1 RESUMO DE ELETRICIDADE FÍSICA LEI DE COULOMB d CARGAS ELÉTRICAS DO MESMO SINAL REPELEM-SE q Q Intensidade da força eletrostática CARGAS ELÉTRICAS DE SINAIS CONTRÁRIOS ATRAEM-SE q . Q F=K d2 K é a constante eletrostática. CAMPO ELÉTRICO Corpo eletrizado é aquele no qual existe excesso ou falta de elétrons. Q = n . e Definição: F = q E UNIDADE NO SI ELETRIZAÇÃO POR ATRITO Os corpos que se atritam adquirem cargas de sinais contrários. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO N V ou (Oficial) C m LINHA DE FORÇA Um corpo neutro ao entrar em contato com outro corpo eletrizado adquire parte de sua carga elétrica. ELETROSCÓPIO DE FOLHAS C r E Indica a direção e o sentido do campo elétrico. L.F. Seu funcionamento baseia-se no princípio da indução eletrostática. Suas folhas se abrem em presença do corpo eletrizado C. Campo Elétrico Uniforme INDUÇÃO É aquele que se mantém constante em todos os seus pontos. O vetor campo elétrico E é tangente à linha de força. A indução é a separação de cargas que ocorre num corpo condutor neutro quando colocado nas proximidades de outro corpo eletrizado, sem que ambos se toquem. → E Potencial elétrico gerado, em um ponto, por uma carga puntiforme Q indutor induzido VP = K . ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO Ligando-se o induzido na Terra, em presença do corpo indutor, o primeiro eletriza-se com carga de sinal oposto à do indutor. Q d d Q P (Para o referencial no infinito) CAMPO ELÉTRICO GERADO POR CARGA PUNTIFORME Intensidade ou módulo do vetor campo elétrico em P. induzido indutor OBSERVAÇÃO Após a ocorrência da indução, o corpo indutor atraio corpo induzido. PÊNDULO ELETROSTÁTICO Seu funcionamento baseia-se no fenômeno da indução eletrostática. Estando inicialmente neutro, ele é atraído pelo corpo eletrizado. Q E=K C d2 SENTIDO A carga Q > 0 gera um campo de afastamento (O vetor campo elétrico E aponta para o lado oposto ao da carga geradora). Q>0 d P r E 2 A carga Q < 0 gera um campo de aproximação (O FÍSICA TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA vetor campo elétrico E aponta para a carga geradora). τres = m . v12 m . v 02 − 2 2 PROPRIEDADES DO POTENCIAL ELÉTRICO A intensidade do campo elétrico decresce com o quadrado da distância à carga geradora. 1a) O potencial decresce no sentido da linha de força. 2a) As linhas de força do campo elétrico, gerado por cargas em repouso, não podem ser fechadas. SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAL LINHAS DE FORÇA DO CAMPO DA CARGA PUNTIFORME É o lugar geométrico de pontos que apresentam um dado potencial. As linhas de força do campo da carga puntiforme positiva são centrífugas. PROPRIEDADES As linhas de força do campo da carga puntiforme negativa são centrípetas. Potencial elétrico gerado, em um ponto P, por n cargas puntiformes. Para cada carga: Vi = K . Qi di 1a) É nulo o trabalho para deslocar uma carga elétrica puntiforme sobre a superfície equipotencial. 2a) As superfícies equipotenciais e as linhas de força são ortogonais entre si. EQUILÍBRIO ENTRE DOIS CONDUTORES a) Há passagem de cargas até que se igualem os potenciais. b) Durante a passagem transitória de cargas, a corrente vai do maior para o menor potencial. c) Vale o Princípio da Conservação das Cargas. QA + QB = Q’A + Q’B POTENCIAL RESULTANTE: Vres = ΣVi i = 1, 2, 3 , ... n d) Nas esferas condutoras: Q' A R A = Q' B RB O potencial resultante é dado pela soma algébrica dos potenciais parciais. ESFERA CONDUTORA EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO Trabalho no campo elétrico uniforme, realizado pela força elétrica. d = OP τAB = Q . E . d VP = K Não depende da trajetória. POTENCIAL ELÉTRICO NUM PONTO A VA = EP = K Q d2 Q d CAMPO ELÉTRICO NUM PONTO INFINITAMENTE PRÓXIMO DA ESFERA E pot A Epróx = Ko q TRABALHO DA FORÇA ELÉTRICA NUM CAMPO ELÉTRICO QUALQUER. τAB = q . (VA – VB) Q R2 CAMPO E POTENCIAL NA SUPERFÍCIE 1 Esup = E próx 2 Vsup = Ko Q R 3 POTENCIAL DA ESFERA Vesf = Ko Q R FÍSICA ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE • mesma corrente em todos os resistores: i= CAMPO INTERNO U1 U 2 U 3 = = R1 R 2 R 3 • U = U1 + U2 + U3 Eint = 0 CAPACITOR PLANO • R = R1 + R2 + R3 No seu interior há um campo elétrico uniforme. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO • mesma d.d.p. em todos os resistores: U = R1i1 = R2i2 = R3i3 • i = i1 + i2 + i3 RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DO CAMPO E D.D.P. • 1 1 1 1 = + + R R1 R 2 R 3 GERADOR ELÉTRICO Ed = U U=E–r.i No campo elétrico uniforme os planos equipotenciais são perpendiculares às linhas de força. TRABALHO NO CAMPO ELÉTRICO UNIFORME TENSÃO EM ABERTO I=0 U=E CURTO-CIRCUITO τAB = q(V1 – V2) U = 0 icc = τAB = Fd CARGA DO CAPACITOR Q=C.U E r GRÁFICO tg θ = r CAPACITOR PLANO a) campo elétrico σ U E= = ε d b) capacitância ε⋅A C= (ε = εr ⋅ εo) d Intensidade de corrente i= Q ∆t sendo Q = n . e CIRCUITO GERADOR-RESISTOR (LEI DE POUILLET) i= E r+R RECEPTOR ELÉTRICO U=E+r.i GRÁFICO tg θ = r 4 FÍSICA PONTE DE WHEATSTONE ASSOCIAÇÃO DE GERADORES • EM SÉRIE R1R4 = R2R3 rs = r1 + r2 Es = E1 + E2 • EM PARALELO (GERADORES IGUAIS) ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM SÉRIE n: número de geradores associados a) capacitância equivalente: r rs = n 1 1 1 = + + ... C eq C1 C 2 Es = E CIRCUITO GERADOR RECEPTOR-RESISTOR (LEI DE POUILLET) b) carga elétrica: É a mesma em todos (desde que inicialmente descarregados) c) i= E − E' R + r + r' d.d.p. total: Utot = U1 + U2 + U3 + ... ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM PARALELO ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA a) capacitância equivalente: Ceq = C1 + C2 + ... ∆E = P ⋅ ∆t b) d.d.p.: joule (J) kWh watt(W) kW segundo (s) h P=U⋅i POTÊNCIA ELÉTRICA NO GERADOR PG = E ⋅ i: potência gerada PF = U ⋅ i: potência fornecida PD = r ⋅ i2: potência dissipada PG = Pf + PD Rendimento elétrico do gerador: η= PF U = PG E é a mesma em todos c) carga total: Qtot = Q1 + Q2 + ... ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA ARMAZENADA (EP) Q.U 2 C . U2 Ep = 2 Q2 Ep = 2.C Ep = FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO POTÊNCIA ELÉTRICA NO RECEPTOR: PR = U ⋅ i: potência recebida PU = E ⋅ i: potência útil PD = r ⋅ i2: potência dissipada PR = PU + PD RENDIMENTO ELÉTRICO DO RECEPTOR: η= PU E = PR U “Toda corrente gera no espaço que a envolve um campo magnético”. CAMPO MAGNÉTICO DE UM CONDUTOR RETILÍNEO μ .i B = 2πd r O sentido de B é dado pela regra da mão direita. 5 CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE UMA ESPIRA CIRCULAR B = μ .i 2.R FÍSICA A força eletromotriz instantânea induzida no circuito é dada pela derivada no fluxo em relação ao tempo, com o sinal trocado: Ei = – Bobina chata B = n. μ .i 2. R r FLUXO DE B φB = B . A . cos α CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UM SOLENÓIDE FIO RETILÍNEO MOVENDO-SE EM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME n B = µ. .i l MOVIMENTO DE UMA CARGA ELÉTRICA q NUM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME. r r a) v // B (θ = Oº ou θ = 180º ) q realiza MRU mv | q |. B T= 2πm | q |. B Consideremos um fio condutor retilíneo de compriv mento l movendo-se em um campo de indução B unir forme, com velocidade v , de modo que: v r v é perpendicular a B r e v é perpendicular ao fio r r b) v ⊥ B (θ = 90º ) q realiza MCU R= dφ dt v e B é perpendicular ao fio. Entre as extremidades do fio forma-se uma diferença de potencial U dada por: U=B.l.v r r c) v B q realiza movimento helicoidal uniforme. Podemos dizer também que foi induzida uma força eletromotriz no fio dada por: E=B.l.v FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM CONDUTOR Intensidade: Fm = B . i . l . sen θ r Direção: perpendicular a B e ao condutor Sentido: regra da mão esquerda. FORÇA MAGNÉTICA SOBRE CARGAS ELÉTRICAS Intensidade: Fm = | q | . v . B . sen θ r r Direção: perpendicular a v e a B Sentido: regra da mão esquerda se q > 0. Inverte-se se q < 0 LEI DE FARADAY Seja ∆φ a variação do fluxo magnético através de um circuito, num intervalo de tempo ∆t. A força eletromotriz média induzida no circuito, no intervalo de tempo ∆t, dada por: Em = – ∆φ ∆t Sejam N1 e N2 os números de espiras no primário e secundário, respectivamente. Pode-se então demonstrar que: U1 N 1 = U2 N2 , sendo U1 e U2 as tensões eficazes no primário e secundário, respectivamente.