Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a

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Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a acidentes com perfuro cortantes 1
Satandard operating protocol for the disposal and prevention od needlestick accidents cortantes
El protocolo de funcionamiento estándar para la eliminación y prevención de accidentes por
pinchazos con fuerte
Carrijo Cacylda Maciel Araujo, Chaves Roberta Dias, Sacconi Lidiane Albertoni 2, Brasileiro
Marislei Espíndula3. Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a acidentes com
perfuro cortantes. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e
Nutrição
[serial
on-line]
2011
jan-jul
1(1)
1-16.
Available
from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Resumo
Objetivo: elaborar um protocolo operacional padrão para descarte correto e a prevenção de
acidentes com perfuro cortantes. Materiais e Método: estudo descritivo, com revisão de
literatura. Resultados: a proposta de um protocolo operacional padrão evidenciou os principais
métodos, normas e materiais necessários para o manuseio e o descarte de perfuros e as ações
e complicações decorrentes ao acidentado. Conclusões: apesar de não validado o presente
protocolo pretende contribuir com a equipe de enfermagem a respeito da importância da
notificação do acidente de trabalho, espera-se que, em futuras oportunidades, seja possível
validar o presente protocolo.
Descritores: Acidentes de Trabalho. Saúde do Trabalhador. Enfermagem. Protocolo Operacional
Padrão.
Summary
Objective: To develop a standard operating protocol for proper disposal and prevention of
accidents winth sharp drill. Materials and Methods: A descriptive study, with review of
literature.Results: The proposal of a standard operational highlighted the main methods,
standards and materials required for the handling and diposal of drilling and the actions and
complications from the accident. Conclusions: Although not validated this protocol aims to
contribute to the nursing staff about the importance of reporting the accidente at work, it is
expected that in future opportunities, it is possible to validate this protocol.
1
Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem do Trabalho, do Centro de Estudos de Enfermagem
e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
2
Enfermeiras, Especialistas em Enfermagem do Trabalho: [email protected], [email protected],
[email protected]
3
Doutora – PUC-Go, Doutora em Ciências da Saúde – UFG, Mestre em Enfermagem, docente do CEEN, e-mail:
[email protected]
Descriptors: Accidents. Occupational Health.Nursing.Standard Operating Protocol.
Resumen
Objetivo: desarrollar un protocolo de funcionamiento estándar para la correcta eleiminación y
prevención de accidentes con taladro afilado.Materiales y métodos. Estudio descriptivo, con
revisión de la literatura. Resultados: La propuesta de una norma operativa destacó hos
principales métodos estándares y materiales necessarios para la manipulación y la elimianción
de la preforación y las acciones y las complicacions del accidente.Conclusiones: Aunque no se
vaida este protocolo tiene como objetibo contribuir al persanal de enfermería sobre la
importancia de reportar el accidente de trabajo, se espera que en futuras oportunidades, es
posible validar este protocolo.
Descriptores: Accidentes. Salud en el Trabajo. De enfermería. Protocolo de funcionamiento
estánder.
1 Introdução
No ambiente hospitalar, a equipe de enfermagem representa a maior braço de trabalho,
e suas atividades são freqüentemente marcadas por divisões de tarefas, dividida por uma
pirâmide hierárquica na qual seu único objetivo e alcançar cumprir todas as rotina, normas e
regulamentos e a equipe de enfermagem representa metade dos trabalhadores que atuam na
área da saúde 1,2.
As condições de trabalho vividas pela grande maioria das equipes de enfermagem
atuantes, principalmente as equipes da rede hospitalar, nos deparamos que muitas destas
equipes tem evidenciados problemas de saúde, e muitos destes estão co-relacionados a setor
de atuação de laboro, ocasionado danos socioeconômicos 3. Os trabalhadores de enfermagem
enfrentam também outro problema há má remuneração, devido este fato os profissionais em
busca de melhorar sua renda enfrentam uma jornada dupla de emprego, com isso aumentando
sua exposição aos riscos ocupacionais e sobrecargas de trabalho 4.
As equipes de enfermagem estão suscetíveis a vários riscos causadores de acidentes de
trabalho. Estes riscos podem ser físicos, químicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e
psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho
de trabalho com todos os riscos existentes põe a equipe de saúde suscetível á eles
1.
O ambiente
7.
Com todo esse enredo só a partir dos anos 80 no Brasil se prendeu a atenção para a
saúde do trabalhador da área da enfermagem de forma mais dedicada
7.
Este interesse só
aumentou devido o surgimento da AIDS, uma nova patologia que aparecia e que poderia ser
contraída através de material perfurocortante
8.
A lei n. 8213 refere que acidente de trabalho e aquele que ocorre quanto esta realizado
atividades do trabalho, assim sendo todo acidente de trabalho deve ser notificado através da
CAT (comunicado acidente de trabalho).
