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ANAIS DO 152 CONGRESSO DE ENTOMOLOGIA
-12
a 17
MARÇO
1995 -HOTEL
GLORIA - CAXAMBO - MG
DANOS EM ESPIGAS DE MILHO CAUSADOS POR INSETOS FITÓFAGOS
WAL TER J. R. MATRANGOLO(1),
IVAN CRUZ(2) E TEREZINHA
M. C. DELLA
LUCIA(3)
Um dos principais
problemas referentes
milho é que os insetos invasores
controle,
seja
químicos.
distintos
por meio
de organismos
Após a maturação
fisiológica,
(área de pivõ central),
A nota dada
aos danos causados a espigas de
ficam protegidos
vivos,
pelas palhas, dificultando
seja
pela
ação
mil espigas de milho,
foram avaliadas
(que variou de O a 5) eqüivalia
em três campos
quanto à intensidade
ao tamanho,
o
de produtos
de dano.
em centímetros,
do
dano causado por insetos no ápice da espiga. Se uma espiga recebe nota 2, isso
quer dizer que ela foi danificada
de espigas
sem danos
até 2 cm, a partir do seu ápice. A porcentagem
(nota O) foi de 26%, 4,3% e 3,7%, em cada um dos
campos. Em todos os três campos, mais de 20% das espigas receberam
No campo onde a intensidade
de dano se apresentou
receberam
dos danos
nota 5. A maioria
Spodoptera
presentes
'rugiperda
e Helicoverpa
em maior quantidade
H. zea, no primeiro
maior,
provavelmente
zea (Lepidoptera:
foram
causados
Noctuidae),
nas espigas antes de sua rnaturação
forma neonata,
mas também
desenvolvidas.
Por isso,
fisiológica.
pelo seu
não só invadem a espiga pelo ápice, na
pelas laterais
quando
por
fitófagos
ou no segundo instar, ocupa a espiga penetrando
ápice. Já as lagartas de S. 'rugiperda,
nota 3.
22% das espigas
presente
e base, na forma de lagartas
nas espigas,
prejuízos
ainda maiores às espigas, já que aumentam
invadidas
por pragas secundárias.
S. 'rugiperda
mais
traz
as chances de elas serem
1 Engenheiro Agrônomo, estudante de pós-graduaçllo
da UFV,
CAPES
2 Engenheiro Agrônomo, Ph.D., pesquisador da EMBRAPAlCNPMS
3 Bióloga, Professora do Departamento de Biologia Animal da UFV.
Bolsista
da
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