Exercícios de sala – Frente 2 – Apostila 3 Aulas 37 e 38 1. E Toda a liderança na luta pela independência da América Espanhola coube à elite proprietária, os criollos, buscando libertar-se das imposições metropolitanas. 2. A Num caso totalmente diferente dos demais movimentos de independência na América, a independência do Haiti foi um movimento de escravos que viam na luta uma forma de obter a própria liberdade. 3. a) A abolição da escravidão na Venezuela, dentro do processo da independência do país. b) A independência da Colômbia e a do Peru. c) O republicanismo, visto como uma forma mais liberal de governo, e o pan-americanismo, defendendo a união dos povos americanos contra os interesses externos, notadamente o imperialismo inglês. 4. B A independência do Haiti é considerada como um reflexo da Revolução Francesa. Durante a revolução, os jacobinos já haviam abolido a escravidão, alguns anos depois restaurada pela alta burguesia. A Independência do Haiti é considerada um movimento revolucionário, pela presença marcante das camadas populares e de escravos, que obteve não só a independência política e extinguiu a escravidão e procurou implantar a igualdade social. 5. C O texto deixa claro o caráter elitista da independência da América Espanhola, mesmo tendo contado com apoio popular. Ao mesmo tempo, fica claro o objetivo das elites interessava também à Inglaterra, em sua luta por ampliar seus mercados. 6. A De modo algum podemos afirmar que não houve influência externa na independência das colônias espanholas. Ela se manifestou tanto nas idéias liberais, inspiradas no Iluminismo francês, quanto no apoio inglês e norte-americano. Aulas 39 e 40 1. B As diferenças de modelo econômico entre o Norte industrializado e o Sul agroexportador e escravista, muito além apenas da questão da escravidão, foram decisivas para a eclosão da guerra. 2. D De fato, a expansão econômica e as maiores possibilidades de industrialização abertas pela expansão para o Oeste ampliaram em muito o poderio político da burguesia industrial nortista. 3. B A vitória do Norte foi, com efeito, o grande salto para o desenvolvimento capitalista nos Estados Unidos. 4. B Citamos entre estas sociedades, a Ku Klux Klan, por exemplo. 5. A Dentre as várias causas da Guerra de Secessão, de fato, a manutenção de uma estrutura escravista pelo Sul foi decisiva para o conflito. 6. C É um traço marcante do capitalismo a partir do final do século XIX, não apenas nos Estados Unidos, o caráter monopolista que gerou o surgimento de grandes empresas controladoras do mercado. 7. B A idéia dos Estados Unidos como nação defensora dos países da América contra as agressões européias foi a grande justificadora do imperialismo dos Estados Unidos na América Latina. 8. B Trata-se da idéia de que era a missão e o destino norteamericano alargar seus domínios ao longo do espaço entre os dois oceanos e também sobre as áreas próximas. Aula 41 1. D O marxismo difere das outras formas de pensamento socialista justamente por propor o fim do sistema capitalista. 2. B A defesa da propriedade privada e a total liberdade econômica, sem intervenção do Estado, eram as grandes bandeiras defendidas pelo liberalismo. No máximo os pensadores liberais admitiam algumas reformas que pudessem amenizar as contradições sociais. 3. C A afirmação I contém elementos típicos do pensamento liberal, como o primado dos interesses individuais, a afirmação da liberdade econômica e a visão do trabalho como componente da geração de riqueza. A afirmação III nega o conflito de classes, postulação típica do chamado socialismo cristão. 4. E As fazendas agroindustriais, propostas por Fourier, eram por ele chamadas de falanstérios. 5. B Uma questão extremamente simples, sem maiores comentários. 6. B De fato, fascismo e nazismo são formas de governos ditatoriais burgueses numa tentativa de conter principalmente o movimento operário que cresceu no século XX e que, a partir da Revolução Russa, passou a significar um risco real para a burguesia. Não se pode aceitar a alternativa C, pois ela afirma que a ascensão do proletariado representava um perigo comum a toda a Europa, o que exclui os próprios operários como se eles não fizessem parte da Europa. 7. A Ao citar elementos como a tomada do poder pelos trabalhadores, mesmo que nos limites apenas de uma cidade, as afirmações só podem estar se referindo à Comuna de Paris, de 1871. 