Tainá Olivieri - Instituto de Física / UFRJ

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Tainá Olivieri Física Médica -­‐ UFRJ Supervisora de Proteção Radiológica em Medicina Nuclear – CNEN Especialista em Radiodiagnóstico -­‐ ABFM Mestre em Radioproteção em Dosimetria – IRD/CNEN Quem é o (sico médico? —  Profissional graduado em Física Médica. —  Bacharel ou Licenciado em Física aprovado nos testes gerais e específicos da Associação Brasileira de Física Médica. —  Físico que direcionou sua pós graduação para uma das áreas da física médica e que atua em medicina. Quais as especialidades da Física Médica? —  Radiodiagnóstico —  Medicina Nuclear —  Radioterapia Titulações na Área Médica —  Radiodiagnóstico —  Especialista pela ABFM —  Medicina Nuclear —  Especialista pela ABFM —  Supervisor de Proteção Radiológica (SPR) pela CNEN —  Radioterapia —  Especialista pela ABFM —  Supervisor de Proteção Radiológica (SPR) pela CNEN Físico Médico Que contribuições a (sica trouxe para a Medicina? Em diagnóstico, temos, entre outros: -­‐  Ultrassonografia (aplicação de ondas mecânicas, efeito doppler) -­‐  Tomografia computadorizada CT (raios X) -­‐  Ressonância magnética MR (fenômeno de ressonância magnética) -­‐  Tomografia por emissão de pósitrons PET (aplicação de física nuclear, antimatéria) -­‐  Medicina nuclear SPECT (decaimento radioativo) -­‐  Eletroencefalografia e Eletrocardiografia (detecção de correntes elétricas) Que contribuições a (sica trouxe para a Medicina? Em terapia, temos, entre outros: -­‐  Radioterapia (utilização de radiação para tratar tecido tumoral) -­‐  Laser na oftalmologia -­‐  Litotripsia (fragmentação de cálculos renais por ondas de choque) -­‐  Desfibriladores (descarga de energia elétrica) -­‐  Estimuladores magnéticos transcranianos TMS (despolarização e hiperpolarização de neurônios por indução eletromagnética) Principais Atribuições do Físico Médico —  Implementação de um Programa de Garantia da Qualidade da Imagem —  Treinamento de Pessoal —  Proteção Radiológica de Pacientes, Funcionários e Público. —  Otimização das Práticas —  Adequação à Portaria 453/MS, RDC38, RDC50, e normas da CNEN. Programa de GaranAa da Qualidade da Imagem -­‐ Alta qualidade das imagens anatômicas/morfológicas. -­‐ Diagnóstico exato. -­‐ Dose de radiação mínima. Os testes de controle de qualidade fazem parte do Programa de Garantia da Qualidade da Imagem. Testes de Controle de Qualidade Os equipamentos produtores de radiação ionizante (Diagnóstico/Terapia) devem ser submetidos a testes que controlam a qualidade dos procedimentos por eles excutados. Documentos nacionais e internacionais descrevem quais os parâmetros devem ser testados, como devem ser testados, em qual periodicidade e quais os limites de aceitação. Testes de Controle de Qualidade Exemplo de Teste: -­‐ Teste de Alinhamento do Feixe e do Sistema de Colimação (Radiologia/
Radioterapia) Ponto Radiopaco Régua Radiopaca Teste de Alinhamento do Feixe e do Sistema de Colimação Tubo de raios X
Feixe de raios X Dispositivos de
Teste
Teste de Alinhamento do Feixe e do Sistema de Colimação —  Limites de Aceitação: —  Alinhamento do feixe de radiação: O desvio angular máximo entre a direção perpendicular ao plano do detector e a direção real de incidência do feixe é de 3 graus. —  Coincidência entre Campo Luminoso e Campo de Radiação: O desvio máximo permitido entre o campo luminoso e o campo de radiação é de 2% da distância foco filme. Teste de Alinhamento do Feixe e do Sistema de Colimação Teste de Alinhamento do Feixe e do Sistema de Colimação —  Para que serve esse teste? Quando o feixe de radiação não está alinhado com a direção perpendicular ao plano do detector, a imagem produzida apresenta-­‐se distorcida. Quando o campo de radiação não coincide com o campo luminoso, as imagens podem conter falta de informação ou ser produzido um excesso de dose no paciente. Testes de Aceitação Os testes de aceitação são testes aos quais os e q u i p a m e n t o s p r o d u t o r e s d e i m a g e n s radiográficas são submetidos no momento de sua instalação. Os testes de aceitação estabelecem a linha básica de performance do equipamento, que serve como um parâmetro de comparação para testes futuros. Equipamentos produtores de Imagens Radiográficas -­‐  Equipamento de raios X (Fixos e Móveis, Convencionais e Digitais); -­‐  Mamógrafos (Convencionais e Digitais); -­‐  Equipamentos de Fluoroscopia (Fixos e Arcos em C); -­‐  Tomógrafos; -­‐  Equipamentos de raios X Odontológicos (Intra Orais, Panorâmicos etc) -­‐  Processadoras Equipamentos produtores de Imagens CinAlográficas -­‐  Gama Câmaras -­‐  PET Equipamentos UAlizados em Radioterapia —  Acelerador Linear —  Fontes para Braquiterapia Treinamento ConAnuado A cultura de Radioproteção é incorporada na equipe através de um processo de conscientização, pela implementação dos princípios básicos por parte de cada membro da equipe do Serviço de Radiologia. Uso de Dosímetros, EPIs e VPIs -­‐  É necessária a utilização de monitores individuais de radiação ou “dosímetros” por qualquer funcionário que trabalhe em Áreas Controladas de Serviços de Radiologia. -­‐  Estimativa da dose efetiva acumulada mensalmente por cada indivíduo. -­‐  Deve ser usado durante todo o período de trabalho em Áreas Controladas e de uso exclusivo de seu proprietário. Ressonância MagnéAca Nuclear -­‐ RMN -­‐  A Ressonância Magnética Nuclear, por mais que não seja uma modalidade diagnóstica que envolva radiações ionizantes, costuma ser classificada como um exame radiológico. AAvidades do Físico Médico no Programa de GaranAa da Qualidade -­‐  Realização dos testes de Controle de Qualidade; -­‐  Análise dos resultados obtidos, -­‐  Identificação de problemas referentes ao Sistema formador de imagem radiográfica ou emissor de feixes terapêuticos; -­‐  Direcionamento do problema para o profissional responsável pelo reparo; -­‐  Treinamento de pessoal quanto à otimização das técnicas e procedimentos utilizados; -­‐  Adequação do Serviço de Radiologia à legislação vigente com relação à radioproteção dos pacientes, profissionais e público. Cada vez mais a física ajuda a medicina, seja no diagnóstico mais precoce e preciso de doenças, seja em um tratamento mais efetivo e com menos efeitos colaterias para o paciente. Não há como prever, hoje, como as descobertas afetarão a medicina no futuro, mas tempos atrás, ninguém correlacionava radiação com tratamento ou ressonância com imagem. A melhor resposta para "Qual a ajuda que a física pode trazer para a medicina?" é: "Aquela que sem a qual a medicina não pode mais progredir sem". Arthur Felipe Borgonovi, Físico Médico Obrigada taina.olivieri@iff.fiocruz.br 
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