“Para o avanço da ciência e da arte médica, o equipamento que o médico mais precisa aperfeiçoar é ele mesmo.” Alvan Feinstein Quando se pensa sobre os avanços na medicina, logo nos vem à mente as maravilhas prometidas pela tecnologia, como novos equipamentos, novas técnicas cirúrgicas, exames que detectam doenças que sequer conhecíamos, medicamentos maravilhosos, e todas as curas prometidas que a ciência nos acena. Não é incomum ouvir na imprensa promessas de cientistas de que iremos viver até 100, 120 e até 150 anos. Mas por que essas promessas não se concretizam? Não deciframos o genoma humano? As células-tronco não são uma realidade? Por outro lado, também assistimos a insatisfação da população com a atenção à saúde recebida, seja pelos constantes noticiários em telejornais, seja pelo crescente aumen- Mário Roberto Garcia Tavares Mário Roberto Garcia Tavares* to de processos contra atos de médicos e outros profissionais da saúde. Isso sem falar na existência de doenças que há séculos assolam a humanidade: epidemia de cólera na África, surto de doença de Chagas em Santa Catarina, dengue no Rio de Janeiro! O que está acontecendo afinal? Para uma análise além do senso comum é preciso entender que estão em cena, no mesmo momento, três áreas da atividade humana com muito em comum: a Ciência Médica, a Prática Médica e a Medicina como Mercado, isto é, como um serviço a ser consumido. A prática médica é o exercício da ciência médica aplicada ao fenômeno humano, repleto de particularidades, de idiossincrasias, e experiências não generalizáveis. E o mercado? Parece ser a religião dos novos tempos: sua santidade o Mercado! O inegável avanço da ciência e da prática médica nos últimos 50 anos tem acompanhado a evolução tecnológica da experiência humana, e fundamenta-se em um modelo explicativo da natureza que recebe na literatura especializada diversas denominações: biomédico, cartesiano, positivista, mecanicista, entre outros. Esse modelo, atacado pelos mais diversos setores e pelos mais interessantes e criativos argumentos, permanece sólido e inabalável. Enquanto a caravana passa, os cães ladram. Essa supremacia do modelo biomédico levou a consideráveis avanços como a redução de mortalidade, o aumento do leque de ferramentas preventivas - como o citopatológico de câncer de colo do útero e as vacinas – e de ferramentas terapêuticas - medicamentos e técnicas cirúrgicas como a videolaparoscopia, a microcirurgia, a cibernética. A telemedicina ainda não está sendo utilizada em todo o seu potencial e a nanotecnologia dá seus primeiros passos rumo a aplicações práticas – testes contra tumores em cobaias foram animadores e o uso de nanopartículas para filtrar água já está em teste, apenas para citar alguns exemplos. Na história da Medicina e das práticas médicas diversas concepções dos fenômenos de saúde-doença foram predominantes, passando pelo mís- Mário Roberto Garcia Tavares tico, pelos humores de Galeno, pelo divino, pela purgação até o modelo científico, que tem sua fundação com Descartes, em o “Discurso do Método” de 1637. É esse modelo que faz a separação entre a subjetividade da alma e a objetividade do corpo, este uma realidade submetida às leis da física e da química. É essa objetividade que permitirá a comparação com uma máquina, e daí diz-se mecanicista. Em vez de seres humanos os médicos começaram a tratar de corpos doentes. Esse modelo evoluiu pelo positivismo do século XIX e o naturalismo do século XX. Em 1910 surge o “Relatório Flexner” que, sob a encomenda da Fundação Carnegie, orienta a reestruturação dos cursos de Medicina nos Estados Unidos da América. Esse relatório enfatiza a necessidade do estudo das ciências básicas, a adoção de uma estrutura seqüencial dos currículos médicos, o incentivo à pesquisa, ao ensino ligado ao hospital de excelência e à docência com dedicação exclusiva e por conseqüência, à especialização. Como conseqüência, tivemos