Solicitações de exames de C ario tipagem de vírus de h epatite C

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EXPEDIENTE
Com relação ao uso da RNM, seu uso
em lombalgias tem boa acurácia, e comparável ao uso da CT, no diagnóstico de
hérnia discal (NE 4) e de estenose espinhal (NE 2a); seu valor preditivo, para o
diagnóstico de neoplasia, é semelhante
ao da radiografia simples (NE 4) e sua
acurácia, no diagnóstico de infecção
(ex.: discite), parece ser a melhor antre
os métodos de imagem (NE 4).
simples duvidosa
• Uso imediato em pacientes com antecedente de neoplasia (exceto neoplasia
de pele não melanoma)
• Uso imediato em pacientes com perda
ponderal não explicada e idade acima de
50 anos após radiografia simples alterada ou
velocidade de hemossedimentação elevada.
6 semanas de tratamento conservador,
desde que o paciente seja candidato a
tratamento cirúrgico - alternativa à CT
• Uso em pacientes com suspeita de
espondilite anquilosante e radiografia
simples duvidosa
• Uso imediato em pacientes com antecedente de neoplasia (exceto neoplasia
de pele não melanoma)
• Uso imediato em pacientes com
perda ponderal não explicada e idade
acima de 50 anos após radiografia simples alterada ou velocidade de hemossedimentação elevada
Conselho de Administração
Presidente:
Kamil Hussein Fares
Vice-presidente:
Cetímio Vieira Zagabria
Diretor financeiro:
Roberto de Sabóia Bicudo
Diretor secretário:
Erleno Pereira de Aquino
Diretor de mercado:
Rubens Carlos de Oliveira Júnior
Conselho fiscal
Antônio Carlos de Carvalho
Reiners,
Luiz Augusto C. Menechino e
Salim Joandat Salim
Comissão de defesa profissional
e cooperativismo
Vivaldo Naves de Oliveira,
Rodney Mady,
Miguel Angel Claros Paz
www.unimedcuiaba.com.br / [email protected]
Tel: (65) 3612 3100 / Central 24 horas: 3612 3001
Comitê Educativo
Ayrdes Benedita Duarte dos Anjos
Pivetta, Sandoval Carneiro Filho,
Zuleide A. Félix Cabral
Comissão Técnica
Ademir Capistrano Pereira, Augusto César Regis de Oliveira, Eloar
Vicenzi, João Bosco de Almeida
Duarte, Nadim Amui Júnior e
Salvino Teodoro Ribeiro
Produção:
Pau e Prosa Comunicação
(65) 3664 3300
www.paueprosa.com.br
[email protected]
Boletim Informativo da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá
O uso de RNM, na avaliação de lombalgias,
é recomendado nas seguintes situações:
• Uso imediato se suspeita de Síndrome
da cauda eqüina - alternativa à CT
• Uso se lombalgia com radiculopatia
persistente após 6 semanas de tratamento conservador - alternativa à CT
• Uso imediato em pacientes com
possível estenose espinhal com sintomas intoleráveis ou déficit neurológico,
desde que o paciente seja candidato a
tratamento cirúrgico - alternativa à CT
• Uso em pacientes com possível
estenose espinhal sem melhora após
Recomendações do Parecer
A avaliação da presença ou não dos red
flags, além de poder contribuir para o
diagnóstico (NE 4), pode assegurar ao
médico assistente, quando os mesmos
não estão presentes, a não necessidade
de uso precoce de exames de imagem,
que não traria impacto em auxiliar
definição terapêutica ou em evolução
clínica do paciente, podendo incrementar o custo assistencial (NE 1b).
Conclusões do Parecer
tratamento cirúrgico - alternativa à CT
• Uso em pacientes com possível
estenose espinhal sem melhora após
6 semanas de tratamento conservador,
desde que o paciente seja candidato a
tratamento cirúrgico - alternativa à CT
• Uso em pacientes com suspeita de
espondilite anquilosante e radiografia
O principal método diagnóstico
para a hepatite C continua sendo
a sorologia para anti- HCV pelo
método ELISA, sendo que a terceira geração deste exame, o ELISA
III, tem sensibilidade e especificidade superiores a 95% (com valor
preditivo positivo superior a 95%).
Após a infecção, o exame tornase positivo entre 20 e 150 dias
(média 50 dias). Pela confiança
do exame, o uso de sorologia por
outro método (RIBA) só deve ser
utilizado em suspeitas de ELISA
falso positivo (pessoas sem nenhum fator de risco). O resultado
falso positivo é mais comum em
portadores de doenças autoimunes com auto-anticorpos circulantes, além de indivíduos que
Filtro Para Hepatite C.
O exame de Cariotipagem de
Vírus de Hepatite C se presta
a caracterização genética de
referido Vírus, haja vista a existência de variada gama genotípica, 1a,1b,1b,2a,2b,2c,3ª,3b,3c,4,5,
e 6, tendo interesse terapêutico
e epidemiológico, sendo que
apenas há o interesse de sua
realização caso haja confirmação
diagnostica da presença do vírus,
que deve seguir os critérios abaixo referidos:
Introdução:
O genótipo é desnecessário para
o diagnóstico da infecção, mas
é extremamente importante na
tomada de decisão quanto ao
tratamento. Para os genótipos 2 e
3, por exemplo, a dose de medicamento e o tempo de tratamento
são menores do que os recomendados para o genótipo 1.
Segundo método de escolha é
a detecção do RNA do vírus no
sangue, que já é encontrado em
7 a 21 dias após a infecção. Há
vários métodos, sendo o PCR
qualitativo o mais sensível (detecta até quantidades mínimas
como 50 cópias/mL) e o PCR
quantitativo é menos sensível
(apenas acima de 1.000cópias/
mL), mas informa uma estimativa
da quantidade do vírus circulante.
Pelas definições da Organização
Mundial de Saúde, pessoas com
mais de 800.000UI/mL) são
consideradas como portadoras
de título alto e, as com menos,
portadores de título baixo.
tiverem hepatite C aguda, que
curaram espontaneamente mas
que mantêm a sorologia positiva
por várias semanas. Por outro lado,
o exame também pode ser falso
negativo em pacientes com sistema imunológico comprometido.
Solicitações de exames
de Cariotipagem
de vírus de hepatite C
Boletim Informativo da Comissão Técnic
Técnica da Unimed Cuiabá | Edição 03 | Dezembro de 2008
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Este documento tem como finalidade avaliar as indicações de uso da Tomografia
Computadorizada (CT) na abordagem de
pacientes com lombalgia.
aumento em 42,5% no número de beneficiários. O aumento de custo assistencial
total, neste mesmo período, evoluiu em
310% sendo que o aumento do custo
associado à abordagem das lombalgias,
cresceu 387,2%. Este estudo avaliou que a
utilização de procedimentos de imagem,
na avaliação das lombalgias, tem sido
realizada fora das indicações correntes em
grande parte dos casos [1].
Diretrizes clínicas baseadas em evidências não recomendam o uso de exames de imagem em lombalgias agudas
sem red flags [6, 10-14]. De acordo com
Pesquisas realizadas até 26/10/2007
no MEDLINE, National Guidelines Clearinghouse, Biblioteca Cochrane, CRD
Datbases, NICE, Blue Cross Blue Shields,
Medicare coverage center e Associação
Médica Brasileira (AMB) selecionaram:
• 05 Revisões sistemáticas da literatura [2-6]
• 01 Estudo randomizado prospectivo
[7]
• 02 Estudos econômicos [1, 7]
• 08 Diretrizes clínicas [4, 8-14]
tais diretrizes clínicas, o uso de CT é
indicado nas seguintes situações:
• Uso imediato se suspeita de Síndrome
da cauda eqüina - alternativa à RMN
• Uso se lombalgia com radiculopatia
persistente após 6 semanas de tratamento conservador - alternativa à RMN
• Uso imediato em pacientes com
possível estenose espinhal com sintomas intoleráveis ou déficit neurológico,
desde que o paciente seja candidato a
tratamento cirúrgico.
• Uso em pacientes com possível
estenose espinhal sem melhora após
6 semanas de tratamento conservador,
desde que o paciente seja candidato a
tratamento cirúrgico.
Levantamento bibliográfico:
Quais são as indicações do uso de Tomografia Computadorizada no diagnóstico
das lombalgias?
Perguntas
Um estudo realizado nos EUA, em pacientes beneficiários do Medicare, foi constatado, entre os anos de 1991 e 2002, um
O termo lombalgia define quadro de dor
e desconforto abaixo da margem costal
e acima das pregas glúteas inferiores,
com ou sem dor em membros inferiores.
Lombalgia aguda, normalmente, é definida
como duração de um episódio persistindo
por menos que 4 a 6 semanas; lombalgia sub-aguda se refere a episódio com
duração entre 6 e 12 semanas e lombalgia
crônica define episódio persistente por 12
semanas ou mais.
Descrição
Tomografia computadorizada
nas lombalgias
Diretrizes clínicas baseadas em evidências não recomendam o uso de
exames de imagem em lombalgias
agudas sem red flags [4, 6, 12-16]. De
acordo com tais diretrizes clínicas, o
uso de RNM é indicado nas seguintes
situações:
• Uso imediato se suspeita de Síndro-
me da cauda eqüina - alternativa à CT
• Uso se lombalgia com radiculopatia
persistente após 6 semanas de tratamento conservador - alternativa à CT
• Uso imediato em pacientes com
possível estenose espinhal com sintomas intoleráveis ou déficit neurológico,
desde que o paciente seja candidato a
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Este documento tem como finalidade avaliar as indicações de uso da Ressonância
Nuclear Magnética (RNM) na abordagem
de pacientes com lombalgia.
um aumento em 42,5% no número de
beneficiários. O aumento de custo assistencial total, neste mesmo período, evoluiu
em 310% sendo que o aumento do custo
associado à abordagem das lombalgias,
cresceu 387,2%. Este estudo avaliou que a
utilização de procedimentos de imagem,
na avaliação das lombalgias, tem sido
realizada fora das indicações correntes em
grande parte dos casos [1].
Quais são as indicações do uso de Ressonância Nuclear Magnética no diagnóstico das lombalgias?
Perguntas
Um estudo realizado nos EUA, em pacientes beneficiários do Medicare, foi
constatado, entre os anos de 1991 e 2002,
O termo lombalgia define quadro de dor
e desconforto abaixo da margem costal
e acima das pregas glúteas inferiores,
com ou sem dor em membros inferiores.
Lombalgia aguda, normalmente, é definida
como duração de um episódio persistindo
pormenos que 4 a 6 semanas; lombalgia sub-aguda se refere a episódio com
duração entre 6 e 12 semanas e lombalgia
crônica define episódio persistente por 12
semanas ou mais.
Descrição
Ressonância Nuclear Magnética
nas lombalgias
O uso de CT, na avaliação de lombalgias, é recomendado nas seguintes situações:
• Uso imediato se suspeita de Síndrome da cauda eqüina - alternativa à RMN (NE 4)
• Uso se lombalgia com radiculopatia persistente após 6 semanas de tratamento conservador - alternativa à RMN (NE 2a)
• Uso imediato em pacientes com possível estenose espinhal com sintomas intoleráveis
ou déficit neurológico, desde que o paciente seja candidato a tratamento cirúrgico (NE
2a) - alternativa à RMN.
• Uso em pacientes com possível estenose espinhal sem melhora após 6 semanas de
tratamento conservador, desde que o paciente seja candidato a tratamento cirúrgico (NE
2a) - alternativa à RMN.
• Não há evidência para se recomendar o uso de CT como método de imagem inicial na
avaliação de pacientes com suspeita de neoplasia, Espondilite anquilosante, osteomielite
ou fraturas por compressão como causa da lombalgia.
Recomendações do parecer
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