1. Resposta: E Comentário: A terapia genética consiste na introdução de genes capazes de corrigir defeitos genéticos num certo indivíduo, o que é feito através de técnicas de engenharia genética pela introdução de um DNA recombinante com o gene adequado. Essa mesma técnica pode ser usada em indivíduos saudáveis para melhorar o desempenho de atletas, no que se chama doping genético. No caso em questão, como a miostatina inibe a reprodução das células-satélite do músculo, a injeção de um gene que codifica uma proteína capaz de bloquear a ação da miostatina estimularia a reprodução das células-satélite do músculo, levando ao aumento do volume de fibras musculares. 2. Resposta: D Comentário: A técnica descrita no texto permitiu aos pesquisadores produzirem uma célula bacteriana com um cromossomo artificial com o DNA dotado de uma sequência de nucleotídeos inteiramente especificada por seus interesses, abrindo a possibilidade de desenvolver microorganismos com DNA engenheirado para produzir substâncias úteis ao homem, como medicamentos e vacinas. Observação: Não se pode argumentar que a célula foi gerada artificialmente porque seus componentes, como membrana e citoplasma, haviam sido produzidos a partir da informação do DNA da bactéria original, tendo apenas havido a substituição desse pelo DNA artificial produzido pelos pesquisadores. 3. Resposta: C Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. Uma das utilidades da técnica do DNA recombinante está na produção de vegetais que possuem genes que aumentam sua resistência a herbicidas, o que permite ao agricultor usar esse tipo de defensivo agrícola para eliminar ervas daninhas em sua lavoura sem afetar as plantas transgênicas cultivadas. Nesse caso, um possível problema advindo do cultivo dessas plantas se dá pela transferência de genes da planta transgênica cultivada para plantas selvagens na região, com possíveis impactos ambientais negativos pela disseminação da resistência contra herbicidas nas populações vegetais naturais. No caso descrito no texto, o risco ambiental é baixo porque a soja transgênica “não tem possibilidade de cruzamento com outras plantas e o perigo de polinização cruzada com outro tipo de soja é de apenas 1%”, não havendo a possibilidade de a linhagem analisada cruzar com espécies selvagens. 4. Resposta: D Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. No caso do porco transgênico em questão, para que produza hemoglobina e órgãos humanos, recebeu genes humanos que codificam RNAm para determinar a sequência de aminoácidos de proteínas humanas. 5. Resposta: A Comentário: A terapia gênica consiste no tratamento de doenças genéticas pela introdução de genes saudáveis para compensar a existência de genes defeituosos no doente. Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir os genes utilizados no tratamento para um vetor, e esse é então aplicado no indivíduo doente. No caso mais comum, utiliza-se um retrovírus modificado como vetor, através de uma técnica conhecida como ex-vivo: remove-se células do paciente, aplica-se o retrovírus modificado com o gene de interesse nas células fora do corpo, e só então se devolve as células já modificadas ao doente. A aplicação do retrovírus modificado fora do corpo paciente minimiza o risco de reações do doente contra o mesmo. 6. Resposta: D Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. Para que o gene de interesse se expresse no indivíduo modificado, é necessário que ele seja encontrado em todas as células do indivíduo. Como é inviável modificar todas as muitas células de um organismo pluricelular adulto, a modificação deve ser feita nos gametas dos genitores ou no zigoto do indivíduo. Assim, o zigoto modificado, ao se dividir por mitose para originar as várias células do adulto, transfere o gene para todas essas células, de modo que o gene se expressa no adulto. 7. Resposta: B Comentário: Organismos transgênicos possuem genes de outras espécies inseridos a partir de técnicas de engenharia genética. Plantas transgênicas são produzidas de modo a oferecer vantagens em relação às plantas nativas de uma área, como resistência a pragas ou maior valor nutritivo, mas podem oferecer riscos médicos devido à presença de substâncias que podem causar alergias e riscos ecológicos por diminuírem a biodiversidade numa região. Essa diminuição da biodiversidade está relacionada com o uso excessivo de herbicidas em culturas de plantas transgênicas resistentes a esses agrotóxicos, o que não as afeta, mas pode eliminar plantas nativas de áreas próximas. Outra possibilidade é o fluxo gênico com plantas nativas, o que pode se dar por ação de vírus transmitidos por insetos ou pelo cruzamento com plantas evolutivamente semelhantes. 