Curso da Fepagro aborda doenças que afetam o sistema locomotor

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29/06/2015
Curso da Fepagro aborda doenças que afetam o sistema locomotor e reprodutivo das aves ­ Portal do Agronegócio
Curso da Fepagro aborda doenças que afetam o
sistema locomotor e reprodutivo das aves
“Doenças que afetam o sistema locomotor e/ou reprodutivo” foi o módulo apresentado na última
quarta-feira (24/6) no Curso Sanidade Avícola 2015, em Eldorado do Sul
A promoção é do Programa de Pós-Graduação em
Saúde Animal, do Instituto de Pesquisas
Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF)/Fepagro
Saúde Animal; do Grupo de Pesquisa Inova,
certificado pela Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária (Fepagro); e do Sindicato dos
Médicos Veterinários do Estado do Rio Grande
do Sul (SimvetRS). O evento segue até o
próximo dia 30.
A médica veterinária e professora da
Universidade Estadual do Norte do Paraná –
Câmpus do município de Bandeirantes –,
Claudia Yurika Tamehiro, falou sobre “Artrite
viral, Mycoplasma Synoviae, Marek, Tifo e Pulorose, e EDS (EGG Drop Syndrome, ou Síndrome de Queda de Postura)”. Ela
fez uma revisão do que ocorre no frango de corte, nas poedeiras e nas reprodutoras. Segundo Yurika, essas doenças causam
perda de produtividade, que varia de 20 a 50%, podendo atingir até mesmo 100% de um lote. “Depende da idade da ave, e da
cepa (tipos de vírus e sorotipos presentes), junto com outras doenças concomitantes presentes no lote”, explicou. “Lembrando
que um lote possui, em média, de 2.500 a 60 mil aves”.
Yurika disse que um fator que dificulta a prevenção das enfermidades é a falta de conhecimento entre produtores e de
comunicação entre os profissionais que trabalham na área agrícola. “É preciso levar material para o diagnóstico, para poder
pensar na prevenção”, sugeriu. A médica veterinária acredita que, para prevenir enfermidades, o produtor deveria utilizar mais
os laboratórios de pesquisa. “Por querer evitar a doença, e não por obrigatoriedade. Mas isso não ocorre, devido aos altos
custos e à falta de logística nos laboratórios”, criticou.
Resistência Antimicrobiana
“Resistência Antimicrobiana” foi o tema apresentado pela professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Renata
Kobayashi. Ela abordou os antimicrobianos (drogas usadas contra as bactérias) e a resistência a eles. Conforme Renata, a
resistência aos antibióticos vem do uso indiscriminado em humanos, mas também do uso em animais. “Quanto mais você usa
um antibiótico, mais você seleciona as bactérias resistentes”, esclareceu.
Para a pesquisadora, há necessidade de haver uma monitoria na resistência bacteriana em geral, devido à possibilidade do
desenvolvimento de superbactérias, que podem ser prejudiciais aos humanos e às aves. “Superbactérias são bactérias
multirresistentes ou resistentes a vários antibióticos”, explicou.
Renata contou ainda que o grupo de pesquisa da UEL, em conjunto com o Laboratório de Saúde das Aves, do
IPVDF/Fepagro Saúde Animal, vem monitorando a resistência bacteriana nos frangos comercializados nos estados do Sul do
Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) ao longo de dez anos. Foi publicado recentemente um trabalho
comparando a resistência de 2007 com a de 2013. “Encontraram um aumento do número de bactérias multirresistentes em
carcaças de frangos comercializados, o que demonstra a necessidade da continuidade da pesquisa”.
O trabalho foi publicado na revista científica americana Foodborne Pathogens and Disease e tinha o objetivo de monitorar o
perfil de resistência aos antimicrobianos das bactérias encontradas na cadeia produtiva de aves do Sul do Brasil.
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29/06/2015
Curso da Fepagro aborda doenças que afetam o sistema locomotor e reprodutivo das aves ­ Portal do Agronegócio
Data de Publicação: 29/06/2015 às 08:10hs
Fonte: FEPAGRO
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