um avanço notável na ciência médica e uma validação desse modelo. Até os dias de hoje, muito do ensino médico realizado no Brasil e em diversos países segue essa linha de organização. Podemos listar como pilares desse paradigma: Reducionismo biológico Mecanicismo cartesiano Tecnificação Especialização Despersonalização Um estudo clássico realizado na Inglaterra mostra que três a cada quatro pacientes consultam por queixas de origem emocional, mais do que física. Costumo dizer aos meus alunos que existem pessoas doentes por aí e elas não procuram um médico ou outro profissional da saúde. As pessoas consultam por estarem preocupadas com um sintoma ou algo que as incomoda. Até a década de 50 havia muito pouca tecnologia para os médicos atenderem seus pacientes. O tratamento de infarto do coração, por exemplo, era simplesmente deixar o sujeito na cama, sem nenhum tipo de esforço físico, nem mesmo ir ao banheiro. E o tempo fazia o resto. Naturalmente que morriam muitas pessoas. Entretanto, o prestígio dos médicos não era menor do que hoje. Ainda me pergunto o que os médicos carregavam naquela maletinha que os tornava tão admirados e respeitados. Hoje, nosso arsenal terapêutico é muito maior e temos mais a oferecer às pessoas. Desse modo, antigamente um bom médico atendia bem três quartos de sua clientela e perdia um paciente. Hoje, um bom médico atende muito bem um paciente e perde três deles! Mudanças no contexto social têm exercido profundas transformações na prática, na ciência e no mercado da medicina. Entre as mais notáveis está o consumismo, pois a medicina, como um bem a ser consumido, foi incentivada, tanto pelos setores de equipamentos médicos e farmacêuticos – veja as propagandas do tipo “fale com o seu médico” – como pelos próprios profissionais da medicina. Desde o final do século passado, a medicina deixa de ser um serviço essencial para ser um bem de consumo. E é um setor em franca expansão. A minimização de técnicas cirúrgicas, o advento da cirurgia laparoscópica, o desenvolvimento de equipamentos mais seguros e fáceis de manejar levaram a um deslocamento do cuidado do hospital para a comunidade. Alta precoce, internação domiciliar, assistência domiciliar ou home care estão na pauta, tanto dos administradores, como dos pesquisadores que questionam: quais pacientes e quais enfermidades é seguro tratar em casa? É mais barato? É mais satisfatório? Quais os riscos? Embora apareça uma ou outra discrepância, as conclusões de estudos em todo o mundo mostram que os riscos são ao menos semelhantes, se não menores, do que o tratamento hospitalar. É mais barato e os pacientes ficam mais satisfeitos. Paralelamente houve, nos últimos anos, um aumento da responsabilidade do cuidado médico no ambiente hospitalar. Os pacientes que permanecem hospitalizados têm doenças mais graves ou mais complexas, exigindo equipes interdisciplinares. Pacientes, administradores, provedores e Lei da tecnologia médica: diz-se que em medicina, ao contrário das outras atividades, a tecnologia não é substitutiva, mas acumulativa. O advento da tomografia computadorizada por exemplo, não extinguiu o raio-X, mas somou-se ao arsenal diagnóstico. Assim, os laboratórios e hospitais ainda são obrigados a manter toda a estrutura (aparelhos, sala de revelação, funcionários, etc.) do método antigo e agora tem que montar uma nova estrutura (aparelhos, pessoal, programas de computador) para o tomógrafo. 