Ainda com todas as medidas tomas para atenção á saúde do trabalho o número de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais com a equipe da enfermagem e bastante elevado
6
. Segundo Souza 1993, mais da metade dos acidentados relacionados em seu trabalho não
fizeram a notificação do acidente, ressaltando a falta de esclarecimento sobre a importância da
notificação
9.
Os acidentes com perfuro cortantes hoje em dia apresenta um problema valendo tanto
pela sua ocorrência e também pelo dano que causa a saúde dos trabalhadores da equipe de
enfermagem
7.
Apesar de todo esse enredo, algumas vezes esses acidentes não são notificados ou
muitas das vezes os profissionais não são orientados corretamente. Os profissionais de
enfermagem não sabem da grande importância sobre a notificação de acidente de trabalho
9,10
.
Diante do exposto a respeito desses dados e considerando o aumento nos acidentes de
trabalho na área da enfermagem, faz-se necessário elabora protocolo operacional padrão para
orientar o descarte e o manuseio correto e a prevenção primaria e secudaria dos perfuro
cortantes.
Assim sendo, com falta de material bibliográfico para retratar a situação dos protocolos
na área de enfermagem, objetiva-se, neste trabalho:
2 Objetivo
Elaborar um protocolo operacional padrão para descarte correto e a prevenção de
acidentes com perfuro cortantes.
3 Material e Método
A metodologia utilizada para a execução do presente trabalho foi a descritiva, onde
foram realizados estudos exploratórios, uma vez que estes possibilitam àquele que investiga,
ampliar sua experiência a respeito de um determinado problema. Ao mesmo tempo, pode-se
identificar um caráter descritivo, visto que essa forma de pesquisa tem o intuito de obter
informações do que já existe a fim de poder elaborar protocolo operacional padrão.
A revisão da literatura também foi utilizada como meio de pesquisa, sendo a bibliografia
consultada a principal fonte de dados. Porque nela se encontram as principais informações
pesquisadas nos últimos anos levantando bases conceituais, sem as quais não se pode haver
verdadeira observação científica.
4. Resultado e discussão
Para elaborar um protocolo operacional padrão para equipe de enfermagem das
unidades de urgência encontrou-se basicamente artigos científicos e manuais do Ministério da
Saúde.
Os estudos evidenciam que a maioria dos acidentes que acontecem com os profissionais
de saúde ocorrem por falta de capacitação, pressa e falta de importância do próprio profissional
para a notificação do acidente ou do teste rápido.
A falta de material disponível nas literaturas atuais sobre protocolos voltados para as
unidades hospitalares levou a elaboração dos procedimentos operacionais padrão.
Os
materiais
literários
existentes
mais
importantes
sobre
acidentes
com
perfuroscortantes são: Risco Biológico e do Ministério da Saúde. O Manual de implementação
Programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde do
ano 2010, se embasa na NR 32, sita que o material biológico estão associados
principalmente com a transmissão do vírus da hepatite B (HBV), do vírus da hepatite C
(HCV) e do vírus da imunodeficiência humana (HIV), mas também podem estar envolvidos na
transmissão de outras dezenas de patógenos, contudo só debate sobre as patologias
suscitadas acima12,13.
O manual do Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas sobre Exposição a material biológico do ano de 2006, assim
como a literatura do risco biológico e do Ministério da saúde prioritariamente na transmissão
do vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B (HBV) e do vírus da
hepatite C (HCV)12,13.
Entende-se que o correto descarte de materiais perfurocortantes evita possíveis
acidentes. Assim, na presente proposta o protocolo voltado para acidentes com materiais
perfurocortantes será apresentado a seguir:
4.1 Procedimento operacional padrão para manuseio de perfurocortantes pela equipe de
enfermagem
POP - 01
Data da elaboração: 11/2/2011 - Data da próxima revisão: 19/8/2011
Aprovação do documento:
Responsabilidade: Enfª Drª Marislei de S. Espíndula Brasileiro
Elaboração/verificação: Enfª Cacylda M.A. Carrijo, Enfª Lidiani A. Sacconi, Enfª Roberta D.
Chaves, EnfªDrª Marislei de S. Espíndula Brasileiro
Aprovação do coordenador geral do TCC do CEEN: Enfª Esp. Roberta Vieira França
Aplicação do documento na área: Unidade hospitalar
Objetivos
Os procedimentos operacionais padronizados (pop) tem como objetivo estabelecer normas e
rotinas técnicos para a correta utilização e manuseios corretos dos perfuros cortantes na
unidade pronto socorro, visando a segurança e o bem estar da saúde do trabalhador.
Procedimento Operacional Padrão
Definição: conjunto de medidas e normas que visem prevenir ou amenizar os acidentes de
trabalho com a equipe de enfermagem relacionados com os matérias perfuros cortantes.
