KFE10002-P - Cooper Industries

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KFE10002-P
Religador à vácuo
Tipo KFE e KFVE Controle Eletrônico
Instruções de Instalação
KFE10002-P
Informações de Serviço
ÍNDICE
Transporte e Recebimento ...................... 2
Manuseio e Armazenamento .................. 2
Descrição .................................................. 2
- Religador ............................................. 2
- Interrupção à Vácuo ............................ 2
- Controle Eletrônico .............................. 3
Valores Nominais e Especificações
Técnicas .................................................... 3
- Dimensões e Peso ............................... 4
- Alavancas de Operação e
Indicadores .......................................... 4
• Alavanca de Operação
Manual Amarela ................................ 4
• Alavanca de Bloqueio de
Religamento ...................................... 4
• Indicador de Posição dos
Contatos ........................................... 4
• Contador de Operações ................... 4
• Alavanca de Bloqueio da
Proteção de Terra .............................. 4
- Solenóide de Fechamento ................... 6
• Operação do Solenóide de
Fechamento ...................................... 6
- Atuador de Abertura ............................ 7
Ajustes ...................................................... 8
- Número de Operações para
Bloqueio .............................................. 8
- Número de Aberturas Rápidas ............ 8
- Sequência de Abertura de Fase .......... 8
- Sequência de Abertura de Terra .......... 8
- Tempo de Religamento ........................ 9
- Tempo de Rearme ............................... 9
Controle Eletrônico .................................. 9
- Sensor de Corrente ........................... 10
- Seleção de Corrente Mínima de
Abertura ............................................. 10
- Características das Curvas
Tempo X Corrente de Abertura .......... 10
• Curvas de Temporização de
Abertura para Fase ......................... 10
• Curvas de Temporização de
Abertura para Terra ......................... 11
- Controle de Energia ........................... 12
Instalação ............................................... 12
- Verificações Preliminares ................... 12
• Nível de Óleo .................................. 12
• Religador ........................................ 12
• Controle Eletrônico ......................... 12
• Interruptor à Vácuo ......................... 12
- Içamento ............................................ 13
- Montagem Direta ............................... 14
- Montagem em Poste ......................... 15
- Estrutura Tipo Subestação com
Dispositivo de Içamento .................... 16
Principais Conexões Primárias para
Instalação ............................................... 17
- Chave Bypass .................................... 17
- Proteção de Surtos ............................ 18
- Aterramento ....................................... 18
- Alta Tensão ........................................ 18
Colocando o Religador em
Serviço .................................................... 18
- Operação Manual com o Religador
Energizado ......................................... 18
Figura 1.
Religador tipo KFE.
- Operação Manual com o Religador
Desenergizado ................................... 18
- Operação Bloqueio de Religamento . 19
- Operação do Religador
em Serviço ......................................... 19
Testes ...................................................... 19
- Equipamento de Teste Requerido ..... 20
- Procedimento de Teste Fechamento Elétrico .......................... 20
• Operação do Solenóide
de Fechamento ............................... 20
• Corrente Mínima de Abertura
de Fase ........................................... 21
• Corrente Mínima de Abertura
de Terra ........................................... 21
• Sequência de Operação e Tempo
de Religamento - Fase .................... 21
• Sequência de Operação e Tempo
de Religamento - Terra .................... 21
• Operação da Alavanca de Bloqueio
de Religamento ............................... 21
- Procedimento de Teste Fechamento Manual .......................... 22
• Corrente Mínima de Abertura
de Fase ........................................... 22
• Corrente Mínima de Abertura
de Terra ........................................... 22
Acessórios do Religador ....................... 22
- Buchas Extra-Creep .......................... 22
- Transformadores de Corrente
Multi-Relação para Bucha ................. 22
- Conexão dos Transformadores
de Corrente ........................................ 23
- Caixa de Conexão de Acessórios ..... 23
- Chave de Contato Auxiliar ................. 24
- Chave de Indicação de Bloqueio ....... 24
- Abertura Remota ............................... 25
- Bloqueio Remoto ............................... 25
- Fechamento Remoto ......................... 26
- Fechamento em Baixa Tensão .......... 26
Acessórios do Controle ......................... 26
- Acessório de Abertura Instantânea ... 26
- Acessório Indicador de Falta ............. 27
- Acessório de Alta Sensibilidade à
Terra - SEF ......................................... 27
CUIDADOS COM
RADIAÇÃO
Consulte o catálogo de Informações de
Serviço S280-90-1; “Cuidados com radiação em Interruptores à Vácuo” antes
de efetuar os ensaios elétricos nos religadores tipo KFE e KFVE.
Essas instruções não cobrem todos os detalhes e variações no equipamento. Os procedimentos ou processos descritos, e nem descrevem todas as
contingências que podem ocorrer durante a instalação, operação ou manutenção. Para informações adicionais, favor contatar o escritório de vendas
da Cooper Power Systems.
Maio 1998
1
CUIDADO
Não energize este equipamento sem óleo
TRANSPORTE E RECEBIMENTO
Cada religador KFE ou KFVE é completamente montado, testado e inspecionado em fábrica. É cuidadosamente calibrado,
ajustado e abastecido até o nível correto de óleo isolante, estando assim, em condições para o embarque.
1. Ao receber o religador, inspecione-o completamente para
certificar-se contra danos, perdas de partes ou óleo, ocorridas durante o transporte.
Se forem identificados perdas de partes ou danos com os
equipamentos, contatar a transportadora imediatamente.
2. Verifique se houve vazamento de óleo e aperte todos os
parafusos que podem ter soltado durante o transporte, principalmente os que fixam a tampa ao tanque.
MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Se o religador for armazenado por algum tempo antes da instalação, providencie um local limpo e seco. Tome precauções
para minimizar os riscos de danos ao equipamento durante o
manuseio e o armazenamento, principalmente as buchas e o
controle eletrônico.
DESCRIÇÃO
O conjunto religador tipo KFE/KFVE consiste do religador KFE/
KFVE da cabine de controle eletrônico separado, conectado
por um cabo de 1,8 metros de comprimento.
A cabine de controle é projetada para montagem no tanque do
religador, todavia, ela pode ser montada no poste ou fixada em
outra estrutura à distância permitida pelo comprimento do cabo.
O cabo de controle é ligado ao religador de forma fixa e
conectado à cabine de controle por meio de um conector com
rosca, de aplicação ao tempo.
Religador
O religador pode ser também programado para não religar (permanecer aberto depois da primeira abertura), através da alavanca externa de bloqueio de religamento.
A operação de abertura do religador poderá ser programada
para todas aberturas rápidas, todas temporizadas, ou qualquer
combinação de aberturas rápidas seguidas de aberturas
temporizadas, até o máximo de quatro aberturas.
Aberturas rápidas eliminam as faltas temporárias (transitórias)
antes dos fusíveis de proteção da linha ramal interromperem.
Aberturas temporizadas permitem tempo suficiente para que
fusíveis ou outros dispositivos de proteção atuem e limitem a
falta permanente à menor secção da linha.
O religador KFE/KFVE utiliza um mecanismo hidráulico simples
para contagem de operações, programação de sequência de
operações e determinação de tempo de religamento.
O controle eletrônico estático fornece precisão, segurança e
flexibilidade para proteção e temporização de abertura. O circuito eletrônico está contido na cabine de controle fixada ao
tanque e conectada ao religador através de um cabo de controle de 1,8 m.
Interrupção à Vácuo
A interrupção do arco ocorre dentro de 3 interruptores à vácuo
selados. O óleo é usado para isolamento elétrico, porém não é
envolvido na interrupção do arco. O óleo isolante é utilizado
também na contagem, mecanismo de sequência e no tempo
de religamento.
Os contatos móveis dos interruptores à vácuo são acionados
através da ação da mola de abertura. O atuador de abertura
acionado pelo circuito eletrônico libera as molas de abertura
quando a corrente da linha excede os valores mínimos para
abertura.
A energia para fechamento do religador, bem como. para carregar as molas de abertura, é fornecida através de um solenóide
de fechamento de alta-tensão, momentâneamente conectado
à tensão fase-fase (lado da fonte) através de um contator de
alta-tensão.
O religador tipo KFE/KFVE é um equipamento trifásico, auto
suficiente para interrupção de corrente.
O religador KFE protege sistemas de 2,4 até 14,4 kV, e o religador KFVE protege sistemas de 2,4 até 24,9 kV. Ambos são para
corrente nominal de 400A, com capacidade de interrupção simétrica de 8000A .
Os religadores KFE/KFVE monitoram a corrente de linha e a
corrente sequência zero, e interrompe automaticamente as três
fases do circuito de distribuição que está protegendo, quando
a corrente excede a corrente mínima de abertura. Religa automaticamente normalizando o serviço, se a falta é temporária.
Se a falta for permanente, o religador bloqueia após dois, três
ou quatro aberturas, conforme a programação.
Uma vez bloqueado, o religador deverá ser fechado manualmente, através de vara de manobra, para normalizar o serviço
(após corrigir a falta na linha).
Se a falta for temporária e desaparecer antes do bloqueio, o
religador é rearmado automaticamente para outra sequência
de operações.
Figura 2.
Controle Eletrônico — KFE.
2
KFE10002-P
Controle Eletrônico
O Controle Eletrônico e as unidades plug-in para programação
de corrente mínima de abertura e temporização de abertura
estão localizadas na cabine de controle, montada na parte externa do tanque do religador, como mostrado na fig. 2.
Não é necessário fonte auxiliar externa ou bateria para operar
o controle eletrônico. A energia é obtida da linha através dos
sensores de corrente conectados à linha (lado da fonte).
O mínimo de 5 Ampères de corrente primária é suficiente para
energizar o controle eletrônico e carregar os capacitores que
acionam o atuador de abertura. Em complemento, uma bobina
de pick-up montada em um dos espaçadores do solenóide de
fechamento, fornece energia adicional para os capacitores de
abertura durante cada operação de religamento para assegurar que o controle eletrônico é energizado no instante que os
contatos do interruptor à vácuo se tocam.
O circuito eletrônico do controle é centralizado em uma placa
principal, de fácil substituição. Resistores de abertura e curvas
de temporização tipo plug-in asseguram flexibilidade de aplicação e facilidade de instalação. Acessórios de abertura instantânea para fase ou para terra e para indicação de falta são
disponíveis.
Acessórios como curvas instantâneas por fase e terra e indicadores de falta estão disponíveis para aumentar a capacidade
de aplicação do controle eletrônico.
VALORES NOMINAIS E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Somente será garantida a operação dos religadores dentro dos
valores especificados.
Consulte os valores das tabelas seguintes e compare com as
caracterísiticas do sistema, no ponto de aplicação do religador,
antes da instalação.
TABELA 1
Valores de Tensão
KFE
KFVE
Tensão Nominal de Operação (kV)
2,14 - 14,4 2,4 - 24,9
Tensão Máxima (kV)
15,5
27,0
• Nível Básico de Impulso 1,2X50
microsegundos (kV pico)*
110
125
• Tensão Aplicada - 60 Hz (rms)
a seco - 1 min. (kV)
50
60
sob chuva - 10 seg. (kV)
45
50
• RIV à 1000 KHZ - 9,41 kV (microvolts máx.)
