CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CEEP/TIC MUNICÍPIO: LAURO DE FREITAS DIREC: 1B CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA MODALIDADE: EPI 01 Nome: turma: BIOMAS E FORMAÇÕES VEGETAIS Biomas Biomas são sistemas em que solo, clima, relevo, fauna e demais elementos da natureza interagem entre si formando tipos semelhantes de cobertura vegetal, com as florestas tropicais, florestas temperadas, pradarias, desertos e tundras. Em escala planetárias, os biomas são unidades que evidenciam grande homogeneidade na natureza de seus elementos. Desmatamentos e suas consequências: Um dos mais lesivos impactos ambientais é a devastação das floretas, sobretudo as tropicais, as mais ricas em biodiversidade. Essa devastação, ocorre por fatores econômicos (extração de madeira, projetos agropecuários, projetos de mineração, instalação e expansão de garimpos, usinas hidrelétricas e outros). A principal consequência do desmatamento é o comprometimento da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. Muitas espécies, hoje ainda desconhecidas, podem vir a ser a chave para a cura de doenças e poderão ser usadas na alimentação ou como matérias-primas. Formações vegetais: As formações vegetais são tipos de vegetação facilmente identificáveis, que dominam extensas áreas. É o elemento mais evidente não classificação dos ecossistemas e biomas. Principais formações vegetais: Tundra: vegetação rasteira, de ciclo vegetariano curto. Por encontrar-se em regiões subpolares, desenvolve-se apenas durantes os três meses de verão, nos locais onde ocorre o degelo. Florestas de coníferas: formação florestal típica da zona temperada. Ocorre nas altas latitudes do Hemisfério Norte, em regiões de climas temperados continentais, como Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia. Floresta temperada: diferentemente das coníferas, esta formação florestas caducifólia, típica das zonas climáticas temperadas, é encontrada em latitudes mais baixas e sob maior influência da maritimidade, o que permite a instalação de atividades agropecuárias. Mediterrânea: desenvolve-se em regiões de clima mediterrâneo, que apresentam verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. É encontrada em pequenas porções da Califórnia (Estados Unidos), do Chile, da África do Sul e da Austrália. Formações herbáceas (pradarias): compostas basicamente de gramíneas, são encontradas sobretudo em regiões de clima temperado continental. Desenvolvem-se na Rússia e Ásia Central, nas Grandes Planícies americanas, nos Pampas argentinos, no Uruguai, na região Sul do Brasil e na Grande Bacia Artesiana (Austrália). Formações de região semi-árida: nessas formações destacam-se as estepes, vegetação herbácea, como as pradarias, porém mas esparsa e ressecadas; no Brasil esta formação equivale à caatinga. Deserto: bioma cujas espécies vegetais estão adaptadas à escassez de água, situação típica dos climas polares, áridos e semi-áridos. Em regiões de climas áridos e semi-áridos desenvolvem-se os desertos quentes, cujas espécies são xerófilas, destacando-se as cactáceas. Aparecem nos desertos da América, África, Ásia e Oceania, ou seja, em todos os continentes com exceção da Europa. Floresta estacional e savana: em regiões onde o índice de chuvas é elevado, porém concentrado em poucos meses do ano, podem se formar floresta que perdem totalmente as folhas durante a estação seca, ou podem formarse as savanas, formação vegetal complexa que apresenta estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo. São encontradas em grandes extensões da África, na América do Sul, no México, na Austrália e na Índia. São amplamente utilizadas para a agricultura e pecuária. Floresta pluvial tropical e subtropical: nas regiões tropicais quentes e úmidas encontramos florestas que se desenvolvem graças aos seus significativos índices pluviométricos. São extremamente heterogêneas, que se localizam em baixas latitudes da América, na África e na Ásia. Alta montanha: em regiões montanhosas há uma grandes variação altitudinal da vegetação, como nas proximidades do Equador e nas baixas altitudes do sopé da Cordilheira dos Andes. À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os solos ficam mais rasos e a vegetação, mais esparsa. Biomas e formações vegetais do Brasil O Brasil tem várias zonas climáticas, desde equatoriais até subtropicais, e essa diversificação contribui para a formação de diferentes biomas: floresta tropical úmida (Floresta Amazônica e Mata Atlântica), floresta subtropical, o cerrado, a caatinga e os campos, além do pantanal. Floresta amazônica (floresta pluvial equatorial): é a maior floresta tropical do