ISSN 2316-9985 VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE Trabalho Completo Título (Times New Roman, 14, negrito) Autor1; Autor2, ..... (Times New Roman, 12, negrito), até 6 autores 1 (DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO, e-mail) (Times New Roman, 10, negrito); (DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO, e-mail) (Times New Roman, 10, negrito). 2 Temática: AAAAA. Resumo Até 200 palavras. (Texto: Times New Roman, 10, espaçamento simples, justificado, primeira linha sem recuo). Substâncias promotoras de crescimento vegetal são utilizadas largamente na agricultura moderna, sendo advindas de origem biológica ou química. Assim, o objetivo foi avaliar o vigor, viabilidade e velocidade de germinação de sementes de milho sob a associação de tratamento de sementes com tiametoxam e inoculação com Azospirillum brasilense. Inicialmente testou-se o crescimento bacteriano sobre meio de cultura com concentrações crescentes de tiametoxam. Avaliou-se o vigor e viabilidade através da primeira e segunda contagem respectivamente e o índice de velocidade de germinação, por meio de esquema fatorial 2x3, com inoculação das sementes com A. brasilense e três doses de tiametoxam. As bactérias sofreram efeito decrescente linear na sua população de acordo com a elevação da dose de tiametoxam. A dose de 120 mL de tiametoxam aliada a inoculação ocasionou decréscimo na velocidade de germinação. A inoculação se mostrou positiva na redução do tempo germinativo. Desta forma, a utilização da inoculação, assim como o tratamento com tiametoxam, quando usados separadamente são eficazes para acelerar a germinação de sementes de milho. Palavras Chave: XXXX, YYYYY, ZZZZ. (Times New Roman, 10) Introdução Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. (citações 1 autor – Sobrenome, ano, dois autores - Sobrenome & Sobrenome, ano e três autores ou mais Sobrenome Primeiro Autor et al., ano) O milho (Zea mays L.) é um cereal cultivado em todos os continentes, apresentando elevada relevância econômica devido à amplitude de formas de utilização, variando desde a alimentação humana ou animal até a indústria de alta tecnologia (Paes, 2008). Dados recentes apontam a elevada importância da cultura no Brasil, pois, somente na temporada 2013/14 o país produziu cerca de 75,18 milhões de toneladas deste cereal em área plantada de 15,12 milhões de hectares (CONAB, 2014). Esses números são resultados de pesquisa, produzindo cultivares melhoradas, insumos e técnicas de cultivo, aliadas a expansão da área semeada (Paes, 2008). Impulsionando os recentes incrementos em produtividade estão as substâncias promotoras de crescimento vegetal. Essas substâncias vêm sendo largamente utilizadas na agricultura moderna, sendo que podem ser de origem biológica ou química (Busato et al., 2010). Uma das substâncias promotoras de crescimento mais utilizadas na atualidade é a molécula tiametoxam, inseticida sintético com efeito secundário de bioativação vegetal, ativando várias reações fisiológicas. Proporciona a ativação de proteínas transportadoras das membranas além da ativação enzimática, incrementando o metabolismo vegetal através da síntese de aminoácidos precursores de proteínas e síntese endógena de hormônios vegetais (Carvalho et al., 2011). Bioquimicamente, estimula a atividade de Revista Seciagra, v.3, ano 2016 ISSN 2316-9985 VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE peroxidases, que possuem função de combater formas reativas de oxigênio, antes que danifiquem biomoléculas, evitando a morte celular vegetal (Soares et al., 2008). Da mesma forma, substâncias promotoras de crescimento vegetal também podem ter origem biológica, como é o caso de bactérias promotoras de crescimento vegetal. Microrganismos do gênero Azospirillum possuem capacidade de sobrevivência, tanto na rizosfera, como no interior de plantas pertencentes a família das poaceas (Cassán et al., 2008). Esses microrganismos estimulam o desenvolvimento vegetal baseando-se, principalmente, na fixação biológica de nitrogênio, solubilização de fosfatos, produção hormonal e inibição da atividade do etileno (Hungria, 2011). Porém, diversos pesquisadores aliam os efeitos do gênero Azospirillum principalmente à produção ou estímulo de hormônios que promovem incremento no porte da planta e no seu desenvolvimento radicular, associado principalmente ao ácido indol-3-acético (AIA) e giberelinas (Bashan et al., 2004). O desenvolvimento radicular também pode proporcionar uma melhor absorção de macro e micronutrientes pela planta. Assim como a utilização tanto de produtos químicos como biológicos promovem incremento no desenvolvimento vegetal, se faz necessária a verificação de seus efeitos quando aplicados em conjunto. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar velocidade de germinação de plântulas, vigor e viabilidade de sementes submetidas a associação do tratamento de sementes com tiametoxam e a inoculação com Azospirillum brasilense estirpe Abv5, assim como o efeito do inseticida na sobrevivência bacteriana. Material e Métodos Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Fisiologia Vegetal e Laboratório de Fitopatologia, pertencentes a Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus de Marechal Cândido de Rondon-PR, no mês de outubro de 2013. Inicialmente testou-se o efeito tóxico da molécula inseticida tiametoxam sobre a população bacteriana. Para tanto utilizou-se o meio de cultura sólido DYGS (Rodrigues Neto et al., 1986), onde adicionou-se as dosagens de tiametoxam de 0; 14; 28; 42; 56 e 70 g ingrediente ativo (i. a.) por 60.000 sementes enquanto o meio se encontrava a uma temperatura entre 45 e 55 °C, de modo que o princípio ativo não fosse inativado. O tiametoxam foi previamente esterilizado por filtração através de filtro Milipore (0,25 µm) e homogeneizado junto ao meio em de câmara de fluxo contínuo, sendo distribuídos 20 mL em cada placa de petri. O inoculante foi diluído serialmente em solução fisiológica (0,85% NaCl) adicionando 100 µL do inoculante a 900 µL de solução, e assim sucessivamente, contemplando as diluições desde 10-1 até 10-8. Distribuiu-se então as diluições nas placas de petri através da técnica da micro gota, com volume de 10 µL por gota, em três repetições por diluição por placa. Através de relações matemáticas, cada microgota ocupou uma área na qual as bactérias cresceram na mesma relação Azospirillum/tiametoxam que encontrariam por semente. Utilizou-se quatro repetições para cada concentração de tiametoxam em delineamento inteiramente casualizado, totalizando 24 placas. As mesmas foram incubadas a 30 °C durante 48 horas, quando realizou-se a contagem de colônias desenvolvidas, expresso por meio de relações matemáticas em UFC mL-1 de inoculante. Para avaliar a influência da associação de tiametoxam com A. brasiliense na germinação de sementes, adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3. No primeiro fator foi alocada a inoculação de sementes com A. brasiliense (com inoculação e sem inoculação) à 100 mL por 25 kg sementes-1. No segundo fator foram alocadas as doses de tiametoxam (Cruiser®) com 0; 28 e 42 g i.a. por 60.000 sementes, conforme recomendação do fabricante. Os tratamentos foram adicionados as sementes por meio de agitação em sacos de polietileno até homogeneização visual dos mesmos. Utilizou-se a cultivar de milho Dekalb DKB 240 VT PRO, enquanto que o inoculante apresentava, inicialmente, uma população de 6,67 Revista Seciagra, v.3, ano 2016 ISSN 2316-9985 VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE Resultados e Discussão Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. A mortalidade ocasionada pelo tiametoxam à população bacteriana de A. brasilense apresentou comportamento linear decrescente conforme elevação da dose do inseticida, proporcionando mortalidade de 35% e 50% para as dosagens de 28 e 42 g i.a. por 60.000 sementes (doses registradas para milho pelo fabricante), respectivamente. De acordo com Andaló et al. (2004) o tiametoxam apresenta baixa toxicidade sobre microrganismos, não afetando a germinação, crescimento e produção de conídios de Beauveria bassiana. Também, para organismos mais próximos, filogeneticamente, como a bactéria Herbaspirillum seropedicae, a molécula inseticida não apresentou efeito no tempo de geração e tempo de fase lag de crescimento, demonstrando comportamento semelhante à testemunha (Fernandes et al., 2012). 80 70 UFC (x106) x 107 unidades formadoras de colônia (UFC) mL1 . Em papel germitest umedecido com água destilada em quantidade equivalente a 2,5 vezes a sua massa, foram efetuadas quatro repetições, nas quais foram distribuídas 50 sementes cada, e acondicionados em câmara de germinação tipo BOD a 25 ± 1 °C. Aos quatro dias realizou-se a contagem das sementes que possuíam emissão da radícula maior que dois milímetros de comprimento e coleóptilo reto e bem desenvolvido, compondo a variável vigor. Aos sete dias realizou-se o mesmo procedimento, referente a variável viabilidade, ambos expressos em porcentagem. A análise estatística foi efetuada através da análise de variância e submetidos ao teste Tukey a 5% de significância para diferenciação das médias. 60 y = -0.2454x + 63.31 R² = 0.9838 50 40 30 20 10 0 0 40 80 120 160 Tiametoxam (mL 60.000 sementes) 200 Figura 1. Unidades formadoras de colônia (UFC) de A. brasilense em função da dose de Tiametoxam. (Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, sem recuo na primeira linha – Termo “Figura” e a numeração em negrito) Contudo, Gomez et al. (1998) encontraram suscetibilidade de A. brasilense a compostos químicos como bromopropilato e metidationa, evidenciando comportamento populacional linear decrescente observado neste presente estudo. Desta forma, evidencia-se que a sensibilidade de A. brasilense é dependente diretamente da interação microrganismocomposto químico à qual é submetida. Não houve efeito significativo para o vigor e viabilidade das sementes. Em relação ao índice de velocidade