Servidor envolvido: Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem.
Objetivos: Estabelecer normas e rotinas de como lidar com os perfuros-cortantes para
assegurar o bem estar físico e psicológico da equipe de enfermagem.
Quando usar? Sempre que for manipular materiais perfuros-cortantes de modo direto ou
indireto.
Porque usar? Conforme a NR 32.2.4.10 em todo local onde exista a possibilidade de exposição
de agentes biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas em
linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de
acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.
EPI necessários de acordo com a NR6 anexo 1:
Antes de tudo os profissionais da saúde devem estar em dia com o calendário de vacinação.
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6
F.1B);
Mangas de segurança para a proteção do braço e antebraço contra agentes cortantes e
perfurantes (NR6 F.3C);
Calçados de segurança para a proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes (NR6
G.1D);
Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6 G.
3D).
Descrição da ação:
Recomendações dos procedimentos que envolvam o manuseio de material perfuro-cortante:
Atenção durante o procedimento com perfuro-cortante;
Sempre usar EPI completos
Nunca utilizar os dedos como apoio durante a realização dos procedimentos com perfurocortante;
As agulhas não podem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as
mãos;
Ao fixar papéis em murais não fixar com agulhas;
Mesmo os matérias perfuro-cortantes nunca utilizados ainda estéreis devem ser desprezados
nos descartes;
Todos os recipientes específicos para descarte dever ser colocados sempre devem ser colocados
próximos dos locais onde são realizados os procedimentos, nunca devem ser preenchidos acima
do limite de 2/3 da capacidade total.
Cuidados
Descartar pérfuro- cortantes em caixas resistentes e adequadas;
Com uma mão segure a capa da agulha, e com a outra mão descarte agulha utilizada, de
maneira alguma reencape as agulhas;
Sempre ultilize os EPI`s de maneira correta.
Fonte: Carrijo Cacylda Maciel Araujo, Chaves Roberta Dias, Sacconi Lidiane Albertoni, Brasileiro Marislei Espíndula.
Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a acidentes com perfuro cortantes. Revista Eletrônica de
Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2011 jan-jul 1(1) 1-16. Available from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
4.2 Procedimento operacional padrão para trabalhadores acidentados com perfuro cortantes.
POP-02
Data da elaboração: 11/2/2011 - Data da próxima revisão: 19/8/2011
Aprovação do documento:
Responsabilidade: Enfª Drª Marislei de S. Espíndula
Elaboração/verificação: Enfª Cacylda M.A. Carrijo, Enfª Lidiani A. Sacconi, Enfª Roberta D.
Chaves, EnfªDrª Marislei de S. Espíndula Brasileiro
Aprovação do coordenador geral do TCC do CEEN: Enfª Esp. Roberta Vieira França
Aplicação do documento na área: Unidade hospitalar
Objetivos
Os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) tem como objetivo estabelecer normas e
rotinas técnicos para equipe de enfermagem que acometam acidentes com perfuro-cortante
viabilizando os locais na área exposta, orientando medidas específicas para imunização e, ações
de quimioprofilaxia e acompanhamento sorológico para hepatite B e C , HIV
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Definição: conjunto de medidas e normas que viabilizam as condutas sobre os direitos e
deveres do trabalhador acidentado no seu ambiente de trabalho.
Servidor envolvido: Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem.
Quando usar? Sempre que houver acidentes no local de trabalho com perfuro-cortantes.
Porque usar? Através deste conseguimos uma assistência mais ágil e humanizada aos
trabalhadores acidentados.
EPIs necessário de acordo com a NR6 anexo 1:
Antes de tudo os profissionais da saúde devem estar em dia com o calendário de vacinação e
usando os EPI .
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6
F.1B);
Mangas de segurança para a proteção do braço e antebraço contra agentes cortantes e
perfurantes (NR6 F.3C);
Calçados de segurança para a proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes (NR6
G.1D);
Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6 G.
3D).
Óculos e Máscara: sempre deve ser usando nos procedimentos que possam gerar respingo de
sangue ou fluidos corporais.
Descrição da ação:
Após acidente com perfuro-cortante, cuidados locais com a área exposta devem ser iniciados.
1º Etapa
Lavagem exaustiva com água e sabão em caso de exposição percutânea. O uso de solução
antisséptica como degermante e clorexidina;
Exposição de mucosas é recomendada a lavagem rigorosa com água e sabão e soro fisiológico;
Os procedimentos de ampliação da área exposta são extremamente não recomendável e o uso
de éter, hipoclorito ou glutaraldeído ou qualquer outras soluções irritantes não devem ser
utilizadas.
Conhecimento da fonte: fonte comprovadamente infectada ou exposta à situação de risco ou
fonte com origem fora do ambiente de trabalho.
