ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 1 de 14 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Parofor 70 mg/g pó para administração na água de bebida, leite ou leite de substituição para vitelos e suínos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada g contém: Substância(s) activa(s): Sulfato de paromomicina Equivalente a paromomicina base 70 mg ou 70.000 UI de paromomicina atividade 100 mg Excipiente: Para a lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Pó para administração na água de bebida, leite ou leite de substituição. Pó branco a esbranquiçado. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Espécie(s)-alvo Vitelos e suínos. 4.2 Indicações de utilização, especificando as espécies-alvo Tratamento de infeções gastrointestinais causadas por Escherichia coli sensível à paromomicina. 4.3 Contraindicações Não administrar a animais com conhecida hipersensibilidade à paromomicina, outros aminoglicosideos ou a qualquer excipiente. Não administrar em casos insuficiência hepática ou renal. Não administrar a ruminantes. Não administrar a perus devido ao risco de seleção para resistência antimicrobiana de bactérias intestinais. 4.4 Advertências especiais para cada espécie-alvo Não existem. 4.5 Precauções especiais de utilização Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 2 de 14 Precauções especiais para utilização em animais O consumo da medicação pelos animais pode estar alterado como consequência de doença. No caso de insuficiente consumo de água/leite os animais devem ser tratados parentalmente com um medicamento veterinário injetável adequado segundo as instruções do médico veterinário. A administração do medicamento veterinário deve ser combinada com boas práticas de maneio ex: boa higiene, ventilação apropriada, não superpovoamento. Uma vez que o medicamento veterinário é potencialmente ototóxico e nefrotóxico, recomendase uma avaliação da função renal. Não administrar a recém-nascidos (bezerros e leitões) devido à maior absorção de paromomicina e consequentemente ao risco aumentado de oto e nefrotoxicidade. A administração prolongada ou repetida do medicamento veterinário deve ser evitada através melhoria de práticas de gestão, limpeza e desinfeção. A administração do medicamento veterinário deverá ser baseada em testes de sensibilidade das bactérias isoladas do animal. Se não for possível, o tratamento deverá ser baseado na informação epidemiológica local (regional, nível da exploração) acerca da sensibilidade da bactéria alvo. As políticas antimicrobianas oficiais, nacionais e regionais devem ser tidas em conta quando o medicamento veterinário for administrado. A administração do medicamento veterinário fora das instruções do RCM pode aumentar a prevalência de bactérias resistentes à paromomicina e pode diminuir a efetividade do tratamento com aminoglicosideos devido a potencial resistência cruzada. Os aminoglicosideos são considerados críticos na medicina humana. Consequentemente, não devem ser utilizados como tratamento de primeira escolha em medicina veterinária. Precauções especiais a adotar pela pessoa que administra o medicamento aos animais Pessoas com conhecida hipersensibilidade aos aminoglicosideos devem evitar o contacto com o medicamento veterinário. Deve ser utilizado equipamento de proteção pessoal como vestuário protetor e luvas impermeáveis enquanto manipular o medicamento veterinário. Não comer, beber ou fumar enquanto manipula o medicamento veterinário. Lavar as mãos após administração. No caso de ingestão acidental, procurar ajuda médica imediatamente e mostre o folheto ao médico. Quando manipular este medicamento veterinário, a inalação de pó deve ser evitada pela utilização de meia mascara respiratória descartável conforme Norma Europeia EN 149 ou de um respirador não descartável de acordo a Norma Europeia EN 140 com um filtro da EN 143. Administrar numa área bem ventilada. Evitar a inalação do pó enquanto prepara a água medicada ou o leite de substituição. Evitar o contacto com a pele e os olhos. No caso de contacto acidental com a pele ou os olhos, lavar com água abundante e procurar ajuda médica se a irritação persistir. 4.6 Reações adversas (frequência e gravidade) Em casos raros observaram-se fezes amolecidas. Os antibióticos aminoglicosideos tais como a paromomicina podem causar oto e nefrotoxicidade. 