Um programa para viver melhor Avanço no cuidado à saúde

Propaganda
ANS nº 32436-1
DeFatos
Informativo do Grupo Caberj
Agora na Zona Sul
Número 78
Agosto 2015
Unidade de Copacabana iniciou
suas atividades com o programa
Página 3
Maturidade Caberj.
Avanço no cuidado à saúde
Um programa para viver melhor
Presente em duas unidades da rede,
Programa Maturidade Caberj completa um ano com importantes avanços e conquistas no atendimento
diferenciado aos nossos associados.
Fisioterapia e centro de convivência (foto ao lado) conquistam cada vez mais adeptos no programa Maturidade
Caberj na unidade Tijuca.
Páginas 4, 5 e 6
Páginas 7, 8 e 9
CABERJ DeFatos
Número 78 Agosto 2015
DeFatos
Compromisso
com o futuro
A
eleição para os Conselhos
Deliberativo e Fiscal que se
aproxima será fundamental
para o processo de fortalecimento
institucional da Caberj. Antes os
associados cumpriam uma formalidade legal para eleger os seus
representantes, comprometidos
com a continuidade de um trabalho bem-sucedido na execução
da missão da instituição.
Esse processo se esgotou com
o tempo, devido, principalmente,
às questões conjunturais, que
impactaram os planos Mater e
Afinidade, demandando a implementação de uma nova estratégia
para garantir a recuperação da
carteira e a geração de rendas
alternativas. O que foi feito e as
metas foram atingidas.
A situação é diferente hoje.
O grande desafio é concluir o
processo de reestruturação administrativa e profissional da organização, para consolidar os pilares
que darão sustentabilidade e,
consequentemente, perenidade à
Caberj. Os próximos quatro anos
são cruciais para a conclusão do
processo de amadurecimento da
equipe que vem sendo preparada
para assumir a gestão executiva
do grupo Caberj.
Os resultados, até o momento, projetam uma empresa mais
dinâmica, capaz de atender às
demandas de crescimento e manter os compromissos previstos na
missão da instituição. Como acontece em empresas semelhantes,
a direção dos segmentos executivos é transferida para profissionais qualificados que executam o
Planejamento Estratégico definido
pelo Conselho Deliberativo, que
controla os resultados, enquanto o
Conselho Fiscal acompanha o cumprimento da legislação brasileira,
das normas da ANS, do Estatuto
e do Regulamento internos.
As mudanças estão sendo gradativas e projetam importante
avanço qualitativo no projeto de
desenvolvimento empresarial,
condição para a Caberj atingir sua
sustentabilidade. O nosso maior
desafio é formar as lideranças que
vão conduzir a Caberj do futuro,
em 2020.
3233 8855
2
Urgência domiciliar e
Orientação médica
0300 117 2888
Presidente
Antonio Ferreira
Vice-presidente
Vingenzo Pierro
Conselheiros
Alfredo Lucio D. Gonçalves
Hamilton Abreu
Ivo Gagno
Juarez Jose de Azevedo Calbo
Roberto Alves Torres Homem
CONSELHO FISCAL
Presidente
Waldir Fonseca de Carvalho
Conselheiros
João Borges Estrella
Paulo Gustavo M. Leitão
DIRETORIA EXECUTIVA
Dir. Executivo Geral
Dr. Haroldo Aquino Filho
Diretor Técnico
Dr. José Paulo Macedo
Dir. Adm/Financeiro Paulo Roberto Fraga Vasques
Gerente de Comunicação e Marketing
Hedilberto Gomes
Conselho editorial
Alírio Ramos
Armando Gentil
Haroldo Aquino (médico)
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo (médico)
Juarez Calbo (conselheiro)
Letícia Nóbrega
Conselho revisor técnico
Alírio Ramos
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo
Jornalista responsável
Beatriz Cardoso MTPS 13390
Redação ([email protected])
Letícia Nóbrega
Nathalia Tourinho
Sara Bueno
Projeto Gráfico e Diagramação
Linha direta: telefones úteis Caberj
Fale com a Caberj
CONSELHO DELIBERATIVO
Trama Criações
Programa
Maturidade Caberj
2277 9961
CABERJ DE FATOS é uma publicação da Caixa de
Assistência à Saúde – CABERJ.
