Pastor Ronan conclama membros de Vila Isabel para sermos

Propaganda
www.metodistavilaisabel.org.br/jornaldavila ■E.mail:[email protected]
Rio de Janeiro, 07 de janeiro de 2007 - Ano XXVII - Nº 1301
Pastor Ronan conclama membros
de Vila Isabel para sermos
metodistas na Igreja Metodista !
O sermão do Rev. Ronan no Culto de
Vigília, nos momentos finais de 2006, foi de
emocionado apelo para sermos fiéis ao nosso
ideal metodista. O texto escolhido foi Salmos
116, 12-14: “Que darei ao Senhor por todos os
benefícios para comigo? Tomarei o cálice da
salvação e invocarei o nome do Senhor. Cumprirei
os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu
povo”.
Rapidamente ele explicou o significado
daqueles versículos. “Tomar o cálice é assumir
a nossa vocação e os propósitos de Deus para
nós. É assumir a nossa vocação para a
santidade, para missões, para ser igreja
segundo o coração de Deus, ou seja, para
sermos metodistas na Igreja Metodista.
Efésios 1 nos diz que fomos criados para a
glória de Deus e pelo Espírito Santo; hoje
somos chamados a ser metodistas! João
Wesley dizia que Deus levantou os metodistas
para ´reformar a nação, particularmente a
igreja, e para espalhar a santidade bíblica por
toda a terra´. Ou seja, somos chamados e
vocacionados para participar da Missão de
Deus. A Missão de Deus é construir o seu
Reino de vida, paz, justiça e santidade em
nosso mundo. Nós participamos da Missão de
Deus através do testemunho, da evangelização
e do trabalho missionário”.
“Invocar o nome do Senhor: clamar, tomar o
nome do Senhor como soberano sobre a nossa
vida. Oramos para que o culto não seja apenas
a reunião de homens e mulheres, algo mágico,
mas atos de salvação pelo poder do Deus
presente. Se Deus não estiver presente, e não
for nosso anfitrião, aquele que nos recebe em
sua santa presença, não há culto. A oração não
é apenas um ato de obediência e comunhão,
mas também um ato de fé e esperança, porque
apressa a chegada do Reino de Deus. Jesus nos
ensinou a orar: venha o teu Reino, Senhor.”
“Cumprir os votos. Ser fiel a Deus. Ser
responsável por cumprir o que é solicitado a
nós, que somos participantes de uma Aliança
com Deus”. Leia mais sobre o sermão do Rev.
Ronan na página 3 desta edição.
As considerações finais de 2006, rumo a 2007
Anna Luisa Carvalho
O
elogio chega com anos de atraso, mas
ainda é válido: o templo tem estado sempre
muito bem ornamentado em todas as
comemorações do ano. Deixo aqui meu
agradecimento a essas pessoas que dedicam tanta
criatividade, paciência e tempo a uma tarefa que é
fundamental para a igreja. É muito importante
comemorar datas marcantes do nosso calendário e
enfeitar o templo é uma parte especial da
comemoração.
Aproveitando o início de ano, acho que é o
momento de agradecer também – em nome dos que
se beneficiam com isso – a todos que fazem a igreja
funcionar, mas que nem sempre são percebidos. É o
caso dos meninos que controlam o som durante o
culto, da pessoa que comanda o datashow (antigas
transparências), dos zeladores que realmente zelam
por seu local de trabalho, do pessoal que organiza o
lanche das crianças e o cafezinho dos adultos, do
coral que está sempre bem ensaiado e é muito
pontual, do pessoal que prepara a ceia, do grupo
que distribui os boletins com muitos sorrisos e dos
editores e redatores deste Jornal da Vila, que
chegou ao número 1.300 no domingo passado.
Certamente não mencionei muita gente, mas
prefiro deixar em aberto mesmo para fazer uma
sugestão a todos: nos próximos domingos,
descubra ao seu redor quem são as pessoas que de
alguma forma têm interferido na sua vida – seja por
enfeitar seu caminho, ou por deixá-lo sempre limpo
e agradável, seja por te indicar novos caminhos – e
deseje a ela um bom 2007. E isso é válido em outros
ambientes também: experimente olhar para o
ascensorista e lhe desejar um ano muito feliz. Isso
pode ser bem mais significativo para ambos do que
a gente imagina.
