UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA E GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CODIGO NOME GCC 865 Tópicos em Ciência do Solo Aplicados à Geografia (T-P) Cr OBJETIVOS – ao termino da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Identificar, compreender e analisar a cobertura pedológica frente aos fatores de formação e propriedades do solo, face à compartimentação e formas de relevo. A partir das propriedades físicas gerais da cobertura pedológica entender o funcionamento dos processos e formas das vertentes e o modelado do relevo. PROGRAMA: UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO 1.1 - Conceitos e importância da classificação e conhecimento dos solos para a geografia. 1.2 - O solo: sua responsabilidade perante a humanidade. UNIDADE 2 - FORMAÇÃO DO SOLO, ORIGEM, NATUREZA E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ORIGINÁRIOS E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 2.1 Aspecto geral da constituição do solo 2.2 Composição e gênese do solo 2.3 Agentes formadores do solo 2.4 O perfil do solo 2.5 Características morfológicas do solo 2.6 Características mineralógicas e químicas do solo 2.7 Propriedades físicas do solo 2.8 Sistemas de classificação do solo 2.9 Levantamento de solos e capacidade de uso UNIDADE 3 – PROPRIEDADES FÍSICAS GERAIS DA COBERTURA PEDOLÓGICA 3.1 Importância e correlação das propriedades físicas dos solos e a relação com as Geociências 3.2 Relações entre morfogênese e pedogênese e a conformação das vertentes 3.3 Relevo e características do manto pedológico: modelado do relevo, processos erosivos e a relação entre as propriedades da cobertura pedológica. 3.4 Fatores controladores: determinação de índices físicos; coleta de amostras; ensaios de campo e laboratório. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB’SABER, A.N. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o quaternário. Geomorfologia, São Paulo, n.18, 1969. ____________.Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia, São Paulo, n.20, 1970. ____________. Os mecanismos da desintegração das paisagens tropicais no pleistoceno. Inter-Fácies, São José do Rio Preto, n.4, 1979. ____________. A revanche dos ventos. Destruição de solos areníticos e formação de areais na Campanha Gaúcha. Ciência & Ambiente, Santa Maria-RS, v.1 n.11, p.7-31, 1995. ____________.Posição das Superfícies Apalinadas no Planalto Brasileiro. Notícia Geomorfológica. Campinas, (n.5): 52-54, 1960. ____________.Espaços ocupados pela expansão dos climas secos na América do Sul por ocasião dos períodos glaciais quaternários. Paleoclima IGEO–USP. São Paulo, (3): 1-20, 1977. BACCARO, C.A.D. As unidades geomorfológicas e a erosão no chapadão do Município de Uberlândia. Sociedade e Natureza, Uberlândia, n.11-12p.55-62, 1994. BARBOSA, Octavio. Quadro Provisório das Superfícies de Erosão e Aplainamento no Brasil –1959. Notícia Geomorfológica. Campinas, 1959. BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F., Conservação do Solo. Piracicaba-SP: Livroceres, 1990. BERTRAND, G. Paysage et géographie physique globale: esquisse méthodologique. Revue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ovest. Toulouse: v 3, n. 39, p. 249-272,1968. ______________. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. Caderno de Ciências da Terra, São Paulo, n. 13, p.1-27, 1971. BIGARELLA, J. J e ANDRADE, G O. Contribuition to the study of the Brasilian Quaternary. In Intern. Studies un the Quaternary Spec. Geol. Soc. O America, paper (n.84):433-451, 1965. BIGARELLA, J.J. Pediments a convergenc of processes. Boletim Paranaense de Geociências. Curitiba, (33): 206-16, 1975. BIGARELLA, J.J., MAZUCHOWSKI, J.Z. Visão integrada da problemática da erosão. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE CONTROLE DE EROSÃO, 1985, Maringá. Anais. Maringá: ABGE/ADEA. 1985, v. 1, p. 89-167. BORTOLUZZI, C.A. Contribuição à Geologia da Região de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p.7-86, 197 BRADY, N.C. Natureza e propriedade dos solos. São Paulo: Livraria Freitas Bastos S.A.1979. CASSETI, V. Elementos de Geomorfologia. Goiânia: Ed. UFG, 1994. 137p. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos. Editora S. A, 1973. Vol. 1, 2 e 3. CAILLEUX & TRICART, J. Introduction a la géomorphoplogie climatique. Paris: Societé d’ Édition d’ Enseignement Supérieur. CHORLEY, R. J.; HAGGETT, P. (Org). Modelos integrados em geografia. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos: EDUSP, 1974. CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas em geografia. São Paulo: Difel, 1982. _________________. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blücher,1981. _________________. O fenômeno morfogenético de Campinas. Notícia Geomorfológica, Campinas, v. 8, n 16, p. 3-92, 1968. _________________. Análise topológica de redes fluviais. Boletim de geografia Teorética, Rio Claro, v. 3, n.6, p. 5-29, 1973. __________________. Geografia física. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, v. 11, n. 21-22, p. 5-18, 1981. __________________. Significância da densidade de drenagem para a análise geomorfológica. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, v. 13, n 26, p. 27-53, 1983. __________________. Significância da teoria de sistemas em geografia física. Boletim de Geografia Teorética. Rio Claro, v. 17, n. 22, p. 119-128, 1987. __________________. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. 236p. __________________. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. COELHO NETTO, A L. Mudanças ambientais recentes, mecanismos e variáveis-controle do voçorocamento atual na bacia do rio bananal, SP-RJ: bases metodológicas para previsão e controle de erosão. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE CONTROLE DE EROSÃO, 5, 1995, Bauru. Anais. Bauru: ABGE-UNESP, v. 1, p. 377-379, 1995. COELHO NETTO, A. L. & AVELAR, A. de S. Hidrologia de encosta na interface com a geomorfologia. In: GUERRA, A. J. T., CUNHA, S. B. da (Or Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p.103-138, 1995. DERREAU, M. Geomorfologia. Barcelona: Ariel, 1970. ___________. Précis Géomorphologie. Paris: Masson et Cie,1967. DANIELS, R. B.; HAMMER, R. D. Soil geomorphology. New York: John Wiley, 1992. DREW, D. Processos interativos homem - meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986. DOORNKAMP, S. C. & KING, C.A.M. Numerical Analysis in Geomorphology. London: Edward Arnold, 1971. EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação; Rio de Janeiro, 1999. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual técnico em geomorfologia. Manuais técnicos em Geociências número 5. Rio janeiro: IBGE, 1995. GAUCHER, G. Tratado de pedología agrícola: el suelo y sus características agronómicas. Barcelona: Ediciones Omega S.A., 1971. GUERRA, A.T.; CUNHA, B.S. Geomorfologia: técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1986. GUERRA, A.T. Dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro IBGE, 1980. GUERRA, A.T.; GUERRA, A.J. Novo dicionário geológico-geomorfológico. 2ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2001. GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. (Org). Geomorfologia: Uma atualização de Bases e Conceitos. 2º ed. Rio de Janeiro, Ed. Bertrand Brasil, 1995. JORGE, J.A. Física e manejo dos solos tropicais. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1985. LEMOS, R.C. de; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Campinas: SBCS, 1996. LEINZ, V. & AMARAL, S.E. do. Geologia Geral. São Paulo: Nacional, 1980. MACIEL FILHO, C.L. Caracterização geotécnica das formações sedimentares de Santa Maria, RS. 1977. 123f. Dissertação (Mestrado em Geologia- Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1977. MEIS, M. R. M, COELHO NETO, A. L., MOURA, J. R. J. As descontinuidades das formações coluviais como condicionantes dos processos hidrológicos e de erosão linear acelerada. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE CONTROLE DE EROSÃO,1985, Maringá. Anais. São Paulo: ABGE, v. 1, 179-189, 1985. MELA, P.M. Tratado de edafologia y sus distintas aplicaciones. 2ª edição. Zaragoza: Ediciones Agrociência, 1963. MILLAR, C.E.; TURK, L.M.J.; FOTH, H.D. Fundamentos de la ciencia del suelo. México: Compañia Editorial Continental S.A, 1961. MONTEIRO, C.A.F. A Geografia no Brasil (1934-1977): avaliação e tendência. Teses e Monografias, São Paulo: Instituto de Geografia, n.57, 1980. _______________. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE,1978.154p. PEREZ FILHO, A.; DONZELLI, J.L.; LEPSCH, I. F. Relação solos geomorfologia em várzea do rio Mogi Guaçu - SP. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.4,n.3.p.181-187, 1980. PORTO, C.G. Intemperismo em regiões tropicais. In: Geomorfologia e meio ambiente. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S.B. (Org.), Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. RANZANI, G. Manual de levantamento de solos. 2ª edição. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1969. REICHERT, J.M.; VEIGA, M. & CABEDA, M.S.V. Selamento superficial e infiltração de água em solos do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Ciência do Solo. n.16, p. 289-298,1992. ROBINSON, G. W. Los suelos: su origem, constituición y classificación introdución a la edafologia. Barcelona: Ediciones Omega S. A, 1967. ROSS, J. L. S. Geomorfologia: Ambiente e Planejamento e os níveis Morfológicos. In: Revista do Departamento de Geografia n 5, FFLCH-USP, São Paulo, 1991. ______________. O registro cartográfico dos fatos geomórficos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia, v. 6, p. 17-29, 1992. ______________. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n. 8, p. 63-74, 1994. ______________. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto, 2003.85p. STEEGEN, A ; GOVERS, G.; NACHTERGAELE, J.; TAKKEN, I.; et al. Sediment export by water from an agricultural catchment in the Loam Belt of Central Belgium. Geomorphology, n. 33, 25-36, 2000. SAWYER, K.E. Lanscape studies: an introduction to geomorphology. London: Edward Arnaold, 1975. STRAHLER, A. Exercises in phisical geography. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1969. STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona: Ed. Omega, 1974. SUERTEGARAY, D.M.A. Deserto grande do sul-controvérsia. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1992. TRICART, J. A Terra Planeta Vivo. Lisboa: Ed. Presença/Martins Fontes,1972. __________. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: FIBGE/SUPREN, 1977.97p. __________. Paisagem e ecologia. Inter-Fácies, Campinas: Escritos e Documentos, n. 21, 1982. TRICART, J., ROCHEFORT, M. et RIMBERT, S. Initiation aux travaux pratiques de géographie. Paris, SEDES. VIEIRA, L.S. & VIEIRA, M.N.F. Manual de morfologia e classificação de solos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda, 1983. VIEIRA, L.S.; SANTOS, P.C.T.; VIEIRA, M. de N. Solos: propriedades, classificação e manejo. Brasília: MEC/ABEAS, 1988.