Rua do Ouvidor, 91 – 2º ao 5º andar – Centro – Rio de
Janeiro – RJ – Cep: 20040-031
Telefone: 21 3233-8855
www.caberj.com.br – [email protected]
Número 78 Agosto 2015
CABERJ DeFatos
CENTRO MÉDICO
Nova unidade Caberj em Copacabana
Modelo integral de cuidado à saúde está mais próximo dos clientes da zona sul
U
ma das regiões com maior concentração de pessoas da terceira idade da
capital fluminense e que reúne um
grande contingente de associados mater e
afinidade, a Zona Sul ganhou uma unidade
médica própria da Caberj.
Localizado no número 103 da rua Henrique
Oswald, em Copacabana, o prédio de três
andares foi especialmente construído para
abrigar um centro médico integrado a um
modelo pioneiro em assistência e prevenção
à saúde e de cuidados com o idoso.
A nova unidade abriga o Espaço Maturidade
Caberj, projeto implantado com sucesso na
Tijuca e que chega a Copacabana com sua
visão inovadora de tratamento, e um centro
médico. Com 13 consultórios, salas de apoio
e a mais moderna tecnologia médica, a nova
estrutura oferece aos associados uma assistência médica diferenciada.
Acompanhamento
Formado por uma equipe multiprofissional
que, por meio de ações coordenadas, faz
o acompanhamento interdisciplinar tanto
para o tratamento e reabilitação do paciente
quanto para a prevenção de doenças e riscos
a sua saúde, o programa Maturidade propõe
uma visão global e diferenciada de cuidados
à pessoa humana.
“Muitos amigos participam e elogiam, mas
não frequentava o espaço da Tijuca por ser
longe de minha casa. Quando soube que a
Carlos Hamilton Faria da Costa no primeiro atendimento realizado pela geriatra dra. Juliana
Anísio, da equipe do Maturidade Caberj, na unidade de Copacabana
Caberj abriria uma unidade a poucas quadras
da minha casa, vi que era o momento de
conhecer o programa de perto”, conta Carlos
Hamilton Faria Costa, 74 anos, primeiro paciente
a ser atendido na unidade de Copacabana.
O que mais o atraiu para o Espaço
Maturidade foi a possibilidade de receber
cuidados e ter a saúde acompanhada por um
geriatra. Carlos sofreu um infarto em 2007
e, dois anos depois, submeteu-se à cirurgia
para substituição da válvula aórtica. Razão
pela qual faz acompanhamento médico
regular, mas sentia falta de ter um cuidado
mais integral.
“Não adianta ir a vários especialistas, com
diferentes queixas e não ter um retorno do
que todos esses sintomas e medicamentos
vão impactar a sua saúde como um todo”,
pontua. É o que ele acredita que vai encontrar
no Espaço Maturidade.
Atendimento integrado
Servindo especialmente como apoio
ao programa Maturidade Caberj, o centro
médico terá especialidades como cardiologia, ginecologia, urologia, psiquiatria,
endocrinologia e clínica médica, para o
atendimento completo ao associado.
Além da praticidade de reunir diferentes especialistas em um único espaço, esse
modelo possibilita agilizar a marcação
de consultas e simplificar a comunicação
entre o especialista e o geriatra respon-
sável pelo gerenciamento da saúde do
paciente do Maturidade Caberj.
“Essa é mais uma facilidade que o
associado encontra na nova unidade: vai
ter concentrado, no mesmo local, todos
os profissionais que podem ajudá-lo não
somente a cuidar de sua saúde como
também da melhoria da qualidade de
vida”, afirma o médico Sandro Tadeu,
superintendente de prevenção de riscos
e doenças da Caberj.