mundo, totalizando cerca de 40 % das florestas pluviais tropicais do planeta. A floresta Amazônica apresenta três estratos de vegetação: caaigapó ou igapó (área permanentemente alagada ao longo dos rios), vázea (área sujeita a inundações periódicas) e caaetê ou terra firme (área que nunca se inunda). Mata atlântica (floresta pluvial tropical): originalmente cobria uma área de 1 milhão de km2, estendendo-se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e alargando-se significativamente para o interior em Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é também o mais ameaçado. Mata de araucárias ou Mata dos Pinhais (floresta pluvial subtropical): é uma floresta na qual predomina o pinheiro-do-paraná, ou araucária (Araucária angustifólia), espécie adaptada a climas de temperatura moderadas a baixas no inverno, solos férteis e índice pluviométrico superior a 1000 mm anuais. Mata dos Cocais: esta formação vegetal se localiza no estado do Maranhão, encravada entre a Floresta Amazônica, o cerrado e a caatinga, caracterizando-se como mata de transição entre formações bastante distintas. É constituída por palmeiras, com grande predominância do babaçu e ocorrência esporádica de carnaúba. Caatinga: vegetação xerófila, adaptada ao clima semi-árido, na qual predominam arbustos caducifólios e espinhosos; ocorrem também cactáceas, como o xique-xique e o mandacaru, comuns no Sertão. Cerrado: é constituído por vegetação caducifólia (ou estacional), predominantemente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa (que dificulta a perda de água). Duas das espécies mais conhecidas são o pequizeiro e o buriti. É adaptado ao clima tropical típico, com chuvas abundantes no verão e inverno seco, desenvolvendo-se, sobretudo, no Centro-oeste brasileiro. Pantanal: Há vegetação rasteira, floresta tropical e mesmo vegetação típica do cerrado nas regiões de maior altitude. Portanto, não é uma formação vegetal, mas um complexo que agrupa várias formações e também uma fauna muito rica. Aparece principalmente nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Campos naturais: formações rasteiras ou herbáceas constituídas por gramíneas que atingem até 60 cm de altura. Os campos mais famosos do Brasil localizam-se no Rio Grande do Sul (Campanha Gaúcha), no Mato Grosso do Sul (os campos de Vacaria). Vegetação Litorânea: podem ser consideradas formações vegetais litorâneas a restinga e os manguezais. A restinga se desenvolve na areia, com predominância de arbustos e ocorrência de algumas árvores, como chapéu-desol, coqueiro e goiabeira. Os manguezais são nichos ecológicos responsáveis pela reprodução de grande número de espécies de peixes, moluscos e crustáceos. Unidades de Conservação Com a Lei 4771, foi criado o Código Florestas, que estabeleceu normas para o uso das florestas e demais tipos de biomas, fixando percentuais máximos para a retirada da vegetação, diferenciados por região. Foram criadas, então, as Unidades de Conservação. As Unidades de Conservação são áreas de preservação agrupadas conforme a restrição ao uso. As unidades classificadas como de restrição total são denominadas Unidades de Proteção Integral; aquelas cujo nível de restrição é menor têm uso voltado ao desenvolvimento cultural, educacional e recreacional e são denominadas Unidades de Uso Sustentável. Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos do Brasil Os Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos do Brasil foram estabelecidos pelo geógrafo Aziz Ab' Saber. Ele agrupou os espaços de acordo com características do relevo juntamente com as influências climáticas. Para tal mapeamento, ele considerou a vegetação natural, como se o homem não tivesse interferido. Os domínios são seis, juntamente com as áreas de transição, que são: Amazônico, Cerrados, Mares de Morros, Caatingas, Araucárias e Pradarias. Os Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos do Brasil Fonte: http://pe360graus.globo.com/obj/107/78855.gif DOMÍNIO AMAZÔNICO Este é o maior domínio brasileiro, na qual engloba a maior floresta tropical do mundo: a Floresta Amazônica. Com o Brasil, esta floresta se extende por oito países e ainda é conhecida por fazer parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a do rio Amazonas. A principal característica deste domínio é a grande biodiversidade existente na fauna e na flora, o que faz com que este tenha um enorme potencial econômico, sem contar com toda a questão da disponibilidade de recursos hídricos. O relevo local é de planície, que se extende entre os escudos cristalinos do Centro Oeste brasileiro e o escudo das Guianas. Os solos não possuem uma fertilidade natural