8. Resposta: C Comentário: A terapia gênica consiste no tratamento de doenças genéticas pela introdução de genes saudáveis para compensar a existência de genes defeituosos no doente. Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir os genes utilizados no tratamento para um vetor, e esse é então aplicado no indivíduo doente. A mesma técnica pode ser utilizada para se promover doping genético, introduzindo em atletas genes que levam a produção de substâncias que aumentem sua performance numa determinada atividade esportiva, como pelo aumento da massa muscular. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Apesar de o doping genético ser bem semelhante a uma terapia gênica, não se pode afirmar que as vantagens que ele oferece ao atleta são naturais. Item B: falso. O doping genético não gera subprodutos que circulam no sangue e/ou são eliminados na urina, sendo difícil de detectar. Item C: verdadeiro. O doping genético usa técnicas de terapia genética para aumentar artificialmente parâmetros fisiológicos, como a massa muscular de um indivíduo, com o objetivo de aumentar sua eficiência em determinado esporte. Item D: falso. O doping genético não emprega células, mas genes que tenham a capacidade de aumentar o desempenho esportivo. Item E: falso. A detecção do doping genético pela detecção de anticorpos contra o vírus utilizado como vetor, que não tem relação com o vírus da gripe, sendo normalmente um retrovírus. 9. Resposta: A Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie, ou seja, possuem parte de sua informação genética proveniente de outro ser vivo. 10. Resposta: D Comentário: A terapia gênica consiste no tratamento de doenças genéticas pela introdução de genes saudáveis para compensar a existência de genes defeituosos no doente. Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir os genes utilizados no tratamento para um vetor, e esse é então aplicado no indivíduo doente. 11. Resposta: C Comentário: A terapia gênica consiste no tratamento de doenças genéticas pela introdução de genes saudáveis para compensar a existência de genes defeituosos no doente. Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir os genes utilizados no tratamento para um vetor, e esse é então aplicado no indivíduo doente. No caso mais comum, utiliza-se um vírus modificado como vetor, ou seja, como veículo para a introdução do gene terapêutico na célula receptora. 12. Resposta: D Comentário: A terapia gênica é uma técnica que usa princípios de engenharia genética para corrigir defeitos genéticos. No procedimento mais comum, removem-se células do indivíduo a ser tratado, e adiciona-se a essas células vírus modificados com um DNA recombinante com genes para corrigir o defeito em questão. A aplicação dos vírus recombinantes nas células fora do corpo, o que se chama de técnica “ex vivo”, diminui o risco de reações imunes contra tais vírus. As células, já modificadas, são então reintroduzidas no indivíduo a ser tratado. No caso descrito no texto, os genes BRCA, do termo em inglês BReast CAncer (“câncer de mama”), são versões defeituosas de genes reguladores da divisão celular, aumentando o risco de câncer. Assim, poderiam ser utilizados vírus recombinantes com versões adequadas dos referidos genes reguladores da divisão celular, evitando o risco aumentado de câncer. 13. Resposta: A Comentário: Na técnica do DNA recombinante, as enzimas responsáveis por cortar fragmentos de DNA são denominadas enzimas de restrição ou enzimas endonucleases de restrição. 