Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Controle de Endemias - Sucen Distribuição dos Serviços Regionais da Sucen no estado de São Paulo. Paulo São J Sã José éd do Rio Preto Araçatuba Pres Prudente Pres. Ribeirão Preto Marília Campinas Taubaté Sorocaba São Paulo São Vicente Atividades d d d de Vigilância lâ e Controle do Aedes aegypti. 1997/1998 – Plano de Erradicação de Aedes aegypti ----> estabelecimento de convênios entre Ministério da Saúde e Prefeituras Municipais: repasse de recursos para despesas de custeio e investimento. investimento No de Casos 2000 9000 2001 2002 2003 8000 2004 2005 7000 2006 2007 6000 2008 5000 4000 3000 2000 1000 53 51 49 47 45 43 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1 0 Fonte: SES-CVE SE de início dos sintomas Doença sazonal com maior incidência no verão verão, coincidindo com maior densidade do vetor Estratificação dos municípios no Estado de São Paulo. Estrato IV – sem a presença do Aedes aegypti; Estrato III – com presença do vetor Aedes aegypti, porém sem transmissão da doença; Estrato II – com presença do vetor e transmissão da doença; Estrato I – com presença do d vetor e transmissão da doença em pelo menos 3 dos últimos 5 anos anos, com incidência de dengue acumulada no período, maior que 300 casos //100mil habitantes. Evolução da infestação por Aedes aegypti no estado de São Paulo. Paulo 1985 1993 1988 2001 Distribuição dos municípios infestados por Aedes aegypti no Estado de São Paulo. 2007 Municípios prioritários para o controle da dengue, 2008 Respondem por 59,2% da população do estado (cerca de vinte e dois milhões de pessoas) e 69% da população p p ç considerada de risco para dengue (população residente em área com presença do vetor). R Responsáveis á i por 72% dos casos de dengue notificados no Estado de São Paulo, no período entre 2007/2008. 2007/2008 1 19 987 87 1 19 990 90 1 19 991 91 1 19 992 92 1 19 993 93 1 19 994 94 1 19 995 95 1 19 996 96 1 19 997 97 1 19 998 98 1 19 999 99 2 20 000 00 2 20 001 01 2 20 002 02 2 20 003 03 2 20 004 04 2 20 005 05 2 20 006 06 2 20 007 07 2 20 008 08 CASOS CASOSDE DEDENGUE DENGUE ESTADO ESTADODE DESÃO SÃOPAULO PAULO- -1987/2008* 1987/2008* 90212 90212 Região de Araçatuba 2007 – 19.572 2008 – 81 casos DEN 3 DEN 2 DEN 1 6852 6852 NÚMERO DE MUNICÍPIOS COM TRANSMISSÃO ANUAL - ESTADO DE SÃO PAULO 1987/2008* 219 369 254 111 47 169 194 191 69 103 104 52 111 107 25 15 5 58 2 463 municípios Atividades do Programa de Controle da dengue no estado de São Paulo. Pesquisa larvária de armadilhas (municípios estrato 4 – não infestados) Consiste na pesquisa de larvitrampas constituídas de pneus e distribuídas seguindo uma malha pré-definida na área urbana de municípios estrato 4, ou em áreas não infestadas de municípios dos estratos 2 ou 2 com mais de 100 mil habitantes. Tem como objetivo aumentar a sensibilidade da vigilância entomológica em municípios ou áreas não infestadas,, evitando a detecção ç tardia de focos do Aedes aegypti. Delimitação e Controle de Foco (municípios ou áreas não infestadas) A delimitação e controle de foco é realizada sempre que for detectada a presença de Aedes aegypti em municípios estrato 4 4, ou quando em municípios de estrato 2 e 3, com mais de 100 mil habitantes,, for detectado foco em áreas antes não infestadas. Esta atividade será realizada pelas prefeituras, com participação da Sucen, Sucen quando necessário. necessário Os imóveis da área delimitada deverão ser vistoriados no intra e p peridomicílio com pesquisa larvária e eliminação de todos os recipientes que contenham água. Atividade Casa a Casa (municípios estratos 1, 2,3) Consiste nas visitas realizadas a todos os imóveis de uma determinada área, para desenvolver ações de controle de criadouros e de orientação á população. população Atividade a ser realizada bimestralmente, exceto para municípios p p não infestados. A atividade é dirigida a todos os imóveis da área urbana e dos aglomerados rurais, sendo excluídos apenas os pontos estratégicos e os apartamentos acima do 1º andar de edifícios que segundo avaliação anterior não apresentem situações favoráveis à proliferação do vetor(muitas plantas ornamentais em sacadas, piscinas...) Atuação do Agente de Controle de Vetor/Agente Comunitário