15 e 16 de junho 2015 - Centro Universitário São Camilo

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XII ENFHESP 2015
ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
TEMA CENTRAL
DESAFIOS DOS
ENFERMEIROS
DOS HOSPITAIS
DE ENSINO NO
SÉCULO XXI
ANAIS
ISBN: 978-85-87121-39-4
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - SÃO PAULO - SP
ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
PRESSÃO DO BALONETE TRAQUEAL EM PACIENTES INTUBADOS NA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA
DOIMO, TMA1; BECCARIA, LM2; CONTRIN, LM2; RODRIGUES, AMS3
E-mail: [email protected]
Enfermeira Aprimoranda em UTI- Hospital de Base- FUNFARME. 2Profa Dra. Departamento Enfermagem
especializada – FAMERP; 3Profa. Doutoranda do Departamento Enfermagem especializada – FAMERP
1
INTRODUÇÃO: A utilização de tubo endotraqueal com balonete trouxe benefícios ao paciente, mas a
pressão elevada favorece o aparecimento de fístula esôfago-traqueal, isquemia, traqueomalácia, estenose
traqueal e baixa pressão pode causar má ventilação e extubação. O III Consenso Brasileiro de Ventilação
Mecânica recomenda que a pressão do balonete do tubo endotraqueal e da cânula devem ser monitorados
diariamente e mantida entre 20 e 34 cm H2O (15 e 25 mmHg). OBJETIVO: Verificar a pressão do balonete
traqueal em pacientes intubados antes e após higiene oral, elevação da cabeceira do leito em 0°, 30° e 60°,
mudança de decúbito, aspiração traqueal e banho e ao final deixar com uma pressão de 25 cmH2O. MÉTODO: A amostra foi composta de 88 pacientes, totalizando 3696 verificações, nos três turnos de trabalho
de quatro Unidades de Terapia Intensiva de um Hospital Geral, no período de Julho a Setembro de 2014.
A pressão do balonete foi verificada por cuffômetro, considerando-se as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (25 a 30 cmH2O) e a estatística foi feita pelo Teste Wilcoxon. Aprovado pelo COEP –FAMERP
- CAAE: 31498314.3.0000.5415. RESULTADOS: Dos sete cuidados analisados, no período da manhã, seis
foram estatisticamente significantes antes e após verificação da pressão do balonete. À tarde, cinco deles e
a noite, dois. O banho e elevação da cabeceira do leito em 30° foram significativos nos três turnos. A média
das pressões abaixo do preconizado foi 87%, dentro do parâmetro correto 9,5% e acima de 30 cmH2O 3,5%.
CONCLUSÃO: Quanto ao perfil, a maioria dos pacientes era do sexo masculino, idade entre 71 a 75 anos,
utilizando tubos endotraqueais com diâmetro de oito, apresentando pressões abaixo do preconizado. Evidenciou-se alteração da pressão do balonete antes e após a realização do banho, higiene oral, aspiração
do tubo endotraqueal, elevação da cabeceira do leito em 0°, 30°, 60° e mudança de decúbito, evidenciada
nos três turnos de trabalho (manhã, tarde, noite) de formas variadas.Houve diferenças estatisticamente
significantes principalmente antes e após a realização do banho e elevação da cabeceira do leito em 30°
em todas as unidades e todos os turnos, demonstrando que os cuidados alteram a pressão do balonete,
portanto, recomenda-se mensurá-lo no mínimo 2 vezes, no início e meio de cada plantão, ou uma vez, de
preferência, após o banho, mudança de decúbito e aspiração, ou seja, é necessário considerar o momento
de maior manipulação do paciente, afim de prevenir lesão traqueal e extubação acidental.
Palavras-chave: Pressão. Traqueal. Intubação.
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FATORES DE RISCO E PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM TERAPIA INTENSIVA
SANTOS, KG1; BARÇANELE, RM1; NASCIMENTO, RAM2; ABREU, SP2; BECCARIA, LM3
Enfermeiras aperfeiçoandas em UTI do Hospital de Base/FUNFARME; 2Enfermeira, Departamento de Enfermagem Especializada da FAMERP; 3Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Especializada
da FAMERP.
1
INTRODUÇÃO: A ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é considerada um problema de saúde
pública, pois está diretamente associada ao maior tempo de internação e índice significativo de óbitos
hospitalares. OBJETIVOS: Identificar os fatores de risco e profilaxia para TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos de unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODO: Transversal, prospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em quatro UTI’s de um hospital geral de ensino, por meio de ficha de avaliação do risco de
tromboembolismo venoso (Protocolo de TEV) em pacientes internados, no período de julho a setembro de
2014. Para análise estatística utilizou-se teste Qui-quadrado. O trabalho foi aprovado pelo CEP-FAMERP Parecer nº 730.245. CAAE: 32869514.10000.5415. RESULTADOS: Quanto à caracterização, constatou-se que
a faixa etária predominante foi de 56 a 75 anos, sendo 57,32% do sexo masculino, média de internação de
13,06 dias. A doença de maior prevalência foi a cardiovascular, seguida de pneumopatias para os clínicos e
as nuropatias para cirúrgicos. Dentre os fatores de risco para TEV houve predominância do cateter venoso
central, idade maior que 55 anos e repouso no leito entre 3 e14 dias para os dois tipos de pacientes. Em
relação ao grau de risco para TEV, ambos (clínicos e cirúrgicos), em sua maioria, apresentaram grau moderado, seguido de alto e baixo. O uso de profilaxia medicamentosa ocorreu em 75% dos pacientes, sendo
a enoxaparina de 40mg uma vez ao dia, a dosagem mais utilizada, seguida da heparina 5000U a cada 12
horas, prescritos independentemente do grau de risco avaliado e tipo de paciente. Entre os 25% que não
utilizaram prevenção medicamentosa, 12,5% tinham contra-indicação devido a sangramento ativo, coagulopatia e insuficiência renal aguda e/ou crônica. Dos outros 12,5% não foram encontradas as justificativas
para não utilização da profilaxia medicamentosa. A forma mecânica para prevenir a TEV foi pouco utilizada,
pois apenas 2,2% dos cirúrgicos utilizaram meia elástica e 4,5% a bota pneumática, enquanto os clínicos,
2,7% utilizaram apenas a bota, demonstrando a baixa utilização desses materiais. CONCLUSÃO: não houve
diferença entre as quatro UTIs quanto à profilaxia para TEV, pois a assistência foi a mesma, independente
das características, perfil e avaliação dos fatores de risco (leve, moderado e grave). Constatou-se que a atuação do enfermeiro na prevenção de TEV ficou centrada em preencher o protocolo e alertar a equipe médica responsável sobre a necessidade da profilaxia medicamentosa. Portanto, é preciso melhorar a cultura
da segurança junto à equipe médica e embora o tratamento medicamentoso seja o mesmo para todos os
pacientes, a comunicação efetiva do enfermeiro junto à equipe multiprofissional é uma ação importante
para prevenir TEV em UTI.
Palavras–chave: Tromboembolismo venoso. Fatores de Risco. Profilaxia.
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O USO RACIONAL DA ÁGUA NOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
CAVALCANTI, Isis1; SILVA, Jayne F.1; CARVALHO, Jennifer F.1; MARCIANO, Mairys C.1; BORDALLO, Sulien M.1;
SILVA, Tabata L.; VAZQUEZ, Victor P.1; GARZIN, Ana C. A.2; TAFFNER; Viviane B. M.2.
[email protected]
1Graduandos de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo- SP; 2 Enfermeiras, Docentes do
Centro Universitário São Camilo, São Paulo- SP`.
INTRODUÇÃO: A água é a mais básica das necessidades humanas e seu consumo pessoal é garantido por
lei. Sua escassez provoca impactos diretos na saúde da população, podendo gerar surtos de doenças, e a
ausência de um sistema de abastecimento de água potável faz com que as pessoas passem a buscar fontes pouco seguras. Diante deste cenário de crise hídrica é necessário traçar estratégias para uso racional e
reaproveitamento da água, principalmente em estabelecimentos de saúde que são grandes consumidores
deste recurso natural. OBJETIVO: Descrever as estratégias utilizadas para o uso racional da água existentes
em estabelecimentos de saúde, bem como ações de economia que poderiam ser aplicadas. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência sobre a observação das ações e estratégias para o uso racional da água
existentes em uma clínica escola e um hospital privado durante o estagio supervisionado em gestão em
enfermagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No hospital privado e na clínica escola já são observados métodos para economia e uso racional da água como: reuso da água, sistema dual flush nos vasos sanitários,
torneiras com temporizador com diminuição do fluxo e tempo; substituição da água por álcool gel na higienização das mãos quando possível, e sensibilização da equipe. Outros hospitais na cidade de São Paulo
adotaram outras medidas para o uso racional da água que podem ser aplicadas à estes estabelecimentos
como: instalação de redutores de vazão e temporizadores nos chuveiros por exemplo. CONCLUSÃO: Além
das adequações estruturais, ações de baixo custo e grande impacto tais como: educação e sensibilização de
profissionais, usuários e familiares precisam ser adotadas para que sejam incorporadas nas rotinas.
Palavras-chave: Uso da água na saúde. Uso racional da água.
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A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL SEGUNDO PERCEPÇÃO DOS
PAIS
ALVES, Maria Virginia MFF1; NODA, Larissa M2; SILVA, Fernanda S3; GONÇALVES, Mariana F4; FUSCO, Suzimar de
FB5; AVILA, Marla AG1; NITSCHE, Maria José T1; ALMEIDA, Raíssa J2; ROSEGHINI, Mariana G2; LUPPI, Claudia HB 1
E-mail - [email protected]
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu
– UNESP. Botucatu – SP; 2Aluna do Curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP.
Botucatu – SP; 3Enfermeira do Hospital das Clínicas de Botucatu; 4Enfermeira. Professora Colaboradora da
Universidade Estadual de Londrina – PR; 5Enfermeira do Departamento de Enfermagem da Faculdade de
Medicina de Botucatu – UNESP. Botucatu – SP
1
INTRODUÇÃO: O nascimento de um filho representa para muitas famílias a realização de um sonho. Durante o período gestacional, o vínculo afetivo entre mãe e bebê vai se fortalecendo e no final afloram diversos
sentimentos e expectativas, a ansiedade do primeiro contato com o filho e a expectativa de levar o bebê
para casa. No entanto, nem sempre a saúde materna, a saúde fetal e outros fatores relacionados são favoráveis para o desfecho desejado da gestação, sendo necessário que o recém-nascido (RN) receba cuidados intensivos, logo nos primeiros dias de vida. OBJETIVO: Compreender a percepção dos pais de RN internados,
em uma UTIN, sobre a humanização da assistência. MÉTODO: Estudo descritivo e exploratório de natureza
qualitativa desenvolvido em uma UTIN, com parecer favorável do CEP sob número 670.579 em 02 de junho
de 2014. Os sujeitos da pesquisa foram os pais que tinham filhos internados e que aceitaram participar da
pesquisa. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada elaborada para este estudo.
RESULTADOS: Participaram desse estudo 14 pais, sendo 12 mães (85,7%) e dois pais (14,3%), e o fechamento amostral se deu por saturação teórica. Os entrevistados eram da cor branca (92,9%), mantinham uma
união estável (50%) e a média de idade de 28 anos. Em relação aos dias de vida e de internação dos RN, a
média foi de 38,5 dias e a média de dias de internação foi 36,9 dias. Conceito de humanização: Identificouse, nas falas de onze entrevistados, aspectos considerados fundamentais para um cuidado humanizado ao
RN, como aquele em que o RN é tratado pela equipe de saúde com atenção, carinho e delicadeza, ou então,
como se fosse alguém da família do profissional de saúde ou como esse gostaria de ser tratado. O cuidado
humanizado foi relacionado ao perfil do profissional, ou seja, dependendo do profissional e de suas características percebeu-se mais ou menos o cuidado humanizado. Opinião sobre a humanização na UTIN:
Dez entrevistados identificaram, a partir da experiência vivida, aspectos que lhes permitiram considerar o
cuidado recebido como sendo humanizado e um aspecto importante do cuidado humanizado ao RN foi
o conhecimento científico dos profissionais. DISCUSSÃO: Humanizar a assistência ao RN significa ter conhecimento técnico e segurança na atuação, possibilitar condições para a participação da família durante
a internação e também promover atenção individualizada e, em geral, todos esses aspectos foram identificados pelos entrevistados. O processo de hospitalização acarreta repercussões e impactos sobre o paciente
e sua família. Foi possível identificar a equipe de saúde como sendo uma importante fonte de apoio. CONCLUSÕES: A humanização da assistência ainda é desafio para as instituições de saúde e deve considerar todos os integrantes do processo de cuidar. São diversos os aspectos que abrangem um cuidado humanizado
e neste estudo, pudemos identificar a percepção dos pais sobre o cuidado recebido durante a internação na
UTIN, que para a maioria deles, foi considerado como humanizado. No entanto, críticas foram levantadas e
essas precisam ser consideradas para que se possa melhorar a qualidade da assistência prestada.
Palavras Chaves: Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Recém-nascido; Humanização da Assistência
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A TEMÁTICA SEGURANÇA DO PACIENTE NAS DISCIPLINAS DOS CURSOS DE BACHARELADO DO NÚCLEO DAS ESCOLAS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA - REBRAENSP
GARZIN ACA1; LIMA MOP2; POPOV DCS3; CAVALCANTE MBG4; TRONCHIN DMR5; MELLEIRO MM6
E-mail:[email protected]
Professora do Centro Universitário São Camilo, São Paulo – SP; 2Professora na Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da Universidade de São Paulo, São Paulo – SP; 3Professora Universidade de Santo Amaro
Paulo, São Paulo – SP; 4Professora da Universidade de Guarulhos, Guarulhos – SP; 5Professora da escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo – SP; 6Professora da escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo – SP.
1
INTRODUÇÃO: A segurança do paciente é uma temática que vem sendo discutida incansavelmente na área
da saúde e, por isso, tem sido foco de atenção dos órgãos formadores de profissionais de saúde. OBJETIVO: Identificar e mapear a temática segurança do paciente nos conteúdos programáticos das disciplinas
de cursos de bacharelado em Enfermagem e em Obstetrícia do Município de São Paulo. MÉTODO: Estudo
quantitativo, documental, integrante do projeto de pesquisa Segurança do Paciente do Núcleo das Escolas de Graduação em Enfermagem e Obstetrícia – REBRAENSP, realizado em nove cursos de bacharelado
em Enfermagem e Obstetrícia. Foram acordadas, pelos representantes dos cursos participantes, 16 palavras-chaves diretas (Segurança do Paciente; Segurança nos serviços de saúde; Segurança nos processos;
Segurança dos profissionais de saúde; Qualidade da assistência de enfermagem; Avaliação dos serviços
de saúde; Ferramentas de mensuração da qualidade; Indicadores de qualidade; Gerenciamento/Gestão
de risco; Evento Adverso; Evento Sentinela; Ocorrências iatrogênicas/Iatrogenias; Direitos dos usuários de
serviços de saúde; Código do consumidor; Código de ética; Lei do Exercício Profissional) e 12 indiretas
(Indicadores de saúde; Biossegurança; Vigilância epidemiológica; Sistematização da Assistência de Enfermagem; Dosagem ou cálculo de medicação; Teorias de Enfermagem; Relações interpessoais; Instrumentos
básicos de Enfermagem; Suporte básico de vida no aspecto de avaliação da cena, situação e segurança do
local do agravo; Regulamentos, normas hospitalares; Resolução Diretoria Colegiada e Norma Regulamentadora-32; Medidas de segurança e controle de infecção no Centro Cirúrgico). A coleta de dados ocorreu
de junho a dezembro de 2013 por meio de um formulário composto por duas partes: caracterização dos
cursos e a identificação de palavras-chaves, acerca de segurança do paciente. A análise ocorreu com base
na estatística descritiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos cursos avaliados, 7 (78%) eram privados e 2 (22%)
públicos, 7 (78%) com duração de oito semestres e 2 (22%) de dez semestres. Quanto ao tempo de oferta
dos cursos houve uma variação entre 10 e 73 anos. Em relação à distribuição da temática nas disciplinas ao
longo do curso, observamos maior frequência no quarto semestre, seguido do primeiro, quinto e sétimo.
Das 168 disciplinas que continham as palavras chaves diretas e indiretas, 18 (10,7%) eram referentes ao
ensino clínico, 16 (9,5%) à semiologia e semiotécnica, 15 (8,9%) à ética e legislação, 11 (6,5%) às teorias de
enfermagem e 10 (5,9%) à gestão de serviços. CONCLUSÕES: A temática segurança do paciente vem sendo
ministrada ao longo dos cursos com ênfase em disciplinas que abarcam o ensino clínico, a semiologia e
semiotécnica, destacando-se a necessidade do seu incremento nas disciplinas de cunho ético e gerencial.
Por conseguinte, constatamos que a temática foi abordada de forma transversal, porém desarticulada e
não uniforme nos cursos de bacharelado em Enfermagem e Obstetrícia analisados.