100
100
• Frequência (Hz)
50 - 60
50 - 60
* De acordo com a ANSI C 37.60 - 1981
TABELA 2
Valores de Corrente
• Máxima Corrente de Condução Contínua (A) ....................
400
• Sobre corrente (A) (4 horas) ................................................
500*
(A) (2 horas) .........................................................................
600*
• Corrente de Interrupção (A) ................................................ 8000
• Interrupção de corrente de Magnetização (A) ....................
14
• Cable Charging current à 8,94 kV (A)
(Ø para terra) ......................................................................
2
• Cable Charging current à 15,5 kV (A)
(Ø para terra) ......................................................................
5
• Corrente de Curta Duração - 3 seg
(rms - simétrico) (A) ............................................................ 8000
• Corrente momentânea (rms - simétriico) (A) ...................... 12800
• Surge current (A) ................................................................. 65000
* Depois de estabilizar na máxima corrente de condução contínua
TABELA 3
Valores de Interrupção
Mínima Corrente de
Abertura (A)
FASE
TERRA
10
5
20
10
30
20
50
30
70
50
100
70
140
100
200
140
280
200
320
280
400
320
450
400
560
—
800
—
Corrente Máxima de
Interrupção
(A - rms Simétrico)
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
TABELA 4
Tempo de Operação
• Tempo de religamento normal (seg.) .......................................... 2*
• Tempo de rearme a 25o C
(mín. por operação do religador) (seg.) ............................ 75 – 175
* Tempo de religamento de 4 seg. é disponível (opcional).
TABELA 5
Valores de Impedância da Bobina de Fechamento
Tensão Impedância Resistência Reatância Fator de Resistência
Nominal (kV) Z (ohms)
ac (ohms) X (ohms) Potência dc (ohms)
2,4
41,83
16,01
38,65
38,3
8,22
4,16
149,43
62,09
135,92
41,5
31,52
4,8
7,2
408,49
145,86
381,56
35,7
84,12
7,62
8,0
504,02
172,05
473,74
34,1
95,99
8,32
11,5
978,14
316,03
925,68
32,3
211,4
12,0
12,47
1163,5
384,6
1098.1
33,1
226,9
13,2
14,4
1151,89
511,64
1465,12
33,0
550,8
20,0
3034,32
967,32
2875,0
31,9
647,8
125(Vcc)
—
—
—
—
1,289
250(Vcc)
—
—
—
—
4,77
TABELA 6
Especificações Mecânicas
• Temperatura de Operação (o C)
Mínimo ...................................................................................... -20
Máximo .................................................................................... +40
• Fechamento do Mecanismo ................. Solenóide de Fechamento
• Abertura do Mecanismo ......................................................... Mola
• Tempo de Fechamento dos Contatos (ciclos) ......................... 0,75
• Abertura dos Contatos (mm) (pol) .................................. 9,5(0,375)
• Tempo de Abertura dos Contatos (ciclos) ............................... 0,50
• Tempo de Interrupção (ciclos) ................................................. 1,50
• Desgaste dos contatos permitido (mm) (pol) ................. 3,2(0,125)
• Tempo de Rearme
(segundos à 25o por operaçãode abertura) ...................... 75 a 175
• Resistência Nominal
(micro-ohms - Buchas - Terminal à Terminal ............................ 400
No Interruptor à Vácuo ............................................................... 25
• Tempo de religamento (seg. à 25o C) ............................... 1,5 - 2,5
• Vida Mecânica (operações mínimas) ...................................... 2500
3
TABELA 7
Ciclo de Interrupção (ANSI C 3760)
Número de Operações
TABELA 8
Peso e Dimensões
% da Capacidade
de Interrupção
96
120
32
Total 248
Valores X/R
KFE
3
7
14
15 - 20
45 - 55
90 -100
KFVE
4
8
15
Alavancas de Operação
e Indicadores
Dimensões e Pesos
Controle Eletrônico
Terminais de linha
Nº 6 à 350 MCM
Terminal de aterramento
acomoda 2 cabos
trançados Nº 10 à Nº 2
Suporte de montagem
acomoda parafusos de
Ø 5/8” (16mm)
Figura 3.
KFE e KFVE — vista de topo e vista frontal com dimensões (cm).
DIM.
(MM)
A
B
C
D
E
F
4
KFE
UNIDADE
PADRÃO
93,7
54,8
28,3
27,3
20,3
11,1
KFE KFVE
Peso do Religador com óleo (kgf)
172 189
Peso do Religador com estrutura para poste (Kgf) 181 198
Peso do Religador com estrutura para
substação (Kgf)
240 257
Volume de óleo (L)
71,9 71,9
Distância de creep - std (cm)
295,3 673
KFVE
UNIDADE
PADRÃO
109,8
69,9
44,5
23,2
31,4
7,6
UNIDADE
C/ TC EXT
121,4
81,4
56,0
26,0
34,3
5,1
As alavancas de operação e os indicadores para os
religadores tipo KFE e KFVE são localizados sob a caixa
de alavancas (fig. 4 e 5).
ALAVANCA DE OPERAÇÃO MANUAL AMARELA
A alavanca de operação manual (amarela) permite o fechamento e abertura manual do religador energizado.
Acionando para baixo a alavanca abre e bloqueia aberto
os contatos principais do religador. Acionando para cima,
a alavanca fecha o contator da bobina de fechamento, e
se houver alta tensão nos terminais das buchas 1 e 5 do
religador, a bobina de fechamento irá fechar os contatos
principais do religador.
A alavanca de operação manual deve ser operado através de vara de manobra.
A alavanca de operação manual é trip-free, evitando um
impacto no operador se o religador abrir por falta, no
momento em que a alavanca de operação manual for
colocada na posição de fechamento. Todavia, o religador
continuará a religar e abrir (independente do número de
operações para bloqueio programado) até a alavanca de
operação manual ser colocada na posição de abertura.
Quando o religador opera até o bloqueio, a alavanca
amarela é acionada automaticamente para baixo. O
religador deverá ser rearmado manualmente, antes do
religador ser fechado manualmente.
ALAVANCA DE BLOQUEIO DE RELIGAMENTO
A alavanca de bloqueio de religamento permite ao
religador bloquear na primeira operação de abertura, inibindo as demais operações programadas na parte interna do religador. Esta função, fornece segurança adicional durante os trabalhos em linha viva, lado da carga.
A alavanca de bloqueio de religamento pode ser operada através de vara de manobra. O bloqueio de religamento é acionado, movimentando a alavanca de bloqueio
para baixo (posição inferior).
A alavanca de bloqueio de religamento deverá ser rearmada manualmente (posição superior) para permitir o
retorno das operações pré-programadas para bloqueio.
O religador poderá ser aberto ou fechado manualmente,
independente da posição da alavanca de bloqueio de
religamento.
INDICADOR DA POSIÇÃO DOS CONTATOS
Localizado na parte externa da caixa de alavancas, o indicador mostra a palavra “ABERTO” quando os contatos principais do religador estão abertos, e “FECHADO”
quando os contatos principais do religador estão fechados.
CONTADOR DE OPERAÇÕES
Um contador de operações mecânico, de três dígitos,
localizado sob a caixa de alavancas, registra cada operação de abertura do religador.
KFE10002-P
ALAVANCA DE BLOQUEIO DE PROTEÇÃO
DE TERRA
Localizada na tampa do religador, no lado oposto à caixa de alavanca (fig. 5). Esta alavanca de operação manual desabilita a proteção para terra quando colocada
na posição “BLOQUEADO”. Esta, pode ser operada por
vara de manobra e permanecerá na posição para baixo
“BLOQUEADO” até ser acionada manualmente para sua
posição “NORMAL”.
PLACA DE DADOS
INDICADOR DE POSIÇÃO
DOS CONTATOS
VARETA DE NÍVEL DE ÓLEO
CONTADOR DE OPERAÇÃO
ALAVANCA DE OPERAÇÃO
MANUAL AMARELA
MOLAS DE PRESSÃO
DE CONTATO
ALAVANCA DE BLOQUEIO
DE RELIGAMENTO
INTERRUPTORES À VÁCUO
Figura 4.
Religador KFE – sem tanque – vista de frente dos interruptores.
5
OLHAIS DE
IÇAMENTO
ALAVANCA DE
BLOQUEIO DA
PROTEÇÃO DE
TERRA
MECANISMO DE
CONTAGEM
BUJÃO DE
ACESSO DA
ALAVANCA “T”
PARA
FECHAMENTO
MANUAL
CONTADOR DA
BOBINA DE
FECHAMENTO
BOBINA DE
FECHAMENTO
FUSÍVEIS DA
BOBINA DE
FECHAMENTO
ORIFÍCIO
TEMPORIZADOR DE
RELIGAMENTO
BOBINA INDUTIVA DE PICK-UP
Solenóide de Fechamento
A energia para operar o mecanismo do religador
para fechar os contatos do interruptor à vácuo,
comprimir as molas de pressão dos contatos e
carregar a mola de abertura, é obtida através do
conjunto solenóide de alta tensão.
Mostrado na fig. 7, o solenóide é conectado à duas
fases do lado da fonte do religador, através do
contator de alta tensão. A seleção da tensão do
solenóide é baseada na tensão fase-fase do sistema no local de instalação do religador.
Estão disponíveis também, bobinas de fechamento
em 125, 250 Vcc ou kit de retificadores com alimentação em 120 ou 240 Vca, para operação do
solenóide de fechamento de corrente contínua.
Neste caso, a tensão auxiliar para fechamento é
fornecida através de uma caixa de conexão montada na tampa do religador (lado externo).
OPERAÇÃO DO SOLENÓIDE DE
FECHAMENTO
A operação do solenóide de fechamento é mostrada considerando o religador a ser conectado
na linha, porém bloqueado (alavanca de operação manual na posição inferior).
Levantar a alavanca de operação manual (amarela), da posição de bloqueio, para posição fechado
(a alavanca permanecerá na posição fechada).
Essa operação irá fechar o contator de solenóide,
conectando a bobina de alta tensão à duas fases
do lado da fonte, energizando a bobina e acelerando o núcleo.
O movimento do núcleo opera o mecanismo do
religador causando as seguintes ações:
• A haste de acionamento fecha os contatos do
interruptor a vácuo e comprime as molas de
pressão dos contatos.
• O contator do solenóide abre.
• A mola de abertura é carregada e o mecanismo
do religador está preparado para a operação de
abertura.
Figura 5.
Religador KFE — sem tanque — vista de trás dos interruptores.
ATUADOR DE
ABERTURA
SELETOR DE
SEQUÊNCIA DE
TEMPORIZAÇÃO
Figura 6.
Mecanismo do religador tipo KFE (tampa removida).
