METAIS E LIGAS METÁLICAS P f R Prof. Roberto b t M Monteiro t i de d Barros B Filho Filh ago. 2014 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Classificação 2 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Aplicação Os metais e as ligas metálicas são solicitados, para determinadas aplicações, pelas propriedades que apresentam. apresentam 3 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Apresentação p Minério: corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico-químicos físico químicos em ambientes geológicos. Pode ser descrito por uma fórmula química. química A maioria dos metais apresentam-se na forma de compostos (ex: minério de ferro - Fe2O3), ) mas podem estar no estado livre com o Au e Ag. Associação de metais, metais compostos metálicos e ganga. ganga g impurezas p ppresentes nas jjazidas minerais qque Gangas: geralmente estão associadas com os metais e seus compostos. p 4 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Apresentação p Jazida: “massa de substâncias minerais ou fósseis, existentes na superfície ou no interior da terra, terra que venham a ser ou sejam valiosas para mineração.” Mina: “é a jazida na extensão concedida pelo governo.” (Materiais de Construção - F.A. F A Falcão Bauer, Bauer 1994) Mineração: ç pprocesso de obtenção ç de substâncias minerais. 5 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Mineração 1 Colheita 1. C lh it 1.1. céu aberto 1 2 Subterrânea 1.2. S b â 6 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Mineração 2. Concentração 2 1 Processos mecânicos 2.1. 2.1.1. Trituração ou Fragmentação 2 1 2 Classificação (separação por concentração) 2.1.2. 2.1.3. Levigação (separação em água por densidade) 2.1.4. Flotação (separação em água, óleo e ar por densidade) 2.1.5. Separação Magnética 2.1.6. Lavagem simples 2 1 7 Outros 2.1.7. O t 2 2 Processos químicos 2.2. 2.2.1. Ustulação (aquecimento sob forte jato de ar quente) ç ((sob fogo g direto)) 2.2.2 Calcinação 7 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Metalurgia g Processo de extração do metal puro a partir do minério por vários processos: 1. Redução (mais comum por carbono ou óxido de carbono) b ) 2. Precipitação p ç q química ((reação ç qquímica)) 3. Eletrólise (somente para metais possam ser di l id em água) dissolvidos á ) 8 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho A maioria destes materiais apresentam p elevados valores de: Dureza Condutividade elétrica Condutividade térmica Temperatura de fusão Brilho Resistência mecânica 9 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Fabricação 10 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Forjamento Conjunto de processos realizados a quente para conformar os metais por esforços mecânicos por prensagem ou martelamento. 11 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Laminação Conjunto de processos realizados a frio ou a q quente p para conformar os metais forçando-os através de cilindros laminadores para obtenção de chapas. chapas 12 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Extrusão Conjunto de processos realizados a frio ou a quente para conformar os metais forçando-os por meio de prensas a passar através de orifícios (matrizes). 13 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Estiramento ou o Trefilamento Conjunto de processos realizados a frio para conformar os metais por meio de forças de tração normalmente o a e e usados naa fabricação de fios. 14 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Estampagem Conjunto de processos realizados a frio para conformar os metais por meio de prensas com moldes (matrizes). ( ) 15 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Estampagem Magnética O trabalho da equipe do Dr. Glenn l Daehn, h da d Universidade i id d de d Colúmbia (Estados Unidos) está utilizando magnetismo para conformar chapas de metal em seu aspecto final. Além de ser mais barato e evitar a g geração ç de sucata. O processo utiliza o campo magnético para expandir certas porções do metal durante o processo de estamparia. Dahen chama o processo de estamparia por batidas ("bump forming"), porque o campo magnético bate contra o metal em pulsos muito curtos - tipicamente de 5 a 20 vezes em menos do que um segundo - enquanto o metal move-se, conformando-se ao molde. 16 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Fundição Conjunto de processos para conformar os metais por meio da fusão. 