AQ-USB Resolution 4350 Manual do Produto 1/22

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AQ-USB Resolution 4350
AQX Instrumentação Eletrônica S.A.
05/05/09 - Rev 019
Manual do Produto
1/22
AQ-USB Resolution 4350
Manual do Produto
AQ-USB Resolution 4350
Interface para digitalização de sinais elétricos
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Manual do Produto
Sumário
1 Apresentação....................................................................................................................4
2 Características Técnicas...................................................................................................6
3 Configuração e utilização..................................................................................................8
3.1 Layout .......................................................................................................................8
3.1.1 Jumper ...............................................................................................................9
3.1.2 LED's..................................................................................................................9
3.1.3 Conectores .........................................................................................................9
3.2 Alimentação...............................................................................................................9
3.3 LED's .......................................................................................................................10
3.4 Conectores ..............................................................................................................10
3.4.1 Conector USB para Flat-cable (CN1) ...............................................................10
3.4.2 Conector USB-B (CN2) ....................................................................................10
3.4.3 Conectores Barrier Block (CN5, CN6) .............................................................11
3.4.3.1 Conectores IDC para Flat-Cable (CN8, CN9, CN10 e CN11) ...................12
3.4.3.2 Conector Power Jack (CN12)....................................................................15
4 Descritivo de funcionamento...........................................................................................16
4.1 Entradas analógicas ................................................................................................17
4.2 Saídas analógicas ...................................................................................................18
4.3 Entradas e saídas digitais........................................................................................21
4.3.1 Contadores.......................................................................................................22
4.3.2 Clock externo para o início de aquisição ..........................................................22
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AQ-USB Resolution 4350
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Manual do Produto
Apresentação
A AQ-USB Resolution 4350 é uma interface para microcomputadores com conexão
através da porta de comunicação USB, destinada à aquisição e geração de sinais
elétricos.
Instrumento para profissionais das áreas técnica e de engenharia, empresas de
consultoria, prestadores de serviços, laboratórios de ensaios e testes, centros de
pesquisa, formação e treinamento.
Características Gerais:
‹ 16
entradas analógicas de 16 bits single-ended;
‹ 8 saídas analógicas de 16 bits single-ended;
‹ 32 entradas/saídas digitais;
‹ 1 saída de freqüência;
‹ 1 entrada para clock externo;
‹ Amostragem a 10 KSamples/s para todas as entradas simultaneamente.
Aplicações:
‹ Interfaces
entre microcomputadores e sistemas físicos;
‹ Aquisição, registro e geração de sinais analógicos e digitais;
‹ Integração em nível de desenvolvimento de produtos;
‹ Automação de processos industriais;
‹ Supervisão, comando e controle de máquinas e equipamentos;
‹ Sistemas de ensaios e testes para campo e laboratório;
‹ Treinamentos, simulações e prototipações de sistemas.
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AQ-USB Resolution 4350
Manual do Produto
Figura 1 – AQ-USB sem gabinete.
Figura 2 – AQ-USB com gabinete.
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Características Técnicas
‹ Interface
USB 2.0, escrava, full-speed, 12 Mbits/s;
‹ Alimentação via USB (bus-powered, limitada a 500 mA) ou externa (wall-plug +5 V,
2A);
‹ Conectores tipo barrier-block e tipo IDC para flat cable;
‹ Proteção contra sobretensões e transientes para todas as entradas e saídas
analógicas e digitais, conforme norma IEC 1000-4;
‹ Característica fault protected, garantindo que na perda de alimentação a placa não
interfere no sistema ao qual foi conectada;
‹ Operação em temperatura de 0 a 50° C e umidade relativa até 95% sem condensação;
‹ Dimensões: 192x188x65 mm (com gabinete e com conectores barrier-block)
184x180x20 mm (sem gabinete e sem conectores barrier-block);
‹ Expansibilidade do número de canais através de diferentes interfaces AQ-USB
(opcional).
