ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg comprimidos revestidos por película. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada comprimido contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos revestidos por película. Os comprimidos revestidos por película são de cor branca a esbranquiçada, oblongos, afunilados centralmente, biconvexos e com uma linha de quebra em ambos os lados. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes com doença de Alzheimer moderadamente grave a grave. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento deve ser iniciado e supervisionado por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento da demência de Alzheimer. A terapia apenas deve ser iniciada se um assistente estiver disponível para monitorizar regularmente a ingestão do medicamento pelo doente. O diagnóstico deve ser realizado de acordo com as directrizes actuais. Adultos: A dose diária máxima é de 20 mg por dia. De forma a reduzir o risco de efeitos secundários, a dose de manutenção é atingida através do aumento gradual de 5 mg por semana ao longo das primeiras 3 semanas, segundo o método seguinte: O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários (meio comprimido de manhã) durante a primeira semana. Na segunda semana, 10 mg por dia (meio comprimido, duas vezes por dia) e na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia (um comprimido de manhã e meio comprimido à tarde). A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia). Os comprimidos podem ser tomados juntamente com alimentos ou não. Idosos: Com base nos estudos clínicos, a dose recomendada para doentes de idade superior a 65 anos é de 20 mg por dia (10 mg, duas vezes por dia) tal como descrito anteriormente. Crianças e adolescentes com menos de 18 anos: A segurança e eficácia da memantina em crianças e adolescentes não foi comprovada. Perturbações renais: Em doentes com a função renal normal a ligeiramente perturbada (níveis séricos de creatinina até 130 µmol/l) não é necessário reduzir a dose. Em doentes com perturbações moderadas da função renal (eliminação de creatinina de 40 - 60 ml/min/1,73 m2), a dose diária deverá ser reduzida para 10 mg por dia. Não existem dados disponíveis para doentes com função renal reduzida grave (ver secção 4.4 e 5.2). Perturbações hepáticas: Não existem dados sobre a utilização de memantina em doentes com perturbações hepáticas (ver secção 5.2). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Uma vez que não existem dados disponíveis sobre doentes com perturbações renais graves (eliminação de creatinina inferior a 9 ml/min/1,73 m2), a terapia não é recomenda (ver secção 4.2). Com base em considerações farmacológicas e relatórios de casos isolados, é recomendada cautela em doentes que sofrem de epilepsia. A utilização concomitante de antagonistas para o N-metil-D-aspartato (NMDA), tais como a amantadina, cetamina ou o dextrometorfano, deverá ser evitada. Estes compostos actuam no mesmo sistema receptor que a memantina e, por essa razão, as reacções adversas ao medicamento (principalmente relacionadas com o SNC) serão mais frequentes ou mais acentuadas (ver também a secção 4.5). Alguns factores que podem elevar o pH da urina (ver 5.2 “Eliminação”) poderão requerer uma monitorização cuidadosa do doente. Estes factores incluem mudanças drásticas na dieta, por exemplo uma mudança de dieta carnívora para vegetariana ou uma ingestão em grande quantidade de tampões gástricos com efeito alcalinizante. Para além disso, o pH da urina pode ser elevado por estados de acidose renal tubular (RTA) ou infecções graves da via urinária com Proteus bacteria. Na maioria dos testes clínicos, os doentes com enfarte miocárdico recente, insuficiência cardíaca congestiva (NYHA III-IV) e hipertensão não controlada, foram excluídos. Consequentemente, os dados disponíveis são limitados e os doentes nestas condições devem ser supervisionados cuidadosamente. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de acção da memantina, poderão ocorrer as seguintes interacções: · · · · O modo de acção sugere que os efeitos de L-dopa, agonistas dopaminérgicos e anticolinérgicos poderão ser amplificados pelo tratamento concomitante com antagonistas de NMDA, tal como a memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos poderão ser reduzidos. A administração concomitante de memantina e agentes antiespasmódicos, dantroleno ou baclofeno pode alterar os efeitos destes medicamentes e poderá ser necessário ajustar a dosagem. A utilização concomitante de memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambos os compostos são antagonistas de NMDA, semelhantes quimicamente. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano (ver também secção 4.4). Existe um relatório publicado de um caso sobre um possível risco da combinação da memantina com fenitoina. Outros medicamentos, como a cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal de catiões que a amantadina, também poderão possivelmente interagir com a memantina, conduzindo a um risco potencial de níveis séricos elevados. Poderá existir a possibilidade de excreção reduzida de hidroclorotiazida (HCT) quando a memantina é co-administrada com HCT ou qualquer combinação com HCT. A memantina não inibiu CYP 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1, 3A, flavina com monoxigenase, epóxido hidrolase e sulfatação in vitro. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez: Não existem dados clínicos sobre grávidas expostas à memantina. Estudos em animais indicam um potencial para a redução do crescimento intrauterino nos níveis de exposição, que são idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos (ver secção 5.3). O risco potencial para humanos é desconhecido. A memantina não deve ser utilizada durante a gravidez sem que seja absolutamente necessário. Aleitamento: Não se sabe se a memantina é excretada no leite materno humano, mas, tendo em consideração a lipofilicidade da substância, esta excreção provavelmente ocorre. Mulheres que tomem memantina não devem amamentar. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas A doença de Alzheimer moderamente grave a grave normalmente provoca perturbações no desempenho da condução e compromete a capacidade de utilizar máquinas. Para além disso, a memantina poderá alterar a reactividade de tal forma que os doentes externos devem ser avisados para terem cuidados especiais ao conduzir uma viatura ou utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis Nos testes clínicos sobre demência moderadamente grave a grave, as taxas gerais de incidência de efeitos adversos não foram diferentes dos do tratamento com placebo e os efeitos adversos foram geralmente de gravidade ligeira ou moderada. A tabela seguinte fornece uma análise geral dos efeitos adversos (independentemente da relação causal) mais frequentes (> 4% para a memantina) observados na população de estudo de doentes com demência moderadamente grave a grave. Termo preferido (WHO ART) Memantina n=299 Placebo n=288 Agitação 27 (9,0%) 50 (17,4%) Lesões infligidas 20 (6,7%) 20 (6,9%) Incontinência urinária 17 (5,7%) 21 (7,3%) Diarreia 16 (5,4%) 14 (4,9%) Insónia 16 (5,4%) 14 (4,9%) Tonturas 15 (5,0%) 8 (2,8%) Cefaleia 15 (5,0%) 9 (3,1%) Alucinações 15 (5,0%) 6 (2,1%) Queda 14 (4,7%) 14 (4,9%) Obstipação 12 (4,0%) 13 (4,5%) Tosse 12 (4,0%) 17 (5,9%) As reacções adversas frequentes (1 - 10% e mais frequentes do que com o placebo) para os doentes tratados com memantina e placebo foram, respectivamente: alucinações (2,0 vs. 0,7%), desorientação (1,3 vs. 0,3%), tonturas (1,7 vs. 1,0%), cefaleia (1,7 vs. 1,4%) e cansaço (1,0 vs. 0,3%). As reacções adversas não frequentes (0,1 - 1% e mais frequentes do que com o placebo) foram ansiedade, hipertonia (tónus muscular aumentado), vómito, cistite e libido aumentada. 4.9 Sobredosagem Num caso de sobredosagem suicida, o doente sobreviveu à ingestão de até 400 mg de memantina com efeitos no sistema nervoso central (ex: inquietação, psicose, alucinações visuais, proconvulsão, sonolência, estupor e inconsciência) que desapareceram sem sequelas permanentes. O tratamento da sobredosagem deve ser sintomático. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Medicamentos anti-demência, código ATC: N06DX01. Existem cada vez mais indicações de que as perturbações na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem para a expressão dos sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa. A memantina é um antagonista de receptores NMDA não competitivo, de afinidade moderada e dependente da voltagem. Bloqueia os efeitos de níveis tónicos patologicamente elevados de glutamato que poderão levar à disfunção neuronal. Estudos clínicos: Um teste clínico numa população de doentes com doença de Alzheimer moderadamente grave a grave (resultados totais do MMSE [mini exame do estado mental] numa linha de base de 3 - 14) demonstraram efeitos benéficos do tratamento com memantina em comparação com o placebo, durante um período de tratamento de 6 meses. Neste estudo multi-centros, duplamente cego, aleatório e controlado por placebo, foi incluído um total de 252 doentes (33% homens, 67% mulheres, idade média 76 anos). A dosagem foi de 10 mg de memantina, duas vezes por dia. Os parâmetros de resultados primários incluíram a análise do domínio global (utilização do CIBIC-Plus [Clinicians Interview-Based Impression of Change]) e do domínio funcional (utilização de ADCS-ADLsev [Activities of Daily Living Inventory]). A cognição foi avaliada como um resultado secundário através do SIB (Severe Impairment Battery). Os resultados nestes domínios foram favoráveis para a memantina, em relação ao placebo (Análise dos Casos Observados para CIBIC-Plus: p=0,025; ADCS-ADLsev: p=0,003; SIB: p=0,002). Após 6 meses, a taxa de respostas individuais (resposta definida previamente como a estabilização ou melhoramento em dois domínios independentes) foi de 29% para o grupo de memantina e 10% para o grupo de placebo (p=0,004). Utilizando um critério triplo (resposta definida como a estabilização ou melhoramento em todos os três domínios: cognição, domínios funcional e global), existiram 11% de respostas para a memantina e 6% para o placebo (p=0,17). 5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção: A memantina tem uma bio-disponibilidade absoluta de aproximadamente 100%. tmax num espaço de 3 a 8 horas. Não existem indicações de que os alimentos influenciam a absorção da memantina. Linearidade: Estudos em voluntários demonstraram farmocinética linear no intervalo da dose de 10 a 40 mg. Distribuição: Doses diárias de 20 mg resultam em concentrações plasmáticas de memantina no estado estável entre 70 e 150 ng/mg (0,5 - 1 µmol) com variações interindividuais de grande amplitude. Quando foram administradas doses diárias de 5 a 30 mg, foi calculada uma taxa média Líquido Céfalo Raquidiano/Soro de 0,52. O volume da distribuição é próximo de 10 l/kg. Cerca de 45% da memantina está associada a proteínas plasmáticas. Biotransformação: No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas com a memantina em circulação estão presentes como o composto original. Os metabolitos principais no ser humano são o N-3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4- and 6-hydroxi-memantina e 1-nitroso-3,5-dimetiladamantano. Nenhum destes metabolitos demonstra actividade antagonística de NMDA. Não foi detectado metabolismo de catálise do citocromo P 450 in vitro. Num estudo com 14C-memantine administrada oralmente, uma média de 84% da dose foi recuperada no espaço de 20 dias, 99% dos quais por excreção renal. Eliminação: A memantina é eliminada de forma monoexponencial com t½ terminal de 60 a 100 horas. Em voluntários com função renal normal, a eliminação total (Cltot) tem o valor de 170 ml/min/1,73 m2 e parte da eliminação renal total é efectuada por secreção tubular. O tratamento renal também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas de transporte de catiões. A taxa de eliminação renal da memantina em condições de urina alcalina poderá ser reduzida por um factor de 7 a 9 (ver secção 4.4). A alcalinização da urina pode resultar de mudanças drásticas na dieta, por exemplo uma mudança de dieta carnívora para vegetariana ou uma ingestão em grande quantidade de tampões gástricos com efeito alcalinizante. População de doentes específicos: Em voluntários idosos com função renal normal e reduzida (eliminação de creatinina de 50 - 100 ml/min/1,73 m2), foi observada uma correlação significativa entre a eliminação de creatinina e a eliminação renal total da memantina (ver secção 4.2). O efeito de doenças hepáticas na farmacocinese da memantina não foi estudado. Uma vez que a memantina é metabolizada apenas em pequena escala e em metabolitos sem actividade antagonística de NMDA, não são esperadas alterações na farmacocinese de relevância clínica em perturbações hepáticas ligeiras a moderadas. Relação farmacocinética/farmacodinâmica: A uma dose de memantina de 20 mg por dia, os níveis do líquido céfalo-raquidiano correspondem ao valor ki (ki = constante de inibição) da memantina, que é de 0,5 µmol no córtex frontal humano. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos de efeitos a curto prazo em ratazanas, a memantina, tal como outros antagonistas de NMDA, apenas induziu vacuolização e necrose neuronal (lesões de Olney) quando tomada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas. A ataxia e outros sinais pré-clínicos precederam a vacuolização e necrose. Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos a longo prazo em roedores ou não roedores, a relevância clínica destes resultados é desconhecida. Foram observadas inconsistentemente alterações oculares em estudos de doses tóxicas repetidas em roedores e cães, mas não em macacos. Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com memantina não revelaram alterações oculares. Foi observada fosfolipidose nos macrófagos pulmonares devido à acumulação de memantina nos lisossomas em roedores. Este efeito é conhecido em outros medicamentos com propriedades anfifílicas catiónicas. Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada nos pulmões. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes resultados é desconhecida. Não foi observada genotoxicidade após a testagem da memantina em ensaios normais. Não existem indícios de oncogenicidade em estudos vitalícios em ratos e ratazanas. A memantina não foi teratogénica em ratazanas e coelhos, mesmo em doses tóxicas maternalmente, e não foram observados efeitos adversos na fertilidade. Nas ratazanas, a redução do crescimento do feto foi observada a níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Núcleo do comprimido: Monohidrato de lactose Celulose microcristalina Sílica anidra coloidal Talco Estearato de magnésio Revestimento do comprimido: Ácido metacrílico – co-polímero de acrilato de etilo (1:1) Laurilsulfato de sódio Polissorbato 80 Talco Triacetina Emulsão de simeticona 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade 4 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação Não são necessárias precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Pacotes blister com 10 ou 20 comprimidos por fita contentora blister (Alu/PP). São fornecidos pacotes de 30, 50 ou 100 comprimidos. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg/g gotas orais, solução. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA 1 g de solução contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Gotas orais, solução. A solução é límpida e incolor a ligeiramente amarelada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes com doença de Alzheimer moderadamente grave a grave. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento deve ser iniciado e supervisionado por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento da demência de Alzheimer. A terapia apenas deve ser iniciada se um assistente estiver disponível para monitorizar regularmente a ingestão do medicamento pelo doente. O diagnóstico deve ser realizado de acordo com as directrizes actuais. Adultos: A dose diária máxima é de 20 mg por dia. De forma a reduzir o risco de efeitos secundários, a dose de manutenção é atingida através do aumento gradual de 5 mg por semana ao longo das primeiras 3 semanas, segundo o método seguinte: O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários (10 gotas de manhã) durante a primeira semana. Na segunda semana, 10 mg por dia (10 gotas, duas vezes por dia) e na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia (20 gotas de manhã e 10 gotas à tarde). A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (20 gotas, duas vezes por dia). As gotas podem ser tomadas juntamente com alimentos ou não. Idosos: Com base nos estudos clínicos, a dose recomendada para doentes de idade superior a 65 anos é de 20 mg por dia (10 mg, duas vezes por dia) tal como descrito anteriormente. Crianças e adolescentes com menos de 18 anos: A segurança e eficácia da memantina em crianças e adolescentes não foi comprovada. Perturbações renais: Em doentes com a função renal normal a ligeiramente perturbada (níveis séricos de creatinina até 130 µmol/l) não é necessário reduzir a dose. Em doentes com perturbações moderadas da função renal (eliminação de creatinina de 40 - 60 ml/min/1,73 m2), a dose diária deverá ser reduzida para 10 mg por dia. Não existem dados disponíveis para doentes com função renal reduzida grave (ver secção 4.4 e 5.2). Perturbações hepáticas: Não existem dados sobre a utilização de memantina em doentes com perturbações hepáticas (ver secção 5.2). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Uma vez que não existem dados disponíveis sobre doentes com perturbações renais graves (eliminação de creatinina inferior a 9 ml/min/1,73 m2), a terapia não é recomenda (ver secção 4.2). Com base em considerações farmacológicas e relatórios de casos isolados, é recomendada cautela em doentes que sofrem de epilepsia. A utilização concomitante de antagonistas para o N-metil-D-aspartato (NMDA), tais como a amantadina, cetamina ou o dextrometorfano, deverá ser evitada. Estes compostos actuam no mesmo sistema receptor que a memantina e, por essa razão, as reacções adversas ao medicamento (principalmente relacionadas com o SNC) serão mais frequentes ou mais acentuadas (ver também a secção 4.5). Alguns factores que podem elevar o pH da urina (ver 5.2 “Eliminação”) poderão requerer uma monitorização cuidadosa do doente. Estes factores incluem mudanças drásticas na dieta, por exemplo uma mudança de dieta carnívora para vegetariana ou uma ingestão em grande quantidade de tampões gástricos com efeito alcalinizante. Para além disso, o pH da urina pode ser elevado por estados de acidose renal tubular (RTA) ou infecções graves da via urinária com Proteus bacteria. Na maioria dos testes clínicos, os doentes com enfarte miocárdico recente, insuficiência cardíaca congestiva (NYHA III-IV) e hipertensão não controlada, foram excluídos. Consequentemente, os dados disponíveis são limitados e os doentes nestas condições devem ser supervisionados cuidadosamente. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de acção da memantina, poderão ocorrer as seguintes interacções: · · · · O modo de acção sugere que os efeitos de L-dopa, agonistas dopaminérgicos e anticolinérgicos poderão ser amplificados pelo tratamento concomitante com antagonistas de NMDA, tal como a memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos poderão ser reduzidos. A administração concomitante de memantina e agentes antiespasmódicos, dantroleno ou baclofeno pode alterar os efeitos destes medicamentes e poderá ser necessário ajustar a dosagem. A utilização concomitante de memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambos os compostos são antagonistas de NMDA, semelhantes quimicamente. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano (ver também secção 4.4). Existe um relatório publicado de um caso sobre um possível risco da combinação da memantina com fenitoina. Outros medicamentos, como a cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal de catiões que a amantadina, também poderão possivelmente interagir com a memantina, conduzindo a um risco potencial de níveis séricos elevados. Poderá existir a possibilidade de excreção reduzida de hidroclorotiazida (HCT) quando a memantina é co-administrada com HCT ou qualquer combinação com HCT. A memantina não inibiu CYP 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1, 3A, flavina com monoxigenase, epóxido hidrolase e sulfatação in vitro. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez: Não existem dados clínicos sobre grávidas expostas à memantina. Estudos em animais indicam um potencial para a redução do crescimento intrauterino nos níveis de exposição, que são idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos (ver secção 5.3). O risco potencial para humanos é desconhecido. A memantina não deve ser utilizada durante a gravidez sem que seja absolutamente necessário. Aleitamento: Não se sabe se a memantina é excretada no leite materno humano, mas, tendo em consideração a lipofilicidade da substância, esta excreção provavelmente ocorre. Mulheres que tomem memantina não devem amamentar. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas A doença de Alzheimer moderamente grave a grave normalmente provoca perturbações no desempenho da condução e compromete a capacidade de utilizar máquinas. Para além disso, a memantina poderá alterar a reactividade de tal forma que os doentes externos devem ser avisados para terem cuidados especiais ao conduzir uma viatura ou utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis Nos testes clínicos sobre demência moderadamente grave a grave, as taxas gerais de incidência de efeitos adversos não foram diferentes dos do tratamento com placebo e os efeitos adversos foram geralmente de gravidade ligeira ou moderada. A tabela seguinte fornece uma análise geral dos efeitos adversos (independentemente da relação causal) mais frequentes (> 4% para a memantina) observados na população de estudo de doentes com demência moderadamente grave a grave. Termo preferido (WHO ART) Memantina n=299 Placebo n=288 Agitação 27 (9,0%) 50 (17,4%) Lesões infligidas 20 (6,7%) 20 (6,9%) Incontinência urinária 17 (5,7%) 21 (7,3%) Diarreia 16 (5,4%) 14 (4,9%) Insónia 16 (5,4%) 14 (4,9%) Tonturas 15 (5,0%) 8 (2,8%) Cefaleia 15 (5,0%) 9 (3,1%) Alucinações 15 (5,0%) 6 (2,1%) Queda 14 (4,7%) 14 (4,9%) Obstipação 12 (4,0%) 13 (4,5%) Tosse 12 (4,0%) 17 (5,9%) As reacções adversas frequentes (1 - 10% e mais frequentes do que com o placebo) para os doentes tratados com memantina e placebo foram, respectivamente: alucinações (2,0 vs. 0,7%), desorientação (1,3 vs. 0,3%), tonturas (1,7 vs. 1,0%), cefaleia (1,7 vs. 1,4%) e cansaço (1,0 vs. 0,3%). As reacções adversas não frequentes (0,1 - 1% e mais frequentes do que com o placebo) foram ansiedade, hipertonia (tónus muscular aumentado), vómito, cistite e libido aumentada. 4.9 Sobredosagem Num caso de sobredosagem suicida, o doente sobreviveu à ingestão de até 400 mg de memantina com efeitos no sistema nervoso central (ex: inquietação, psicose, alucinações visuais, proconvulsão, sonolência, estupor e inconsciência) que desapareceram sem sequelas permanentes. O tratamento da sobredosagem deve ser sintomático. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Medicamentos anti-demência, código ATC: N06DX01. Existem cada vez mais indicações de que as perturbações na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem para a expressão dos sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa. A memantina é um antagonista de receptores NMDA não competitivo, de afinidade moderada e dependente da voltagem. Bloqueia os efeitos de níveis tónicos patologicamente elevados de glutamato que poderão levar à disfunção neuronal. Estudos clínicos: Um teste clínico numa população de doentes com doença de Alzheimer moderadamente grave a grave (resultados totais do MMSE [mini exame do estado mental] numa linha de base de 3 - 14) demonstraram efeitos benéficos do tratamento com memantina em comparação com o placebo, durante um período de tratamento de 6 meses. Neste estudo multi-centros, duplamente cego, aleatório e controlado por placebo, foi incluído um total de 252 doentes (33% homens, 67% mulheres, idade média 76 anos). A dosagem foi de 10 mg de memantina, duas vezes por dia. Os parâmetros de resultados primários incluíram a análise do domínio global (utilização do CIBIC-Plus [Clinicians Interview-Based Impression of Change]) e do domínio funcional (utilização de ADCS-ADLsev [Activities of Daily Living Inventory]). A cognição foi avaliada como um resultado secundário através do SIB (Severe Impairment Battery). Os resultados nestes domínios foram favoráveis para a memantina, em relação ao placebo (Análise dos Casos Observados para CIBIC-Plus: p=0,025; ADCS-ADLsev: p=0,003; SIB: p=0,002). Após 6 meses, a taxa de respostas individuais (resposta definida previamente como a estabilização ou melhoramento em dois domínios independentes) foi de 29% para o grupo de memantina e 10% para o grupo de placebo (p=0,004). Utilizando um critério triplo (resposta definida como a estabilização ou melhoramento em todos os três domínios: cognição, domínios funcional e global), existiram 11% de respostas para a memantina e 6% para o placebo (p=0,17). 5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção: A memantina tem uma bio-disponibilidade absoluta de aproximadamente 100%. tmax num espaço de 3 a 8 horas. Não existem indicações de que os alimentos influenciam a absorção da memantina. Linearidade: Estudos em voluntários demonstraram farmocinética linear no intervalo da dose de 10 a 40 mg. Distribuição: Doses diárias de 20 mg resultam em concentrações plasmáticas de memantina no estado estável entre 70 e 150 ng/mg (0,5 - 1 µmol) com variações interindividuais de grande amplitude. Quando foram administradas doses diárias de 5 a 30 mg, foi calculada uma taxa média Líquido Céfalo Raquidiano/Soro de 0,52. O volume da distribuição é próximo de 10 l/kg. Cerca de 45% da memantina está associada a proteínas plasmáticas. Biotransformação: No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas com a memantina em circulação estão presentes como o composto original. Os metabolitos principais no ser humano são o N-3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4- and 6-hydroxi-memantina e 1-nitroso-3,5-dimetiladamantano. Nenhum destes metabolitos demonstra actividade antagonística de NMDA. Não foi detectado metabolismo de catálise do citocromo P 450 in vitro. Num estudo com 14C-memantine administrada oralmente, uma média de 84% da dose foi recuperada no espaço de 20 dias, 99% dos quais por excreção renal. Eliminação: A memantina é eliminada de forma monoexponencial com t½ terminal de 60 a 100 