Língua Portuguesa II Número TURMA B FOLHA ESPECIAL Crônica, língua padrão, linguagem formal, linguagem informal e discurso direto e indireto Crônica A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Tem “vida curta” e o cronista se alimenta dos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. A diferença entre o texto informativo (como as notícias do próprio jornal) e a crônica é que o cronista dá um toque próprio ao texto, podendo incluir ficção, fantasia ou criticismo. O autor pode se colocar em primeira ou terceira pessoa. Geralmente os textos crônicos apresentam linguagem simples e espontânea. Ex.: Ver em http://terceirosemestre.wordpress.com/2008/02/01/2-exemplos-de-cronicas/ Língua Padrão, linguagem formal e informal Língua padrão: referente à gramática. Conjunto de regras que estabelece um determinado uso da língua, denominada norma culta ou língua padrão. Linguagem formal: usada pelos falantes em situações que exigem uma linguagem culta. Geralmente é usada em ambientes profissionais, salas de aula, discursos públicos, seminários etc. Ex.: “E aí cara, tudo bem com a sua família? E o seu velho, como ele está?” Linguagem informal: usada pelos falantes em situações que envolvam família, amigos, conhecidos, geralmente. Pode usar como linguagem gírias, expressões próprias do grupo etc. O falante tem mais liberdade para se expressar. Ex.: “Bom dia! Você está bem? E a sua família, como vai? O seu pai, como está?” Obs.: No caso da linguagem informal, não há obrigação de falar a norma culta, mas também não há problema caso o falante desejar usá-la. Discurso direto e indireto Discurso direto: percebemos o discurso direto no texto quando o próprio personagem fala o discurso. Para a construção do discurso direto, usa-se o travessão e alguns verbos conhecidos como dicendi. Entres estes verbos estão os verbos falar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar etc. Ex.: O pai chamou Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho? Discurso indireto: o discurso do personagem é contado pelo narrador. A fala é expressa no texto de maneira indireta. Ex.: Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro... Obs.: há ainda o discurso indireto livre. Neste caso o narrador passa do discurso indireto para o direto sem usar o verbo dicendi ou travessão. Ex.: E continuo a andar. Com o jornal debaixo do braço. Mas sua vontade era voltar, chamar o homem, devolver o jornal, readquirir o duzentão.