Acupuntura a laser tem eficácia de 85,5% contra dependência do

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Acupuntura a laser tem eficácia de 85,5% contra dependência do cigarro
O levantamento feito em 16 clínicas no Brasil foi realizado com cerca de 137 mil dependentes do
tabagismo que já passaram pelo tratamento com acupuntura a laser. A terapia não é invasiva e não
utiliza medicamentos
A acupuntura a laser utilizada no combate à dependência do tabagismo teve eficácia de 85,5%, pelo
menos durante três meses, período em que o paciente é monitorado. Os dados fazem parte do
levantamento realizado com 137.470 fumantes que se submeteram a este tipo de terapia em 16
clínicas no Brasil, de 1985 a 2011.
“Os feixes de laser estimulam os neurotransmissores como a endorfina, responsável pela sensação
de bem-estar”, explica a terapeuta Laura Coelho, psicóloga que aplica a técnica em uma clínica de
São Paulo. “Com isso, eles combatem os principais sintomas da abstinência da nicotina como a
irritação e o ganho de peso”, acrescenta.
O tratamento - O método canadense tem a vantagem de não ser invasivo; é indolor, sem utilizar
medicamentos. O paciente não fica exposto, aos efeitos adversos de remédios tarja preta ou adesivos
com nicotina.
Antes de iniciar o tratamento, o paciente passa por uma consulta em que fala sobre os hábitos e o
motivo da decisão de parar. Em seguida, para saber o grau de toxicidade, a terapeuta mede o nível
de monóxido de carbono presente no sangue e nos pulmões.
“Atuamos em três pontos fundamentais do vício do tabagismo: a dependência física à nicotina; a
associação do cigarro às atividades do cotidiano; e o prazer de fumar”, explica Laura.
Casos de sucesso - O designer Cristian Rite, fumante há seis anos, largou o vício depois de se
submeter ao tratamento a laser. Ele considera importante o acompanhamento psicológico, previsto
no tratamento, para o controle dos sintomas da abstinência como insônia e o aumento do apetite.
“Aprendi algumas técnicas de controle da ansiedade e exercícios de respiração que permitem
reduzir a freqüência e intensidade do desejo de fumar”.
A funcionária pública Claivone Machado, 63 anos, fumava há 47 anos 10 cigarros por dia. Nos
primeiros três meses sem fumar, já mudou o paladar, melhorou a respiração e a sua pele. Além disso,
passou a dormir melhor, se sente mais disposta e confiante. Fumante desde os 21 anos, o
empresário Norberto Correia de 62 anos já tinha tentado parar duas vezes sem sucesso. Depois do
tratamento com laser, está há 16 anos longe do cigarro.
Laura aponta que o ato de parar de fumar não é uma decisão autônoma. “Segundo o levantamento
do Ministério da Saúde, somente três por cento dos dependentes conseguem largar o vício, sem
algum tipo de auxílio”, afirma. Ela lembra que como o cigarro proporciona maior dependência
química do que a cocaína ou a heroína, a acupuntura a laser pode dar resultados também com
outras drogas.
A acupuntura bem como os equipamentos a laser tem registro na ANVISA (Agência da Vigilância
Sanitária) que aprovou o tratamento alternativo na Rede SUS.
Dados sobre o tabagismo
. Segundo o Inca, a porcentagem de falta ao trabalho entre os fumantes chega até 45% maior que os
não fumantes.
. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas (arsênico, amônia,
monóxido de carbono), além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações;
. O tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil. Dos óbitos por câncer de pulmão,
o cigarro é responsável por 90%, das doenças coronarianas, 25% e das doenças pulmonares
obstrutivas crônicas, 85%.
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