INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

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INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
Prof. Rodolfo
1.CONTEXTO
• 1.1. Crise do Absolutismo (Antigo Regime).
• 1.2. Expansão dos ideais Iluministas
– Liberalismo econômico = livre comércio.
– Liberalismo político = autonomia política e fiscal.
• 1.3. Guerras Napoleônicas.
– Enfraquecimento da Espanha.
• 1.4. Revolução Industrial:
– ING = pressão pelo fim do exclusivo metropolitano.
2. ANTECEDENTES
• 2.1. 1702-13: Guerra de Sucessão (Espanha)
– Morte de Carlos II (1700/rei da Espanha).
– Fim da Dinastia Habsburgo no país.
– LUIS XIV: ambiciona o trono para seu neto.
– Oposição:
• Inglaterra: não queria o fortalecimento da
França.
• Áustria e Eleitorado de Brandemburgo (SIRG):
Habsburgos opostos aos Bourbons.
– FRANÇA X ING+ÁUSTRIA+ELEITORADO DE
BRANDEMBURGO.
• 2.1.1. RESULTADO DA GUERRA
– Vitória da França.
– Novo rei da Espanha: Filipe V (Bourbon).
– INGLATERRA:
• Controle sobre o Estreito de Gibraltar.
• Acesso às colônias espanholas.
• Venda de escravos para as colônias (“asiento”).
• 2.2. CRISE DA MINERAÇÃO
– Séc. XVIII:
– Crise da mineração a partir de 1760.
– Expansão da agropecuária.
– Enfraquecimento econômico dos Chapetones.
– Fortalecimento dos Criollos.
• 2.2.1. CONSEQUÊNCIAS:
– Revolta dos Criollos por maior participação
política.
– Instabilidade interna nas colônias.
• 2.3. CABILDOS ABIERTOS
– REI CARLOS III (1759-88):
• Reforma política.
• Permissão da participação dos Criollos nos
Cabildos Abiertos.
• Maior liberdade econômica aos Criollos.
– CONSEQUÊNCIAS:
• Fortalecimento do movimento Criollo por
independência.
• 2.4. REVOLTAS POPULARES
– 1780: Revolta de Tupac Amaru.
• Revolta indígena (Inca).
• Repressão metropolitana.
• Mortos: 80.000.
– CONSEQUÊNCIAS:
• Aumento da insatisfação contra a metrópole.
• Aliança entre setores populares e a elite Criolla.
• EXPANSÃO DO ILUMINISMO
• 2.5. 1781:
– Vitória dos EUA sobre a Inglaterra na Guerra de
Independência.
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–
–
–
–
Expansão dos ideais iluministas:
Republicanismo.
Liberalismo político.
Liberalismo Econômico.
• 2.6. ERA NAPOLEÔNICA
– 1806: Decreto de Berlim: Bloqueio Continental.
– 1808: Invasão da Espanha pela França.
– Deposição de Fernando VII (rei da Espanha).
– Imposição de José Bonaparte como rei.
– CONSEQUÊNCIAS:
• Guerra de guerrilhas contra as tropas
francesas.
• Enfraquecimento da metrópole.
3. GUERRA DE INDEPENDÊNCIA
• 3.1. CHAPETONES:
– Divisão interna em dois grupos:
• Apoio ao rei Fernando VII deposto.
• Apoio ao rei José Bonaparte.
– Enfraquecimento dos Chapetones.
• 3.1.1CONSEQUÊNCIAS:
– Envio de tropas para a luta contra a França na
Europa.
– Fortalecimentos do Criollos.
• 3.2. JUNTAS GOVERNATIVAS
– CRIOLLOS:
– Aproveitam o enfraquecimento dos Chapetones.
– Tomam o poder político.
– Substituem os Cabildos Abiertos pelas Juntas
Governativas (estrutura política com participação
exclusiva dos Criollos).
• 3.3. 1810-1814: REVOLUÇÃO MALOGRADA
– Governo dos Criollos.
– Sem unidade política.
– Camadas populares: afastadas da luta pela
independência.
• 3.3.1. INGLATERRA:
– Não apoia a luta pela independência devido à sua
aliança com a Espanha na Europa (luta contra a
França).
• 3.3.2. CRONOLOGIA DA REVOLUÇÃO MALOGRADA
– 1810: México:
• Líderes: Miguel Hidalgo e Padre Morello.
• Caráter popular.
• Previa o fim de todos os privilégios
aristocráticos.
• REPRESSÃO: Criollos + Chapetones = oposição à
participação popular.
• 1813: derrota da revolta.
• Vicente Guerrero: tenta dar continuidade a
revolta.
– 1811: Venezuela.
• Líder: Francisco Miranda (Criollo).
• 1812: foi preso e executado pelo exército
espanhol em Cádiz (Espanha).
• 1813: Simon Bolívar tenta sem sucesso retomar a
luta pela independência.
– 1811: Paraguai.
• Líder: José Francia (Criollo).
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•
Obtém êxito (isolamento geográfico do Paraguai
e grande participação popular no exército de
independência).
