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UFMT- Universidade Federal de Mato Grosso
Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Naturais
Disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação
Docente: Dr. Miguel Jorge Neto
Discente: Ana Flávia Silva de Assis
20 lições que aprendi sobre navegadores e a web
Internet e web não são as mesmas coisas. A internet é a grande rede que
permite a existência da web.
A criação da Internet Protocol Suite ou TCP/IP em 1974 permitiu a troca
de informações entre computadores. Esse compartilhar de informações se
expandiu inicialmente de alguns computadores para cidades e países,
originando assim a internet. A linguagem é a base da internet.
A criação dos pacotes foi uma estratégia para facilitar o processo de
envio de informações, tornando-o mais rápido. Assim as informações são
divididas em partes e enviadas separadamente e depois reagrupadas.
A banda larga refere-se à velocidade de uma internet, ou seja, a
quantidade de dados que podem ser enviados por segundo. Com o avanço da
tecnologia há maior exigência no aprimoramento das estruturas físicas
(cabeamento) para que as conexões se tornem cada vez mais rápidas.
A internet permite acessar uma infinidade de páginas e aplicativos. Ao
se conectar na internet o usuário tem acesso a milhares de computadores que
fornecem as informações de uma pesquisa, por exemplo. A computação em
nuvem permitiu comodidade no uso de diversos serviços e facilidades no
armazenamento de informações que podem ser acessadas de qualquer local a
todo o momento, desde que o terminal tenha conexão com a internet.
Os aplicativos são programas ou softwares desenvolvidos para realizar
tarefas de forma eficiente. Dentre eles, destacam-se os aplicativos da web que
realizam as tarefas dentro do navegador, como exemplo, o Google maps.
Algumas virtudes são elencadas para uso dos aplicativos da web: 1)
possibilidade em acessar os dados de qualquer lugar, 2) facilidade para
atualizar novas versões dos aplicativos, 3) funcionam em qualquer terminal
com um navegador da web, 4) são mais seguros, pois não há necessidade de
fazer download.
A linguagem de programação usada para estruturar as páginas da web é
escrita em HTML. Com a invenção da linguagem script JavaScrip as páginas
se tornaram mais dinâmicas e interativas. Uma maior dinamicidade das
páginas atuais se deu através da inserção do XHR (XMLHttpRequest). As
modificações estéticas das páginas como cor, animação e gradientes são itens
oferecidos pela tecnologia CSS (Cascading Style Sheets). Assim como o
avanço de JavaScrip, o HTML também evoluiu com mais recursos e novas
versões da linguagem padrão, como o HTML5.
Inicialmente não era possível assistir vídeos sem a instalação de plugins (softwares adicionais), com a tag de <vídeo> do HTML5 os vídeos são
facilmente reproduzidos. Outro recurso desta nova versão é a opção off-line,
que permite interação sem acesso a internet. Porém é necessário um
navegador compatível para utilizar os recursos do HTML5. Com a inovação do
3D para navegadores é possível a inserção de detalhes como sombra, reflexo
e texturas, tornando tudo muito mais realista e envolvente.
Os navegadores antigos e desatualizados podem apresentar risos a
segurança dos usuários, por isso é importante a atualização dos navegadores
para versões mais recentes. Caso o navegador utilizado pelo usuário não
disponibilize novas versões, é recomendado à instalação de plug-ins que
fornecem melhoria na funcionalidade de alguns aplicativos modernos.
Plug-ins são softwares especializados em processar tipos específicos de
conteúdo. Este é livre para operar na página independente do navegador.
Como os plug-ins podem ser executados livremente nos navegadores, são
constantemente alvos de ataques de segurança o que exige constantes
atualizações. O navegador utilizado pelo usuário pode receber extensões que
personalizam o navegador com recursos considerados importantes pelo
usuário, podem ser extensões para realizar tarefas específicas quando
solicitado ou também ferramenta que funcionem automaticamente, como
extensões ligadas ao email pessoal do usuário, que sinalizam a chegada de
novos emails, independente da página que se navega. As extensões se
assemelham aos aplicativos e páginas da web, pois são programadas com as
mesmas linguagens de programação: HTML, JavaScript e CSS. Isso permite
maior segurança e rapidez das extensões.
Quando o computador ou laptop era perdido, perdia-se junto às
extensões e marcações de favoritos realizadas pelo usuário. O recurso
sincronização disponível nos navegadores atuais, como o Firefox e Chrome
permitem que o usuário salve suas configurações de modo online, ou seja, na
nuvem.
Os cookies são as “memórias de preferências”; quando o usuário visita
um site, os cookies armazenam as preferências do usuário durante a visita e na
próxima terá acesso com mais facilidade nos itens anteriormente já explorados.
As publicidades também utilizam as informações relacionadas às preferências
do usuário para enfatizar as propagandas. Caso não queira este recurso, o
usuário pode configurar as regras de gerenciamento de cookies, não
permitindo o funcionamento em todos os sites visitados ou permitindo cookies
em sessão única, mantendo assim sua privacidade.
