História Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação. A Internet é uma grande teia ou rede mundial de computadores. Para utilizarmos todos os recursos disponíveis nesta imensa ferramenta de informação, necessitamos de um software que possibilite a busca pela informação e para isso temos o Navegador. Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation. A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Isso marcou o começo da Guerra dos Browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape. Os primeiros navegadores WorldWideWeb - por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP. libwww - por Tim Berners-Lee e Jean-François Groff em 1991. Line-mode - por Nicola Pellow em 1991. Funcionava em modo texto e foi portado para uma série de plataformas, do Unix ao DOS. Erwise - por um grupo de estudantes da Universidade de Tecnologia de Helsinki em 1992. Viola, por Pei Wei, para Unix em 1992. Midas - por Tony Johnson em 1992 para Unix. Samba - por Robert Cailliau para Macintosh. Mosaic - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Arena - por Dave Raggett em 1993. Lynx - o Lynx surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hypertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em Março de 1993. Cello - por Tom Bruce em 1993 para PC. Opera - por pesquisadores da empresa de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software. Internet in a box - pela O'Reilly and Associates em Janeiro de 1994. Navipress - pela Navisoft em Fevereiro 1994 para PC e Macintosh. Netscape - pela Nestcape em Outubro de 1994. Internet Explorer - pela Microsoft em 23 de Agosto de 1995. Safari - pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003. Mozilla Firefox - pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. Flock - pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006. Google Chrome - pela Google em Setembro de 2008. A Web e características dos navegadores Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características: ActiveX Bloqueio de anúncios Preenchimento automático de URLs e dados de formulário Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais frequentemente usados Suporte a CSS Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários Cache de conteúdo Web Certificados digitais Downloads DHTML e XML Imagens embutidas usando formatos gráficos como GIF, PNG, JPEG e SVG Flash Favicons Fontes, (tamanho, cor e propriedades) Formulários para a submissão de informações Frames Histórico de visitas HTTPS Integração com outras aplicações Navegação offline Applets Java JavaScript para conteúdo dinâmico Plugins Gerenciamento de sessões Tabbed browsing tabelas Modo Anônimo de Navegação Gerenciador de Downloads Verificador de Spywire O Opera possui um modo especial de visualização chamado "Small-Screen Rendering", que permite a reformatação de páginas para caber em uma tela pequena como a de um telefone, eliminando assim a necessidade de barras horizontais para a visualização do conteúdo.