Políticas de Investimentos 2015

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2015
[Em conformidade com a Resolução CMN Nº 3.922, de 25/11/2010]
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2015
CONSELHO DELIBERATIVO
Adriana Adna Bicalho
Jane Moufarreg Diniz
Jefferson Santos Lima
Jurandir Almeida Nicolau
Marlene Dalia Soares
Milton Ferreira de Moura
Rodrigo Fabiano Ferreira Costa
Suely de F. Bezerra
Valter Teixeira Dias
DIRETOR GERAL
Cláudio Aparecido da Silva
COMITÊ DE INVESTIMENTOS
Carlos Henrique Oliveira Alfeu
Cláudio Aparecido da Silva
Enes Coelho Martins
Hercílio Tintori Júnior
Leonice Marques de Oliveira Antunes
Lucas Gonçalves
Luciana Costa Monteiro
MISSÃO
Garantir a previdência e a saúde aos servidores
públicos efetivos e seus dependentes, promovendo
qualidade de vida, através da gestão participativa.
VISÃO
Construir excelência e assertividade em suas
finalidades, provendo atenção efetiva aos
servidores.
VALORES
Comprometimento · Ética · Igualdade · Justiça ·
Profissionalismo ·Responsabilidade · Transparência ·
Solidariedade
4
1. Introdução, 06
2. Modelo de Gestão, 06
2.1 Comitê de Investimentos, 06
3. Vigência da Política de Investimentos, 06
4. Objetivos, 06
5. Cenário Macroeconômico, 07
5.1 Cenário Internacional, 07
5.2
Cenário Nacional, 09
6. Diretrizes de Aplicação, 11
6.1 Alocação Estratégica, 12
6.2 Alocação Tática, 12
6.3 Processo Decisório de Investimentos, 13
6.4 Metodologia de Gestão de Aplicações e Resgates, 13
6.4.1
Critérios de Avaliação para Aplicação, 13
6.4.2
Critérios de Avaliação para Resgate, 14
6.5 Metodologia de Seleção de Investimentos, 14
6.5.1
Segmento de Renda Fixa, 15
6.5.2
Segmento de Renda Variável, 15
6.5.3
Segmento de Imóveis, 15
6.5.4
Segmento de Participações, 15
7. Monitoramento dos Investimentos, 15
8. Critérios de Seleção de Gestores, 16
9. Publicação, 16
10. Anexos, 18
1-Fundo Monetário Internacional – Perspectivas da Economia
Mundial 2014, 18
2-Quadro Resumo de Alocação de Recursos, 19
3-Questionário de Seleção de Administradores/Gestores de
Investimentos, 20
4-Escala de Ratings globais das agências, 23
1. INTRODUÇÃO
Atendendo à legislação pertinente, em especial à Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de
2010 o Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares - IPREM/GV através do Comitê de
Investimentos apresentou esta versão de Política de investimentos para o ano de 2015 que foi aprovada pelo
Conselho Deliberativo deste Instituto e disponibilizada aos seus segurados e pensionistas.
Sua elaboração levou em consideração, dentre outros fatores, a preservação do capital, o horizonte
planejado de investimentos, a diversificação, a tolerância ao risco, a taxa esperada de retorno, a liquidez e o
cenário macroeconômico, com o objetivo de garantir o equilíbrio econômico-financeiro entre ativos e passivos
e o gerenciamento prudente e eficiente na aplicação dos recursos.
Vale salientar que essas premissas estão alinhadas com uma política de repasses corretos e pontuais
pelo Ente Administrativo, das contribuições previdenciárias e os aportes adicionais para obtenção do equilíbrio
financeiro e atuarial, ou seja, para efeito do plano de custeio, conforme apurado na avaliação atuarial. O
Município de Governador Valadares, por intermédio dos órgãos dos Poderes Executivos e Legislativo, bem
como de suas autarquias e fundações, deve efetuar seus repasses em dia, já que, em caso de não cumprimento
dos mesmos, podem ser afetados alguns dos fatores supracitados.
2. MODELO DE GESTÃO
O IPREM/GV adota, na forma do artigo 4º, inciso I, da Resolução nº 3.922/10, a GESTÃO PRÓPRIA
como método de administração dos seus ativos.
A responsabilidade técnica pela alocação das disponibilidades do IPREM, observados os limites e
modalidades previstas na legislação e as diretrizes do Conselho Deliberativo* juntamente com as decisões do
Comitê de Investimentos, será da Gerência de Investimentos.
Visando um melhor desempenho e devidamente autorizado pelo conselho Deliberativo, poderá
contratar uma Assessoria Especializada para auxiliar na tomada de decisões.
2.1 Comitê de Investimentos
De acordo com o Regimento Interno do Comitê de Investimentos, e em consonância com o artigo 6º §
5º da Portaria MPS nº 519, de 24/08/2011, alterada pela Portaria MPS nº 440, de 09/10/2013, é obrigatório
que o Comitê de Investimentos seja composto por pessoas tecnicamente preparadas para decidir sobre as
aplicações, com certificação do mercado financeiro.
O Comitê de Investimentos tem por finalidade participar do processo decisório quanto a formulação e
execução da Política de Investimentos de acordo com os regulamentos e diretrizes pertinentes, observadas a
segurança, rentabilidade, solvência e liquidez dos investimentos a serem realizados, de acordo com a legislação
vigente e a Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo.