Há dois aspectos importantes durante a navegação, a segurança que
protege de ataques de malware, phishing e outros tipos de ataques e recursos
de privacidade que mantém a navegação privada no computador.
Durante a navegação os dados do navegador são armazenados no
computador através do histórico de sites visitados, cookies enviados ao
navegador, arquivos de download e senhas ou dados de preenchimento para
formulários. O modo de navegação anônima é uma opção viável para os
usuários que precisam compartilhar o computador ou usar um computador
público, pois neste modo não há o armazenamento dos cookies no computador
e não há registros nos históricos dos sites visitados, mantendo a privacidade do
usuário.
Os malware e phishing são ataques na intenção de roubar informações
pessoais do usuário e até mesmo invadir o computador. Os phishing são
estratégias utilizadas por pessoas má intencionadas que “clonam” sites
utilizados pelo usuário, geralmente ligadas a redes bancárias. O usuário recebe
falsas notificações ou emails de supostas atualizações de dados, ao abrir, são
redirecionados a páginas falsas, onde os hackers conseguem roubar suas
informações. Os Malwares são softwares maliciosos instalados sem o
consentimento do usuário. Podem invadir a máquina quando o usuário entra
em algum site inseguro ou até mesmo quando realiza downloads.
Quando
instalados o usuário pode ter suas informações roubadas e a máquina
danificada.
O uso de um navegador moderno e atualizado pode ajudar o usuário a
se proteger de invasões indesejadas. Tomando como exemplo o Chrome, o
navegador analisa páginas na web que possam ter malware ocultos e páginas
clonadas; se durante a navegação houver a confirmação de possível invasão, o
navegador mostrará uma página vermelha, alertando ao usuário
A atualização do navegador pode ser feita automaticamente quando o
usuário acessa a página, necessitando ser recarregada. No caso do Chrome,
as atualizações são feitas automaticamente sem interromper a navegação.
Alguns navegadores modernos possuem proteção extra, o sandbox. Ele cria
um ambiente fechado para evitar possíveis ameaças, como a instalação de
códigos maliciosos no disco rígido do computador.
Para acessar uma página ou aplicativo específico na web o usuário deve
digitar o endereço, a URL (Uniform Resource Locator).
Após, o site é
localizado e exibido ao usuário. A URL é composta por três partes, a primeira é
denominada esquema, representada pela sigla HTTP (HyperText Transfer
Protocol); a segunda é o host, local onde o site reside (geralmente é o próprio
nome da empresa ou empreendimento) e a terceira é o caminho, uma espécie
de direcionamento específico dentro do host (uma subárea dentro do site).
Para aumentar a segurança durante a navegação é importante que o
usuário fique atento ao nome do host que aparece na URL. Um site legítimo
deve ter o nome do host escrito corretamente, se não tiver, o site é suspeito.
Em um site seguro, no esquema deve conter o ícone cadeado, precedido da
sigla https://, que indica conexão segura.
Cada dispositivo possui uma série de números conhecido como IP. O
navegador não conhece o IP automaticamente, é necessário utilizar o DNS
(Sistema de Nome de Domínio). Quando digitamos uma URL, o navegador
procura o IP do site a ser acessado por meio do DNS que o acessa e confirma
a conexão, então a página da web é exibida ao usuário. A vantagem é que
esse processo leva milésimos de segundos.
Navegar na internet pode ser perigoso se o usuário não tomar alguns
cuidados. No intuito de melhorar a segurança alguns sites possuem um
certificado de validação estendida que facilita ao usuário se certificar que não
está acessando um site ilegítimo. Neste caso o nome da empresa aparece
geralmente em uma caixa verde com o ícone cadeado.
É evidente que a web atual percorreu longo caminho até o que temos
disponível hoje. Alguns dados são bastante curiosos: as imagens e fotos
representam cerca de 65% das informações em bytes por página; a cada
minuto são enviados ao YouTube cerca de 35 horas de vídeos; os programas
em JavaScript apresentam muitas centenas de quilobytes de código-fonte que
devem ser processados sempre que uma página ou aplicativo é carregado.
Os cientistas da computação estão constantemente procurando
maneiras de comprimir os arquivos em formas cada vez menores; os sistemas
de compressão mais populares são os GIFs e JPEG. As pesquisas realizadas
pela engenharia computacional do Google criaram o formato WebP que diminui
o tamanho de arquivos de imagens em 39%. Outra técnica é a “pré-resolução
de DNS” que agiliza a busca pelo IP através do DNS.
Código aberto significa que o código-fonte de um software é disponível a
todos, ou seja, qualquer um pode ter acesso e alterá-lo. O lançamento do
código aberto do Mozilla Firefox permitiu que outros navegadores o utilizassem,
como o próprio Google Chrome que foi desenvolvido com alguns componentes
do Mozilla e mecanismos de processamento do Web-kit. O Chrome também
deixou em aberto seu código-fonte. Esse compartilhamento possibilita cada vez
mais o aprimoramento da web.
Espera-se que cada vez mais usuários
possam ter acesso a internet e que a rede se torne mais veloz e de melhor
qualidade.
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