Entradas analógicas:
‹ 16
entradas analógicas single-ended;
‹ Faixas de tensão: ±10 V,±1 V,±0,1 V e ±0,05 V, selecionadas por software;
‹ Impedância de entrada: Superior a 10 MΩ;
‹ Defasagem máxima entre todos os canais: Inferior a 50 μs;
‹ Defasagem máxima entre canais consecutivos: Inferior a 5,25 μs;
‹ Número de bits do conversor A/D: 16 bits;
‹ Amostragem máxima de 10 KSamples/s para todas as entradas.
Saídas analógicas:
‹8
saídas analógicas single-ended;
‹ Modo PWM (modulação por largura de pulso) para saídas 1 e 2 configurado por
software;
‹ Faixas de tensão: ±10 V e ±0,1 V, selecionadas por software;
‹ Impedância de saída: 170 Ω;
‹ Número de bits do conversor D/A: 16 bits;
‹ Capacidade de corrente de saída: 10 mA por canal (com alimentação externa).
Entradas/Saídas digitais:
‹ 32
E/S digitais agrupadas em 4 portas de 8 canais, cada porta configurável como
entrada ou saída;
‹ Possibilidade de configuração de 4 entradas para medição de eventos para
frequências de até 5 KHz;
‹ 1 entrada para clock externo de aquisição até 10 KS/s com polaridade definida por
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software (opções para borda de subida e borda de descida);
‹ 1 saída digital para geração de freqüências, podendo gerar freqüências de 0,238 Hz
até 500 KHz;
‹ Schmitt trigger e Debouncing para todas as entradas;
‹ Níveis de entrada: +2,6 V até +15 V para nível lógico alto e -15 V até +0,8 para nível
lógico baixo;
‹ Níveis de saída: mínimo +2,6 V para nível lógico alto e máximo +0,4 V para nível
lógico baixo;
‹ Capacidade de corrente de saída: 10 mA por canal (com alimentação externa);
‹ Amostragem máxima de 10 KSamples/s para todas as saídas.
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3
3.1
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Configuração e utilização
Layout
O layout da AQ-USB Resolution 4350 pode ser visto na figura abaixo.
Figura 3 – Layout da AQ-USB.
Como se pode ver na figura, a interface da AQ-USB Resolution 4350 com o usuário é
bastante simples, sendo composta basicamente por led's, jumper e conectores.
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AQ-USB Resolution 4350
3.1.1
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Jumper
O jumper (J1) é o responsável pela seleção da forma da alimentação. Maiores
explicações sobre as formas de alimentação da placa podem ser encontradas no item 3.2.
3.1.2
LED's
Os led's (LD1 a LD4) são os responsáveis por prover informação ao usuário sobre as
ações tomadas no hardware. O significado de cada led, quando aceso, pode ser visto no
item 3.3.
3.1.3
Conectores
Os conectores (CN1 a CN11) são os responsáveis pela interface entre a placa e o
microcomputador e pela interface entre a placa e os sinais que se deseja adquirir. Maiores
informações sobre os conectores podem ser encontradas no item 3.4.
3.2
Alimentação
A alimentação da AQ-USB pode ser feita pela interface USB ou por uma fonte externa,
sendo que a seleção entre estas duas é feita por jumper (J1). A tabela abaixo explica em
qual posição o jumper deve ser configurado para cada forma de alimentação.
Tabela 1 – Jumper para seleção da alimentação.
Posição
1-2
3-4
Alimentação
Interface USB (“bus powered”)
Externa (“self powered”)
Em uma aplicação onde nenhum sinal está sendo gerado (saídas analógicas e digitais em
aberto) a utilização da alimentação pela interface USB pode ser utilizada.
No caso de geração de sinais é indispensável o uso de alimentação externa, através de
fonte tipo wall-plug. Ainda no caso da AQ-USB ser conectada a um hub USB que não
seja capaz de fornecer corrente de 500mA para alimentação, o uso de fonte externa
também é necessário.
Obs 1: Quando conectado a um hub USB, sendo este alimentado pela própria
interface USB (“bus powered“), a placa deve ser necessariamente alimentado pela
fonte externa, por exigir mais corrente do que o hub pode fornecer.