A expectativa da Caberj é de atender
a um público inicial de aproximadamente 2.300 pacientes. “Reunimos uma
equipe de alta qualidade e confiança,
com os melhores recursos para oferecer
não somente uma assistência curativa,
mas, principalmente, preventiva. Essa
sempre foi a nossa preocupação e o
nosso diferencial”, destaca o diretorgeral do Grupo Caberj, doutor Haroldo
Aquino Filho.
3
CABERJ DeFatos
Número 78 Agosto 2015
Uma nova proposta em
À frente da coordenação técnica do Maturidade Caberj, as médicas geriatras Regina Novaes e Luciana Motta e a enfermeira Célia Caldas
(no centro) já contabilizam algumas conquistas, mas reconhecem que o maior desafio é mudar uma cultura de atendimento fragmentado
A
missão que elas têm em mãos não
é fácil. Mudar mentalidades e hábitos de muitos anos, especialmente
quando se trata de saúde, leva tempo. Mas
em nove meses de atuação do programa
Maturidade Caberj, as coordenadoras técnicas Luciana Motta, Regina Novaes e Célia
Caldas podem se orgulhar de algumas
conquistas que estão refletidas nos altos
índices de satisfação dos pacientes. Das
taxas controladas à postura diante da vida,
os associados estão experimentando uma
nova proposta de tratamento da saúde.
Mais ainda: estão aprendendo que nunca
é tarde para começar a se cuidar.
Qual o maior desafio de se trabalhar um
modelo com visão integral do paciente
em um sistema que fragmenta o seu
cuidado?
Regina – É a mudança dessa mentalidade,
que tem o foco na doença. Não é culpa do
4
“O geriatra é um
especialista.
Um clínico que tem
conhecimento para
tratar as questões
relativas ao idoso,
que vai cuidar do
indivíduo dentro
do processo de
envelhecimento”
Regina Novaes
paciente: havia uma cultura assistencial de
que ele precisa de um especialista para
tratar de cada problema. Então, se tem
pressão alta ou problema no coração, entende que precisa apenas do cardiologista.
Se está com problema no pulmão, vai ao
pneumologista e só. Quando se dá conta,
ele tem um atendimento fragmentado. E
isso faz diferença no tratamento. Se não
encontrarmos outras formas de gerenciar
a saúde das pessoas, elas até podem ter
maior longevidade, mas sem qualidade de
vida. Especialmente no caso da população
idosa, que cresce de forma exponencial. Se
não houver uma mudança desse modelo
de abordagem, ele se torna impagável. E
mesmo que haja condições de custear, a
qualidade da assistência e de vida da pessoa
não vai ser boa. Nosso desafio é mudar a
mentalidade dos pacientes para que eles
entendam que o geriatra é o especialista
em envelhecimento. Ele é o clínico que
Número 78 Agosto 2015
CABERJ DeFatos
em assistência à saúde
tem conhecimento para tratar todas essas
questões e que vai cuidar do indivíduo
dentro de um processo de envelhecimento.
E o que ele tem a ganhar com essa troca?
Luciana – Quando você envelhece, começa a ter doenças crônicas, degenerativas,
que vão acompanhá-lo por muitos anos,
já que a exp e c tativa de vida é maior.
Quanto mais velho se fica, mais prejudicial
é a fragmentação no atendimento. Um
dos maiores desafios é o uso de remédio:
quanto mais remédio a pessoa idosa toma,
maior a chance de sofrer efeitos adversos
por conta da associação desses medicamentos. E isso é exponencial, ou seja, não
soma, multiplica.
As pessoas não sabem que isso tem um
grande impacto na vida da paciente...
Luciana – Exato. Principalmente quando se
trata de pessoas mais velhas. Há medicações
que utilizamos para o adulto jovem e que
são consideradas não seguras depois de
certa idade ou que podem implicar alguns
problemas associados. Quando você vai
ao cardiologista, recebe uma receita, mas
não a leva quando vai ao reumatologista
e ao endocrinologista, que também fazem
suas prescrições. Isso pode acarretar uma
sobreposição de remédio. O especialista não
sabe do risco por falta de informação, uma
vez que o paciente, na maioria das vezes,
não mostra as receitas dos outros médicos.