A competência, a composição, as atribuições e o funcionamento do Comitê estão previstos no
Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº 10.033 de 25 de junho de 2014.
Com vistas a assegurar que as decisões do Comitê de Investimentos reflitam as melhores práticas de
gestão, poderá ocorrer a participação de conselheiros ou consultores externos em suas reuniões ordinárias e
extraordinárias.
3. VIGÊNCIA DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
O horizonte de vigência dessa política de investimento é de 12 meses, para o período de 01 de janeiro
de 2015 a 31 de dezembro de 2015, porém revisões poderão ocorrer durante este período, para a adequação a
mudanças na legislação aplicável, ou caso seja considerado necessário pelo órgão superior de supervisão do
Instituto de Previdência do Município de Governador Valadares.
4. OBJETIVOS
Esta Política de Investimentos define as diretrizes e práticas de gestão dos recursos em moeda corrente do
Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares, como um plano de longo prazo para assegurar:
Meta de rentabilidade tanto para Renda Fixa quanto Renda Variável: INPC + 6% ao ano;
O claro entendimento por parte dos gestores, servidores do Instituto, participantes, beneficiários,
6
provedores externos de serviços e órgãos reguladores quanto aos objetivos e restrições relativas
ao investimento dos ativos do Instituto;
Estabelecer para os gestores dos recursos do IPREM/GV, diretrizes bem definidas para a forma de
gerenciamento das carteiras;
A condução do processo de investimento de forma clara, eficiente e segura com o apoio de um
software especializado em controle e gestão de portfólio, que permita o acompanhamento da
meta atuarial, respeite os princípios de Compliance (aderência à Resolução CMN nº. 3.922 e à
política de investimentos) e governança corporativa.
5. CENÁRIO MACROECONÔMICO
5.1 Cenário Internacional
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu mais uma vez as suas projeções de crescimento para a
economia global em 2014 e 2015, num movimento puxado para baixo pelos mercados emergentes. Para este
ano, o FMI acredita que o mundo crescerá 3,3%, abaixo dos 3,4% esperados em julho, quando havia atualizado
pela última vez as projeções. Para 2015, a estimativa é de que haja uma aceleração, mas, em vez dos 4,0%
previstos há três meses, a aposta agora é de expansão de 3,8%. A recuperação econômica dos EUA, maior
importador mundial, e o desempenho da economia chinesa serão protagonistas nos próximos anos.
“Competividade fraca, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas afetaram o
investimento, enquanto a moderação em curso do emprego e do crescimento do crédito têm pesado sobre o
consumo”, afirma o Fundo, no relatório Panorama Econômico Mundial (WEO, na sigla em inglês).
Quadro 1. Expectativas de Crescimento Mundial para 2015
Em relação aos EUA, vale ressaltar que a economia só não se recuperou mais rapidamente graças ao
inverno extremamente rigoroso que assolou o país nos três primeiros meses do ano. Como os consumidores,
dado a situação, não conseguiam ir as ruas para efetuar as compras que desejavam, a recuperação da
economia americana se deu em um ritmo mais lento no primeiro trimestre. Mas após isso, o país voltou a
crescer com o aumento dos índices de confiança do consumidor e da indústria, tanto que o FED (Federal
Reserve), cortou o seu programa de estímulos a economia, o Quantitative Easing 3 (QE3), recompra de títulos
públicos para injetar dinheiro no mercado. Isso foi feito pois se observou que mesmo sem os estímulos, haveria
o crescimento da economia. Para o primeiro semestre de 2015 é esperada uma outra medida contracionista de
política monetária, o aumento da taxa de juros, que inclusive deve ter interferência direta nos investimentos
no Brasil, já que caso ocorra esse aumento, é razoável imaginar que um fluxo maior de recursos sairá dos
emergentes direcionado a economia dos EUA, já que a mesma apresenta um menor risco, e estará
rentabilizando taxas melhores.
Em relação as outras economias desenvolvidas ocorreram estimativas inferiores as observadas em julho
pelo FMI. No Japão, a expectativa de crescimento que estava em 1,6% foi reavaliada em 0,9%. A economia
japonesa vem enfrentando uma contração econômica maior do que se esperava, consolidada com os dados do
terceiro trimestre que mais uma vez decepcionaram. Em relação à Europa, o Reino Unido se mantém com um
crescimento mais estabilizado ao passo que Alemanha e França, as duas maiores potências locais, também se
deparam com números inferiores aos projetados anteriormente. No caso alemão as exportações em agosto
apresentaram a maior queda mensal dos últimos anos, fazendo o PIB do país nesse mês fechar no campo
negativo. Já na França, os cuidados relativos ao déficit orçamentário do país não permitem ousadias no campo
econômico.
Já em relação a Zona do Euro, as expectativas são de uma recuperação menor a cada rodada de novos
dados do FMI. A não ser que a demanda nesses países tenha uma reação mais forte até o final do ano, fato
pouco provável, os índices de crescimento só devem fechar positivos em 2014 graças ao impacto de Alemanha
e França. Principal exemplo da apatia do bloco, a Itália, deve fechar o ano com uma retração econômica de
0,2%. As reformas econômicas colocadas em prática na economia italiana nos últimos anos ainda não surtiram
o efeito desejado na economia, de redução dos gastos públicos.
Em relação aos emergentes para 2014, Brasil e Rússia foram os destaques negativos, ao passo que China e
Índia se mantiveram com os maiores índices de crescimento, mesmo em processo de desaceleração. Já a África
do Sul também vem experimentando um crescimento cada vez menor.