Obs 2: Quando a placa estiver sendo alimentada pela interface USB, o usuário deve
assegurar que o microcomputador não entre em modo “sleep” em nenhum
momento, pois isso poderia comprometer o funcionamento do sistema.
3.3
LED's
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Como mencionado no item 3.1.2, os led's têm a função de informar ao usuário sobre as
ações básicas que estão sendo executadas pelo hardware.
A tabela abaixo explica o significado de cada led, quando aceso.
Tabela 2 – Indicações dos led's.
Led
Ld1 e Ld2
Ld3
Ld 4
3.4
Significado
Código de ações especiais
Placa adquirindo
Placa ligada
Conectores
Como explicado no item 3.1.3, os conectores são os responsáveis pela interface da placa
AQ-USB Resolution 4350 e o que se deseja conectar a ela.
Nos próximos itens se faz uma descrição detalhada de cada tipo de conector encontrado
na placa.
3.4.1
Conector USB para Flat-cable (CN1)
É utilizado para a ligação direta com o circuito USB da unidade de processamento (ex:
placa mãe). Pode ser utilizado no caso da integração em sistemas embarcados, onde a
CPU possua esse tipo de conector, facilitando a conexão da USB internamente. Na
maioria dos casos, no entanto, não é utilizado.
Tabela 3 – Conector CN1.
Pino
1
3
5
7
Demais
3.4.2
Sinal
VCC
DD+
GND
Não conectados
Descrição
Alimentação (5V)
Entrada negativa de dados
Entrada positiva de dados
Referência
-
Direção
E
E
E
E
-
Conector USB-B (CN2)
É utilizado para conexão entre a AQ-USB e PCs ou Notebooks através de cabo padrão
USB.
Tabela 4 – Conector CN2.
Pino
1
2
3
4
3.4.3
Sinal
VCC
DD+
GND
Descrição
Alimentação (5V)
Entrada negativa de dados
Entrada positiva de dados
Referência
Direção
E
E
E
Conectores Barrier Block (CN5, CN6)
A AQ-USB possui dois conectores Barrier-Block para conexão direta de sinais externos.
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São utilizados em ambiente de laboratório para conectar sinais externos para a aquisição.
No conector CN5 estão disponibilizados as entradas e saídas analógicas. No conector
CN6 estão disponibilizados as entradas e saídas digitais. Ainda em cada conector, estão
os pinos de saída de freqüência e de entrada de clock externo. Nas Tabelas abaixo estão
listadas as pinagens desses conectores.
Tabela 5 – Conector CN5 – Conector principal das entradas e saídas analógicas.
Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Sinal
EA1
AGND
EA2
AGND
EA3
AGND
EA4
AGND
EA5
AGND
EA6
AGND
EA7
AGND
EA8
AGND
EA9
AGND
EA10
AGND
EA11
AGND
EA12
AGND
EA13
AGND
EA14
AGND
EA15
AGND
EA16
AGND
SA1
AGND
SA2
AGND
SA3
AGND
SA4
AGND
SA5
AGND
SA6
AGND
SA7
AGND
SA8
AGND
NC
NC
Descrição
Entrada analógica 1
Referência analógica
Entrada analógica 2
Referência analógica
Entrada analógica 3
Referência analógica
Entrada analógica 4
Referência analógica
Entrada analógica 5
Referência analógica
Entrada analógica 6
Referência analógica
Entrada analógica 7
Referência analógica
Entrada analógica 8
Referência analógica
Entrada analógica 9
Referência analógica
Entrada analógica 10
Referência analógica
Entrada analógica 11
Referência analógica
Entrada analógica 12
Referência analógica
Entrada analógica 13
Referência analógica
Entrada analógica 14
Referência analógica
Entrada analógica 15
Referência analógica
Entrada analógica 16
Referência analógica
Saída analógica 1
Referência analógica
Saída analógica 2
Referência analógica
Saída analógica 3
Referência analógica
Saída analógica 4
Referência analógica
Saída analógica 5
Referência analógica
Saída analógica 6
Referência analógica
Saída analógica 7
Referência analógica
Saída analógica 8
Referência analógica
Não conectado
Não conectado
Direção
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
-
Tabela 6 – Conector CN6 – Conector principal de entradas e saídas digitais.
