Herpes Zoster,Doença Renal Crônica,Esteatose

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Herpes Zoster
Herpes zoster
Também conhecido como cobreiro, esta doença infecciosa é causada pelo vírus Varicella-Zoster, o mesmo que
provoca a catapora/varicela (VVZ).
Esse vírus persiste de forma latente no sistema nervoso por toda a vida do indivíduo após a infecção primária
(catapora). O herpes-zoster (HZ) é uma doença infecciosa relativamente comum provocada pela reativação do VVZ
caracterizada por manifestações cutâneas dolorosas.
A reativação ocorre principalmente em indivíduos imunocomprometidos por outras doenças, há forte correlação
entre a maior incidência com o aumento da idade, principalmente acima de 55 anos, porque a idade avançada
está associada a um declínio na resposta imune mediada pelas células T.
Cerca de 20% das pessoas que tiveram varicela infantil serão atingidas pelo zoster ao longo da vida, sendo que
nos EUA um milhão de americanos são acometidos anualmente e na França 300 mil/ano.
A doença pode evoluir para a cura em poucas semanas ou a dor pode continuar por meses ou anos, sendo que o
termo neuralgia pós-herpética (NPH) é utilizado para denominar a persistência da dor. Um terço das pessoas com
mais de 60 anos e 50% acima de 70 anos que desenvolveram o HZ apresentam a NPH.
A recorrência é muito rara, ocorrendo aproximadamente em 5% dos pacientes, a explicação para isso, é que o HZ
estimularia uma resposta imune importante prevenindo episódios subsequentes.
Fatores de risco:
- Mais de 50 anos.
- Doenças imunossupressoras (AIDS/LUPUS).
- Câncer.
- Quimioterapia.
- Uso de corticoides.
- Doenças Crônicas.
- Estresse.
- Diabetes.
Sinais e Sintomas:
- Indisposição.
- Coceira e formigamento.
- Dor e queimação na área.
- Febre leve até 38º.
- Cefaléia.
- Vermelhidão e vesículas em apenas um lado do corpo, geralmente em faixa.
O diagnóstico é realizado através do histórico e do exame físico, caso seja necessário será solicitado exames
específicos para identificar o vírus e diferenciar a doença de outras, como PCR e ELISA.
SAIBA MAIS:
- Herpes zoster e herpes simples (labial ou genital), apesar de terem nomes semelhantes e serem causados por
vírus da mesma família, são duas doenças completamente distintas.
- A lesão é “em faixa” e termina exatamente na metade do corpo, já que apenas um par do nervo costuma
transportar o vírus.
- As regiões torácicas, abdominais e lombares são as mais acometidas.
- Por ser uma doença autolimitada, a maioria dos casos evolui para a cura.
- Porém em alguns pode haver progressão para complicações.
- A NPH é a complicação mais comum.
- Existem outras complicações decorrentes do HZ, como: encefalite, mielite e paralisia de nervos periféricos.
- O HZ pode tornar-se generalizado, sugerindo comprometimento imunológico ou presença de neoplasia.
- É importante afastar essas possibilidades.
- A reativação do zoster na face pode ser perigosa, principalmente se acometer a área dos olhos, o que pode levar
à perda da visão.
- A síndrome de Ramsey Hunt é uma paralisia facial que ocorre pelo acometimento dos nervos faciais pelo herpes.
- Também é comum nesta síndrome a ocorrência de labirintite.
- Estudos recentes vêm mostrando que a vacina é eficaz na população acima de 50 anos e reduz em até 70% o
risco de um episódio de herpes zoster.
- Além de serem efetivos na prevenção, os pacientes que mesmo vacinados acabam desenvolvendo herpes zoster
apresentam uma taxa de complicações bem mais baixa que a população não imunizada.
- A imunização com a vacina contra varicela zoster pode ser utilizada em pessoas com mais de 50 anos, mesmo
que já tenham tido catapora ou mesmo herpes zoster em algum momento da sua vida.
Procure seu médico.
Doença Renal Crônica
Doença Renal Crônica
Nove de Março é celebrado o Dia Mundial do Rim, com o objetivo de conscientização da população mundial sobre a
importância dos rins para a saúde, de modo a prevenir a doença renal e os problemas de saúde a ela associados.
Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem de substâncias e nutrientes no organismo, aonde os
componentes necessários são absorvidos, enquanto os tóxicos são eliminados através da urina.
Esse equilíbrio é fundamental para o controle da pressão arterial e para regular a concentração de cálcio e fósforo
no sangue, contribuindo para a saúde dos ossos e para a manutenção dos glóbulos vermelhos.