Pelas contas do FMI, o Brasil vai crescer no ano de 2014 bem menos do que era esperado no início do ano,
bem abaixo dos 1,8% esperado para a média dos países desenvolvidos e bem menos do que os 4,4% projetados
para as economias emergentes. Entre as economias emergentes a brasileira só deve ter expansão maior que os
0,2% da Rússia, um país que está em conflito com a Ucrânia e sofreu fortes sanções econômicas dos Estados
Unidos e da Europa.
Na América do Sul, países como Colômbia, com crescimento de 4,8%, Chile, com 2% e Peru com 3,6%,
todos participantes da Aliança do Pacífico, também devem avançar com mais força que o Brasil, o mesmo
ocorrendo com Bolívia com alta de 5,2% e Paraguai com expectativa de PIB nos 4%, segundo as estimativas do
FMI. Na região, apenas Argentina e Venezuela devem ter desempenho pior do que o brasileiro, já que devem
fechar o ano vendo suas economias encolherem 1,7% e 3%, respectivamente.
Para 2015 as expectativas do FMI mostram mais uma vez o Brasil com crescimento menor que a média
mundial, dos emergentes e também dos desenvolvidos. Mais uma vez a Rússia deve ter um crescimento
inferior ao do Brasil, causado, sobretudo, por seus problemas no campo da diplomacia.
A economia chinesa deve continuar desacelerando para os próximos anos, com o governo do país
implementando medidas restritivas visando conter o aumento inflacionário, o que pode ter impacto direto no
Brasil já que com a possível redução das importações do país asiático, grandes empresas brasileiras
exportadoras de commodities devem ser impactadas. Porém, mesmo com a redução de seu nível de
crescimento, os números mostrados pelo FMI da economia chinesa ainda impressionam, com a projeção de
seu crescimento para 7,1% em 2015.
Já a economia indiana, segunda que mais cresce no mundo, deve manter um ritmo forte em seu PIB
pautado principalmente pelo setor de serviços, grande estrela econômica do país e também pelo setor agrícola,
responsável pela maior parte dos empregos da Índia.
Portanto, uma retomada econômica mundial hoje depende mais da resolução dos problemas estruturais
e cíclicos dos países emergentes do que das potências globais. O ritmo ditado principalmente pela China será
determinante para anos com revisões de crescimento cada vez maiores ou menores pelo FMI.
8
5.2 Cenário Nacional
O Fundo Monetário Internacional (FMI) bem como os demais órgãos ligados a economia ao longo de 2014
viram as expectativas quanto ao crescimento econômico brasileiro serem reduzidas consistentemente. Ao
mesmo tempo, os indicadores inflacionários foram revisados sempre para cima, mostrando uma aceleração de
preços maior do que o esperado.
Quadro 2. Expectativas de Crescimento para o Brasil em 2014 e 2015
No Brasil, o Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas pelo país ao longo de um
período, registrou contração na primeira metade do ano, refletindo o investimento fraco e uma moderação no
consumo, dada as condições financeiras mais apertadas e a fraqueza contínua na confiança dos empresários e
nos índices de confiança do consumidor, segundo o relatório do FMI.
Esses fatores, aliados a uma baixa competitividade da economia local vão manter o crescimento
econômico baixo em 2014 e 2015. Para piorar, esse crescimento próximo de zero ocorre concomitante a uma
inflação no teto da meta, um dos piores cenários macroeconômicos possíveis para um país.
As estimativas para o Brasil reforçam o que muitos economistas e entidades ligadas a economia já alertam
a algum tempo. O Brasil necessita de reformas estruturais, pois os anos seguidos de baixo crescimento
sugerem que deve haver uma alteração do modelo econômico. Uma política econômica baseada no consumo
das famílias já não apresenta mais efetividade, já que além da inflação ocorreu o aumento nos indicadores de
endividamento e inadimplência das famílias.
Em um capítulo do relatório do Panorama Econômico Mundial (WEO) o FMI afirmou que “em muitos
países emergentes, incluindo Brasil, Índia, Rússia e África do Sul, gargalos de infraestrutura não são apenas
uma preocupação de médio prazo, mas são apontados como uma restrição mesmo para o crescimento de
curto prazo”.
O Brasil continua enfrentando um grande déficit em conta corrente, inflação elevada e baixo crescimento
econômico. O grande problema é que quando o Fed (Banco Central americano) diminuir a injeção de dólares
na economia brasileira, financiar o déficit será mais difícil para o Brasil. A consequência seria uma
desvalorização do real, porém o que eleva as pressões inflacionárias. Por isso, o mercado trabalha com a
possibilidade de que BC deve continuar subindo os juros, para combater a alta dos preços e atrair mais dólares.
Dentro do relatório do FMI uma preocupação recorrente em relação a economia nacional recai na política
fiscal, que tem sido a grande vilã caso o país tenha sua nota de crédito rebaixada. As três maiores instituições
de rating mundial, a Standard and Poor´s, Ficht Ratings e Moody´s, já revisaram a nota de crédito do Brasil para
negativa. A clareza das contas públicas deve ser preservada, sobretudo, com a volta real do superávit primário,
hoje alvo de um número alto de manobras contábeis. O uso da contabilidade criativa para mascarar superávit e
de bancos públicos para estimular a economia a qualquer custo ajudaram a deteriorar o cenário fiscal nos
últimos anos.
