O Ensino de Geografia frente à Multiplicidade de Recursos: dos

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O ENSINO DE GEOGRAFIA FRENTE À MULTIPLICIDADE DE RECURSOS:
DOS TRADICIONAIS ÀS NOVAS TECNOLOGIAS.
Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira
Profª da Universidade Estadual do Norte do Paraná,
[email protected]
Coaracy Eleutério da Luz
Profª da Universidade Estadual do Norte do Paraná,
[email protected]
1. INTRODUÇÃO
As atuais proposta de ensino de Geografia voltam-se para a formação de
cidadãos críticos e reflexivos, considerando a perspectiva sócio-construtivista, que o
professor é o mediador e o aluno um sujeito ativo no processo de construção do
conhecimento e, a geografia do aluno e os conceitos cotidianos trazidos na sala de aula.
Diante desses referenciais torna-se necessário repensar as práticas pedagógicas executadas
na sala de aula, a começar pela utilização de diferentes linguagens no ensino de Geografia,
englobando desde os recursos didáticos tradicionais às novas tecnologias.
As práticas de ensino de Geografia devem priorizar o uso de recursos
didáticos que possibilitem aos alunos sair da passividade, fazendo com que os mesmos
participem ativamente do processo de construção do conhecimento e ao mesmo tempo
reflitam criticamemte sobre o conteúdo abordado.
Atualmente, as crianças e adolescentes, com acesso a variados tipos de
informações veiculadas pela mídia impressa e eletrônica dificilmente se interessariam somente
por aulas exaustivas teóricas. Cabe ao professor ter um bom conhecimento dos recursos
didáticos disponíveis e saber utiliza-los com objetivos previamente estabelecidos, porém, não
é necessário deixar de lado recursos tradicionais como giz e a lousa.
O professor ao planejar a sua aula estabelece objetivos para serem
atingidos diante do conteúdo estudado, o que exige preparo metodológico para alcançá-los.
A definição da metodologia inclui as formas de abordagem do conteúdo e os recursos
didáticos que serão utilizados para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico
e significativo, ou seja, tornar os conteúdos geográficos mais acessíveis aos alunos.
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A voz, o quadro-negro e giz são os recursos mais simples e antigos que o
professor tem utilizado, contudo, hoje verifica-se a necessidade de incorporar os recursos da
mídia no ensino de Geografia, tornando a aula ao mesmo tempo mais dinâmica e produtiva
(VIEIRA; SÁ, 2007).
Segundo Puerta e Nishida, 2007 a escola deve acompanhar a revolução
tecnológica para que os educandos sejam cidadãos da cibercultura. Os professores que não
aderem ao uso de multimídia ficam em desvantagem em relação àqueles que deles utilizam. Os
recursos que envolvem multimídia são: TV, VT, CD, DVD e programas de informática.
Para utilização dos recursos de multimídia é preciso a atualização constante
dos professores para o manuseio destas ferramentas, além da consciência de que estes não
tomam o lugar do professor, apenas o auxilia no trabalho pedagógico ao mesmo tempo em
que enriquece e facilita o processo de ensino e aprendizagem.
Para Tedesco, 2004 a utilização dessas tecnologias pode tornar-se um
instrumento muito importante no processo de aprendizagem. Contudo, o problema novo que
a presença das novas tecnologias oferece, é que seu desenvolvimento vai produzir um
fenômeno de acumulação do conhecimento nos circuitos por elas dominados.
A multimídia é um recurso que pode ser utilizado para ajudar os alunos a
realizar pesquisas, coleta e organização de dados, análise e representação e elaboração de
síntese (PUERTA; NISHIDA, 2007).
O uso dos variados tipos de recurso didáticos requer um planejamento
adequado, considerando sua ligação ao conteúdo trabalho e sua eficácia para abordagem da
temática estudada. Para tanto é preciso seguir uma metodologia para utilização de qualquer
instrumento de ensino, sendo: 1) a preparação prévia do instrumento, verificando sua eficácia
no ensino do tema e o interesse do aluno pelo mesmo; 2) aplicação do instrumento, elegendo
formas de aplicação do instrumento considerando o interesse dos alunos e o assunto
abordado e 3) preparação de atividade depois da aplicação do instrumento, para verificar a
eficácia do mesmo no ensino do conteúdo exposto.
2. OBJETIVO
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Objetivou-se neste trabalho discutir sobre variados recursos didáticos
voltados para as propostas atuais de ensino de Geografia, bem como destacar a eficácia de
alguns instrumentos, englobando desde os tradicionais às novas tecnologias.