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Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
3.4.3.1
Sinal
CN_DIG01
CN_DIG02
DGND
CN_DIG03
CN_DIG04
DGND
CN_DIG05
CN_DIG06
DGND
CN_DIG07
CN_DIG08
DGND
CN_DIG09
CN_DIG10
DGND
CN_DIG11
CN_DIG12
DGND
CN_DIG13
CN_DIG14
DGND
CN_DIG15
CN_DIG16
DGND
CN_DIG17
CN_DIG18
DGND
CN_DIG19
CN_DIG20
DGND
CN_DIG21
CN_DIG22
DGND
CN_DIG23
CN_DIG24
DGND
CN_DIG25
CN_DIG26
DGND
CN_DIG27
CN_DIG28
DGND
CN_DIG29
CN_DIG30
DGND
CN_DIG31
CN_DIG32
DGND
CN_FREQ_OUT
CN_TRIGGER
Manual do Produto
Descrição
Canal digital 1
Canal digital 2
Referência digital
Canal digital 3
Canal digital 4
Referência digital
Canal digital 5
Canal digital 6
Referência digital
Canal digital 7
Canal digital 8
Referência digital
Canal digital 9
Canal digital 10
Referência digital
Canal digital 11
Canal digital 12
Referência digital
Canal digital 13
Canal digital 14
Referência digital
Canal digital 15
Canal digital 16
Referência digital
Canal digital 17
Canal digital 18
Referência digital
Canal digital 19
Canal digital 20
Referência digital
Canal digital 21
Canal digital 22
Referência digital
Canal digital 23
Canal digital 24
Referência digital
Canal digital 25
Canal digital 26
Referência digital
Canal digital 27
Canal digital 28
Referência digital
Canal digital 29
Canal digital 30
Referência digital
Canal digital 31
Canal digital 32
Referência digital
Saída de freqüência
Entrada para sinal de trigger externo
Direção
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
S
E
Conectores IDC para Flat-Cable (CN8, CN9, CN10 e CN11)
A placa possui quatro conectores IDCSN-26 utilizados para conexão direta dos sinais em
módulos de hardware que possuem tal conector.
São utilizados em sistemas embarcados onde é necessário a conexão dos sinais
diretamente com outros módulos de hardware (EX: Condicionadores de Sinais Externos).
A conexão com os demais sistemas é feita através de cabos planos (“flat cable”), sendo
que o pino 1 corresponde à via de cor diferente das demais (normalmente vermelha ou
rosa).
Nos conectores CN8 e CN9 estão disponibilizados as entradas e saídas analógicas,
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sendo que o conector CN9 disponibiliza as 8 primeiras entradas analógicas e as quatro
primeiras saídas analógicas. O conector CN8 disponibiliza as 8 últimas entradas
analógicas e as quatro últimas saídas analógicas.
Nos conectores CN10 e CN11 estão disponibilizados os canais digitais, sendo que o
conector CN11 disponibiliza os 16 primeiros canais digitais e o conector CN10
disponibiliza os 16 últimos canais digitais. Ainda em cada conector, estão os pinos de
saída de freqüência e de entrada de clock externo (esses pinos estão duplicados, ficando
disponível nos dois conectores).
Nas Tabelas abaixo estão listados as pinagens desses conectores.
Tabela 7 – Conector CN8 – Conector IDC para entradas e saídas analógicas.
Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Sinal
EA9
AGND
EA10
AGND
EA11
AGND
EA12
AGND
EA13
AGND
EA14
AGND
EA15
AGND
EA16
AGND
SA5
AGND
SA6
AGND
SA7
AGND
SA8
AGND
NC
NC
Descrição
Entrada analógica 9
Referência analógica
Entrada analógica 10
Referência analógica
Entrada analógica 11
Referência analógica
Entrada analógica 12
Referência analógica
Entrada analógica 13
Referência analógica
Entrada analógica 14
Referência analógica
Entrada analógica 15
Referência analógica
Entrada analógica 16
Referência analógica
Saída analógica 5
Referência analógica
Saída analógica 6
Referência analógica
Saída analógica 7
Referência analógica
Saída analógica 8
Referência analógica
Não conectado
Não conectado
Direção
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
S
S
S
S
S
S
S
S
-
Tabela 8 – Conector CN9 – Conector IDC para entradas e saídas analógicas.