Além da área fiscal, alvo de grandes preocupações, também os holofotes estão voltados para a política
monetária. Com a escolha da nova equipe econômica do atual governo, os mercados passaram a trabalhar com
expectativas de que os próximos 4 anos poderão ser diferentes dos últimos, com a retomada do tripé
econômico seguido pelo Brasil desde a estabilização de sua economia e uma política de juros mais austera que
a realizada anteriormente. Se a nova equipe não mudar a condução das políticas macroeconômicas nos
próximos anos a previsão é de que em um próximo mandato presidencial os juros estejam ainda mais elevados
e a inflação acima do teto da meta.
Por outro lado, se forem realizados os necessários ajustes econômicos, mesmo que de forma gradual,
poderá ser mantido o nível de investimento na economia brasileira. O mais importante é mostrar para todo o
mercado que existe uma convergência para os patamares corretos ao longo do tempo, e que as medidas
estabelecidas sejam cumpridas com o passar dos anos, de forma real.
Esse cenário de correção na economia local se mostra extremamente necessário pois no ambiente
externo, uma série de medidas bem prováveis representam um risco para a economia brasileira no próximo
ano. A recuperação da economia americana e seus próximos passos, além das próximas medidas no campo
monetário dos países desenvolvidos no mundo todo, e a da desaceleração da economia chinesa, podem trazer
ameaças a questão cambial no Brasil.
Em 2015, o FED (banco central norte-americano) provavelmente elevará a taxa de juros da economia
norte americana, o que combinado com o encerramento dos estímulos excepcionais introduzidos para lidar
com as consequências da crise financeira de 2007/8 através da compra de diferentes títulos no mercado, o que
tende a exercer pressão para manter baixas as taxas de juros mais longos. À medida que a crise financeira fica
distante, existe a pressão para normalizar a política monetária. A consequência disso é a provável subida dos
juros nos EUA e no mundo.
Isso sendo efetivado ocorrerá uma evasão da divisa americana no território brasileiro, pois com os
investimentos dos EUA rentabilizando mais e por se tratar de uma economia com nota de crédito bem superior
a brasileira, os investimentos migrarão em massa dos emergentes, caso do Brasil, para os desenvolvidos.
Com a evasão de dólares da economia brasileira, a tendência é de uma valorização da moeda americana e
desvalorização do real. Isso tem um impacto negativo sobre a inflação pois com o aumento do preço dos
importados, o concorrente nacional também eleva seus preços. Além do fato de que a matéria prima para uma
série de produtos nacionais é importada e com a valorização desses produtos, os preços finais também vão
subir.
Portanto, o objetivo do governo é levar a inflação a um processo de declínio em direção à meta. Com o
reajuste de alguns preços administrados já no final de 2014, como dos combustíveis, e prováveis aumentos dos
que continuaram defasados em 2015, como energia elétrica, se não houver uma política austera no campo
fiscal e monetário isso não será atingido. Mais um ano de inflação elevada pode significar um crescimento
ainda mais inerte e a conseqüente piora na nota de crédito. Juntando esse cenário interno conturbado com um
cenário externo ameaçador, o ano de 2015 será determinante para os investidores a nível não somente
especulativo, mas de investimento de longo prazo.
O Banco Central do Brasil sinalizou no seu comunicado, divulgado em 28 de novembro, que o ciclo de alta
da Selic será prolongado até 2015.
10
Quadro 3. Expectativas de Mercado para 2015
Fonte: Relatório Focus – Banco Central, 2 de dezembro 2014
As expectativas dos economistas para o crescimento da economia e para a inflação pioraram nas últimas
semanas. Para o crescimento econômico, houve uma baixa na estimativa do PIB de 0,2% para 0,19%. Caso seja
confirmado esse número, será a menor expansão da economia brasileira desde 2009, quando o PIB contraiu
0,33%. Para 2015 a estimativa de expansão da economia recuou mais uma vez, antes em 0,8% agora projetada
em 0,77%.
Segundo o Boletim Focus, a expectativa dos economistas para a inflação em 2014 permaneceu em 6,43%.
Para o próximo ano, no entanto, elevou de 6,45% para 6,49%. Vale ressaltar que a meta de inflação é de 4,5%
com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Dessa forma, o teto é de 6,5%, ou seja, para 2015 a
expectativa é de uma inflação apenas 0,01 ponto percentual abaixo do teto da meta estabelecida pelo Sistema
de Metas de Inflação.
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,25% ao ano no fim de
outubro, a expectativa continua sendo de um novo aumento em dezembro. Para 2015 a previsão do relatório
Focus, do BACEN, é de uma Selic nos 12,22% ao ano, o que pressupõe que novas elevações na taxa básica
deverão ocorrer em 2015. Vale ressaltar que a Selic é o principal instrumento do Banco Central para tentar
conter pressões inflacionárias e que para manter a inflação dentro da meta central, de 4,5% ou no teto, de
6,5% será necessário calibrar os juros.
A previsão do relatório para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,55 por dólar. Para o
término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 2,65 para R$ 2,67 por dólar.
Em relação ao superávit da balança comercial (exportações subtraídas das importações) em 2014 caiu de
US$ 100 milhões para um saldo zero na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial recuou
de US$ 6,5 bilhões para US$ 6,3 bilhões.
Por fim, no que tange a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, ela
permaneceu constante, nos US$ 60 bilhões. Já em 2015, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável
em US$ 58 bilhões.