E por falar em 2007, sugiro um exercício,
nada muito inédito, mas que sempre pode provocar
alguma mudança real. Já repararam que todo
mundo sempre deseja às pessoas que ama muita
paz, amor, felicidade, fé e esperança, entre diversos
outros sentimentos? Mas já que estes amigos são
próximos e muitas vezes convivem conosco
diariamente, então nós mesmos somos uma
interferência direta no estado daquela pessoa e,
portanto, responsáveis diretos, em grande parte,
por alguns momentos bons e ruins delas. Então,
além de desejar muitas coisas boas para os outros,
que tal tentarmos fazer algo por conta própria para
levar paz, felicidade, esperança e amor àquela
pessoa.
Podemos deixar de implicar em algumas
situações, reclamar menos, evitar brigas, contar
mais histórias boas, conversar mais, escrever mais
cartas ou e-mails para pessoas diferentes,
demonstrar mais vezes nosso amor (e isso não tem
que ser caro!), sermos mais pontuais com os cultos,
e milhões de outras atitudes que cada um pode
descobrir. Outra dica que pode ser útil: não deixe
para implementar estas sugestões apenas a partir
do dia 1º ou da segunda-feira seguinte. Se você já
tentou fazer isso com dietas, cigarro ou outra coisa
qualquer e deu certo, pode até ser que funcione
outra vez, mas em geral não surte efeito. Comece
agora. E ainda chame alguém bem próximo para
fazer este teste com você, pois haverá maior
incentivo e, principalmente, mais gente fazendo
boas ações no mundo!
O Jornal da Vila chegou ao número 1300 no
domingo passado e acho que vale comemorar. E
uma das melhores formas é levando este jornal
para outra pessoa, que não costuma recebê-lo, ler.
Outra boa maneira de demonstrar seu apreço por
este veículo é contribuir com textos, informações
sobre a Vila e idéias. E como estamos falando de
jornais, não poderia deixar de lembrar o Martas e
Marias, que circula há cerca de dez anos todos os
meses, sem falta. Além deles, há o site da Igreja
Metodista de Vila Isabel (IMVI) que pode ser muito
útil, principalmente para os que trabalham o dia
todo e não têm tempo para nada: dez minutos da
hora de almoço são suficientes para dar uma
olhada nas novidades e nas publicações pelo site
(http://www.metodistavilaisabel.org.br/).
Além disso, só para voltar novamente ao
meu assunto predileto, é importante fazer as
crianças se acostumarem com as coisas da igreja,
como o jornal, o No Cenáculo, o boletim, as
revistas, o site, entre outros. É muito mais fácil elas
darem valor ao que conhecem de perto, ao que
vêem os pais e parentes usando, lendo, ouvindo.
Da mesma forma você pode levar as publicações da
igreja para os que não vieram neste domingo e os
que não têm mais condições de vir, para que eles
possam se sentir próximos de nós. E falando em
publicações, que tal uma Bíblia nova e com
linguagem atualizada em 2007? E um hinário para
quem não tem?
Ainda o sermão do Culto de Vigília
Houve uma novidade no sermão do Rev.
Ronan no Culto de Vigília do domingo
passado, ou seja, o uso do data show, com os
textos abaixo sendo projetados e, diversas
vezes, com toda a congregação fazendo a
leitura em voz alta. Veja os textos projetados,
que têm ênfase nas chamadas REGRAS
GERAIS escritas por João Wesley:
“O homem (e mulher) de Deus – O metodista
1. Sua prioridade - Deus!
2. Seu tempo é dedicado à oração diária.
3. Seu sentimento – O Amor
4. Seu desejo é fazer a vontade de Deus
5. Seu zelo pela Palavra de Deus.
Então, assim podemos descrever o homem e a
mulher de Deus
O CARÁTER DE UM METODISTA
• Ama a Deus de todo o coração, alma,
entendimento, e forças.