Fonte desconhecida.
2º Etapa
Locais de atendimento para os profissionais da equipe de enfermagem acidentados.
Todo local de trabalho deve possuir uma listagem acessível de atendimento e fluxograma em
caso de acidente de trabalho, fornecidos pela secretaria de saúde do município ou o órgão
empregador de facilitar este acesso.
Sensibilizar o profissional acidentado sobre o possível uso de quimioprofiaxia;
Estabelecer suporte emocional ao trabalhador acidentado podendo ser oferecido este suporte
pela unidade empregadora ou buscando auxilio junto ao CEREST- municipal, esse recurso
visando o estresse pós acidente;
Orientá-lo sobre a possível transmissão secundária;
Esclarecer o empregado acidentado sobre os sintomas sugestivos de soroconversão aguda
(linfoadenopatia, rash, dor de garganta, sintomas de gripe);
O acompanhamento do empregado acidentado deve ser feito no período de 6 meses após o
acidente com perfuro-cortante contaminado;
Sempre sensibilizar a prática de biossegurança e precauções básicas no unidade de trabalho;
Notificação do acidente através da comunicado acidente de trabalho (CAT) e através SINAST.
3º Etapa: Quimioprofalaxia de HIV
Profissional acidentado com fonte anti-HIV negativo, só está liberado do acompanhamento
indicado se o paciente-fonte contaminação não esteja exposto no paciente - fonte ao HIV nos
últimos 3 a 6 meses, pois este período e considerado a “janela imunológica”ou documentação
laboratorial disponível e recente (no máximo 60 dias para HIV negativo) também pode se
considerar no momento do acidente, usando o teste rápido ou outro teste convencional.
O teste sorológico anti-HIV (ELISA) deverá ser realizado no momento do acidente nas duas
primeiras horas e máximo até 72 horas, sendo repetido após 6 e 12 semanas e pelo menos
durante 6 meses.
A avaliação clínica do trabalhador contaminado pelo HIV, tem o intuito de relacionar os sinais e
sintomas, que ocorrem entre 3 a 4 semanas;
O acompanhamento deve ser realizado por um ano, devidas as condições:
Sinais e sintomas de uma possível infecção aguda pelo HIV, nos primeiros 6 meses após o
acidente;
Anamnese que apresenta uma deficiência simultânea ao vírus da hepatite C;
Á época presente nos apresenta vários medicamentos anti-retrovirais potencialmente úteis,
embora nem todos revelem profilaxia pós-exposição (PPE), pois agem de diferentes formas na
fases do ciclo de replicação viral do HIV;
O Ministério da Saúde estabeleceu uma esquema padrão de AZT (zidovudina) associado à 3TC
(lamivudina) está indicado para a maioria das exposições;
Deve ser encaminhado especialista do acidentado que o paciente - fonte apresenta uma
resistência aos anti-retrovirais recomendados pelo PPE;
Mulheres em fase férteis devem se investigar possível gestação e aquelas que não sabem
informar oferecer o teste de gravidez.
4º Etapa: Quimioprofilaxia da Hepatite B.
Sempre deve se relacionar o trabalhador acidentado com o paciente-fonte correlacionando o
esquema vacinal dos dois, pois a partir daí será elaborada a quimioprofilaxia.
Para os profissionais de enfermagem que estiverem com o calendário vacinal atualizado deverá
realizar o anti-HBs, entretanto se o resultado der positivo, não será necessário a
acompanhamento sorológico;
HBsAg positivo para profissional da equipe de enfermagem deverá de imediato realizar um
acompanhamento especializado para promover outros teste e uma maior abordagem
assistência;
Requer HBsAg e anti-HBc para profissionais de enfermagem que estiverem com o esquema
vacinal não atualizado ou profissionais vacinados com anti-HBs negativo;
Os teste de sorologia deveram ser repetidos após 3 a 6 meses do acidente tanto pacientefonte desconhecido ou para HBsAg positivo;
A sorologia anti-HBs para os trabalhadores que usaram a gamaglobuluna hiperimune no
momento do acidente, devera ser realizada novamente após 12 meses do acidente;
É recomendado o teste anti-HBs seja realizado logo após o acidente com o perfuro- cortante,
pois sua eficácia esta dentro do limite de 24 à 48 horas após o acidente. Estudos comprovam
que não há eficácia do teste após 1 semana do acidente;
Atualmente a vacina para HBV é aplicada, na dosagem de 10 a20 mcg/ml (segue a
recomendação do fabricante), no esquema de três doses, com intervalos de zero, um e seis
meses, contudo se a dosagem ultrapassar 5 ml será fracionada em dois locais diferentes,porém
sempre no deltóide;
Trabalhadores com a imunidade comprometida seguem o esquema original, contudo faz uso
dosagem dupla de vacina 20 ou 40mcg/2ml (conforme recomendação do fabricante);
A transmissão secundária risco comete os trabalhadores contaminados, deve fazer algumas
recomendações: evitar doação de sangue, plasma, órgãos, tecidos ou sêmen. Práticas sexuais
seguras e interromper o aleitamento materno.