muito grande, pois são formados de rochas sedimentares. Desta maneira existe uma ciclagem natural de nutrientes, que são originados pela própria biota local, ou seja, a matéria orgânica existente no solo é originada pelos restos vegetais/animais que se formam no local pelos seres decompositores. Portanto quando ocorre um desmatamento, o solo fica fértil por apenas um curto período de tempo, até esta matéria orgânica cessar e deixar o solo extremamente pobre. As matas que estão em regiões mais elevadas do relevo local, que é bastante plano, não possuem suas raízes parcialmente ou totalmente submersas. Desta maneira o ecossistema encontrado é o da Floresta Ombrófila Densa. Mais abaixo, temos as matas que são encobertas pelas águas das épocas de cheias, chamadas de matas de Várzeas. Por fim, o tipo de vegetação que se encontra totalmente com as raízes submersas são as matas de Igapó. Este é um domínio que está sendo vítima de uma fronteira agrícola desenfreada. Esta, é uma fronteira recente, que vem atraíndo diversos agricultores das mais diversas regiões brasileiras, que estão aos poucos introduzindo culturas como a da soja e da cana de açúcar. Também encontramos diversas atividades pecuárias, que acabam degradando os solos pelo pisoteio dos rebanhos. Outras atividades que degradam o meio ambiente são encontradas, como serrarias, garimpagem, pesca ilegal, entre outros. DOMÍNIO CERRADOS Este é o segundo maior domínio brasileiro, se estentendo por aproximadamente 25% do território nacional, presente nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Nordeste. Os tipos das rochas são predominantemente sedimentares que encontram-se relevos de Planaltos de chapadas sedimentares (como a chapada dos Guimarães / Mato Grosso) e Depressões. O clima predominante é o Tropical Típico (Tradicional) com verões chuvosos e invernos secos. A vegetação dos Cerrados é adaptada a essa sazonalidade, sendo do tipo Caducifólia, ou seja, perde as folhas na estação seca para evitar o exesso de transpiração. No geral, a vegetação é esparça com a maioria das árvores com caráter retorcido e de casca grossa, com inúmeras Gramíneas cobrindo o solo. Os Solos são profundos e ácidos, com alto teor de Alumínio, o que acaba sendo um fator limitante ao desenvolvimento de algumas espécies vegetais. Temos ainda uma grande diversidade de Cerrados, como os Campos limpos e sujos, Campos Cerrados, Cerrados e Cerradão. A diferença entre eles é a quantidade de vegetação florestada, sendo os Campos limpos os com menor densidade e o Cerradão com a maior, se assemelhando muitas vezes com florestas tropicais densas. Os Cerrados em geral, sofreram nas ultimas décadas com uma intensa expansão agropecuária mecanizada, na qual trouxe com ela toda uma degradação ambiental, pois hoje em dia são poucos os locais onde encontramos parcelas representativas de Cerrado em seu estado natural. Inúmeras cidades brasileiras importantes estão neste domínio, bem com as indústrias. DOMÍNIO MARES DE MORROS Os Mares de Morros possuem este nome em função do relevo ondulado que predomina nas regiões costeiras do Brasil. Encontramos este domínio dês do Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte, passando por regiões mais interiores de São Paulo e Minas Gerais. Toda a região da Serra do Mar brasileira se encontra neste domínio e é nele que está situada a Mata Atlântica, ou Floresta Pluvial Atlântica. Estes possuem uma alta biodiversidade, em função das características da Floresta Ombrólia Densa, que é o ecossistema dominante neste domínio. Vale lembrar que temos outros ecossistemas associados aos Mares de Morros, como os Campos de Altitude, os Mangues e as Restingas. O clima é Tropical Litorâneo Umido, e possui a principal característica da elevada taxa de pluviosidade ao longo do ano, em função da proximidade com o oceano Atlântico e por ser um relevo acidentado, é comum a ocorrência das chuvas orogênicas. Este domínio é o mais impactado de todos, pois foi o primeiro a ser devastado, já pelos Portugueses nas primeiras épocas do Brasil Colônia, como a exploração do Pau-Brasil. Posteriormente, este dompinio precensiou diversos ciclos econômicos, como a Cana de Açúcar e o Café. Hoje em dia mais de 90% da população brasileira vive nos Mares de Morros, e em poucos locais a Mata Atlântica é encontrada conservada. DOMÍNIO CAATINGAS As Caatingas estão localizadas predominantemente na região Nordeste brasileira, aparecendo ainda no norte de Minas Gerais. O clima é do tipo Tropical Semi Árido e possui os menores índices pluviométricos do Brasil, determinado principalmente pela dinâmica da circulação geral da Atmosfera, que faz com que