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Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Sinal
EA1
AGND
EA2
AGND
EA3
AGND
EA4
AGND
EA5
AGND
EA6
AGND
EA7
AGND
EA8
AGND
SA1
AGND
SA2
AGND
SA3
AGND
SA4
AGND
NC
NC
Manual do Produto
Descrição
Entrada analógica 1
Referência analógica
Entrada analógica 2
Referência analógica
Entrada analógica 3
Referência analógica
Entrada analógica 4
Referência analógica
Entrada analógica 5
Referência analógica
Entrada analógica 6
Referência analógica
Entrada analógica 7
Referência analógica
Entrada analógica 8
Referência analógica
Saída analógica 1
Referência analógica
Saída analógica 2
Referência analógica
Saída analógica 3
Referência analógica
Saída analógica 4
Referência analógica
Não conectado
Não conectado
Direção
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
S
S
S
S
S
S
S
S
-
Tabela 9 – Conector CN10 – Conector IDC para digitais.
Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Sinal
CN_DIG17
CN_DIG18
DGND
CN_DIG19
CN_DIG20
DGND
CN_DIG21
CN_DIG22
DGND
CN_DIG23
CN_DIG24
DGND
CN_DIG25
CN_DIG26
DGND
CN_DIG27
CN_DIG28
DGND
CN_DIG29
CN_DIG30
DGND
CN_DIG31
CN_DIG32
DGND
CN_FREQ_OUT
CN_TRIGGER
Descrição
Canal digital 17
Canal digital 18
Referência digital
Canal digital 19
Canal digital 20
Referência digital
Canal digital 21
Canal digital 22
Referência digital
Canal digital 23
Canal digital 24
Referência digital
Canal digital 25
Canal digital 26
Referência digital
Canal digital 27
Canal digital 28
Referência digital
Canal digital 29
Canal digital 30
Referência digital
Canal digital 31
Canal digital 32
Referência digital
Saída de freqüência
Entrada para sinal de trigger externo
Direção
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
S
E
Tabela 10 – Conector CN11 – Conector IDC para digitais.
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AQ-USB Resolution 4350
Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
3.4.3.2
Sinal
CN_DIG01
CN_DIG02
DGND
CN_DIG03
CN_DIG04
DGND
CN_DIG05
CN_DIG06
DGND
CN_DIG07
CN_DIG08
DGND
CN_DIG09
CN_DIG10
DGND
CN_DIG11
CN_DIG12
DGND
CN_DIG13
CN_DIG14
DGND
CN_DIG15
CN_DIG16
DGND
CN_FREQ_OUT
CN_CLOCK
Manual do Produto
Descrição
Canal digital 1
Canal digital 2
Referência digital
Canal digital 3
Canal digital 4
Referência digital
Canal digital 5
Canal digital 6
Referência digital
Canal digital 7
Canal digital 8
Referência digital
Canal digital 9
Canal digital 10
Referência digital
Canal digital 11
Canal digital 12
Referência digital
Canal digital 13
Canal digital 14
Referência digital
Canal digital 15
Canal digital 16
Referência digital
Saída de freqüência
Entrada para sinal de clock externo
Direção
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
E/S
S
E
Conector Power Jack (CN12)
A alimentação externa é feita através de conector tipo Power Jack (CN12) localizado na
parte posterior da AQ-USB. A polaridade da conexão é indicada na figura a seguir.
Figura 4 – Polaridade do conector de alimentação.
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4
Manual do Produto
Descritivo de funcionamento
Por se tratar de um dispositivo USB, a AQ-USB Resolution 4350 possui todas as
facilidades de instalação que este barramento oferece.
