedra
É uma cadeira especial (cátedra) que
fica no presbitério:
Significa:
E A PARTIR DA PEDRA SATUROU-OS
COM MEL
Isto é, a pedra que é Cristo, simboliza o
Maná do deserto com sabor de mel, símbolo da doçura e do verdadeiro amor, o
agape (amor doação) que nos sacia para
nunca mais termos fome.
Ramo de trigo: pão
Cacho de uva: vinho
(Gn 14,18-19; Lc 22, 17-20)
Altar – mesa da imolação
Símbolo de sacrifícios. De entrega total. Local onde eram feitas as oferendas
(sacrifícios) para Deus. Mesa da última Ceia
e de proximidade com Deus.
“E assim é o oráculo do Senhor...”
Escutar, guardar, cumprir e transmitir a
Palavra constitui a missão da Igreja.
Pentecostes
Distribuídas e embutidas nas paredes da Catedral, por ocasião da consagração (1960), encontramos doze cruzes
feitas de mármore que representam os
doze apóstolos. Junto a cada uma delas
há a chama de uma vela, simbolizando a
Fevereiro/2015
Ela pertence ao Bispo Diocesano que, a
rigor, possui o múnus (missão) de ensinar,
santificar e pastorear sua Igreja Diocesana.
É símbolo do poder que deve ser entendido como serviço, como bem sugere
o relato do IV Evangelho sobre o “lava-pés”
(Jo 13,5-9).
Por Sérgio Oliveira Lima,
médico e membro da Paróquia Nossa
Senhora das Dores em Guaxupé
11
Comunicações
Comemorações de Fevereiro
Natalício
06 Pe. Ronei Mendes Faria
08 Pe. Eduardo Pádua Carvalho
12 Pe. Renato César Gonçalves
16 Pe. Paulo Carmo Pereira
18 Pe. Claudemir Lopes
26 Frei Aldo Nasello
Ordenação
02 Pe. Celso Mendes de Oliveira
05 Pe. Alessandro de Oliveira Faria
05 Pe. José Natal de Souza
05 Pe. Julio César Martins
05 Pe. Ronaldo Aparecido Passos
05 Pe. Ronei Mendes Lauria
06 Pe. Benedito Clímaco Passos
08 Pe. Gilmar Antônio Pimenta
09 Mons. Enoque Donizetti de Oliveira
11 Pe. Valdenísio Justino Goulart
11 Pe. Renato César Gonçalves
13 Pe. Janício de Carvalho Machado
14 Pe. Rodrigo Costa Papi
15 Pe. Marcos Alexandre Justi
18 Pe. Ronaldo Robster
20 Pe. Sandro H. Almeida dos Santos
21 Pe. Antonio Carlos Melo
22 Pe. Guaraciba Lopes de Oliveira
22 Pe. Luciano Campos Cabral
26 Pe. Paulo Sérgio Barbosa
27 Pe. José Benedito dos Santos
Agenda Pastoral de Fevereiro
1
Aniversário de Criação da Diocese de Guaxupé - 99 anos – Missa de
abertura da peregrinação de Nossa Senhora das Dores na Catedral
às 15h em Guaxupé
Lançamento do selo comemorativo dos 100 anos da Diocese
7 Diocese: Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral em Guaxupé
Reunião da Coord. Diocesana de CEBs em Nova Resende
9 Diocese: Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Poços
9-12 Encontro de Coordenadores de Pastorais do Leste II em Uberaba
10 Diocese: Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Paraíso
11 Diocese: Reunião da Pastoral Presbiteral em Guaxupé
Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Guaxupé
12
Diocese: Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Alfenas
13
Diocese: Coletiva de impressa sobre a CF 2015 em Passos
14-17 Setores: Retiro de Carnaval – RCC
18
Cinzas – Início da Quaresma – Abertura da CF 2015
21
Setores: Reunião dos Conselhos de Pastoral dos Setores (CPSs)
28
Diocese: Reunião da Coord. Diocesana dos Grupos de Reflexão em
Guaxupé
Reunião da Coord. Diocesana da Catequese em Guaxupé
Reunião Diocesana do Serviço de Animação Litúrgica em Guaxupé
Reunião da Equipe Diocesana de Comunicação em Guaxupé
Reunião do Setor Famílias em Guaxupé
Reunião do Conselho Diocesano do ECC na Paróquia São José em
São Sebastião do Paraíso
MENSAGEM DO SAV (Serviço de Animação Vocacional)
Temos dito, nas comunidades paroquiais de nossa Diocese, que a “vocação” é algo que atinge a todos. Pode-se
afirmar, de um modo geral, que
existem três níveis de vocação. 1º: Vocação à vida: sem merecermos nem
pedirmos. Deus nos chamou à vida, nos
concedeu a graça de ter um lugar no
mundo, nos deu o presente de construir uma história na terra. Em primeiro
lugar, Deus nos chama à vida! 2º: Vocação cristã: pelo Batismo, Deus nos
chamou para sermos filhos adotivos
seus, templos vivos do seu Espírito e
membros da sua Igreja. Pela vocação
cristã, todos somos abençoados com a
graça de compartilhar da vida divina e
participar dos sacramentos da Igreja.
Sobretudo, enriquecidos com tantos
dons, somos chamados a servir a Deus
na comunidade em tantos trabalhos
pastorais que precisam ser feitos. Tudo
isso pela vocação cristã! 3º: Vocação
específica: como desdobramento da
vocação cristã, Deus faz outros chamados, que apontam para projetos de
vida que envolvem toda a existência
das pessoas. São os casos das vocações
matrimoniais, ou seja, das pessoas
chamadas a viver a realização e a felicidade no amor conjugal e a cuidar, em
nome do Senhor, de uma “Igreja
doméstica”, a família. E das vocações
religiosas e sacerdotais, nas quais
homens e mulheres são chamados a
consagrar toda sua vida a Deus. Bendito sejais, Senhor, pelos nossos ministros
ordenados (bispos, padres e diáconos)
e religiosos e religiosas!
Dirigimos a palavra, de um modo
muito especial, aos jovens leitores
deste texto: SE VOCÊ, JOVEM, SE SENTE
CHAMADO POR DEUS PARA SER PADRE,
NÃO DEIXE DE MANIFESTAR ISSO AO
SEU PÁROCO. Ele o encaminhará a nós
PV/SAV Guaxupé
Serviço de Animação Vocacional
Rua Manoel Machado, 577
Pq. do Convento | Guaxupé – MG | Cep.: 37800-000
Fone: 35 3551-1377 | E-mail: [email protected]
Nota de pesar pelo falecimento do padre Adelmo Arantes Rosa
Faleceu no dia 25 de dezembro, o padre Adelmo Arantes Rosa, aos 79 anos. Alguns dias antes,
havia falado ao Comunhão, através do Livre Acesso, transmitindo uma bela mensagem de vida, publicada na edição de janeiro.
Padre Adelmo era pároco emérito da Basílica Nossa Senhora da Saúde, em Poços de Caldas. Nas
atividades que exerceu em nossa diocese, sempre se mostrou atencioso, zeloso e dedicado, revelando seu autêntico amor a Jesus Cristo e à Igreja. A Diocese se despede do padre Adelmo com profundo sentimento de gratidão.
12
que estamos à disposição para ajudá-lo
a refletir e discernir sua vocação. Jamais
deixe que o toque que Deus possivelmente fez ao seu coração, atraindo
você para a vida sacerdotal, fique
escondido.
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Download