5º Etapa: Quimioprofilaxia da Hepatite C.
De duas a vinte quatro semanas é o período de incubação do HCV, contudo a média e de seis a
sete semanas, entretanto a confirmação da positivação pode ser mais tardia entre noventa dias
após o acidente;
Ainda não existe uma profilaxia para HCV;
O acompanhamento do trabalhador acidentado feito através de 3 exames relacionando com o
período os exames são: ALT (TGP), Anti-HCV e PCR (RNA-HCV) no momento zero do acidente,
90 dias e 180 dias;
Confirmando a contaminação o paciente deve ser encaminhado para centro de referência e se
negativo repetir os exames com 180 dias.
A prevenção secundária e bem similiar com a da Hepatite B deve-se: evitar doação de sangue,
plasma, órgãos, tecidos ou sêmen. Práticas sexuais seguras, a diferença que não se suspende á
amamentação.
Cuidados:
Descartar pérfuro- cortantes em caixas resistentes e adequadas;
Com uma mão segure a capa da agulha, e com a outra mão descarte agulha utilizada, de
maneira alguma reencape as agulhas;
Sempre utilize os EPI de maneira correta.
Fonte: Carrijo Cacylda Maciel Araujo, Chaves Roberta Dias, Sacconi Lidiane Albertoni, Brasileiro Marislei Espíndula.
Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a acidentes com perfuro cortantes. Revista Eletrônica de
Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2011 jan-jul 1(1) 1-16. Available from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
5. Considerações finais
Após elaboração de um protocolo operacional padrão para equipe de enfermagem das
unidades de urgência percebeu-se que os profissionais da equipe de enfermagem apresentam
um serio risco a exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados.
Diante o exposto notamos que quase não há pesquisa na área para facilitar e auxiliar a
rotina da equipe de enfermagem, a falta de padronização constata a ocorrência dos acidentes
juntamente impulsionado pelas más condições de trabalho, descuido da equipe, pressa,
acaso/azar e turno de trabalho, um acidente com um perfurocortante mesmo que não ocorra
soroconversão este fato propicia ao trabalhador um sofrimento pessoal e familiar e gerando
muitas vezes grandes custos financeiros.
Ressaltamos também que a maioria dos trabalhos encontrados evidenciou que a equipe
de enfermagem desconhece a importância da notificação do acidente de trabalho.
Espera-se que, em futuras oportunidades, seja possível validar o presente protocolo.
6. Referências
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trabalhadores de um hospital de ensino.Rev Latino-am Enfermagem 2003 março-abril;
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2. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasil.
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<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/
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3. Silva DMPP. O adoecer dos trabalhadores de enfermagem: estudo dos problemas de saúde
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Preto (SP): Escola de Enfermagem/USP; 1999.
4. Souza, m. de, vianna, l. a. c. incidência de acidentes de trabalho relacionada com a não
utilização das precauções universais. revista brasileira de enfermagem 1993; 46(3/4): 234-41.
5. Castro Magda Ribeiro de, Farias Sheila Nascimento Pereira de. A produção científica sobre
riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem. Esc. Anna Nery
[periódico na Internet]. 2008
Jun [citado
2010
Set
12] ;
12(2): 364-369. Disponível
emhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141481452008000200026&lng=pt.
doi: 10.1590/S1414-81452008000200026
6. Sarquis LMM, Felli VEA. Acidentes de trabalho com instrumentos perfuro cortantes entre os
trabalhadores de enfermagem. RevEscEnferm USP 2002; 36(3): 222-30
7.Ribeiro, EJG,Shimizu, HE. Acidentes de trabalho com trabalhadores de enfermagem.
RevBrasEnferm, Brasília 2007 set-out; 60(5): 535-40
8. Brandi,s. et al. ocorrência de acidente do trabalho entre trabalhadores de enfermagem de
um por material perfurocortante no hospital universitário da cidade de campinas, estado de são
paulo.rev.esc.enf.usp,v.3, n.2,p124-33,ago.1998.
9. Silva DMPP. O adoecer dos trabalhadores de enfermagem: estudo dos problemas de saúde
responsáveis pelo absenteísmo-doença em um hospital universitário. [dissertação]. Ribeirão
Preto (SP): Escola de Enfermagem/USP; 1999.
10. Barbosa MB, et al. Acidentes de trabalho envolvendo profissionais de enfermagem no
ambiente hospitalar: um levantamento em banco de dados. Revista Enfermagem Integrada –
Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.1-Jul./Ago. 2009.