de Saúde na atividade casa a casa. Promover mudanças de hábito da comunidade, por meio da incorporação de práticas p át cas e atitudes at tudes que ajudem ajude a prevenir p e e e controlar co t o a a dengue de gue com co orientação das Equipes de Saúde da Família e os Agentes de Saúde. As atribuições dos ACS, de acordo com a Portaria MS nº44, de 03/01/2002, são as seguintes: Atuar jjunto aos domicílios informando os seus moradores sobre a doença ç – seus sintomas e riscos - e o agente transmissor; Informar o morador sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue na casa ou redondezas; Vistoriar os cômodos da casa, acompanhado do morador, para identificar l locais i de d existência i tê i de d larvas l ou mosquito it transmissor t i da d dengue; d Orientar a população sobre a forma de evitar e eliminar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes aegypti; Promover reuniões com a comunidade para mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue; Comunicar ao instrutor/supervisor do PSF a existência de criadouros de larvas e ou mosquitos transmissores da dengue, que dependam de tratamento químico, da intervenção da vigilância sanitária ou de outras intervenções te e ções do pode poder púb público; co; Encaminhar casos suspeitos de dengue à Unidade Básica, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Saúde. Principais dificuldades na atividade: Pendências (imóveis não trabalhados por recusas ou fechados); Insuficiência de Recursos humanos e alta rotatividade e materiais insuficientes; Agentes verificam pouca efetividade na ação; Constante reposição nos criadouros; Falta de saneamento básico; Existência de grande quantidade de criadouros afetivos (vasos de plantas e pratos de vasos); Existência de criadouros de difícil acesso (caixas d’á d’água, calhas). lh ) Pesquisa Larvária e Controle de Pontos Estratégicos (todos os municípios) C Consiste i t no ttrabalho b lh de d vistoria, i t i pesquisa i larvária e ações de controle do vetor, em Pontos Estratégicos st atég cos ((PEs). s) Tendo em vista a importância dos PEs, para a proliferação e dispersão do Aedes aegypti, as ações õ de d vigilância i ilâ i entomológica t ló i e controle t l d do vetor devem ser implementadas numa periodicidade quinzenal, visando evitar a proliferação do vetor nesses locais, e dessa forma, contribuir para a redução dos índices de densidade larvária da área onde os mesmos estiverem localizados e para contenção da dispersão passiva para outras áreas não infestadas. Principais dificuldades na atividade. Necessidade de maior atuação ç das Visas municipais; Interrupção das ações de pesquisa e tratamento químico dos pontos durante as epidemias, devido a falta de recursos humanos q e são des que desviados iados para pa a bloqueio bloq eio de casos de dengue. Imóveis Especiais (todos os municípios) Sã São imóveis i ó i de d maior i importância i tâ i na disseminação do vírus da dengue em situações de transmissão t a s ssão da doença doe ça em e função u ção do grande g a de fluxo e/ou permanência de pessoas nos mesmos. Correspondem C d portanto t t a imóveis i ó i não ã residenciais de médio e grande porte, como hospitais, serviços de pronto socorro, unidades básicas de saúde, estabelecimentos de ensino, quartéis, penitenciarias, hotéis, templos religiosos teatros religiosos, teatros, industrias, industrias clubes clubes, os quais serão selecionados mediante avaliação cadastral. Avaliação de Densidade Larvária (ADL) ( (municípios i í i estratos t t 1 1, 2 2,3) 3) Município M i í i ADL de área: Tem como objetivos principais avaliar os níveis de infestação de várias áreas do município, e identificar os recipientes existentes existentes, pesquisados e positivos que predominam. Sucen ADL da região: tem como objetivos principais, acompanhar a sazonal idade, a tendência dos níveis de infestação e os recipientes positivos predominantes das várias regiões do Estado. Estado ADL de Município: para acompanhamento entomológico: Tem como objetivo principal acompanhar os níveis de infestação dos municípios de maior importância epidemiológica em cada região, e os recipientes positivos predominantes, ao longo dos trimestres de cada ano e no decorrer dos anos. Distribuição percentual de criadouros