Palavras chaves: Educação superior. Enfermagem. Segurança do paciente
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RISCOS MATERNOS DA PRIMIGRAVIDEZ EM IDADE AVANÇADA
MACHADO, L.N1; CALIJURI, O.P1; FERREIRA, S.S.M1.; MADUREIRA, D2.; MARCELINO, C3.
E-mail:[email protected]
Alunas do Curso de Enfermagem do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU,
São Paulo, S.P. 2Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitas Unidas - Orientador
Prof. Deomar Madureira. 3Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - Co-orientadora Profa Dra Cristiane Marcelino
1
INTRODUÇÃO: A gravidez de alto risco é aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou feto tem maiores
chances de serem atingidas por complicações. A partir dos 35 anos de idade as chances de se ter uma gravidez de alto risco é maior por causa da chance de desenvolver patologias. Objetivo: Identificar os riscos
maternos da primigravidez em idade avançada. METODOLOGIA: O método utilizado neste estudo foi a
revisão bibliográfica. O material pesquisado foi constituído de artigos. O levantamento bibliográfico foi
realizado por meio de consultas às seguintes bases de dados eletrônicas: LILACS, SCIELO E BVS. A busca bibliográfica considerou os artigos publicados entre 1996 a 2013, com o uso dos descritores: Idade Materna,
Idade Avançada, Gravidez de Alto Risco. Divididos em três categorias: Riscos Maternos na Gestação, Riscos
Maternos no Parto, Riscos Maternos no Puerpério. RESULTADOS: Foram divididos em Riscos Maternos na
Gestação evidenciado por Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus; Riscos Maternos no Parto pelo aumento da necessidade de parto cesáreo; Riscos Maternos no Puerpério com prevalência de infecção na ferida
operatória, infecção de urina, necessidade de antibioticoterapia e hemorragias. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
As limitações deste trabalho dá-se pela dificuldade de encontrar estudos que referem-se a primigravidez
com idade maior que 35 anos sem comorbidades. A gestação, parto e puerpério podem ser bem sucedidos,
caso não tenham ou não desenvolvam comorbidades como, diabetes e hipertensão.
Palavras-chave: Idade Materna, Idade Avançada, Gravidez de Alto Risco.
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CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
OLIVEIRA Gabriella N1; NOGUEIRA Lilia S2; SOUZA Karina F de1; SOARES Renata P1; MONTEIRO Carla R2; NUNES Simone A2; MARTINS Ana MM2; NORI Adriana1; FERRARI Andrea L1, IIDA Luciana IS1.
E-mail: [email protected]
Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
1
2
INTRODUÇÃO: As causas externas, reconhecidas como acidentes e violência pela Organização Mundial da
Saúde, estão entre as principais causas de morte no mundo, acometendo 5,8 milhões de pessoas por ano.
A organização e o planejamento do atendimento à vítima de trauma por meio do cuidado sistematizado
realizado na cena do acidente e no contexto hospitalar tem diminuído consideravelmente a mortalidade
desses pacientes. O atendimento inicial da vítima de trauma em hospital secundário deve ser sistemático,
rápido e capaz de identificar e tratar imediatamente as lesões que ameaçam a vida; uma vez verificado que
os recursos necessários para o tratamento das lesões ultrapassam a capacidade do hospital, o paciente
deve ser transferido para outro centro, de maior complexidade. Deste modo, a capacitação dos profissionais de enfermagem de hospitais secundários que recebem vítimas de trauma é de suma importância para
melhorar o atendimento, garantindo a qualidade da assistência e a sobrevida do paciente. OBJETIVO: Relatar a experiência da capacitação da equipe de enfermagem do Pronto-Socorro (PS) de um Hospital de nível
secundário. MÉTODO: Relato de experiência sobre o treinamento de profissionais da enfermagem (enfermeiros gestores e assistenciais e técnicos de enfermagem) que atuam no PS de um Hospital Universitário,
de nível secundário, do município de São Paulo em 2014. Foram realizadas quatro reuniões com os oito
enfermeiros/instrutores para discussão das estratégias da capacitação, que envolveu aula teórica e prática
simulada. O material teórico foi fornecido aos alunos 15 dias antes possibilitando estudo prévio do conteúdo. Para a prática simulada foram criadas três estações de 40 minutos cada com no máximo 6 profissionais
a saber: retirada da vítima do veículo e imobilização; cuidados com via aérea e ABCDE do trauma; avaliação
e atendimento inicial. Os alunos da Liga de Emergência da Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo foram os manequins nesses cenários. Para tanto, receberam treinamento prévio e tinham por objetivo simular os casos, a partir de situações reais atendidas no PS. Por se tratar de um relato de experiência,
este estudo dispensa apreciação de Comitê de Ética. RESULTADO: Um total de 40 profissionais da emergência participou da capacitação. Percebemos durante as estações práticas que as principais dificuldades
apresentadas por eles foram relacionadas à técnica de retirada da vítima do veículo e identificação precoce
dos sinais e sintomas de lesões potencialmente fatais. A capacitação permitiu a sensibilização dos profissionais sobre a importância da sistematização do atendimento à vítima de trauma. DISCUSSÃO: A capacitação da equipe de enfermagem por meio da prática simulada baseada em casos reais foi capaz de despertar
nos profissionais a importância de um atendimento rápido e seguro para o paciente traumatizado. Esta
experiência reforçou a relevância da parceria entre instituição de saúde e universidade em prol da qualidade da assistência. CONCLUSÃO: A dinâmica proposta pelo grupo de trabalho melhorou a percepção do
profissional de enfermagem sobre o atendimento inicial à vítima de trauma. Após essa estratégia positiva
será proposto um estudo para avaliar a assimilação das habilidades adquiridas por esses profissionais após
um ano do treinamento.
Palavras-chave: Enfermagem. Capacitação profissional. Cuidado de suporte avançado de vítima no trauma.
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ENFERMAGEM FRENTE AO DESAFIO DO CONTROLE DE CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
SILVA, M.L.G.1; MENDES, E.C.O.1; MADUREIRA, D,2; MARCELINO, C3.
E-mail: [email protected]
Alunas do Curso de Enfermagem do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU,
São Paulo, S.P.
2
Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitas Unidas - Orientador
Prof. Deomar Madureira
3
Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - Co-orientadora Profa Dra Cristiane Marcelino
1
INTRODUÇÃO: O câncer de colo uterino é uma neoplasia maligna feminina e a sua incidência se deve a
exposição à fatores de risco. Representa a terceira causa de morte em mulheres por neoplasia. Atualmente,
são esperados 15.590 casos novos de câncer de colo do útero com risco estimado de 15,33 casos/100 mil
mulheres. OBJETIVO: Descrever a atuação do enfermeiro frente ao controle do câncer cérvico-uterino.
METODOLOGIA: O método utilizado neste estudo foi a pesquisa bibliográfica. O material pesquisado foi
constituído de artigos científicos. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consultas as seguintes bases de dados eletrônicos: Lilacs e Scielo. A busca bibliográfica selecionou os artigos publicados
entre 1996 a 2014 com uso dos descritores: câncer de colo uterino, assistência de enfermagem e fatores de
risco. Dos 55 artigos encontrados foram utilizados 14. RESULTADOS: A atuação do enfermeiro está descrita
nas três dimensões de prevenção. Prevenção Primária: educação em saúde, vacinação, identificação de fatores de risco. Prevenção Secundária: exame ginecológico e coleta de Papanicolau. Prevenção Terciária: encaminhamento para realização do tratamento especifico, nas mulheres que apresentam papanicolau com
alteração. CONCLUSÃO: A pesquisa apontou que a atuação do enfermeiro diante do controle do câncer de
colo uterino contempla as ações preventivas e assistenciais e essas medidas são capazes de reduzir a incidência de câncer de colo uterino. Diante deste resultado reafirma-se a importância do papel do enfermeiro
na redução da incidência e mortalidade de mulheres por carcinoma cérvico-uterino.
Palavras-chave: Câncer de colo uterino. Assistência de enfermagem. Fatores de risco.
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SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL: AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DA
IDENTIFICAÇÃO POR PULSEIRAS E ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO
TASE, Terezinha H1 ; TRONCHIN, Daisy MR2
E-mail: [email protected].
1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo-SP.
2
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo-SP.
INTRODUÇÃO: A identificação do paciente é uma área de alta prioridade dentre os inúmeros processos
gerenciais e assistenciais nos serviços de saúde, pois, quando ocorre algum erro ou evento adverso, relativo
à não conformidade na identificação, os desfechos, na maioria das situações, são catastróficos. Por outro
lado, é uma prática detentora de medidas evitáveis quando valorizada pelos profissionais de saúde e por
necessitar de material de baixo custo e ser descrito em protocolos institucionais. OBJETIVO: Mensurar o
índice de conformidade geral do protocolo de identificação por meio das pulseiras das mulheres na clínica obstétrica e dos neonatos no centro obstétrico e aplicar a ferramenta Diagrama de Causa e Efeito com
vistas à melhoria da qualidade do processo de identificação em um hospital universitário, de atenção terciária. MÉTODO: Estudo quantitativo, exploratório, descritivo e prospectivo, realizado na Clínica Obstétrica
e no Centro Obstétrico, em um hospital universitário de atenção terciária. A casuística correspondeu a 800
oportunidades de observação, selecionadas por amostragem probabilística aleatória simples. A coleta de
dados ocorreu entre setembro de 2013 e março de 2014, conforme um formulário, contendo os itens das
três etapas do protocolo de identificação: presença e quantitativo de pulseiras, componentes de identificação e condições da pulseira. A análise foi baseada na estatística descritiva e inferencial, com significância
de 5%. O teste Qui-Quadrado foi utilizado para comparar as conformidades entre as unidades e adotado
o intervalo de confiança de 95%. RESULTADO: A conformidade geral do protocolo na Clínica Obstétrica
correspondeu a 58,5% e no Centro Obstétrico a 22,3%. Com base no resultado, construiu-se o Diagrama
Causa e Efeito e priorizaram-se as ações com a revisão e modificação no processo de identificação, a definição de estratégias para sua implantação e a construção do protocolo institucional de identificação. Dentre
as ações foram as revisões dos POPs institucionais, realinhamento da distribuição das impressoras de pulseiras, substituição da pulseira manuscrita pela impressa, adequação das pulseiras aos tamanhos neonato
e adultos, padronização dos identificadores e do layout das pulseiras de identificação, capacitação dos
profissionais de enfermagem e compartilhamento de resultados. CONCLUSÃO: Os achados possibilitaram
retratar que há necessidade de elevar os índices de conformidade na Clínica Obstétrica e no Centro Obstétrico. Outrossim, ratificam a relevância do monitoramento sistemático dos protocolos institucionais, possibilitando a implementação de medidas corretivas e preventivas no processo de identificação, visando a
estabelecer metas assistenciais e gerenciais para a melhoria contínua da qualidade e segurança do binômio
mãe-filho, dos profissionais de saúde e da instituição.
Palavras-Chave: Avaliação de Serviços de Saúde. Segurança do paciente. Sistemas de Identificação de
Pacientes.
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A DENGUE E A FEBRE CHIKUNGUNYA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
COELHO, Giovana B.1; FERNANDES, Guilherme J.1; HONJI, Aline H.1; HONJI, Leticia Y.1; PEREIRA, Camila R.1;
PERESTRELO, Juliana M.1; REIS, Mariane C.1; SILVA, Jane D.C.1; GARZIN, Ana C A.2; MATSUMOTO, Norma F.2
Email: [email protected]
1Graduandos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo- SP; 2Enfermeira, Docente do Centro Universitário São Camilo, São Paulo-SP.
INTRODUÇÃO: A dengue e a febre Chikungunya são consideradas doenças tropicais pois estão relacionadas às variáveis climáticas do país, além das condições políticas, econômicas e socioambientais; tem
sintomas parecidos e espalham-se rapidamente, causando artralgia, poliartralgia, mialgia, dores de cabeça,
exantema, conjuntivite, náuseas, manchas avermelhadas na pele e febres repentinas. Como ainda não há
vacina, o tratamento de ambas as doenças se restringe ao uso de medicamentos para alívio de sintomas.
Contudo, diante da epidemia em algumas regiões do Brasil, o diagnóstico precoce é crucial para impedir
que as doenças não evoluam para suas formas mais graves. É importante salientar que evitar picadas do
mosquito Aedes aegypti é a principal forma de prevenção. OBJETIVO: Descrever ações difundidas para atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento da Dengue e Febre Chikungunya em instituições de saúde.
MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por alunos durante o
estágio supervisionado em gestão em enfermagem sobre a observação das ações de prevenção, tratamento e diagnóstico da Dengue e da Febre Chikungunya em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma Clínica
Escola. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Clínica Escola tem como principal foco de atuação a reabilitação,
neste sentido, percebeu-se que existem ações relacionadas à prevenção por meio de palestras e orientações aos profissionais, usuários e familiares. As ações de diagnóstico e tratamento não ocorrem, por isso
os pacientes que apresentam sinais e sintomas de Dengue e Febre Chikungunya são encaminhados para
Unidade Básica de Saúde ou Hospital mais próximo. Já a UBS conta com a ajuda de agentes comunitários e
agentes ambientais para realizar ações de prevenção da doença em sua área de abrangência. Observou-se,
também, que a maioria dos pacientes atendidos são classificados de acordo com o Protocolo do Ministério
da Saúde em A (sinais e sintomas clássicos, com tratamento ambulatorial) ou B (agravamento dos sinais e
sintomas do grupo A e aparecimento de petéquias, sendo necessário encaminhamento para o AMA). Os
enfermeiros desta unidade são capacitados para aplicar esta classificação, entretanto foram percebidas falhas no seguimento do protocolo, além da não realização da prova do laço que é o diagnóstico diferencial
na classificação de risco e manejo do paciente com Dengue nos casos sintomáticos. CONCLUSÃO: Ambas
as instituições tem como principal foco a Dengue e não a Febre Chikungunya, isso ocorre em decorrência
dos dados epidemiológicos do município de São Paulo. A Clínica Escola realizou apenas ações de prevenção, enquanto a UBS atua nas etapas de prevenção, diagnóstico e tratamento da Dengue. Entretanto o
protocolo do Ministério da Saúde não é completamente seguido pelos enfermeiros conforme preconizado.
PALAVRAS CHAVE: Dengue. Febre Chikungunya. Prevenção.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO COGNITIVA EM ENSINO DE ENFERMAGEM PROFISSIONALIZANTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
BORGES TP1; ARAUJO GLM2; PUGLIA APM3; MATOS AS4; DURVALINO TC5; VAZ DR6; MACHADO EJB7; SILVA
VPCO8, ZORZE CFMS9.
Email: [email protected]
Escola São Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo. 2Escola São Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo. 3Escola São Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo. 4Escola São Joaquim do Hospital Beneficência
Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo. 5Escola São Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de
São Paulo, São Paulo, São Paulo. 6Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo.
7
Escola São Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo. 8Escola São
Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo. 9. Escola São Joaquim do
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, São Paulo.
1
INTRODUÇÃO: A avaliação constitui-se em uma ação inerente ao processo didático dos docentes, fundamental para verificar a formação de competências dos estudantes, sua capacidade na resolução de problemas e diagnosticar a qualidade dos conhecimentos alcançados. Deve ser elaborada com comprometimento,
responsabilidade, coerência com as metas a serem atingidas e com o momento vivenciado pelos estudantes,
com a finalidade que os mesmos percorram o processo ensino-aprendizagem de forma emancipatória. Seu
acompanhamento deve ser realizado de forma compartilhada, permitindo a compreensão de sua função e
fornecendo feedback aos estudantes, norteando-os quanto ao seus progressos e dificuldades; e ao docente,
fornecendo dados para que este possa repensar e aprimorar sua prática. Na metodologia sócio construtivista,
aplicada no ensino profissionalizante de enfermagem na Escola de Enfermagem São Joaquim do Hospital
Beneficência Portuguesa de São Paulo (EESJ), a qual tem por pressuposto a autonomia dos estudantes, a avaliação de conhecimentos e habilidades permeia todo o processo ensino-aprendizagem, por meio do uso de
avaliações formativas e somativas. A avaliação somativa tem por objetivo verificar a qualidade da aprendizagem, o grau de domínio, a classificação dos estudantes, utilizando a avaliação cognitiva como uma das estratégias para alcançar tais objetivos. Diante do exposto, reforça-se a necessidade de seguir critérios e princípios
claros, diminuindo a subjetividade do docente, com foco nos conteúdos mais relevantes e direcionando a
compreensão do estudante. OBJETIVO: Descrever os princípios norteadores para a elaboração da avaliação
cognitiva, no ensino profissionalizante da EESJ. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência de docentes
de uma Instituição de Ensino Médio Profissionalizante em Enfermagem, sobre o processo de construção de
avaliação cognitiva fundamentada na metodologia sócio construtivista. Realizado no período de junho de
2010 até os dias atuais. RESULTADOS: Na EESJ a avaliação cognitiva ocorre durante as unidades em caráter
formativo e somativo. A elaboração desta baseia-se nos princípios norteadores de realismo, compreendido
como a capacidade que a questão tem de se aproximar da prática; nas diversas complexidades, que contemplam os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor; na factibilidade, que é o dimensionamento das questões
em relação ao tempo tanto para elaboração quanto para aplicação e correção; na validade, que é a adequação da quantidade das questões e na confiabilidade, que se refere à clareza dos critérios adotados. Elabora-se
até 10 questões que são avaliadas por outro grupo de docentes da escola para verificar se os princípios foram
seguidos. Ademais, o gabarito é elaborado e disponibilizado aos estudantes após a avaliação, contendo os
elementos chave de cada resposta, desta forma possibilitando a análise do seu desempenho. O resultado é
pontuado por meio dos conceitos satisfatório, quando os elementos chave estão compreendidos na resposta; precisa melhorar, quando não estão contemplados, e insatisfatório, quando não se obteve a recuperação
dos conhecimentos abordados anteriormente, direcionando-os para a reprovação. CONCLUSÃO: a avaliação
cognitiva, como parte do processo de ensino-aprendizagem, é elaborada pelos docentes utilizando os princípios norteadores. Ressalta a qualidade em contraponto com a quantidade, que objetiva a geração de mudanças comportamentais significativas nos envolvidos (estudante/docente) desse processo. Acredita-se que
os critérios utilizados contribuam para uma avaliação mais transparente, democrática, reflexiva e dialógica.