A doença renal crônica (DRC) é uma lesão dos rins, com a perda progressiva e irreversível da função glomerular,
tubular e endócrina.
Na fase avançada, chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica (IRC), os rins não conseguem mais
manter a normalidade do meio interno do indivíduo.
A DRC é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos três meses com ou sem
redução da função de filtração e é classificada em seis estágios de acordo com a evolução.
Acomete cerca de 7% de indivíduos acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos no mundo.
No Brasil, estima-se que mais de dez milhões de pessoas tenham a doença, sendo que 90 mil estão em diálise (um
processo de estímulo artificial da função dos rins, geralmente quando os órgãos têm 10% de funcionamento),
número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos.
Fatores de risco:
- Hipertensão arterial.
- Diabetes mellitus.
- Histórico familiar de DRC.
- Infecções urinárias de repetição.
- Lúpus.
- Litíase urinária repetida.
- Uropatias em crianças com < 5anos e adultos com > 60 anos.
- Mulheres grávidas.
- Proteinúria.
- Aumento do colesterol.
Sinais e Sintomas:
- Fraqueza.
- Cansaço.
- Coceira generalizada.
- Pele seca.
- Edema em rosto, pernas e pés.
- Dificuldade de urinar.
- Urina com espuma.
- Urina escura ou avermelhada.
- Aumento ou diminuição na quantidade de urina.
- Perda de apetite.
- Náuseas.
- Cefaleia.
O diagnóstico é realizado pelo histórico e exame físico do paciente, acompanhado por exames complementares de
sangue, urina, albumina, creatinina, potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e eletrólitos. Pode ser solicitados
exames de imagens como: Tomografia computadorizada abdominal, Ressonância magnética abdominal, Ultrassom
abdominal e Ultrassom renal. A biopsia renal também poderá ser utilizada.
SAIBA MAIS:
- Outros sintomas podem aparecer, principalmente quando o funcionamento dos rins piora, incluem: pele
anormalmente clara ou escura, dor óssea, sonolência, dificuldade de concentração e raciocínio, dormência nas
mãos e pés, câimbras, mau hálito, sede excessiva, soluços, impotência, insônia e vômitos matinais.
- A doença renal crônica constitui hoje em um importante problema médico e de saúde pública.
- O gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil situa-se ao redor de 1,4 bilhões de reais ao ano.
- As duas principais causas de insuficiência renal crônica são a hipertensão arterial e o diabetes mellitus.
- A incidência de DRC em hipertensos é de cerca de 160 casos por milhão, em estudo de 16 anos com 332.500
homens entre 35 e 57 anos.
- O risco de desenvolvimento de nefropatia é de cerca de 30% nos diabéticos tipo 1 e de 20% nos diabéticos tipo 2.
- Todo paciente pertencente ao chamado grupo de risco para desenvolverem a doença renal crônica deve ser
submetido a exames para averiguar a presença de lesão renal.
Procure um Nefrologista.
Esteatose Hepática.
Esteatose Hepática
A Esteatose Hepática é uma infiltração gordurosa no fígado que se observa na ultra-sonografia e a função
bioquímica do fígado está normal, ou seja, os níveis bioquímicos das transaminases estão normais e não ocorre
progressão para cirrose.
Já na Hepatite Crônica Gordurosa (HCG), além da infiltração gordurosa do fígado observada no ultra-som, tem o
aumento dos níveis bioquímicos das transaminases, ocorrendo em significativa parte dos pacientes a evolução
para cirrose hepática.
A HCG é dividida em alcoólica e não alcoólica é bom lembrar aos que abusam do álcool, que o consumo exagerado
do mesmo pode provocar cirrose hepática, definida como uma das etapas finais da falência do fígado.
Esta doença nada mais é do que um processo inflamatório crônico do fígado, ocasionado por deposição de
gordura, que pode ser chamado de hepatite crônica gordurosa.
Cerca de 3% da população mundial são portadores e aproximadamente 180 milhões de pessoas, nos Estados
Unidos, onde mais de 15% da população em geral é obesa, e 2,5% da população em geral têm obesidade mórbida,
a Hepatite Crônica Gordurosa não alcoólica acomete de 7 a 9% dos americanos.
No Brasil temos uma significativa parte da população obesa e diabética, e devemos realmente começar a ficar
preocupados, uma grande parte destes pacientes são adultos jovens e, por um simples erro alimentar ou de
metabolismo, desenvolvem a doença.