• Em tudo dá graças
• Eleva o coração a Deus em todo o tempo
• Ama cada pessoa como sua própria alma
• É Puro de coração
• Deus reina supremo
• Guarda todos os mandamentos
• Faz tudo para a glória de Deus
• Adorna com a doutrina (Palavra) de Deus a
todas as coisas e toda a sua vida e valores.
Trazendo à memória o nosso compromisso
com Deus
DIRIGENTE: Como fez João Wesley, o
fundador do metodismo, no seu tempo, seu
pronunciamento em documento que chamou
REGRAS GERAIS, código de conduta cristã
para as pessoas que o procuraram, em busca
de conforto espiritual, no desejo da salvação e
santidade, assim a
Igreja Metodista,
adaptando a cada época a sua linguagem,
conserva os mesmos princípios, os quais
recomenda a todos os seus membros, como
prática de vida, a saber:
1. Não praticar o mal;
2. Zelosamente, praticar o bem;
3. Atender às ordenanças de Deus.
Fundamentada nestes princípios, a Igreja
confia que os metodistas preservem a sua
tradição e continuem a ser reconhecidos como
pessoas de vida regrada.
CONGREGAÇÃO: Iluminados pela Palavra
de Deus, pelo amor do Salvador Jesus Cristo e
pelo poder do Espírito Santo NÓS
METODISTAS SOMOS:
 moderados nos divertimentos;
 modestos no trajar;
 abstêmios do álcool como bebida;
 empenhados no combate aos vícios;
 observadores
do
Dia
do
Senhor,
especialmente dedicado ao culto público,
ao cultivo espiritual, pelo estudo da Bíblia
e ao descanso físico;
 observadores dos preceitos da Igreja e dos
meios de graça que ele oferece,
participando dos ofícios divinos e da Ceia
do Senhor;
 praticantes do jejum e da oração individual
e em família;
 honestos em negócios;
 fraternais nas relações de uns com os
outros;
 tolerantes e respeitadores das idéias e
opiniões alheias;
 praticantes de boas obras;
 benfeitores dos necessitados;
 defensores dos oprimidos;
 promotores da instrução secular e religiosa;
 e operosos na obra de evangelização”
Ao final do sermão, o Pastor Ronan apelou a
congregação para uma renovação da Aliança
com nosso Deus e com a Igreja. O Culto de
Renovação da Aliança é uma tradição do
Metodismo desde os tempos de Wesley, que
preparou uma liturgia especial para ele. O
Pastor Ronan planeja realizá-lo em nossa igreja
depois de suas férias.
Outras Notícias
Dois Pequenos comentários
João Wesley Dornellas
• Formatura de Anna Luísa
Formou-se ontem à noite em
Jornalismo,
pela
PUC,
nossa
colaboradora Anna Luísa Carvalho,
neta de Joelsa e Santos e de José Jorge
e Elda. Anna é tetraneta dos pioneiros
de nossa Igreja de Vila Isabel, Antônio
e Rosa Soares, e bisneta de Henrique
Soares, o fundador do nosso Coral,
que leva o seu nome. Receba os
nossos parabéns e os votos de muito
sucesso na vida profissional.
• “Para que o mundo creia”
Este livro do Rev. Albert Outler, uma
dos maiores conhecedores do coração
e da mente de João Wesley, está em
nosso site. Vale a pena lê-lo e até
imprimi-lo para guardar. O livro fala
sobe atitudes ecumênicas e mostra a
verdadeira posição do Metodismo
sobre o Ecumenismo. Ele, a convite
do Papa João XXIII, foi observador
especial junto ao Concílio Vaticano II.
Leitura indispensável.
•Expositor Cristão
fez
entrevista com Warwick Kerr
Para quem não liga o nome à pessoa,
ele é um dos nossos maiores
geneticistas. Ele foi o introdutor da
abelha africana no Brasil e atualmente
trabalha em pesquisa de alimentos.
Ele desenvolveu um tipo de alface
que tem 20 vezes mais Vitamina A do
que a alface comum.
Vale a pena conhecer as suas idéias,
especialmente sobre a soja transgênica.