3. METODOLOGIA
Para elaboração deste trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas
em livros voltados para o ensino de Geografia, bem como a elaboração e acompanhamento
de algumas práticas pedagógicas utilizando alguns recursos didáticos.
4. RECURSOS DIDÁTICOS VOLTADOS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA.
Observa-se hoje em dia uma multiplicidade de recursos didáticos que
podem ser utilizados no ensino de Geografia, englobando desde os tradicionais às novas
tecnologias. A seguir será apresentado alguns destes recursos ou instrumentos:
Campo: trabalho de campo, estudo de caso, estudo do meio, aula de
campo para a percepção, memória viva.
Livros: livros didáticos, obras literárias, enciclopédias, bíblias, revistas.
Figuras: fotografias, imagens de satélite, charges, histórias em quadrinhos,
embalagens, painel, pinturas, quadrinhos de jornal, desenhos.
Equipamento da escola: quadro, retroprojetor, datashow, recursos de
multimídia.
Localização: representação cartográfica, bússola, mapas, mapas com
maquetes, alfabetização cartográfica, maquete, Geoatlas, planta da Lista Telefônica, Atlas
Interativo, mapa mental, globo terrestre.
Jogos: batalha naval, quebra-cabeça, reboliço, bingo geográfico, perguntas
e respostas, autódromo, boa viagem, jogo das atividades econômicas, campo, conexões
geográficas, jogo da velha, trilha geográfica, dominó dos estados brasileiros.
Jornais: jornais, hemeroteca.
Vídeo: programas em vídeo - filmes, animações, documentários, cinema.
Música: músicas, paródias, música com poema.
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Informática: programas de computador, internet, webquest.
Outros: dramatização, dinâmica da correspondência, oficina de papel
reciclado.
Neste trabalho serão destacados o estudo do meio, a literatura, a
fotografia, o quadro, os mapas e globos, os jogos, os jornais, o vídeo e cinema, a música, a
informática e a dramatização.
O estudo do meio é o maior laboratório geográfico e sempre foi um
recurso importante e muitas vezes indispensável à construção do conhecimento geográfico.
Este recurso propicia um contato direto do educando com o objeto do conhecimento,
facilitando o resgate do conhecimento prévio e a transposição didática para o conhecimento
científico (MALYSZ, 2007). Segundo a autora, este recurso aumenta o interesse dos alunos
em aprender, observando e fazendo leituras do espaço geográfico com sua dinâmica,
diversidade e conflitos, além de propiciar a articulação entre a teoria e prática.
A literatura é um dos caminhos para investigação de determinada realidade
e estudos dos fenômenos regionais. Através das obras literárias o ser humano pode ampliar
seu conhecimento em diferentes escalas, além de ser um dos subsídios para entender os
contexto do lugar e as interações que este espaço tem com outras partes e do mundo
(RIBEIRO; TORRES, 2006).
Segundo Ribeiro e Torres, 2006 a literatura pode levar o aluno a
desenvolver capacidades e habilidades, tais como: consciência crítica, reflexão, observação,
ampliação de sua própria experiência de vida. O trabalho com poesias, além de promover a
interdisciplinaridade, pode desenvolver nos alunos a compreensão do conteúdo geográfico,
como: noções de espacialidade (localização geográfica), noções de regionalização (conceitos
de lugar, paisagem etc.), bem como aspectos físicos, naturais, socioeconômicos e políticos.
No ensino atual pretende-se romper com a descrição da paisagem e a
fotografia tem se mostrado um excelente instrumento. A fotografia é um instrumento de apoio
no processo de descrever, classificar, comparar, analisar, desvendar os diversos agentes que
produzem as paisagens (SILVA; MOURA, 2004). As autoras propõem a utilização da
fotografia no estudo das diversas paisagens do globo. Porém argumentam que é preciso ir
além da descrição das imagens, é necessário fazer o aluno perceber seu conteúdo, pensar e
refletir sobre a imagem visualizada.
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De acordo com Silva e Moura, 2004 é preciso buscar através da
fotografia o entendimento do espaço geográfico, incluindo não só aquilo que se vê
(paisagem), mas também os fatores determinantes da aparência.
Segundo Vieira e Sá, 2007 o quadro é o recurso que está mais inserido na
sala de aula, sendo o mais acessível, contudo torna-se necessário que o professor saiba
usá-lo com técnica, colocando no mesmo, itens do plano de aula, a síntese das idéias
debatidas, as idéias dos alunos, esquemas, os problemas estudados e suas implicações.
Atualmente as lousas eletrônicas, assim como os projetores multimídias,
que possibilitam a interação de recursos como mapas, imagens, gráficos entre outros, são
novas formas que facilitam a vida dos professores e podem tornar as aulas mais dinâmicas.