Descoberta no final da década de 70, a HCG não alcoólica teria como causas primárias do problema, a obesidade,
a dislipidemia (altas taxas de gordura no sangue), diabetes tipo II, a perda rápida de peso, e o processo de
desnutrição severa; como causas secundárias, a cirurgia (bypass jejuno-ileal) para emagrecimento (tratamento de
obesidade mórbida), exposição crônica a produtos químicos, e o uso de drogas como o corticóide, e estrógeno
sintético.
Se a doença não for diagnosticada em tempo, tratada ou controlada, 8 a 26 % dos pacientes portadores irão
evoluir para cirrose hepática.
Como já descrito grande parte dos pacientes com hepatite crônica gordurosa não alcoólica não apresenta qualquer
sintoma da doença, geralmente é diagnosticada quando o paciente realiza exame clínico e laboratorial de rotina.
Ao exame clínico cerca de 70 a 90% dos pacientes apresentam fígado aumentado, sendo este considerado o dado
clínico mais freqüente. Nos exames laboratoriais de sangue, todos os pacientes apresentam provas de função
hepática elevadas. Uma grande parte dos indivíduos apresenta dislipidemia, principalmente em decorrência do
aumento do colesterol total, lipídios e das triglicérides.
O exame ultra-sonográfico apenas informa o grau de acumulação de gordura no fígado e em hipótese nenhuma
serve de parâmetro para o diagnóstico de hepatite crônica gordurosa não alcoólica.
Como o diagnóstico da hepatite crônica gordurosa não alcoólica só é confirmado após a exclusão de outras causas
determinantes, é necessário procurar um especialista.
SAIBA MAIS:
- Reconhecer em você algum fator de risco para desenvolver hepatite crônica gordurosa não alcoólica. Entre os
portadores desta nova doença, mais de 70% são obesos, mais de 75% são diabéticos e 20 a 80% dos pacientes
têm aumento dos lipídios, colesterol total, triglicérides.
- Nem todos obesos tem altas taxas de gordura no sangue ou é diabético e vai desenvolver a doença, pois vários
estudos sugerem que o desenvolvimento desta doença estaria relacionado a problemas genéticos.
- Hepatite gordurosa não alcoólica acomete crianças acima dos 10 anos de idade, como também adultos situados
na faixa etária entre 20 e 60 anos.
- O sexo feminino é o mais comprometido (60 a 80%) e mulheres diabéticas com idade superior a 50 anos teriam
um maior risco de desenvolver tal doença.
- Alguns pacientes queixam-se de um leve desconforto (sensação de peso) no lado direito do abdome, geralmente
abaixo das costelas.
- Estudos epidemiológicos definiram que os pacientes com maior risco para progressão da doença são: maiores
que 45 anos, obesos e diabéticos.
- Uso de medicações entre elas amiodarona, nifedipina, tamofixeno, cloroquina, corticosteróides e estrógenos.
- Cirurgias abdominais, como derivação biliodigestiva, gastroplastia ou bypass jejuno-ileal e ressecção extensa do
intestino delgado.
- Exposição crônica a produtos químicos.
Febre Amarela
FEBRE AMARELA
Doença infecciosa causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, que é pela picada dos
mosquitos transmissores infectados, não havendo transmissão direta de pessoa a pessoa.
O vírus apresenta dois tipos de ciclos epidemiológicos de transmissão o silvestre e o urbano, mas a doença é a
mesma em ambas.
No ciclo silvestre os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, e os
vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os dos gêneros Haemagogus e Sabethes os mais
importantes na América Latina, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar nas áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de
vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. Essa forma urbana já foi erradicada, o último caso de que se tem
notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da
doença retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera nas cercanias das
residências e ataca durante o dia.
O período de incubação no homem varia de 3 a 6 dias, podendo se estender até 15 dias. A viremia humana dura
no máximo sete dias e vai de 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sintomas até 3 a 5 dias após o início da
doença, e é durante esse período que o homem pode infectar os mosquitos transmissores. Nos casos que evoluem
para a cura, a infecção confere imunidade duradoura.
Fatores de risco:
- Viagem para áreas aonde o vírus circula no Brasil, em todos os municípios das:
- regiões Norte, Centro-Oeste (incluindo o Distrito Federal).
- Também circula em numerosos municípios das regiões Nordeste (no Maranhão, em todos), Sudeste e Sul.
- Em parte dos municípios dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Espirito Santo embora não esteja ocorrendo
circulação viral, existem condições que podem permitir a eventual transmissão.
Sinais e Sintomas:
- Em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito:
- Febre.
- Dor de cabeça.
- Calafrios.
- Náuseas.
- Vômitos.
- Dores no corpo.
- Icterícia.
- Hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.
