“Sabemos que a terra não pertence ao homem. O homem pertence

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MUDANÇAS CLIMÁTICAS
“Sabemos que a terra não pertence ao homem.
O homem pertence à terra!
(...)
Os animais, as árvores, o homem, todos formam a teia da vida!
O homem é apenas um de seus fios.
O que fizer à teia, fará a si próprio1”
1. O QUE SÃO AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
As Mudanças Climáticas são alterações no clima, causadas pelo aumento da
temperatura média do planeta Terra. Ou seja, pelo Aquecimento Global2 [Figura 1].
Figura 1 – A temperatura média da superfície da Terra já aumentou ~1° C
1
Palavras atribuídas a um líder indígena norte-americano.
O aumento de aproximadamente 1°C pode parecer pouco. No entanto o sistema climático é muito
sensível a pequenas variações de temperatura e já se observam importantes perturbações: as geleiras
estão derretendo, os oceanos ficando mais ácidos, as tempestades mais violentas, as estiagens mais
severas. Cada uma das últimas 3 décadas tem sido, sucessivamente, a mais quente, desde 1850. A ONU
alerta que o aumento da temperatura média pode atingir 6° C em 2100, com impactos “severos,
generalizados e irreversíveis” sobre o clima global, se não houver uma redução de pelo menos 50% das
emissões de gases de efeito estufa, até 2050, relativamente ao ano-base de 2010. [SYR AR5 Final, p.18,
em https://www.ipcc.ch/pdf/assessment-report/ar5/syr/AR5_SYR_FINAL_SPM.pdf]
2
O Aquecimento Global ocorre pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa3
na atmosfera, emitidos pelas atividades humanas. A concentração elevada gera um
desequilíbrio: entra mais energia do sol na atmosfera do que sai para o espaço sideral. A energia
que é retida pelo excesso de gases de efeito estufa aquece a atmosfera. Estes gases funcionam
como a parede de vidro de uma estufa, que circunda um jardim de inverno: provocam o efeito
estufa [Figura 2].
Figura 2 – Gases de efeito estufa absorvem energia e aquecem a atmosfera da Terra
Para avaliar a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera usa-se como medida a
concentração do gás Dióxido de Carbono (CO2). Ela já atingiu recentemente o valor de 400 ppm
(partes-por-milhão), o maior nos últimos 800 mil anos4 [Figura 3]. Este aumento, iniciado com a
Revolução Industrial (~1800) é devido, principalmente, às emissões decorrentes do uso de
combustíveis fósseis (gasolina, diesel, gás natural, carvão), da derrubada e da queimada de
florestas5.
Figura 3 – Concentração de CO2, constatada até 2008, e projetada para 2100
3
Gases de efeito estufa: Dióxido de Carbono – CO2 (~60% das emissões do Paraná), Metano - CH4
(~30%), Óxido Nitroso – N2O e Gases Fluorados – HFC, SF6 e SF3 (~10%).
4
Como se conhece a composição da atmosfera há 800 mil anos? Pesquisando as camadas profundas de
gelo da Antártica que aprisionaram, dentro de si, bolhas de ar de eras passadas.
5
Metade da massa da madeira seca é constituída por carbono (C). Para cada 1 kg de madeira que for
queimada são emitidos, aproximadamente, 1½ kg de CO2. O solo da floresta também contém carbono.
Aliás, metade do carbono em uma floresta, se encontra no solo. Quando se derruba a floresta este
carbono, exposto ao sol, é oxidado e emitido na forma de CO2. Além disso, para crescerem, as árvores
usam o CO2 como “alimento”, removendo-o da atmosfera e transformando-o em madeira. Derrubar uma
árvore significa destruir a “máquina” mais eficiente para reduzir a concentração de CO2 na atmosfera.
O aumento da população mundial, que já alcança 7 bilhões de pessoas, e a crescente
demanda por bens e serviços, são o motivo principal para o aumento das emissões [Figura 4].
Figura 4 Crescimento da população mundial, em bilhões de habitantes
E onde entram as Mudanças Climáticas? O “tempo” de uma região apresenta variações
naturais. Há dias de tempo quente, outros de tempo frio. Há estações de chuvas e tormentas, e
outras de estiagem e calmaria. O Aquecimento Global torna mais intensas as variações do
“tempo”, provocando uma alteração do clima. Provocando as Mudanças Climáticas6.
Qual a situação do Paraná e do Brasil neste contexto?
O Brasil, que em 2012 emitiu 1,2 bilhão de toneladas de CO2e7, está situado entre os 10
maiores emissores de gases de efeito estufa do planeta. Em 2012 as emissões globais foram de
50 bilhões de toneladas de CO2e. O Paraná em 2012 emitiu 0,06 bilhão de toneladas de CO2e.
Ou seja, 5% das emissões brasileiras. A Figura 5 demonstra, graficamente, esta proporção.
Figura 5 – Proporções entre as emissões do Paraná, do Brasil e do restante do mundo
6
Como explicar um inverno tão frio, como o deste ano de 2016? Primeiro, há uma diferença entre
“tempo” e “clima”. Por exemplo, a pergunta “Como é o clima em tua cidade?” é diferente de “Como está
o tempo em tua cidade?” Em uma cidade de clima frio pode haver dias de tempo quente no inverno, e
frio no verão. A variação do clima é medida ao longo de décadas. Por convenção, mais de 3 décadas. Não
em um inverno ou verão, isoladamente. E está comprovado que o clima está mudando!
7
CO2e significa CO2 “equivalente”. Equivale a expressar em CO2 as emissões dos diferentes gases.
A Figura 6 mostra as atividades econômicas responsáveis pela maioria
(aproximadamente 80%) das emissões de gases de efeito estufa no Paraná. Ressalte-se que em
torno de 40% das emissões de transporte correspondem ao transporte rodoviário, que possui
entre seus maiores clientes, a indústria. Fermentação Entérica se refere ao processo digestivo
do rebanho bovino, ou seja, é resultado da atividade da pecuária. Solo manejado se refere ao
revolvimento do solo e a reação de fertilizantes agrícolas com o ar. Cimento e cal estão
separados da indústria porque suas emissões são significativas.
Figura 6 – Principais atividades econômicas emissoras de gases de efeito estufa, no PR (2012)
2. COMO VOCÊ SERÁ AFETADO PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
A atmosfera, aquecida, contém mais energia e retém mais umidade8. As chuvas e os
ventos tornam-se mais intensos, provocando desastres9. Podem ocorrer dias com forte calor,
perigoso para a saúde dos bebês, dos idosos e dos enfermos. A água do mar se aquece, as
geleiras derretem, elevando o nível do mar, que inunda o litoral, destrói infraestruturas e
compromete os lençóis subterrâneos de água potável.
O mar, que absorve boa parte do excesso de CO2 concentrado na atmosfera, fica com a
água mais ácida, matando os corais e dizimando a vida marinha10.
Os maiores impactos das Mudanças Climáticas recaem sobre a população mais
vulnerável: os pobres e desinformados, mais expostos às enchentes, deslizamentos de encostas,
ventanias, ondas de calor, falta d´água, doenças infecciosas (como a Dengue e a Zica) [Figura 7].
Mas ninguém está ao abrigo destas ameaças e todos podem ser, direta ou indiretamente,
afetados. Eventos meteorológicos (chuvas, ventanias) de extrema intensidade tem ocorrido com
maior frequência nos últimos tempos, segundo os registros da Defesa Civil do Paraná.
O Paraná com a economia ancorada no agronegócio é muito dependente da
estabilidade climática e pode sofrer severos prejuízos11. O setor produtivo em geral, e
principalmente as empresas ligadas às cadeias de exportação, deverão se adaptar, no curto
prazo, ao Acordo Internacional firmado na Conferência Mundial do Clima, em que o Brasil se
comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, em 37% até 2025 e 43% até
2030, relativamente às emissões de 200512.
8
O ar quente retém mais umidade. Por exemplo, o ar quente do carro é acionado, para que a umidade
que está no para-brisa seja absorvida pelo ar aquecido no interior do veículo.
9
Um desastre depende também da vulnerabilidade dos atingidos. A vulnerabilidade é ditada, por
exemplo, pela localização e qualidade das construções, pela qualidade da mata à beira dos rios (“mata
ciliar”), pela educação ambiental, pelo planejamento urbano, pela participação na Defesa Civil.
10
Aproximadamente 50% do CO2 emitido pelas atividades humanas está sendo absorvido pelos oceanos.
Na segunda metade deste século, grande parte da vida marinha estará afetada.
11
O pesquisador Dr. Paulo Henrique Caramori, do IAPAR, elaborou estudos sobre estes impactos. Por
exemplo: http://www.scielo.br/pdf/pab/v39n11/22575.pdf,
http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3664/1539
12
Texto integral em http://www.itamaraty.gov.br/images/ed_desenvsust/BRASIL-iNDC-portugues.pdf
Figura 7 – Consequências do Aquecimento Global
3 – O QUE FAZER PARA ENFRENTAR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
As Mudanças Climáticas representam um dos maiores desafios a serem enfrentados
pelo homem. São indispensáveis novos comportamentos e atitudes das pessoas, novos padrões
de produção econômica – a “economia verde, com baixas emissões” e políticas públicas eficazes.
O que você, individualmente, pode começar a fazer?
Ande a pé, de bicicleta ou de transporte público pelo menos em um dia útil da semana.
Use carros de menor potência e ofereça carona. Seja suave com o freio e o acelerador.
Consuma menos! Economize água e energia elétrica.
Não desperdice comida! Separe o lixo, para facilitar a destinação final e a reciclagem.
Reduza o consumo de carne vermelha a, no máximo, 4 dias por semana.
Participe ativamente da política!
O que a sua empresa pode fazer?
Calcule a Pegada de Carbono da empresa, aderindo ao Selo CLIMA PARANÁ.
Amplie a produtividade e a eficiência conhecendo e aplicando metodologias de redução
de desperdícios, tais como como Manufatura Enxuta (lean manufacturing), PDCA,
Kaisen, 6 Sigma.
Reduza as emissões da empresa ... e divulgue os resultados alcançados!
Encoraje os teus fornecedores a reduzirem as emissões deles.
O que o governo pode fazer?
Conceber e implantar Políticas Públicas de incentivo a energias renováveis, eficiência
energética, proteção e recuperação da cobertura florestal, promoção da segurança
hídrica, gestão de riscos e desastres.
“O clima é um bem comum! Que deve ser preservado para os nossos filhos e os filhos de
nossos filhos! A humanidade deve tomar consciência de que é preciso mudanças no estilo
de vida, de produção e de consumo, para enfrentar o aquecimento global13.”
13
Laudato Si’
4 - O QUE O GOVERNO DO PARANÁ ESTÁ FAZENDO?
1. A SEMA concebeu, com o apoio de outras instituições14, e está coordenando a
implantação do Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres no Paraná, com
investimentos de R$ 50 milhões, na base física, base de conhecimento e base institucional,
ampliando a capacidade do Paraná na Adaptação às Mudanças Climáticas. Compreende a
aquisição de estações hidrométricas, estações meteorológicas, sistema de radares,
equipamentos de monitoramento da vazão fluvial, estações de monitoramento da qualidade do
ar, supercomputador, sistemas integrados de armazenamento e acesso a informações digitais,
sensor de descargas atmosféricas, centro estadual e centros regionais de comando e gestão de
desastres. Elaboração de mapeamento de riscos, mapeamento do uso e cobertura da terra, base
cartográfica digital, inventário florestal, modelos de chuva-vazão e de chuva efetiva. Celebração
de termos de cooperação técnico-científica e de contratos de gestão.
2. Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil15, com a participação de representantes
de empresas, universidades e órgãos públicos, coordenado pela Defesa Civil.
3. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres – CEPED, no âmbito da
Defesa Civil, com a finalidade de ensino, extensão e pesquisa científica e tecnológica.
4. Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, iniciando-se em 2016, que abordará o tema
das Mudanças Climáticas.
5. Instalação, pelo Simepar, do 2° radar de grande porte do Paraná, localizado em
Cascavel16.
6. Outras ações: Planos de Contingência para o enfrentamento de desastres, em todos
os municípios do Paraná (a Defesa Civil foi premiada pela ONU!), conclusão dos estudos técnicos
de Zoneamento Econômico-Econômico/Litoral - ITCG, apoio a municípios na elaboração de
Planos da Mata Atlântica, implantação do Pagamento por Serviços Ambientais – PSA,
implantação do Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná - SEAB,
implantação do Programa Pró-Rural - SEAB, implantação do Programa Parques do Paraná.
7. Implantação do Registro Público Estadual de emissões de gases de efeito estufa, com
a instituição do Selo CLIMA PARANÁ, visando a mitigação das emissões.
5 – Selo CLIMA PARANÁ
O Governo do Paraná, através da SEMA, instituiu o Selo CLIMA PARANÁ com os
seguintes objetivos:
• Incentivar a Indústria a medir e a reduzir sua “Pegada de Carbono”;
• Incentivar a transição competitiva da Indústria Paranaense para a economia do século
21 – a economia de “baixo carbono”;
• Orientar o Governo e a sociedade com informações valiosas para as Políticas Públicas.
O Selo CLIMA PARANÁ tem 4 categorias, cujas imagens podem ser vistas na Figura 8:
Selo BRONZE. É a porta de entrada. É mais acessível para o empresário iniciante.
Selo PRATA. Exige que a empresa declare suas emissões de maneira detalhada.
Selo OURO. Exige que a declaração das emissões seja auditada por 3ª parte
independente, acreditada pelo INMETRO. Dá direito a 1 ano de extensão da Licença Ambiental
de Operação.
Selo OURO PLUS. Exige a redução das emissões de GEE, auditada por terceira parte
independente, acreditada pelo INMETRO. Também dá direito à extensão da Licença Ambiental.
14
Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil, ITCG, Mineropar, Instituto das Águas do Paraná,
IAP, Simepar, sob a coordenação geral da CDG/ Secretaria do Planejamento.
15
Com função deliberativa, reúne 28 instituições públicas (12 secretarias de estado), privadas e ONGs.
16
O outro radar está localizado em Teixeira Soares. Ambos operados pelo Simepar.
Figura 8 – Selo CLIMA PARANÁ
2016 é o 2° ano do Selo CLIMA PARANÁ.
Em 2015, as indústrias participantes declararam publicamente a emissão de 1 milhão de
toneladas de Dióxido de Carbono (CO2e), o que corresponde a aproximadamente 5% das
emissões da indústria do Paraná.
Neste ano de 2016 já foram declaradas 2 milhões de toneladas de CO2e. Alcançamos
aproximadamente 10% das emissões da indústria do Paraná. E estamos avançando! Ainda este
ano novas empresas vão aderir ao Selo CLIMA PARANÁ.
Empresas que já foram agraciadas com o Selo CLIMA PARANÁ:
COPEL holding, COPEL Geração e Transmissão S.A., COPEL Distribuição S.A., COPEL
Telecomunicações S.A., Companhia Siderúrgica Nacional/CSN, DSR Soluções e
Inteligência Logística Ltda., DUDALINA S.A., GSS Sustentabilidade e Inovação Ltda., IBQ
Indústrias Químicas S.A., INDEX Ambiental Ltda., JBS S.A., KLABIN S.A., SANEPAR –
Companhia de Saneamento do Paraná, SIM Estearina Indústria e Comércio Ltda., WBX
Transportes Internacionais Ltda., RODONORTE Concessionária de Rodovias Integradas
S.A., IPIRANGA Produtos de Petróleo S.A., SLB do Brasil Projetos Florestais Ltda.
No âmbito da educação ambiental, comunicação social17 e mitigação das emissões de
gases de efeito, e visando orientar os empresários sobre a adesão ao Selo CLIMA PARANÁ, a
SEMA, com o apoio logístico da FIEP, promove workshops, durante o mês de setembro/2016,
em Guarapuava, Cascavel, Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Londrina e Maringá.
Saiba como participar dos workshops, acessando os links
Guarapuava:
http://www.fiepr.org.br/EventAgenda99content325287.shtml
Cascavel:
http://www.fiepr.org.br/EventAgenda99content325347.shtml
Francisco Beltrão:
http://www.fiepr.org.br/EventAgenda99content325349.shtml
Ponta Grossa:
http://www.fiepr.org.br/EventAgenda99content325350.shtml
Londrina:
http://www.fiepr.org.br/EventAgenda99content325353.shtml
Maringá:
http://www.fiepr.org.br/EventAgenda99content325356.shtml
Para mais informações sobre o Selo CLIMA PARANÁ, acesse o link
http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=326
Para ver imagens das cerimônias de outorga do Selo CLIMA PARANÁ acesse os links
http://www.forumclima.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=90
http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=367
http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=2284&tit=Certifica
cao-do-Selo-Clima-Parana-e-entregue-a-mais-11-empresas-do-Estado
http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=2368&tit=Mais15-empresas-no-Estado-recebem-o-Selo-Clima-Parana
http://www.agenciafiep.com.br/video/sema-entre-selo-clima-parana-2016-em-cerimonia-nafiep/
http://www.agenciafiep.com.br/publicacao/selo-clima-parana-diferencial-competitivo-para-aindustria/
Documento elaborado por:
Eng. José Rubel
Coordenador de Mudanças Climáticas
[email protected]
Equipe da Coordenadoria:
Eng. Victor Hugo Fucci. Assessor Técnico, especialista em inventários. [email protected]
Maira Kosloski. Acadêmica de engenharia. [email protected]
Os seguintes técnicos exerceram a Coordenação de Mudanças Climáticas na SEMA. A eles se
credita o mérito pelos resultados que estamos alcançando no presente: Carlos Garcez, Themis
Piazzetta Marques, Rosana Bara Castella e a precursora deste esforço, Manyu Chang.
set/2016
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A Promoção de reuniões periódicas do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais e a
produção de documentos para o site do Fórum, na internet, são ações rotineiras de comunicação.
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