6. DIRETRIZES DE APLICAÇÃO
As diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos do IPREM/GV devem estar em conformidade
com as exigências, limites gerais de aplicação, condições e ativos estabelecidos pela Resolução CMN nº. 3.922,
de 25 de novembro de 2010, de modo que atendam aos parâmetros estabelecidos e condições de segurança,
rentabilidade, solvência e liquidez.
A gestão da alocação entre os Segmentos tem o objetivo de garantir o equilíbrio de longo prazo entre os
ativos e as obrigações do IPREM/GV, através da superação da taxa da meta atuarial (TMA), que é de 6% ao ano,
acrescida do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE.
6.1 Alocação Estratégica
Alocação estratégica significa a política básica de mix de ativos, onde a mistura proporcional de ativos
entre os segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Imobiliário e Participações, é baseada nos rendimentos
esperados para cada classe de ativos no longo prazo.
Leva em conta a estrutura da massa de segurados do Instituto e visa proporcionar rentabilidade
compatível com as metas estabelecidas, sem incorrer em risco excessivo.
É a alocação que deve ser mantida caso não haja convicção em relação ao desempenho diferenciado de
uma classe de ativos em particular em um dado momento, e da qual não se deve divergir significativamente
sem justificativas.
Quadro 4. Alocação Estratégica condicionada aos Limites de Investimento do RPPS –
Posição referente à 31/10/2014
A definição estratégica da alocação de recursos nos segmentos acima identificados foi feita com base nas
expectativas de retorno de cada segmento de ativos para os próximos 12 meses, em cenários alternativos.
Os cenários de investimento são traçados a partir das perspectivas para o quadro nacional e internacional,
da análise do panorama político e da visão para a condução da política econômica e do comportamento das
principais variáveis econômicas.
Para as estratégias de curto prazo, a análise se concentra na aversão a risco dos RPPS, em eventos
específicos do quadro político e nas projeções para inflação, taxa de juros, atividade econômica e contas
externas. A visão de médio prazo procura dar maior peso às perspectivas para o crescimento da economia
brasileira e mundial, para a situação geopolítica global, para a estabilidade do cenário político e para a solidez
na condução da política econômica.
Dadas tais expectativas de retorno dos diversos ativos em cada um dos cenários alternativos, a variável
chave para a decisão de alocação é a probabilidade de satisfação da meta atuarial no período de 12 meses,
aliada à avaliação qualitativa do cenário de curto prazo.
6.2 Alocação Tática
12
Com o objetivo de maximizar a rentabilidade da carteira, bem como diante da possibilidade de ocorrência
de quaisquer eventos não previstos quando da definição da alocação estratégica, o IPREM/GV poderá tomar
decisões de alocação tática. Focado no curto e no médio prazo, este tipo de alocação permite que, sem
promover um distanciamento da alocação estratégica, sejam aproveitadas oportunidades surgidas em função
de alterações significativas nos cenários previamente traçados.
A realização de alocações táticas deverá ser submetida à aprovação da Direção Geral e Diretoria
Administrativo Financeiro do IPREM/GV, com base em estudos que avaliem o retorno potencial e os riscos
dessas alocações.
6.3 Processo Decisório de Investimentos
Descrição do Processo de Tomada de Decisão do IPREM/GV
Sendo a preservação de capital o maior compromisso do IPREM/GV junto aos aposentados e pensionistas,
o instituto acredita que as decisões de alocação de recursos são de fundamental importância para o sucesso na
gestão de recursos. Especialmente no mercado brasileiro, caracterizado por elevada volatilidade, onde a
performance diferenciada depende da capacidade de antecipar mudanças macroeconômicas. Desta forma, é
dedicada grande atenção ao processo de tomada de decisão de investimentos, além de dar grande valor à
disciplina na sua execução. O processo decisório é bem formalizado e pode ser resumido da seguinte maneira:
A primeira etapa do processo de decisão é a análise detalhada dos cenários macroeconômicos e políticos
no âmbito internacional e doméstico, uma vez que a crescente inserção do Brasil em um mercado cada vez
mais globalizado inviabiliza uma gestão de recursos eficiente que não leve em consideração o cenário externo e
suas implicações para a economia brasileira, sendo um exemplo de evolução do processo de decisão. Com base
nos cenários macroeconômicos traçados e suas probabilidades de ocorrência, pela área de investimentos, na
segunda etapa do processo de decisão é realizado uma análise comparativa entre risco e retorno dos fundos
disponíveis no mercado, seja de bancos credenciados ou não. Na terceira etapa, é apresentada ao Comitê de
Investimentos uma alocação teórica dos recursos, adequando a visão de mercado do IPREM/GV aos objetivos
de relação risco/retorno da carteira, buscando sempre a preservação de capital.
Na quarta etapa, após a aprovação do Comitê de Investimentos, é conduzida pela área de investimentos a
alocação no fundo selecionado.
Na quinta etapa, uma criteriosa análise de risco (mercado e crédito) é conduzida, utilizando software
específico para cálculo do Value at Risk da carteira.
A etapa final do processo de decisão é executada pela área de investimentos, que busca certificar o
devido cumprimento dos objetivos traçados, mensurando a rentabilidade do investimento e comparando com
a meta atuarial, bem como verificar o enquadramento dos investimentos à legislação e aos mandatos
previamente estabelecidos.