Há uma desinformação do profissional e
do paciente que é extremamente perigosa
devido ao risco de interação medicamentosa. No Maturidade, o paciente tem alguém
para gerenciar essas informações. A lógica
é ter alguém preocupado com o cuidado
do paciente e que não vai trabalhar com
a cura da doença e sim com o cuidado da
saúde. A palavra é cuidar. Estamos cuidando
da saúde e não da doença.
O programa resgata a figura do enfermeiro como uma peça-chave. As pessoas
estão redescobrindo esse profissional?
Célia – De um modo geral, as pessoas não
entendem a função do enfermeiro, que é
um profissional especializado no cuidado.
Não em relação à doença, mas ao quadro
clínico geral do paciente. É alguém com
quem se pode conversar sobre como se
cuidar melhor porque cuidado é, antes de
tudo, o autocuidado. O enfermeiro mostra
como você pode otimizar esse autocuidado. A Caberj criou um programa que está
interessado em saber quais são os projetos
de vida do associado e o que pode ser feito
para melhorar sua condição de saúde para
que ele possa realizar seus objetivos. O ponto
de vista do gerente de acompanhamento
é o projeto de vida. Qual o seu projeto de
vida? Tem muita gente que tem projeto
de morte. Muitas vezes é preciso resgatar
projetos de vida que foram abandonados.
“O enfermeiro é
um profissional
especializado no
cuidado. Não só
tem relação à
doença, mas ao
quadro clínico
geral do paciente”
Célia Caldas
Por isso o atendimento ao idoso envolve aspectos que vão mais além de uma
consulta básica?
Luciana – Sim. Quando o paciente chega
com uma dor no joelho, o gerente de
acompanhamento pergunta muito mais
do que isso. Os pacientes dizem até que
fazemos perguntas demais, mas é porque,
às vezes, essas respostas, obtidas na série
de testes e avaliações padrão, são as que
mais interessam. Há demandas que não
estão claras para o paciente, mas que são
até mais importantes e precisam ser abordadas. Daí a importância de uma equipe
especializada em gerontologia, que fica
atenta a outros fatores em torno da queixa
principal.
Regina – Podemos citar um exemplo prático. Tivemos um paciente aqui que vinha
sendo acompanhado pelo cardiologista,
mas estava com a pressão sempre alta.
Passamos a fazer esse acompanhamento
e obser vamos que ele morava sozinho
e, na verdade, estava um pouco confuso
quanto à medicação. Por isso não tomava
os remédios de forma correta. A partir desse
diagnóstico, conversamos com a família e
acertamos que alguém iria pela manhã e
pela tarde para ajudá-lo. Resultado: a pressão
dele despencou. Esse olhar gerontológico
é que fez a diferença.
É importante também a participação da
família?
Regina – Muito. É um binômio: idoso e
família. Você não consegue cuidar de um
sem cuidar de outro. E, para estabelecer
essa ligação com a família, em casos em que
o idoso parece não estar sendo amparado
da melhor forma, muitas vezes é necessário
o trabalho de serviço social. Mas é fundamental não fazer julgamentos antecipados.
Às vezes basta mostrar caminhos para a
família, que não tinha pensado como se
dividir para cuidar do idoso e que não sabia que determinada situação era de risco.
Você pode olhar uma situação e achar que
aquele idoso está sendo negligenciado, diz
que é crime, um absurdo. Mas quando você
chama a família para conversar percebe
que ela não tinha se dado conta da real
situação do idoso. Às vezes o filho sai daqui
chorando porque não tinha a percepção de
que a mãe estava tão dependente. Nessa
hora, a solução está no diálogo.
Há também alguns mitos em relação ao
idoso e que influenciam nesse cuidado.
Quais são os principais e como trabalhálos para evitar que impactem a qualidade
de vida do idoso?