Apesar de ser de esquerda, é a favor da
soja
transgênica
produzida
pela
Monsanto. Ele é um metodista fiel e
recebeu recentemente a homenagem da
inclusão do seu nome na Ordem do
Mérito Metodista. A entrevista foi
publicada na edição de junho passado
mas, como continua muito atual, vale a
indicação. O site é www.metodista.org.br,
procurar em Entrevistas. O título da
entrevista é “Ciência, ética e fé: o diálogo
necessário”, produzida por Suzel Tunes.
Aliás, vale a pena ler todo o site
regularmente. Todas as últimas edições do
Expositor estão lá.
“Ser Metodista na Igreja Metodista”
É lógico que quem está na Igreja Metodista deve ser
Metodista. Não é, no entanto, o que acontece normalmente. O
falecido Bispo Davi Ponciano, numa de seus últimos escritos,
falava que existia muita gente que estava Metodista mas realmente
não era Metodista. No seu sermão do dia 31, o Rev. Ronan nos diz
praticamente a mesma coisa, apelando para que sejamos
“metodistas na Igreja Metodista”.
Para que isto realmente se realize em Vila Isabel, vamos ter
que cortar algumas práticas que efetivamente não são metodistas.
Uma delas é costume, se bem que não totalmente às claras, da
unção com óleo. Isto não é prática metodista nem mesmo
protestante mas neopentecostal. Esse óleo, no qual alguns vêem
efeito miraculoso, vale tanto quanto a água benta da Igreja Católica
Romana, isto é, nada. Superstição pura. Vamos parar com esse
óleo, gente? Temos que ser metodistas na Igreja Metodista”.
Decoração de Natal
Igreja decorada para o Natal durante toda a estação do
Advento é iniciativa de Vila Isabel. Antes de começarmos a
comemorar o Advento, com a introdução da Coroa do Advento em
1966, o que havia mesmo era somente uma árvore de Natal.
Depois a prática se espalhou por outras igrejas.
Naquele 1966, a Alice e diversos colaboradores fizeram a
decoração. Nesses anos todos, muita gente da igreja trabalhou
duro para que ela ficasse mais bonita no Natal. Vale pena destacar
alguns que já não estão mais entre nós, como Abílio, Rabelo,
Sebastião de Oliveira e Norma. Muitas outras pessoas têm
colaborado com esse trabalho de equipe que visa valorizar o Natal
e não elas. Esse é um trabalho de amor, que não tem donos e a
colaboração de todos é muito importante, um mutirão de amor.
Antes do Natal, o pastor Ronan perguntou à Alice há
quantos anos ele ajudava nesse trabalho e ela respondeu mais de
20. No boletim, bem como no JORNAL DA VILA foi colocado que
ela estava colaborando nisto há exatamente 20 anos. Tomei a
liberdade de enviar e.mail a Luiz Pimenta, só para esclarecer a
história mas sem pedir correção, dizendo que ela havia começado
há 40 anos, informando que durante alguns anos o responsável
pela decoração foi nosso amigo Ely Leal, o responsável por nossos
painéis do Edifício Educacional e pelos cenários de muitas peças
que representamos no Auditório. Como vitrinista profissional,
tinha pouco tempo por ocasião do Natal e não podia ajudar muito
mas que, assim mesmo, sempre deu a sua colaboração à equipe
que organizava a decoração. Mencionei também o trabalho do
genro do saudoso Ovídio Araújo. Como na “correção” esses
detalhes foram omitidos, Ely Leal informou que em 6 anos ele fez
a decoração e uma vez ela foi feita pelo genro de Ovídio, que era
marido de Célia. Só para ficar mais claro, a Alice esteve presente
na decoração de 33 dos 41 “natais” desde 1966, isto é, cerca de
83%. Convém repetir que, mais do que citar pessoas, esse é um
mutirão de amor, que dá muito trabalho e prazer. A obra é de
Deus. Uma pena é que muita gente não colabore com ela.
Expositor Cristão faz 121 Anos
Foi no dia 1º de janeiro
do longínquo ano de 1886 que
nasceu o órgão oficial da Igreja
Metodista, cujo nº 1 está
mostrado ao lado. Foi fundado
pelo Rev. John James Ransom,
que era o responsável pela
Missão Metodista no Brasil. A
princípio, foi chamado de
Methodista Catholico, nome
que mudou para Expositor
Cristão ano e meio depois.