• 3.3.3. 1814: A DERROTA DE NAPOLEÃO
– 1814: Derrota de Napoleão para a 6ª Coligação
(Batalha das Nações).
– Abdicação de Napoleão (Tratado de
Fontainebleau).
– Realização do Congresso de Viena.
• 3.3.4. CONGRESSO DE VIENA
– Restauração do Absolutismo.
– Restauração dos Bourbons na Espanha.
– Fernando VII (rei da Espanha):
• Luta pela retomada das colônias.
• Envio de tropas para a América Espanhola.
• 3.3.5. INGLATERRA: mantém sua aliança com a
Espanha até 1816.
– CRIOLLOS: não resistem aos ataques espanhóis.
4. 1817-1825: REVOLUÇÃO VITORIOSA
• CARACTERÍSTICAS:
• 1. União da elite Criolla.
– Fortalecimento militar.
– Controle sobre os movimentos populares.
• 2. Revoltas liberais na Espanha.
– Envio de tropas coloniais para a Espanha.
• 3. Inglaterra:
– Ruptura com a Espanha.
– Apoio aos Criollos.
• 4.1. INGLATERRA
– CAUSAS DA RUPTURA COM A ESPANHA:
– Fim da ameaça do retorno de Napoleão.
– Revolução Industrial: necessidade de mercados
consumidores e fornecedores.
– Oposição à manutenção do sistema colonial
(monopólio espanhol sobre as colônias)
• 4.2. LÍDERES DA REVOLUÇÃO
– SIMON BOLÍVAR:
• Venezuela.
• Realiza guerras de libertação em direção ao sul.
• Ideais republicanos.
– SAN MARTIN:
• Argentina.
• Realiza guerras de libertação em direção ao
norte.
• Ideais monarquistas.
• 4.3. CONFERÊNCIA DE GUAYAQUIL
– PROBLEMA:
– Bolívar (republicano) X San Martin (monarquista).
– SOLUÇÃO:
– Conferência de Guayaquil.
– San Martin: abandona a luta revolucionária.
– Tropas revolucionárias: passam para o controle
exclusivo de Bolívar.
– BOLÍVAR: dá continuidade à luta na América do Sul.
• 4.4. MÉXICO
– 1821: General Augustín Iturbide + Vicente Guerrero.
– Assinatura do Plano de Iguala:
• Igualdade jurídica parcial (Criollos = Chapetones).
• Religião oficial = catolicismo.
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•
Monarquia = Augustín I.
1824: Revolta Republicana.
• Fim da monarquia.
• 1º Presidente: general Guadalupe Vitória.
• 4.5. BOLÍVAR E O PAN-AMERICANISMO
– BOLÍVAR:
• Consolida a independência.
• OBJETIVO: instituir o Pan-americanismo.
• 4.5.1. PAN-AMERICANSIMO:
– Unidade política de toda América independente.
– “América: uni-vos ou o caos vos devorará”.
– OBJETIVO: fortalecer a América para impedir o
domínio de potências como a Inglaterra e os EUA.
–
•
4.5.2. 1826: CONGRESSO DO PANAMÁ
– BOLIVAR: Não consegue o apoio dos demais líderes
Criollos para implantar o Pan-americanismo.
– INGLATERRA: Financia o nacionalismo dos líderes
Criollos como uma forma de manter a
fragmentação e a fragilidade da região, facilitando
seu domínio sobre a América independente.
– BOLIVAR: derrotado, abandona a luta pelo PanAmericanismo.
5. CONSEQUÊNCIAS DA INDEPENDÊNCIA
5.1. POLÍTICA:
– Caudilhismo = poder político nas mãos da elite
Criolla.
– Fragmentação política (nacionalismo).
– Republicanismo.
– Clientelismo.
– Paternalismo.
– POVO = sem representatividade.
5.2. ECONOMIA:
– Modelo agroexportador.
– Indústria = desenvolvimento atrasado.
– Inserção da região na D.I.T.
– Dependência externa.
– Estrutura latifundiária.
5.3. SOCIEDADE:
– Baixo desenvolvimento Educacional.
– Atraso no desenvolvimento da Cidadania.
– Atraso no desenvolvimento urbano.
– Estrutura oligárquica.
6. HAITI
• 6.1. REVOLUÇÃO HAITIANA (1791-1804)
– Caso excepcional de independência.
– LÍDER: Toussaint Loverture.
– 1794: Robespierre aprova o fim da escravidão
nas colônias.
– 1801: Loverture consegue a abolição da
escravidão.
– CÓDIGO CIVIL NAPOLEÔNICO: restaura a
escravidão nas colônias.
• 6.2. 1804: Consolidação da Independência.
– 1ª República governada por ex-escravos.
– Governo popular.
• 6.3. EUA:
– Não reconhecem a independência.
– Proíbem o comércio com o Haiti.
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•
–
6.4. 1838:
Indenização paga pelo Haiti à França: 60 milhões
de francos suíços = falência do Haiti.
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