6.4 Metodologia de Gestão de Aplicações e Resgates
6.4.1
Critérios de Avaliação para Aplicação
A aplicação dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social em títulos e valores mobiliários é
delimitada, conforme disposto Art7º, 8º e 9º da Resolução 3922/2010.
De maneira complementar, a aplicação dos recursos somente poderá ser feita em instituições que
passaram pelo processo de credenciamento estabelecido nesta Política de Investimentos, acompanhado dos
atestados de regularidade fiscal e previdenciária, sendo que os quesitos verificados nos processos de
credenciamento deverão ser atualizados a cada seis meses, conforme artigo 3º § § 1º e 3º da da Portaria MPS
nº 519, de 24/08/2011, alterada pela Portaria MPS nº 440, de 09/10/2013, respectivamente. O questionário de
seleção encontra-se no ANEXO 3 deste documento, disponível no site do Instituto.
Para alocação dos valores em fundos de investimento que estejam enquadrados às exigências da
Resolução 3.922, ainda deverão ser observados os seguintes critérios:
Que os fundos estejam classificados no mínimo como “A” ou equivalente pelas agências de “rating”,
sempre que obrigatório;
Patrimônio líquido do fundo a ser investido seja superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais)
para os fundos de renda fixa e de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) para os de renda variável,
com exceção dos fundos recém-criados ou que possuam data única para aplicação;
Nos fundos de renda fixa a participação do IPREM/GV não pode ser maior do que 20% (vinte por
cento) do valor do fundo;
Nos fundos de renda variável a participação do IPREM/GV não pode ser maior do que 15% (quinze por
cento) do valor do fundo;
No caso de aplicações em fundos imobiliários e fundos de investimento em participações, deverá ser
realizado um processo de Due Diligence a fim de conhecer em detalhes a estrutura do produto.
6.4.2
Critérios de Avaliação para Resgate
Mensalmente se verificará a rentabilidade, cumprimento da meta e a variação semestral do fundo. Os
fundos que tiverem a aderência abaixo da relacionada a seguir serão eliminados, desde que cumpridos os
prazos de carência - salvo não sejam encontradas alternativas melhores dentro dos bancos credenciados e
respeitando os enquadramentos - a saber:
Renda fixa – abaixo de 99% da meta estabelecida no regulamento. Em sendo o IMA, lato sensu, o
Benchmark do fundo, abaixo de 95% da meta prometida;
Fundos de Renda Variável – abaixo de 95% (noventa e cinco por cento) da meta estabelecida no
regulamento;
Fundos Multimercado – abaixo de 95 % (noventa e cinco por cento) da meta estabelecida no
regulamento;
Fundos imobiliários – 99% da meta estabelecida pelo regulamento.
Fundo em Participações – abaixo de 90% da meta estabelecida pelo regulamento.
Os recursos do Regime Próprio de Previdência Social aplicados no mercado financeiro, que estejam em
desacordo com o estabelecido na Resolução 3.922/2010, desenquadrado com esta Política de Investimentos
e/ou com rentabilidade abaixo da aderência mencionada acima, poderão ser realocados com a finalidade de
preservar o capital investido do IPREM/GV e a superação da sua meta atuarial (TMA).
6.5 Metodologia de Seleção dos Investimentos
Anualmente a política de investimentos é submetida à aprovação do Conselho Deliberativo. Ao Comitê de
Investimentos cabe subsidiar e fiscalizar as decisões do Gestor quanto às categorias de investimento,
alocações, limites e restrições obedecendo necessariamente os previstos na Resolução CMN nº 3922 de 25 de
novembro de 2010.
Os investimentos específicos são definidos com base na avaliação risco/retorno, no contexto do portfólio
global do IPREM/GV.
Individualmente, os retornos dos ativos são projetados com base em um modelo que parte do cenário
macroeconômico (global e local) e projeta os impactos desse cenário para o comportamento da curva futura de
juros no caso da Renda Fixa, e para os diversos setores econômicos e empresas no caso da Renda Variável.
As informações utilizadas para a construção dos cenários e modelos acima descritos serão obtidas de
fontes públicas e de consultorias privadas.
Os investimentos poderão acontecer de forma direta e/ou indireta:
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Forma Direta: quando o(s) investimento(s) ou desinvestimento(s) ocorrerem via Títulos Públicos Federais
e/ ou operações compromissadas.
Forma Indireta: quando o(s) investimento(s) ou desinvestimento(s) ocorrerem via cotas de fundos
investimentos.
O prazo de vencimento dos Títulos Públicos, das operações compromissadas e carência para resgates em
fundos de investimento, obedecerão à política de cruzamento das datas previstas dos compromissos
estabelecidos no passivo atuarial com o vencimento dos ativos financeiros.
6.5.1
Segmento de Renda Fixa
Serão considerados ativos elegíveis para o segmento de renda fixa, os títulos e valores mobiliários
permitidos pelo art. 7º da Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, observados seus limites e
categorias de fundos nela definidos.
As operações compromissadas devem estar lastreadas exclusivamente em títulos públicos federais e ter
um prazo máximo de 30 dias. Além disso, essas operações ficam limitadas a 15% do patrimônio líquido do
IPREM/GV.
Para o segmento de renda fixa, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
6.5.2
Segmento de Renda Variável
Serão considerados ativos elegíveis para o segmento de renda variável, os títulos e valores mobiliários
permitidos pelo art. 8º da Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, observados seus limites e
categorias de fundos.