4.7 Utilização durante a gestação, a lactação ou a postura de ovos Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 3 de 14 Estudos de laboratório em ratos e coelhos não demonstraram evidência de efeitos teratogénicos, fetotóxicos ou maternotóxicos. A administração não é recomendada durante toda a gestação. 4.8 Interações medicamentosas e outras formas de interação Medicamentos anestésicos e relaxantes musculares no geral aumentam o efeito neurobloqueador dos aminoglicosideos. Isto pode causar paralisia e apneia. Não administrar simultaneamente com diuréticos fortes e substâncias potencialmente oto e nefrotóxicas. 4.9 Posologia e via de administração Administração oral. Vitelos: administração no leite/leite substituição Suínos: administração na água de bebida. Duração do tratamento: 3 – 5 dias. Vitelos: 25 – 50 mg sulfato paromomicina por Kg peso vivo (equivalente a 2,5 a 5 g de medicamento veterinário/10 Kg peso vivo/dia). Suínos: 25 – 40 mg sulfato de paromomicina por Kg peso vivo/dia (equivalente a 2,5 – 4 g de medicamento veterinário/10 Kg peso vivo/dia). Para administração através da água de bebida, leite ou leite de substituição, a quantidade diária exata de medicamento veterinário deverá ser calculada, com base na dose recomendada, e no número e peso de animais a serem tratados, de acordo com a seguinte fórmula: Mg medicamento veterinário/Kg x Média peso vivo (Kg) Peso vivo/dia Animais tratados _________________________________________________________ = mg medicamento veterinário por L de água de bebida/Leite/Leite de substituição Média consumo de água/leite/leite de substituição (L) por animal Para assegurar uma dosagem correta o peso vivo deve ser calculado tão exatamente como possível. O consumo de água medicada/leite/leite de substituição depende de vários fatores incluindo as condições clinicas dos animais e as condições locais tais como temperatura e humidade. Para obter a dose correta o consumo de água de bebida/leite/leite de substituição tem de ser monitorizado e a concentração de paromomicina tem de ser ajustada. A Água de bebida/leite/leite de substituição medicado e qualquer solução em stock deve ser preparado cada 6 horas (no leite/leite de substituição) ou cada 24 horas (na água). Para assegurar a administração da quantidade diária exata de medicamento veterinário deverá ser utilizado um equipamento de pesagem devidamente calibrado. Para a administração do medicamento veterinário podem ser usadas bombas de doseamento. A solubilidade do medicamento veterinário foi testada à concentração máxima de 95 g/L. 4.10 Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos), (se necessário) Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 4 de 14 A paromomicina quando administrada oralmente é rapidamente absorvida sistemicamente. Efeitos indesejáveis devido a sobredosagem são altamente improváveis. 4.11 Intervalo(s) de segurança Vitelos: Carne e vísceras: 20 dias Suínos: Carne e vísceras: 3 dias 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Grupo farmacoterapêutico: antibióticos, antimicrobianos intestinais. Código ATCvet: QA 07 AA 06 5.1 Propriedades farmacodinâmicas A paromomicina pertence ao grupo dos antibióticos aminoglicosideos. Paromomicina altera a leitura do RNA-mensageiro, o qual impede a síntese proteica. A atividade bactericida da paromomicina é principalmente atribuída à sua ligação irreversível aos ribossomas. A Paromomicina tem um largo espectro de atividade contra grande número de bactérias Gram positivas e Gram negativas, incluindo a E. coli. A paromomicina atua na forma concentração dependente. Foram identificados quatro mecanismos de resistência: alterações do ribossoma, redução da permeabilidade, inativação por enzimas e substituição do alvo molecular. Os três primeiros mecanismos surgem de mutações de certos genes nos cromossomas ou plasmídeos. O quarto mecanismo de resistência apenas ocorre após entrada de um transposão ou um plasmídeo codificados para resistência. Paromomicina seleciona para resistência e resistência cruzada de alta frequência contra uma variedade de outros aminoglicosídeos, entre as bactérias intestinais. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Após administração oral de paromomicina, dificilmente existe absorção e a molécula é eliminada inalterada pelas fezes. Impacto ambiental A substância ativa sulfato de paromomicina mantém-se no ambiente. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista de excipientes Sílica coloidal anidra Monohidrato de glucose 6.2 Incompatibilidades Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 5 de 14 Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento veterinário não deve ser misturado com outros medicamentos veterinários. 6.3 Prazo de validade Prazo de validade do medicamento veterinário tal como embalado para venda: 2 anos Prazo de validade após a primeira abertura do acondicionamento primário: 6 meses. Prazo de validade após reconstituição na água de bebida: 24 horas. Prazo de validade após reconstituição no leite/leite de substituição: 6 horas. 6.4 Precauções especiais de conservação Medicamento veterinário tal como embalado para venda: Conservar a temperatura inferior a 30 ºC. Após a primeira abertura: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Manter o saco fechado. Após reconstituição: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. 6.5 Natureza e composição do acondicionamento primário Saco de bloco inferior de polietileno/alumínio/polietileno tereftalato de 1 Kg. 6.6 Precauções especiais para a eliminação de medicamentos veterinários não utilizados ou de desperdícios derivados da utilização desses medicamentos O medicamento veterinário não utilizado ou os seus desperdícios devem ser eliminados de acordo com a legislação em vigor. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Huvepharma NV Uitbreidingstraat 80 2600 Antuérpia Bélgica 8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 835/01/14DFVPT 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO 11 de Agosto de 2014 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO Agosto de 2014 PROIBIÇÃO DE VENDA, FORNECIMENTO E/OU UTILIZAÇÃO Medicamento Veterinário Sujeito a Receita Médico-Veterinária. Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 6 de 14 INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Saqueta de 1 Kg 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Parofor 70 mg/g pó para administração na água de bebida, leite ou leite de substituição para vitelos e suínos. 2. DESCRIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS ACTIVAS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS Cada g contém: Sulfato de paromomicina Equivalente a paromomicina base 70 mg Ou 70.000 UI de paromomicina atividade 3. 100 mg FORMA FARMACÊUTICA Pó para administração na água de bebida, leite ou leite de substituição 4. DIMENSÃO DA EMBALAGEM 1 Kg 5. ESPÉCIES-ALVO Vitelos e Suínos. 6. INDICAÇÃO (INDICAÇÕES) Tratamento de infeções gastrointestinais causadas por Escherichia coli sensível à paromomicina. 7. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral. Antes de utilizar, leia o folheto informativo. 8. INTERVALO DE SEGURANÇA Vitelos: Carne e vísceras: 20 dias Suínos: Carne e vísceras: 3 dias Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 7 de 14 9. ADVERTÊNCIA(S) ESPECIAL (ESPECIAIS), SE NECESSÁRIO Antes de utilizar, leia o folheto informativo. 10. PRAZO DE VALIDADE VAL: Prazo de validade depois da primeira abertura: 6 meses. Uma vez aberto administrar até: A água de bebida medicada deve ser substituída de 24 em 24 horas. 11. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Medicamento veterinário tal como embalado para venda: Conservar a temperatura inferior a 30 ºC. Após a primeira abertura: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Manter o saco fechado. Após reconstituição: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. 12. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS SEUS DESPERDÍCIOS, SE FOR CASO DISSO Eliminação: Ler o folheto informativo. 13. MENÇÃO “EXCLUSIVAMENTE PARA USO VETERINÁRIO” E CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E À UTILIZAÇÃO, se for caso disso USO VETERINÁRIO Medicamento veterinário sujeito a receita médico-veterinária. 14. MENÇÃO “MANTER FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS” Manter fora do alcance e da vista das crianças. 15. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Huvepharma NV Uitbreidingstraat 80 2600 Antwerpen Bélgica 16. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 835/01/14DFVPT 17. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 8 de 14 B. FOLHETO INFORMATIVO Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 9 de 14 FOLHETO INFORMATIVO PARA: Parofor 70 mg/g pó para administração na água de bebida, leite ou leite de substituição para vitelos e suínos. 1. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO E DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE, SE FOREM DIFERENTES Titular da autorização de introdução no mercado> e <fabricante responsável pela libertação dos lotes: Huvepharma NV Uitbreidingstraat 80 2600 Antuérpia Bélgica Fabricante responsável pela libertação dos lotes: Biovet JSC 39 Petar Rakov Str 4550 Peshtera Bulgária 2. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Parofor 70 mg/g pó para administração na água de bebida, leite ou leite de substituição para vitelos e suínos. 3. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ACTIVA(S) E OUTRA(S) SUBSTÂNCIA(S) Cada g contém: Substância(s) activa(s): Sulfato de paromomicina Equivalente a paromomicina base 70 mg ou 70.000 UI de paromomicina atividade 4. 100 mg INDICAÇÕES Tratamento de infeções gastrointestinais causadas por Escherichia coli sensível à paromomicina. 5. CONTRAINDICAÇÕES Não administrar a animais com conhecida hipersensibilidade à paromomicina, outros aminoglicosideos ou qualquer excipiente. Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 10 de 14 Não administrar em casos insuficiência hepática ou renal. Não administrar a ruminantes. Não administrar a perus devido ao risco de seleção para resistência antimicrobiana de bactérias intestinais. 6. REAÇÕES ADVERSAS Em casos raros observaram-se fezes amolecidas. Os antibióticos aminoglicosideos tais como a paromomicina podem causar oto e nefrotoxicidade. Caso detecte efeitos graves ou outros efeitos não mencionados neste folheto, informe o seu médico veterinário. 7. ESPÉCIES-ALVO Vitelos e Suínos. 8. DOSAGEM EM FUNÇÃO DA ESPÉCIE, VIA (S) E MODO DE ADMINISTRAÇÃO Administração oral. Vitelos: administração no leite/leite substituição Suínos: administração na água de bebida. Duração do tratamento: 3 – 5 dias. Vitelos: 25 – 50 mg sulfato paromomicina por Kg peso vivo (equivalente a 2,5 a 5 g de medicamento veterinário/10 Kg peso vivo/dia). Suínos: 25 – 40 mg sulfato de paromomicina por Kg peso vivo/dia (equivalente a 2,5 – 4 g de medicamento veterinário/10 Kg peso vivo/dia). Para administração através da água de bebida, leite ou leite de substituição, a quantidade diária exata de medicamento veterinário deverá ser calculada, com base na dose recomendada, e no número e peso de animais a serem tratados, de acordo com a seguinte fórmula: Mg medicamento veterinário/Kg x Média peso vivo (Kg) Peso vivo/dia Animais tratados _________________________________________________________ = mg medicamento veterinário por L de água de bebida/Leite/Leite de substituição Média consumo de água/leite/leite de substituição (L) por animal Para assegurar uma dosagem correta o peso vivo deve ser calculado tão exatamente como possível. O consumo de água medicada/leite/leite de substituição depende de vários fatores incluindo as condições clinicas dos animais e as condições locais tais como temperatura e humidade. Para Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 11 de 14 obter a dose correta o consumo de água de bebida/leite/leite de substituição tem de ser monitorizado e a concentração de paromomicina tem de ser ajustada. 9. INSTRUÇÕES COM VISTA A UMA UTILIZAÇÃO CORRETA A Água de bebida/leite/leite de substituição medicado e qualquer solução em stock deve ser preparado cada 6 horas (no leite/leite de substituição) ou cada 24 horas (na água). Para assegurar a administração da quantidade diária exata de medicamento veterinário deverá ser utilizado um equipamento de pesagem devidamente calibrado. Para a administração do medicamento veterinário podem ser usadas bombas de doseamento. A solubilidade do medicamento veterinário foi testada à concentração máxima de 95 g/L. 10. INTERVALO DE SEGURANÇA Vitelos: Carne e vísceras: 20 dias Suínos: Carne e vísceras: 3 dias 11. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Manter fora da vista e do alcance das crianças. Medicamento veterinário tal como embalado para venda: Conservar a temperatura inferior a 30 ºC. Após a primeira abertura: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Manter o saco fechado. Após reconstituição: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Não administrar o medicamento veterinário depois da data de validade estabelecida no saco. A data de validade corresponde ao último dia de cada mês. Prazo de validade após a primeira abertura do acondicionamento primário: 6 meses. Prazo de validade após reconstituição na água de bebida: 24 horas. Prazo de validade após reconstituição no leite/leite de substituição: 6 horas. 