Os mapas e os globos são recursos imprescindíveis nas aulas de Geografia,
pois ajuda o aluno a compreender a espacialização dos fenômenos estudados, sendo
importante para construção das relações espaciais e do desenvolvimento das funções
simbólicas que o ajudará a avançar nos níveis de leitura dos mapas (VIEIRA; SÁ, 2007).
Os jogos constituem um recurso pouco aplicado na sala de aula, contudo
tem elevado valor no ensino, por criar certa expectativa, ansiedade e entusiasmo nos alunos.
Este recurso ajuda as pessoas a desenvolverem uma melhor coordenação motora, ativa o
raciocínio lógico e melhora a habilidade nas tomadas de decisões (VIEIRA; SÁ, 2007).
Os jogos pedagógicos são ao mesmo tempo lúdicos e válidos numa
variedade de contextos de aprendizagem e oferecem um contato simulado com a realidade.
Este instrumento possibilita um ambiente sem fluência a se tornar descontínuo e vivo, porque
motiva os participantes a concentrarem seus esforços para atingir as metas (KLIMEK, 2007).
Segundo o autor, os jogos podem ser adaptados para aplicação de conceitos trabalhados
como reforço ou avaliação, neste os alunos são sujeitos ativos no processo de ensino e
aprendizagem.
Para elaboração e posterior utilização de um jogo é necessário toda uma
preocupação em relação ao material, conteúdo, ambiente, divisão da quantidade de pessoas
por jogo ou por partida (KLIMEK, 2007).
O uso do Jornal como instrumento de ensino permite aos professores e
alunos fazer uma leitura mais crítica das informações trazidas pela mídia impressa. Este
recurso traz o cotidiano do dia a dia para dentro da sala de aula e possibilita o confronto da
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realidade com o conhecimento científico abordado nos livros didáticos. Os jornais abordam
vários assuntos de caráter geográfico, trazendo uma leitura atualizada da região, do mundo,
apresentam grande acessibilidade, fácil manuseio, desenvolvem a consciência de cidadão,
tornando-o não apenas leitor de texto, mas um leitor do mundo (CARVALHO;
TSUKAMOTO, 2008).
O Vídeo é um recurso importante para fixar melhor o conteúdo durante a
aprendizagem dos alunos. As imagens ou cenas apresentadas através do vídeo são
importantes, principalmente para visualização das paisagens. No entanto, torna-se necessário
que o professor leve o aluno de simples observador a uma leitura crítica da realidade
estudada. Diante do vídeo a aluno não deve ficar passivo no processo, porque estaríamos
substituindo a aula expositiva do professor pela aula expositiva eletrônica (VIEIRA; SÁ,
2007). Cabe ao professor estabelecer os pontos a serem discutidos antes e depois do vídeo,
possibilitando aos alunos a análise do assistido para além das cenas projetada.
Para Barbosa, 2007 a vantagem dos filmes documentários e/ou de ficção
está na ludicidade que empresta ao trabalho do professor. Segundo o autor o papel do filme
na sala de aula é o de provocar uma situação de aprendizagem para alunos e professores,
estando a serviço da investigação e da crítica a respeito da sociedade em que vivemos.
Ao se trabalhar com filmes, os mesmo devem ser inseridos no conteúdo
geográfico trabalhado.
Cinema: a imagem cinematográfica constitui-se um exercício de revelação
da produção do espaço geográfico na pós-modernidade. O cinema pode contribuir para a
constituição de imagens do mundo. A realidade é construída por meio das leituras do sujeito
observador. É possível o cinema contribuir para superarmos a objetividade massacrante do
nosso cotidiano (BARBOSA, 2007).
Do ponto de vista geográfico Barbosa, 2007 argumenta que existem três
filtros para a leitura das imagens cinematográficas: 1) a autenticidade das paisagens
apresentadas; 2) o etnocentrismo e os arquétipos de figuração. O cinema pode reproduzir
concepções pretensamente homogeneizadoras do mundo; 3) a subjetividade do autor na
narração e na escolha dos enquadramento do espaço representado.
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A música pode ser um complemento auxiliar das atividades desenvolvidas
de ensino-aprendizagem de Geografia, pois muitas vezes tem letras que trabalham os
conceitos chaves da geografia e o cotidiano dos alunos.
A informática é um instrumento de grande utilidade, pois integra outros
recursos como jogos, textos, imagens, filmes entre outros. O computador auxiliar o professor
em suas aulas serve como complementos na busca de dados para construção de
conhecimento. No uso deste recuso é preciso tomar cuidado para que os meios eletrônicos
não perpetuem o ensino tradicional, a cópia pela cópia (VIEIRA; SÁ, 2007).