14. Resposta: B Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. A vacina de DNA consiste na aplicação de um DNA recombinante contendo o gene para a produção do antígeno. Assim, o indivíduo vacinado passa a produzir o antígeno em questão, e seu sistema imune reage produzindo anticorpos e células de memória contra o patógeno em questão. Como o DNA é muito estável e terá atividade por toda a vida do indivíduo vacinado, a vacina de DNA mantém o estímulo ao sistema imune para que produza anticorpos e células de memória de modo permanente, não havendo necessidade de doses extra da vacina após um certo tempo. Desse modo, analisando cada item: Item A: falso. Vacinas de DNA são constituídas por DNA microbiano enxertado em um vetor e adicionado a uma célula receptora. Item B: verdadeiro. Vacinas de DNA introduzem o DNA microbiano nas células do hospedeiro, sendo esse transcrito em RNAm e traduzidos em proteínas microbianas. Item C: falso. Vacinas de DNA levam à produção de proteínas microbianas, às quais induzem a formação de linfócitos B de memória e anticorpos no hospedeiro. Item D: falso. Para que se produzam vacinas de DNA contra vírus que possuem material genético de RNA, pode-se preparar a vacina com DNA com uma sequência de nucleotídeos que é transcrita num RNAm que é traduzido em alguma proteína do vírus em questão. Item E: falso. Vacinas de DNA induziriam a produção de anticorpos permanentemente, por toda a vida do indivíduo receptor. 15. Resposta: C Comentário: Seres transgênicos são aqueles que receberam genes de outra espécie através da técnica do DNA recombinante em Engenharia Genética. Assim, se os camundongos do texto receberam genes de celacanto, pode-se descrevê-los como transgênicos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Os celacantos do texto não são transgênicos, e sim os camundongos. Item B: falso. Os camundongos são considerados transgênicos por terem recebidos os genes de celacanto por técnicas de Engenharia Genética. Item C: verdadeiro. Camundongos são mamíferos, os quais compartilham um ancestral comum com os peixes, como o celacanto, o que justifica a atividade dos genes de celacanto nos camundongos. Item D: falso. Os genes ativos relacionados ao desenvolvimento de membros do celacanto têm ação semelhante nos camundongos transgênicos que receberam tais genes. Item E: falso. O DNA dos camundongos transgênicos recebeu os nucleotídeos dos genes do celacanto e os incorporaram ao seu genoma. 16. Resposta: B Comentário: Na técnica do DNA recombinante para a produção de organismos geneticamente modificados, utilizam-se enzimas de restrição capazes de cortar trechos específicos de DNA. Essas enzimas, então, cortam o vetor (1), que é o DNA suporte para o gene de interesse, o gene de interesse (2), que é o que se deseja transferir de um organismo a outro. O vetor pode ser o DNA de um plasmídeo bacteriano ou de um vírus, e ao ser somado ao gene de interesse através da enzima DNA ligase, forma um DNA recombinante (3). O DNA recombinante é introduzido em uma bactéria hospedeira, que passa a ser uma bactéria geneticamente modificada (4), a qual se multiplica de modo assexuado por bipartição (cissiparidade) e origina várias cópias do DNA recombinante (5), no que se chama de clonagem molecular. Várias espécies de bactérias podem ser utilizadas na técnica, como a Escherichia coli, que pode então produzir a substância codificada pelo gene de interesse e virar uma biofábrica, ou a Agrobacterium tumefaciens, que tem a habilidade de transferir um plasmídio recombinante para uma planta, tornando a mesma geneticamente modificada. 17. Resposta: E Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. Assim, a técnica pode transferir genes de qualquer espécie para qualquer espécie, independentemente de sua classificação. 18. Resposta: D Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. No caso em questão, para a produção de bactérias modificadas com o gene para produção de hormônio do crescimento humano, utiliza-se o RNAm que codifica esse hormônio como base para a produção do DNA com a informação a ser acrescentada na bactéria a ser modificada. Para sintetizar DNA a partir de RNA, utiliza-se a enzima transcriptase reversa, encontrada em vírus conhecidos como retrovírus, enzima essa capaz de sintetizar DNA a partir de um molde de RNA. 19. Resposta: C Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Assim, analisando cada item: Item I: verdadeiro. Na técnica do DNA recombinante, a possibilidade de transferência de genes é ilimitada entre organismos de diferentes espécies e até mesmo de diferentes domínios e filos. Item II: verdadeiro. No cruzamento seletivo, a transferência de genes ocorre apenas dentro da mesma espécie, e apesar de os criadores controlarem