Para o segmento de renda variável, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
6.5.3
Segmento de Imóveis
As alocações no segmento de imóveis serão efetuadas exclusivamente com os terrenos ou imóveis
vinculados por lei ao regime próprio de previdência social,conforme Art.9º e parágrafo único da Resolução
CMN 3922/2010. Os imóveis poderão ser utilizados para aquisição de cotas de fundos de investimento
imobiliário, desde que as cotas sejam negociadas em ambiente de bolsa de valores.
Para o segmento imobiliário, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
6.5.4
Segmento de Participações
Serão considerados ativos elegíveis para o segmento de participações, os títulos e valores mobiliários
permitidos pelo art. 8º da Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, observados seus limites e
categorias de fundos.
Para o segmento de participações, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
7 MONITORAMENTO DOS INVESTIMENTOS
O IPREM/GV elabora mensalmente três tipos de relatórios:
Relatório de Rentabilidade da Carteira, que permite acompanhar a evolução do patrimônio do
Instituto, bem como as aplicações e resgates;
Relatório de acompanhamento da meta atuarial, para acompanhar o desempenho da carteira do
instituto com seu benchmark
Relatório de Alocação Estratégica, que permite acompanhar o enquadramento dos investimentos
perante a Resolução vigente e à Política de Investimentos;
Tais informações, incluindo os indicadores do mercado financeiro e a análise de risco integrado cujo objetivo é
apresentar estimativas das perdas máximas que podem ocorrer na carteira de investimentos, estimando-se o
Value-at-Risk (Var) compõem o Relatório Trimestral da Rentabilidade da Carteira, que é repassado à Direção
Geral, Comitê de Investimentos e Conselho Deliberativo e condiz com a obrigatoriedade exigida na PORTARIA
MPS Nº 519, DE 24 DE AGOSTO DE 2011 - DOU DE 23/08/2011, onde de acordo com o Art. 3º, inciso “V”,
define:
“V - elaborar relatórios detalhados, no mínimo, trimestralmente, sobre a rentabilidade, os riscos das
diversas modalidades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política
anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle;”
Os relatórios supracitados serão mantidos pelo Instituto à disposição do Ministério da Previdência, demais
órgãos fiscalizadores, bem como dos segurados.
Além destes, mais dois documentos são produzidos em consonância com o Ministério da Previdência.
Bimestralmente é enviado eletronicamente um documento com a composição da carteira de investimentos do
instituto, o DAIR - Demonstrativo das Aplicações e Investimentos dos Recursos, para análise e parecer do MPS.
Outro documento produzido, objetivando controlar todas as entradas e saídas de recursos dos fundos de
investimento onde o instituto possui aplicação é a APR – Autorização de Aplicação e Resgate, este ficando
arquivado pelo instituto à disposição do Ministério da Previdência.
8 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE GESTORES
A seleção de instituições financeiras autorizadas a operar com o IPREM/GV consistirá de busca de
informações junto às instituições financeiras através de questionário modelo (ANEXO 3) que contemplará a
análise das seguintes informações:
Critérios Qualitativos
- Credibilidade da Instituição junto ao mercado financeiro;
- Solidez da Instituição (Modelo Fiduciário – Administrador, Gestor e Custodiante);
- Experiência na gestão de recursos de clientes institucionais;
- Qualidade da equipe e turnover;
- Qualidade do atendimento na área de relacionamento.
Critérios Quantitativos:
- Desempenho (risco/retorno) dos produtos enquadrados na legislação vigente;
- Desempenho do gestor nos momentos de crise.
Delimita ainda a participação de Administradores / Gestores de Investimentos que atendam aos requisitos
abaixo:
Instituições financeiras que estejam listadas entre os 20 maiores gestores de recursos de terceiros - por
patrimônio líquido no ranking consolidado de gestão da ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais. As demais instituições que queiram se credenciar junto ao IPREM/GV,
somente o poderão fazê-lo caso possuam fundos onde os 20 maiores gestores atuem como administradores e
também como custodiantes.
Não estejam cumprindo as sanções previstas nos incisos III e IV do art. 87 da Lei nº. 8.666/93.
9. PUBLICAÇÃO
Esta política de Investimentos será disponibilizada na íntegra por meio eletrônico, no site do IPREM/GV,
no máximo 30 (trinta) dias após a sua aprovação.
Governador Valadares, 10 de dezembro de 2014.
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Direção Geral
Cláudio Aparecido da Silva
Conselho Deliberativo
Adriana Adna Bicalho
Jane Moufarreg Diniz
Jefferson Santos Lima
Jurandir Almeida Nicolau
Marlene Dalia Soares
Milton Ferreira de Moura
Rodrigo Fabiano Ferreira Costa
Suely de F. Bezerra
Valter Teixeira Dias
Comitê de Investimentos
Carlos Henrique Oliveira Alfeu
Cláudio Aparecido da Silva
Enes Coelho Martins
Hercílio Tintori Júnior
Leonice Marques de Oliveira Antunes
Lucas Gonçalves
Luciana Costa Monteiro
ANEXO
ANEXO 1- FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL – PERSPECTIVAS DA ECONOMIA MUNDIAL 2015
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ANEXO 2- QUADRO RESUMO DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
ANEXO 3 - QUESTIONÁRIO DE SELEÇÃO DE ADMINISTRADORES/GESTORES DE INVESTIMENTOS
1- INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS - SOLIDEZ PATRIMONIAL
1.1 Informar a data de constituição da instituição.
1.2 Informar o capital social da instituição. É ligada a grupo nacional ou estrangeiro, ou a algum
governo estadual? Qual?