17 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Alguns Metais Alumínio C b Cobre Chumbo Titânio Antimônio i i Nióbio T Tungstênio ê i Molibdênio Tântalo 18 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Alumínio • Alumínio (Al) Um dos elementos mais abundantes na terra, porém na maioria das vezes não é economicamente viável como nas argilas ((alumínio silicatos). ) O minério comumente extraído é a Bauxita na forma de óxido O2Al2(HO)2 ou Al2(HO)3. O processo metalúrgico para obtenção do metal puro é a Eletrólise. Muito dúctil, leve e maleável, porém constitui ligas de alta resistência mecânica. Ponto de fusão 660,3 660 3 oC 19 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho • Cobre (Cu) Cobre O cobre tem sido cada vez mais utilizado em coberturas e fachadas no mundo todo devido a sua beleza, durabilidade e sua imensa gama de ppossibilidades arquitetônicas. g q O Chile é o maior produtor de cobre no mundo, país onde a utilização deste material é mais desenvolvida. desenvolvida Os minério comumente extraídos são a Calcita Cu2S, Cuprita CuO2, Calcopirita Cu2S.Fe2S3, Malaquita e Azurita. Ponto de fusão 1085 oC Catedral Metropolitana de Porto Alegre 4t de cobre na cúpula • Zinabre ou azinhavre: camada verde de bicarbonato de cobre que se forma f na superfície fí i da d peças de d cobre. b 20 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Chumbo • Chumbo (Pb) O metal é tóxico, tóxico pesado, pesado macio, macio maleável e comparativamente a outros metais é mal condutor de eletricidade e muito resistente à corrosão. ã O minério extraído é a Galeria, PbS. U d no revestimento Usado ti t de d cabos b elétricos, fusíveis, baterias de ácido, proteção contra Raio-X e outros. Ponto de fusão 327,4 oC. 21 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Titânio • Titânio (Ti) O titânio foi descoberto em 1791 por William Gregor quando investigava a areia magnética (menachanite) existente em Menachan na Cornualha. Denominou-o "menachin". Três anos mais tarde, M. H. Klaproth descobriu o que supunha ser uma nova terra no rutilo. Chamou lhe "titânio" Chamou-lhe titânio (do latim titans, os filhos da Terra). O metal foi pela primeira vez isolado numa forma impura por J. J. Berzelius em 1825. Hunter preparou titânio puro em 1910 aquecendo tetracloreto de titânio e sódio numa bomba de aço. P t de Ponto d fusão f ã 1668 oC Museu Guggenheim em Bilbao. Revestido em chapas de titânio e pedra Projeto Arq. Canadense Frank Gehry 22 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Antimônio • Antimônio (Sb) Elemento químico metálico de símbolo Sb O antimônio é empregado principalmente em ligas metálicas e alguns de seus compostos para d dar resistência contra o fogo, em pinturas, cerâmicas, esmaltes vulcanização da esmaltes, borracha e fogos de artifício. P t de fusão Ponto f ã 630,8 630 8 oC 23 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Nióbio • Nióbio (Nb) Elemento químico metálico de símbolo Nb. O nióbio é usado na produção de super-ligas metálicas ferrosas e não ferrosa usadas na fabricação motores de d foguetes, f turbinas bi e equipamentos que necessitam de alta resistência à combustão, aços inoxidáveis de alto desempenho. O Brasil é responsável por 98% d jazidas das j id mundiais di i sendo e d as principais em São Gabriel da Cachoeira (AM), Raposa Serra do Sol (RR) e Araxá (MG) Turbinas de jatos e foguetes Tubulações de alto desempenho Reator termonuclear 24 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Metais Refratários São metais que possuem temperatura de fusão extremamente elevadas. elevadas Nióbio: Tf 2468ºC; Molibdênio: Tf 2623 ºC Tântalo: Tf 3020 ºC; T Tungstênio: tê i Tf 3410 ºC; ºC Como aplicações encontramos em: Matrizes de extrusão, filamento de lâmpadas incandescentes incandescentes,componentes componentes de aeronaves. O t Metais Outros M t i Mercúrio: Tf -38,83 ºC 25 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Metálicas São materiais que possuem propriedades p por dois ou mais p metálicas,, compostos elementos, sendo pelo menos o maior constituinte deles, deles um metal. metal Normalmente as ligas são criadas para modificar ou acrescentar propriedades propriedades p dos metais q que a diferentes das p formam. 26 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Metálicas Classificação: 1. Mecânicas – cristas dos componentes estão simplesmente misturados (ex: estanho e chumbo na solda de funileiro). 2. Soluções sólidas – há interação dos cristais na solidificação (ex: aço). aço) 3. Compostos químicos – formação de composto químico diverso (ex: liga de cobre e zinco). 