os cruzamentos para direcionar os genes que serão transmitidos à prole, essa transferência se dá ao acaso, dependendo dos genótipos parentais. Item III: falso. Como mencionado acima, na técnica do DNA recombinante, a possibilidade de transferência de genes é ilimitada entre organismos de diferentes espécies e até mesmo de diferentes domínios e filos. Item IV: verdadeiro. Dá-se o nome de vetor ao DNA ao qual o gene de interesse é adicionado, para que seja clonado e transferido para a célula a ser modificada; o vetor pode ser um vírus modificado ou um plasmídio bacteriano. Item V: falso. A possibilidade de criar “super-homens” geneticamente modificados para atuarem como soldados em guerras e controle da sociedade em regimes totalitários não consiste num risco ambiental da engenharia genética. São riscos ambientais associados à engenharia genética a produção de alimentos transgênicos, os quais podem transferir os transgenes para plantas nativas, podendo alterá-las, e podem gerar plantas mais resistentes a agrotóxicos, que permitem aos produtores agrícolas usar doses mais altas dessas substâncias, podendo afetar a vegetação nativa. 20. Resposta: D Comentário: Analisando cada item: Item I: verdadeiro. Na biotecnologia aplicada, os organismos transgênicos, além de consistirem em bactérias, fungos, plantas ou animais geneticamente melhorados pela introdução artificial de definidas características, podem funcionar como biorreatores para a produção de proteínas valiosas ou para propósitos industriais. Item II: verdadeiro. Organismo transgênico obtido deve ter como características principais: a capacidade de produzir a proteína de interesse em grandes quantidades sem comprometer o funcionamento normal de suas células; a capacidade de passar esta característica para a próxima geração e, no caso de ser um organismo multicelular como plantas e animais, a capacidade de produzir a proteína exógena em um definido órgão. Item III: falso. A engenharia genética clássica permite a transferência do material genético de um organismo para outro, permitindo que as alterações no genoma do organismo sejam previsíveis, ao contrário do melhoramento genético clássico que consiste na transferência de genes por meio de hibridação, misturando todo o conjunto de genes em combinações aleatórias. Item IV: verdadeiro. A biotecnologia, processo também denominado como engenharia genética ou tecnologia do DNA recombinante, contempla a manipulação direta do material genético das células (DNA), objetivando alterar pontualmente características orgânicas ou introduzir novos caracteres genéticos nos seres vivos. Com a biotecnologia, virtualmente qualquer gene de qualquer organismo pode ser isolado e transferido para o genoma de qualquer outro ser vivo, por mais divergente ou distante que sejam na escala evolutiva. Sendo assim, é possível transferir para plantas, por exemplo, qualquer gene de fungos, algas, animais, bactérias ou vírus. 21. Resposta: B Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. As enzimas de restrição são encontradas na natureza em bactérias, onde agem como proteção contra vírus bacteriófagos, ou seja, na remoção do DNA de vírus bacteriófagos que tentem se incorporar ao genoma bacteriano. Cada uma das cerca de 30 enzimas de restrição conhecidas é obtida em uma linhagem diferente de bactérias e corta um trecho diferente de DNA, específico para cada enzima. 22. Resposta: C Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de uma espécie para qualquer outra espécie. Indivíduos modificados por engenharia genética para possuírem em seu genoma genes de outra espécie são conhecidos como seres transgênicos. Uma das principais ferramentas a serem utilizadas na técnica mencionada são os plasmídeos, fragmentos circulares e desnudos (sem proteínas histonas) de DNA extracromossomial bacteriano. A utilidade dos plasmídeos está em seu uso como vetores, suportes para o gene de interesse que será transferido para o organismo a ser modificado. 