Ransom já tinha sido
pioneiro antes ao editar
materiais
para
a
Escola
Dominical, com material para
adultos
e
para
crianças,
chamadas
“A
Escola
Dominical” e “A nossa gente
pequena”, que foi a primeira
publicação feita
para
crianças no Brasil, mais de 20
anos antes da revista Tico-Tico.
Não podemos imaginar
as dificuldades que Ransom
enfrentou para fundar e dirigir
o Expositor durante o tempo
que ainda ficou no Brasil. Ele, que havia chegado em
1876, dando início à Missão Metodista definitiva, foi
transferido de volta aos Estados Unidos no mesmo
ano em que fundou o Expositor. Os que vieram
depois dele, a partir do Rev. James Kennedy, que foi o
segundo redator por vários anos, mantiveram a
chama do ideal bem acesa. A necessidade de produzir
o Expositor em edições semanais, no princípio a
circulação era quinzenal, acabou sendo o motivo da
fundação da Imprensa Metodista, em 1895, a
princípio com o nome de Casa Publicadora, que
imprimia o Expositor e publica livros de orientação
sobre o Metodismo.
Já em 1895, a publicação era semanal,
distribuída pelo Correio à Igreja no Brasil, naquele
tempo presente em poucos Estados e no Distrito
Federal, que era o Rio de Janeiro.
O Expositor cresceu junto com a nossa Igreja e
certamente foi um dos grandes motivadores do nosso
desenvolvimento. Pouco antes da Autonomia, o
Expositor tomou posição bem clara a favor dela. Era
redator chefe o Rev. Guaracy Silveira, que foi
substituído pelo Rev. José de Azevedo Guerra, que
também ficou muitos à frente da redação. Conheci
pessoalmente os dois grandes nomes de nossa
história.
O
Expositor
continuava
com
sua
circulação semanal. Os seus
colaboradores
eram
os
grandes nomes de nossa
Igreja. Desde que aprendi a
ler, eu leio o Expositor.
Talvez eu seja um dos seus
maiores leitores porque
tenho lido, para conhecer
melhor a nossa história,
quase todos os exemplares
que ainda estão conservados
na Biblioteca da nossa
Faculdade de Teologia e na
Biblioteca Nacional do Rio
de Janeiro.
O que eu mais
apreciava no Expositor, além
dos artigos dos grandes
nomes, era a seção “Pela
Seara”, com notícias das
igrejas de todo o Brasil, A
Igreja mudou e o Expositor
também. As Igrejas já se
acostumaram a viver sem lêlo, o que é uma pena. Vejo
num Atas e Documentos que Vila Isabel tinha 80
assinaturas no anos de 1966 e números idênticos nos
anos seguintes. Hoje, não tem nenhuma, ao que sei.
Para que ele volte à sua importância, é
necessário ser semanal ou, pelo menos, quinzenal.
Quando a Igreja era pequena e pobre, fazíamos 52
exemplares por ano. Nas datas importantes, o volume
de páginas era bem aumentado. E não havia as
facilidades de hoje. Por outro lado, não temos mais a
Imprensa Metodista, que acabou por desídia de
muitos. Hoje, está tudo terceirizado e não se investe
mais em publicações. Pobre igreja rica...
Mesmo sem ser saudosista, tenho a concluir
que hoje o seu papel é bom, a impressão em cores é
bonita e ele até publica algumas coisas interessantes
mas está faltando no Expositor aquela mística do
passado. Como, aliás, está faltando nesta nossa pobre
Igreja Metodista Neo-Pentecostal.
O Expositor Cristão precisa de uma boa
injeção de jornalismo, com ampla liberdade de
manifestação e participação de muitos, sem o que será
sempre frio e não influencia, nem forma a opinião
pública da Igreja Metodista.
(João Wesley
Dornellas).