5
CABERJ DeFatos
Número 78 Agosto 2015
Regina – Muitas ideias estão no imaginário
das pessoas. “Velho cai mesmo”, costumam
dizer. Só que a queda em idosos é um
problema muito sério. E nós podemos, sim,
evitar essa ocorrência. Outra questão é a
incontinência urinária, uma das causas de
isolamento social e depressão. Ou seja, se a
pessoa tosse ou espirra, vai perder a urina
sem querer. Olha que constrangimento
social. O que ela faz? Usa roupa preta para
que ninguém veja a mancha, mas acaba
não saindo mais de casa porque o cheiro
também é desagradável. E ela também
não quer usar fralda. Apesar disso, acredita
que todo idoso tem mesmo incontinência
urinária, que a mãe dela tinha e ela vai ter
também. O que não é verdade. A gente
tem formas de investigar, de tratar e fazer
com que isso deixe de ser um problema.
Boa parte das pessoas já chega ao programa com um acompanhamento médico
de anos. Ele deve abandonar esse tratamento por completo? Mudar de médico?
Regina – Não é necessário que ele abandone o tratamento anterior. A nossa proposta
é que ele nos dê a chance de gerenciar a
saúde dele por completo. É preciso que
ele entenda que o geriatra é perfeitamente
capaz de cuidar da grande maioria dos
problemas. Se eu tenho uma hipertensão
que não é grave, mas controlada com medicação, ou diabetes, o geriatra é capaz
de cuidar. Agora, se eu tenho uma doença
coronariana grave, um diabetes descompensado, é claro que o próprio geriatra vai
recorrer ao auxílio do especialista.
Ou seja: é importante haver uma interação com os especilistas de outras áreas...
Regina – Sem dúvida. O ideal é achar
o meio-termo, o melhor entendimento
com os especialistas e o tratamento mais
adequado do paciente. A ideia é sempre
trabalhar em conjunto e minimizar essas idas
a vários médicos. Não é proibir. Sabemos
que quanto mais médicos forem envolvidos, o risco é maior: o paciente muitas
vezes não fala que foi a outro médico,
toma remédios indicados por mais de um
profissional e isso, com certeza, vai gerar
problema. O que buscamos é conquistar
a confiança desse paciente para que ele
se sinta seguro com a nossa abordagem e
tratamento, para lançar mão do especialista somente quando houver necessidade.
6
“O atendimento
fragmentado gera
uma desinformação
extremamente
perigosa, devido ao
risco de interação
medicamentosa.
No Maturidade
Caberj, o paciente
tem alguém
para gerenciar
as informações
colhidas por
cada médico”
Luciana Motta
O programa tem uma equipe multiprofissional, onde cada um dá o seu diagnóstico. Como transformar tudo isso em
um tratamento integrado?
Luciana – Temos um prontuário único
onde todos os médicos anotam suas observações e leem as anotações dos demais.
Discutimos os casos mais complexos e
usamos todos os meios para trocar informações. Trabalhamos inclusive com o que
chamamos de interconsultas, onde mais
de um profissional atende a um mesmo
paciente. Não é fácil, é um trabalho diário
que requer treinamento e afinamento da
equipe. Tem que saber escutar o outro. Cada
um com seu olhar e processo de trabalho,
mas atuando de forma integrada. Isso vai
se traduzir em um plano terapêutico.
Esse plano terapêutico pressupõe um
tratamento mais completo?
Regina – Não. O que se propõe é uma
mudança de foco: cuidar da saúde e não
apenas da doença. A pessoa não vai vir
aqui apenas para consultar um cardiologista, tratar a pressão. Ela encontra aqui um
nutricionista que vai ajudá-la a melhorar a
alimentação e outras práticas para ter uma
vida mais saudável. Há ainda a proposta de
ter uma equipe de educação física, para
trabalhar melhor a capacidade física do
paciente. E daí por diante. O objetivo é
focar na qualidade de vida como um todo
e não apenas no tratamento de doença.
É possível fazer prevenção após os 60,
70, 80 anos?