1 Mário Roberto Garcia Tavares colegas exigem que os últimos protocolos clínicos sejam aplicados. As condutas médicas e hospitalares já não podem ser apenas baseadas na preferência do profissional ou da instituição, mas baseada na melhor e mais atualizada evidência científica disponível. O envelhecimento da população e o acúmulo de tecnologia1 pressiona os administradores e provedores em relação aos custos, que hoje são quase impagáveis, como é o caso do desfibrilador cardioversor implantável automático indicado na prevenção da morte súbita por arritmia cardíaca, que chega a custar mais de 50.000 reais. Contudo, a maior ênfase é dada na prevenção e na educação em saúde. Cada vez mais aumenta a consciência de que para prevenir ou tratar certas condições, é necessário uma co-responsabilidade dos profissionais, aliados aos pacientes, para se obter resultados satisfatórios. Os exemplos são inúmeros: hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol elevado, dependências químicas com tabagismo, alcoolismo, etc. Ao lado da co-responsabilidade surge também a consciência de que é preciso respeitar a autonomia da pessoa, inclusive suas preferências pessoais. Como conseqüência desse aumento de opções e também de riscos assumidos, surge a informação consentida. Ou seja, a sociedade não outorga mais aos profissionais da saúde a decisão final sobre o que fazer com sua saúde, mas cobra como nunca essa responsabilidade. Ao lado da ameaça do aumento de litígios, exercese cada vez maior pressão em busca de benefícios por invalidez. Houve mudanças também no status da mulher na sociedade e uma crescente consciência da existência da violência contra a mulher. Aumentou também a consciência de que existe abuso sexual em pacientes perpetrado por médicos. O exercício da saúde tornou-se ainda mais complexo e houve considerável aumento no prestígio de outros profissionais e cada vez mais se fala no trabalho em equipe e interdisciplinar. Parece irreversível a prática da auto-regulação profissional, e não deve demorar que os próprios órgãos reguladores das profissões iniciem processos de revalidação de títulos. Diz a lei do uso da tecnologia médica que uma tecnologia disponível vai ser utilizada, mesmo que desnecessária. Hipócrates não conhecia essa lei e nem podia prever todas as complexas nuances que nos trouxeram até aqui quando elaborou o seu mais conhecido conselho: “Pratique duas coisas ao lidar com as doenças; auxilie ou não prejudique o paciente.” O filme “Invasões Bárbaras”, de Denys Arcand, faz um retrato muito cruel do sistema de saúde canadense, e mostra uma realidade absolutamente impensável para nossa situação: o Canadá só possui um aparelho de ressonância magnética. Com um sistema de saúde público, gratuito e universal, o Canadá possui uma agência de regulação da incorporação de tecnologia em seu sistema de saúde, e só incorpora uma nova tecnologia se ela se mostrar realmente útil. No Brasil, e em nossa cidade, a incorporação de tecnologia é regulada principalmente pelo Mercado. Qual doença tem seu curso modificado de maneira significativa em termos de morte, seqüela ou qualidade de vida pelo advento da Ressonância Magnética? É justificável o que pagamos por ela? E para polemizar ainda mais: qualquer médico que faça um acompanhamento pré-natal é praticamente obrigado pelos seus pacientes ou colegas a realizar uma ecografia obstétrica. Isso é justificável? Revisões sistemáticas realizadas por entidades internacionais mostram que ecografia obstétrica, em mulheres de baixo risco, somente aumenta a chance de diagnosticar uma gestação gemelar e o nascimento de canhotos! Não tem nenhuma influência sobre outros resultados como morte materna ou fetal ou na morbidade do bebê. Contrariamente ao conhecimento, todas as gestantes Em nossa sociedade, parece consenso que não é possível deixar livremente ao Mercado o exercício da prática médica. A existência dos Conselhos de Medicina e das Agências Nacionais de regulação parece assinalar bem esse consenso. Entretanto, muito pouco tem sido feito no sentido de regular os investimentos da Ciência Médica e o aparato de formação de novos médicos e profissionais da saúde. A doença de Chagas, orgulho e vergonha da ciência nacional, permanece sem um tratamento efetivo. Após um trabalho sem igual na história da Medicina, quando Carlos Chagas descreveu toda uma doença, exceto sua cura: do agente infeccioso, suas