11.Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasil.
(2003). Um balanço dos empregos criados na área da saúde (1998-2001). Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/
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texto.cfm?idtxt=13076>.
Acesso
em
30/OUT/2010.
12. Ministério da Saúde secretaria de atenção à saúde departamento de ações programáticas
estratégicas série a. normas e manuais técnicos exposição a materiais biológicos. Brasília –
DF;2006.
13.
Manual
de implementação
Programa
de
prevenção
de
acidentes
com
materiais
perfurocortantes emserviços de saúde Adaptado de Workbook for designing, implementing,
and evaluating a sharps injury prevention program dos Centers for Disease Control and
Prevention (CDC) www.cdc.gov/sharpssafety M i n i s t é r i o do Trabalho e Emprego. BrasíliaDF: Fundacentro; 2008.
Procedimento operacional padrão para manuseio de perfurocortantes pela equipe de
enfermagem
POP - 01
Data da elaboração: 11/2/2011 - Data da próxima revisão: 19/8/2011
Aprovação do documento:
Responsabilidade: Enfª Drª Marislei de S. Espíndula Brasileiro
Elaboração/verificação: Enfª Cacylda M.A. Carrijo, Enfª Lidiani A. Sacconi, Enfª Roberta D. Chaves,
EnfªDrª Marislei de S. Espíndula Brasileiro
Aprovação do coordenador geral do TCC do CEEN: Enfª Esp. Roberta Vieira França
Aplicação do documento na área: Unidade hospitalar
Objetivos
Os procedimentos operacionais padronizados (pop) tem como objetivo estabelecer normas e rotinas
técnicos para a correta utilização e manuseios corretos dos perfuros cortantes na unidade pronto socorro,
visando a segurança e o bem estar da saúde do trabalhador.
Procedimento Operacional Padrão
Definição: conjunto de medidas e normas que visem prevenir ou amenizar os acidentes de trabalho com a
equipe de enfermagem relacionados com os matérias perfuros cortantes.
Servidor envolvido: Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem.
Objetivos: Estabelecer normas e rotinas de como lidar com os perfuros-cortantes para assegurar o bem
estar físico e psicológico da equipe de enfermagem.
Quando usar? Sempre que for manipular materiais perfuros-cortantes de modo direto ou indireto.
Porque usar? Conforme a NR 32.2.4.10 em todo local onde exista a possibilidade de exposição de agentes
biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas em linguagem acessível, das
rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao
trabalho.
EPI necessários de acordo com a NR6 anexo 1:
Antes de tudo os profissionais da saúde devem estar em dia com o calendário de vacinação.
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6 F.1B);
Mangas de segurança para a proteção do braço e antebraço contra agentes cortantes e perfurantes (NR6
F.3C);
Calçados de segurança para a proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes (NR6 G.1D);
Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6 G. 3D).
Descrição da ação:
Recomendações dos procedimentos que envolvam o manuseio de material perfuro-cortante:
Atenção durante o procedimento com perfuro-cortante;
Sempre usar EPI completos
Nunca utilizar os dedos como apoio durante a realização dos procedimentos com perfuro-cortante;
As agulhas não podem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;
Ao fixar papéis em murais não fixar com agulhas;
Mesmo os matérias perfuro-cortantes nunca utilizados ainda estéreis devem ser desprezados nos
descartes;
Todos os recipientes específicos para descarte dever ser colocados sempre devem ser colocados próximos
dos locais onde são realizados os procedimentos, nunca devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 da
capacidade total.
Cuidados
Descartar pérfuro- cortantes em caixas resistentes e adequadas;
Com uma mão segure a capa da agulha, e com a outra mão descarte agulha utilizada, de maneira alguma
reencape as agulhas;
Sempre ultilize os EPI`s de maneira correta.
Fonte: Carrijo Cacylda Maciel Araujo, Chaves Roberta Dias, Sacconi Lidiane Albertoni, Brasileiro Marislei
Espíndula. Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a acidentes com perfuro cortantes.
Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2011
jan-jul 1(1) 1-16. Available from: <http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Procedimento operacional padrão para trabalhadores acidentados com perfuro cortantes.
POP-02
Data da elaboração: 11/2/2011 - Data da próxima revisão: 19/8/2011
Aprovação do documento:
Responsabilidade: Enfª Drª Marislei de S. Espíndula
Elaboração/verificação: Enfª Cacylda M.A. Carrijo, Enfª Lidiani A. Sacconi, Enfª Roberta D. Chaves, EnfªDrª Marislei de
S. Espíndula Brasileiro
Aprovação do coordenador geral do TCC do CEEN: Enfª Esp. Roberta Vieira França
Aplicação do documento na área: Unidade hospitalar
Objetivos
Os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) tem como objetivo estabelecer normas e rotinas técnicos para
equipe de enfermagem que acometam acidentes com perfuro-cortante viabilizando os locais na área exposta,
orientando medidas específicas para imunização e, ações de quimioprofilaxia e acompanhamento sorológico para
hepatite B e C , HIV
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Definição: conjunto de medidas e normas que viabilizam as condutas sobre os direitos e deveres do trabalhador
acidentado no seu ambiente de trabalho.