A internet revolucionou as possibilidades de pesquisa, combinando o
entreterimento e o estudo, pois reúne diversos atributos audiovisuais, garantindo diversão e
informação e auxiliando no processo criativo do aluno. Esta ferramenta constitui um eficiente
meio para fazermos coletas de dados e informações, contudo, é necessário que o professor
de geografia esteja preparado para lidar com este recurso, assim como a escola ter
infra-estrutura para o desenvolvimento das aulas (BOTELHO; ANTONELLO, 2005).
Na indicação de um site, o professor deve criar um guia de navegação
para que o aluno não se perca (PUERTA; NISHIDA, 2007). Nascimento e Carvalho, 2004
afirmam que a internet auxilia o aluno a adquirir informações, mas não a compreender ou
construir conhecimentos com a informação obtida, cabendo ao professor a mediação na
construção do conhecimento. O problema da internet relacionada ao ensino é a cópia de
textos, ao invés de utilizar como fonte de pesquisa.
A dramatização exige do aluno a representação de um fato estudado. A
necessidade de expressar as ações, instigando o aluno a estudar com profundidade o
conteúdo. Esta mudança na aprendizagem pode motivar o aluno a desempenhar com êxito o
seu papel (VIEIRA; SÁ, 2007).
4.1 A Televisão e o Ensino de Geografia
No ensino de geografia é preciso partir da realidade do aluno, que é
permeada pela cultura oral e televisiva. Atualmente os alunos são adaptados a novos padrões
culturais difundidos pelos meios de comunicação em massa, dentro os quais a Tv. Tem-se
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observado a diminuição das relações familiares e a ampliação da TV ocupando grande parte
do tempo livre que era destinado à relações sociais.
Albuquerque, 2002 analisa a Tv do ponto de vista do receptor, tentando
trazer para a escola, outro olhar para a televisão. Para o autor é preciso transformar o que se
imagina ser concorrência e torná-la cumplicidade.
A televisão matem um poder de persuasão e manipulação, mas é
necessário dar o peso devido à recepção, que é a função dos elementos culturais presentes
nos grupos, ou seja, o receptor recebe informações, exergando-as a partir dos elementos
culturais que estão presentes sem sua vida, pois o aluno não somente recebe informações ele
as interpreta com base em sua vivência social (ALBUQUERQUE, 2002).
Segundo Albuquerque, 2002 tem-se um desafio duplo: de um lado tratar
com crianças que não encontram em casa relações familiares nos padrões a que estávamos
acostumados e por outro lado, tratar com crianças que trazem informação e padrões culturais
resultantes da sua relação com os meios de comunicação em massa.
De acordo com Oliveira Júnior, 2002, são dois modos de apreensão do
mundo: as generalizações propostas pelos modelos hegemônicos nas escolas e a
pontualização realizada pelos meios audiovisuais.
A realidade e a verdade acerca do espaço geográfico atual tem sido
construída, diariamente, por este meio de comunicação em massa. No entanto tanto os
professores em suas aulas, quanto os produtores e divulgadores do diversos programas
audiovisuais, apresentam aos alunos alguma visão do mundo atual. Cabe a professor levar os
alunos a se aproximar destas imagens e sons com mais criticidade (OLIVEIRA JÚNIOR,
2002).
Tedesco, 2004 coloca que a TV mudou a natureza da opinião pública, que
deixou de basear-se na avaliação intelectual das proposições para converter-se numa
resposta intuitiva emocional à apresentação de imagens. Para o autor, na sociedade
contemporânea a socialização através da imagem e não da língua escrita assume essa função.
A TV tende a reproduzir os mecanismos de socialização primária empregados pela família e
igreja. Para o autor:
“ver já não é suficiente. Agora é necessário que se ensine a usar os
meios para evitar que a imagem nos manipule, o que abre a porta
para toda uma linha de ação educativa futura baseada em formar
para o uso crítico dos meios” (TEDESCO, 2004, P. 64).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Evidentemente a temática abordada não se esgota aqui, visto que há uma
infinidade de recursos didáticos – dos tradicionais às novas tecnologias, possíveis de serem
utilizados no ensino de Geografia, bem como o enfoque dos mesmos é também variado, a
começar pelo conhecimento dos inúmeros instrumentos de ensino de Geografia, sua eficácia
na abordagem de conteúdos geográficos, bem como a sua aplicação em práticas pedagógicas
de caráter sócio-construtivista.
Cabe ao professor eleger os instrumentos de ensino adequado ao tema
trabalhado, utilizando o mesmo como facilitador e enriquecedor do processo de
ensino-aprendizagem, estimulando uma participação ativa e crítica dos alunos.
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