horas. Em voluntários com função renal normal, a eliminação total (Cltot) tem o valor de 170 ml/min/1,73 m2 e parte da eliminação renal total é efectuada por secreção tubular. O tratamento renal também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas de transporte de catiões. A taxa de eliminação renal da memantina em condições de urina alcalina poderá ser reduzida por um factor de 7 a 9 (ver secção 4.4). A alcalinização da urina pode resultar de mudanças drásticas na dieta, por exemplo uma mudança de dieta carnívora para vegetariana ou uma ingestão em grande quantidade de tampões gástricos com efeito alcalinizante. População de doentes específicos: Em voluntários idosos com função renal normal e reduzida (eliminação de creatinina de 50 - 100 ml/min/1,73 m2), foi observada uma correlação significativa entre a eliminação de creatinina e a eliminação renal total da memantina (ver secção 4.2). O efeito de doenças hepáticas na farmacocinese da memantina não foi estudado. Uma vez que a memantina é metabolizada apenas em pequena escala e em metabolitos sem actividade antagonística de NMDA, não são esperadas alterações na farmacocinese de relevância clínica em perturbações hepáticas ligeiras a moderadas. Relação farmacocinética/farmacodinâmica: A uma dose de memantina de 20 mg por dia, os níveis do líquido céfalo-raquidiano correspondem ao valor ki (ki = constante de inibição) da memantina, que é de 0,5 µmol no córtex frontal humano. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos de efeitos a curto prazo em ratazanas, a memantina, tal como outros antagonistas de NMDA, apenas induziu vacuolização e necrose neuronal (lesões de Olney) quando tomada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas. A ataxia e outros sinais pré-clínicos precederam a vacuolização e necrose. Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos a longo prazo em roedores ou não roedores, a relevância clínica destes resultados é desconhecida. Foram observadas inconsistentemente alterações oculares em estudos de doses tóxicas repetidas em roedores e cães, mas não em macacos. Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com memantina não revelaram alterações oculares. Foi observada fosfolipidose nos macrófagos pulmonares devido à acumulação de memantina nos lisossomas em roedores. Este efeito é conhecido em outros medicamentos com propriedades anfifílicas catiónicas. Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada nos pulmões. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes resultados é desconhecida. Não foi observada genotoxicidade após a testagem da memantina em ensaios normais. Não existem indícios de oncogenicidade em estudos vitalícios em ratos e ratazanas. A memantina não foi teratogénica em ratazanas e coelhos, mesmo em doses tóxicas maternalmente, e não foram observados efeitos adversos na fertilidade. Nas ratazanas, a redução do crescimento do feto foi observada a níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Sorbato de sódio Sorbitol Água purificada 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade 4 anos. Uma vez aberto, o conteúdo do frasco deve ser utilizado no espaço de 3 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Não conservar acima de 30°C. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frascos de vidro castanho (Classe Hidrolítica III) com conta-gotas e 20, 50 ou 100 g de solução. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO ANEXO II A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE Nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote H Lundbeck A/S Ottiliavej 9 DK-2500 Valby DINAMARCA B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO · CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E À UTILIZAÇÃO IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento sujeito a receita médica. · OUTRAS CONDIÇÕES O titular da presente autorização de introdução no mercado deverá informar a Comissão Europeia sobre os planos de introdução no mercado do medicamento autorizado pela presente decisão. ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO A. ROTULAGEM INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO PACOTE PARA 30 COMPRIMIDOS 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg comprimidos revestidos por película Hidrocloreto de memantina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 30 comprimidos revestidos por película. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Ler o folheto informativo incluído antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não existem instruções especiais de conservação. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote {número} 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO PACOTE PARA 50 COMPRIMIDOS 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg comprimidos revestidos por película Hidrocloreto de memantina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 50 comprimidos revestidos por película. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Ler o folheto informativo incluído antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não existem instruções especiais de conservação. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote {número} 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO PACOTE PARA 100 COMPRIMIDOS 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg comprimidos revestidos por película Hidrocloreto de memantina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 100 comprimidos revestidos por película. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Ler o folheto informativo incluído antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não existem instruções especiais de conservação. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote {número} 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER PARA COMPRIMIDOS 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg comprimidos revestidos por película Hidrocloreto de memantina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S 3. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} Ver impressão na margem. 4. NÚMERO DO LOTE Lote {número} Ver impressão na margem. INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO PACOTE E RÓTULO PARA FRASCO DE 20 g 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg/g gotas orais, solução Hidrocloreto de memantina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) 1 g de solução (20 gotas) contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES A solução também contém sorbato de potássio. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 20 g. Gotas orais, solução. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Ler o folheto informativo incluído antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 30°C. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote {número} 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO PACOTE E RÓTULO PARA FRASCO DE 50 g 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg/g gotas orais, solução Hidrocloreto de memantina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) 1 g de solução (20 gotas) contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES A solução também contém sorbato de potássio. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 50 g. Gotas orais, solução. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Ler o folheto informativo incluído antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 30°C. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote {número} 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO PACOTE E RÓTULO PARA FRASCO DE 100 g 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Ebixa 10 mg/g gotas orais, solução Hidrocloreto de memantina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) 1 g de solução (20 gotas) contém 10 mg de hidrocloreto de memantina (equivalente a 8,31 mg de memantina). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES A solução também contém sorbato de potássio. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 100 g. Gotas orais, solução. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Ler o folheto informativo incluído antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL. {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 30°C. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9, DK-2500 Valby Dinamarca 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote {número} 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO B. FOLHETO INFORMATIVO FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é o Ebixa e para que é utilizado 2. Antes de tomar Ebixa 3. Como tomar Ebixa 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de Ebixa 6. Outras informações Ebixa 10 mg comprimidos revestidos por película Hidrocloreto de memantina A substância activa é hidrocloreto de memantina. Os outros ingredientes são monohidrato de lactose, celulose microcristalina, sílica anidra coloidal, talco e estearato de magnésio, todos no núcleo do comprimido; e ácido metacrílico – co-polímero de acrilato de etilo (1:1), laurilsulfato de sódio, polissorbato 80, talco, triacetina e emulsão de simeticona, todos no revestimento do comprimido. Titular da Autorização de Introdução no Mercado / Fabricante: H. Lundbeck A/S, Ottiliavej 9, DK-2500 Valby, Dinamarca. 1. O QUE É EBIXA E PARA QUE É UTILIZADO O que é Ebixa : Os comprimidos Ebixa apresentam-se de cor branca a esbranquiçada, alongados, revestidos por película com uma linha de quebra em ambos os lados. Cada comprimido contém 10 mg de hidrocloreto de memantina. Os comprimidos Ebixa estão disponíveis em pacotes blister de 30, 50 ou 100 comprimidos. Para que é utilizado o Ebixa : O Ebixa é utilizado para o tratamento de doentes com doença de Alzheimer moderamente grave a grave. A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve-se a uma perturbação dos sinais mensageiros no cérebro. O cérebro contém receptores NMDA envolvidos na transmissão de sinais nervosos importantes na aprendizagem e memória. O Ebixa pertence a um grupo de medicamentos denominado antagonistas do receptor NMDA. O Ebixa actua nestes receptores NMDA, melhorando a transmissão dos sinais nervosos e a memória. 2. ANTES DE TOMAR EBIXA Antes de tomar Ebixa , é importante que leia as secções seguintes e esclareça todas as dúvidas que possa ter junto do seu médico. O seu assistente poderá ajudá-lo com todos os detalhes que pretender esclarecer. Não tome Ebixa : se tem hipersensibilidade (alergia) ao hidrocloreto de memantina ou a qualquer outro ingrediente dos comprimidos Ebixa , listados acima. Tome especial cuidado com Ebixa : se tiver um historial de epilepsia se tiver tido um enfarte miocárdico (ataque cardíaco) recente ou se sofrer de insuficiência cardíaca congestiva ou de hipertensão não controlada. Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefícios clínicos do Ebixa devem ser avaliados pelo seu médico regularmente. Se sofrer de perturbações renais moderadas, o seu médico deverá monitorizar a sua função renal e adaptar as doses de memantina, conforme necessário. A utilização de memantina não é recomendada para doentes com perturbações renais graves. A utilização simultânea de produtos medicinais denominados amantadina, cetamina, dextrometorfano e outros antagonistas de NMDA deve ser evitada. O Ebixa não é recomendado para crianças e adolescentes com menos de 18 anos. Tomar Ebixa com alimentos e bebidas: Deverá informar o seu médico caso tenha alterado ou pretende alterar a sua dieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana) ou se sofrer de estados de acidose renal tubular (RTA, um excesso de substâncias produtoras de ácido no sangue devido a uma disfunção renal) ou infecções graves da via urinária, uma vez que poderá ser necessário que o seu médico ajuste a dose do medicamento. Gravidez: Informe o seu médico caso esteja grávida ou esteja a planear engravidar. A utilização de memantina em grávidas não é recomendada. Aleitamento: Mulheres que tomem Ebixa não devem amamentar. Condução de veículos e utilização de máquinas: O seu médico irá informá-lo se a sua doença o impede de conduzir e utilizar máquinas com segurança. Para além disso, o Ebixa pode alterar a sua reactividade, tornando a condução ou utilização de máquinas não apropriada. Tomar com outros medicamentos: Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Em especial, os efeitos dos seguintes medicamentos podem ser alterados pelo Ebixa e o seu médico poderá achar necessário ajustar as respectivas doses: · · · · · · · amantadina, cetamina, dextrometorfano dantroleno, baclofeno cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina, nicotina hidroclorotiazida (ou qualquer outra combinação com hidroclorotiazida) anticolinérgicos (substâncias geralmente utilizadas para tratar perturbações do movimento ou cãibras intestinais) anticonvulsionantes (substâncias utilizadas para evitar ou atenuar crises) barbitúricos (substâncias utilizadas geralmente para induzir o sono) · · agonistas dopaminérgicos (substâncias como L-dopa, bromocriptina) neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de perturbações mentais). Se for hospitalizado, informe o seu médico de que está a tomar Ebixa. 