O diagnóstico é realizado pelo médico através do histórico e exame físico do paciente, indagando se visitou
recentemente áreas de risco e se já tomou a vacina. Só é possível confirmar após a realização de exames
laboratoriais complementares (MAC-Elisa, PCR ou isolamento do vírus em cultura) em laboratórios de referência
indicados pelas secretarias estaduais de saúde.
SAIBA MAIS:
- O período em que uma pessoa pode ser fonte de infecção para o mosquito é relativamente curto de três a cinco
dias, a partir do início da doença.
- Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das
doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos.
- Como é uma vacina com vírus vivo, há o risco teórico de infectar o bebê.
- Mulher que amamenta tem que tomar cuidado, pois existe relato de transferência do vírus da vacina pelo leite
materno.
- A indicação da vacina tem que ser avaliada individualmente nesses casos.
- Em área de risco:
- Use sempre calças e camisas que cubram a maior parte do corpo.
- Aplique repelente sistematicamente.
- Não se esqueça de passá-lo também na nuca e nas orelhas.
- Repita a aplicação a cada quatro horas, ou a cada duas horas se tiver transpirado muito.
- Use mosqueteiro quando for dormir.
Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de atendimento
ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos.
A febre amarela é uma doença de notificação compulsória no mundo.
Abdome Agudo
Abdome agudo
Quadro clínico abdominal caracterizado por dor de início súbito ou de evolução progressiva, que necessita de
definição diagnóstica e conduta terapêutica imediata.
Representa cerca de 20 a 45% nas taxas de admissão em Urgência, sendo que 60% dos pacientes têm mais de 65
anos.
O abdome agudo pode ser classificado em:
- Inflamatório ou infeccioso: paciente refere dor leve e imprecisa que piora com o tempo e se torna
progressivamente mais localizada.
- Obstrutivo: dor em cólica e vômitos.
- Perfurativo: ocorre uma perfuração de víscera oca com extravasamento de conteúdo para a cavidade abdominal.
- Vascular: dor abdominal intensa, não compatível com o exame físico do paciente.
- Hemorrágico: sangramento hemorrágico espontâneo na cavidade abdominal.
A dor visceral causada por distensão, inflamação ou isquemia é difusamente localizada na região mesogástrica,
enquanto que as doenças renais ou ureterais causam dor nos flancos.
A presença de sangue ou pus subdiafragmático à direita pode ser causada pela doença biliar, podendo causar dor
referida no ombro direito ou dorso, mas a dor abdominal no andar superior do abdômen sugere úlcera péptica,
colecistite aguda ou pancreatite.
Os cistos de ovário, diverticulite, abscesso tubo ovariano e gravides tubaria causam dor na porção inferior do
abdômen, geralmente, a obstrução do intestino delgado causa dor no mesogástrio, que, às vezes, é referida no
dorso.
Fatores de risco:
- Apendicite,
- Ulcera péptica aguda perfurada,
- Cálculo na vesícula biliar e complicações,
- Pancreatite,
- Isquemia intestinal,
- Parasitose,
- Diverticulites agudas,
- Rompimento tubário devido à gravidez ectópica
- Cisto roto de ovário.
Sinais e Sintomas:
- Localização, tipo e intensidade da dor;
- Modo de iniciação;
- Presença ou não de febre,
- Vômitos,
- Hematúria,
- Melena;
- Possibilidade ou não de gravidez;
- Constipação,
- Diarreia;
- Icterícia.
O diagnóstico é realizado após histórico da dor do paciente, seguido de exame físico detalhado do abdômen,
auxiliado por exames laboratoriais de sangue e de urina e por exames de imagens: Rx abdome, US, TC,
arteriografia, cintilografia, endoscopia, colonoscopia, paracentese abdominal e laparoscopia.
SAIBA MAIS:
- Às vezes é a evolução da enfermidade que indicará as possibilidades do diagnóstico, embora não se deva esperar
muito tempo por ela.
- A apendicite é a causa mais comum em crianças e adultos jovens.
- A síndrome de abdome agudo pode ser reconhecida apenas pelos seus sinais clínicos: dor abdominal aguda, de
grau variável, mas habitualmente intensa; retesamento dos músculos abdominais, podendo chegar ao chamado
“abdome em tábua”.
- Exames laboratoriais incluem: leucograma, dosagem de ureia, creatinina, eletrólitos e gasometria arterial,
bilirrubina, transaminases, fosfatase alcalina, gama GT, amilase, coagulograma e contagem de plaquetas.