27 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tipos de Ligas Metálicas • Ligas não-ferrosas: Não apresentam o elemento ferro como constituinte. Ex.: Latão, bronze, zamac, alpaca, ligas de alumínio • Ligas Ferrosas: Apresentam o elemento ferro como constituinte principal principal. Ex.: Aço, ferro fundido, aço inox e aço corten 28 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Latão: ligas Cobre-Zinco Muito M i utilizadas ili d d d a desde antiguidade. Alta resistência à corrosão em atmosfera ambiente e água do mar. Produtos são, em geral, obtidos por forjamento ou fundição. fundição 29 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Bronze: B li Cobre-Estanho liga C b Et h Série de ligas g metálicas qque tem como base o cobre e liga principal o estanho e proporções variáveis de outros elementos l como zinco, i alumínio, antimônio, níquel, fósforo, chumbo entre outros com o objetivo bj ti d obter de bt características superiores a do cobre. O estanho tem a característica de aumentar a resistência mecânica e a dureza do cobre sem alterar a sua ductibilidade ductibilidade. O Pensador Auguste Rodin 30 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Zamac: liga de Zinco(Zn), Alumínio (Al), M é i (Mg) Magnésio (M ) e Cobre C b (Cu) (C ) Possui boa resistência à corrosão, tração, ç choques e desgastes, e tem uma tonalidade cinza. Dentre todas as ligas de metais não ferrosos, o Zamac é uma das que possui maior utilização, devido às suas propriedades físicas, físicas mecânicas e à fácil capacidade de revestimento por eletrodeposição (Banho de cromo, níquel, cobre, ) O seu baixo p ponto de fusão ouro). (aproximadamente 400ºC) permite uma maior durabilidade do molde, permitindo uma maior produção de peças em série fundidas. Seu preço elevado nos últimos tempos tem feito com que o zamac fosse substituído em larga escala pelo alumínio, que, além de ter menor densidade (peças mais leves, menor uso de material), tem atualmente preço bem inferior. 31 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Alpaca: liga de Cobre (Cu), Níquel (ni) e Zinco (Zn) Seu nome significa metal branco e também é conhecida como prata alemã, devido seu brilho e coloração parecido com as da prata. As ligas g qque contêm mais de 60% de cobre são monofásicas e são caracterizadas pela sua ductibilidade e pela facilidade com que podem d ser trabalhadas t b lh d a temperatura ambiente. A adição de níquel confere-lhe uma boa resistência nos meios corrosivos. corrosivos Sua composição mais usual na indústria é de 65% de cobre, 18% de níquel e 17% de zinco. zinco 32 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Ligas Li d Alumínio de Al í i Elementos de liga: Cu, Cu Si, Si Mg, Mg Mn, Zn, Li. Apresentam baixa densidade; Elevada condutividade elétrica, e térmica; Alta resistência à corrosão; Fácil conformação; Baixa temperatura p de fusão; Abundância de matéria-prima. 33 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Alucobond e Alubond Compósito, C ói sanduíche d í h com duas lâminas de alumínio e um núcleo de polietileno. p Hospital Life Center - BH 34 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Ferrosas Ferro Gusa Ferro Fundido Aço Carbono Aço Corten Aço ç SAC Aço-silício Aço ç Inoxidável 35 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Ferrosas – Produção Mi é i de Minério d Ferro F Principais formas de apresentação: • CO3Fe - Siderita ou Siderose – 30 a 42% de ferro • Fe3O4 - Magnetita ou Imã natural – 45 a 70% de ferro • Fe3O2 - Hematita (itabirita ou jacutinga), oligisto ou oca vermelha – 50 a 60% de d ferro f • 2Fe2O3 . 3H2O - Limonita ou Hematita – 20 a 60% dde fferro Ferro: ponto de fusão = 1535oC • FeS2 - Pirita - ouro dos tolos – minério de enxofre com o ferro com subproduto 36 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Ferrosas – Produção Mi é i de Minério d Ferro F Geralmente a extração é a céu aberto devido às ggrandes concentrações ç deste minério. O minério é lavado para a retirada da argila il e terra. t Levado ao Alto forno na granulometria g de 12 a 25 mm, pedaços menores devem ser pelotizados ou sinterizados. 37 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Ferrosas – Produção Alto Forno – Ferro Gusa No Alto-Forno processa-se a redução do minério de ferro em ferro. ferro Marcha de Operação • Dessecação - 300ºC e 350ºC – liberação do vapor de água contido na carga. carga • Redução - 350ºC e 750ºC – óxido de ferro perde o oxigênio – Fe2O3 + CO → 2FeO +CO2 • Carburação - 750ºC e 1150ºC – fferro se combina bi com o carbono b formando f d a gusa. – FeO + CO → Fe +CO2 • Fusão - 1150 1150ºC C e 1800 1800ºC C – a gusa passa para o estado líquido • Liquefação - 1600ºC – a gusa se separa da escória. 