1.3 Relacionar os Acionistas da Empresa e suas participações no capital da instituição.
1.4 Relacionar as filiais e/ou escritório de representação ou distribuição da Instituição no território
nacional.
1.5 Informar Razão Social, endereço, CNPJ, home page e e-mail da empresa responsável pela
administração e gestão de recursos de terceiros.
1.6 Há quanto tempo a Instituição administra recursos de terceiros no país
1.7 As funções de gestão, administração, custódia e auditoria são segregadas, atendendo aos
princípios de "chinese wall"? Quais as instituições responsáveis por cada uma delas? Caso as
atividades de gestão, administração e compliance sejam efetuadas pela própria instituição, descrever
como funciona cada uma delas, quais suas atribuições, qual o nível de independência e como se
interagem. Faça uma síntese de como funciona tal política de segregação dentro da Instituição.
2 - DESEMPENHO DE GESTÃO
2.1 Informar o montante de recursos de terceiros administrados, discriminando por tipo de cliente e
por tipo de produto em data base a ser informada:
Investidor Institucional
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
Distribuidor
Renda Fixa
Renda Variável
Fundo Aberto
Total
2.2 Relacionar os principais clientes institucionais por volume de recursos administrados. Não é
necessário mencionar o volume aplicado de cada cliente.
2.3 Relacionar os principais Fundos de Investimento administrados por esta instituição, que julguem
adequados para Previdência Pública, bem como seus respectivos patrimônios, o benchmark e a
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qualificação/premiações dadas por Empresa de qualificação de fundos e classificação de risco
"rating", mencionando a agência e o nível de risco de cada fundo.
2.4 Relacionar por ordem decrescente de rentabilidade, o histórico dos fundos acima mencionados
indicando a rentabilidade obtida nos últimos 12 meses, a volatilidade ou tracking error em relação
ao IBX (para renda variável) nos últimos 12 meses, a taxa de administração e taxa de performance,
quando houver.
I – retorno: variação percentual do valor da cota do fundo de investimento nos 12 (doze) meses
anteriores, líquida de taxa de administração e demais despesas;
II – volatilidade: desvio padrão da variação mensal da cota do fundo de investimento, nos 12 (doze)
meses anteriores;
2.5. Remeter o regulamento destes fundos.
3- PROCESSO DECISÓRIO DE INVESTIMENTOS
3.1 Descrever o modelo de decisão adotado.
3.2 Descrever os modelos matemáticos praticados no processo de alocação de investimentos.
3.3 Descrever a filosofia de investimentos para a gestão de portfólios.
3.4 Qual é a política de risco de crédito? Esta política é compartilhada com o Investidor? De que
forma?
3.5 Quais são os critérios de marcação a mercado dos ativos e derivativos e quem os define?
4 - CURRÍCULO DOS GESTORES e/ou ADMINISTRADORES DE CARTEIRA E OUTROS RESPONSÁVEIS
PELA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Descrever de forma sucinta a formação profissional de cada gestor/administrador de carteira e do
back-office, dos responsáveis pelo desenvolvimento e aplicação de modelos matemáticos, contendo,
por ordem cronológica as informações mais relevantes sobre o os objetivos alcançados pela gestão.
5 - MECANISMO DE GESTÃO E ALOCAÇÃO EFICIENTE DE RECURSOS, DE ACOMPANHAMENTO DE
PERFORMANCE, DE BACK-OFFICE E DE AVALIAÇÃO DE RISCO.
5.1 Descrever detalhadamente e individualizada os mecanismos e os modelos aplicados.
5.2 Informar se os mecanismos e modelos foram submetidos à auditoria e se os mesmos foram
certificados por alguma instituição. Anexar cópias dos certificados, se for o caso.
5.3 Informar a periodicidade do processo de auditoria a que estão submetidos os mecanismos e os
modelos aplicados.
5.4. O que é baixo risco de crédito na visão desta instituição?
6 - FUNÇÕES TERCEIRIZADAS
6.1 Descrever de forma sucinta o currículo dos responsáveis (pessoa física ou jurídica) pelas funções
terceirizadas.
7 - SERVIÇOS
7.1 Quais os serviços de informações são prestados aos clientes institucionais? Com que
periodicidade tais informações são encaminhadas? Qual o meio de comunicação utilizado?
7.2 A instituição promove algum curso ou presta algum, serviço de orientação e informação aos
clientes institucionais, referente aos mecanismos e instrumentos disponíveis no mercado financeiro
e que são utilizados como ferramentas pelo gestor do fundo?
7.3 Qual a periodicidade das informações referentes aos fundos enviados aos investidores? Quais são
essas informações e sob qual forma são encaminhadas?
7.4 Que tipo de serviços adicionais são oferecidos aos clientes de fundo de investimentos? Que tipos
de relatórios são emitidos? Se possível, a Instituição poderia encaminhar alguns modelos de tais
relatórios?
7.5 No entendimento da Instituição, em que aspecto se diferencia de seus concorrentes, destacandose na gestão de recursos de terceiros?
8 - DECLARAÇÃO
Declaração acerca da veracidade das informações fornecidas.
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ANEXO 4 – Escala de ratings globais das agências
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