O processo de envelhecimento apresenta várias - Coren-ES

Propaganda
INSTABILIDADE E QUEDA EM IDOSOS
O PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA INSTABILIDADE
E QUEDAS EM IDOSOS
Franciel Bertoldi¹
Jhulia de Aguiar Carvalho¹
Karla Aparecida Fonceca Pereira¹
Mayara Masolini Rafalsky¹
Vanilda Gomez Gimenez²
O processo de envelhecimento apresenta várias alterações anatômicas e biofisiológicas que tornam o paciente idoso mais propenso a sofrer quedas. Sabe-se
que a instabilidade e a queda em idosos representa um fator significativo dentro do
cenário atual da gerontologia, devido à frequência e consequências que acarretam
na vida do paciente, o risco de sofrê-las cresce significativamente com o avançar da
idade, sendo esta síndrome geriátrica como um dos grandes problemas de saúde
pública mundial devido ao crescente número de idosos na população, sua maior
longevidade e demanda por cuidados de longa duração, responsável ainda pelas
perdas da autonomia e da independência do idoso. Visando melhora efetiva e
retorno á convivência social, cabe ao enfermeiro acompanhar os idosos e orientar
quanto a prevenção das quedas, identificar fatores de risco, propor intervenções e
modificar o cenário presente nos lares conferindo-lhes maior segurança, além de
alertar e conscientizá-los sobre o risco aumentado para lesões graves decorrentes
das quedas que sofrem. Objetivando-se identificar os diversos fatores de risco e os
agentes determinantes e predisponentes que possam interagir para que ocorra o
episódio da queda essa pesquisa tem caráter informativo descritivo e questionário
do tipo quanti-qualitativo com abordagem em fatores que possam interferir no
processo saúde-doença na velhice, com ênfase na prevenção de quedas. Realizado
no bairro Vista da Serra no município de Colatina, em visita domiciliar, totalizando
uma amostra de 15 idosos. Dos Entrevistados, onze possuem histórico de quedas, e
quatro não possuem, desses mesmos 11, dez relataram já terem sofrido quedas
antes mesmo de chegarem em idade avançada ou que ainda sofrem diariamente,
escorregões, tropeços, quedas de móveis e quedas da própria altura; desses dez,
nove alegaram terem fraturas resultantes das quedas, como por exemplo a
deambulação prejudicada, uso de muleta, uso de andador, e alguns encontram-se
acamados. Outro quesito foi a questão das patologias que mais influenciam na
causa de risco para a queda, sendo elas: Hipertensão, Diabetes, Osteoporose e
Labirintite, onde observou-se que 86,6% dos pacientes possuem hipertensão (HA), e
alguns ainda possuem outras patologias associadas, a constar que a maioria dos
medicamentos encontrados nas casas tem efeitos colaterais que podem levar a
queda, constatou-se também que 66,6% das casas são de difícil acesso e a
disposição de moveis adequados não é satisfatória. Desse modo, concluiu-se que a
queda reflete na redução da autonomia e independência dos idosos e sua
ocorrência é constante, além de fraturas, porém, observou-se que todos os
entrevistados fazem uso de medicações que causam efeitos adversos que
possibilitam o episódio das quedas, e nenhum desses idosos toma as medidas
cabíveis de prevenção, como a simples adaptação de seu domicílio.
Palavras-chave: Envelhecimento, Fatores de risco, Prevenção.
¹ Graduando de Enfermagem – Centro Universitário do Espírito Santo-UNESC
2011/2015
² Mestre Em Terapia Intensiva – Professora do Centro Universitário do Espírito Santo
–UNESC.
Download