formas, seu reservatório natural, modo de transmissão, clínica, diagnóstico e prognóstico. Entretanto, e apesar de ser uma doença fatal, muito pouco é investido em pesquisa. Assim como Chagas, muitas outras doenças que acometem o ainda chamado Terceiro Mundo, não recebem atenção ou verbas de pesquisa. Considerando que os sistemas de avaliação dos pesquisadores recaem principalmente sobre suas pu- Mário Roberto Garcia Tavares desejam uma ecografia. A tecnologia é mais tranqüilizadora que o prénatalista? Muito mais assustador é o editorial de uma tradicional revista médica, o British Medical Journal, de 25 de março desse ano, que relata os resultados de um estudo sobre rastreamento de câncer de mama em Malmö, Suécia. Segundo a editora, a pesquisadora Sophia Zackrisson e colegas ao realizarem a análise do seguimento de 15 anos de mulheres com idades entre 55 e 69 anos, rastreadas com mamografia, descobriram que 10% dos casos de câncer de mama era um “excesso diagnóstico”. A editora Fiona Godlee comenta que a estimativa foi conservadora e que outros pesquisadores demonstraram cerca de 30% de “excesso diagnóstico”, sendo que o número real provavelmente está entre essas duas taxas. Será que estamos obedecendo aos ensinamentos hipocráticos? Avanços em tecnologias e conhecimento científico nem sempre levam a um aumento paralelo da satisfação humana. blicações, pesquisa-se o que pode vir a ser um artigo aceito em revistas de maior prestígio – traduzida aqui por um indicador, o índice de citação. Essas revistas têm seus próprios conselhos editoriais e definem suas políticas. Os pesquisadores submetem-se a elas. Como raramente elas estão interessadas em doenças que afligem o Terceiro Mundo, cria-se um círculo vicioso que retira os melhores cientistas da pesquisa dessas doenças. Tuberculose, uma doença que recrudesceu nos tempos da AIDS, ainda é tratada com os mesmo antibióticos de 40 anos atrás! Lepra também não apresenta inovações consideráveis há muito. Essas não são doenças erradicadas. Milhares de pessoas ainda são acometidos e o número de novos casos em algumas regiões do Brasil é assustador. Oncocercose é uma doença comum na Amazônia e se calcula em 50 milhões de acometidos no mundo. Comum entre os índios, e embora raramente fatal, causa cegueira em 5% dos doentes. Malária, cólera e outras doenças engrossam a lista. Quanto é investido na pesquisa nessas doenças? Um pesquisador que se dedique a elas conseguirá publicar em uma revista bem conceituada? Em 2003, Bill Gates, o multibilionário fundador da Microsoft, anunciou um plano de investimento em 200 milhões de dólares para a pesquisa dessas doenças, percebendo que elas recebem pouca atenção. Seu gesto é muito maior que a soma destinada e reveste-se de um significado ímpar superar uma incômoda estatística: menos de 10% dos cerca de 70 bilhões de dólares investidos anualmente em pesquisa médica pelos países ricos vão para o estudo de doenças que, juntas, chegam a ser responsáveis por 90% da mortalidade nos países pobres. O sistema de avaliação das agências de fomente a pesquisa não ajudam a mudar o quadro. As universidades que abrigam pesquisadores são ainda em sua maioria pública, seguem o mesmo padrão de avaliação. Como podemos ver a propalada independência da produção de conhecimentos não é tão independente assim. Embora seja um assunto muito delicado, não parece ser suficiente que somente essas regras regulem a produção científica. Tão apregoada é a crise do modelo biomédico quanto seu sucesso. Se o modelo teve enorme sucesso no desenvolvimento científico e tecnológico, onde está a crise afinal? Diversos tipos de práticas alternativas e complementares, a despeito da comprovação de sua eficácia ganham prestígio na sociedade. Algumas delas foram incorporadas ao modelo médico formal, e existe enorme pressão para que muitas delas sejam oferecidas pelo Sistema Único de Saúde. O tradicional sistema de saúde do Reino Unido, o National Health System, há muito oferece essas práticas a quem deseja. Hoje mais que conflito se busca um trabalho conjunto. O que essas terapias oferecem de diferente da medicina formal? Em minha opinião, além das suas terapêuticas peculiares, essas práticas oferecem um cuidado além do problema pontual, buscando compreender a pessoa e tratá-la de modo integral, holístico. E as pessoas estão dispostas a pagar por isso, pois muito pouco é oferecido de modo gratuito ou público. As pessoas ainda querem ser ouvidas, compreendidas e cuidadas, especialmente quando estão doentes, sensíveis e vulneráveis. Em “Um golpe do destino” (“The doctor”, 1991), Willian Hurt interpreta o médico Jack Mackee, um cirurgião de grande prestígio profissional, mas absolutamente insensível no trato com os pacientes até ser acometido por um câncer na garganta. Convivendo com o sofrimento, a ansiedade e a incerteza, ele é despertado para a compaixão e o entendimento. Amplamente utilizado pelas escolas médicas e sensibilização de estudantes, esse filme ilustra o que a sociedade espera dos médicos e da medicina. Mário Roberto Garcia Tavares E o mesmo pode ser dito da formação dos recursos humanos em saúde, assunto que se alinha com a produção do conhecimento, uma vez que inseparáveis. Esse tópico, entretanto, é tão complexo quanto peculiar, e foge ao escopo desse capítulo. Mas como se os médicos são formados dentro do modelo biomédico, cujos pilares assentam-se sobre a tecnificação, especialização e despersonalização? Martin Winckler (2004) escreveu sobre a formação dos médicos franceses no periódico Le Monde Diplomatique: Arcaica e desgastante, essa sucessão de concursos e classificações favorece, naturalmente, os estudantes mais agressivos, os mais defensivos, às vezes até mesmo os mais patológicos. São esses que menos se preocupam em compartilhar os sentimentos do próximo e buscarão sobretudo o poder: o poder dos chefes de departamentos e responsáveis pelo ensino.[. . .]. A medicina francesa é dirigida, há mais de um século, por professores arrogantes, que se negam admitir que os pacientes possam discutir suas decisões. São incapazes de transmitir aos jovens uma ética própria para o atendimento, para a solidariedade e para a compreensão do paciente. Embora existam muitas sugestões de como minimizar o problema, especialmente com a introdução de conteúdos humanísticos no ensino da medicina, estas parecem apenas com estratégias periféricas e paliativas. Livros clássicos, obras de arte, teatro e música compõem parte do arsenal pedagógico em busca dessa humanização da prática médica. No Brasil, as novas diretrizes curriculares dos cursos da área da saúde definem que os novos profissionais devem ter formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. As escolas médicas, entretanto, ainda estão longe dessa realidade, embora algumas aproximações já estejam em curso. O desafio que a sociedade nos propõe é aparentemente insolúvel: precisamos continuar avançando na ciência e na tecnologia, precisamos de médicos cada vez mais conhecedores das minúcias das doenças, dos tratamentos, dos diagnósticos, habilidosos em suas práticas e intervenções, mas também capazes de nos cuidarem, aliviarem do fardo e protegerem na nossa frágil condição humana. Ainda queremos que um ser humano faça isso, BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em enfermagem, medicina e nutrição. Parecer nº: CNE/CES 1.133/2001 aprovado em: 7/8/2001. Diário Oficial da União, 3 out. 2001. Seção 1E, p. 131. Cochrane Collaboration Group. Routine ultrasound in early pregnancy. [review]. Cochrane Reviews. 1995; 5p. DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução de João Cruz Costa. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1989. 154p. DUNCAN, Bruce B.; SCHIMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J. 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