Projeto Índice de doenças respiratórias na terminação da suinocultura do Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú Objetivo Geral: Analisar o índice de doenças respiratórias na terminação da suinocultura do Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú. Objetivos específicos: Identificar a incidência de doenças respiratórias comparando o crescimento com a terminação. Analisar o ganho de peso médio/diário na terminação. Analisar o índice de mortalidade. Avaliar os índices de doenças respiratórias entre o verão e o inverno. Identificar as possíveis causas e melhorar as condições da terminação. Questão Problema Qual o índice de doenças respiratórias na terminação da suinocultura do Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú? Justificativa É importante estudar o índice de doenças respiratórias na terminação, já que a maioria dos problemas de crescimento e engorda dos suínos é causada devido a estas doenças. A pesquisa visa melhorar as condições na granja, melhoras nos índices, assim aumentando a produção e o rendimento da granja. Revisão de literatura Piffer et al 1985, realizando estudos pela CNPSA determinaram os índices de perdas em animais com lesões pulmonares, quando comparados a animais livres de lesões dos pulmões e pleuras. Os resultados indicaram haver relação entre o volume pulmonar afetado e o desenvolvimento corporal. Assim animais com hepatização superior a 10% do parênquima pulmonar tinham uma redução de 9,3% em seu desenvolvimento. Quando, além do comprometimento pulmonar, os animais apresentavam também pleurisias, a redução do desenvolvimento corporal era de 14,7%. Tabela: Perdas econômicas por pleurisias (aderências) Prejuízo em Conversão Alimentar Prejuízo pela Mortalidade a cada 1% 3 a 10% U$ 1,50/animal Adaptado de Elbers 1991. Tielen (1995) cita, em seu livro, que a ocorrência de casos de pneumonia e pleurite (as doenças respiratórias mais comuns em suínos), durante a fase de crescimento e terminação, pode variar de 17 a 66%, e de 2 a 14%, respectivamente. Sobestiansky et al (2001), informa que nos Estados Unidos, as perdas na produção de suínos em conseqüência às doenças respiratórias nesses animais são estimadas em U$ 210 milhões anualmente. No Brasil ocorrem praticamente em todas as áreas produtoras de suínos. No Estado de Santa Catarina foram realizados vários estudos de prevalência no período de 1979 a 1999. “A rinite atrófica e a pneumonia estão amplamente disseminadas nos rebanhos de suínos de terminação nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Estado de Santa Catarina, a prevalência de rinite atrófica e de pneumonia, em estudos realizados com intervalo de 10 anos, é praticamente a mesma. A rinite atrófica e a pneumonia causam prejuízos econômicos significativos aos produtores, pois nem sempre são percebidas, devido a cronicidade destas doenças.”