Ao se conectar a placa na interface USB pela primeira vez, o sistema operacional informa
que um novo hardware foi detectado e parte para a instalação dos drivers necessários,
caso estes ainda não tenham sido instalados. Normalmente os drivers são instalados
junto com o software que acompanha a placa. Para fazer a instalação, favor se referir ao
Guia Rápido de Uso.
Após o sistema operacional ter reconhecido corretamente a placa, o software é
responsável, primeiramente, pelo carregamento de informações que configuram a placa
para permitir seu correto funcionamento.
Uma vez que a placa tenha sido configurado, ele estará pronto para uso, e o software
poderá ser utilizado para sua parametrização e demais funcionalidades.
O software permite a operação remota da placa, e inclusive permite que possíveis
correções ou novas funcionalidades de hardware sejam incorporadas ao mesmo sem
necessidade de intervenção do usuário. Isso facilita, em muito, sua manutenção, pois
informações reais do campo, muitas vezes difíceis de serem reproduzidas em laboratório,
podem ser analisadas, e as eventuais correções podem ser feitas rapidamente.
O hardware é composto basicamente por uma lógica programável, que coordena todo o
funcionamento da placa, o canal das entradas analógicas, composto por multiplexador e
conversor A/D, o canal das saídas analógicas, composto por conversores D/A, o canal
digital, composto por um circuito de proteção, um conversor de nível, um circuito schmitttrigger, um barramento para comunicação com outras placas, uma E2PROM para
armazenar valores de calibração e um circuito de interface USB composto por um buffer,
um conversor paralelo/USB, uma E2PROM e conector + alimentação. O diagrama de
blocos da placa pode ser visto na figura abaixo.
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Manual do Produto
Figura 5 – Diagrama de blocos da placa.
A seguir, explicações mais detalhadas das diversas seções que constituem a placa.
4.1
Entradas analógicas
As entradas analógicas, normalmente simples (“single-ended”), podem ser diferenciais,
quando se utiliza um módulo opcional em conjunto com a placa. Este manual apresenta
os dois casos.
Obs: as referências às entradas diferenciais consideram que o usuário possui o
módulo opcional; se este não for o caso, favor desconsiderar tais referências.
No caso de entradas simples, todas são referenciadas a um mesmo potencial, chamado
aqui de “Terra Analógico” (AGND). Cada sinal analógico vindo do sistema deve estar
acompanhado de sua referência, que deverá ser ligada ao ponto AGND correspondente.
Se as entradas forem diferenciais, o sinal efetivo é obtido pela diferença entre dois sinais,
sendo um o inverso do outro. Este sinal efetivo é, interno à placa, ligado ao potencial
AGND. As entradas diferenciais apresentam maior imunidade a ruídos, sendo
especialmente úteis quando se trabalha com baixos níveis de tensão.
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São definidas 2 faixas de operação para as entradas analógicas: ±10V e ±0.1V. No caso
das entradas diferenciais, a diferença máxima entre os sinais diferenciais não deve
superar, em módulo, a 10V e 0.1V, respectivamente. Vale salientar que cada entrada
pode ter sua faixa de operação definida individualmente.
A faixa apropriada de operação deve ser selecionada de acordo com os sinais a serem
monitorados, para melhor aproveitamento da resolução dos conversores
analógico/digitais.
O exemplo a seguir ajuda a compreensão. Supõe-se que uma faixa de operação de ±0.1V
tenha sido selecionada. A placa possui dois conjuntos idênticos, cada um constituído
basicamente por 1 multiplexador, 1 buffer, 2 circuitos de ajuste de ganho e offset, e 2
conversores A/D. Os 2 circuitos de ajuste e os 2 conversores trabalham em paralelo, e
são necessários para a operação nas 2 faixas definidas acima. Cada grupo é responsável
por 8 entradas simples ou 4 entradas diferenciais.