- Outras causas comuns de abdômen agudo: Distúrbios do trato gastrintestinal; Dor abdominal inespecífica;
Obstrução intestinal; Hérnia encarcerada; Perfuração intestinal; Diverticulite de Meckel; Síndrome de Boerhaave;
Gastrenterite aguda; Adenite mesentérica; Colangite aguda; Abscesso hepático íntegro ou roto; Tumor hepático
roto; Rotura espontânea do baço Infarto e abscesso esplênicos; Pancreatite aguda; Pseudocistos do pâncreas
infectados; Abscessos pancreáticos; Cólica renal ou ureteral; Pielonefrite aguda; Cistite aguda; Infarto renal;
Orquiepididimite; Torção de tumor de ovário; Salpingite aguda; Endometriose; Endometrite; Rotura de aneurisma
aorto-ilíaco, hepático, renal e esplênico; Colite isquêmica aguda; Trombose mesentérica; Abscessos intraabdominais, Peritonite primária e Hemorragia retro peritoneal.
Procure um médico gastroenterologista se sentir qualquer sintoma.
Janeiro Branco
Janeiro Branco
Campanha nacional de conscientização em favor da saúde mental e emocional surgiu em 2014, em Minas Gerais e
foi criada por profissionais da área de psiquiatria e psicologia.
Este é o terceiro ano de existência do Janeiro Branco e a campanha tem como tema “Quem cuida da mente, cuida
da vida”. O objetivo é debater e difundir o conceito de saúde mental com a sociedade brasileira, apresentando-a
como uma condição necessária para o bem-estar, o trabalho e a convivência social.
Os transtornos mentais acometem indivíduos de todas as faixas etárias, sexo, raças e classes sociais.
A depressão, já é considerada o mal do século e o segundo maior problema de saúde pública, segundo a
Organização Mundial da Saúde cerca de 20% da população global terá algum problema ou distúrbio mental
durante a sua vida.
A Associação Brasileira de Psiquiatria calcula que mais de 40 milhões brasileiros possuem algum distúrbio mental e
aproximadamente 10% das mulheres e 6% dos homens terão algum episódio depressivo durante os próximos
anos.
Além da depressão, outras doenças psiquiátricas também se tornaram conhecidas dos brasileiros, como os
transtornos de ansiedade, a bipolaridade e a síndrome do pânico.
Fatores de risco:
- Hereditariedade.
- Uso de álcool, tabaco e outras drogas.
- Uso de anticonvulsivantes e calmantes.
- Baixa autoestima.
- Depressão e ansiedade.
- Transtorno de atenção/hiperatividade,
- Transtorno oposicional/conduta queixas somáticas.
- Autoagressão.
- Tentativa de suicídio.
Sinais e Sintomas:
- Sentimento de tristeza e solidão.
- Insônia.
- Obesidade.
- Fadiga.
- Esquecimento.
- Irritabilidade.
- Dificuldades de concentração.
Atualmente o diagnóstico de transtornos mentais é realizado com base na observação clínica de um conjunto de
sinais e sintomas apresentados pelos pacientes em um determinado período.
O uso de exames complementares como: tomografia axial computadorizada, ressonância magnética e a
tomografia de emissão de positrões (TEP), um tipo de gamagrafia que mede o fluxo sanguíneo em áreas
específicas do cérebro, conseguiram diferenciar uma perturbação psiquiátrica de outra, levando a uma maior
precisão no diagnóstico.
SAIBA MAIS:
- A maioria dos transtornos mentais aparece na infância: 50% antes dos 14 anos e 75% dos casos, antes dos 24
anos, e se não tratados podem evoluir até a idade adulta.
- A prevenção na área de saúde mental também é vital para o bem-estar e a qualidade de vida no futuro.
- Grande parte da população valoriza apenas o cuidado com o corpo físico e, às vezes, esquecem a importância de
zelar por uma boa saúde mental e emocional.
- Cada vez mais presentes e atuantes, as mulheres são mais sensíveis, do ponto de vista emocional, do que os
homens, e por isto mesmo, mais propensa a desenvolver transtornos e fobias.
- A manutenção de uma vida mental saudável incluem atividades simples que podem parecer difíceis na correria
cotidiana.
- Meditação e psicoterapia são práticas que podem ajudar a sair de um contexto problemático e buscar o
autoconhecimento.
- Outras causas: sentimento de inutilidade, agressividade/ altos níveis de raiva, problemas interpessoais,
transtornos neuróticos, obesidade, violência doméstica com punição física, dificuldades de relacionamento familiar
(pais e irmãos), pais usuários de álcool, divórcio dos pais, problemas financeiros da família, baixo desempenho ou
abandono escolar, Bullying, discriminação e racismo, violência física sofrida, situações de abuso sexual com
ameaça de vida e lesão física, problemas legais, envolvimento com acidentes automobilísticos, não estar
trabalhando ou estudando, atividade sexual precoce entre outros.
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