resumo - Ícones do Direito

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O TEATRO DE RUA SOB O PONTO DE VISTA SÓCIO-JURÍDICO: A ARTE
COMO CRÍTICA SOCIAL EM BUSCA DO AMANHÃ1
Gabriela Oshiro Reynaldo2
José Manfroi3
A arte sempre se postulou como um relevante instrumento de crítica social. Nessa
perspectiva, a rua, passa a ser concebida como o lugar onde todos podem frequentar,
sem distinção econômica e/ou social. Assim, o teatro de rua emerge como uma crítica
social do ponto de vista político, econômico, moral e ético acerca dos fatos e realidades
dos diversos cotidianos. Dessa forma, o presente estudo tem por intenção analisar a
contribuição da arte, com ênfase no teatro de rua, no processo de inclusão social em
Campo Grande/MS. Nesse cenário, há de se destacar o grupo teatral “Imaginário
Maracangalha” criado no ano de 2006, atuante no município ora citado. De um modo
geral, o grupo apresenta um clamor pela concretização dos direitos garantidos na Carta
Magna (Constituição Federal), que são refletidos na Rua, o lugar do encontro. As peças
e intervenções contam com temas polêmicos, como por exemplo, a demarcação de
terras indígenas e a injustiça presente na sociedade brasileira. Para atingir o objetivo
deste trabalho, após a revisão bibliográfica serão realizadas entrevistas com os
integrantes do grupo teatral “Imaginário Maracangalha”. A priori, a partir de leituras
dos referenciais teóricos, percebe-se que a arte joga possibilidades de busca do amanhã,
de modo que esse seja menos corrupto, mais igualitário e humano, cabendo, à ciência
jurídica um olhar mais detido sobre a questão da arte no processo de inclusão e crítica
social. Os resultados obtidos através desses procedimentos metodológicos, subsidiarão
outros estudos dessa natureza e mais aprofundados sobre o tema em foco.
Palavras-chave: Arte; Teatro de Rua; Inclusão Social; Campo Grande/MS; Direitos
Humanos.
REFERÊNCIAS
BOBBIO, N. A Era dos Direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 7. Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. São Paulo: Cosac
Naify, 2013.
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social – Uma crônica do salário. Petrópolis:
Vozes, 1998.
1
Trabalho submetido ao GT 1 Direitos Humanos e Relações Sociais do X Congresso Técnico e I
Congresso Científico Ícones do Direito Campo Grande MS.
2
Graduanda do 6º semestre no curso de Direito na Universidade Católica Dom Bosco, pesquisadora
bolsista PIBIC-UCDB no projeto intitulado “Diversidade cultural e grupos em processo de inclusão no
MS: análise sócio jurídica interdisciplinar”, coordenado pelo professor Doutor José Manfroi. Graduanda
no curso de licenciatura plena em Geografia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - Unidade
Universitária de Campo Grande. E-mail: [email protected]
3
Graduado em Filosofia. Mestre em Educação pela UFMS. Doutor em Educação pela UNESP Campus
de Marília/SP. Professor pesquisador e orientador nos programas de pós-graduação stricto sensu e lato
sensu da Universidade Católica Dom Bosco e Professor no Curso de Direito da Universidade Católica
Dom Bosco; Pesquisador e orientador no PIBIC/UCDB/CNPQ. E-mail: [email protected].
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1991.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens. São Paulo: Ática/Editora da UNB, 1989.
SAUER, L.; CAMPELO, E.; CAPILLÉ, M. A. L. O mapeamento dos índices de
inclusão e exclusão social em Campo Grande-MS: Uma nova reflexão.Campo
Grande, MS. Ed. Oeste, 2012.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 6 ed. São Paulo: Edusp, 2008.
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