Biologia - Estuda Que Passa

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Biologia
Sistema Nervoso
Professor Enrico Blota
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Biologia
SISTEMA NERVOSO
Tem por função receber, associar, armazenar ou emitir informações garantindo assim a
homeostase e neurossecreção.
É dividido didaticamente em dois, o Sistema Nervoso Central, destacando o hipotálamo,
cérebro, cerebelo, ponte e bulbo; e o Sistema Nervoso Periférico, formado por gânglios
nervosos e nervos, sendo 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos raquidianos. Os
tipos celulares são os neurônios e as células glia, que compõem o tecido nervoso. Observe a
divisão básica.
Divisão do sistema nervoso:
1. Parte Central – Sistema nervoso central (SNC)
A caixa craniana protege o encéfalo assim como a espinha dorsal protege a medula espinhal.
Todo o sistema nervos é protegido por três membranas chamadas meninges (dura-máter –
mais externa, aracnóide – mediana e pia-máter – mais interna). Nas meninges também há o
líquido cefalorraquidiano ou líquor que protege o sistema de impactos. A análise desse líquido
permite saber se há ou não meningite.
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•• Encéfalo – cérebro, cerebelo e tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano)
•• Medula Espinhal
2. Parte periférica – Sistema nervoso periférico (SNP) – Gânglios e Nervos
Anotações:
3. Parte autônoma – Sistema nervoso autônomo (SNA)
Todos os órgãos viscerais têm uma regulação autônoma, independente de um controle
voluntário. Respiração e movimentos peristálticos, por exemplo, não dependem do sistema
nervoso voluntário. São controlados pelo SNA. Os nervos e os gânglios do SNA estão reunidos
em dois grupos: Os do sistema simpático e os do sistema parassimpático.
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Reflexo
É um ato involuntário e rápido que visa uma proteção ou adaptação do organismo quando
recebemos um estímulo periférico. Ocorre por estimulação física ou química e depende de uma
série de estruturas para que se efetive a reação ou ação reflexa. Essas estruturas constituem o
arco reflexo simples (que é o trajeto percorrido pelo impulso nervoso).
Leitura Obrigatória – Aparelho sensorial
Para que os processos de recepção a estímulos externos ocorram, necessitamos de receptores
sensoriais, estruturas que têm a função de receber um estímulo e transformá-lo em impulso
nervoso, que é processado nos centros nervosos cerebrais. Informado sobre as alterações
do seu interior e as do ambiente, o corpo inicia as reações de adaptação às novas condições.
Alguns envolvidos no aparelho sensoriais são os mecanorreceptores que corrrespondem aos
receptores de pressão (ex: na pele), quimiorreceptores que correspondem aos receptores de
substâncias químicas (ex. lingua e cavidade nasal), fotorreceptores que são receptores de luz
(ex: células da retina do olho) e termorreceptores que são receptores de calor ou frio.
Como funciona o aparelho sensorial?
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Receptores cutâneos
Visão – Para atingir a retina, o feixe de luz inicia o trajeto pela córnea (capa protetora do
cristalino). Logo atrás da pupila está o cristalino, que é uma lente biconvexa que torna o feixe
de luz convergente, permitindo a formação da imagem na retina. Na retina existem os cones
(responsáveis pela visão em cores) e os bastonetes (responsáveis pela visão noturna). Assim,
a luz atravessa esse sistema de lentes até chegar à retina. Através do nervo óptico a atividade
elétrica é endereçada até o lobo occipital no cérebro, que forma a imagem corretamente. Na
retina, há a fovea centralis que é a região rica em células fotorreceptoras. No ponto cego não
tem células fotorreceptoras.
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Os olhos são revestidos pela conjuntiva, uma membrana transparente com finíssimos vasos sanguíneos. Sob a conjuntiva encontram-­‐se três camadas de tecidos: a esclerótica, a coróide e a retina.
OBS.: Outros defeitos relacionados à visão são presbiopia (vista cansada), glaucoma (aumento
da pressão), conjutivites (irritações ou inflamações da conjuntiva), tracoma (infecção grave na
conjuntiva) e catarata (perda da transparência do cristalino).
Audição – A orelha é o órgão do equilíbrio e também da captação do som e transformação
em atividade elétrica. Assim, é mecanorreceptor, pois percebe ondas sonoras que provocam
deformações em suas estruturas. Apresenta três regiões: Orelha externa, orelha média e orelha
interna.
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Como a orelha atua no equilíbrio? O labirinto é uma região importante na orelha interna.
Formado por uma câmara, o vestíbulo, ligada a três canais semicirculares. Na base de cada
canal há uma dilatação, a ampola, e internamente a ela, grupos de neurônios, os neuromastos,
semelhantes aos da linha lateral dos peixes. O labirinto é preenchido pela endolinfa, onde ficam
dispersos grânulos de carbonato de cálcio, os otólitos, que são responsáveis pela estimulação
dos neuromastos quando há uma corrente ou deslocamento de endolinfa. O ramo vestibular do
nervo auditivo leva ao cérebro os impulsos nervosos que nos dão a percepção dos movimentos
e da nossa posição em relação à força de gravidade possibilitando o equilíbrio e a postura.
Olfato – Para sentirmos o cheiro dos alimentos e das partículas presentes no ar devemos ter os
seguintes eventos:
1. As moléculas odofíferas penetram na cavidade nasal
2. Os pêlos olfatórios possuem receptores para tipos específicos de moléculas odofíferas
3. Os potenciais de ação produzidos pela ligação entre as moléculas odofíferas e os receptores
são transmitidos pelas células olfatórias até o bulbo olfatório
4. Os interneurônios no bulbo olfatório integram a informação oriunda das células olfatórias
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Paladar
O gosto relaciona-se à percepção de soluções que entram em contato com as células sensoriais,
de forma semelhante ao que ocorre com o olfato. Na língua, a células sensoriais que são
estimuladas pelas substâncias que entram na boca, o que gera um impulso nervoso. De cada
botão gustativo sai uma fibra nervosa, que é um ramo de um nervo craniano e, assim, o impulso
nervoso chega ao cérebro, onde temos a consciência do gosto.
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