nesta região haja pouca formação de núvens. O relevo provém de maciços antigos (escudos cristalinos) bem desgastados e rebaixados, podendo ser encontrado diversas estruturas sedimentares bem como planaltos de chapadas associadas a este tipo de rocha. Os solos são formados pela predominância do intemperismo físico, tendo portanto um caráter pedregoso e pouco fértil. O termo Caatinga, vem do Tupi, que quer dizer mata branca. Esta denominação ocorre pois a vegetação é bastante esparça e arbustiva, fazendo com que a radiação solar atinja o solo com muita intensidade. As plantas adaptadas a todas estas condições são chamadas de Xerófitas. Estas são capazes de armazenar água em seu interior por bastante tempo, desta maneira consegue aguentar os longos períodos sem chuvas. Um exemplo destas plantas é a familia das Cactaceas, como os cactos mandacarús e os xique-xiques. Ainda temos neste domínio, uma diferença vegetacional que começa no litoral, com a Zona da Mata, indo pro Agreste (transição) e chegando no interior, o Sertão, que é aonde a Caatinga se encontra. A hidrografia é caracterizada por inúmeros rios temporários, em função das poucas chuvas existentes ao longo do ano. Contudo temos um dos maiores rios brasileiros que passam por este domínio, que é o rio São Francisco. Este é tão grande, pois é bastante extenso e possui as nascentes mais distantes em Minas Gerais, local onde o clima tropical típico proporciona um bom abastecimento de água para esta bacia hidrográfica. DOMÍNIO ARAUCÁRIAS O domínio das Araucárias aprece na região sul do Brasil, englobando os estados do Sul mais São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Cabe salientar que nestes três estados do sudeste as Araucárias ou Pinheirais, ou ainda Mata com Araucárias, aparecem em regiões com altitudes mais elevadas, na qual proporciona no inverno temperaturas bastante frias, que é necessário para este ecossistema (Floresta Ombrófila Mista, sendo a Araucaria angustifolia, uma gimnosperma aciculifoliada, a espécie mais representativa, tendo ainda a Imbuia, o Cedro, a ErvaMate, entre outros). Os relevos são bastante diversificados, predominando os planaltos com altitudes mais elevadas, acima dos 500m de altitude. Este fator climático é de suma importância para este ecossistema pois no clima subtropical é comum a ocorrência de geadas no inverno. As Matas com Araucárias também sofreu um grande impacto, principalmente pelas atividades agropecuárias, onde hoje em dias estão grandes produtores de grãos, como a soja. DOMÍNIO PRADARIAS As pradarias, se estentem no Rio Grande do Sul, onde há a predominância dos chamados Campos sulinos. As rochas são predominantemente sedimentares, com relevos bem aplanados. Com a predominância do clima Subtropical (Temperado), aliado com valores mais elevados de latitudes, os invernos são bastante rigorosos e a vegetação é composta predominantemente por herbáceas e gramíneas. Os campos do Sul da mesma forma sofreu um grande impacto com a agricultura e principalment com a pecuária e seus grandes rebanhos. Outro fator é a arenização que ocorre em função da erosão dos solos provenientes do Arenito Botucatu, deixando as camadas mais inferiores dos solos expostos, que são extremamente inférteis, deixando a área com cara de deserto. ÁREAS DE TRANSIÇÃO Aziz Ab' Saber determinou que os domínios não teríam um limite propriamente dito, pois nas bordas dos domínios os locais possuem características de ambientes em transição o que faz com que não se seja possível enquadrar como domínio, mas sim, "Áreas de Transição". Algumas delas possuem características tão marcantes que merecem um destaque. A primeira é o Pantanal, que fica além dos Cerrados, na região Centro Oeste. É uma transição entre os Cerrados e as Florestas Pluviais. É uma região que é marcada pela sazonalidade, ou seja, nas épocas de cheias, a região fica parcialmente alagada, em função da densa rede hidrográfica existente. Portanto existem áreas mais florestadas, em regiões mais altas que nunca são afetadas pelas cheias. Temos áreas que estão sempre alagadas, com espécies adaptadas a estas condições e temos ainda áreas que são cobertas por algumas gramíneas que ficam encobertas por águas nas épocas de cheias. Ainda temos a área da Mata dos Cocais, localizada na região nordeste, entre os estados do Maranhão e do Piauí. Esta área, é uma transição entre as Florestas Tropicais Equatoriais e a Caatinga. Temos espécies como a Carnaúba, que produz uma cera e o Babaçu que gera uma amêndoa na qual é possível se extrair óleo, palmito para o alimento, folhas para cobertura de casas bem como produz fibras para artesanato, como cestos e bolsas.