8. D O ludismo, movimento de trabalhadores que quebravam máquinas, é anterior à organização dos trabalhadores. Essa organização já é fruto da consciência dos trabalhadores industriais da necessidade de lutar contra os patrões e não contra as máquinas. Aula 42 1. C Uma questão simples que visa apenas obrigar o aluno a voltar ao estudo das Revoluções de 1830 e 1848. 2. B Notadamente, em 1848, a onda revolucionária de fato fundiu, em vários países, ideais liberais e nacionalistas. 3. C Dentre as afirmações citadas aqui, a única que se aplica à onda revolucionária de 1848 é a ação do proletariado, embora não tenha sido esta a única nem a decisiva característica das revoluções do período. 4. E O Segundo Império francês é justamente o período no qual verificou-se uma intensificação do colonialismo francês, com a incorporação de territórios na África e no sudeste asiático, além de uma presença imperialista na América, que se manifestou na sustentação suicida do governo do imperador Maximiliano, no México. Nas demais alternativas, pode-se, de alguma forma, enxergar uma associação entre os temas propostos, mas nesta temos justamente o oposto entre ambos. 5. E Todas as demais alternativas apresentam algum erro. Na alternativa A, a Polônia não conseguiu sua independência, embora lutasse por ela. Na B, o fim do absolutismo na França remonta de fato à Revolução Francesa. O que houve entre 1815 e 1830 foram tentativas de restauração do absolutismo. Na C, nunca houve intervenção da Santa Aliança na França. E na D, a revolução que depôs Luís Filipe, o “rei burguês”, foi a de 1848. Na Revolução de 1830 ele, ao contrário, tomou o poder. 6. Por um lado, o liberalismo, presente na derrubada de Luís Filipe na França e em vários dos movimentos pela unificação na Itália e na Alemanha, além das lutas no Império Austríaco. Ao lado dele, o nacionalismo foi também um componente bastante forte, embasando não só os movimentos pela unificação, mas também as lutas internas ao Império Austríaco. Correndo num campo oposto, mas também como parte integrante do mesmo processo, temos o crescimento do movimento operário e das idéias socialistas, levando em consideração também que o ano de 1848 é justamente o da publicação do Manifesto do Partido Comunista e do surgimento do socialismo marxista. Aulas 43 e 44 1. C De fato, em ambos os casos, as unificações foram feitas a partir das monarquias mais poderosas, a Prússia e o Piemonte. 2. E A Guerra dos Ducados, contra a Dinamarca; a Guerra das Sete Semanas, contra a Áustria; e a Guerra Franco-Prussiana foram, na ordem, as três guerras que marcaram o processo de unificação da Alemanha. 3. B Com efeito, a unificação da Alemanha, concretizada na Guerra Franco-Prussiana, foi o grande evento desse período, alterando totalmente o panorama político europeu. 4. D Cavour, ao contrário, foi o grande artífice da unificação italiana, promovendo-a justamente em torno da monarquia piemontesa, tendo à frente o rei Vítor Emanuel. 5. A Com efeito, a unificação obedece a um objetivo essencialmente econômico, de desenvolvimento capitalista, incluindo a não abertura de espaço para as reivindicações dos trabalhadores, por meio de um Estado forte, capaz de promover o desenvolvimento e reprimir o movimento operário. 6. E Com efeito, a unificação italiana beneficiou, acima de tudo, mas não exclusivamente, a burguesia piemontesa, dada a maior facilidade de circulação de mercadorias, o que permitia a obtenção de matériasprimas e o escoamento da produção industrial. 7. A Trata-se de uma resposta fraca, mas a única aceitável. Ela deixa de lado o fato de que “via prussiana” significa, na verdade, a unificação em torno de um Estado forte, capaz de sufocar as aspirações populares e promover a unificação em torno de um processo essencialmente militarista e autoritário. 8. B De fato, a riqueza da Prússia e sua liderança econômica consolidada com o Zollverein foram decisivas para a supremacia prussiana no processo de unificação. Entretanto, a alternativa D também pode ser considerada correta, dado que a fragilidade da burguesia alemã obrigou-a a colocar-se a reboque de um Estado aristocrático e militarista. Aulas 45 e 46 1. B O aumento da técnica, bem como a adoção de novas formas de trabalho industrial, como o fordismo e o taylorismo, levaram o trabalhador a uma condição de mero tarefeiro, condenado a repetir infinitas vezes o mesmo movimento, transformando ele também numa peça da engrenagem industrial. 2. B A necessidade de imensos investimentos em máquinas e novas técnicas tornaram as indústrias dependentes dos bancos, levando esses últimos à condição de detentores de uma parcela significativa do capital industrial. 