Luciana – Nunca é tarde para se fazer
prevenção e melhorar a qualidade de
vida. Mesmo se chegando aos 60 anos
diab ético, ob eso, é p ossível controlar
as taxas e ter um ganho significativo na
saúde. Nunca é tarde para começar a se
cuidar. Mas é claro que esse trabalho não
começa somente aos 60. Envelhecer com
qualidade é um processo construído ao
longo da vida, a partir das opções que a
pessoa faz. Se uma criança é obesa, vai
ser um adolescente obeso. Se for de uma
família de hiper tensos, vai ter pressão
alta e, provavelmente, problema cardíaco
mais cedo. Quando a gente fala que não
quer envelhecer, na verdade não quer é
a consequência ruim do envelhecimento,
como a p erda da indep endência. Nós
sabemos que a partir de 35, 40 anos, os
processos fisiológicos de envelhecimento
se aceleram. Por isso, o Maturidade abrange
pessoas desde os 40.
Quais as principais conquistas até agora?
Célia – Só teremos uma noção mais completa das conquistas quando o projeto estiver
funcionando plenamente. Acreditamos que
com a fisioterapia, a Educação Física e o
Centro de Convivência em funcionamento, vamos ter espaço para ampliar ainda
mais esse atendimento diferenciado. A
fisioterapia vai reabilitar e encaminhar à
Educação Física. O Centro de Convivência
vai promover a sociabilização, tão importante para esse público. Mas, mesmo sem
essa parte em funcionamento, percebemos
que muita gente está retomando o gosto
pela vida. Isso já é uma conquista. Todo
profissional da área de saúde quer sentir
que o seu trabalho traz resultados. Atender
por atender perde o sentido. Mas quando
você vê a mudança das pessoas, antes
com autocuidado prejudicado e agora
com outra postura, é muito bom. Isso é
que nos motiva a seguir adiante.
Número 78 Agosto 2015
CABERJ DeFatos
Fisioterapia para reabilitação física
num contexto preventivo
Maturidade Caberj aposta no atendimento personalizado e em ações de
prevenção para evitar novas ocorrências e garantir a qualidade de vida
U
m dos serviços mais requisitados dos
associados que aderiram ao programa
Maturidade Caberj é a fisioterapia, em
pleno funcionamento na unidade Tijuca desde abril
e que será oferecida também aos participantes do
programa em Copacabana. Parte importante do
tratamento integral dado ao paciente, a fisioterapia
aposta num atendimento mais personalizado
que vai além das habituais sessões individuais.
A proposta é realizar um trabalho contínuo
com foco na prevenção de recorrências ou novos problemas. “O objetivo é proporcionar um
tratamento efetivo, atacando primeiro a queixa
principal do paciente, especialmente na eliminação da dor e fortalecimento da região. Depois,
encaminhamos esse paciente para grupos onde
ele possa conhecer melhor as suas eventuais
limitações, manter o movimento que ganhou e
receber orientações de prevenção”, explica a coordenadora da equipe, Therezinha Duarte Araújo.
A ideia é que o tratamento não seja pontual,
mas que tenha uma continuidade. Ou seja,
depois de passar pelo consultório médico e de
enfermagem, receber o diagnóstico e tratar o
problema nas sessões e grupos de fisioterapia,
o paciente pode ser direcionado, de acordo
com seu histórico, para as atividades do Centro
de Convivência. É bom lembrar, porém, que a
participação até esse estágio (especialmente
nos grupos de fisioterapia) é feita sempre por
indicação dos profissionais do programa.
Diálogo terapêutico
O modelo de tratamento da equipe de fisioterapia também considera as necessidades do público,
que enxerga nas sessões uma oportunidade não
apenas de tratamento físico, mas também uma
oportunidade de diálogo. “Na fisioterapia, ficamos
muito próximos do paciente. E muitos sentem
vontade de conversar. Por isso, o nosso tratamento
é diferenciado: nosso tempo de atendimento é
maior para que possamos ouvir todas as queixas
do paciente”, observa Terezinha.