6
“MICROSWITCHES”
DE SEQUÊNCIA
DE TEMPORIZAÇÃO
INTEGRADOR DE
CONTAGEM
KFE10002-P
MOLAS DE RETORNO
DO NÚCLEO DO
SOLENÓIDE
ENGATE DO
NÚCLEO DO
SOLENÓIDE
SOLENÓIDE DE FECHAMENTO
MOLA DE
ABERTURA DOS
CONTATOS
PRINCIPAIS
CONTROLE
ELETRÔNICO
ATUADOR DE
ABERTURA
CONTATOR DO
SOLENÓIDE DE
FECHAMENTO
FUSÍVEIS
BOBINA INDUTIVA DE PICK-UP
FONTE
INTERRUPTORES À VÁCUO
(CONTATOS FECHADOS)
CARGA
Figura 7.
Diagrama esquemático com os principais componentes elétricos e mecânicos.
Atuador de Abertura
O atuador de abertura, operado pelo controle eletrônico, inicia a operação de abertura por sobrecorrente.
O mecanismo consiste de um ímã permanente,
uma armadura e um conjunto de bobina que opera a alavanca de abertura (fig. 7).
Durante a operação de fechamento, uma bobina
eletro-magnética (bobina indutiva de pickup) instantâneamente carrega os capacitores de abertura no controle eletrônico de abertura, assegurando que o religador está armado e preparado para
uma operação de abertura, se for necessário.
Quando o religador está fechado,o atuador de
abertura está atracado através da força do ímã
permanente. A mola da armadura está comprimida em condições de acionar a armadura de abertura quando a força magnética do ímã for desativada.
Durante a operação de abertura, a energia armazenada nos capacitores de abertura energizam a
bobina do atuador de abertura. Esta operação cria
um campo magnético oposto que neutraliza momentaneamente o campo do ímã permanente,
permitindo que a força armazenada na mola da
armadura acione instantâneamente a lavanca de
abertura e abra os contatos principais do religador.
Assim que os contatos do religador abrir, as molas de retorno do núcleo do solenóide precarregadas são desarmadas, retorna o núcleo do
solenóide para posição desenergizada.
O atuador de abertura é rearmado e possibilita a
realização de uma outra operação de abertura,
assim que a operação de fechamento é completada.
ALAVANCA DE ABERTURA
MOLA DO NÚCLEO
BOBINA DO ATUADOR
ARMADURA
ÍMÃ PERMANENTE
MOLA DA
ARMADURA
Figura 8.
Atuador de Abertura.
7
ALAVANCA DO
MECANISMO
DE BLOQUEIO
AJUSTES
As características de operação dos religadores tipo KFE e KFVE
são ajustados e testados em fábrica para operar conforme especificado na placa de características fixada no religador.
Todavia, se o religador for instalado em outro local, ou se a
coordenação dos sistema for modificado, os ajustes do religador
podem ser facilmente modificados. Os ajustes estão acessíveis na parte interna do religador, após abertura do tanque de
óleo.
CANAL P/ 2
OPERAÇÕES
CANAL P/ 3
OPERAÇÕES
“ANEL E ”
COLOCADO NO
CANAL P/ 4
OPERAÇÕES
PARA
BLOQUEIO
Número de Operações para Bloqueio
O religador pode ser ajustado para 2, 3, ou 4 operações para
bloqueio. O número de operações de abertura para bloqueio é
contada por um integrador, que bloqueia o religador aberto
quando o número operações de abertura por fase, por terra ou
combinação entre fase e terra (previamente ajustado) é atingido.
O religador pode ser ajustado para uma operação de abertura
para bloqueio através do bloqueio de religamento descrito no
ítem “Alavanca de Operação e Indicadores”.
A parte superior da haste de acionamento dentada está equipada com um espaçador escalonado. Este espaçador permite
a seleção do número de operações para duas, tres ou quatro
aberturas para bloqueio.
O religador deve ser retirado do tanque para se ter acesso ao
integrador de bloqueio, que é montado na parte superior do
mecanismo.
ESPAÇADOR
CILINDRICO
DE AJUSTE
Figura 9.
Diagrama simplificado ajuste de número de operações para
bloqueio na haste dentada do mecanismo de contagem.
Número de Aberturas Rápidas
Um came do mecanismo de sequência é usado para programar o número de aberturas rápidas para fase ou para terra desejadas para o ciclo de operações do religador.
O mecanismo de sequência consiste de uma haste, de cames
de abertura para fase e para terra e de microswitches de sequência de fase e de terra, conectado ao controle eletrônico.
Este mecanismo determina o número de operações rápidas que
o religador irá efetuar. O mecanismo de sequência é acionado
através do movimento da haste de acionamento dentada, fig. 10.
Quando o religador opera, a haste de acionamento dentada
desloca-se para cima, e causa o mesmo movimento da haste
do came. Este movimento, causa a rotação no sentido antihorário do conjunto came.
Durante a operação do religador através da programação, os
microswitches de sequência deslisam ao longo dos corpos dos
cames de abertura de fase e terra. Quando as operações de
abertura rápida (de fase ou de terra) estiverem completadas,
de acôrdo com a programação, o conjunto came girou o suficiente para acionar o microswitch de sequência, que informa
ao controle eletrônico para operar através das curvas
temporizadas.
O mecanismo de sequência rearma simultaneamente com o
rearme do mecanismo de contagem.
Sequência de Abertura de Fase
Para mudar o ajuste da sequência de abertura para fase, mostrada na fig. 10, proceder:
1- Levante a lingueta de travamento do came de abertura de
fase (came frontal, estampado “PHASE”), para desengatar o
pino de trava da placa de arraste.
2- Gire o came para alinhar o pino de trava com a cavidade
correspondente ao número de operações pela curva rápida,
desejado.
3- Certifique-se que o pino de trava está engatado na cavidade
correta da placa de arraste.
8
Sequência de Abertura de Terra
Para mudar o ajuste da sequência de abertura para terra, mostrada na figura 10, proceder:
1- Levante a lingueta de travamento do came de sequência de
abertura de terra (came traseiro), para desengatar o pino de
trava da placa de arraste.
2- Gire o came para alinhar o pino de trava com a cavidade
correspondente ao número de operações pela curva rápida,
desejado.
3- Certifique-se que o pino de trava está engatado na cavidade
correta da placa de arraste.
KFE10002-P
“MICROSWITCHES”
DE SEQÜÊNCIA
DE TEMPORIZAÇÃO
Tempo de Religamento
HASTE DE DRENAGEM
O tempo de religamento é fixado em 2 segundos,
controlado por um orifício na parte inferior da bobina de fechamento. O tempo de religamento nào
é ajustável.
Tempo de Rearme
CAME DE
ABERTURA
DE FASE
CAME DE
ABERTURA
DE TERRA
PLACA DE
INDEXAÇÃO
LINGUETA
TRAVAMENTO DO
CAME DE TERRA
HASTE
DO CAME
Figura 10.
Mecanismo de sequência e ajuste de número de operações rápidas.
CARTÕES DE CURVAS DE
TEMPORIZAÇÃO DE ABERTURA
PARA FASE
Fornece a alternativa para duas
curvas para coordenação entre a
abertura por fase com dispositivos de proteção de retaguarda e
ao longo da linha de distribuição.
A curva rápida de fase “A”, é
montada permanentemente na
placa de principal do contrôle.
LINGUETA
TRAVAMENTO
CAME-FASE
Os religadores KFE e KFVE possuem um dispositivo de rearme rápido, o qual rearma o integrador
de bloqueio sempre que bloqueio ocorrer.
Para faltas transitórias, normalizadas antes do bloqueio, o integrador rearma após um tempo de 75
a 175 segundos por operação à 25°C.
CONTROLE ELETRÔNICO
O controle eletrônico tipo KFE e KFVE utiliza um
circuito “solid state” e fornece inteligência de
monitoração de corrente e temporização de abertura. Todo o controle eletrônico e os acessórios
eletrônicos estão localizados numa cabine externa conectada ao religador através de um cabo de
controle de 1,8 metros.
Não há necessidade de baterias ou tensão auxiliar externa para operar o controle eletrônico. A energia para operação do controle é obtida através de
sensores de corrente instalados nas buchas do
religador. A cabine externa do controle eletrônico
é projetada para montagem no tanque do religador,
no entanto, ela pode ser montada no poste ou outra estrutura de fixação, na distância permitida pelo
comprimento do cabo de controle.
O cabo de controle é fixado atavés de prensa cabos ao religador e através de conector de uso externo, ao controle eletrônico.
CARTÕES DE CURVAS DE
TEMPORIZAÇÃO
ABERTURA PARA TERRA
Fornece uma variedade de
alternativas de curvas
(tempo inverso ou tempo
definido) para coordenação
entre a abertura para terra
com dispositivos de
proteção de retaguarda e
ao longo da linha de
distribuição.
SOQUETE PARA PLACA
ACESSÓRIA
Permite fácil instalação em
fábrica ou no campo de
acessório para abertura
instantânea ou Cartão
acessório para configurar o
controle para necessidades
individuais de cada sistema
de potência.
RESISTORES DE CORRENTE
MÍNIMA DE ABERTURA
Estabelece a corrente mínima de
abertura para cada fase e terra.
Os valores da corrente mínima de
abertura estão gravados nos cartuchos
dos resistores e presos no local.
Figura 11.
Controle eletrônico tipo KFE e KFVE.
CHAVE PARA CURTOCIRCUITAR OS T.Cs.
Esta chave é utilizada na
posição “C.T’s SHORTED”
somente quando o usuário
for trocar as curvas de
temporização, trocar os
resistores de corrente
mínima de pick-up ou
quando for usar a giga de
teste do KFE. Em todas as
demais situações esta
chave deverá ficar na
posição “NORMAL”.
9
MECANISMO DO
RELIGADOR
REDE
DETECÇÃO
DE FASE
NÍVEL DE
DETECÇÃO E
TEMPORIZAÇÃO
REDE DE
SCR
FASE
ENERGIA
ARMAZENADA
T.C’S
REDE
DETECÇÃO
DE TERRA
NÍVEL DE
DETECÇÃO E
MONITORAÇÃO
DE TERRA
Figura 12.
Diagrama funcional do controle eletrônico tipo KFE e KFVE.
Figura 13.
Curva Tempo x Corrente tipo cartão plug-in típica (Curva “B”).
Sensor de Corrente
TABELA 9
Corrente Mínima de Abertura - (Ampères) *
Fase
Terra
O religador tipo KFE e KFVE tem 6 sensores de corrente de
relação 1000:1 montados nas buchas, na parte interna da tampa, os quais fornecem informações de corrente de fase e de
terra (sequência zero).
Os T.C’s são conectados à cabine do controle eletrônico através de um cabo de controle de 1,8 metros. Um protetor solidstate é conectado aos TC’s na parte interna do religador, antes
do conector, para permitir a desconexão do cabo de controle.
Seleção de Corrente Mínima de Abertura
(Corrente de pick-up)
A corrente mínima de abertura (tabela 9), para fase (10-800
amperes) e para terra (5-400 amperes) são definidas através de
cartuchos de resistores tipo plug-in montados no canto inferior
esquerdo da cabine do controle eletrônico (fig. 11). Os cartuchos são identificados com com os seus valores de mínima
corrente de abertura e pelas palavras “PHASE TRIP” (3
resistores) e “GROUND TRIP” (1 resistor). Todos os tres cartuchos de abertura de fase devem ter o mesmo valor de corrente
de abertura.
A corrente mínima de abertura selecionada para o religador pode
ser modificada simplesmente através da substituição dos
resistores de abertura.
A corrente mínima de abertura para terra de 1 ampere tambem
é disponível jampeando os pontos “X” e “Y” na placa de circuito principal e instalando o resistor de abertura para terra de 5
ampère.
10
10
20
30
50
70
100
140
200
280
320
400
450
560
800
5
10
20
30
50
70
100
140
200
280
320
400
* Os valores de mínima corrente de abertura variam +/- 10% do valor publicado,
à 25°C, exceto para 5 Amperes para terra, que varia +/- 15% do valor publicado,
à 25°C.
Características das curvas
Tempo x Corrente
O jogo completo de curvas Tempo x Corrente (TCC) para fase e
para terra, do religador tipo KFE e KFVE está publicado no catálogo KFE10004-E. As curvas típicas estào ilustradas nas figuras 14 e 15. Elas são definidas por um circuito individual/
cartão, inserida na placa principal do controle (fig. 13).
O grande número de curvas Tempo x Corrente disponíveis para
o controle eletrônico permite ao religador tipo KFE e KFVE atender a uma grande variedade de especificações, simplificando a
coordenação com outros dispositivos de proteção, no sistema
de distribuição. A temporização inicia na existência de uma falta ou quando se fecha o religador durante uma falta. As curvas
de fase e de terra não são intercambiáveis entre si.
CURVA DE TEMPORIZAÇÃO DE ABERTURA PARA FASE
As curvas de abertura de fase são “A” (rápida), “B” (retardada)
e “C” (extra-retardada). A curva “A” é montada permanente-
KFE10002-P
Abertura de fase
50 A — Corrente mínima de abertura
Tempo de interrupção do religador
Curva A - Tempo de interrupção máximo para
uma operação, variação negativa.
Curvas B e C - Tempo de interrupção média
para uma operação, variação ± 10%.
Testes conduzidos à 25°C
Figura 14.
Curva típica de Tempo x Corrente para operação de abertura para fase.
mente à placa principal do controle. As curvas “B” e “C” estão
disponíveis em um cartão de circuito impresso individual (fig.
13), as quais são plugadas no segundo soquete TEMPORIZAÇÃO DE FASE, na parte superior da placa principal do
controle.
CURVA DE TEMPORIZAÇÃO DE ABERTURA PARA TERRA
As curvas de abertura de terra são “1”(rápida), “2”(retardada) e
“3” (extra-retardada). Tambem estão disponíveis 9 curvas de
tempo definido: #1 - 0,1 seg., #2 - 0.2 seg., #3 - 0.5 seg., #4 1.0 seg., #5 - 2.0 seg., #6 - 3.0 seg., #7 - 5.0 seg. #8 - 10 seg.,
#9 - 15 seg.
Todas as curvas de temporização de abertura para terra consistem de um circuito impresso individual (cartão), conectadas
no soquete “1st GROUND-TIMING” ou no soquete “2nd
GROUND-TIMING” localizados na parte superior da placa principal do controle, mostrada na fig. 11.
Quando duas curvas de temporização são programadas, a curva
TCC no soquete “1st GROUND-TIMING” precede a curva TCC
instalada no soquete “2nd GROUND-TIMING”. Portanto a curva mais rápida das duas deverá ser instalada no soquete “1st
GROUND-TIMING”.
Quando somente uma curva de temporização é programada, a
curva TCC deverá ser instalada no soquete “2nd GROUNDTIMING” e o came de sequência de abertura para terra deve
ser ajustado para zero rápida.
11
Abertura de terra – tempo inverso
Toda Corrente mínima de abertura
Tempo de interrupção do religador
Curva 1 - Tempo de interrupção máxima para
uma operação, variação negativa.
Curvas 2 e 3 - Tempo de interrupção média
para uma operação, variação ± 10%.
Testes conduzidos à 25°C
Figura 15.
Curva Tempo x Corrente para operação de abertura para terra.
Controle de Energia
Os religadores tipo KFE e KFVE são completamente auto-contidos e não requerem fonte auxiliar externa ou bateria para operar
o controle eletrônico. O controle eletrônico é alimentado através de sensores de corrente de bucha, instalados na parte interna do religador. Uma corrente mínima de 5A no circuito primário é suficiente para energizar o circuito eletrônico e carregar os capacitores para operar o atuador de abertura. Uma
bobina indutiva de pick-up montada em um dos espaçadores
do solenóide de alta tensão fornede energia adicional para os
capacitores, durante cada operação de religamento, assegurando a energia suficiente para a abertura imediatamente após
a operação de religamento. Isso elimina a necessidade de um
tempo de retardo para carregamento dos capacitores através
da energia proveniente da corrente de carga ou da corrente de
falta.
INSTALAÇÃO
Verificações Preliminares
NÍVEL DE ÓLEO
1. Utilizando a vareta de nível localizada na parte superior da
tampa do religador, certifique-se que o óleo no tanque do
religador está entre os limites mínimo e máximo especificados na vareta.
2. Verifique o dielétrico do óleo de acordo com os procedimentos de teste da norma ASTM. (consultar R280-90-1 para
12
maiores detalhes sobre especificações e testes do óleo isolante).
3. O valor mínimo do dielétrico do óleo para instalação é 26kV
4. Se o dielétrico do óleo estiver inferior à 26kV, filtre o óleo
para elevar este valor ao nível mínimo aceitável.
RELIGADOR
Certifique-se que as especificações contidas na placa de identificações do equipamento estão de acordo com as características do local de instalação.
ATENÇÃO
A valor da tensão da bobina de fechamento do religador deverá ser a mesma do sistema, no local de instalação.
Os religadores são cuidadosamente testados e ajustados em
fábrica para operar de acordo com o especificado neste catálogo. Uma linha de montagem bem equipada, rigorosos procedimentos de testes e pessoal bem treinado, asseguram a precisão da calibração dos equipamentos. Cada religador sai de
fábrica pronto para a instalação. Pré-testes antes da instalação
não é necessário
CONTROLE ELETRÔNICO
O controle eletrônico é cuidadosamente testado em fábrica e
embarcado com os componentes plug in (curvas e resistores)
conectados e prontos para a operação.
Antes da instalação, inspecione o controle e certifique-se que
todos os componentes definidos estão corretos, de acordo com
KFE10002-P
o planejado para a instalação e que o cabo de controle está
conectado entre o religador e o controle.
INTERRUPTOR À VÁCUO
PERIGO DE RADIAÇÃO
Até a tensão de teste especificada, a radiação
emitida pelo interruptor à vácuo é desprezível.
Todavia, acima desses valores, a radiação emitida pode
causar danos pessoais. Consulte “RADIATION WARNING
S280-90-1, Vacuum Interrupter Radiation Warning”, para
maiores detalhes.
Para verificar a integridade dos interruptores montados no
religador, o seguinte procedimento pode ser adotado:
Com o religador na posição aberta, aplique através de um highpot, entre os terminais de entrada e saída a tensão de 37,5 kV
rms, 60 Hz para o KFE e 45 kV rms, 60 Hz para o KFVE, ou 53
kV cc para o KFE e 63,5 kV cc para o KFVE, por minuto.
Para prevenir danos no interruptor à vácuo, a corrente de fuga
no high-pot deverá ser limitada à 100 miliamperes. O interruptor à vácuo deverá suportar à tensão aplicada e não ultrapassar a corrente de fuga acima especificado.
Içamento
ATENÇÃO
INFORMAÇÕES SOBRE RADIAÇÃO
A emissão de Raio X é possível quando tensões acima de 27
kV é aplicada entre “gap” de contatos aberto. Esta radiação
pode oferecer perigo à saúde em exposição por período prolongado, a curta distância.
Durante o teste de alta tensão em religadores à vácuo, o
pessoal estará em segurança seguindo as informações seguintes e tomando as providências necessárias.
1. ANSI C37-09-1964 “A-C Hight Voltage Circuit Breakers”
recomenda que os testes após a entrega/uso do equipamento seja feito à 75% dos valores especificados para o
teste de Tensão Aplicada, entre terminais, com os contatos do interruptor à vácuo abertos.
NOTA : Para prevenir danos ao interruptor à vácuo, a corrente de fuga do equipamento de teste deverá ser limitada
à 100 miliamperes (máx.).
2. Nessa tensão, a radiação emitida é desprezível, quando
os interruptores estão montados no religador sobre a estrutura, imerso em óleo no tanque do religador e estiver
com os contatos abertos dentro dos valores recomendados (gap de 9,5 mm).
3. Valores de teste acima do especificado no ítem 1, pode
causar emissão de radiação e danos pessoais. Se houver
necessidade de testar os interruptores com tensão acima
do especificado no ítem 1, será necessário a colocação
de uma proteção metálica maior (shield).
4. Testes em interruptores à vácuo com valor acima de 50 kV
ca rms não são recomendados.
Siga todas as práticas de segurança recomendadas para
içamento de equipamentos quando efetuá-lo no religador.
Os religadores KFE e KFVE são equipados com olhais de içamento central. Ao içar o religador para montagem ou para algum outro propósito, faça-a lentamente e de modo seguro.
13
CONTRÔLE ELETRÔNICO
Montagem direta
Os religadores tipo KFE e KFVE podem ser montados diretamente nas estruturas de subestação ou
poste, se adequada distâncias de isolamento elétrico e físico forem mantidas (fig. 16).
O religador deve ser montado utilizando parafusos
de diâmetro 5/8” (16mm), suprido pelo usuário.
Quando montar o religador em superfície plana a
placa de adaptação (fornecida com o religador), entre o suporte de montagem e a superfície plana.
TERMINAIS DE LINHA
ACOMODA CABOS Nº 6 À
350 MCM
TERMINAL DE ATERRAMENTO
ACOMODA DOIS CABOS
TRANÇADOS Nº 10 À Nº 2
DIM.
(MM)
A
B
C
D
E
F
KFE
UNIDADE
PADRÃO
937
548
283
273
203
111
SUPORTE DE MONTAGEM
ACOMODA PARAFUSOS
DE DIÂMETRO 5/8”
(16MM)
KFVE
UNIDADE
PADRÃO
1098
699
445
232
314
76
UNIDADE
C/ TC EXT
1214
814
560
260
343
51
Figura 16.
Dimensões para montagem para religadores KFE e KFVE.
14
KFE10002-P
CONTROLE ELETRÔNICO
Montagem em poste
Os religadores KFE e KFVE podem ser montados em poste utilizando o extensor para
montagem em poste (fig. 17).
Parafusos para fixar o extensor de montagem
em poste ao religador são fornecidos com o
mesmo.
Parafusos para fixar o conjunto no poste deve
ser suprido pelo usuário.
Instale a placa de adaptação (fornecido com
o religador) entre o suporte de montagem e o
extensor para montagem em poste.
EXTENSOR DE
MONTAGEM EM POSTE
SUPORTE DE MONTAGEM
CABO DE
ATERRAMENTO
NOTA : Quando o controle eletrônico é montado no tanque do religador, o seu aterramento
deverá ser ligado ao tanque ou diretamente à
terra.
(2) PARAFUSOS Ø 3/4“ E
ARRUELAS FORNECIDOS
PELO CLIENTE
ABERTURA
FASE
TEMPO (SEGUNDOS)
TCC DE RELIGADOR
NORMAL
(2) FUROS Ø 7/16“
TERMINAL DE
ATERRAMENTO
TCC DE
RELIGADOR
ALTERADO
PELO
ACESSÓRIO
FUROS Ø 7/16 (11MM)
TERMINAL DE
ATERRAMENTO PARA
CABO TRANÇADO Nº 14
A
B
C
D
E
F
KFE (cm)
20,3
27,3
27,9
54,8
28,5
93,7
KFVE (cm)
23,2
31,4
24,4
69,8
44,5
109,8
CABOS DE ATERRAMENTO À
SER PROVIDOS PELO
USUÁRIO
NOTA : Quando o controle eletrônico é montado
no poste (nào é montado no tanque do religador),
o seu aterramento deverá ser ligado diretamente
ao aterramento do sistema.
ATUADOR DE
ABERTURA
SELETOR DE
SEQUÊNCIA DE
TEMPORIZAÇÃO
Figura 17.
Dimensões e distâncias de isolamento para montagem em poste com o dispositivo de extensão.
15
ESTRUTURA TIPO SUBESTAÇÃO COM
DISPOSITIVO DE IÇAMENTO
De 229,2 cm até 282 cm com incremento de 7,6 cm
Religadores KFE e KFVE podem ser montados em estrutura
tipo substação, com dispositivo de içamento KRK942F mostrado na figura 18. Ferragens para fixar o religador à estrutura
são fornecidas com a mesma.
Séries de furos, espaçados em 7,6 cm, na parte superior das
pernas da estrutura permite o ajuste de altura.
Cabine de
Contrôle
Redutor
Dimens.
S/TC
C/TC
KFVE S/TC
C/TC
KFE
16
A (cm)
B(cm)
271,3 À 324,6 42,0
283,4 À 336,7 54,1
286,5 À 339,9 57,3
298,6 À 352,6 71,0
Figura 18.
Dimensões e montagem para religadores tipo KFE e KFVE com estrutura de
subestação KRK 942F.
Estrutura
KFE10002-P
PRINCIPAIS CONEXÕES
PRIMÁRIAS PARA
INSTALAÇÃO
Chave Bypass
Recomenda-se que na instalação dos
religadores tipo KFE e KFVE utilize chaves bypass e chaves de isolamento, para
fácil manutenção. As fig. 19 e 20 ilustram
instalações típicas com chave bypass.
Figura 19.
Instalação típica do religador em
poste com chave bypass montada
na cruzeta.
Figura 20.
Instalação típica do religador
em poste com chave bypass
“inline”.
17
CHAVES BY-PASS
FONTE
FONTE
BOBINA
DE
FECHAMENTO
CARGA
CHAVE DE ISOLAMENTO
CHAVE DE ISOLAMENTO
RELIGADOR
PÁRA-RAIOS
Figura 21.
Conexão típica do religador com chaves bypass e pára-raios no lado da fonte e no lado da carga.
Proteção de Surtos
Os religadores operam melhor quando protegidos com páraraios. Para aplicação em linha de distribuição, os pára-raios
são recomendados em ambos os lados do religador. Se os páraraios forem providos somente para um dos lados, instale os
mesmos no lado da fonte.
Em substações, os pára-raios são instalados no lado da carga.
A fig. 21 ilustra um esquema de proteção para religadores, com
pára-raios em ambos os lados.
Aterramento
O conector de aterramento, localizado na parte inferior do
religador (fig.17), acomoda 2 condutores nº 10 sólidos até condutores trançados nº2.
Outro conector de aterramento está localizado na parte inferior
da cabine do controle eletrônico (fig. 17) para condutores.
Trançados de nº14 até nº4 para aterramento à estrutura
subestação ou outro terra adequado, se o controle for montado remotamente.
Conecte o aterramento de acordo com as normas de utilização.
Alta Tensão
Os terminais das buchas são do tipo conector universal, os
quais aceitam condutores de #6 à 350 MCM. O religador deve
ser instalado à linha de alta tensão de acordo com as marcações na tampa de alumínio - SOURCE (lado da fonte) e LOAD
(lado da carga).
ATENÇÃO
O lado da fonte da linha de alta tensão deve ser conectado
nos terminais 1,3, e 5 marcado como “SOURCE” na tampa
de alumínio, para fornecer energia para o solenóide de fechamento. O solenóide de fechamento é conectado entre
as fases 1 e 5 durante a operação de fechamento.
COLOCANDO O RELIGADOR
EM SERVIÇO
Seguir sempre os procedimentos local normalizados para colocação do religador em serviço.
18
Com o religador conectado conforme ilustrado na fig. 21, e a
linha de alta tensão do lado da fonte energizada, o mesmo pode
ser colocado em serviço.
Acione a alavanca de operação manual amarela, localizada na
caixa de alavancas, para a posição FECHADO, indicado pelo
“Indicador da Posição dos Contatos”, na caixa de alavancas.
O religador deverá fechar imediatamente.
Bloqueie a proteção de terra, através da alavanca de bloqueio
de terra. Feche a linha do lado da carga e abra as chaves de
by-pass.
Posteriormente, reposicione a alavanca de bloqueio de proteção de terra para habilitar a proteção de terra. O religador está
neste momento em serviço.
Para remover o religador de serviço, bloqueie o terra, feche as
chaves by-pass e abra as chaves de isolamento. Sempre bloqueie o terra quando for fechar as chaves by-pass, para prevenir uma operação de abertura por desbalanço temporário entre
fases.
Operação Manual com o Religador
Energizado
A operação manual com o religador energizado envolve somente
o acionamento, através de vara de manobra, da alavanca de
operação manual amarela, localizada na caixa de alavancas.
Quando essa alavanca é colocada para baixo, o mecanismo é
aberto e abre os contatos principais. Quando a alavanca é colocada para cima, o solenóide de fechamento é energizado e
fecha os contatos principais.
Operação Manual com o Religador
Dezenergizado
CUIDADO
Nunca use a alavanca “T” de fechamento manual para fechar o religador energizado.
A alavanca “T” de fechamento manual (KA 90R) é usada para
fechar o religador dezenergizado.
Remova o tempão ao lado da tampa de alumínio, para permitir
acesso ao engate da alavanca “T” de fechamento manual ao
eixo principal do mecanismo do religador.
KFE10002-P
O religador permanece bloqueado na posição aberta colocando a alavanca de operação manual amarela, na posição para
baixo.
Use o seguinte procedimento para o fechamento manual do
religador dezenergizado:
1. Certifique-se que a alavanca de operação manual amarela
está na posição fechada (para cima).
2. Remova o tampão ao lado da tampa de alumínio e insira a
alavanca “T” de fechamento manual.
3. Engate a alavanca “T” de fechamento manual no eixo principal do mecanismo e gire aproximadamente 90o (1/4 de volta) no sentido horário para fechar os contatos do religador.
Não force a alavanca “T” de fechamento manual após o final
do curso de fechamento do religador, essa operação poderá danificar o pino de engate do eixo principal do mecanismo.
Os contatos do religador dezenergizado poderão ser abertos
puxando a alavanca de operação manual amarela para a posição inferior.
ATENÇÃO
Certifique-se da recolocação do tampão na tampa de alumínio antes de colocar o religador em operação.
Operação Bloqueio de Religamento
Quando a alavanca de bloqueio de religamento é colocada para
baixo, na posição de “não religamento”, uma corrente acima
do mínimo pick-up de abertura causa um bloqueio mecânico
automático e o religador permanecerá aberto na primeira operação de abertura, ignorando a sequência de operação programada. Este tipo de proteção é especialmente importante para
o trabalho de manutenção em linha viva.
A alavanca de bloqueio de religamento não interfere na alavanca de operação manual. O religador poderá ser fechado e aberto
manualmente, independente da posição da alavanca de bloqueio de religamento.
Operação do Religador em Serviço
Quando o religador é fechado e está em serviço, ele opera automaticamente nas condições de sobrecorrente. Todavia, uma
vez o religador indo à bloqueio aberto, ele deverá ser fechado
manualmente através de vara de manobra, retornando a alavanca de operação manual amarela para a posição superior.
TESTES
Os religadores tipo KFE e KFVE são cuidadosamente testados
e ajustados em fábrica para operar de acordo com o especificado em catálogo. Dispositivos de teste, procedimentos detalhados de teste e pessoal técnico treinado asseguram a precisão da calibração.
Ensaios de rotinas são realizados e registrados em cada
religador fabricado. Portanto, cada religador sai da fábrica pronto para a instalação, e o pré-teste antes da instalação não é
necessário.
Todavia, algumas verificações sobre a programação de operação do religador podem ser realizadas antes da instalação. As
seguintes características podem ser checadas:
1. Número de operações para bloqueio’
2. Númerode aberturas rápidas
3. Operação satisfatória do solenóide de fechamento
4. Corrente mínima de abertura
5. Tempo de religamento
6. Bloqueio de religamento
Estes testes se destinam a verificação das informações mostradas nas placas de dados do religador, localizado na caixa de
alavanca.
Figura 22.
Fechamento do religador usando a ferramenta de fechamento
manual KA90R.
A abertura do religador poderá ser testada somente com corrente e baixa tensão ac, porém para testar o fechamento automático é necessário a alta tensão ac. Para segurança pessoal,
o religador e o transformador de alta tensão deverão estar cercados por telas ou grades para evitar o contato acidental, e
todas as precauções de aterramento devem ser observadas.
Todos os equipamentos para medição deverão estar localizados do lado externo do cercado.
ATENÇÃO
Aterra solidamente o religador ao terra.
ATENÇÃO
Não energize o religador sem óleo isolante.
ATENÇÃO
Não tente abrir o religador usando fonte dc exemplo baterias. O interruptor à vácuo pode ser severamente danificado
se for efetuado interrupção de arco em dc.
IMPORTANTE
Quando for realizar o teste de mínima corrente de abertura
para fase, certifique-se que a proteção de terra está bloqueada. Testando as fases individualmente sem bloquear o terra,
causará a operação da proteção de terra.
19
Equipamento de Teste Requerido
Uma sugestão de circuito de teste é ilustrado na fig. 23. Os
seguintes equipamentos são necessários para esse circuito:
1. Auto transformador Variável - 240 volts - 20 Amp.
2. Transformador de Baixa Tensão T2.
Relação de Transformação e Potência depende da especificação do religador e da máxima corrente a ser usada.
3. Amperímetro
O desvio total da escala deverá ser de pelo menos 300% da
corrente de disparo mínimo especificada. Use um transformador de corrente, se necessário.
4. Contador de Ciclos ou outro aparelho de medição
5. Transformador de Alta Tensão T1
Usado para operar o solenóide de fechamento de Alta-Tensão. Em geral, um transformador de 50 KVA com impedância
de aproximadamente 3% será suficiente se a impedância
da fonte for razoavelmente baixa.
O lado de baixa tensão fornece corrente de teste. O lado de
alta, fornece tensão para o solenóide de fechamento do
religador.
A tabela 10 mostra o valor mínimo de tensão a ser mantido nos
terminais 1 e 5 do religador durante o intervalo de 2 a 3 ciclos
para alimentação do solenóide de fechamento.
TABELA 10
Valores de Tensão do Solenóide de Fechamento
TENSÃO
NOMINAL (KV)
50 HZ
6,0
11,0
13,2
14,4
60 HZ
2,4
4,16 - 4,8
6,0
12,0 - 13,2
14,4
20
23 - 24,9
NÚMERO DE
CÓDIGO
MÍNIMA TENSÃO
DE OPERAÇÃO (Volts)
51
52
53
54
5100
9350
11220
12240
21
22
31
30
27
29
33
2040
3540
5100
10200
12240
17000
19550
Procedimento de Teste Fechamento Elétrico
CUIDADO
Aterre solidamente as ligações X e Z e conecte ao tanque do
religador. Não conecte as ligações W e Y na mesma fase.
Existe perigo de alta tensão na linha conectada a fase Y.
OPERAÇÃO DO SOLENÓIDE DE FECHAMENTO
Efetue a montagem como mostra a fig. 23
1. Abra o religador manualmente movendo a alavanca de operação manual amarela para baixo para a posição “BLOQUEIO”, depois mova a alavanca de operação manual amarela até a posição “FECHADO”.
2. Energize o trasformador de Alta-Tensão T1.
O religador deverá fechar imediatamente, mostrando a correta operação do solenóide de alta-tensão.
TENSÃO DA
BOBINA DE
FECHAMENTO
FONTE
CARGA
BOBINA DE
FECHAMENTO
PÁRA FONTE DE 230 Vca
VARIAC 240
VOLTS – 20
AMPERES
PARA AMPERÍMETRO OU
CONTADOR DE CICLOS OU
OUTRO DISPOSITIVO DE
TEMPORIZAÇÃO
Figura 23.
Sugestão para o diagrama de teste para baixa tensão de abertura e
alta tensão de fechamento.
20
KFE10002-P
CORRENTE MÍNIMA DE ABERTURA PARA FASE
Para testar a corrente mínima de abertura para fase, bloquear a
proteção de terra através da “alavanca de bloqueio de terra”.
Fase “A” (Buchas 1 e 2)
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensãoT2
nos terminais das buchas 1 e 2 respectivamente e proceda conforme o seguinte:
1- Programe uma ou mais aberturas pela curva “A”.
2- Com a alavanca de operação manual amarela na posição
“FECHADO”, energize o transformador de alta tensão T1 para
fechar o religador.
3- Desenergize o transformador T1.
4- Energize o VARIAC e eleve a tensão lentamente desde o zero,
atentando para a leitura do amperímetro. A corrente deverá
subir gradualmente até atingir o valor mínimo de abertura.
Esse é o valor da corrente mínima de abertura estabelecida
pela curva característica “A”.
5- Baixar a alavanca de operação manual amarela para bloquear o religador. Essa operação irá cancelar a contagem
do acumulador de sequência de operação, e a operação
subsequente será realizada pela curva característca “A” do
início da progamação.
Fase “B” (Buchas 3 e 4)
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensão T2
nos terminais das buchas 3 e 4 respectivamente e proceda conforme os itens 1 à 5 especificados para Fase “A”.
Fase “C” (Buchas 5 e 6)
Antes de iniciar o teste na fase “C”, inverta os cabos do transformador de alta tensão T1, conecte o cabo aterrada Z no terminal da bucha 5 e o cabo de tensão Y no terminal da bucha 1.
Posteriormente, conecte o transformador de baixa tensão T2,
cabos X e W nas buchas 5 e 6 respectivamente e proceda conforme os itens 1 à 5 especificados para a fase “A”.
CORRENTE MÍNIMA DE ABERTURA DE TERRA
Maior precisão para corrente mínima de abertura para terra é
obtida quando se utiliza na primeira abertura a curva característica para terra inversa # 1 ou as curvas características de
tempo definido # 1, 2 ou 3. Curvas de abertura com valores de
corrente muito baixo, requerem um incremento lento de corrente. Utilize as curvas mais rápida disponíveis.
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensão T2
nos terminais das buchas 1 e 2, 3 e 4 ou 5 e 6, e siga o seguinte
procedimento:
1- Coloque a alavanca de bloqueio da proteção de terra na
posição “NORMAL” (superior).
2- Coloque a alavanca de operação manual amarela na posição fechada e através da alavanca “T” de fechamento manual, feche o religador conforme ilustrado na fig. 22 ( sem a
presença de alta tensão).
3- Energize o VARIAC e eleve a tensão lentamente desde zero,
atentando para a leitura do amperímetro. A corrente deverá
subir gradualmente até atingir o valor mínimo de abertura.
Esse é o valor da corrente mínima de abertura de terra, compare com o valor do resistor de abertura de terra instalado
no controle eletrônico.
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO E TEMPO DE RELIGAMENTO
- FASE
Com o circuito de teste conectado conforme a fig. 23 e com a
proteção de terra bloqueada, proceda conforme o seguinte:
1- Movimenta a alavanca de operação manual amarela para
posição “FECHADO” e energize o tranformador de alta tensão T1 para fechar o religador. Mantenha o transformador
T1 energizado.
2- Eleve a tensão do VARIAC o suficiente para causar a abertu-
ra do religador (sugerimos de 150 a 300% do valor da corrente especificada no resistor de disparo mínimo de fase).
3- Energize o transformador de baixa tensão T2, O religador irá
abrir, religar e continuar abrindo e religando conforme a
sequência de operação programada para bloqueio.
4- Observe o seguinte:
A. Conte o número de aberturas rápidas, através do Indicador de Posição dos Contatos, na caixa de alavancas.
B. Leia o tempo de religamento através do Multiamp
conectado no circuito de teste, registrado o intervalo entre
operações em que não está circulando corrente pela fase
testada.
C. Conte o número de operações até o bloqueio, observando o número de aberturas até que a alavanca de operação
manual amarela movimente para a posição inferior.
IMPORTANTE:
Quando repetir o teste, certifique-se que se aguardou o tempo suficiente para o rearme do integrador de bloqueio. O
tempo necessário é de aproximadamente 1,5 minutos por
operação de abertura do religador. O rearme ocorre imediatamente quando as operações de abertura foram até o bloqueio. A alavanca de operação manual amarela poderá ser
acionada após aproximadamente 5 segundos do bloqueio
(à temperatura ambiente).
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO E RELIGAMENTO - TERRA
A verificação da sequência de operação para terra é similar ao
procedimento descrito para fase, exceto que a proteção de terra deverá estar habilitada e o ajuste para a corrente de abertura
deverá ser feito de acôrdo com o resistor utilizado para terra.
Com o circuito de teste conectado conforme a fig. 23 e com a
proteção de terra habilitada, proceda conforme o seguinte:
1- Movimente a alavanca de operação manual amarela na posição “FECHADO” e energize o tranformador de alta tensão
T1 para fechar o religador. Mantenha o transformador T1
energizado.
2- Eleve a tensão do VARIAC o suficiente para causar a abertura do religador (sugerimos de 150 a 300% do valor da corrente especificada no resistor disparo mínimo de terra).
3- Energize o transformador de baixa tensão T2, O religador
deverá abrir, religar e continuar abrindo e religando conforme a sequência de operação programada para bloqueio.
4- Observe o seguinte:
A. Conte o número de aberturas rápidas, através do Indicador de Posição dos Contatos, na caixa de alavancas.
B. Leia o tempo de religamento através do Multiamp
conectado no circuito de teste, registrando o intervalo entre
operações em que não está circulando corrente pela fase
testada.
C. Conte o número de operações até o bloqueio, observando o número de aberturas até que a alavanca de operação
manual amarela se movimente para a posição inferior.
OPERAÇÃO DA ALAVANCA DE BLOQUEIO DE
RELIGAMENTO
Ao testar a sequência de operação descrita acima, o bloqueio
de religamento poderá ser verificado conforme o seguinte procedimento:
1- Movimente a alavanca de bloqueio de religamento para a
posição inferior
2- Repita os testes especificados nos itens 1,2 e 3 do tópico
“Sequência de Operação e Religamento - Fase”.
3- O religador não deverá religar após a primeira operação de
abertura e a alavanca de operação manual amarela deverá
estar na posição inferior indicando que o religador está bloqueado.
21
Procedimento de Teste — Fechamento
Manual
A alavanca “T” de fechamento manual (fig. 22) permite o fechamento manual dos contatos principais do religador para
teste. quando a alta tensão para fechamento não está disponível. A corrente mínima de abertura e a sequência de operações
podem ser testadas desta maneira.
Proceda conforme descrito no tópico “Operação Manual com
o Religador Desenergizado” para fechar manualmente o
religador usando a alavanca “T” de fechamento manual (fig.
22). A melhor forma de trabalho é ter uma pessoa operando a
alavanca “T” de fechamento manual enquanto a outra ajusta a
corrente no circuito de teste e observa os resultados do teste.
IMPORTANTE:
Após cada abertura do religador, aguarde aproximadamente dois segundos (tempo de religamento) enquanto o núcleo
do solenóide de fechamento está se movimentando para
cima. Ao final desse tempo dois clicks metálicos serão ouvidos, o primeiro é o rearme do engate principal e o segundo
é o contator do solenóide de fechamento. Assim que esses
clicks forem ouvidos a alavanca “T” de fechamento manual
poderá ser acionada para fechar o religador.
CORRENTE MÍNIMA DE ABERTURA DE FASE
Para testar a corrente mínima de abertura para fase, bloquear a
proteção de terra através da “alavanca de bloqueio de terra”.
Fase “A” (Buchas 1 e 2)
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensãoT2
nos terminais das buchas 1 e 2 respectivamente e proceda conforme o seguinte:
1- Com a alavanca de operação manual na posição “FECHADO”, feche manualmente o religador.
2- Energize o VARIAC e eleve a tensão lentamente desde zero,
atentando para a leitura do amperímetro. A corrente deverá
subir gradualmente até atingir o valor mínimo de abertura.
Esse é o valor de corrente mínimo da abertura de fase, compare com o valor do resistor de abertura instalado no controle eletrônico.
Fase “B” (Buchas 3 e 4)
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensão T2
nos terminais das buchas 3 e 4 respectivamente e proceda conforme os itens 1 e 2 especificados para Fase “A”.
Fase “C” (Buchas 5 e 6)
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensão T2
nos terminais das buchas 5 e 6 respectivamente e proceda conforme os itens 1 e 2 especificados para Fase “A”.
CORRENTE MÍNIMA DE ABERTURA DE TERRA
Maior precisão para corrente mínima de abertura para terra é
obtida quando se utiliza na primeira abertura a curva característica para terra inversa # 1 ou as curvas características de
tempo definido # 1, 2 ou 3. Curvas de abertura com valores de
corrente muito baixo, requerem um incremento lento de corrente. Utilizar as curvas mais rápidas disponíveis.
Conecte os cabos X e W do transformador de baixa tensão T2
nos terminais das buchas 1 e 2, 3 e 4 ou 5 e 6, e siga o seguinte
procedimento:
1- Coloque a alavanca de bloqueio da proteção de terra na
posição “NORMAL” (superior).
2- Coloque a alavanca de operação manual amarela na posição fechada e através da alavanca “T” de fechamento manual, feche o religador conforme ilustrado na fig. 22 (sem a
presença de alta tensão).
3- Energize o VARIAC e eleve a tensão lentamente desde zero,
atentando para a leitura do amperímetro. A corrente deverá
22
subir gradualmente até atingir o valor mínimo de abertura.
Esse é o valor da corrente mínima de abertura de terra, compare com o valor do resistor de abertura de terra instalado
no controle eletrônico.
ACESSÓRIOS DO RELIGADOR
Os religadores tipo KFE e KFVE podem ser equipados em fábrica com os acessórios descritos nas páginas seguintes. A
energia necessária, intruções de conecção e ajustes onde necessário estão tambem descritas a seguir.
Buchas Extra-Creep
Quando o religador KFE é instalado em local com a presença
de maresia, fuligens, ou outro tipo de ambiente agressivo, a
capacidade de isolamento da porcelana é reduzida . Para esses casos buchas extra-creep (KRK288FC) podem ser fornecidas. As buchas standard fornecidas com o religador KFE têm
296mm de distância de creep; as buchas extra-creep possuem
432mm de distância de creep (escoamento).
Transformadores de Corrente Multi-Relação
para Bucha
Um jogo de três transformadores de correntes multi-relação
600:5A, para operação de reles ou medição poderão ser for–
necidos, montados externamente no lado das buchas de fonte
(fig. 24).
Esse acessório inclui três transformadores de corrente, conduítes de ligação, conexões, e fiação levada à regua de bornes
montadas numa caixa de conexão à prova de intempéries. Os
taps do enrolamento secundário fornecem diferentes relações.
As relações disponíveis e as ligações correspondentes estão
mostradas na tabela 11. Os taps dos T.C’s estão acessíveis
removendo-se a tampa da caixa do T.C.(fig. 25).
ATENÇÃO
O religador é embarcado com o secundário dos T.C’s de
bucha curtocircuitado entre os terminais X1 e X5. Não remova esse jumper antes de completar a ligação dos T.C’s na
caixa de conexão. Energizando o religador com os T.C’s abertos e não conectados, poderão surgir sobretensões perigosas no secundário dos mesmos.
TABELA 11
T.C. de Bucha - Relações e Conexão dos Terminais
RELAÇÃO
TERMINAIS DE CONEXÃO
600:5
X1 - X5
500:5
X2-X5
450:5
X3-X5
400:5
X1-X4
300:5
X2-X4
250:5
X3-X4
200:5
X4-X5
150:5
X1-X3
100:5
X1-X2
50:5
X2-X3
KFE10002-P
PARAFUSOS DE CURTO CIRCUITO
(REMOVER APÓS A CONEXÃO DOS
T.C’S À MEDIÇÃO)
Figura 24.
Transformador de corrente montado nas buchas do religador.
PARAFUSO DE ATERRAMENTO
(PERMANENTE)
Ø 5/16”
FURO DE MONTAGEM
Figura 27.
Caixa de conexão – Dimensões e posições dos parafusos curtocircuito dos blocos terminais, quando embarcado do usuário.
Conexão dos Transformadores de Corrente
As conexões do usuário nos taps secundários são feitas na
caixa de conexão mostrada na fig. 26.
A fig. 27 mostra os parafusos de curto-circuito dos blocos terminais dos T.C’s “para embarque” e fornece instruções para
remover o curto-circuito dos T.C’s e colocar esse acessório em
operação. Note que na condição “para embarque” os terminais 1, 3 e 5 estão curto-circuitados na barra de terra através
de parafusos. Depois das conexões externas serem feitas, esses parafusos devem ser removidos e colocados nos cantos
do bloco terminal. O parafuso de aterramento permanece na
posição COM.
Caixa de Conexão de Acessórios
Figura 25.
Transformador de corrente — Taps do enrolamento secundário
estão localizados na caixa do T.C.
A caixa de conexão (KRK433FA ou KRK433FB) deve ser incluída quando o religador KFE é fornecido com um ou mais dos
seguintes acessórios: Contato Auxiliar, Chave de indicação de
Bloqueio, Abertura Remota, Bloqueio Remoto, Fechamento
Remoto ou Fechamento em Baixa-Tensão.
Quando o religador incluir Fechamento Remoto em conjunto
com outro acessório, a caixa de junção KRK433FB (fig. 28)
deverá ser especificada.
A caixa de conexão fornece a localização conveniente para ligação dos circuitos de operação remota e do circuito de indicação do usuário (fig. 29). A caixa de conexão KRK433FA inclui
um cabo de controle de 1,8 m para interligação entre o religador
e a caixa de conexão.
A caixa de conexão KRK433FB inclui um cabo de controle adicional para interligação ao Fechamento Remoto.
Figura 26.
Fiação dos taps do enrolamento secundário dos T.Cs,
conectados no bloco terminal de ligação do usuário, dentro da
caixa de conexão.
23
Figura 30.
Chave de Contato Auxiliar KRK411FA — Montada ao lado do
chassis do mecanismo do religador.
Figura 28.
Caixa de Conexão — KRK 433FB.
Ø5/16”
FUROS DE MONTAGEM
Figura 31.
Chave de Indicação Remota de Bloqueio KRK412FA — Montada
ao lado do chassis do mecanismo do religador.
TABELA 12
Posição dos contatos da Chave de Contato Auxiliar
Contatos Principais do Religador
Contato auxiliar “a”
Contato auxiliar “b”
Ø5/16”
FURO PARA ENTRADA DE
CABOS DO USUÁRIO
RECEPTÁCULO PARA O CONECTOR
DO CABO DE INTELIGAÇÃO COM O
RELIGADOR.
RECEPTÁCULO PARA O
CONECTOR DO CABO DE
INTERLIGAÇÃO DO ACESSÓRIO
FECHAMENTO REMOTO
Figura 29.
Dimensões e localização da interligação dos acessórios.
Chave de Contato Auxiliar
A indicação remota da posição dos contatos principais do
religador pode ser através de uma Chave de Contato Auxiliar
KRK411FA (fig. 30). Os contatos da chave auxiliar podem ser
usados para operar outros circuitos de acôrdo com a abertura
e fechamento dos contatos principais do religador.
A chave de contato auxiliar é montada ao lado dos chassis do
mecanismo dos religadores KFE/KFVE.
São fornecidas duas chaves de contato auxiliar com um contato “a” e um contato “b” em cada chave. Quando os contatos
principais do religador estão abertos, os contatos “a” tambem
estão abertos, e os contatos “b”estão fechados. A relação entre os contatos principais do religador e os contatos auxiliares
é mostrada na tabela 12. Os contatos não poderão ser invertidos. Os valores de capacidade de interrupção da chave de
contato auxiliar estão mostrados na tabela 13.
24
Aberto
Aberto
Fechado
Fechado
Fechado
Aberto
TABELA 13
Valores de Capacidade de Interrupção da Chave de Contato Auxiliar
Tensão (Volts)
120 Vac
240 Vac
24 Vdc
48 Vdc
125 Vdc
250 Vdc
Corrente (Ampères)
15
15
2
0.75
0.50
0.25
TABELA 14
Posição dos contatos — Chave de Indicação Remota de
Bloqueio
Contatos Principais do Religador
Contato de indicação“aa”
Contato de indicação “bb”
Bloqueado
Aberto
Fechado
Não bloqueado
Fechado
Aberto
O acesso do usuário à chave de contatos auxiliares é feito através da caixa de conexão mostrada na fig. 29. O primeiro estágio (terminais 8,9 e 10 da fig. 29) é utilizado para o chaveamento
da Abertura Remota; porém o segundo estágio da Chave de
Contato Auxiliar (terminais 5,6 e 7 da fig. 29) estão disponíveis
para a utilização do usuário.
Chave de Indicação de Bloqueio
A chave de indicação de bloqueio KRK412FA, mostrada na fig.
31, é disponível para os religadores KFE e KFVE para fornecer
a indicação remota de que o religador foi a bloqueio. Esse acessório é utilizado em esquemas de transferência de carga ou
KFE10002-P
outra aplicação onde o bloqueio de um religador comanda o
fechamento de outro.
É fornecida uma chave com dois estágios , cada estágio possui um contato “aa” e outro contato “bb”. Quando o religador
está bloqueado aberto, os contatos “bb” estão fechados e os
contatos “aa” estão abertos. A tabela 14 mostra a relação entre
os contatos da chave de indicação de bloqueio e o estado do
religador. Os contatos não poderão ser invertidos. Os valores
de capacidade de interrupção da chave de indicação de bloqueio estão mostrados na tabela 15.
TABELA 15
Valores de Capacidade de Interrupção da Chave de Indicação de Bloqueio
Tensão (Volts)
120 Vac
240 Vac
24 Vdc
48 Vdc
125 Vdc
250 Vdc
Corrente (Ampères)
15
15
2
0.75
0.50
0.25
O acesso do usuário à chave de indicação de bloqueio é feito
através da caixa de conexão mostrada na fig. 29. Um estágio
(terminais 14,15 e 16 da fig. 29) é utilizado para a Indicação
Remota de bloqueio, porém o segundo estágio da chave de
indicação de Bloqueio (terminais 11,12 e 13 da fig. 29) estão
disponíveis para a utilização do usuário.
Abertura Remota
A operação de abertura do religador pode ser feita remotamente,
energizando o acessório de Abertura Remota KRK410F (fig. 32)
através de um circuito de alimentação. O religamento automático irá ocorrer, o religador irá contar a operação e a sequência
de operações ocorrerá da mesma maneira, como se o controle
eletrônico tivesse operado.
Uma chave auxiliar com dois estágios é fornecida como parte
do acessório de Abertura Remota. Um estágio é utilizado para
operar a Abertura Remota, e a segundo estágio (terminais 5,6 e
7 da caixa de conexão), estão disponíveis para o usuário. Os
valores de tensão disponíveis para a Abertura Remota estão
mostrados na tabela 16.
As ligações do circuito externo para Abertura Remota são feitas na caixa de conexão mostrada na fig. 29.
TABELA 16
Valores de Tensão - Acessório para Abertura Remota
Número de
Catálogo
KRK410FA
KRK410FB
KRK410FC
KRK410FD
Figura 32.
Acessório de Abertura Remota KRK410F montado ao lado do
mecanismo do religador.
Tensão
(Volts)
24 Vac
24 Vdc
48 Vac
48 Vdc
120 Vac
125 Vdc
240 Vac
250 Vdc
Corrente de Consumo
(Amperes)
7.0
2.0
3.5
1.0
1.8
0.5
0.9
0.25
Figura 33.
Acessório de Bloqueio Remoto KRK409F montado ao lado do
mecanismo do religador.
rela através da vara de manobra ou remotamente através do
acessório de Fechamento Remoto.
Os acessórios de Bloqueio Remoto e Fechamento Remoto
podem ser aplicados no mesmo religador para permitir controlar remotamente o bloqueio e o fechamento do religador. As
ligações do circuito externo para o acessório de Bloqueio Remoto são feitas na caixa de conexão mostrada na fig. 29.
É fornecida uma chave como parte do acessório de Bloqueio
Remoto. Um estágio é utilizado no chaveamento do acessório
de Bloqueio Remoto, no segundo estágio (terminais 11,12 e 13
da caixa de conexão), está disponível para o usuário. A operação e os valores dos contatos auxiliares são os mesmos indicados para as chaves de indicação de bloqueio. Os valores de
tensão disponíveis para Bloqueio Remoto são mostrados na
tabela 17.
TABELA 17
Valores de Tensão - Acessório para Bloqueio Remoto
Número de
Catálogo
KRK409FA
KRK409FB
KRK409FC
KRK409FD
Tensão
(Volts)
24 Vac
24 Vdc
48 Vac
48 Vdc
120 Vac
125 Vdc
240 Vac
250 Vdc
Corrente de Consumo
(Amperes)
7.0
2.0
3.5
1.0
1.8
0.5
0.9
0.25
O tempo total de abertura dos contatos principais do religador
é 0,033 segundos (ou 2 ciclos - 60Hz) quando estiver utilizando
o acessório de abertura remota.
O tempo total de abertura dos contatos principais do religador
e bloquear o mecanismo, usando o acessório de Bloqueio Remoto é 0,05 segundos (ou 3 ciclos - 60Hz).
Bloqueio Remoto
Fechamento Remoto
Quando energizado através de uma fonte externa, o acessório
de Bloqueio Remoto KRK409F (fig. 33) causará a abertura do
religador e o bloqueio do mecanismo. A alavanca de operação
manual amarela é movimentada para a posição de bloqueio
(inferior), fornecendo indicação visual de que o religador está
bloqueado.
O fechamento após o bloqueio poderá ser realizado manualmente, movimentando-se a alavanca de operação manual ama-
Quando energizado através de uma fonte externa, o acessório
de Fechamento Remoto KRK414FB (fig. 34) inicia uma operação de fechamento movendo a alavanca de operação manual
amarela para sua posição fechada. Essa operação aciona o
contator do solenóide de fechamento e fecha o religador.
O motor de acionamento do Fechamento Remoto é dimensionado para operações intermitentes, e desta forma deverá ser
energizado somente momentaneamente através de um conta-
25
Figura 35.
Acessório de fechamento em baixa tensão KRK54FA montado ao
lado do mecanismo do religador.
Figura 34.
Acessório de Fechamento Remoto KRK414FB montado na caixa
de alavancas do religador.
to auxiliar normalmente aberto. Quando esse contato é fechado, um relé é energizado e fecha o circuito do motor. Completando a operação de fechamento, o contato auxiliar retorna à
posição aberta, preparando o circuito para o próximo sinal de
fechamento.
As ligações do circuito externo para o Fechamento Remoto são
feitas na caixa de conexão mostrada na fig. 29, em religadores
equipados com os demais acessórios adicionando o Fechamento Remoto. Quando os outros acessórios não estão incluídos no religador, a caixa de conexão não é necessária, e o usuário poderá conectar a tensão auxiliar diretamente no acessório de Fechamento Remoto.
TABELA 18
Valores elétricos do acessório de Fechamento Remoto
Descrição
Tensão
Corrente de Pico
Corrente de Regime Permanente
Tempo de Operação
Fechamento Remoto KRK414FB
120 Vac
1,25 Amperes
0,5 Amperes
2 segundos
Fechamento em Baixa Tensão
ACESSÓRIOS DO CONTROLE
O número de acessórios instalados em fábrica tem por objetivo
estender a flexibilidade de operação do controle eletrônico dos
religadores KFE e KFVE e aumentar a sua capacidade de aplicação. Os tópicos a seguir descrevem a operação e o uso dos
componentes acessórios tipo plug-in.
Acessório de Abertura Instantânea
O acessório para abertura instantânea KRK55F (fig. 36) estende a faixa de coordenação dos religadores KFE e KFVE com
dispositivos do lado da fonte, em faltas com altos valores de
corrente. Acima de um nível de falta pré determinado, esse acessório ignora as características tempo-corrente programadas, e
causa a abertura do religador imediatamente. Para correntes
de falta de valor abaixo desse nível de atuação, o controle opera de acordo com sua programação normal de curvas de abertura.
O nível de atuação é baseado em múltiplos da corrente mínima
de abertura selecionadas no controle eletrônico: 2, 4, 6 ou 8
vezes a corrente mínima de abertura. Esse acessório permite
ajuste individual para fase e para terra, através de terminais
localizados na placa de corrente impresso desse acessório.
O acessório de abertura instantânea está operativo para qualquer sequência de operações programada, salvo se o “Bloqueio” estiver selecionado. O “Bloqueio” de fase e de terra quando selecionado cancela todas as operações dos acessórios.
Os religadores KFE e KFVE podem operar em baixa tensão
quando estiverem equipados com a bobina de fechamento
adequada e com o acessório de Fechamento em Baixa Tensão
KRK54FA ou B.
Esse acessório é composto de um contator alternativo para o
solenóide de fechamento e de uma fiação instalada em fábrica
para instalar o solenóide de fechamento de baixa tensão. Um
transformador redutor separado é tambem utilizado para assegurar que uma tensão suficiente para carregar os capacitores
de abertura estará presente. A tensão auxiliar do usuário é
conectada na caixa de conexão mostrada na fig. 29. O tempo
de religamento usando o acessório de Fechamento em Baixa
Tensão é o mesmo mostrado na tabela 4.
TABELA 19
Valores elétricos do acessório de
Fechamento em Baixa Tensão
Número
de Catálogo
KRK 54 FA
FRK 54FB
Tensão
Nominal
(Volts)
120 Vac
240 Vac
Corrente
Nominal
(Amperes)
40
25
Código da
Bobina de
Fechamento
26
28
Figura 36.
Acessório de Abertura Instantânea KRK55F.
Fase ou Terra podem ser bloqueados individualmente ou simultaneamente. O “Bloqueio” está operativo para todos os disparos na sequência de operação programada, quando este for
escolhido.
O acessório de Abertura Instantânea consiste de uma placa de
circuito tipo plug-in montada na parte posterior do painel, internamente ao controle. Não existe nenhuma conexão externa
com o controle.
A coordenação entre um religador equipado com o acessório
de Abertura Instantânea e um fusível do lado da fonte é mostrada na fig. 37. Com o religador operando normalmente em
sua curva retardada, a coordenação com o fusível primário estará comprometida para faltas com valores acima de aproximadamente 2000 ampéres. Porém, com o acessório de Abertura Instantânea ajustado para um múltiplo 4, o religador irá
abrir instantâneamente em qualquer falta acima de 1600
ampéres e amplia a coordenação entre religador-fusível até a
capacidade máxima de interrupção do religador.
ABERTURA
FASE
TEMPO (SEGUNDOS)
TCC DE RELIGADOR
NORMAL
TCC DE
RELIGADOR
ALTERADO
PELO
ACESSÓRIO
Figura 37.
Coordenação entre a Abertura Instantânea e o fusível primário
(lado de alta corrente).
Figura 38.
Falta do lado da carga — Para uma falta F1 (alta corrente), ocorre
a abertura instantânea. Para uma falta F2 teremos a
coordenação normal programada e o fusível isolará o trecho
defeituoso, normalizando o circuito.
A fig. 38 mostra outra aplicação do acessório de Abertura Instantânea. Com a Abertura instantânea ajustada para o múltiplo
4, uma falta F1 iniciaria uma abertura instantânea para correntes de falta acima de 1600 Ampéres. A falta seria seccionalizada
Figura 39.
Acessório Indicador de Falta KRK52F.
pelo seccionalizador (S3), o qual requer somente uma interrupção de corrente momentânea para ativar o seu mecanismo de
contagem.
Na falta F2, porém, a Abertura Instantânea não será ativada
devido ao máximo nível de corrente de falta disponível ser menor que 1600 Ampéres (pré-ajustado no acessório de Abertura
Instantânea). O religador irá operar na sua sequência de operação programada 2A2C e a curva temporizada permitirá a fase
do fusível eliminando a falta.
ACESSÓRIO INDICADOR DE FALTA
A indicação de falta fase-terra, fase-fase ou trifásica é possível
utilizando-se o acessório Indicador de Falta KRK52F (fig. 39).
Esse acessório consiste de uma placa de circuito tipo plug-in
montada na parte posterior do painel, internamente ao controle e um anunciador montado num visor no fundo da cabine de
controle.
Esse anunciador mostra um ponto laranja na fase ou terra em
que ocorreu a sobrecorrente. O indicador rearma automaticamente quando a condição de falta é normalizada, ou quando
ocorre um religamento.
Acessório de Alta Sensibilidade à Terra (SEF - Sensitive Earth Fault)
O acessório de Alta Sensibilidade à Terra (SEF) KRK1211F permite aos religadores KFE e KFVE monitorar e abrir correntes de
falta à terra de alta impedância possibilitando a coordenação
com outros dispositivos também equipados com esse acessório de proteção (SEF). Esse acessório é contido numa placa da
curva de tempo corrente de abertura de terra modificada.
O nível de pick-up desse acessório é fixado em 25% do nível
de disparo de falta a terra standard, mas superior a 1 ampére.
O tempo de abertura do SEF é de 1 à 16 segundos, ajustável
em incrementos de 1 seg. através de um “DIP SWITCH” localizado na placa da curva tempo corrente. O acessório SEF tem
tambem uma chave de bloqueio localizada na placa da curva
tempo corrente.
A placa da curva tempo corrente modificada SEF funcionará
corretamente quando instalada no soquete TCC1 ou TCC2, na
placa principal do controle.
Se o controle estiver equipado com Indicador de Falta, a abertura pela SEF será registrada como falta fase-terra.
O acessório SEF efetivamente fixa a corrente na qual o controle abrirá para todas as faltas à terra. Por exemplo, se o SEF
está ajustado para abrir em 5 segundos e a curva tempo corrente inversa de terra atua em 13 segundos, no disparo mínimo
a temporização da curva inversa não poderá ser maior do que 5
segundos. Se a temporização da curva inversa for menor que 5
segundos, o controle atuará pela temporização da curva inversa.
Rua Plácido Vieira, 79 • Santo Amaro
São Paulo • SP • 04754-080
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