Trata-se de um artigo de cunho etnográfico

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Práticas docentes e Relações Étnico-raciais em uma Creche Municipal da cidade
do Rio de Janeiro.
Resumo: Trata-se de um artigo de cunho etnográfico sobre o cabelo crespo como
marcador de- identidade étnico-racial entre crianças negras de uma creche municipal da
cidade do Rio de Janeiro. O artigo tem como objetivo descrever às relações étnicoraciais entre os profissionais da educação infantil e os bebês negros numa creche
municipal. Como principais referenciais teóricos, adotamos a noção de: racismo
estrutural de Frantz Fanon (1968; 2008), de educação dos corpos na infância de Marcel
Mauss (2011) e de identidade e cabelo crespo de bell hooks (2005). Concluímos que:
ser criança negra é conhecer nas mídias, nos livros e no outros olhares e opiniões
pautadas no racismo e no ideal de aproximação com o mundo branco. O discurso da
maioria dos profissionais da referida creche é permeado por falas que apontam para a
classificação do cabelo crespo como “ruim”, como algo que precisa ser “domado”.
Esses discursos são reproduzidos no cotidiano da criança negra da educação infantil
marcando uma necessidade de uma formação docente calcada nas bases de uma
educação antirracista.
Palavras-chave: educação infantil; relações étnico-raciais, práticas docentes e racismo.
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