38 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Ferrosas • Ferro Gusa O ferro saído diretamente do alto forno é o Gusa. Gusa Este ferro possui altos teores de carbono e de impureza de Fósforo-P e Enxofre-S. 39 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g ferrosas • Ferro F f did fundido É uma liga de ferro-carbono com teor de carbono entre 1,7 e 6,7%. Os produtos são obtidos, mais comumente, pelo processo de fundição em molde de areia ou matriz. matriz 40 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Ferrosas • Aço Carbono São ligas de ferro ferro-carbono, carbono, obtidos fundindo-se o gusa normalmente em Fornos de Indução. Podem apresentar concentrações t õ apreciáveis iá i de d outros t elementos de liga como níquel, molibdênio,, cromo e outros. Apresentam teor de carbono abaixo de 1% e de acordo com a concentração de carbono b podem d ser classificados l ifi d como de Alto, Médio e Baixo-carbono. Os mais usado com 0,2% 0 2% de carbono. carbono Abaixo de 0,1% é chamado Aço Doce. 41 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g ferrosas • A Aço Corten, C t Aço A Patinável P ti á l ou Aço Aclimável É uumaa liga ga de ferro-carbono e o ca bo o pequenas concentrações de cobre. A oxidação desta liga cria uma pátina (fina película) na sua superfície que o protege da corrosão. ã Museu Djalma Guimarães BH Teatro de Granollers, Espanha 42 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g ferrosas • Aço A SAC - Steel St l Anti-Corrosion A ti C i É uma liga de ferro-carbono com concentrações ç de outros metais como, níquel, silício e molibdênio, cromo titânio e nióbio. A oxidação desta liga cria uma pátina (fina película) na sua superfície, mais resistente que os d demais i aços patináveis, ti á i dispensando a proteção da superfície. 43 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g ferrosas • Aço-silício A ilí i O silício na liga, orna o aço macio,, com ggrande elasticidade e quase sem perda de resistência. U d na fabricação Usado f b i ã de d molas. l 44 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g ferrosas • Aço CA – Concreto Armado São classificados como: CA-25 :barras lisas. resistência ao escoamento fyk = 250 MPa. CA-50 :barras nervuras transversais obliquas. resistência ao escoamento fyk = 500 MPa. CA-60 :fios, lisos, entalhados ou nervurados. resistência ao escoamento fyk = 600 MPa. Considerando-se 1 MPa = 0,1 kgf/mm2 ABNT 7480 – Aços ç destinados a armaduras p para estruturas de concreto armado 45 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tipos p e Aplicações p Chapas lisa preta Chapas p corrugadas g Perfis Trilhos Barras redondas para concreto armado Cordoalhas de protensão Arames e telas Pregos parafusos e rebites Pregos, Tubos 46 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Tratamento É comum se processar tratamentos para alterar as propriedades de ligas. Os tratamentos mais comuns são: Endurecimento por deformação Endurecimento por precipitação Endurecimento por tratamento térmico Endurecimento por tratamento termoquímico 47 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tratamento p por Deformação ç • Encruamento – D Deformação f ã dos d cristais i t i por esforços f mecânicos. â i – Aumento da dureza e resistência à tração. – Diminuição da resistência à corrosão, corrosão dutilidade e o alongamento. Usado nos aço torcidos para concreto armado 48 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tratamento Térmico • Normalização – Aquecimento A i t do d aço e resfriamento fi t lento l t ao ar livre. li – Elimina as tensões internas surgidas na conformação do aço. • Recozimento – aquecimento do aço e manutenção desta temperatura por alguns tempo e resfriamento fi lento. l – Elimina as tensões internas surgidas na fundição do aço e elevação dos índices tecnológicos. tecnológicos 49 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tratamento Térmico • Têmpera – aquecimento i t do d aço e manutenção t ã desta d t temperatura t t por alguns l tempo e resfriamento brusco. – Aumento da dureza, dureza limite de elasticidade, elasticidade resistência à tração, tração e diminui o alongamento e a tenacidade. • Revenido – Processo parecido com o recozimento feito em aços temperados. – Elimina defeitos aparecidos durante a têmpera do aço. aço 50 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas Os materiais metálicos, quando submetidos à ç excessivos,, podem p apresentar p falhas esforços dos seguintes tipos: Fratura Fadiga Fluência 51 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fratura Dúctil Modalidade de fratura que é acompanhada de uma extensa deformação plástica. lá i 52 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fratura Frágil Fratura que ocorre pela rápida propagação de uma trinca e sem deformação macroscópica ó i apreciável. iá l 53 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Importante ! • O tipo de fratura frat ra (dúctil ou o frágil) não é uma ma propriedade do material, mas sim, um comportamento devido às condições impostas como: carregamento, carregamento temperatura e taxa de deformação. 