O que há pela Vila
A
(Pelo redator interino, nas férias do titular Luiz Pimenta)
edição nº 1.300 do JORNAL DA VILA recebeu muitos elogios. No domingo em nossa
igreja, muita gente comentava sobre o jornalismo em Vila Isabel, que é praticamente
inexistente nas demais igrejas do Brasil. Numa conversa de um grupo que tem ou teve
participação ativa nele, foram relembradas muitas histórias e, até, feitas revelações que
merecem ser publicadas para que se conheça melhor certos episódios da vida do ALVORADA e
do JORNAL DA VILA. Especialmente o que aconteceu naquela madrugada de janeiro de 1969
quando o ALVORADA foi empastelado, isto é, proibido (na violência) de circular. A pessoa que
estava arrumando os jornais logo depois de sua impressão e os teve roubados (e não furtados)
promete contar o que ficou oculto durante 38 anos.
A
inda sobre o jornal,
recebemos e.mail do Rev.
Samir Borges da Silva, pastor da
Igreja Metodista de Botucatu,
SP, com os seguintes dizeres:
“Parabéns Jornal da Vila pela
edição 1.300. Que Deus
continue abençoando a vida
dos editores e colaboradores.
Parabéns à igreja da Vila
Izabel
que, muito
tem
contribuído para o crescer do
Metodismo no Rio. No amor
de Cristo, Samir Borges da
Silva”.
U
m dos artigos muito
comentados da edição nº
1.300 foi o de Ruth Noemi, que
estreou no jornal com seu “É
tempo de Transgredir!!!” É um
artigo realmente corajoso. Na
terça-feira, dia 3, o artigo
apareceu com destaque no site
geral da Igreja Metodista, que é
atualizado pela redatora do
Expositor Cristão, que menciona
e elogia a nossa edição nº 1300.
Não durou um dia o artigo no
site. Na quarta-feira à noite, o
artigo já tinha sido removido,
bem como o elogio à edição
1.300. Gostaríamos de saber o
por quê. Pelo que se desconfia,
não existe no site, ao contrário
do JORNAL DA VILA, muita
liberdade.
A
Campanha financeira para
a
climatização
(ar
condicionado)
do
templo
continua firme. No fim da
semana que passou, foram
arrecadados R$ 2.832,00. Assim,
já temos cerca de 17.000 reais
em caixa. Planeja-se fazer a
instalação para as comemorações
do aniversário de nossa igreja em
junho próximo.
O
Culto de Vigília, que é
uma tradição criada pelo
Metodismo,
impropriamente
chamado
simplesmente
de
“vigília”,
que
confunde
certamente com outras vigílias
que existem por aí, está
perdendo audiência a cada ano
que passa. No passado, era o
culto com maior número de
pessoas em nossa igreja, uma
ocasião para o encontro dos
membros das famílias e de muita
confraternização. Quem não
veio, perdeu um ótimo sermão
do Pastor Ronan, no qual ele
reforçou o nosso ideal metodista.
É
claro que a violência nas ruas
e a falta de condução de
madrugada, especialmente com
chuva, deve ter afastado muita
gente. Ou – quem sabe? – a
tentação de assistir a exibição
dos fogos em Copacabana.
N
ossa ceia de início de ano
esteve muito boa. O que foi
servido, tanto de comidas como
sobremesas, agradou a todos.
Durante mais de uma hora, os
presentes se confraternizaram e
foi um momento muito alegre. A
decisão de cobrar 5 reais para
participar foi sábia, evitando-se a
invasão que houve nos anos
anteriores por pessoas que só
vinham à igreja para comer,
muitas nem participando do
culto
mas
esperando
ansiosamente, junto ao portão de
entrada para a quadra, até que os
portões fossem abertos.
R
aquel
Gonçalves,
coordenadora do Ministério
da Sociabilidade, e seus fiéis
colaboradores, estão de parabéns
pela organização da Ceia de Ano
Novo. A propaganda foi boa, a
venda antecipada permitiu um
planejamento adequado e tudo
decorreu com muita ordem. É
assim que se faz.
JORNAL DA VILA
ANO XXVII - Nº 1301
07 de janeiro de 2007
Publicado
semanalmente
pelo
Ministério de Comunicação da Igreja
Metodista de Vila Isabel – Boulevard 28
de setembro, 400 - Rio de Janeiro (RJ)
Fundador: Carlos Valle Rego
Diretor: Roberto Pimenta; Redator: Luiz
Pimenta;Xerografia: Walquírio Mattos;
Distribuição: Élson da Silva.
Download