23. Resposta: C Comentário: Evolução é o processo de mudanças nas frequências genéticas em uma população ao longo do tempo, sejam essas mudanças benéficas ou prejudiciais (adaptativas ou não adaptativas), ou no sentido de aumentar ou diminuir a complexidade. A atual diversidade de espécies vivas pode ser explicada pela evolução, ou seja, mudanças ocorridas nas várias formas de vida a partir de um ancestral comum. Qualquer característica que tenha ocorrido no ancestral comum de todos os seres vivos deve estar presente em todas as formas de vida atuais, como ocorre com a presença de membrana plasmática lipoproteica, material genético obedecendo a um mesmo código genético universal, presença de ribossomos para a síntese protéica e moeda energética na forma de ATP. A técnica do DNA recombinante, que permite a modificação genética pela introdução de genes de uma espécie em outra para adicionar-lhe características de interesse, se baseia na existência de um código genético universal herdado de um ancestral comum a todos os seres vivos. 24. Resposta: D Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. Uma das utilidades da técnica do DNA recombinante está na produção de vegetais que possuem genes que aumentam sua qualidade, como a resistência a certos agrotóxicos. Nesse caso, um possível problema advindo do cultivo dessas plantas se dá pela transferência de genes da planta transgênica cultivada para plantas não transgênicas na região. Como o principal mecanismo de transferência desses transgenes se dá pelo cruzamento através da polinização, para impedir a transferência de transgenes da lavoura transgênica para a convencional, deve-se impedir o contato do pólen da planta transgênica com a convencional. 25. Resposta: B Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. As principais ferramentas nessa técnica são as enzimas de restrição, que cortam o DNA em trechos específicos. Outras importantes ferramentas são os vetores, como plasmídeos, que suportam o gene de interesse para clonagem e inserção no organismo a ser modificado e enzima DNA ligase, que liga fragmentos de DNA distintos, formando o que se chama de DNA recombinante. Assim, para fabricar a mangueira transgênica, primeiro há o corte do DNA de interesse (DNA a ser clonado) e do vetor (plasmídeo) por enzimas de restrição, seguido da união dos mesmos por enzimas DNA ligase, formando então um plasmídio recombinante (inserção do gene num vetor). Esse então é introduzido em uma bactéria (transfecção do gene) que, ao se reproduzir assexuadamente, cria várias cópias do DNA recombinante (clonagem ou amplificação do gene). Posteriormente, esse DNA recombinante é transferido para a mangueira que se deseja tornar transgênica. 26. Resposta: C Comentário: A terapia gênica consiste no tratamento de doenças genéticas pela introdução de genes saudáveis para compensar a existência de genes defeituosos no doente. Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir os genes utilizados no tratamento para um vetor, e esse é então aplicado no indivíduo doente. A mesma técnica pode ser utilizada para se promover doping genético, introduzindo em atletas genes que levam a produção de substâncias que aumentem sua performance numa determinada atividade esportiva. Assim, a injeção de novas cópias do gene do fator IGF-1 em células musculares estimularia o crescimento muscular e traria vantagens para atletas em competições que envolvam necessidade de maior força física. Como o DNA é muito estável, o efeito proporcionado por tais genes seria virtualmente permanente. Observação: - No item A: Apesar de novas cópias de RNAm para fator IGF-1 serem traduzidas nessa substância, o RNAm tem vida útil curta, de modo que, quando sua atividade cessasse, a produção de fato IGF-1 também cessaria, e o ganho de crescimento muscular não seria significativo; - No item B: Anticorpos contra a proteína miostatina iriam bloquear seu efeito inibidor do crescimento, resultando em maior crescimento da massa muscular; entretanto, anticorpos têm vida útil curta, de modo que sua ação não resultaria num ganho de crescimento muscular seria significativo; - No item D: Mesmo que a proteína miostatina mutada neutralizasse a ação na miostatina natural, proteínas não têm vida útil muito longa, de modo que o efeito de ganho de crescimento muscular não seria significativo. - No item E: Anticorpos contra o fator IGF-1 iriam impedir um ganho de crescimento muscular. 