NEFROLITÍASE EM UM CANINO – RELATO DE CASO

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USO DE MEDICAÇÃO HOMEOPÁTICA NA CONVULSÃO CANINA
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AZAMBUJA, R.H.M. ; PINTO, L.C.P. ; PRESTES, L. ; MEIRELES, M.C.A. ; CLEFF, M, B.
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Médico Veterinário Homeopata, Autônomo, Pelotas, RS, Departamento de Clínicas Veterinária, HCV – UFPel;
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Médico Veterinário Homeopata,Pós Graduação em Ciências Veterinárias,UFRGS; Depto. Veterinária Preventiva,
UFPel.
[email protected]
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A convulsão é a manifestação clínica de uma descarga excessiva de neurônios cerebrocorticais. Dependendo da
localização e da extensão da descarga convulsiva o aspecto clínico das convulsões pode variar. O fenobarbital é a
droga de escolha para o tratamento da convulsão canina, se tendo poucos relatos do uso de homeopatia nestes
quadros. Para a homeopatia, os seres possuem uma energia vital que os mantém vivos, quando essa energia está em
desequilíbrio o indivíduo adoece, o profissional deve buscar o medicamento constitucional do paciente que o conduzirá
ao equilíbrio e assim, a cura. Descrevemos o uso de homeopatia em um cão macho, poodle, quatro anos, com crises
convulsivas. A crise iniciava por tremor na cabeça seguido de extensão dos membros anteriores e logo após extensão
dos posteriores. Temperamento carinhoso, amigo e obediente, assustado “por tudo”, medo de movimentos bruscos,
não gosta de crianças. Durante os passeios quer atacar os outros cães, com o outro cão macho da casa tem bom
convívio. Durante o exame físico foi observado criptorquidismo e hérnia umbilical, o cão tremeu todo o tempo da
consulta, sendo que a proprietária relacionava as crises com momentos de hiperexcitação. Na repertorização utilizouse: sobressalto por ruído, compassividade, excitação emocional/sexual, valente e convulsão. Iniciamos o tratamento
em setembro de 2006, com Phosphorus 6CH, uma vez ao dia, por 30 dias. Durante esse período de tratamento o cão
teve apenas sintomas iniciais das crises (Pré-ictus), sendo a potência elevada para 9CH, uma vez ao dia, 30 dias.
Durante os sete meses de Phos 9CH, o paciente apresentou diminuição na freqüência das crises, apresentando quatro
episódios de convulsões que, segundo a proprietária, ocorreram em momentos de grande excitação do animal. Em
março de 2007 teve três crises, sendo aumentada a potência para 12CH, uma vez ao dia. O paciente voltou a
convulsionar em maio de 2007, e passamos para Phos 16CH. Até o momento o cão está sem crises convulsivas e com
temperamento mais tranqüilo, utilizando somente a homeopatia. Neste trabalho salientamos a importância da
anamnese homeopática criteriosa para escolha dos sintomas guias, que nos levará a obtenção da síndrome mínima de
valor máximo, sendo estes fundamentais para a escolha do medicamento homeopático adequado para cada paciente.
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