Servidor envolvido: Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem.
Quando usar? Sempre que houver acidentes no local de trabalho com perfuro-cortantes.
Porque usar? Através deste conseguimos uma assistência mais ágil e humanizada aos trabalhadores acidentados.
EPIs necessário de acordo com a NR6 anexo 1:
Antes de tudo os profissionais da saúde devem estar em dia com o calendário de vacinação e usando os EPI .
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6 F.1B);
Mangas de segurança para a proteção do braço e antebraço contra agentes cortantes e perfurantes (NR6 F.3C);
Calçados de segurança para a proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes (NR6 G.1D);
Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes (NR 6 G. 3D).
Óculos e Máscara: sempre deve ser usando nos procedimentos que possam gerar respingo de sangue ou fluidos
corporais.
Descrição da ação:
Após acidente com perfuro-cortante, cuidados locais com a área exposta devem ser iniciados.
1º Etapa
Lavagem exaustiva com água e sabão em caso de exposição percutânea. O uso de solução antisséptica como
degermante e clorexidina;
Exposição de mucosas é recomendada a lavagem rigorosa com água e sabão e soro fisiológico;
Os procedimentos de ampliação da área exposta são extremamente não recomendável e o uso de éter, hipoclorito ou
glutaraldeído ou qualquer outras soluções irritantes não devem ser utilizadas.
Conhecimento da fonte: fonte comprovadamente infectada ou exposta à situação de risco ou fonte com origem fora do
ambiente de trabalho.
Fonte desconhecida.
2º Etapa
Locais de atendimento para os profissionais da equipe de enfermagem acidentados.
Todo local de trabalho deve possuir uma listagem acessível de atendimento e fluxograma em caso de acidente de
trabalho, fornecidos pela secretaria de saúde do município ou o órgão empregador de facilitar este acesso.
Sensibilizar o profissional acidentado sobre o possível uso de quimioprofiaxia;
Estabelecer suporte emocional ao trabalhador acidentado podendo ser oferecido este suporte pela unidade
empregadora ou buscando auxilio junto ao CEREST- municipal, esse recurso visando o estresse pós acidente;
Orientá-lo sobre a possível transmissão secundária;
Esclarecer o empregado acidentado sobre os sintomas sugestivos de soroconversão aguda (linfoadenopatia, rash, dor
de garganta, sintomas de gripe);
O acompanhamento do empregado acidentado deve ser feito no período de 6 meses após o acidente com perfurocortante contaminado;
Sempre sensibilizar a prática de biossegurança e precauções básicas no unidade de trabalho;
Notificação do acidente através da comunicado acidente de trabalho (CAT) e através SINAST.
3º Etapa: Quimioprofalaxia de HIV
Profissional acidentado com fonte anti-HIV negativo, só está liberado do acompanhamento indicado se o paciente-fonte
contaminação não esteja exposto no paciente - fonte ao HIV nos últimos 3 a 6 meses, pois este período e considerado a
“janela imunológica”ou documentação laboratorial disponível e recente (no máximo 60 dias para HIV negativo) também
pode se considerar no momento do acidente, usando o teste rápido ou outro teste convencional.
O teste sorológico anti-HIV (ELISA) deverá ser realizado no momento do acidente nas duas primeiras horas e máximo
até 72 horas, sendo repetido após 6 e 12 semanas e pelo menos durante 6 meses.
A avaliação clínica do trabalhador contaminado pelo HIV, tem o intuito de relacionar os sinais e sintomas, que ocorrem
entre 3 a 4 semanas;
O acompanhamento deve ser realizado por um ano, devidas as condições:
Sinais e sintomas de uma possível infecção aguda pelo HIV, nos primeiros 6 meses após o acidente;
Anamnese que apresenta uma deficiência simultânea ao vírus da hepatite C;
Á época presente nos apresenta vários medicamentos anti-retrovirais potencialmente úteis, embora nem todos revelem
profilaxia pós-exposição (PPE), pois agem de diferentes formas na fases do ciclo de replicação viral do HIV;
O Ministério da Saúde estabeleceu uma esquema padrão de AZT (zidovudina) associado à 3TC (lamivudina) está
indicado para a maioria das exposições;
Deve ser encaminhado especialista do acidentado que o paciente - fonte apresenta uma resistência aos anti-retrovirais
recomendados pelo PPE;
Mulheres em fase férteis devem se investigar possível gestação e aquelas que não sabem informar oferecer o teste de
gravidez.