3. A A concentração de capital, típica do capitalismo monopolista da Segunda Revolução Industrial, teve nos trustes, nos cartéis e nas holdings seu grande expoente. 4. C São essas, de um modo geral, as características da Segunda Revolução Industrial. 5. Soma: 95 (1+2+4+8+16+64) Apenas a afirmação 32 está errada. Em que pesem algumas semelhanças entre os dois momentos de domínio colonial, não podemos nos esquecer que as colônias mercantilistas estavam inseridas numa esfera basicamente mercantil, ao passo que na fase neocolonialista as colônias passam a ter uma função de complementar uma economia essencialmente industrial. 6. a) Trata-se de uma das formas de se justificar o imperialismo, como se esse fosse fruto de uma “missão” civilizadora do homem branco. b) Basicamente a África e a Ásia, pela facilidade de conquista e pelo que poderiam representar em termos de mercados e de fontes fornecedoras de matérias-primas e mão-de-obra barata. Além disso, sempre esteve presente nos interesses ingleses a necessidade de domínio de áreas militarmente estratégicas. 7. B Dentro do que está sendo realmente perguntado, essa é a alternativa correta, mais uma vez aludindo ao “fardo do homem branco”, cuja missão seria a de levar a civilização aos pobres povos que não seriam capazes de desenvolvê-la por conta própria. 8. A De um modo geral, eram esses os objetivos da expansão neocolonialista e imperialista do século XIX. 9. D A Conferência de Berlim procurou dar à expansão imperialista e neocolonialista uma justificativa, como se tal expansão visasse objetivos “sagrados”, como o de levar a civilização a esses povos. 10. A ação de missionários com a pregação do cristianismo e a destruição dos valores culturais das populações nativas foram importantes instrumentos no domínio imperialista sobre a Ásia e a África. Aulas 47 e 48 1. B De um modo geral, as causas da Primeira Guerra Mundial podem ser definidas dessa forma. 2. D Trata-se de uma questão complexa. A melhor resposta é a D, aludindo ao fato de que não interessava à Inglaterra ver a Áustria, principal aliada da Alemanha nas relações européias, fortalecer-se nos Bálcãs. Na alternativa A, o erro está no fato de que a Iugoslávia só surgiu como Estado após a Primeira Guerra. O erro da alternativa B deve-se a que a disputa russa por Bósforo e Dardanelos não está diretamente ligada aos Bálcãs. E na alternativa E, o erro está no fato de o tratado de Brest-Litowsky marcar a saída russa da guerra, e não suas origens. 3. A Essa é a melhor alternativa para descrever as tensões que antecederam à guerra, mesmo levando em consideração que França e Inglaterra tenham sido as grandes aliadas, mais tarde. 4. C Tratava-se, como a História comprovou, de um equilíbrio bastante frágil. 5. C A Prússia era o principal Estado que deu origem à Alemanha.Essa questão citada na alternativa liga-se à Segunda Guerra Mundial e não à Primeira. 6. C O revanchismo francês, pela perda da Alsácia-Lorena na Guerra Franco-Prussiana, foi um dos principais fatores que levaram à Primeira Guerra. 7. D Embora houvesse uma postura de setores do movimento operário de caracterizar a guerra como um conflito imperialista no qual os trabalhadores nada tinham a lucrar, essa não chegou a ser uma postura hegemônica entre os trabalhadores europeus, nem mesmo após a Revolução Russa de 1917, o que invalida a afirmação II. E na afirmação IV o erro evidente está no fato de que o Tratado de Versalhes não pôs fim, ao contrário, ao clima de disputas na Europa, sendo ele inclusive visto como um dos grandes responsáveis pela eclosão da Segunda Guerra Mundial. 8. C A ascensão econômica e militar alemã rompeu o equilíbrio europeu definido desde o Congresso de Viena, levando a rivalidades com a Inglaterra e a França. 9. C Mesmo não apresentando uma postura revanchista ou punitiva sobre a Alemanha, os 14 Pontos do presidente Wilson propunham realmente a devolução da Alsácia-Lorena à França, sob a alegação de que aquela era uma região historicamente francesa. 10. a) São vários os artigos que apontam nessa direção. Um deles pode ser o artigo 119, no qual se estabelece que: A Alemanha renuncia, a favor das Principais Potências aliadas e associadas (Estados Unidos, Império Britânico, França, Itália e Japão), a todos os seus direitos e títulos sobre as suas possessões de além-mar [...] b) O sentimento revanchista dos alemães, aliado aos efeitos desastrosos das decisões de Versalhes sobre a economia alemã, conduziu ao surgimento e consolidação do nazismo e à deflagração da Segunda Guerra Mundial