27. Resposta: C Comentário: - A vacina clássica (I) consiste na aplicação de um antígeno, molécula orgânica estranha ao organismo humano, nesse caso proveniente do patógeno causador da doença em questão. Assim, o indivíduo vacinado reage produzindo anticorpos e células de memória contra o patógeno em questão, ficando imunizado. Infelizmente, as células de memória responsáveis pela imunização em longo prazo têm uma vida útil limitada de cerca de 10 anos, havendo necessidade de uma nova dose da vacina após esse intervalo. - a vacina de DNA (II) consiste na aplicação de um DNA recombinante contendo o gene para a produção do antígeno. Assim, o indivíduo vacinado passa a produzir o antígeno em questão, e seu sistema imune reage produzindo anticorpos e células de memória contra o patógeno em questão. Como o DNA é muito estável e terá atividade por toda a vida do indivíduo vacinado, a vacina de DNA mantém o estímulo ao sistema imune para que produza anticorpos e células de memória de modo permanente, não havendo necessidade de doses extra da vacina após um certo tempo. Assim: Item A: verdadeiro. Tanto na vacina clássica (I) como na vacina de DNA (II) há produção de anticorpos pelo sistema imune do indivíduo vacinado. Item B: verdadeiro. O código genético, ou seja, a relação entre códons no RNAm e aminoácido na proteína, é universal, ou seja, idêntico em praticamente todas as formas de vida conhecidas, inclusive no patógeno e no camundongo. Item C: falso. Na vacina clássica (I), o antígeno do patógeno é introduzido no indivíduo a ser vacinado, mas não produzido por ele; na vacina de DNA (II), o gene do antígeno do patógeno é introduzido, de modo que o antígeno em si é produzido pelo indivíduo vacinado. Item D: verdadeiro. Na vacina de DNA (II), o mRNA do antígeno do patógeno é traduzido para a produção desse antígeno. 28. Resposta: B Comentário: Através da técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA, é possível transferir genes de interesse de um indivíduo para qualquer outro indivíduo. Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que passaram por qualquer tipo de modificação por engenharia genética, sendo que nos seres transgênicos essa modificação implica necessariamente na incorporação de genes de outra espécie. Assim: Item A: verdadeiro. Antes do advento da técnica do DNA recombinante, a insulina para tratamento de diabéticos era obtida no pâncreas de animais abatidos, num processo caro, demorado e que produzi uma insulina (suína) não idêntica à insulina humana. Com a produção de seres transgênicos com genes para insulina humana, hoje a obtenção da insulina humana se dá através dessas biofábricas. Item B: falso. Seres transgênicos, por mais que possuem em seu genoma genes de outra espécie (como para a produção de insulina humana), não são considerados pertencentes a novas espécies. Item C: verdadeiro. Além de insulina humana, bactérias transgênicas podem ser produzidos para atuarem com biofábricas de substâncias como hormônio do crescimento para o tratamento de nanismo e fator VIII para o tratamento de hemofilia A. Item D: verdadeiro. Uma vez que a insulina produzida por bactérias transgênicas com genes para insulina humana é exatamente idêntica à insulina humana, essa permite o tratamento para pacientes com intolerância à insulina suína. 29. Resposta: VFVFV Comentário: 1º item: verdadeiro. Após extraído das células, o DNA é multiplicado in vitro (clonado) com auxílio de uma DNA polimerase, daí o nome dado a técnica de PCR. 2º item: falso. Enzimas de restrição cortam o DNA em um locus específico, em reação do tipo chave-fechadura. 3º item: verdadeiro. Plasmídios são elementos genéticos de origem bacteriana onde são armazenados os genes de interesse para transferência entre organismos. 4º item: falso. Organismos transgênicos têm sua capacidade reprodutiva preservada. 5º item: verdadeiro. Genes de um vírus, por exemplo, que fossem inseridos na célula do hospedeiro seriam expressos de forma independente do cromossomo celular, produzindo proteínas (antígenos) que induziriam a ativação de células B produtoras de anticorpos. 30. Resposta: A) Incluindo-se no vírus modificado genes para produzir enzimas não produzidas devido a defeitos genéticos e aplicando-se o vírus modificado no portador do defeito. Na imunodeficiência combinada severa ou doença da bolha, por exemplo, poderia ser introduzido no vírus o gene para a produção da enzima ausente nos portadores, a ADA (adenosina-desaminase), permitindo que seu sistema imune volte a funcionar. B) No zigoto (se fosse possível), porque todas as células do indivíduo adulto são provenientes dele; com o defeito corrigido no zigoto, todas as células do adulto serão normais. 