3. COMO TOMAR EBIXA Tome Ebixa sempre de acordo com as instruções do médico. Para beneficiar do medicamento, deverá tomá-lo regularmente todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Dosagem: A dose recomendada de Ebixa para doentes adultos e idosos é de 20 mg (2x 1 comprimido) diariamente. De forma a reduzir o risco de efeitos secundários, esta dose é atingida gradualmente segundo o seguinte esquema de tratamento diário: manhã tarde ou noite semana 1 ½ comprimido _ semana 2 ½ comprimido ½ comprimido semana 3 1 comprimido ½ comprimido semana 4 e seguintes 1 comprimido 1 comprimido A dose inicial normal é meio comprimido por dia (1x 5 mg) na primeira semana. Esta dose é aumentada para meio comprimido duas vezes por dia (2x 5 mg) na segunda semana e 1 comprimido (1x 10 mg) e meio comprimido (1x 5 mg) diariamente, tomados em doses separadas, na terceira semana. A partir da quarta semana, a dose normal é 1 comprimido, duas vezes por dia (2x 10 mg). Dosagem em pacientes com perturbações da função renal: Se tiver perturbações da função renal, o seu médico deverá decidir uma dose adequada a essa condição. Neste caso, o seu médico deverá monitorizar a sua função renal regularmente. Administração: O Ebixa deve ser administrado oralmente, duas vezes por dia (com excepção da primeira semana de tratamento). Os comprimidos devem ser engolidos com água. Os comprimidos podem ser tomados juntamente com alimentos ou não. Duração do tratamento: Continue a tomar Ebixa enquanto tiver um efeito benéfico e não detectar efeitos secundários inaceitáveis. O seu médico deve avaliar o tratamento regularmente. Se tomar mais Ebixa do que deveria: De uma forma geral, uma sobredosagem de Ebixa não deve ser prejudicial. Poderá detectar um maior número de sintomas, tal como descrito em secção 4. “Efeitos secundários possíveis”. Se tomar uma sobredose grande de Ebixa , contacte o seu médico ou procure aconselhamento médico, uma vez que poderá necessitar de cuidados médicos. Caso se tenha esquecido de tomar Ebixa : Se vir que se esqueceu de tomar uma dose de Ebixa , espere e tome a dose seguinte à hora normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Ebixa pode ter efeitos secundários. De uma forma geral, os efeitos secundários observados são ligeiros a moderados. Os efeitos secundários mais frequentes (frequência de 2% e inferior) são alucinações, desorientação, tonturas, cefaleia e cansaço. Efeitos secundários não frequentes são ansiedade, hipertonia (tónus muscular aumentado), vómito, infecções da bexiga e libido aumentada. Se tiver sofrido crises epilépticas, existe uma pequena possibilidade do Ebixa aumentar a probabilidade de nova ocorrência. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO EBIXA - Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não existem instruções especiais de conservação. Não utilizar após expirar o prazo de validade indicado no pacote e blister. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado. Belgique/België/Belgien Lundbeck S.A./N.V. Avenue Molière 225 B-1050 Bruxelles/Brussel/Brüssel Tél/Tel: +32 2 340 2828 Luxembourg/Luxemburg Lundbeck S.A. Avenue Molière 225 B-1050 Bruxelles/Brussel Tél: +32 2 340 2828 Danmark Lundbeck Pharma A/S Dalbergstrøget 5 DK-2630 Taastrup Tlf: +45 4371 4270 Nederland Lundbeck B.V. Postbus 12021 NL-1100 AA Amsterdam Tel: +31 20 697 1901 Deutschland Lundbeck GmbH & Co Amsinckstrasse 57-61 D-20097 Hamburg Tel: +49 40 23649-0 Norge H. Lundbeck AS Norway Postboks 361 N-1326 Lysaker Tlf: +47 6752 9070 Ελλάδα Lundbeck Hellas S.A. Λεωφόρος Κηφισίας 64 GR-151 25 Μαρούσι, Αθήνα Τηλ: +30 1 610 5036 Österreich Lundbeck Arzneimittel GmbH Brigittagasse 22-24 A-1201 Wien Tel: +43 1 331 070 España Lundbeck España S.A. Av. Diagonal, 605, 9-1a E-08028 Barcelona Tel: +34 93 494 9620 Portugal Lundbeck Portugal Lda Quinta da Fonte Edificio Q54 – Dom José, Piso 1 P-2780-730 Paco d’Arcos Tel: +351 21 00 45 900 France Lundbeck SA 37 Avenue Pierre 1er de Serbie F-75008 Paris Tél: +33 1 5367 4200 Suomi/Finland OY H. Lundbeck AB Lemminkäsenkatu 14-18 B FIN-20520 Turku (Åbo) Puh/Tel: +358 2 276 5000 Ireland Lundbeck (Ireland) Limited 14, Deansgrange Industrial Estate Blackrock, County Dublin IRL - Dublin Tel: +353 1 289 9222 Sverige H. Lundbeck AB Rundgången 30 B Box 23 S-250 53 Helsingborg Tel: +46 4225 4300 Ísland Lundbeck A/S Austurbakki hf Köllunarklettsvegi 2 IS-104 Reykjavik Tel: +35 4563 4000 United Kingdom Lundbeck Limited Lundbeck House Caldecotte Lake Business Park Caldecotte Milton Keynes MK7 8LF - UK Tel: +44 1908 64 9966 Italia Lundbeck Italia S.p.A. Via G. Fara 35 I-20124 Milan Tel: +39 02 677 4171 Este folheto foi aprovado pela última vez em {MM/AAAA} FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é o Ebixa e para que é utilizado 2. Antes de tomar Ebixa 3. Como tomar Ebixa 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de Ebixa 6. Outras informações Ebixa 10 mg/g gotas orais, solução Hidrocloreto de memantina A substância activa é hidrocloreto de memantina. Os outros ingredientes são sorbato de potássio, sorbitol, água purificada. Titular da Autorização de Introdução no Mercado / Fabricante: H. Lundbeck A/S, Ottiliavej 9, DK-2500 Valby, Dinamarca. 1. O QUE É EBIXA E PARA QUE É UTILIZADO O que é Ebixa : A solução Ebixa apresenta-se como uma solução clara, incolor a ligeiramente amarelada. Cada grama de solução contém 10 mg de hidrocloreto de memantina. A solução Ebixa está disponível em frascos de 20 g, 50 g ou 100 g. Para que é utilizado o Ebixa : O Ebixa é utilizado para o tratamento de doentes com doença de Alzheimer moderamente grave a grave. A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve-se a uma perturbação dos sinais mensageiros no cérebro. O cérebro contém receptores NMDA envolvidos na transmissão de sinais nervosos importantes na aprendizagem e memória. O Ebixa pertence a um grupo de medicamentos denominado antagonistas do receptor NMDA. O Ebixa actua nestes receptores NMDA, melhorando a transmissão dos sinais nervosos e a memória. 2. ANTES DE TOMAR EBIXA Antes de tomar Ebixa , é importante que leia as secções seguintes e esclareça todas as dúvidas que possa ter junto do seu médico. O seu assistente poderá ajudá-lo com todos os detalhes que pretender esclarecer. Não tome Ebixa : se tem hipersensibilidade (alergia) ao hidrocloreto de memantina ou a qualquer outro ingrediente dos solução Ebixa , listados acima. Tome especial cuidado com Ebixa : se tiver um historial de epilepsia se tiver tido um enfarte miocárdico (ataque cardíaco) recente ou se sofrer de insuficiência cardíaca congestiva ou de hipertensão não controlada. Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefícios clínicos do Ebixa devem ser avaliados pelo seu médico regularmente. Se sofrer de perturbações renais moderadas, o seu médico deverá monitorizar a sua função renal e adaptar as doses de memantina, conforme necessário. A utilização de memantina não é recomendada para doentes com perturbações renais graves. A utilização simultânea de produtos medicinais denominados amantadina, cetamina, dextrometorfano e outros antagonistas de NMDA deve ser evitada. O Ebixa não é recomendado para crianças e adolescentes com menos de 18 anos. Tomar Ebixa com alimentos e bebidas: Deverá informar o seu médico caso tenha alterado ou pretende alterar a sua dieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana) ou se sofrer de estados de acidose renal tubular (RTA, um excesso de substâncias produtoras de ácido no sangue devido a uma disfunção renal) ou infecções graves da via urinária, uma vez que poderá ser necessário que o seu médico ajuste a dose do medicamento. Gravidez: Informe o seu médico caso esteja grávida ou esteja a planear engravidar. A utilização de memantina em grávidas não é recomendada. Aleitamento: Mulheres que tomem Ebixa não devem amamentar. Condução de veículos e utilização de máquinas: O seu médico irá informá-lo se a sua doença o impede de conduzir e utilizar máquinas com segurança. Para além disso, o Ebixa pode alterar a sua reactividade, tornando a condução ou utilização de máquinas não apropriada. Tomar com outros medicamentos: Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Em especial, os efeitos dos seguintes medicamentos podem ser alterados pelo Ebixa e o seu médico poderá achar necessário ajustar as respectivas doses: · · · · · · · · · amantadina, cetamina, dextrometorfano dantroleno, baclofeno cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina, nicotina hidroclorotiazida (ou qualquer outra combinação com hidroclorotiazida) anticolinérgicos (substâncias geralmente utilizadas para tratar perturbações do movimento ou cãibras intestinais) anticonvulsionantes (substâncias utilizadas para evitar ou atenuar crises) barbitúricos (substâncias utilizadas geralmente para induzir o sono) agonistas dopaminérgicos (substâncias como L-dopa, bromocriptina) neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de perturbações mentais). Se for hospitalizado, informe o seu médico de que está a tomar Ebixa. 3. COMO TOMAR EBIXA Tome Ebixa sempre de acordo com as instruções do médico. Para beneficiar do medicamento, deverá tomá-lo regularmente todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Dosagem: A dose recomendada de Ebixa para doentes adultos e idosos é de 20 mg (2x 20 gotas) diariamente. De forma a reduzir o risco de efeitos secundários, esta dose é atingida gradualmente segundo o seguinte esquema de tratamento diário: manhã tarde ou noite semana 1 10 gotas _ semana 2 10 gotas 10 gotas semana 3 20 gotas 10 gotas semana 4 e seguintes 20 gotas 20 gotas A dose inicial normal são 10 gotas por dia (1x 5 mg) na primeira semana. Esta dose é aumentada para 10 gotas duas vezes por dia (2x 5 mg) na segunda semana e 20 gotas (1x 10 mg) e 10 gotas (1x 5 mg) diariamente, tomadas em doses separadas, na terceira semana. A partir da quarta semana, a dose normal corresponde a 20 gotas, duas vezes por dia (2x 10 mg). Dosagem em pacientes com perturbações da função renal: Se tiver perturbações da função renal, o seu médico deverá decidir uma dose adequada a essa condição. Neste caso, o seu médico deverá monitorizar a sua função renal regularmente. Administração: O Ebixa deve ser administrado oralmente, duas vezes por dia (com excepção da primeira semana de tratamento). Os gotas devem ser engolidos com água. Os gotas podem ser tomados juntamente com alimentos ou não. Duração do tratamento: Continue a tomar Ebixa enquanto tiver um efeito benéfico e não detectar efeitos secundários inaceitáveis. O seu médico deve avaliar o tratamento regularmente. Se tomar mais Ebixa do que deveria: De uma forma geral, uma sobredosagem de Ebixa não deve ser prejudicial. Poderá detectar um maior número de sintomas, tal como descrito em secção 4. “Efeitos secundários possíveis”. Se tomar uma sobredose grande de Ebixa , contacte o seu médico ou procure aconselhamento médico, uma vez que poderá necessitar de cuidados médicos. Caso se tenha esquecido de tomar Ebixa : Se vir que se esqueceu de tomar uma dose de Ebixa , espere e tome a dose seguinte à hora normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Ebixa pode ter efeitos secundários. De uma forma geral, os efeitos secundários observados são ligeiros a moderados. Os efeitos secundários mais frequentes (frequência de 2% e inferior) são alucinações, desorientação, tonturas, cefaleia e cansaço. Efeitos secundários não frequentes são ansiedade, hipertonia (tónus muscular aumentado), vómito, infecções da bexiga e libido aumentada. Se tiver sofrido crises epilépticas, existe uma pequena possibilidade do Ebixa aumentar a probabilidade de nova ocorrência. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO EBIXA - Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C. Não utilizar após expirar o prazo de validade indicado no pacote e no rótulo do frasco. Uma vez aberto, os conteúdos do frasco devem ser utilizados no espaço de 3 meses. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado. Belgique/België/Belgien Lundbeck S.A./N.V. Avenue Molière 225 B-1050 Bruxelles/Brussel/Brüssel Tél/Tel: +32 2 340 2828 Luxembourg/Luxemburg Lundbeck S.A. Avenue Molière 225 B-1050 Bruxelles/Brussel Tél: +32 2 340 2828 Danmark Lundbeck Pharma A/S Dalbergstrøget 5 DK-2630 Taastrup Tlf: +45 4371 4270 Nederland Lundbeck B.V. Postbus 12021 NL-1100 AA Amsterdam Tel: +31 20 697 1901 Deutschland Lundbeck GmbH & Co Amsinckstrasse 57-61 D-20097 Hamburg Tel: +49 40 23649-0 Norge H. Lundbeck AS Norway Postboks 361 N-1326 Lysaker Tlf: +47 6752 9070 Ελλάδα Lundbeck Hellas S.A. Λεωφόρος Κηφισίας 64 GR-151 25 Μαρούσι, Αθήνα Τηλ: +30 1 610 5036 Österreich Lundbeck Arzneimittel GmbH Brigittagasse 22-24 A-1201 Wien Tel: +43 1 331 070 España Lundbeck España S.A. Av. Diagonal, 605, 9-1a E-08028 Barcelona Tel: +34 93 494 9620 Portugal Lundbeck Portugal Lda Quinta da Fonte Edificio Q54 – Dom José, Piso 1 P-2780-730 Paco d’Arcos Tel: +351 21 00 45 900 France Lundbeck SA 37 Avenue Pierre 1er de Serbie F-75008 Paris Tél: +33 1 5367 4200 Suomi/Finland OY H. Lundbeck AB Lemminkäsenkatu 14-18 B FIN-20520 Turku (Åbo) Puh/Tel: +358 2 276 5000 Ireland Lundbeck (Ireland) Limited 14, Deansgrange Industrial Estate Blackrock, County Dublin IRL - Dublin Tel: +353 1 289 9222 Sverige H. Lundbeck AB Rundgången 30 B Box 23 S-250 53 Helsingborg Tel: +46 4225 4300 Ísland Lundbeck A/S Austurbakki hf Köllunarklettsvegi 2 IS-104 Reykjavik Tel: +35 4563 4000 United Kingdom Lundbeck Limited Lundbeck House Caldecotte Lake Business Park Caldecotte Milton Keynes MK7 8LF - UK Tel: +44 1908 64 9966 Italia Lundbeck Italia S.p.A. Via G. Fara 35 I-20124 Milan Tel: +39 02 677 4171 Este folheto foi aprovado pela última vez em {MM/AAAA}