4º Etapa: Quimioprofilaxia da Hepatite B.
Sempre deve se relacionar o trabalhador acidentado com o paciente-fonte correlacionando o esquema vacinal dos dois,
pois a partir daí será elaborada a quimioprofilaxia.
Para os profissionais de enfermagem que estiverem com o calendário vacinal atualizado deverá realizar o anti-HBs,
entretanto se o resultado der positivo, não será necessário a acompanhamento sorológico;
HBsAg positivo para profissional da equipe de enfermagem deverá de imediato realizar um acompanhamento
especializado para promover outros teste e uma maior abordagem assistência;
Requer HBsAg e anti-HBc para profissionais de enfermagem que estiverem com o esquema vacinal não atualizado ou
profissionais vacinados com anti-HBs negativo;
Os teste de sorologia deveram ser repetidos após 3 a 6 meses do acidente tanto paciente- fonte desconhecido ou para
HBsAg positivo;
A sorologia anti-HBs para os trabalhadores que usaram a gamaglobuluna hiperimune no momento do acidente, devera
ser realizada novamente após 12 meses do acidente;
É recomendado o teste anti-HBs seja realizado logo após o acidente com o perfuro- cortante, pois sua eficácia esta
dentro do limite de 24 à 48 horas após o acidente. Estudos comprovam que não há eficácia do teste após 1 semana do
acidente;
Atualmente a vacina para HBV é aplicada, na dosagem de 10 a20 mcg/ml (segue a recomendação do fabricante), no
esquema de três doses, com intervalos de zero, um e seis meses, contudo se a dosagem ultrapassar 5 ml será
fracionada em dois locais diferentes,porém sempre no deltóide;
Trabalhadores com a imunidade comprometida seguem o esquema original, contudo faz uso dosagem dupla de vacina
20 ou 40mcg/2ml (conforme recomendação do fabricante);
A transmissão secundária risco comete os trabalhadores contaminados, deve fazer algumas recomendações: evitar
doação de sangue, plasma, órgãos, tecidos ou sêmen. Práticas sexuais seguras e interromper o aleitamento materno.
5º Etapa: Quimioprofilaxia da Hepatite C.
De duas a vinte quatro semanas é o período de incubação do HCV, contudo a média e de seis a sete semanas,
entretanto a confirmação da positivação pode ser mais tardia entre noventa dias após o acidente;
Ainda não existe uma profilaxia para HCV;
O acompanhamento do trabalhador acidentado feito através de 3 exames relacionando com o período os exames são:
ALT (TGP), Anti-HCV e PCR (RNA-HCV) no momento zero do acidente, 90 dias e 180 dias;
Confirmando a contaminação o paciente deve ser encaminhado para centro de referência e se negativo repetir os
exames com 180 dias.
A prevenção secundária e bem similiar com a da Hepatite B deve-se: evitar doação de sangue, plasma, órgãos, tecidos
ou sêmen. Práticas sexuais seguras, a diferença que não se suspende á amamentação.
Cuidados:
Descartar pérfuro- cortantes em caixas resistentes e adequadas;
Com uma mão segure a capa da agulha, e com a outra mão descarte agulha utilizada, de maneira alguma reencape as
agulhas;
Sempre utilize os EPI de maneira correta.
Fonte: Carrijo Cacylda Maciel Araujo, Chaves Roberta Dias, Sacconi Lidiane Albertoni, Brasileiro Marislei Espíndula.
Protocolo operacional padrão para o descarte e prevenção a acidentes com perfuro cortantes. Revista Eletrônica de
Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2011 jan-jul 1(1) 1-16. Available from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Goiânia, 20 de agosto de 2011.
Vimos por meio deste, encaminhar nosso artigo cujo título, protocolo operacional padrão para o
descarte e prevenção a acidentes com perfuro cortantes a fim de ser avaliado e publicado pela
Comissão Editorial.
Eu, Cacylda Maciel Araujo Carrijo, Enfermeira, residente na Rua 39, Vila Nova, Ceres/GO, email: [email protected], fone: (62) 9641 1950, assino autorizando sua publicação.
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Eu, Lidiani Albertoni Sacconi, Enfermeira, residente na Rua Benedita Adorno Qd 07 Lt 02 Jardim
Paraíso, Goiás/GO, e-mail: [email protected], fone: (62) 9642 2919, assino
autorizando sua publicação.
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Eu, Roberta Dias Chaves, Enfermeira, residente na Rua José Joaquim Cabral n 65
Quirinópolis/GO, e-mail: [email protected], fone: (64) 9962 5255, assino
autorizando sua publicação.
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Sem mais para o momento, agradecemos.
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