31. Resposta: A) I. Ativador Tecidual do Plasminogênio (TPA) / Estreptoquinase. II. Desvantagem: Não ocorrem as glicosilações inicial e sucessivas à fração protéica. Justificativa: Procariotas não possuem Sistema de Endomembranas ou não possuem Retículo Endoplasmático Granular e Sistema Golgiense. III. A Universalidade do Código Genético. B) I. PCR / Reação em Cadeia da Polimerase. II. Finalidade 1: Impressão digital genética ou Identificação de pessoas. Finalidade 2: Detecção de doenças hereditárias. Finalidade 3: Construção de árvores filogenéticas. 32. Resposta: A) Sim, porque há a possibilidade de plasmídeos conterem genes cujos produtos de transcrição podem destruir substâncias tóxicas às bactérias, como os antibióticos. B) Os plasmídeos podem ser modificados geneticamente e serem usados como vetores para a implantação de genes em bactérias. C) Insulina, Hormônio do crescimento. D) universalidade do Código Genético. E) Ferramenta: enzimas de restrição. Obtenção: bactérias. 33. Resposta: A) Através da técnica do DNA recombinante na engenharia genética, pode-se cortar um segmento de DNA humano com o gene para a insulina humana através de enzimas de restrição, e posteriormente colar esse gene no DNA de uma bactéria previamente cortado pela mesma enzima de restrição, sendo a colagem feita pela enzima DNA ligase. B) Extração de insulina humana do pâncreas de cadáveres e extração de insulina suína a partir do pâncreas de porcos. 34. Resposta: A) planta transgênica é uma planta modificada por engenharia genética com genes de outra espécie; elas são de interesse comercial porque são mais nutritivas, mais resistentes, etc... B) o uso da planta autógama e sem parentes silvestres no Brasil é mais seguro por não haver riscos de transferir genes para as plantas silvestres. 35. Resposta: A) A terapia gênica consiste na cura de defeitos genéticos pela introdução de genes normais em células de indivíduos doentes. B) “... usaram um retrovírus para introduzir uma cópia correta do gene nestas células.” 36. Resposta: A) Célula germinativa ou célula meristemática. Esta célula é precursora de todas as demais células de uma planta. Logo, se ela possuir o gene da petúnia que define a cor azul, a roseira que dela se originar também apresentará o gene para a produção do pigmento azul. B) Não há possibilidade. Para que a expressão da enzima seja contínua, essa informação deve estar contida em um segmento de DNA, pois os RNA mensageiros transcritos a partir desse gene não se replicam, sendo degradados ao final de algum tempo. 37. Resposta: A) O melhoramento genético envolve a transferência de vários genes de uma vez através do cruzamento de indivíduos selecionados com genes para as características desejadas; a transgenia permite a transferência de um único gene através de técnicas de engenharia genética. B) O cruzamento no melhoramento genético envolve a possibilidade de geração de várias categorias de descendentes, nem sempre tendo todos eles as características desejadas; a transgenia permite a transferência precisa de todos os genes desejados para o indivíduo que se deseja modificar. 38. Resposta: A) Nas células da medula óssea existem células precursoras dos eritrócitos. Após receberem a cópia do gene, que codifica a cadeia peptídica da hemoglobina, essas células se diferenciarão em eritrócitos que produzirão a hemoglobina normal. B) O retrovírus modificado mostrado no esquema IV. Essa partícula viral tem a capacidade de inserir a cópia do gene da cadeia ß da hemoglobina no cromossomo das células hospedeiras, porque contém as enzimas transcriptase reversa e integrase. Além disso, não tem a capacidade de produzir novas partículas virais que infectariam as outras células do paciente, pois o trecho X do ácido nucleico do vírus original foi retirado. 39. Resposta: As bactérias transferirão com certeza seus genes para os descendentes, o que não acontece com células eucarióticas, uma vez que, por meiose, podem ou não transferir os transgenes para os gametas. 40. Resposta: A1) etapa II. A2) etapa I. A3) etapa III. B) Organismos ou indivíduos em que genes de uma outra espécie são deliberadamente introduzidos por meio de engenharia genética.