positivos para Aedes aegypti ADL região Estado São Paulo 2004 a julho 2008 100% 90% 80% 70% 60% % 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2004 2005 2006 2007 2008 ANO Prato Depósito água Outros Fixos Vaso Bebedouro Materiais Inservíveis Natural Ralo Pluvial Outros Pneu Ralo Comum Caixa d'água Calha\Laje Positividade de Imóveis Especiais, Pontos Estratégicos e Indice Predial nos municípios prioritários, Janeiro de 2007 a Outubro de 2008 18 16 14 12 10 8 6 4 2 Ja n Fe v M ar Ab r M ai Ju n Ju l Ag o Se t O ut N ov D ez Ja n Fe v M ar Ab r M ai Ju n Ju l Ag o Se t O ut 0 IP PE IE Atuação no período inter-epidêmico. Detecção precoce - a atuação oportuna; Sensibilização dos profissionais da rede básica d saúde de úd para: suspeita, coleta l d de materiall para sorologia em tempo adequado, realização de busca ativa,envio imediato da amostra ao laboratório saúde pública, informação a equipe controle de vetores da concentração de suspeitos em áreas específicas, específicas devolução imediata do resultado dos exames a área de para realização ç de bloqueio q controle de vetores p controle de criadouros e bloqueio nebulização quando necessário. Atendimento ao suspeito de dengue Atenção básica/ PSF Assistência Ambulatorial Pública/Privada Assist Hospitalar p Pública/Priv ada Assist Laborat/al Assistencia Médica ao suspeito •Todo paciente, de qualquer faixa etária, que apresente febre com duraçao de 2 – 7dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia artralgia, cefaléia, artralgia dor retro-orbital, retro-orbital mialgia, mialgia exantema, exantema prostração, prostração podendo apresentar ou não hemorragias induzidas ou espontâneas, repercussão hemodinâmica e/ou sinais de alerta. •Deve ser avaliado quando de sua chegada ao serviço, deverá ter sua ficha de notificação corretamente preenchida, com data de início de sintomas e deslocamentos realizados, deverá ter seu estadiamento de risco realizado, tendo seu retorno agendado para reavaliação no primeiro dia de melhora da febre ou no quinto dia de evolução da doença, tendo garantido sua reavaliação clínica caso apareça quaisquer dos sinais de alerta. •Cabe ä Unidade Básica/PSF receber e dar continuidade ao seguimento clínico de pacientes pertencentes ä sua área de atuaçao provenientes de quaisquer outros serviços de saúde. Todo paciente com instabilidade hemodinamica ou que apresente algum dos sinais de alerta deve ser encaminhado para serviço de maior complexidade, com acesso venoso garantido e hidrataçao iniciada. Atuação em situação de epidemia Notificação N tifi ã e encerramento t de d casos no SINAN Realização de busca ativa para detecção de novos casos e delimitação da área a ser trabalhada. Mapeamento p dos casos p positivos e suspeitos p da área. Realização de bloqueio com controle de criadouros (pendência inferior a 25%, se possível, inferior a 15%) Realização do Bloqueio Nebulização com trabalho prévio de orientação a população sobre medidas a serem tomadas durante a aplicação. Informação aos serviços de saúde do produto químico a ser utilizado na nebulização. P Preparo d da rede d básica bá i para o atendimento t di t do d paciente i t suspeito it de dengue. Plano de contingência municipal (fluxo atendimento e disponibilidade p de recursos: exames complementares, p cadeira hidratação, ã esfigmo,etc...) Equipe médica e enfermagem alertas aos sinais de dengue com complicações ou hemorrágica. Atividade de Bloqueio com Controle de Criadouros (BCC) Esta atividade é realizada em uma área definida por técnicos do município, onde ocorreu(ram) caso(s) suspeito(s) de dengue. dengue Consta de orientações aos moradores com busca ativa oportuna de novos casos, eliminação de criadouros, tratamento com larvicidas e aviso sobre a possível necessidade de tratamento químico dos imóveis (bloqueio nebulização) na área. É fundamental que nesta pendência fique q abaixo de 15% dos atividade a p imóveis visitados para melhorar a efetividade da ação. Atividade de Bloqueio Nebulização (BN) Consiste na aplicação de inseticida de casa em casa com atomizador portátil a ultra baixo volume – UBV,, visando a eliminação ç do mosquito adulto infectado. Obrigada! Renata Caporalle Mayo Telefone: (19) 32729891 E-mail: [email protected]