Os multiplexadores servem para selecionar quais sinais presentes nas entradas irão, cada
um a seu tempo, para o buffer e posteriormente para o restante do circuito. O buffer é
inserido no circuito para aumentar a impedância de entrada da placa, reduzindo o
consumo de corrente nas entradas analógicas a níveis desprezíveis. No caso de entradas
simples, o MUX envia 1 dos 8 sinais “+EA...” de entrada ao terminal positivo do buffer. A
saída deste, por sua vez, é conectada aos circuitos de ajuste de ganho e offset. O sinal é
condicionado, por este circuito de ajuste, para poder ser recebido pelo conversor A/D, que
não aceita em sua entrada os níveis de tensão vindos diretamente do buffer. Efetuada a
conversão, o valor digital correspondente é passado ao software. No caso das entradas
diferenciais, o módulo opcional recebe tais entradas e as converte em entradas simples,
conectando-as ao MUX. Deste ponto em diante, o caminho é o mesmo descrito
anteriormente.
A taxa máxima de amostragem é limitada em 10KHz, independente do número de canais
amostrados. O usuário pode escolher, pelo software, uma taxa de amostragem entre
0.3Hz e 10KHz.
Opcionalmente, a aquisição pode ser iniciada por um sinal externo.
4.2
Saídas analógicas
As saídas analógicas são geradas por um único circuito integrado que possui
internamente 8 conversores D/A independentes.
São definidas 2 faixas de saídas: 10V e 0.1V. Todas as saídas devem estar na mesma
faixa de operação, referenciadas ao potencial AGND. Cada sinal analógico exteriorizado
deve estar acompanhado de sua referência correspondente. Tais referências devem ser
conectadas à referência do sistema externo.
Dependendo da faixa de operação escolhida, muda-se automaticamente a tensão de
referência do conversor D/A, mudando-se assim a amplitude da tensão gerada. Também
se muda o offset a ser inserido no sinal através do circuito de ajuste de ganho e offset.
Este circuito se encarrega de disponibilizar os níveis adequados nas saídas. Cada saída
pode fornecer 10mA.
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Obs: se a capacidade de corrente de saída for excedida, pode-se causar mau
funcionamento ou mesmo danos permanentes a placa.
Como funcionalidade extra, as duas primeiras saídas analógicas (SA1 e SA2) podem ser
utilizadas para gerar sinais PWM (Pulse Width Modulation – modulação por largura de
pulso). Tais sinais possuem como parâmetros freqüência e positive duty-cycle
(porcentagem de tempo em alto em relação ao tempo total) e possuem apenas 2 níveis
(alto e baixo).
Figura 6 – Sinal PWM.
Com o período do sinal a ser gerado T, o duty-cycle (em porcentagem) é definido como a
razão entre o tempo em que o sinal permanece no nível alto (talto) e o período, multiplicado
por 100:
D=
t alto
.100
T
Na figura anterior, o duty-cycle é de 50%, ou seja, o sinal permanece 50% do período no
nível alto e 50% do período no nível baixo. Variando-se D variamos a largura do pulso. As
figuras seguintes mostram dois valores possíveis para D, menor que 50% e maior que
50%, respectivamente.
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Manual do Produto
Figura 7 – Duty-cycle menor que 50%.
Figura 8 – Duty-cycle maior que 50%.
Para as saídas PWM, são configurados na interface, a freqüência (período), o duty-cycle
e os valores de amplitude para nível alto e nível baixo. A faixa de freqüência permitida é
de 50Hz a 10KHz, o duty-cycle pode variar de 0 a 100% e os níveis alto e baixo devem
respeitar as faixas de tensão permitidas nas saídas.
Deve ser ressaltado que para freqüências mais altas o duty-cycle apresenta uma
resolução menor. O erro máximo na definição do duty-cycle corresponde a 250ns, e tal
erro começa a ser mais significativo quanto menor for o período do sinal gerado. Como
exemplo, para uma freqüência de saída de 2,5KHz, o erro pode chegar a
aproximadamente 0,06%.