de emergência (IVE) (Tabela 1), quando foi realizada a inoculação juntamente com a dose mais alta de tiametoxam ocorreu o menor IVE. Quando as sementes de milho foram inoculadas com A. brasiliense maiores índices de velocidade de emergência foram obtidos com as menores doses do inseticida, indicando efeito deste sobre a ação das bactérias. Quando não houve inoculação com A. Brasiliense ocorreu um índice de velocidade de emergência mais alto para as doses mais altas de tiametoxam. Esses resultados corroboram com Lauxen et al. (2010) que observaram aumento no IVE em sementes de algodoeiro quando tratadas com esse inseticida. Da mesma forma, Almeida et al. (2012) ao avaliarem a influência do tiametoxam no desempenho fisiológico de sementes de aveia preta observaram que o produto é capaz de Revista Seciagra, v.3, ano 2016 ISSN 2316-9985 VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE estimular o desempenho fisiológico de sementes de aveia preta, principalmente na dose de 300 mL do produto comercial para 100 kg de sementes. Tabela 2. Índice de velocidade de germinação de sementes tratadas com tiametoxam (mL por 60.000 sementes) e inoculadas com A. brasilense (mL por 25 kg sementes). (Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, sem recuo na primeira linha – Termo “Tabela e a numeração em negrito) IVE Não Inoculado Inoculado Média 0 mL 4,77 Ab 5,41 Aa 5,09 80 mL 4,82 Aa 5,07 Aa 4,94 120 mL 5,21 Aa 4,40 Bb 4,81 Média 4,93 4,96 4,95 *Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas na coluna e minúsculas na linha, não diferem entre si no nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. (Times New Roman, 10, espaçamento simples, justificado, sem recuo na primeira linha) Dose Tiametoxam Ao comparar o efeito da inoculação dentro de cada dose, mesmo não havendo diferença estatística, percebe-se um aumento no IVE quando as sementes foram inoculadas com as bactérias, nas doses mais baixas do inseticida (0 e 80 mL). Araújo et al. (2010) mostraram que a inoculação de cinco das seis estirpes de bactérias diazotróficas testadas (AR1122, M130, BF1358, ZAE94 e AR3112) promoveu aumento da velocidade de germinação das sementes de duas cultivares de arroz. Da mesma forma, Cassán et al. (2008) concluíram que o inoculante à base de Azospirillum brasilense, estirpe Az39, é capaz de promover mais rapidamente a germinação de sementes e o desenvolvimento inicial de plantas de milho. Além disso, essa bactéria promotora do crescimento vegetal é capaz de excretar ácido indol-3-acético, ácido giberélico e zeatinina, o que pode contribuir para o aumento dos valores de índice de velocidade de emergência. Bactérias fixadoras de nitrogênio podem contribuir para o crescimento vegetal pela produção de auxinas (Radwan et al., 2004), o que pode contribuir para o aumento dos valores de índice de velocidade de emergência. Conclusão Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. O composto químico tiametoxam apresenta toxidade sobre A. brasilense, reduzindo sua população bacteriana. O tratamento com tiametoxam eleva a velocidade de germinação, assim como a inoculação com A. brasilense, porém quando utilizado tiametoxam juntamente a inoculação a velocidade é reduzida. Agradecimentos Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. À Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, afiliada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI, à CAPES/PNPD e ao CNPq/INCT-FBN, pelo suporte financeiro. Referências Bibliográficas Texto: Times New Roman, 10, espaçamento simples, justificado – espaço de uma linha entre referências. Exemplo artigo de revista: Almeida, A.S.; Carvalho, I.; Deuner, C.; Tillmann, M.; Villela, F.A. (2011). Bioativador no desempenho fisiológico de sementes de arroz. Revista Brasileira de Sementes, 33:501–510. Exemplo de livro: Taiz L., Zeiger E. (2013). Fisiologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 918 p. Exemplo capítulo de livro: Kemper, W.D., Chepil, W.S. (1965). Size distribution of aggregates. In: Black, C.A. Methods of soil analysis. Madison: American Society of Agronomy. p. 449-510. Exemplo publicação em evento Mariano R.L.R. (2001). Potencial de bactérias endofíticas para utilização na agricultura. In: REUNIÃO DE CONTROLE BIOLÓGICO DE FITOPATÓGENOS, 7, 2001. Anais... Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, p. 7-24. Exemplo publicação em Site internet Revista Seciagra, v.3, ano 2016 ISSN 2316-9985 VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (2014). Passo a passo: como funciona a compra e venda dos produtos da agricultura familiar. Disponível em: http://portal.mda.gov.br/portal/saf/institucional/Quarto_Pas so Acesso em: 31 mar 2014. Exemplo citação de Lei BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do ProgramaDinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.17836, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/leis/item/3345-lein%C2%BA-11947-de-16-de-junho-de-2009 Acesso em: 25 mar. 2014. Revista Seciagra, v.3, ano 2016