12. ADVERTÊNCIA(S) ESPECIAL(AIS) Precauções especiais para utilização em animais O consumo da medicação pelos animais pode estar alterado como consequência de doença. No caso de insuficiente consumo de água/leite os animais devem ser tratados parentalmente com um medicamento veterinário injetável adequado segundo as instruções do médico veterinário. A administração do medicamento veterinário deve ser combinada com boas práticas de maneio ex: boa higiene, ventilação apropriada, não superpovoamento. Uma vez que o medicamento veterinário é potencialmente ototóxico e nefrotóxico, recomendase uma avaliação da função renal. Não administrar a recém-nascidos (bezerros e leitões) devido a maior absorção de paromomicina e consequentemente ao risco aumentado de oto e nefrotoxicidade. A administração prolongada ou repetida do medicamento veterinário deve ser evitada através melhoria de práticas de gestão, limpeza e desinfeção. A administração do medicamento veterinário deverá ser baseada em testes de sensibilidade das bactérias isoladas do animal. Se não for possível, o tratamento deverá ser baseado na Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 12 de 14 informação epidemiológica local (regional, nível da exploração) acerca da sensibilidade da bactéria alvo. As políticas antimicrobianas oficiais, nacionais e regionais devem ser tidas em conta quando o medicamento veterinário for administrado. A administração do medicamento veterinário fora das instruções do RCM pode aumentar a prevalência de bactérias resistentes à paromomicina e pode diminuir a efetividade do tratamento com aminoglicosideos devido a potencial resistência cruzada. Os aminoglicosideos são considerados críticos na medicina humana. Consequentemente, não devem ser utilizados como tratamento de primeira escolha em medicina veterinária. Precauções especiais a adotar pela pessoa que administra o medicamento aos animais Pessoas com conhecida hipersensibilidade aos aminoglicosideos devem evitar o contacto com o medicamento veterinário. Deve ser utilizado equipamento de proteção pessoal como vestuário protetor e luvas impermeáveis enquanto manipular o medicamento veterinário. Não comer, beber ou fumar enquanto manipula o medicamento veterinário. Lavar as mãos após administração. No caso de ingestão acidental, procurar ajuda médica imediatamente e mostre o folheto ao médico. Quando manipular este medicamento veterinário, a inalação de pó deve ser evitada pela utilização de meia mascara respiratória descartável conforme Norma Europeia EN 149 ou de um respirador não descartável de acordo a Norma Europeia EN 140 com um filtro da EN 143. Administrar numa área bem ventilada. Evitar a inalação do pó enquanto prepara a água medicada ou o leite de substituição. Evitar o contacto com a pele e os olhos. No caso de contacto acidental com a pele ou os olhos, lavar com água abundante e procurar ajuda médica se a irritação persistir. Utilização durante a gestação, a lactação ou a postura de ovos Estudos de laboratório em ratos e coelhos não demonstraram evidência de efeitos teratogénicos, fetotóxicos ou maternotóxicos. A administração não é recomendada durante toda a gestação. Interações medicamentosas e outras formas de interação Medicamentos anestésicos e relaxantes musculares no geral aumentam o efeito neurobloqueador dos aminoglicosideos. Isto pode causar paralisia e apneia. Não administrar simultaneamente com diuréticos fortes e substâncias potencialmente oto e nefrotóxicas. Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos), (se necessário) A paromomicina quando administrada oralmente é rapidamente absorvida sistemicamente. Efeitos indesejáveis devido a sobredosagem são altamente improváveis. Incompatibilidades Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento veterinário não deve ser misturado com outros medicamentos veterinários. 13. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS SEUS DESPERDÍCIOS, SE FOR CASO DISSO Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 13 de 14 O medicamento veterinário não utilizado ou os seus desperdícios devem ser eliminados de acordo com a legislação em vigor. A substância ativa sulfato de paromomicina persiste no meio ambiente. 14. DATA DA ÚLTIMA APROVAÇÃO DO FOLHETO INFORMATIVO Agosto de 2014 15. OUTRAS INFORMAÇÕES Tamanho da embalagem: sacos de 1Kg. Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Última revisão dos textos 11 de Agosto de 2014 Página 14 de 14