Outro fator a ser levado em conta para a saída de PWM, é o slew rate das saídas
analógicas (taxa de variação da tensão em relação ao tempo quando temos um "degrau"
na entrada). O slew rate das saídas analógicas da AQ-USB é 0,8V/μs e é mais evidente
para altas freqüência. Para um sinal PWM variando de -10V a +10V (máximo permitido na
interface), tem-se um atrazo de 16μs para o sinal de saída alterar de nível baixo (-10V)
para nível alto (+10V).
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4.3
Manual do Produto
Entradas e saídas digitais
Os canais digitais são divididos em 4 grupos de 8, e cada grupo pode ser configurado
como “entrada” ou “saída”.
As entradas e saídas compartilham um mesmo meio físico (barramento), e por isso a
necessidade dos buffers 3-state, que podem assumir o estado de alta impedância.
Se o canal digital pertence a um grupo definido como “saída”, o buffer 3-state superior é
desabilitado (ou seja, entra em alta impedância, abrindo o circuito entre o meio externo e
a lógica programável). Ao mesmo tempo, o buffer 3-state inferior é habilitado, permitindo a
passagem, para o meio externo, do sinal de saída. Cada saída digital pode suprir 10mA
de corrente.
Obs: se a capacidade de corrente de saída for excedida, pode-se causar mau
funcionamento ou mesmo danos permanentes a placa.
Por outro lado, se o canal digital pertence a um grupo definido como “entrada”, o oposto
ocorre, e apenas o sentido “meio externo – lógica programável” é habilitado.
Todas as entradas possuem ainda uma característica schmitt-trigger, responsável por
evitar que sinais digitais com transições muito lentas sejam mal interpretados. Como
proteção extra, cada entrada passa por um filtro debouncing, implementado internamente
na lógica programável.
Os níveis lógicos para as entradas digitais são dados na tabela abaixo.
Tabela 11 – Níveis lógicos para as entradas digitais.
Tensão
-15V a +0.8V
+2.6V a +15V
Nível lógico
“0”
“1”
Deve ser ressaltado que para níveis de tensão de entrada acima de 5.5V, embora
permitidos, a resistência diminui de 100KΩ para cerca de 180Ω, aumentando o consumo
de tal entrada na mesma proporção. Dessa forma, é necessário que o circuito que a
alimenta seja capaz de fornecer a corrente exigida.A tabela abaixo mostra o consumo
para 3 níveis de tensão.
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Tabela 12 – Consumo das entradas digitais.
Tensão
Resistência de
entrada
+15V
+10V
+5V
Consumo (mA)
83.33
55.55
0.05
180Ω
100KΩ
Analogamente, para níveis de tensão abaixo de –0.5V, o consumo também aumenta.
Os níveis lógicos para as saídas digitais são dados na tabela abaixo, para o pior caso.
Tabela 13 – Níveis lógicos.
Nível lógico
“0”
“1”
4.3.1
Tensão
< 0.4V
> 2.6V
Contadores
A placa possui 4 contadores de 22 bits, implementados na lógica programável, que
podem ser associados a quaisquer 4 entradas digitais. Isto possibilita a detecção de
tempo entre eventos e/ou medições indiretas de freqüências, até 1MHz, com resolução de
500ns.
Um quinto contador de 22 bits, independente, pode ser utilizado para geração de
freqüências (ondas quadradas) desde 0.238Hz até 500KHz. A onda gerada é
exteriorizada nos pinos CN_FREQ_OUT dos conectores CN9 e CN10.
4.3.2
Clock externo para o início de aquisição
Existe uma entrada dedicada para um clock externo, nos pinos CN_CLOCK dos
conectores CN9 e CN10. Este sinal pode temporizar a aquisição e o controle realizados
pela placa, sendo uma opção à freqüência de aquisição programada para a placa.
Poderia, por exemplo, vir de um receptor de GPS com uma saída de clock, e assim vários
cartões poderiam iniciar a aquisição simultaneamente.
Obs: não é permitido o uso simultâneo de uma freqüência de aquisição programada
na placa e do sinal de trigger externo.
A alteração de funcionamento de “trigger interno” para “trigger externo” é feita por
software, assim como a polaridade do trigger externo, possibilitando o início da aquisição
tanto por uma transição de subida quanto por uma transição de descida.
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