54 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fadiga Falha em níveis relativamente baixos de tensão, de estruturas sujeitas j i a tensões õ flutuantes e cíclicas. 55 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fluência Fl ê i Deformação permanente dependente do tempo, tempo que ocorre sob condições de tensão. Para a maioria dos materiais só é considerável em temperaturas elevadas. 56 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Oxidação X Corrosão Corrosão metálica é a Oxidação é a perda de elétrons de um elemento pela sua combinação com o oxigênio. X transformação não intencional de um metal ou liga, pela sua interação química ou eletroquímica, l í i num determinado meio de exposição. O processo resulta na formação f ã de d produtos d t de d corrosão e na liberação de energia. E t transformação Esta t f ã resulta lt em perda de massa do material. 57 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Corrosão Algumas g substâncias são oxidantes presentes no meio ambiente: O,, H,, H2O,, H2S TIPOS DE CORROSÃO Corrosão química: elétrons perdidos na corrosão se combinam no mesmo lugar onde foram perdidos. Corrosão eletroquímica: os elétrons liberados são recuperados em outro lugar formando-se uma corrente galvânica. galvânica 58 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Proteção Pesquisas demonstram que a corrosão é responsável pelo maior índice de destruição ç do ferro e do aço, ç , consumindo cerca de 20% da produção mundial Estes processos têm a função de proporcionar aos materiais maior durabilidade, devido à proteção contra a ação de agentes corrosivos presentes nos ambientes em que tais materiais estejam sendo aplicados. Tipos mais comuns: Ligas Metálicas Pintura Deposição eletrostática Anodização Flandres Outros. 59 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho P Processos dde P Proteção t ã • Ligas Metálicas Uso de ligas metálicas determinadas para resistência à corrosão em meios específicos. Bronze Aço Corten Latão A Inoxidável Aço I idá l 60 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho P Processos dde P Proteção t ã • Pintura Superficial O processo de cobrimento de superfícies p metálicas ppor polímeros. Uso de tintas apropriadas aos materiais e meios específicos. específicos Este é uns dos processos mais baratos porém requer manutenções periódicas. 61 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Proteção • Cromagem / Niquelagem Processo de cobrimento de superfícies metálicas por eletrodeposição de cromo ou níquel. í l (Torneira de latão cromado) 62 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Proteção • Galvalume G l l Processo de P d cobrimento bi t a quente de superfícies de aço nu ppor imersão a qquente em zinco, alumínio e silício. Calhas e Telhas Chapa galvanizada galvanizada Propriedades • • • • alta resistência à corrosão atmosférica beleza estética elevada refletividade ao calor, calor o que gera maior conforto térmico resistência à oxidação em temperaturas elevadas 63 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Proteção • Galvanização G l i ã Processo de P d cobrimento bi t a quente de superfícies de aço nu ppor imersão em zinco fundido ou por deposição eletrolítica. Chapa galvanizada Telha galvanizada 64 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Proteção • Flandres Fl d Processo de cobrimento de superfícies metálicas por imersão em estanho ou processo eletrolítico. Nos aços é vulgarmente chamada h d de d lata. l t Folhas de flandres 65 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Proteção • Anodização É um processo eletroquímico de oxidação forçada ç e controlada aplicada p somente ao alumínio e suas ligas específicas. A “película” anódica formada apresenta dureza de 7 a 8 Mohs. É porosa, anidra e transparente, chama-se Oxido de Alumínio ou Alumina (Al2O3). Foi descoberta em laboratório, por H. Buff e C. Pollack em 1857, a tendência do Alumínio em recobrir-se bi d uma película de lí l (oxido) ( id ) baseada b d na transformação superficial do próprio alumínio. Baseado nesta descoberta, inúmeras pesquisas foram feitas, feitas somente em 1911 o francês Francais Saint Martin desenvolveu os princípios básicos para oxidação eletrolítica em meio sulfúrico Perfis Anodizados Peças Anodizadas 66 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho