Sem a URSS - Faculdades Integradas Simonsen

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Sem a URSS
Em 1980 a economia soviética apresenta uma postura de que havia perdido a
competição que envolvia as duas potências,uma socialista (URSS) e outra capitalista.
Era o sinal da segunda economia do muno falida.
Fatores contribuintes para tal situação
•
Economia planificada, com país longe de uma competição no mercado global,
onde crescia a gama de qualidade de produtos originados nos países
capitalistas.
•
Excesso de gastos nos setores bélico e espacial, buscando ultrapassar as
realizações norte-americanas na corrida espacial.
•
País formado por repúblicas integradas a força pelos soviéticos, aguardando a
recuperação da antiga autonomia.
A economia soviética seguiu bem
sobre os padrões da segunda revolução
industrial, porém não sustentou o avanço na
terceira revolução industrial, se tornando
menos competitiva, e assim novas forças
econômicas
como
Alemanha
e
Japão
ganhado destaque na década de 80.
Industrias de bens de produção e
intermediárias,
como
siderúrgica,
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petrolíferas, de máquinas e equipamentos,
Palavras amáveis não custam nada e conseguem muito. Blaise Pascal
se destacavam com a economia planificada até o período de 70.
Trata-se
de indústrias que apresentavam aos dez primeiros anos de
planejamento um crescimento
aumentado em oito vezes, em comparação as indústrias de bens de consumo, que
tiveram seu crescimento aumentado em apenas três vezes.
Fatores desfavoráveis da economia planificada
•
A população da URSS não tinha acesso a bens de consumo seja
em quantidade ou qualidade, pois não eram disponibilizados.
•
As metas dos planos só eram quantitativas.
•
As atividades econômicas como a agricultura, não conseguiram
acompanhar o desenvolvimento industrial.
•
Não existia um incentivo para o aumento da produtividade, tudo
era determinado pelos planos do governo e não existia uma avaliação
do desempenho.
Enormes filas se formaram em 1985,
para conseguir alimentos e mercadorias
trazendo a insatisfação para a população
além de privilégios burocratas que eram
constantes. Sendo assim neste cenário de
insatisfação Mikhail Sergeyvich Gorbachev
passou a ser o novo secretário general do
partido comunista, responsável geral da
URSS, que assim que assumiu se deu conta
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da difícil tarefa, que era tirar a URSS da crise
econômica que se encontrava.
Gorbachev, pôs em prática reformas econômicas, assim como era defendidas em
seu livro Perestroika – novas ideias para meu país e meu mundo. Tentava dar novo
animo a economia, introduzindo mecanismos de economia de mercado. (conceitos como
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lucro, produtividade e qualidade, entrada de capital estrangeiro). Porém a maior
dificuldade vinha do próprio regime do país, um regime totalitário, se fazia necessário
uma transparência política, que acabou através da ditadura política a (Glasnost)
transparência.
Este clima de liberdade aprovava uma ideia de nacionalismo, eram revindicações
de liberdades que surgiam em todo país.
Gorbachev se tornou inovador em uma política externa da URSS, assinou na
conferencia de cúpula realizada na Islândia junto ao presidente Ronald Reagan
americano, acordos sobre desarmamento nuclear entre as superpotências, visitou a
China que havia se rompido da URSS há trinta anos, dando uma ideia de que as
rivalidade geopolíticas mundias estavam chegando ao fim.
Sobre o golpe de
agosto de 1991.
CEI – Comunidades dos Estados Independente
Trata-se
de
uma
organização
governamental criada em 8 de dezembro de
1991, a a partir do Tratado de Alma-Ata, que
foi
assinado
soviéticas
por
onze
(constituídas
ex-repúblicas
pelas
antigas
repúblicas soviéticas). No início Rússia,
Ucrânia
e
Bielorrússia
formavam
está
comunidade, porém duas semanas após sua
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origem oito ex-repúblicas passaram a ser admitidas e reconhecidas como membros
fundadores, são elas Armênia, Azerbaijão, Kasakistão, Kirgistão, Moldávia, Taijikistão e
Turzomenistão e Ubequistão. Em 1993 a Geórgia passou a fazer parte da comunidade.
Apenas Estônia, Letônia e Lituânia que se tornaram independentes anteriormente
ficaram de fora da CEI.
Fatores contribuintes para o
não funcionamento amplo da CEI
•
número elevado de conflitos internos, seguido de
disputas de fronteiras e protestos contra a
interferência russa nos países da CEI.
•
Discussões pela repartição das dívidas deixadas
pela URSS.
•
A disputa pelo controle de arsenal bélico da exURSS.
•
A crise econômica afetando a Rússia diretamente.
Constituem a CEI
•
Repúblicas europeias – Armênia, Azerbaijão, Belarus, Geórgia,
Moldávia e Ucrânia.
•
Repúblicas da Ásia central – Cazaquistão, Quirguízia,
Tajiquistão, Turcomenistão e Usbequistão.
•
A Rússia, presente em nos dois continentes, porém na Europa
se encontra a porção mais importante quando falamos em
economia e ocupação humana.
A CEI, desde sua origem enfatiza disputas entre os estados membros e o não
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cumprimento de acordos escritos, conforme os primeiros acordos, as repúblicas
poderiam ter uma unidade de guarda nacional e forças armadas próprias. A moeda
Russa se tornou comum entre as repúblicas que adotavam como unidade monetária e
concordavam em relação aos direitos humanos, preservando as culturas das
minoritárias étnicas e a cooperação junto a coordenação de reformas que serviam como
suporte, estabelecendo economias de livre comércio. Porém as diferenças étnicas e
religiosas existente durante um
longo período pela autoridade central, cresceram por meio de guerras civis na Geórgia,
Moldávia,Tajiquistão e na porção norte do Cáucaso na Rússia.
Sobre repúblicas do
Cáucaso.
Leste Europeu
Conforme Mikhail Gorbachev ia pondo em prática suas políticas se tornava mas
visível o fim do comunismo na URSS e em países do Leste Europeu. Políticas da glanost
levava uma ideia de liberdade que não se propagava entre os países dominados pela
União Soviética. 1989 ficou marcado, pois se tornou decisivo para o fim de um bloco
socialista Europeu. Neste ano Gorbachev se apresentou na Alemanha Oriental, iniciando
a Queda do Muro de Berlim e a reunificação do país.
Fim do muro
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Conforme a política da glanost se aproximava do bloco socialista parecia estar se
aproximando o fim de um muro que foi erguido em 1961 e se tornou simbolo da dicisão
do mundo da Guerra fria.
Enquanto
Gorbachev
estava
implantando suas políticas de reformas na
URSS que eram adotadas por outros
países
socialistas,
Erich
Honecker
(secretário-geral do partido comunista
alemão-oriental) permanecia dirigindo o
país.
Tal
situação
deu
origem
a
manifestações populares, que cresceram
ainda mais no período de visita do líder
soviético, em comemoração dos quarenta
anos de Alemanha Oriental. Neste período
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005
por afastamento do presidente, Egon
Krenz assumi o poder e traz promessas de reformas e diálogos almejando acalmar a
população.
Mas assim que foi anunciado pelo governo em 9 de novembro de 89, por meio do
conselho Gorbachev, a medida que permitia alemãs-orientais fossem para o ocidente,
surge do povo uma iniciativa de derrubar o muro de Berlim que dividia a Alemanha.
Já em 3 de outubro de 1990 a República Democrática Alemã não existia e a
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Alemanha estava reunificada, através de uma negociação de unificação feita pelo
primeiro ministro Lothar de Maiziere da Alemanha oriental e Helmut Kohl da Alemanha
ocidental.
Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética, não foram
um período homogêneo único na história do mundo. (...) dividem-se em duas metades, tendo como
divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um
padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS.
(HCBSAWM, Eric J. Era dos extremos. São Paulo: Cia da Letras, 1996)
O período citado no texto e conhecido por “Guerra Fria” pode ser definido como aquele momento
histórico em que houve:
(A) corrida amamentista entre as potências imperialistas européias ocasionando a Primeira Guerra
Mundial.
(B)Domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países capitalistas do Norte.
(C)Choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética Stalinista, durante os anos 30.
(D)Disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a
China e o Japão.
(E) Constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial.
Leia atentamente os fragmentos a seguir e assinale a(s) alternativa(s) correta(s) sobre a Guerra
Fria:
“A Rússia reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, territórios separatistas da
Geórgia, desencadeando duras críticas da Europa e dos EUA. O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse
não ter medo de nova Guerra Fria e justificou o reconhecimento dos territórios como 'única saída' para
salvar vidas...”
(Folha de São Paulo, 27/08/2008, p. 1.)
(A) O termo “Guerra Fria” foi muito utilizado durante a invasão da Geórgia pelas tropas russas,
considerando as baixas temperaturas predominantes nas zonas de conflito.
(B) O termo “Guerra Fria” foi adotado para caracterizar, no pós-guerra, o período de conflitos políticos e
militares entre as superpotências mundiais União Soviética e Estados Unidos.
(C) O fim da União Soviética e a consequente desagregação política e territorial do “Império Vermelho”
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contribuíram para o fim da Guerra Fria no início da década de 1980.
(D) O Muro de Berlim, construído em 1949 e derrubado em 1989, que dividiu Berlim em duas partes – a
Oriental, dominada pela União Soviética, e a Ocidental, dominada por Estados Unidos, Inglaterra e França
– foi um dos principais símbolos da Guerra Fria.
(E) A Guerra Fria caracterizou o período de intensos conflitos separatistas desencadeados após o fim da
União Soviética, em que as antigas colônias do “Império Vermelho” passaram a lutar pela independência
política.
O Muro de Berlim foi criado em 1961, pela Alemanha Oriental, sob injunção da União Soviética, com
o objetivo de estancar o fluxo de refugiados do Leste Europeu para o Ocidente capitalista. Sua derrubada,
em novembro de 1989, evidenciou:
(A) A crise do “socialismo real” e o enfraquecimento da URSS, que não mais conseguia controlar seus
satélites europeus.
(B) A superioridade dos EUA sobre a URSS, pois concretizou o pedido anteriormente formulado pelo
presidente Reagan a seu colega russo: “Sr. Gorbachev, derrube esse muro”.
(C) O ressurgimento do poderio militar da Alemanha, pois foi o governo alemão ocidental que exigiu, de
sua contraparte oriental, a demolição daquela barreira.
(D) A força coesiva do espírito europeu, nascido após a II Guerra Mundial e direcionado para a construção
de uma Europa unificada política e economicamente.
(E) A tendência pacifista que dominou o mundo no fim do século XX e seria brutalmente interrompida
após os atentados de 11 de setembro de 2001.
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