IBRATI – Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva LUIZ HENRIQUE MARTINS ANDRÉ RECRUTAMENTO PARENQUIMATOSO EM LACTENTE COM ATELECTASIA PORTADOR DE BRONQUIOLITE OBLITERANTE. RIO DE JANEIRO 2015 LUIZ HENRIQUE MARTINS ANDRÉ RECRUTAMENTO PARENQUIMATOSO EM LACTENTE COM ATELECTASIA PORTADOR DE BRONQUIOLITE OBLITERANTE. Orientador: Prof. Ms. Emanuel Primo da Silva RIO DE JANEIRO 2015 TESE APRESENTADA NO DIA 20 DE AGOSTO DE 2015 TESE APRESENTADA FOI APROVADA ______/______/ 2015. BANCA AVALIADORA. ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ INTRODUÇÃO: A bronquiolite Obliterante é responsável por mais de 80% das internações dos lactentes entre 2 à 4 meses nas unidades de terapia Intensivas. Um dado impressionante e muito preocupante no mundo Infantil. A princípio, os resfriados parecem relativamente simples de tratar. Mas há muitas variações sobre o tema, e a bronquiolite é uma delas. A bronquiolite decorre da inflamação das pequenas vias aéreas dos pulmões (bronquíolos), provocada pelo vírus, agravado pelo acúmulo de muco. Isso dificulta a passagem do ar, causando sintomas parecidos com os das hiperatividades brônquicas e alérgicas. . Uma das causas da doença é um vírus chamado sincicial respiratório (VSR), que também pode provocar infecção de ouvido, laringe e até pneumonia. Mas outros vírus também podem causar bronquiolite, como o rinovírus (do resfriado comum), o adenovírus, o influenza (da gripe) e outros. Pesquisas indicam que bebês infectados por esse vírus podem ficar mais suscetíveis à alergia do trato ventilatório e a outros problemas respiratórios no futuro, mas a relação não foi completamente estabelecida. Geralmente, a bronquiolite começa com sintomas de resfriado, e para muitas crianças o vírus acaba não tendo maior impacto do que isso. Para outras, no entanto, sintomas mais leves, como nariz escorrendo, tosse e febre baixa, acabam se agravando e levando a dificuldades para respirar e, às vezes, chiado no peito. Muitos bebês também ficam irritados e inapetentes. Os sinais para ficar de olho são sintomas leves de resfriado que ficam mais pronunciados dias depois, como tosse e dificuldade para respirar. Se seu filho corre mais risco de ter complicações ou se você está na dúvida, o mais sensato é procurar um médico. Esteja atenta aos seguintes sinais de problemas respiratórios e contate o pediatra imediatamente: Narinas mais abertas e grande expansão da caixa torácica a cada respirada Pele repuxada ou esticada demais entre as costelas, acima da clavícula ou abaixo da caixa torácica Contração dos músculos abdominais ao respirar (este e os dois sintomas anteriores configuram o chamado desconforto respiratório. A criança precisa usar demais a musculatura para conseguir respirar) Chiado com um som de apito ao respirar Tosse Falta de apetite Lábios e unhas azulados Abstract To compare the expiratory flow increase technique (EFIT) and vibration accompanied by postural drainage (PD) in terms of their effects on the heart rate (HR), respiratory rate (RR) and SpO2 of infants with acute viral bronchiolitis (AVB). Infants with clinical and radiological diagnosis of AVB were analyzed. The HR, RR and SpO2 were registered at four time points: prior to the procedure; and at 10, 30 and 60 min after the procedure. The patients were divided into three groups: submitted to the EFIT; submitted to vibration/PD; and control.: We included 81 infants, 27 per group, with a mean age of 4.52 years and a mean weight of 6.56 kg. Using ANOVA, we found that the EFIT and vibration/PD groups presented no significant differences in relation to the control group in terms of the mean values for HR, RR or SpO2 (p > 0.05). Considering only the four time points evaluated, the mean RR was significantly lower in the EFIT and vibration/PD groups than in the control group (p < 0.05). In terms of overall improvement of cardiorespiratory parameters, neither the EFIT nor vibration/PD provided any benefit to infants with BVA. However, over time, respiratory physical therapy seems to contribute to decreasing the RR in these patients OBJETIVO Realizar uma revisão da literatura sobre os mecanismos, diagnóstico e tratamento das atelectasias em bronquiolites obliterantes em lactentes internados em unidades de terapia intensiva infantil. METODOLOGIA: Realizado atendimento em mais de 48 lactentes internados na UTI do Hospital Geral Prontonil, e que foram submetidos e expansão pulmonar com técnicas Fisioterapêuticas, não só para reduzir ou resolver a Atelectasia pulmonar, como também para a profilaxia deste evento que sempre será um fator complicante para o lactente. Desta forma foram utilizados o ventilados com lactentes em ventilação mecânica Invasiva e não invasiva, observando as técnicas de recrutamento alveolar e cinesioterapia utilizando grupamentos musculares que participam da ventilação do bebê. DISCURSÃO: Foi verificado que as crianças que internaram com bronquiolite na UTI Pediátrica do Prontonil, evoluíam com um quadro pulmonar de Atelectasia e que demoravam mais tempo para serem extubadas, pois a Bronquiolite Obliterante é uma doença pulmonar do lactente promovido em sua grande maioria pelo vírus VRS. O recrutamento alveolar é uma pratica realizada nas UTIs Pediátricas com muito sucesso desde que qplicada de forma correta, principalmente se a criança estiver intubada, pois, teremos que oferecer a ela uma pressão de pico em torno de 30 CmH2O. Esta técnica traz vários benefícios para o paciente direto e indiretamente, pois irá prevenir as infecções pulmonares e principalmente evitar que a criança evolua para SARA. Baseado em protocolos já prontos e empregados em outros serviços decidi apresentar o tipo de protocolo a fisioterapia do Prontonil segue para atender esses bebes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As técnicas oferecidas aos lactentes que estavam com atelectasia por bronquiolite obliterante, foram de enorme contribuição para que os mesmos pudessem sair do ventilador com uma margem de segurança alta, pois, a recidiva do TOT, para os pais, sempre será extremamente decepcionante. REFERÊNCIAS: 1. NELSON. Tratado de Pediatria - Richard E. Behrman, Hal B. Jenson, Robert Kliegman. 18ª Edição. Elsevier. 2009. 2. MANUAL DE NEONATOLOGIA - John P. Cloherty, Eric C. Eichenwald e Ann R. St Avery / Neonatologia - Fisiopatologia e Tratamento do Recém-nascido Mary M.K. Seshia, Martha D., M.D. Mullett, Mhairi G. Macdonald 3. Semiologia Pediátrica - Rodrigues, Yvon Toledo. 3ª Edição; Guanabara Koogan, 2009