Palavras-chave: Ensino Profissionalizante. Enfermagem. Avaliação.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
TRANSTORNO DE HUMOR E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
ANDRADE, K..1; AGUIAR, A.T.F.; OLIVATTO, J.S.1; SANTORSULA, J.O.1; ALVES, A1.;SANTOS, A.M.L.; MARCELINO,
C3.
E-mail: [email protected]
Alunas do Curso de Enfermagem do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU,
São Paulo, S.P. 2Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitas Unidas - Orientadora: Profa.
Ms. Angela Maria Lima Santos; 3Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
- Co-orientadora Profa Dra. Cristiane Marcelino.
1
INTRODUÇÃO: O Transtorno de Humor é um termo utilizado para se referir a uma doença psiquiátrica
crônica na qual os pacientes portadores apresentam episódios maníacos, hipomaníacos, intercalados com
episódios depressivos. OBJETIVO: descrever as fases do transtorno do humor e as intervenções de enfermagem. METODOLOGIA: O método utilizado para elaboração deste trabalho foi à pesquisa bibliográfica
descritiva. A busca foi realizada utilizando as seguintes bases de dados eletrônicos: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de dados de enfermagem), MEDLINE (Medical
Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line) e Scielo (Scientific Eltronic Library On-line). RESULTADOS:
Na fase de mania o paciente apresenta: aumento de energia e disposição, humor eufórico, irritabilidade,
impaciência, distração, exaltação pensamento acelerado, tagarelice, insônia, otimismo exagerado, aumento da autoestima, gastos excessivos, falta de senso crítico; nos casos mais graves podem ocorrer delírios e
alucinações, ideias suicidas, desinibição exagerada e comportamentos inadequados. Na fase depressiva,
desânimo, dificuldade de concentração, isolamento social, apatia, insegurança, pessimismo, baixa autoestima, alteração do apetite, redução da libido e aumento do sono; nos casos mais graves podem ocorrer dores
e problemas físicos como cefaleia, sintomas gastrointestinais, dores pelo corpo, pressão no peito e ideias
suicidas. Nas intervenções de enfermagem com pacientes depressivos deve-se ressaltar que é possível o
profissional aceitar a dependência do paciente sem valoriza-la, promovendo autonomia gradualmente;
não se deve esquecer, no entanto, de avaliar a saúde oral, pois eles apresentam dificuldade de alimentação
por problemas bucais uso de próteses, ausência completa da dentição. Cabe a equipe por meio da educação e saúde desmistificar e capacitar minimamente os familiares e o paciente a reconhecer precocemente
os sinais ou comportamentos da doença. Na fase de mania a equipe precisa estabelecer limites mantendo
um tom de voz firme e deixando claro a importância de toda a equipe manter a mesma conduta; nos casos
de agitação psicomotora pode ser necessária a contenção mecânica e química. É essencial que a equipe
trabalhe a educação em saúde com enfoque nos sinais e sintomas de recaída na inserção do pacientes em
grupo de autoajuda, na adesão ao tratamento e nos grupos de família. CONCLUSÃO: A pesquisa apontou à
necessidade de se entender as fases do transtorno de humor para que possamos desenvolver intervenções
de enfermagem que auxilie o paciente a lidar com essa doença.
Palavras-chave: Transtorno de humor. Tratamento. Assistência de enfermagem.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
INDICADOR DE QUALIDADE: COMPLETUDE DO REGISTRO DE PRONTUÁRIO
1SILVA, V. M.; 2OLIVEIRA, R. C.; 3LIMA, A. A. F.
E-mail: [email protected]
Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo – SP. 2Enfermeiro de
Apoio do Departamento do Centro Cirúrgico do Hospital São Camilo, São Paulo – SP. 3Docente, supervisora
do Estagio Supervisionado em Gestão em Enfermagem Hospitalar do Curso de Enfermagem do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo – SP.
1
INTRODUÇÃO: O Conselho Federal de Medicina conceitua o prontuário como sendo um documento único
constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso
e científico, que possibilita a comunicação entre os membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. No Centro Cirúrgico o preenchimento completo do instrumento
denominado Sistematização da Assistência de Enfermagem no Perioperatório (SAEP) é de grande importância para o registro de todo atendimento pré, trans e pós-operatório cirúrgico. OBJETIVO: Identificar as
lacunas de preenchimento do formulário do SAEP, a fim de atender ao indicador de completude de prontuário. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, de dados secundários,
por meio da análise das fichas de auditoria do preenchimento do SAEP, realizado pela auditora do setor.
Trabalho desenvolvido durante o Estágio Supervisionado em Gestão em Enfermagem Hospitalar do Curso
de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo. A análise foi feita do dia 02/03/15 ao dia 06/04/15.
RESULTADOS: Foram analisados 68 fichas do SAEP, sendo identificado o preenchimento incompleto nos
itens: Preparo e checagem – unidade (89,71%); Checagem do agente de transporte (1,47%); Checagem –
centro cirúrgico (55,88%); Sign. In - centro cirúrgico (25%); Time out-centro cirúrgico (20,59%) e no item
Sign. Out – centro cirúrgico (45,59%). Ainda, foram identificados que no item Checagem – centro cirúrgico
42,12% das identificações profissionais estavam ilegíveis. CONCLUSÃO: Conclui-se que foi incompleto o
preenchimento da ficha do SAEP, indicando a necessidade de orientação e treinamento dos profissionais
frente à incompletude de preenchimento do documento, sendo de grande relevância por constituir um importante documento que registra todo o tratamento e assistência prestada ao paciente no centro cirúrgico.
Palavras-chave: Prontuário. Registro. Legislação.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
TREINAMENTO EQUIPE ENFERMAGEM: COMPLETUDE DO PRONTUÁRIO
1SILVA, V. M.; 2OLIVEIRA, R. C.; 3 LIMA, A. A. F.
E-mail: [email protected]
Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo – SP. 2Enfermeiro de
Apoio do Departamento do Centro Cirúrgico do Hospital São Camilo, São Paulo – SP. 3Docente, supervisora
do Estagio Supervisionado em Gestão em Enfermagem Hospitalar do Curso de Enfermagem do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo – SP.
1
INTRODUÇÃO: A fim de atender ao indicador de qualidade, completude de prontuário, cabe aos profissionais manter registrado adequadamente no prontuário todo tratamento e cuidado oferecido ao paciente.
No Centro Cirúrgico o preenchimento completo do instrumento denominado Sistematização da Assistência de Enfermagem no Perioperatório (SAEP) é de grande importância para o registro de todo atendimento
pré, trans e pós-operatório cirúrgico. Os resultados do estudo que identificou as lacunas de preenchimento
das fichas do SAEP, indicaram itens que necessitavam ser discutidos junto à equipe de enfermagem para
atender ao indicador completude de prontuário. OBJETIVO: descrever o treinamento sobre preenchimento adequado do SAEP, a fim de atender ao indicador de qualidade, completude de prontuário. MÉTODO:
trata-se de um relato de experiência, frente ao desenvolvimento do treinamento que foi realizado do dia
09/04/15 ao dia 30/04/15. Trata-se de um trabalho de conclusão do Estagio Supervisionado em Gestão
em Enfermagem Hospitalar do Curso de Enfermagem, realizado pela estagiária de enfermagem do 8º semestre do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo. RESULTADOS: foi desenvolvido um
treinamento junto à equipe de enfermagem no centro cirúrgico, in loco, durante o período de trabalho. Os
membros da equipe de enfermagem foram convidados a participar de um treinamento dialogado sobre o
preenchimento adequado do instrumento SAEP. Participaram do treinamento o total de 55 profissionais da
equipe de enfermagem totalizando 9 enfermeiros, 44 técnicos de enfermagem e 2 agentes de transporte.
Conforme a demanda de trabalho foram reunidos pequenos grupos de profissionais de enfermagem sendo apresentado os índices de preenchimento incompleto do SAEP e discutido as questões relacionadas a
esse resultado. Assim, foram discutidos temas como: 1. Autenticidade e legibilidade das informações registradas no prontuário; 2. Aspectos legais do registro, 3. Responsabilidade profissional frente ao registro das
informações no prontuário; 4. Adequada identificação profissional, assinatura e letra legível nos registros.
Durante o treinamento os participantes expressaram interesse em discutir o tema, expressando dúvida e
dando sugestões frente ao preenchimento adequado do instrumento da SAEP. CONCLUSÃO: o treinamento proporcionou o alinhamento, compreensão e entendimento das informações que devem constar no
prontuário e por que registrá-las. Atribui-se a maior receptividade e participação dos funcionários pelo fato
do treinamento ser in loco e dialogado, permitindo maior interação entre os participantes, constituindo
para um aprendizado significativo com maior probabilidade de trazer mudança para a realidade, melhorando o índice do indicador completude das informações do prontuário.
Palavras-chave: Prontuário. Registro. Treinamento.
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DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
A ADESÃO À CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV NO BRASIL COMO IMPORTANTE ESTRATÉGIA AO COMBATE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO.
GOIS, Fabiana B.1; ARAÚJO, Gabriela C.2
E-mail: [email protected].
Orientadora: Elisabete Calabuig Chapina Ohara.3; 1Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP. 2Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, SP. 3Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP.
INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero é uma neoplasia maligna que afeta mulheres do mundo inteiro,
onde o Papilomavírus Humano (HPV) é o principal fator de risco no desenvolvimento da doença. As vacinas
anti-HPV tornaram-se um dos meios mais eficazes para a prevenção do vírus, no qual conferem proteção
contra os sorotipos 6, 11, 16 e 18, responsáveis por 90% das verrugas, por 70% dos carcinomas e lesões
pré-cancerosas de alto grau, e 35-50% das lesões anogenitais de baixo grau. No Brasil, o principal objetivo da vacinação é a prevenção do câncer do colo do útero, com a utilização da vacina quadrivalente. Na
campanha de vacinação contra o HPV, realizada em 2014, a meta era vacinar 80% da população alvo, o que
representa 4,16 milhões de adolescentes em território nacional. OBJETIVO: Avaliar a adesão da Campanha
Nacional de Vacinação contra o HPV, realizada em 2014 em todo território nacional, levantando aspectos
importantes no processo de implantação e desenvolvimento da mesma. MÉTODO: O levantamento bibliográfico foi realizado por meio das bases de dados Bireme, Lilacs e Scielo, no período de julho a dezembro
de 2014, utilizando os descritores HPV, vacina e câncer. Foram localizados 33 artigos, sendo 19 selecionados
para a elaboração do trabalho. Além das bases de dados supracitadas, foram utilizados dados disponíveis
no Sistema de Informação em Saúde, vinculados ao Datasus, abrangendo as informações epidemiológicas,
empregadas na pesquisa e na avaliação em saúde. A seleção e a avaliação dos dados do câncer do colo do
útero, foram feitas a partir da coleta no portal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Ministério da Saúde.
DISCUSSÃO E RESULTADOS: Os resultados alcançados na campanha, especificamente na vacinação da
segunda dose, foram inferiores se comparados aos resultados da vacinação da primeira dose, onde a meta
pré-estabelecida de 80% havia sido alcançada. Foram analisadas as estratégias adotadas nas duas fases da
campanha de vacinação. Na primeira fase foi realizada a educação e orientação dos profissionais da área da
saúde e da educação quanto à importância da vacinação e sensibilização da mesma perante à população.
Houve um trabalho em conjunto das unidades de saúde junto às escolas municipais, estaduais e particulares, trabalho esse não realizado, obrigatoriamente, na segunda fase por todas as unidades de saúde. Outros
aspectos também contribuíram para a baixa adesão da campanha na segunda dose da vacinação, como
eventos adversos notificados em todo o território nacional, excesso de informação divulgada pela mídia,
aspectos econômicos, culturais e sociais e dúvidas sobre a vacina. CONCLUSÃO: Para que as próximas campanhas de vacinação sejam bem-sucedidas, será necessário o uso de ações articuladas, entre profissionais
de diversas áreas, principalmente saúde e educação possibilitando a propagação de informações de maneira correta e eficiente. A população necessita entender o propósito dessa ação e demonstrar o desejo
pela mesma. Neste caso, isso se mostra possível somente com o empoderamento do conhecimento por
parte da mesma, pois propicia maior segurança na tomada de decisão, assim como nos cuidados de saúde
que essa deseja adotar.
Palavras-chave: HPV. Vacina. Câncer.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
ADESÃO À ATIVIDADE EDUCATIVA DE PUÉRPERAS INTERNADAS EM UM HOSPITAL DE ENSINO
JORGE, GR1; BRITO, APA2; SANTOS, AU2 ARAGAKI, IMM2; TSUNECHIRO, MA3
E-mail:[email protected]
1Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Residente de Enfermagem Obstétrica
2013-2015. 2 Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, SP. Alojamento Conjunto.3 Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, SP
INTRODUÇÃO: O momento do pós-parto para a mulher é marcado por muitas transformações, é um momento único, o qual ela e a família enfrentam desafios não previstos que só a experiência poderia oferecer.
Sabe-se que os profissionais podem facilitar bastante o aprendizado, oferecendo informações baseadas em
evidências, trazendo experiências práticas para apoio dessa mulher nos primeiros cuidados com o recémnascido. A nossa experiência com a atividade educativa para puérperas internadas no Alojamento Conjunto do Hospital Universitário tem demonstrado que as mulheres beneficiam-se do conhecimento oferecido,
bem como da interação com outras mães e com a profissional que ministra a aula. No entanto, observamos
que uma proporção considerável de mulheres não tem participado dessa atividade. Objetivos: 1. Caracterizar o perfil das puérperas em relação à adesão à atividade educativa realizada no alojamento conjunto
de um hospital de ensino; 2. Verificar os motivos da adesão ou não à atividade educativa; 3. Verificar a associação de variáveis sóciodemográficas e obstétricas com a adesão à atividade educativa. MÉTODO: Tratase de um estudo transversal realizado com puérperas admitidas na unidade de Alojamento Conjunto do
Hospital Universitário da Universidade de São Paulo do Município de São Paulo, SP, aprovada pelo CEP – PB
Parecer n. 804.785/2014. A amostra final foi constituída por 169 puérperas admitidas na unidade no mês de
outubro de 2014 e os dados foram obtidos por meio de entrevista utilizando um formulário específico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Caracterização das puérperas: idade média 24,8 (6,0) anos; 56,2% branca; média
9,7(2,3) anos de estudo; 89,3% com parceiro; 47,9% com trabalho remunerado; 40,2% primigesta; 52,7%
parto vaginal e 47,3% cesariana; 51,5% tinham dois ou mais filhos; 31,5% com parto anterior no HU; apenas
18,3% haviam participado de curso para gestantes. Na internação atual, 69,2% das puérperas participaram
da atividade educativa, e os principais motivos foram aprender a respeito dos cuidados com o bebê e amamentação; não participaram da atividade 30,8%, apresentando com principal justificativa conhecimentos
prévios em relação ao cuidado com o bebê. Alguns autores apontam que os cuidados diretos relacionados à puérpera e ao recém-nascido são fundamentais e estão representados em diversas intervenções nos
domínios Fisiológico básico, Fisiológico complexo e Família. As variáveis que apresentaram significância
estatística na participação ou não na atividade foram o número de filhos (p=0,008), número de gestação
(p=0,002) e o trabalho remunerado (p=0,012), o que evidenciou a influência de forma prioritária na adesão
à atividade a ocupação da mulher referente a trabalhar fora ou não, e já ter experiência prévia em cuidados
com bebê, ou seja, já se sentirem confiantes no cuidado com o bebê e com elas mesmas. CONCLUSÕES: Os
achados mostram que a adesão à atividade educativa é satisfatória. No entanto, para aumentar a adesão a
essa atividade sugerem-se mais estudos sobre a motivação das mulheres quanto à aquisição de conhecimentos sobre cuidado de si mesma e do recém-nascido.
Palavras-chave: Educação em saúde. Alojamento conjunto. Enfermagem-materno-infantil
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
A IMPORTÂNCIA DE UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA MULHER NO ASPECTO GINECOLÓGICO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
OLIVEIRA, Bruna B. A.1; OLIVEIRA, Josiane B. de1; OHARA, Elisabete C. C.2
E-mail: [email protected]
1Graduanda de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP. 2 Enfermeira Docente do
Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP.
INTRODUÇÃO: As mulheres representam a maior parte da população brasileira, e devido as suas necessidades, o Brasil desenvolveu a Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher. A Enfermagem
possui papel importante na assistência à saúde da mulher, atuando em ações de promoção de saúde e prevenção de doenças, visto que as maiores taxas de mortalidade feminina no Brasil são por causas evitáveis.
Com isso é necessário que se formem profissionais capacitados para atender à estas demandas. OBJETIVO:
Diante dessa realidade, este trabalho objetiva ressaltar a importância da implantação de um serviço de
Enfermagem com enfoque na assistência à saúde da mulher em uma Instituição de Ensino Superior (IES).
MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foram utilizados 8 artigos científicos, 2 livros e 8
documentos de Órgãos Públicos, os critérios de inclusão foram: publicados nos últimos quinze anos, em
língua portuguesa e que abordavam o tema em questão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir dos dados
colhidos, nota-se a importância da integração do ensino teórico e prático, sendo as clínicas-escola um local
que oferece oportunidades de desenvolvimento de raciocínio clínico, de competências profissionais e aprimoramento técnico-científico, além de favorecer a população oferecendo atendimento. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Com isso a implantação de um serviço de Enfermagem dentro de uma IES, garante ao graduando a
integração do ensino teórico e prático, essencial para a formação do Enfermeiro, permitindo a qualificação
na formação profissional.
Palavras-Chave: Assistência integral à saúde. Clínica-escola. Instituição de ensino superior.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
CAUSA DE ÓBITO EM INDIVÍDUOS COM ICC: UM ESTUDO CLÍNICO PATOLÓGICO
JORDÃO CM1,2; COELHO MF1,3; MACHADO SP1,4; NEVES RC1; FARIAS DS1,5; NAGUMO MM1; SILVA DV1,6; MACHADO AL1 ; SIMOES TYS1,2; FERRETTI-REBUSTINI REL1,7,8.
E-mail: [email protected]
1Membro da equipe de entrevista clínica do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (BEHGEEC-FMUSP), São
Paulo - SP. 2Graduanda de Enfermagem da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo - SP. 3Enfermeira,
Profa. Dra. do Departamento de Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo - SP. 4Enfermeira Assistencial da Unidade de Cuidados Intensivos
do Pronto Socorro do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo, São Paulo - SP. 5Mestranda do Departamento de Fisiopatologia Experimental da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP. 6Mestranda da Pós-Graduação em Enfermagem
na Saúde do Adulto e Idoso da Universidade de São Paulo (PROESA-EEUSP), São Paulo - SP. 7Profa. Dra. do
Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo,
São Paulo - SP. 8Coordenadora do Laboratório de Fisiopatologia do Envelhecimento/Banco de Encéfalos
Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da Faculdade de Medicina da USP (BEHGEECFMUSP), São Paulo - SP.
INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é um problema de saúde pública, associada a crescente taxa de mortalidade. É essencial identificar qual a principal causa de morte em indivíduos com IC e
seu perfil de morbidade para direcionar políticas públicas de prevenção e assistência específicas. OBJETIVO: Verificar quais são as principais causas de óbito em indivíduos com IC e quais são as comorbidades
mais frequentes nesses indivíduos no período anterior à morte. MÉTODO: Trata- se de um estudo transversal, realizado no Serviço de Verificação de óbitos da Capital (SVOC) no ano de 2014. A causa de óbito
foi extraída dos atestados de óbito após a realização da autópsia. Variáveis demográficas (gênero, idade)
e clínicas (antecedente de ICC em vida, classificação funcional, comorbidades e causa de morte) foram
coletadas com os familiares de indivíduos recém- falecidos e submetidos à autópsia no SVOC, após consentimento informado, e analisados descritivamente, conforme aprovação Comitê de ética da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo, Parecer n°285/04. RESULTADOS: Foram incluídos 167 casos, sendo
30 indivíduos diagnosticados em vida com ICC (18%). Destes, 50% eram do sexo masculino e 50% feminino;
foi encontrada igual predominância entre as faixas etárias de 50 a 59 anos e 70 a 79 anos (23,3%) com distribuição do grau III em 33,0%. Referente às comorbidades diagnosticadas em vida, foi constatado que 90%
da amostra possuía Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), 43,3% Diabetes Melittus, 53,3% Infarto Agudo do
Miocárdio prévio e 30% possuía Dislipidemia. As principais causas de óbito foram Edema Pulmonar (30%)
e IAM (16,7%). DISCUSSÃO: Não foram encontrados estudos post-mortem relacionados com ICC. Pesquisas mostram que a prevalência de óbitos por ICC é maior em indivíduos acima de 60 anos ou abaixo de 20
anos. Mostram também que pessoas com HAS tem mais chances de desenvolver ICC e IAM. CONCLUSÃO:
As principais causas de óbito em indivíduos com ICC são principalmente complicações cardiopulmonares,
sendo ICC grau III de maior prevalência. Observou-se grande prevalência de fatores de risco cardiovascular
nos indivíduos que morreram por IC. Estudos que analisem associação entre óbitos por IC e risco cardiovascular são necessários, com vistas à maior compreensão do fenômeno para a implementação de medidas de
saúde pública que visem menor morbidade e menor mortalidade cardiovascular.
Palavras- chave: Insuficiência cardíaca. Variáveis epidemiológicas. Autópsia.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA ÀS NECESSIDADES PONTUAIS DE GRUPOS EM UMA COMUNIDADE
ARAÚJO, Walace1; FIORI, Thaiane1; FRANÇA, Izabella; ISHIO, Lais1; LAZZARINI, Virginia S.C.B1; MARQUES, Renata1; KOWALSKI, Ivonete S.G2.
E-mail: [email protected]
1
Alunos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo – São Paulo, S.P.
2
Docente do Centro Universitário São Camilo - Orientador
INTRODUÇÃO: A educação em saúde inclui atividades planejadas visando capacitar indivíduos e populações a desenvolverem habilidades, interesses e atitudes, que ampliem a consciência crítica e estimulem
mudanças comportamentais. OBJETIVO: Relatar os resultados de ações educativas desenvolvidas com
moradores da região sudeste de São Paulo para promoção da saúde e prevenção de agravos a saúde como
doenças sexualmente transmissíveis (DST), diabetes, hanseníase e tuberculose. METODOLOGIA: Trata-se
de um relato de experiência sobre ações educativas que foram desenvolvidas em campo de estágio por
alunos do quarto semestre de enfermagem do Centro Universitário São Camilo-Pompéia, São Paulo, no
período de agosto a dezembro de 2014 no território de uma UBS da região sudeste de São Paulo-SP. Os
conteúdos das aulas e das orientações foram construídos a partir de levantamento bibliográfico na BIREME-BVS e base de dados SCIELO, dos últimos cinco anos. Também utilizaram-se sites oficiais, livros didáticos e
publicações do Ministério da Saúde sobre DST, Diabetes, Tuberculose e Hanseníase. Os grupos trabalhados
nas ações educativas foram: a) alunos de 7º-9º anos de escola municipal; b) usuários de drogas internos
de instituição filantrópica; c) uma família; d) usuários da UBS. RESULTADOS: Observamos que os grupos
trabalhados sentiram-se confortáveis com o acolhimento, e demonstraram interesse em participar das
atividades. Na experiência que tivemos com alunos da escola municipal verificamos que eles manifestaram curiosidade sobre DST, aprenderam usar preservativos e solicitaram informações sobre a importância
da vacina contra HPV. Aos internos, enfatizamos informações sobre Tuberculose e coleta do escarro para
exame, alimentação saudável e prevenção do câncer orofaríngeo decorrente do fumo e álcool. A família
que visitamos, tinha casos de Diabete Mellitus. Fornecemos folders educativos sobre alimentação saudável adequada às suas condições socioeconômicas e culturais. Na UBS distribuímos folders e esclarecemos
dúvidas sobre hanseníase. As ações tornaram-se gradativamente mais descontraídas e produtivas com o
passar do tempo. Conclusão: A educação em saúde é fundamental para responder as diversas questões
da população sobre à saúde, mas precisamos de embasamento cientifico e utilizar linguagem adequada
ao nível educacional dos indivíduos com quem interagimos. Em todas as atividades que desenvolvemos
não houve intenção de impor ideias, mas sim, transmitir informações que estimulassem o autocuidado e o
empoderamento dos indivíduos.
Palavras-chave: Diabetes. Tuberculose, Hanseníase, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Educação em
Saúde.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
DA CARIDADE À GESTÃO DO CUIDADO E DO CUIDAR: LINHA DO TEMPO E AS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS QUE MUDARAM O PERFIL DO ENFERMEIRO
SILVA, Natalia Aline1; CLAUDINO, Débora1; LIMA, Aline S.1; BRITO, Débora1; CRIVELLARO, Juliane1; SÁ, Ana
Cristina de2
E-mail: [email protected]
Graduanda do 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo.
1
E-mail: [email protected], São Paulo-SP; 2Professor Doutor orientador. Centro Universitário
São Camilo. São Paulo-SP
INTRODUÇÃO: os seres humanos sempre precisaram de cuidados necessários para a continuidade da vida.
A origem da profissão de enfermagem surgiu com a evolução desses cuidados de saúde, que tinham por
objetivo garantir a sobrevivência da espécie humana. Assim, as competências exigidas para os enfermeiros
foram sendo remodeladas e adaptadas às diferentes épocas da história. OBJETIVOS: construir e apresentar
uma linha do tempo com o perfil do enfermeiro e respectivos marcos históricos relativos à evolução da
profissão; identificar as principais competências exigidas desse profissional ao longo do tempo; delimitar o
perfil de competência do gestor do cuidado para o 3º milênio. MÉTODO: trata-se de uma revisão narrativa
retrospectiva da literatura, tendo como objeto estudos publicados sobre o tema em questão, em livros e
periódicos em língua portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: verificou-se que a enfermagem passou por
vários períodos desde a origem do cuidar e do saber empíricos até os dias de hoje e propõe-se um perfil
para o enfermeiro do 3º milênio quanto a competências a serem exigidas deste para que se torne o gestor
do cuidado e um profissional multitarefas mais próximo do cuidado direto e de sua equipe. Esta pesquisa
revelou ainda que nas últimas décadas o enfermeiro focou atividades administrativas que o afastaram o
enfermeiro da supervisão direta do cuidado, acarretando na quase perda da essência de sua profissão e de
reconhecimento profissional e social e que o enfermeiro buscará o resgate de sua identidade com criatividade e raciocínio crítico trazendo visibilidade ao seu fazer em todas as áreas de atuação. CONCLUSÃO: os
objetivos propostos para o estudo foram plenamente alcançados culminando com a construção da linha
do tempo no que se refere às competências exigidas para o exercício da enfermagem ao longo da história
humana e para o futuro.
Palavras-chave: História. Enfermagem. Perfil Profissional
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
MEDIDAS E MÉTODOS DE SEGURANÇA UTILIZADOS NA IDENTIFICAÇÃO DO BINÔMIO MÃE E FILHO
NAS MATERNIDADES
GOIABEIRA, Aline J1; BOCALON, Bianca D1; RODRIGUES, Luanna FM1; AMORIM, Marília JS1; ROCHA, Maysa R1;
GIORGETE, Raquel F1; SILVA, Sheila S1; CORTEZ, Jaqueline CA2;
E-mail: [email protected]
Discentes do Centro Universitário São Camilo, São Paulo-SP
Docente do Centro Universitário São Camilo, São Paulo-SP
1
2
INTRODUÇÃO: Tendo em vista a vulnerabilidade do recém-nascido e as inúmeras situações em que estão
expostos, existem situações que comprometem sua segurança, e o monitoramento do processo de identificação. Portanto, se faz necessário o aprimoramento de programas que garantam a qualidade da assistência
para o binômio mãe-filho, com melhorias no processo de segurança na identificação, com protocolos mais
eficazes e sensibilização dos profissionais. OBJETIVOS: Identificar na literatura as medidas e métodos de
segurança utilizados na identificação do binômio mãe-filho nas maternidades públicas e privadas. MÉTODO: estudo de revisão bibliográfica realizado nas bases Scientific Eletronic Library Online e Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde no periodo de setembro a outubro de 2014. Foram
encontrados 20 artigos e após realizada leitura critica e analítica minuciosa e criteriosa foram selecionados
09 artigos para a construção do trabalho. Como critérios de inclusão, selecionados os artigos contendo
pesquisas de campo, publicados nos últimos cinco anos, escritos na língua portuguesa e inglesa, texto
com publicação completa e publicações que apresentassem um ou mais descritores. Foram excluídos os
artigos que não preencheram os critérios de inclusão. RESULTADOS: As medidas de segurança utilizadas
na identificação do binômio mãe-filho pelos serviços públicos e privados foram: pulseiras de identificação,
checagem verbal, coleta da impressão plantar, ambientes com câmeras administradas por um circuito interno de monitoramento, acessos controlados por cartões, Sistema de Radiofrequência, identificação biométrica, coleta de material genético, sistemas de reconhecimento facial. CONCLUSÃO: A identificação do
recém-nascido é de extrema importância, pois previne trocas, roubos, tráficos e adoções ilegais de bebês.
Essa prática está regulamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente. Alguns dos métodos citados encontram- se em estudos e são pouco aplicados, como por exemplo, o sensor ótico para impressão palmar.
Já outros, como a impressão plantar e a pulseira simples de identificação, são os métodos mais utilizados e
com menor custo financeiro. O mais importante para a segurança do binômio mãe-filho não é qual método
a instituição vai utilizar para identificar o recém-nascido logo após o nascimento e sim como esses métodos
estão sendo aplicados corretamente e sob supervisão continua. A preocupação com a segurança do binômio, tornou-se crescente a necessidade de aprimorar os sistemas de identificação neonatal. O Programa de
Acreditação Hospitalar, definido pela Organização Nacional de Acreditação é umas das ferramentas utilizadas pelos hospitais para alcançar altos níveis de qualidade e de segurança na atenção à saúde
Palavras-chave: Binômio mãe e filho. Identificação. Biometria.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
GESTÃO HUMANIZADA EM ENFERMAGEM: CONCEITO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E AÇÕES QUE
PODEM VIABILIZÁ-LA
SANTOS, Cleonice M.C. dos1; SÁ, Ana C. de2; MELLO, Maria C. de Mello3
E-mail: [email protected]
Mestranda em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo, enfermeira, Hospital Geral de Vila Penteado; 2Doutora e Mestre em Enfermagem pela USP, enfermeira, psicóloga e pedagoga, docente do Centro
Universitário São Camilo, programa de Mestrado Profissional em Enfermagem; vice-líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Humanização da Saúde (GEPHUS), CNPq, orientadora; 3Doutora e Mestre em Enfermagem
pela USP, enfermeira, docente do Centro Universitário São Camilo, programa de Mestrado Profissional em
Enfermagem; co-orientadora
1
INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, o modelo de gestão tem sido marcado como centralizador,
que segue padrões verticalizados de comunicação e mando, que concentra o poder nas mãos de poucos e
que exclui os trabalhadores do planejamento e da avaliação de suas ações, gerando processos fragmentados e alienação do trabalho. Atualmente, as organizações, em especial de âmbito privado, vêm investindo
na gestão humanizada, gestão esta que visa transformar o ambiente de trabalho num lugar acolhedor,
tranquilo e agradável, objetivando o desenvolvimento da equipe com foco nos bons resultados do serviço.
OBJETIVO: reunir sugestões de ações que visam a humanização da gestão em enfermagem, a serem implantadas num hospital público de São Paulo, verificar qual o conceito dos sujeitos sobre a Política Nacional
de Humanização (PNH) e de gestão humanizada. MÉTODO: estudo exploratório quanti/qualitativo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O estudo abrangeu 44 profissionais de enfermagem, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Os resultados apontam que os sujeitos pouco conhecem sobre a PNH. A
gestão humanizada, segundo os pesquisados, caracteriza-se por comportamento ético, boa comunicação,
interação interpessoal, acolhimento, motivação e desenvolvimento da equipe por parte do gestor. Ações
sugeridas pelos sujeitos envolvem realizar encontros/reuniões entre colaboradores e gestores, incentivar
a participação dos colaboradores no planejamento de ações de enfermagem, elogiar o colaborador, analisar e evitar fatores causadores de sofrimento e adoecimento no trabalho, dentre outras. Tanto para enfermeiros quanto para técnicos e auxiliares de enfermagem, as ações propostas tiveram igual significância e
importância. CONCLUSÃO: os objetivos para esta pesquisa foram plenamente alcançados. Recomenda-se
que as medidas propostas sejam implantadas e testadas quanto a satisfazerem uma gestão humanizada
para o pessoal de enfermagem. Descritores (DeCs): administração de recursos humanos; humanização dos
serviços; recursos humanos de enfermagem.
Palavras-chave: humanização, gestão, enfermagem.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
CONHECIMENTO DAS PUÉRPERAS SOBRE OS EXAMES REALIZADOS COM O SEU FILHO APÓS O NASCIMENTO
CORTEZ, Jaqueline C.A1: AVER, Luciane A2
12
Docentes do Centro Universitário São Camilo, São Paulo-SP
E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO: Cada vez mais na rotina das maternidades são realizados exames no recém-nascido logo
após o nascimento, pois estes auxiliam a detectar e tratar precocemente doenças que não costumam apresentar sintomas imediatos, mas comprometem a saúde já nos primeiros meses de vida. Alguns exames são
preconizados pelo Ministério da Saúde, dentre eles, Tipagem Sanguínea, Teste de Triagem Neonatal, Triagem Auditiva, Teste do Reflexo Vermelho e Oximetria de Pulso. OBJETIVO: identificar o conhecimento das
puérperas sobre os exames realizados com o seu filho após o nascimento. MÉTODO: pesquisa descritiva
exploratória quantitativa realizada no período de junho a julho de 2014 com puérperas de uma maternidade de um hospital público de São Paulo. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário contendo 14 questões fechadas. Como critérios de inclusão: aceitação espontânea, parto Cesária ou
normal, recém-nascido com a mãe, puérpera com condições físicas e emocionais e assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Como critérios de exclusão: puérperas sem o recém-nascido, complicações ou dor pós parto, sem condições físicas e emocionais, recusa e não assinatura do termo. A pesquisa foi
submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário São Camilo e aprovada sob o n. 402.126.
RESULTADOS: Participaram 62 puérperas, 21 (33,87%) com idade entre 18 a 25 anos, 25 (40,32%) com ensino médio completo, 27 (43,54%) eram solteiras, 47 (75,80%) tinham de 1 a 2 filhos, e 41(66,12%) tiveram
parto normal. Os resultados revelaram que, 15 (24,20%) puérperas conheciam os tipos de exames realizados com seu filho após o nascimento, 06 (9,68%) não conheciam e 41 (66,12%) conheciam alguns exames.
Dos exames realizados, 59 (95,16%) conheciam o Teste de Triagem Neonatal, 39 (62,90%) o Teste da Triagem Auditiva, 41 (66,12%) o Teste do Reflexo Vermelho e 32 (51,61%) a Tipagem sanguínea. Vale ressaltar
que a maternidade realiza a Oximetria de Pulso, porém este exame não foi citado pelas puérperas. O local
onde as puérperas souberam dos exames, 33 (53,22%) foi durante a realização do pré-natal, 21 (33,87%) na
maternidade, 07 (11,29%) outros meios (revistas, rádio, televisão, folhetos informativos). CONCLUSÃO: Os
resultados evidenciaram que as puérperas conheciam os tipos de exames realizados com seu filho após o
nascimento. Os dados revelaram a existência de algumas dificuldades e falhas nas informações e orientações recebidas, pois as puérperas possuíam conhecimento insuficiente sobre a Oximetria de Pulso, exame
este realizado na maternidade, porém não identificado por elas. Acredita-se que a informação, orientação
e aconselhamento são os instrumentos mais importantes para aquisição de conhecimento da população
e para a melhoria na qualidade da assistência de enfermagem prestada ao binômio mãe-filho. A comunicação deve ser efetiva, clara, acessível para que não ocorram falhas na transmissão e na assimilação deste
conhecimento.
Palavras-chave: Puérpera. Recém-nascido. Prevenção.
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DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
PROTOCOLO DE ENFERMAGEM PARA O NEONATO COM COLOSTOMIA OU ILEOSTOMIA
GRISE; Aline N. 1; SANCHES; Cristiane F. M. 2; HIGA; Rosângela 3
E-mail: [email protected]
1 Enfermeira Supervisora do Serviço de Enfermagem Neonatal Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo
Pinotti – CAISM. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. 2 Enfermeira Diretora do Serviço de Enfermagem Neonatal; Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti – CAISM; Universidade Estadual
de Campinas, Campinas, SP. Enfermeira Assistente Técnica de Direção da Divisão de Enfermagem Hospital
da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti – CAISM Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP
INTRODUÇÃO: Na prática, a equipe de enfermagem embora demonstre interesse em manter continuidade da assistência, constrói suas ações de forma empírica de acordo com crenças subjetivas, o que reflete
diretamente no sucesso dos resultados esperados de suas ações. O desenvolvimento e implementação de
protocolos assistenciais é de fundamental importância para uma assistência de enfermagem segura, uma
vez que oferece subsídio que define as ações do profissional. Este estudo teve como OBJETIVO: desenvolver um protocolo dos cuidados de enfermagem ao neonato com colostomia ou ileostomia. MATERIAL
E MÉTODO: Estudo descritivo realizado em uma unidade neonatal com capacidade para 30 leitos em um
hospital universitário no interior do estado de São Paulo. Foi realizado um levantamento bibliográfico para
a construção de um instrumento descritivo e ilustrativo, do “passo à passo” das ações de enfermagem,
relativas ao cuidado de colostomia/ileostomia no neonato submetido à confecção de colostomia ou ileostomia. RESULTADOS: Foi elaborado um protocolo de enfermagem das ações de enfermagem ao neonato
submetido à confecção de colostomia ou ileostomia, norteando assim a assistência de enfermagem. CONCLUSÃO: O sucesso da promoção da integridade da pele dos recém nascidos com colostomia/ileostomia,
assim como funcionamento esperado das mesmas, está vinculado ao desenvolvimento de protocolo assistencial e a disponibilização de fácil acesso ao protocolo, bem como realização de aulas informativas,
promovendo a continuidade da assistência com a uniformização de condutas garantindo o cuidado de
enfermagem seguro. A participação da mãe e/ou familiares no cuidado do neonato faz se fundamental
para o sucesso de uma alta precoce e segura.
Palavras-Chave: Enfermagem. Cuidado. Estomas.
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DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO
RECÉM-GRADUADO
MIRANDA, EL1; SOUZA, RCS1; SOUSA, CS1
1Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP), São Paulo - SP
INTRODUÇÃO: o programa de residência constitui-se em uma modalidade de pós-graduação, cuja finalidade é auxiliar os recém-graduados na transição entre o status de acadêmico de enfermagem à profissional independente e líder. O método aplicado em nossa instituição é baseado nas metodologias ativas de
aprendizagem, que se caracterizam como novas tendências pedagógicas e são caracterizadas como um
meio que possibilita o aprender a aprender. Estão baseadas nos princípios da pedagogia interativa, crítica e
reflexiva. Aplicar essa estratégia ao longo do programa, este construído baseado no perfil de competências
e com o objetivo principal de instrumentalizar o enfermeiro para implantar um cuidado de saúde centrado
no paciente por meio do trabalho e da colaboração Interprofissional contribuindo com a formação do enfermeiro do século XXI. OBJETIVO: refletir sobre a experiência do aluno e do tutor no programa de residência de enfermagem clinico cirúrgica com uso da metodologia ativa de aprendizagem. MÉTODO: estudo
teórico que aborda a contextualização das experiências vivenciadas com o referencial teórico por meio da
narrativa reflexiva do residente e do tutor. RESULTADOS: refletem as experiências do residente e tutor no
programa de residência em enfermagem com a discussão sobre o desenvolvimento do aluno como profissional crítico e reflexivo. É percebido pelo residente a facilitação da inserção profissional em um primeiro
emprego; vivido a integralidade da assistência; a análise critica dos fatos e a discussão reflexiva das ações;
desenvolve habilidades técnicas, de comunicação, relação interpessoal, acolhimento e tomada de decisão.
Para o tutor, o programa desenvolve competências profissionais; favorece a integração da teoria com a
prática; entretanto, requer auxiliar o residente no uso da metodologia ativa e exige a busca de conceitos
mais atuais como educador. DISCUSSÃO: o uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem se contrapõe a metodologia tradicional de ensino e é bastante questionada pelos recém-graduados admitidos
no programa. Entretanto, o mundo contemporâneo tem exigido cidadãos mais críticos e comprometidos
com o seu universo social, ambiental e político. O residente neste programa vivencia o reconhecimento
da responsabilidade profissional, desenvolve competências e habilidades para o cuidado. O tutor, entre
outros desafios, deve estabelecer uma reestruturação pedagógica, fundamentada nos pilares da educação
contemporânea, no sentido de formar profissionais com capacidade de aprender a aprender, aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. CONCLUSÃO: a limitação mais relevante é a adesão do profissional enfermeiro como preceptor no campo prático, porém é possível perceber
o desenvolvimento das competências técnicas e atitudinais dos envolvidos no processo de aprendizagem
e este reforça que a horizontalidade da educação é o aspecto mais importante destes métodos.
Palavras-chave: Aprendizagem baseada em problemas. Enfermagem. Internato e Residência
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15 E 16 DE JUNHO 2015
PRÁTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO E
PARTO: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
TAKECIAN KFL1; WATERS C2
E-mail: [email protected]; [email protected]
Enfermeira. Pós Graduada em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa
de São Paulo. São Paulo / SP.
2
Enfermeira. Professora Assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Orientadora da Monografia. São Paulo / SP.
1
INTRODUÇÃO: As práticas não farmacológicas utilizadas para o alívio da dor contribuem para a redução
do medo e da ansiedade, aumentando a autoconfiança e satisfação da parturiente, sendo condutas que
envolvem políticas de humanização e são incentivadas pelo Ministério da Saúde. OBJETIVO: Identificar,
por meio de artigos científicos, as práticas não farmacológicas para alívio da dor utilizadas no trabalho de
parto e parto. MÉTODO: Pesquisa bibliográfica, com análise descritiva e quantitativa dos dados, realizada
no mês de setembro de 2014, utilizado o descritor comum “Trabalho de Parto”, com cruzamento com os
seguintes descritores: “Parto Humanizado”, “Parto Normal” e “Dor do Parto”. Incluídos artigos científicos disponíveis para acesso na íntegra, escritos em português (Brasil) e publicados no período de janeiro de 2010
a dezembro de 2014. O trabalho foi aprovado pela comissão científica da Faculdade de Ciências Médicas
da Santa Casa de São Paulo, conforme protocolo número 075/14. RESULTADOS: Após o cruzamento dos
descritores e utilizando os critérios de inclusão, o material bibliográfico deste estudo foi composto por 13
artigos. O ano de 2011 apresentou um total de sete publicações, seguido pelo ano de 2013 com três publicações, o ano de 2010 com duas publicações e o ano de 2012 com uma publicação. Não foi encontrada
publicação no ano de 2014. Em dez artigos as amostras para os estudos foram coletadas na região Sudeste,
seguido por duas amostras coletadas na região Sul e por fim uma amostra coletada na região Nordeste. Não
foi encontrado estudo que foi realizado nas Regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Foram identificadas,
de acordo com os artigos selecionados, 15 práticas não farmacológicas utilizadas para o alívio da dor no
trabalho de parto e parto. As práticas citadas pelos artigos selecionados foram: banho de imersão/aspersão
(citada em 11 artigos), seguida da deambulação e movimentação, exercício respiratório ou técnica de respiração e massagem (sete artigos), bola de ginástica (seis artigos), apoio emocional, exercício pélvico com
banco ou cavalinho e musicoterapia ou música ambiente (quatro artigos), presença de acompanhante (três
artigos), apoio em barras, aromaterapia, iluminação indireta, posição de litotomia, técnica de relaxamento
e toque, segurar a mão (um artigo cada). DISCUSSÃO: Os métodos não farmacológicos para alívio da dor
são considerados essenciais para a Organização Mundial de Saúde (OMS) por serem seguros e menos invasivos, reduzem a percepção dolorosa e minimizam o uso de fármacos durante o trabalho de parto e o parto.
CONCLUSÃO: As práticas não farmacológicas utilizadas para o alívio da dor no trabalho de parto e parto
se mostram eficazes na sua prática e não são invasivas, devendo ter sua aplicação estimulada segundo o
Ministério da Saúde. As práticas contribuem para que a evolução do parto seja mais rápida e garantem à
parturiente bem-estar e alívio da dor durante o trabalho de parto e o parto. Com essas práticas a assistência
se torna menos intervencionista, mais humanizada e colabora para uma participação mais ativa da própria
parturiente no trabalho de parto.
Palavras-chave: Trabalho de parto. Parto humanizado. Parto normal.
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DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
FAMÍLIA PRESENTE NA RCP EM PEDIATRIA. ISSO É POSSÍVEL?
Leonardo Ap Motta Mendes1, Gilmara Matos da Silva 1, Jacqueline da Silva Alves1, Ligia de Lima Viana Tavares1, Ana Paula Dias França Guareschi2.
1Enfermeiros. Pós-Graduandos de Emergências e cuidados Intensivos Pediátricos pelo Centro universitário
São Camilo, 2 Enfermeira. Docente da graduação e pós-graduação do Centro Universitário São Camilo.
INTRODUÇÃO: O cuidado centrado na criança e família é reconhecida na Enfermagem Pediátrica, porém
na situação de reanimação cardiopulmonar (RCP), ainda há escassez de evidências científicas sobre a presença da família no momento da assistência emergencial. Objetivo: Relatar a vivência de enfermeiros pósgraduandos no atendimento à família no momento da RCP em pediatria. MÉTODO: Relato de experiência
de pós-graduandos em Emergências Pediátrica, de uma instituição de ensino superior privada, da cidade
de São Paulo. RESULTADO: Como enfermeiros, com vasta experiência em atendimento em emergências
pediátricas, acreditamos na política no cuidado centrado na criança e família, assim como, na permanência
da família no momento da RCP. Ainda percebemos a resistência da equipe multidisciplinar em acolher a
família na situação de RCP em pediatria. Acreditamos que os fatores que influenciam a não participação
da família na RCP estão atrelados, a lacuna na formação dos profissionais e a presença de elementos culturais familiares, que limitam a sua participação neste cenário. Para que a família e o profissional se sintam
seguros no atendimento de emergência, é necessário que seja propiciando a capacitação e treinamento da
equipe e sensibilização da família. Para que este evento ocorra com sucesso é fundamental, que os serviços
de saúde tenham políticas institucionais que possibilitem esta prática, pois as pesquisas internacionais
apontam os benefícios para a família, independentemente do resultado da RCP. CONCLUSÃO: Na nossa experiência foi constatada a importância da presença da família durante a RCP. Para que a assistência seja de
qualidade durante a RCP, é necessária a presença de um profissional responsável e treinado para oferecer
suporte aos familiares, acolhendo-os, confortando-os, respondendo as dúvidas, esclarecendo os procedimentos utilizados e garantindo a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.
Palavras chaves: Família, Enfermagem Pediátrica, criança, Humanização da Assistência.
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15 E 16 DE JUNHO 2015
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO DE BAIXO PESO: METODO CANGURU- 3° FASE, RELATO DE EXPERIÊNCIA.
PEREIRA Elaine C.1; GONÇALVES, Adriana P.1; MARTINEZ Regina Paula S. R. C.1; FARIA Maria M.2; PEREIRA Márcia2
E-mail: [email protected]
1Enfermeira do Serviço de Ambulatórios do Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti – CAISM - Universidade Estadual de Campinas – Campinas, São Paulo. 2Técnica de Enfermagem do Serviço de Ambulatórios do
Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti – CAISM - Universidade Estadual de Campinas – Campinas, São
Paulo
INTRODUÇÃO: O Método Canguru é um modelo de assistência perinatal voltado para a melhoria da qualidade do cuidado e é desenvolvido com bebês prematuros de baixo peso, sendo realizado em três etapas.
A primeira e a segunda etapas são realizadas na unidade de internação neonatal e a terceira concretiza-se
após a alta hospitalar. O Método Canguru parte dos princípios da atenção humanizada e traz benefícios ao
bebê e seus familiares. OBJETIVOS: Descrever a experiência do ambulatório de neonatologia do CAISM/
UNICAMP durante os oito primeiros meses da implantação da terceira fase do Método Canguru. Também
objetivamos demonstrar a importância da assistência de enfermagem qualificada na realização do atendimento aos bebês e seus pais na realização dessa terceira fase. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de
experiência das consultas de enfermagem aos bebês atendidos no ambulatório de neonatologia - CAISM/
UNICAMP durante os oito primeiros meses da implantação da terceira fase do Método Canguru. RESULTADOS: A terceira fase do Método Canguru envolve bebês pré-termos e de baixo peso após a alta hospitalar
e é realizada em serviço ambulatorial com consultas de enfermagem. O enfermeiro deve ser capacitado
para tal atuação através de um curso de Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso - Método Canguru. Na consulta de enfermagem são avaliados dados importantes que determinam a evolução e
alta do bebe como peso, amamentação eficaz, sinais e sintomas presentes e cuidados realizados, além da
orientação e esclarecimento de dúvidas dos pais objetivando uma boa evolução e adaptação do bebê e
sua família. Foram atendidos 25 bebês num período de oito meses com consultas agendadas conforme sua
evolução e acompanhamento até atingirem por volta de 2.500 g com uma média de 5 consultas até a alta
por, em média, 20 dias de acompanhamento. Embora não tenhamos dados, observamos uma boa adesão
ao acompanhamento e uma melhora da efetividade do aleitamento materno exclusivo, sendo que alguns
bebes iniciaram a terceira etapa do método canguru em aleitamento misto e a finalizaram em aleitamento
materno exclusivo. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Com o presente trabalho é possível demonstrar a importância do enfermeiro bem capacitado na realização da terceira fase do Método Canguru visto que houve
boa adesão ao acompanhamento e possível aumento do índice de aleitamento materno durante essa fase.
Sendo assim concluímos que a implantação da terceira fase do método canguru no ambulatório de neonatologia CAISM/UNICAMP obteve resultados positivos. Como próximo ponto propomos um estudo de
avaliação para o atendimento de enfermagem.
Palavra-Chave: Recém-nascidos. Assistência de Enfermagem. Método Canguru.
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CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DA DOR NO RECÉMNASCIDO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO PAULO
CORTEZ, Jaqueline CA; BEZERRA, Rafaeli2
E-mail: [email protected]
Docente do Centro Universitário São Camilo, São Paulo-SP. 2Enfermeira do Hospital Alemão Osvaldo Cruz,
São Paulo-SP.
1
INTRODUÇÃO: Antigamente acreditava-se que o recém-nascido não tinha capacidade de percepção da
dor. A partir da década de 60, os estudos comprovaram que os recém-nascidos sentem dor. OBJETIVOS:
Identificar o conhecimento da equipe de enfermagem na avaliação da dor no recém-nascido e os métodos
não-farmacológicos utilizados pela equipe de enfermagem para alivio da dor. MÉTODO: estudo descritivo
exploratório realizado numa Unidade Neonatal de um Hospital Público de Carapicuíba- São Paulo no mês
de março de 2013. A equipe de enfermagem é formada por 10 enfermeiras e 41 técnicas de enfermagem, totalizando 51 profissionais nos três turnos. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um
questionário. Critérios de inclusão, profissionais presentes no turno de trabalho, participação espontânea
e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Critérios de exclusão, os ausentes no turno de
trabalho, licença- maternidade ou médica, férias, não assinaram o termo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário São Camilo sob o nº 210.937. RESULTADOS: Participaram
da pesquisa 08 enfermeiros e 27 técnicos de enfermagem, todos do sexo feminino. Os dados comprovaram
que a equipe de enfermagem acredita na existência da dor no recém-nascido. Os parâmetros comportamentais mais observados por ambas as categorias foram choro, agitação, irritabilidade e os fisiológicos
aumento das frequências cardíaca e respiratória, aumento da pressão arterial. No conhecimento das escalas de avaliação da dor, 50% das enfermeiras conheciam a Neonatal Infant Pain Score, 25% a Neonatal
Infant Pain Score e a Escala de Sistema de Codificação Facial Neonatal e 25% o Escore para Avaliação da
dor pós-operatória no recém-nascido e 85,2% das técnicas de enfermagem conheciam a Neonatal Infant
Pain Score e 7,4% a Neonatal Infant Pain Score e o Escore para Avaliação da dor pós-operatória no recémnascido. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal utiliza a escala Neonatal Infant Pain Score para avaliação
da dor. As medidas não-farmacológicas mais utilizadas pelas enfermeiras foram toque terapêutico, sucção
não-nutritiva, sacarose oral, e pelas técnicas de enfermagem foram diminuição da luz e ruídos, levar ao
colo, Método Canguru. CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem utiliza apenas uma escala de avaliação da
dor, porem demostrou conhecimento sobre outras escalas e conhecimento das principais alterações fisiológicas e comportamentais que ocorrem no recém-nascido diante da dor e realizam intervenções não farmacológicas porque acreditam que o recém-nascido sente dor e buscam melhorar a qualidade do cuidado.
Palavras-chave: Dor. Recém-nascido. Neonatologia.
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PROPOSTA DE PLANO EDUCACIONAL PARA CAPACITAÇÃO DE ENFERMEIROS NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO EM HIPOTERMIA INDUZIDA.
TAVARES, Larissa. N.M1; GHEFTER, Mariana R1; GUARESCHI, Ana Paula D. F2.
E-mail: [email protected]
Discentes de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. 2Especialista e Mestre em Enfermagem Pediátrica pela UNIFESP. Docente do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.
1
INTRODUÇÃO: A educação permanente é uma das atribuições do enfermeiro educador, que atua na busca
da capacitação e qualificação de sua equipe nas instituições de saúde. O paciente complexo da unidade de
terapia intensiva neonatal exige do enfermeiro o aprimoramento do conhecimento, e aquisição de novas
práticas, propiciando uma atuação resolutiva e qualificada. A terapia de hipotermia neonatal é uma prática
recente no Brasil, recomendada como tratamento da encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) moderada a
grave, exige do enfermeiro o conhecimento necessário, para o planejamento da assistência de enfermagem
segura e eficaz. OBJETIVO: Elaborar uma proposta de plano educacional sobre assistência de enfermagem
ao recém-nascido (RN) em hipotermia induzida, descrevendo a indicação e complicações do tratamento.
MÉTODO: Foi realizada revisão bibliográfica em bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), e nas bases de texto da Scientific Eletronic Library
Online (Scielo) nos últimos 10 anos, materiais datados de período anterior foram utilizados devido relevância. Foram incluídos 18 artigos com resumos relacionados ao tema, texto completo disponível, artigos
em língua portuguesa e inglesa. Foram excluídos artigos que abordavam, exclusivamente, a hipotermia
induzida em adultos e a hipotermia como complicação em neonatos. RESULTADO/DISCUSSÃO: A educação na enfermagem é essencial para a capacitação da equipe de enfermagem, principalmente, em terapias
inovadoras, como a hipotermia neonatal. O manejo desta terapia exige do enfermeiro conhecimento acerca da indicação, complicações, como síndrome da lesão por frio e suspensão do tratamento; manutenção
e controle rigoroso da hipotermia; cuidados com dispositivos, recursos tecnológicos e avaliação crítica do
paciente. Para tanto, foi elaborado um plano de aula contendo as informações pertinentes para o planejamento da assistência de enfermagem, assim como, um impresso de controle rigoroso de sinais vitais. Para
avaliação do conhecimento prévio do enfermeiro acerca do assunto, e do conhecimento adquirido após a
aula, foi elaborado pré-teste e pós-teste com questões relacionadas. CONCLUSÃO: A terapia neuroprotetora de hipotermia neonatal induzida tem se mostrado segura e eficaz no tratamento da EHI, porém ainda
apresenta escassez de estudos nacionais, especialmente, para Enfermagem. O enfermeiro como líder da
equipe de enfermagem, tem papel fundamental na capacitação acerca do cuidado do RN sob esta terapia,
para tanto, a proposta de plano educacional visa instrumentalizar o enfermeiro na realização da educação
permanente neste contexto.
Palavras chave: Educação em enfermagem. Hipotermia induzida. Neonatologia.
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O PAPEL DO CORTISOL NA DOR DO TRABALHO DE PARTO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
SILVA, Elisabete A1. RODRIGUES, Eliselda M.1; BATISTA, Juliana M.1 HENRIQUE, Angelita J.2.
E-mail: [email protected]
Graduandos do 9º semestre do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, Campus Ipiranga – São Paulo-SP; 2Professor Orientador, docente do Centro Universitário São Camilo, Mestre em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
1
INTRODUÇÃO: O trabalho de parto é um processo natural e necessário ao fim de uma gestação, com a
função de indicar a maturação alcançada pelo sistema mãe, feto e placenta. Os níveis de cortisol aumentam
durante a gravidez e continuam a aumentar com o avanço do trabalho de parto. Essas mudanças fisiológicas são vistas como uma necessidade para manter o bem-estar materno e fetal, e promover a progressão
do parto normal, porém quando há excesso de cortisol na corrente sanguínea e hiperestimulação pode
haver complicações como dor e exaustão materna, hipóxia fetal, prolongamento de trabalho de parto e
prematuridade. OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo discorrer sobre o papel do cortisol durante o trabalho de parto e seus efeitos, utilizando a revisão de literatura para que se possa esboçar como está sendo
abordado tal assunto na atualidade, assim como, analisar os impactos benéficos para a saúde materna e
fetal no trabalho de parto, diante da hipótese de controle da dor e possibilidade de propiciar uma atenção
humanizada no parto, com uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram selecionados 12 artigos e 1 tese, no qual em sua maioria: datam entre o período de 2004 à
2006, encontram-se em língua inglesa e utilizam-se de metodologia por estudo prospectivo observacional.
Dentre tais artigos, se pode verificar, a relevância em quantificar o cortisol, como biomarcador do estresse
no trabalho de parto, pois este é um dos hormônios desencadeadores do processo. Através da estimulação
do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, há a liberação de catecolaminas que permitirão um estado de
adaptação do corpo materno para expulsão fetal. Tal estresse, se hiperestimulado ou liberado em momento inadequado, poderá desencadear desgaste materno, prolongamento do parto, dor materna e hipóxia
fetal. Constatou-se, que o controle de elementos externos, como por exemplo, analgesia farmacológica ou
não, podem trazer o cortisol para os níveis basais, e também, que a placenta e o feto possuem papel ativo
na elevação e controle do cortisol no período de gestação e trabalho de parto, além disso, verificou-se a
possibilidade de prever o risco de ocorrer prematuridade. Os artigos foram inconclusivos para a definição
da influência do cortisol sobre o trabalho de parto. CONCLUSÃO: Verificou-se que há pouca literatura a respeito do tema e que sejam recentes principalmente na literatura nacional, assim como, não houve correlações claras entre os níveis de cortisol e métodos não invasivos de alívio da dor durante o trabalho de parto.
Palavras-chave: Hidrocortisona. Dor. Trabalho de Parto.
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A IMPORTÂNCIA DA MONITORIA ACADÊMICA NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA VISÃO DO MONITOR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
CAVALCANTI, Isis1; SILVA, Jayne F.1; CARVALHO, Jennifer F.1; BORDALLO, Sulien M.1; CARVALHO, Luciane B. V.2;
E-mail: [email protected]
1Graduando de Enfermagem, Centro Universitário São Camilo, São Paulo- SP.2 Docente do curso de Enfermagem, Centro Universitário São Camilo, São Paulo- SP.
RESUMO
INTRODUÇÃO: O contexto de ensino aprendizagem durante a graduação pode ser facilitado por meio
de metodologias ativas de ensino, que contribuem no aprendizado e prática do aluno. Um dos recursos
empregados é a monitoria acadêmica, que utiliza a simulação realística como ferramenta de aprendizado,
pois estudantes que participam de treinamentos em laboratório cometem menos erros em procedimentos realizados com o cliente, quando comparados aos que não participam das atividades em laboratório
monitoradas. OBJETIVO: relatar a experiência do monitor de Enfermagem na disciplina de Procedimentos
Básicos em Enfermagem. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, sobre a visão do monitor quanto
à importância de seu papel diante do processo de ensino-aprendizagem dos estudantes do curso de graduação em enfermagem. RESULTADOS: A monitoria da disciplina de procedimentos Básicos de enfermagem é ofertada semestralmente aos alunos, a partir do segundo semestre no curso de enfermagem. Este
acompanhamento ocorre no laboratório de habilidades no qual o estudante pode executar com maior
frequência as técnicas aprendidas com o professor. Este relato descreve as experiências vivenciadas pelos alunos durante os últimos dezoito meses em que atuaram como monitores acadêmicos. Observamos
neste período uma maior autonomia na tomada de decisões, o desenvolvimento de habilidades técnicas,
aumento do senso de responsabilidade e comprometimento, bem como a ampliação do conhecimento. As
atividades de monitoria possibilitam uma revisão contínua dos conteúdos transmitidos em aula. Percebese que o monitor é o mediador entre professor e os estudantes e que esta modalidade é uma oportunidade
de se obter um contato mais próximo com a docência. CONCLUSÃO: Além da aproximação com o processo
de ensino e aprendizagem, a experiência da monitoria proporciona um maior entendimento sobre as práticas de enfermagem e gera novos conhecimentos acerca de assuntos relacionados ao conteúdo ministrado
durante a graduação. A partir do relato, é possível evidenciar a importância da experiência da monitoria
acadêmica para a formação do monitor como enfermeiro e educador em saúde.
Palavras-chave: Monitoramento, avaliação educacional, aprendizagem e enfermagem.
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MORTE PERINATAL: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM QUALIFICADA À FAMÍLIA EM LUTO
GIGLIOLI, Beatriz1; COSTA, Mayara O.1; SOUZA, Tamires T. 1; CESAR, Mônica B. N.2
E-mail: [email protected]
Alunas de graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo – São Paulo – SP. 2Professora
Mestre em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo – São Paulo – SP
1
INTRODUÇÃO: O nascimento de uma criança gera entusiasmo e esperança que pode ser traumático quando não há a concretização da experiência. A morte perinatal é caracterizada pelo óbito ocorrente entre o
período gestacional até o primeiro mês de vida do recém-nascido. A elaboração do luto é um processo
necessário que, quando marcado por sentimentos devastadores, desencadeia o luto complicado no adulto.
Assim, é fundamental que o enfermeiro gerencie o cuidado, ofereça suporte emocional e auxilie na elaboração natural do luto. OBJETIVOS: Identificar as manifestações dos pais frente ao luto perinatal. Evidenciar
as estratégias de intervenção de enfermagem exitosas para os indivíduos envolvidos no luto perinatal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa utilizando-se 12 artigos provenientes das bases SCIELO
e LILACS pesquisados entre os períodos de junho de 2014 a março de 2015. Os critérios de inclusão empregados foram o uso de material relacionado ao tema óbito perinatal e assistência à família em processo
de luto perinatal escritos em língua portuguesa e espanhola com publicação igual ou inferior a 6 anos.
Para a interpretação dos dados coletados foram criados quadros e um gráfico de barras. RESULTADOS/
DISCUSSÃO: O prognóstico de óbito fetal gera frustração na família devido a desejada experiência vital na
gestação. Desta forma, o luto pode seguir um curso complicado ou patológico marcado pela identificação
de manifestações características de natureza física, emocional e espiritual ou psicossomáticas importantes.
As principais reações dos pais diante do óbito perinatal foram: vazio pela perda, tristeza, depressão, isolamento social, baixa autoestima, dor da separação, perda do papel pai e mãe, estado de choque, negação,
indignação, revolta, culpa, fracasso, raiva, desilusão, choro constante e ansiedade. As estratégias referidas
eficazes em situações de morte perinatal consistem em prestar o cuidado de forma humana, holística e
integral, oferecer escuta e comunicação qualificadas entre os pais e a equipe interdisciplinar, oferecer espaços terapêuticos que promova tranquilidade e privacidade. O reconhecimento da perda do filho, os rituais
do morrer e a despedida do bebê quando desejados fazem com que os pais lidem melhor com a morte,
fechem ou evoluam sem significativos traumas o ciclo de luto. Entretanto, as insuficientes estratégias do
profissional com os pais influenciam na evolução correta do luto e na relação entre os pais e a equipe. CONCLUSÃO: Assim como na sociedade ocidental, a morte para os profissionais da saúde é um tema tabu e
tratar da perda perinatal é uma tarefa delicada. Entre os profissionais há dúvida em se portar ao casal após
a perda perinatal, o que sugere a falta de destreza e apropriada qualificação com este público. Para ações
futuras é importante que nos sistemas de ensino e nos serviços de saúde haja discussões sobre o processo
de morte e luto e a capacitação de equipe multidisciplinar especializada em cuidado psicoterapêutico,
pautada nos princípios éticos, a fim de alcançar bons resultados na superação e evolução natural do luto
em ambiente hospitalar ou comunidade.
Palavras-chave: Morte perinatal. Cuidados de enfermagem. Consternação.
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A APLICABILIDADE DO CUIDADO CENTRADO NA FAMÍLIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: REVISÃO INTEGRATIVA
MEKITARIAN, Francine F. P.1; BINOTTO, Natália S.2
E-mail: [email protected]
Hospital Universitário da USP, São Paulo/SP. 2Escola de Enfermagem da USP, São Paulo/SP.
1
INTRODUÇÃO: O Cuidado Centrado na Família se baseia em parcerias entre a equipe de saúde, pacientes e famílias. Apesar da equipe de enfermagem estar mais próxima das famílias, durante o processo de
hospitalização, ainda apresenta dificuldades em estabelecer uma comunicação efetiva. A relação, muitas
vezes, é caracterizada pela falta de diálogo e afastamento da família de seu papel de cuidador. Para que a
assistência prestada na Unidade de terapia intensiva pediátrica seja balizada pela filosofia do Cuidado Centrado na Família, é imprescindível transpor esses conflitos existentes, e estabelecer uma maior aproximação terapêutica entre a equipe de enfermagem e a família. OBJETIVO: Identificar as ações realizadas pela
equipe de enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica que promovem o Cuidado Centrado
na Família. MÉTODO: Revisão integrativa da literatura. As bases de dados selecionadas para a busca de artigos relacionados ao tema estudado foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), National Library of Medicine (PubMed) e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature
(CINAHL). Foram utilizados os descritores DeCS (Descritores em Ciência da Saúde): enfermagem familiar;
cuidados de enfermagem e unidades de terapia intensiva pediátrica; MESH (Medical Subject Headings):
family nursing; nursing care e intensive care units pediatric; e Títulos CINAHL: intensive care units, pediatric;
family nursing; nursing care e family centered care. RESULTADOS: Foram encontrados oito artigos que
atenderam os critérios de inclusão adotados para a revisão. As ações de enfermagem que promovem o
Cuidado Centrado na Família no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, foram agrupadas
por suas similaridades e organizadas em temas, baseadas nos quatro pressupostos teóricos do Cuidado
Centrado na Família: dignidade e respeito, compartilhamento de informações, participação e colaboração.
As principais ações de enfermagem encontradas foram: valorizar a importância do papel da família na vida
da criança, reconhecer e prover as necessidades das famílias; valorizar a importância do papel da família na
vida da criança; compartilhar informações, de modo contínuo e honesto; propiciar a participação da família no processo de tomada de decisões e permitir a presença da família durante procedimentos invasivos,
reanimação cardiopulmonar e no momento da morte. DISCUSSÃO: Embora as famílias estejam inseridas
ao lado da criança na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, ela não é reconhecida pelos profissionais
de saúde também como um objeto de cuidado. A introdução do modelo do Cuidado Centrado na Família
nesse ambiente, propicia uma maior aproximação entre os provedores e as famílias, permitindo que as
necessidades das famílias sejam reconhecidas. Embora no contexto internacional, existam estudos que
indiquem as ações de enfermagem que promovem o Cuidado Centrado na Família no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, não há evidências que o Cuidado Centrado na Família seja adotado nos
serviços de saúde brasileiros. CONCLUSÕES: A produção científica na temática é internacional e recente,
sendo necessário investigar as percepções da equipe de enfermagem em nossa realidade cultural.
Palavras-chave: Cuidados de enfermagem. Unidades de terapia intensiva pediátrica. Enfermagem familiar.
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REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA ATUALIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
BENTO, S. C. T1; TAFFNER, V. B. M1
Email: [email protected]
Enfermeiras. Mestres em Enfermagem. Docentes do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo. São Paulo – SP.
1
INTRODUÇÃO: O processo de Enfermagem é um instrumento metodológico que permite ao enfermeiro
compreender como sua clientela responde aos problemas de saúde ou aos processos vitais e determina
as respostas que exigem uma intervenção de Enfermagem. Didaticamente é dividido em fases sequenciais
e inter-relacionado, sendo que a sua execução traz benefícios inquestionáveis ao enfermeiro, instituição e
pacientes/família/comunidade. Diante disso, seu ensino torna-se primordial à formação do futuro enfermeiro. OBJETIVO: O objetivo desse relato é refletir sobre a forma de ensino do processo de Enfermagem na
academia e a realidade encontrada pelos alunos em campos de estágio. MÉTODO: Relato de experiência de
docentes da disciplina teórica intitulada Gerenciamento da Assistência, de uma instituição de ensino superior particular do estado de São Paulo. RESULTADOS: O ensino do processo de Enfermagem na graduação
busca instrumentalizar e sensibilizar os discentes para uma assistência planejada e qualificada, formando
profissionais que valorizem uma assistência pautada no modelo de Enfermagem. Para acompanhamento da disciplina teórica, elaboramos um instrumento para avaliação contínua e processual contemplando
cada etapa do processo de Enfermagem, o que possibilita acompanhar o desenvolvimento e troca de experiências entre professores e alunos a despeito da aplicação teórica-prática do processo de Enfermagem,
além de permitir priorizar a educação como instrumento de transformação do sujeito crítico. Entretanto, as
experiências práticas obtidas nos campos de estágio pelos alunos que cursam essa disciplina, mostram um
processo de Enfermagem pautado no modelo biomédico, mecanizado e burocrático. Impressos e sistemas
informatizados restritos, falta de conhecimento e valorização por parte de alguns enfermeiros, ausência das
taxonomias NANDA I, NOC e NIC e registros elaborados a partir de dados brutos e sem análise, são alguns
exemplos que contribuem para a disparidade entre a teoria e a prática. CONCLUSÃO: Concluímos que a
ausência de um modelo de Enfermagem nas instituições de saúde dificulta a compreensão e a correlação
quanto ao que foi aprendido em sala de aula e o que é executado nas instituições de saúde, o que nos faz
repensar sobre a maneira como ensinamos na academia, o que a realidade nos apresenta e a necessidade
de maior interação entre as instituições de ensino e assistenciais.
Palavras-Chave: Enfermagem. Processo de Enfermagem. Ensino.
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CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA E SEPSE
ALVES VS1; WATERS C2
E-mail: [email protected]; [email protected]
Discente de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. São Paulo / SP.
Enfermeira. Professora Assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Orientadora da Monografia. São Paulo / SP.
1
2
INTRODUÇÃO: As intervenções de enfermagem para o tratamento precoce da sepse garantem o sucesso
no tratamento, reduzem o risco de complicações severas e óbito, sendo implementadas desde o momento
da identificação dos primeiros sinais de SIRS. OBJETIVO: Identificar o conhecimento dos enfermeiros que
atuam em Pronto Socorro Adulto no reconhecimento dos primeiros sinais da síndrome da resposta inflamatória sistêmica e sepse. MÉTODO: Pesquisa de campo, prospectiva, e com análise quantitativa. A amostra foi constituída por todos os enfermeiros assistenciais, de ambos os sexos, que trabalhavam no Pronto
Socorro Adulto da referida Instituição e que aceitem participar do estudo através da assinatura do Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido. Excluídos os enfermeiros afastados por férias, licença médica, licença
maternidade ou qualquer outro tipo de afastamento; a enfermeira chefe do setor e a enfermeira da educação continuada do setor. A coleta de dados foi realizada após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Instituição, conforme parecer número 699.831 de 25 de Junho de 2014. RESULTADOS:
Foram incluídos 37 enfermeiros assistenciais, sendo que predominou o sexo feminino em 31 enfermeiros,
a faixa etária de 36 a 40 anos, em 11 enfermeiros e a média de idade foi de 36 anos. A grande maioria dos
enfermeiros entrevistados (18) se formou entre os anos de 2006 a 2010; sendo que 34 estudaram em faculdade privada, 30 possuíam Pós Graduação Lato Sensu e a grande maioria (22 enfermeiros) estava atuando
no Pronto Socorro de um a cinco anos. Das respostas corretas sobre as manifestações da SIRS respondidas
pelos 37 enfermeiros, 31 responderam hipertermia e taquicardia, 30 responderam taquipnéia, 22 responderam leucocitose, 18 hipotermias e 13 leucopenia. As respostas erradas das manifestações da SIRS respondidas pelos enfermeiros foram: 33 responderam a hipotensão arterial, 25 responderam rebaixamento
do nível de consciência, 22 oligúria, 13 alcalose metabólica, 11 acidose metabólica, nove bradipnéia, oito
hiperventilação alveolar, sete hipertensão arterial sistêmica e bradicardia, seis hipoventilação alveolar, cinco lesão renal, quatro plaquetopenia e lesão pulmonar. Dos 37 enfermeiros, 30 responderam errado sobre
a definição de SEPSE grave e 26 responderam de forma correta sobre as manifestações da sepse. Dos 37
enfermeiros, 36 responderam de forma correta sobre o tratamento da SEPSE e 28 responderam de forma
correta sobre as manifestações do choque séptico e sobre as manifestações da síndrome de disfunção de
múltiplos órgãos. Dos 37 enfermeiros, 35 responderam certo sobre as medidas de ressucitação iniciais a
um paciente com SEPSE. DISCUSSÃO: A sepse é uma das doenças mais graves e desafiadoras do mundo,
tendo como sua identificação precoce uma das medidas mais eficazes no combate à mortalidade, sendo
que o tratamento eficaz reduz em números reais os agravos dessa doença. CONCLUSÃO: É importante a
identificação precoce das manifestações da SIRS, que pode evoluir para sepse e que se não diagnosticada
e tratada adequadamente pode evoluir rapidamente para choque séptico, podendo resultar em falência
de órgãos e óbitos.
Palavras-Chave: Sepse. Conhecimento. Enfermeiras.
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PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE AO INDIVÍDUO COM SINAIS E SINTOMAS DE ANSIEDADE
EL MESSANE, Y. 1; REIS, S. R.1; REGEL, L. C.1; TORREZAN, F. R. S.2
E-mail: [email protected]
1Alunos do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP; 2 Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP.
INTRODUÇÃO: A ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo e apreensão, caracterizado por
tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. Segundo o
Manual de Classificação de Doenças Mentais (DSM-V), é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e
vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade
de concentração, tensão muscular e perturbação do sono. OBJETIVO: Definir o papel do enfermeiro no cuidado do indivíduo com sinais e sintomas de ansiedade. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica de artigos
científicos do banco de dados da Scielo, com os descritores assistência de enfermagem, transtorno de ansiedade e saúde mental e livros sobre o tema, no período entre agosto e setembro de 2014. RESULTADOS:
A ansiedade é considerada normal quando se manifesta nas horas que antecedem um evento importante,
sendo classificada como saudável e um fator contribuinte à adaptação às novas condições de vida; passando a ser reconhecida como patológica quando interfere na qualidade de vida. Para a diferenciação de
ansiedade normal da patológica, avalia-se se a duração, limitação e relação com o estímulo. Os transtornos
ansiosos são os quadros psiquiátricos mais comuns em crianças e adultos, com uma prevalência estimada
durante o período de vida de 9% e 15%, respectivamente. Sua etiologia dá-se por uma combinação de
fatores genéticos, bioquímicos, neuroanatômicos e psicológicos. Os sinais e sintomas comumente apresentados são: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, palpitações,
falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial, sudorese, cefaleia, alteração dos hábitos intestinais,
angústia, náusea e dores musculares. O diagnóstico leva em conta a história de vida do indivíduo, assim
como avaliação clínica criteriosa; enquanto o tratamento inclui o uso de medicamentos antidepressivos
ou ansiolíticos e terapia comportamental cognitiva. Os transtornos de ansiedade podem ser classificados
como transtorno de ansiedade generalizada (TAG); transtorno do pânico; agorafobia; transtorno obsessivo
compulsivo (TOC); transtorno de estresse pós-traumático; fobia social e fobias específicas. DISCUSSÃO:
Para a realização da assistência de enfermagem, a identificação de possíveis fatores principiantes é o passo
inicial para ensinar o indivíduo a interromper a escalada da ansiedade, atentando-se para sinais como distanciamento afetivo, distraibilidade e isolamento social. A presença física de um enfermeiro é fundamental,
para provisão de toque e escuta terapêutica. Os diagnósticos de enfermagem evidenciados são: ansiedade; medo; enfrentamento ineficaz; síndrome pós-trauma e resiliência individual prejudicada. O enfermeiro
deve estar apto a identificar precocemente as manifestações de ansiedade; encorajar a verbalização de
sentimentos; usar abordagem não ameaçadora; dar reforço positivo aos comportamentos não ritualísticos.
CONCLUSÃO: O enfermeiro é capaz de reconhecer os sintomas de ansiedade e elaborar estratégias, juntamente com o indivíduo, para enfrentá-los, utilizando medidas terapêuticas. As ações do enfermeiro devem
ser específicas para os sinais e sintomas tanto físicos como mentais, proporcionando para esse indivíduo
um aumento da compreensão em relação ao quadro apresentado, promovendo o bem-estar global.
Palavras-chave: Ansiedade. Assistência de enfermagem. Saúde mental.
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ENCONTRO DE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS
DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO
15 E 16 DE JUNHO 2015
EFETIVIDADE DO TREINAMENTO DO ENFERMEIRO NA INSERÇÃO AO TRABALHO E COMPETENCIAS DO RESIDENTE DE ENFERMAGEM
Harriet B MARUXO1; Sérgio H SIMONNETI2; Renata P SILVA3 Rika M KOBAYASHI;
E-mail: [email protected]
1Enfermeira. Mestranda do Programa de Gerenciamento da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
(EEUSP).Enfermeira do Serviço de Educação Continuada (SEC) do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC).
Preceptora do Programa de Residência em Enfermagem Cardiovascular pela EEUSP/IDPC. 2Enfermeiro. Doutorando
do Programa de Gerenciamento da EEUSP. Enfermeiro do SEC do IDPC. Preceptor do Programa de Residência em
Enfermagem Cardiovascular pela EEUSP/IDPC. 3Enfermeira. Profissional de Saúde Residente de Enfermagem Cardiovascular pela EEUSP/IDPC. £Enfermeira. Pedagoga. Doutora em Enfermagem pela EEUSP. Diretora do SEC do IDPC.
Coordenação (Executora) do Programa de Residência em Enfermagem Cardiovascular pela EEUSP/IDPC e Membro
da Comissão Nacional de Residência em Enfermagem (Conarenf )
INTRODUÇÃO: A formação de recursos humanos busca acompanhar as transformações do mundo do trabalho e
requerendo portanto a educação permanente, visando a assistência de qualidade e segurança ao paciente. OBJETIVOS: descrever a implementação do Programa de Treinamento Admissional (PTA), caracterizar o perfil e competências do enfermeiro admitido, analisar a efetividade do PTA para o serviço especializado de cardiologia e descrever
as competências profissionais educacionais do enfermeiro residente atuando em serviço de educação permanente.
MÉTODO: Estudo descritivo e documental desenvolvido em instituição governamental, especializado em cardiologia, da cidade de São Paulo. O estudo 4538 protocolado no Comitê de Ética em Pesquisa compreendeu etapas
de Planejamento, Desenvolvimento e Análise da efetividade do PTA. A amostra foi constituída por documentos de
50 (100%) enfermeiros admitidos em 2014, a coleta de dados do perfil, competências e efetividade, foi realizada
das fichas funcionais e de avaliações de desempenho e analisados por estatística simples. Do processo de implementação do PTA - O planejamento foi realizado a partir de necessidades identificadas pelos enfermeiros do grupo
de Educação, lideranças e do enfermeiro ingressante no instituto. O PTA desenvolvido em duas etapas, a primeira
teórica, com temas de gestão do treinamento, integração de enfermagem, especificidades da área cardiológica e a
segunda, prática, individualizada com 15 a 30 dias de duração, utilizando estratégias de simulação, discussões clínicas, estudos de casos, com ênfase na competência clínica em cenário de campo. RESULTADOS: Quanto ao perfil, do
total de 50 enfermeiros admitidos, 46 (92%) eram mulheres; com idade média de 30 anos; 32 (64%) graduadas em
faculdades privadas, 27 (54%) especialistas. De 65 (100%) especializações cursadas, 43 (66%) focavam a Assistência,
prevalecendo às áreas de 25(45%) Cardiologia, 18(33%) Urgência e/ou Emergência e 12(18%) Residência em Enfermagem. Dentre os admitidos, 34(68%) possuíam experiência profissional e destes 17(50%) em instituição pública
e 5 (21%) em cardiologia. No que tange aos resultados das competências profissionais, constatou-se lacunas de
conhecimento em cardiologia em 31 (50%); 40 (76%) apresentavam perfil atitudinal esperado com interesse, iniciativa, ética profissional, responsabilidade, compromisso com a assistência e 43 (95%) tinham habilidade técnica.
Quanto aos resultados de efetividade ao 37 (74%) foram efetivados e 13 (26%) desligados por ascensão profissional
em outra instituição e pela percepção de falta de perfil para a escolha de vaga realizada. E finalmente em relação à
competência profissional trabalhada pela residente, verificou se a competência pedagógica de realizar o planejamento de aulas, cursos, utilizar diferentes estratégias de ensino, supervisionar as praticas em cenário de campo, avaliar o processo educativo e gerenciar resultados das ações educativas. DISCUSSÃO: O PTA possibilitou identificar o
perfil prevalente de enfermeiras, adultas, graduadas em universidades privadas, com especialização em diferentes
áreas, e experiência na profissão, porém, com lacunas no conhecimento em cardiologia, em competência clinica.
Na dimensão atitudinal, foi demonstrado interesse, iniciativa, ética profissional, responsabilidade, e na dimensão
técnica, mostrou habilidade para o cuidado. CONCLUSÃO: a implementação do PTA tem permitido adaptação e
integração dos enfermeiros na instituição, investimento no ensino de cardiologia e acurácia na tomada de decisão
clinica para a qualidade assistencial como ocorreu com 74% dos efetivados. Ao enfermeiro residente experimentar
esta vivencia, possibilitou desenvolver competências necessárias para realizar a educação permanente no cotidiano
do trabalho bem como programar ações educativas ao paciente, funcionários sem eu futuro profissional.
Palavras-Chave: Educação em enfermagem. Educação Permanente. Capacitação em Serviço, cardiologia
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AUDITORIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE EMERGENCIA: UMA FERRAMENTA GERENCIAL
MARCONATO, R.S.1; SILVA, M.F.N.2; ZEFERINO, E.B.B.3; PERGOLA-MARCONATO, A.M.4; BALABANYAN, Y.C.C.5;
ANDRADE, R.D.6, JARDIM, V.M7.
E-mail: [email protected]
Mestre em Ciências da Saúde, Diretor de Enfermagem da Unidade de Emergência Referenciada (UER) do
HC da Unicamp, Campinas∕SP; 2Mestre em Enfermagem, Supervisora de Enfermagem da UER – HC∕Unicamp,
Campinas∕SP; 3Mestre em Enfermagem, Assessora do Departamento de Enfermagem do HC∕Unicamp, Campinas∕SP; 4Doutora em Enfermagem,Campinas∕SP; 5Mestre em Enfermagem, Enfermeira do Ambulatório
de Peditria do HC∕Unicamp,Campinas∕SP; 6-7Enfermeiro, Supervisor de Enfermagem da UER – HC∕Unicamp,
Campinas∕SP.
1
INTRODUÇÃO: Auditoria em Enfermagem é um processo pelo qual as atividades são examinadas, mensuradas e avaliadas. A sistematização da assistência de Enfermagem (SAE) destaca-se comonorteador para
assistência qualificada e, pode ter a auditoria como ferramenta para melhoria do processo. OBJETIVO:
Avaliar as etapas da SAE na Unidade de Emergência Referenciada (UER) do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp. MÉTODO: A auditoria foi realizada nosprontuários dos pacientes atendidos na sala de observação
da UER (HC – Unicamp), em setembro de 2013, utilizando instrumento do Serviçode Educação Continuada
institucional. Os responsáveis pela coleta foram os supervisores de Enfermagem e os alunos da graduação
da Faculdade de Enfermagem. O critério de inclusão foi internação mínima de48 horas. O instrumento avaliavaas etapas do processo de Enfermagem das últimas 24 horas do período de permanência. O histórico
foi excluído do estudo porque não era realizado na unidade. Os dados foram digitados emMicrosoft Excel
e analisados descritivamente. RESULTADOS: Dos30 prontuários, 66,0% apresentavam registro do diagnóstico de Enfermagem, mas apenas 46,0% estavam completos; 86,0% continham assinatura do enfermeiro;
46,0% relacionava diagnóstico com a prescrição. Da evolução, 100,0% apresentavam registro de admissão;27,0% rasuras;80,0% carimbo do responsável. Continham prescrição 86,0%e 20,0% haviam sido checadas. Os horários estavam checados em 54,0%; as anotações estavam presentesnos três turnos em 93,0%;
93,0%tinham letra legível; e, 100,0% registro da data, hora e responsável pela anotação. DISCUSSÃO: O
diagnóstico de enfermagem foi inserido na unidade há apenas quatro anos anteriores a coleta dos dados,
apesar dos esforços, nota-se uma dificuldade da equipe de enfermeiros na utilização correta desta etapa do
processo. A evolução de enfermagemsempre foi utilizada na unidade, portanto sua execução foi superior
comparada ao diagnóstico, entretanto, nota-se grande número de rasuras no documento. Na prescrição de
Enfermagem, observou-se baixa porcentagem de checagem, o que demonstra desvalorização desta etapa
pela equipe de técnicos. Ao contrário, as anotações de enfermagem apresentaram um número expressivo
de preenchimento correto, mostrando-se como essencial para a assistência de enfermagem de qualidade.
CONCLUSÃO: A implementação da SAE na unidade de emergência caracteriza-se como grande desafio
para equipes e gestores. A análise dos dados levou a elaboração de ações de melhoria entre elas: criação de
Grupo de Estudos de SAE, palestra de sensibilização da equipe quanto a importância dos registros e revisão
dos instrumentos utilizados. Espera-se que as ações tragam melhorias.
Palavras-chaves: Enfermagem. Auditoria de Enfermagem. Processos de Enfermagem.
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS EM USO DE ANTICOAGULANTES ORAIS: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
FARIA Maria FO1; PINHEIRO Patrícia APC2.
E-mail: [email protected]
Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. 2Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, São Paulo, SP
1
INTRODUÇÃO: Os anticoagulantes orais (ACO) são largamente utilizados na prevenção e tratamento das
doenças cardiovasculares. Muitos indivíduos em uso de ACO desconhecem aspectos importantes desses
medicamentos, colocando em risco sua segurança. Assim, profissionais de saúde devem ter ciência do conhecimento desses indivíduos e oferecer orientações adequadas. OBJETIVO: Identificar na literatura aspectos relacionados ao conhecimento e educação de adultos quanto ao uso de ACO. MÉTODO: Revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados Lilacs e Medline. Questões norteadoras: Quais aspectos
do uso de ACO são conhecidos e/ou devem ser ensinados a indivíduos adultos por profissionais de saúde?
Foram incluídos artigos publicados de 2003 a 2013 em Português, Inglês e Espanhol, com texto completo
disponível. RESULTADO: 8 artigos foram incluídos, todos publicados após 2008: 6 revisões de literatura,
1 ensaio clínico randomizado e 1 coorte prospectivo. Quatro artigos avaliaram programas de educação e
auto teste da relação normatizada internacional (RNI) para verificar sua qualidade e viabilidade; 2 analisaram a orientação de alta para pacientes hospitalizados e 2 avaliaram o conhecimento do paciente sobre as
orientações do uso de anticoagulantes. Os aspectos do uso de ACO abordados em orientações incluíram o
que é RNI; a capacidade de nomear a droga em uso e de explicar seu efeito; conhecimento dos seus valores-alvo de RNI e fatores que nele podem interferir (possíveis interações alimentares e medicamentosas/risco
de automedicação, esportes de contato); sintomas e atitudes a serem tomadas em caso de superdosagem
(quando buscar serviço de emergência); interrupção do uso do medicamento em período pré-operatório.
O conhecimento dos indivíduos quanto a esses aspectos variou entre diferentes países. A autorregulação
da dose de medicamento após auto teste do RNI destacou-se como intervenção, porém com diferentes
desfechos a depender do nível cognitivo/educacional do indivíduo. DISCUSSÃO: O enfermeiro, juntamente com a equipe de saúde, deve elaborar um plano de cuidado individualizado para o paciente com o objetivo de assegurar uma administração de medicamentos segura no domicílio. Além disso, deve se mobilizar
em busca de novas estratégias de ensino que atendam a necessidade do paciente e deve se atualizar em
relação às novas tecnologias disponíveis e novas evidências de estudo publicadas. CONCLUSÃO: O conceito de RNI e fatores que podem influenciá-lo, incluindo o medicamento anticoagulante em uso e hábitos
de vida, e o reconhecimento de superdosagem são aspectos que devem ser conhecidos e que devem fazer
parte de orientações de profissionais de saúde a pacientes em ACO. A autorregulação da dose do medicamento é uma possível intervenção a ser testada em diferentes centros. São necessárias novas pesquisas na
área para embasar a prática clínica mostrando o quanto a enfermagem está relacionada, sendo importante
nas orientações de alta e autocuidado em pacientes que usam anticoagulantes.
Palavras-chave: Educação de pacientes como assunto. Alta do paciente. Anticoagulantes
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O ENSINO DE UMA INTERVENÇÃO DE HUMANIZAÇÃO PARA RESIDENTES DE ENFERMAGEM: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
JESUS R1; TEIXEIRA TF2;
E-mail: [email protected]
Enfermeiras da uti pediátrica do hospital universitário da Universidade de são Paulo-SP
1,2
INTRODUÇÃO: A hospitalização de um membro da família interfere profundamente na estrutura familiar.
As evidências apontam para a necessidade do acolhimento dessas famílias, reconhecendo sua importância
como parte indispensável para o processo assistencial, sendo a intervenção em grupos uma das estratégias
de apoio eficaz para o desenvolvimento do cuidado humanizado. A residência de enfermagem caracteriza-se como o treinamento em serviço e possibilita ao enfermeiro o aperfeiçoamento profissional. Diante
disso, o enfermeiro dos hospitais de ensino assume papel fundamental, não só em relação à assistência ao
paciente e sua família, mas também como educador, para capacitar os residentes de enfermagem a desenvolver habilidades e sensibilidade para o atendimento dessas famílias, através da união de valores humanos e base científica. OBJETIVO: relatar a experiência da capacitação de residentes de enfermagem na
coordenação de grupos de famílias. MÉTODO: Trata se de um relato de experiência em que descrevemos
o processo para sensibilizar e capacitar enfermeiros residentes do Programa de Residência de Enfermagem
Saúde da Criança e Adolescente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), que visa o
aprofundamento do conhecimento científico e proficiência técnica por meio do treinamento e capacitação
em serviço, a executarem o grupo de família. Foi desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva e Pediátrica
do Hospital Universitário da USP sob coordenação de um enfermeiro da unidade e duas residentes de enfermagem, com início em maio de 2014. Inicialmente o enfermeiro realizou uma dinâmica de sensibilização
com as residentes e busca de evidências para abordar o tema, posteriormente reuniões para estruturar e
elaborar as atividades a serem desenvolvidas no grupo. Foram confeccionados convites e cartazes para
divulgação e selecionado local para os encontros que iniciaram se uma vez por semana, com duração de
aproximadamente noventa minutos. O grupo era conduzido por um enfermeiro e duas residentes, após
cada grupo, ocorriam reuniões entre as residentes e o enfermeiro, para avaliação do encontro e reestruturação das atividades procurando atender às sugestões feitas pelos próprios participantes, sendo elaborado
um relatório quantitativo-qualitativo pelo residente sob a supervisão do enfermeiro coordenador. RESULTADO: As residentes foram capacitadas para coordenar os grupos de famílias, através da associação do
conhecimento teórico adquirido em relação ao cuidado humanizado preconizado pela Política Nacional
de Humanização à prática com a intervenção em grupos. DISCUSSÃO: Foi possível executar o empoderamento e aquisição de segurança por parte dos residentes de enfermagem, para a realização dos grupos
de famílias consolidando um aprendizado amplamente rico para a vida profissional. O aprendizado com
a intervenção possibilitou ainda um cuidado humanizado o que repercutiu na melhora da qualidade da
assistência e no fortalecimento do vinculo com a família. CONCLUSÃO: A realização do grupo de famílias
corrobora com as evidencias em relação aos benefícios desta intervenção para os familiares, além de ter demonstrado ser recurso educacional primordial para a assistência humanizada, portanto torna se indispensável inserir os profissionais de residência de enfermagem neste contexto, assumindo assim o enfermeiro
em suas atividades e atribuições o papel de educador.
Palavras-chave: Família. Humanização da Assistência. Educação em Enfermagem.
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PROTOCOLO DE QUIMIOTERAPIA AO PACIENTE HEMATOLÓGICO
1BARBOSA, I.C.; 1SANTIAGO, C. ; 1SOUZA, M.C.; 1SOUZA, C.S. ; 1MOSQUIM, S.A.R. 2OHARA, E.C.C.
E-mail: [email protected]
1Autores, discente do 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário São
Camilo e enfermeiras do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, São Paulo, SP. 2Orientadora, docentes do
Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo.
INTRODUÇÃO: Entre as modalidades de tratamento oncológico, a quimioterapia é a que possui maior
incidência de cura e a que mais aumenta a sobrevida dos portadores de câncer. É uma modalidade de tratamento sistêmica na qual os agentes antineoplásicos são tóxicos a qualquer tecido de rápida proliferação,
normal ou canceroso, caracterizado por uma alta atividade mitótica e ciclo celular curto e, deste modo, tem
como consequência o aparecimento de efeitos colateral. A assistência de enfermagem com quimioterápicos em pacientes com alterações onco-hematológicas pode ser bastante desafiador para as enfermeiras.
A criação de um protocolo permite o direcionamento do trabalho e registra oficialmente os cuidados executados na resolução ou prevenção de um problema. OBJETIVO: Elaborar e implantar um protocolo de
assistência de quimioterápico a pacientes com alterações hematológicas. MÉTODO: Tratou-se de um relato
de experiência, cuja a finalidade do artigo foi relatar a experiência da estagiária de enfermagem em Gestão Hospitalar e enfermeiras da unidade de transplante de hematologia do Instituto Brasileiro de Controle
de Câncer, na cidade de São Paulo. DISCUSSÃO: Na execução do protocolo foram realizadas as seguintes
intervenções:Orientar o paciente quanto os sinais e sintomas de extravasamento de quimioterapia;checar
retorno venoso sempre antes da infusão de quimioterápicos; sempre que necessário salinizar o acesso venoso com solução fisiológica 0,9% antes da infusão de quimioterápicos; antes do início do tratamento com
quimioterápicos orientar quanto aos efeitos colaterais tais como náuseas, vômito, fraqueza, inapetência e
alopecia; realizar hidratação corporal; se ocorrer extravasamento venoso de quimioterápicos aspirar com
seringa em pressão negativa o máximo de solução possível e aplicar compressas frias no local, se vincristina
e vimblastina aplicar compressas quentes; administrar antieméticos antes da infusão do quimioterápico e
avaliar a sua eficácia. Segundo acredita o grupo, a utilização de protocolos proporciona uma prática mais
qualificada e uma assistência cada vez mais eficaz e humanizada ao paciente. CONCLUSÃO: Conclui-se
que a elaboração e implantação do protocolo é uma ferramenta gerencial, cuja padronização é o caminho
mais seguro para a produtividade, e constitui uma das bases sobre as quais se assenta o moderno gerenciamento. A vivência em elaborar o protocolo por um grupo de enfermeiros que trabalham com pacientes
hematológicos e a estagiária de enfermagem proporcionou um crescimento para a equipe e para cada
profissional, com repercussões na melhoria da qualidade da assistência de enfermagem. Tais resultados
são evidenciados no decorrer do trabalho, sobretudo ao se perceber a necessidade de pontuar algumas
exigências pertinentes à validação e consequente implantação dos processos.
Palavras-chave: Quimioterapia. Hematologia. Enfermagem.
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ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM: EXPERIÊNCIA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
SICHIERi K2; IIDA LIS2; FOLADOR NN2; ORTIZ DCF2; PERES HHC1,2; PRADO C1; ALMEIDA DM1
E-mail: [email protected]
1Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) - Curso de Licenciatura em Enfermagem, São
Paulo-SP. 2Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), São Paulo-SP
INTRODUÇÃO: O curso de Licenciatura em Enfermagem integrado ao Curso de Bacharelado da EEUSP
favorece o desenvolvimento de competências pedagógicas buscando formar professores para atuar no
ensino médio, em disciplinas específicas da área biológica, na educação em saúde, na Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Enfermagem e em serviços de educação continuada de instituições de
saúde. O HU-USP possui o Serviço de Ensino e Qualidade (SEQ), responsável pela atualização e capacitação dos profissionais de enfermagem, tendo como missão a manutenção da equipe com elevado nível de
qualificação pessoal, ética e técnica. O estágio do curso de licenciatura nesse campo de prática objetiva
permitir que licenciados compreendam a formação continuada dos auxiliares/técnicos de enfermagem
na instituição e conheçam a dinâmica de trabalho do serviço, visando o encontro do licenciando com o
universo profissional e favorecendo o desenvolvimento de competências que abarquem conhecimentos
específicos de enfermagem articulados à prática pedagógica. OBJETIVO: Relatar a experiência do estágio
do Curso de Licenciatura em Enfermagem no HU-USP. METODOLOGIA: Relato de experiência sobre o desenvolvimento do estágio do curso de licenciatura em enfermagem da EEUSP, ocorrido no SEQ do HU-USP
nos meses de fevereiro a abril de 2015. Os dados foram coletados a partir de relatório de reuniões, roteiro
de atividades e discussões realizadas em campo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: 1. Houve planejamento do
estágio entre as enfermeiras do SEQ, professor responsável e educadora do curso, por meio de roteiro de
estágio com objetivos e atividades a serem desenvolvidas (conhecimento do serviço, profissionais e dinâmica de trabalho, compreensão da gestão de pessoas e treinamento institucional para auxiliares e técnicos
de enfermagem); 2. Estágio propriamente dito, no qual participaram 4 alunos, num total de 60 horas cada.
Atividades realizadas: levantamento bibliográfico, seleção de informações e organização dos conteúdos
para planejamento de aula on line (treinamento de higiene das mãos, aspiração endotraqueal e de vias
aéreas superiores), análise de pré e pós-teste de treinamento, preparo de aula sobre segurança na administração de medicamentos, participação de reunião de grupos de estudo, de processo de reintegração de
funcionário técnico, ministração de aula sobre anotação de enfermagem e matemática para administração
de medicamentos. Ao final do estágio foram realizadas avaliação do estágio, auto avaliação e avaliação do
aluno pelo supervisor. CONCLUSÕES: O estágio teve uma repercussão positiva para o serviço, pois foi uma
experiência enriquecedora pela oportunidade de troca de conhecimentos e para as alunas, na aquisição de
experiência prática educativa, visto que estas relataram a aplicação do conteúdo teórico na prática. O curso
tem favorecido a assunção desse papel pelo enfermeiro, pois é através dessa formação que as competências exigidas para esse desempenho se materializam e solidificam. Assim, compreende-se que se torna
importante agregar à formação do licenciando uma articulação com as práticas da educação continuada e
permanente, vislumbradas como possíveis áreas de atuação para o enfermeiro licenciado.
Palavras chave: Licenciatura em enfermagem. Hospital de ensino. Estágio
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