CIRCUITOMATOGROSSO CULTURA EM CIRCUITO PG 5 www.circuitomt.com.br CUIABÁ, 29 DE AGOSTO A 4 DE SETEMBRO DE 2013 THINK AND TALK Por LLaura aura Santiago O QUE SIGNIFICA SET THE BAR? Laura é diretora da Yes!Cuiabá e apaixonada pelo Mickey Mouse ...” [email protected] Será que que essa expressão tem algo a ver com bares? Será que significa abrir um bar, ou algo do tipo? Nada disso! Para você que quer saber o que significa set the bar anote aí: “estabelecer o padrão”, “estabelecer a norma”, “estabelecer o parâmetro”. Ela é usada para expressar a ideia de que alguém ou uma empresa, grupo, etc., estabelece o padrão a ser seguido por outras pessoas, empresas, grupos, etc. Ou seja, todos os demais querem/ devem fazer como eles ou seguir os passos deles. Veja os exemplos: » The first class set the bar for next classes. ( A primeira turma estabeleceu o padrão para as demais turmas.) » As a trailblazer in this field, she set the bar for everyone else else. ( Como pioneira nesta área, ela estabelece o parâmetro para todos.) Você notou qual preposição é usada para dizer “estabelecer o padrão para…”? A preposição é “to” ou “for”? Para termos certeza de que você observou isso, complete as sentenças abaixo: » Is he setting the bar __________ all new employees? ( Ele está estabelecendo as normas para todos os novos empregados?) » They are the kind of people who set the bar __________ all of us. ( Eles são o tipo de pessoas que estabelecem os padrões para todos nós.) Se você notou bem, deve ter completado as sentenças acima com a preposição “for”. Pois, em inglês, dizemos set the bar for someone/ “set something something”. Outras duas palavras que aparecem muito com set the bar são “high ” e “low”. Assim temos, » You set the bar too high for your kids. ( Você estabelece padrões muito altos para seus filhos.) » Men deliberately set the bar higher than they really need. ( Os homens estabelecem as normas acima do necessário de propósito.) ou all set the bar too low for » Y You your friends. ( Todos vocês estabelecem padrões muito baixos para seus amigos.) Saber as palavras que combinam mais naturalmente com expressões (ou mesmo outras palavras) ajuda você a usar a língua de modo natural e como os nativos usam. TERRA BRASILIS Por Anna Maria Ribeiro Costa HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENAS Anna é doutora em História, etnógrafa e filatelista. [email protected] Nas escolas, pouco se estuda sobre a história e a cultura dos povos indígenas. Livros didáticos do Ensino Fundamental e Médio ainda pecam pelos parcos conteúdos, num país onde há aproximadamente 320.000 índios aldeados, distribuídos em 215 etnias e falantes de 180 línguas. Em relação a Mato Grosso, por exemplo, a estranheza permanece mesmo identificado como um estado extremamente rico em diversidade cultural indígena. O índio nos livros didáticos ainda é representado mais como uma ilustração de conteúdos sobre a diversidade cultural brasileira do que como um dos importantes formadores do povo brasileiro. Para cumprir os designativos da Lei 11.645 que obriga incluir nos currículos a temática História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, há inúmeras possibilidades de trazer conhecimentos indígenas para a sala de aula. Essa experiência pode ser aplicada nas disciplinas de Arte, Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, Educação Física, Geografia e História. Os saberes indígenas enriquecem os conteúdos disciplinares e podem ser retomados em datas comemorativas. No ensino da História e da Geografia, por exemplo, a cartografia consiste em um caminho para se discutir a ocupação dos indígenas no território brasileiro. Num diálogo interdisciplinar, pode dar ênfase à perda territorial e à modificação nos modos de viver diante das vicissitudes do contato com a sociedade não indígena, atualmente investidas pela globalização que busca a mundialização da economia e, como resultado, da cultura dos povos. A redução territorial ocasiona não só a diminuição e o fracionamento do espaço geográfico, mas a perda de saberes ligados ao uso da terra. Como a mídia quase sempre notifica conflitos ligados à invasão das terras indígenas e da exploração ilegal dos recursos naturais, é possível discutir a história e a cultura dos índios no tempo presente e desmistificar a ideia de que os índios devem permanecer tal qual Cabral os encontrou em 1500.