Com o envelhecimento, o desgaste fisiológico também é maior, gerando, na maioria dos
Dona Ângela encontrou alívio para suas dores com a ajuda da fisioterapeuta Therezinha
casos, múltiplas queixas. “É comum a ocorrência
de doenças características da idade, como a
artrose, e a presença de dor em vários locais,
como ombro, joelho, coluna... Nosso desafio é
oferecer um tratamento amplo, redirecionando
suas posturas corporais e seus pensamentos da
doença para sintonizá-lo com a saúde. ”
Sentindo a diferença
Depois de tentativas frustradas em outro
local para tratar uma dor insuportável na região
lombar, a aposentada Ângela Maria Ferreira, 68
anos, já começou a sentir melhoras significativas
após algumas sessões de fisioterapia. Super ativa,
Ângela não conseguia manter a rotina de aulas
de ginástica, musculação e dança por causa das
dores que se intensificaram após uma queda.
“Estava me sentindo uma pessoa bem mais
velha, não conseguia fazer mais nada”, lembra.
O tratamento que encontrou no programa
Maturidade Caberj fez toda a diferença. “As
fisioterapeutas são ótimas e sempre muito
agradáveis. Recebem você com um sorriso e são
muito profissionais. Em pouco tempo já senti uma
melhora grande. A gente se sente em casa aqui.
A Caberj acertou com esse programa, mostrando
que se preocupa com os associados”, elogia.
A dor na coluna era uma das queixas da
aposentada Elza Oliveira de Souza, 64 anos,
que vem se tratando nas sessões de fisioterapia. “Já tive dois dias de crise, sem conseguir levantar da cama”, lembra ela, que encontrou alívio nas sessões de estimulação
elétrica. A fisioterapeuta Ana Letícia Doneda
explicou que essa tecnologia ajuda a aliviar
o sintoma. “Depois de eliminar a dor, investigamos as suas causas para tratá-las da forma adequada”, pontua.
7
CABERJ DeFatos
Número 78 Agosto 2015
Orientação para o fortalecimento pélvico
Exercícios simples estão ajudando mulheres a prevenir e minimizar a perda da urina
D
uas vezes mais comum em mulheres, a perda involuntária de
urina é um problema que pode
ser minimizado com algumas orientações
e exercícios específicos. Por isso mesmo
é o foco de um dos grupos criados pela
equipe de fisioterapia para pacientes com
esse problema.
“Alguns hábitos na rotina podem influenciar a perda de urina e há exercícios
que ajudam no fortalecimento do assoalho
pélvico. Com a orientação certa, é possível
oferecer mais qualidade de vida a mulheres que acham que esse é um problema
comum do envelhecimento, não tratam e
acabam se isolando”, explica a fisioterapeuta, Cynthia Kisse, que atua no grupo
de fortalecimento pélvico.
As pacientes aprendem a reeducar sua
rotina miccional, a controlar a ingestão
de líquido e fortalecer o períneo, quando
preciso. “Muitas pacientes acabam não
tomando água para evitar riscos, mas isso
acaba aumentando a acidez na bexiga.
Se gurar a urina tamb ém p o de caus ar
infecção. Por isso, é preciso encontrar o
equilíbrio na ingestão de líquido e estimular
a região para aprender a segurar a urina,
quando preciso. Nem tudo vai melhorar
com a fisioterapia. Os medicamentos são
impor tantes e, às vezes, a cirurgia será
indicada. A nossa ideia é investir num tratamento efetivo, que evite intervenções mais
radicais, como a cirurgia”, afirma Cynthia.
Os benefícios de uma boa postura
Pacientes aprendem que os cuidados fisioterapêuticos devem começar em casa
S
aber a melhor forma de se levantar,
fazer a faxina na casa, calçar o sapato
ou até vestir uma calça pode ser o suficiente para evitar que o problema tratado
na fisioterapia volte a incomodar. O grupo
de Orientação Postural foi criado justamente
8
para prevenir as principais causas de retornos
de pacientes ao tratamento.
“O paciente vem à fisioterapia, faz as sessões,
sai daqui se sentindo melhor e, em muitos
casos, acha que pode fazer tudo. E aí acaba
tendo novas ocorrências de dor. O objetivo é
ensiná-lo a cuidar do seu corpo, a conhecê-lo
e a ter consciência de suas próprias limitações, mostrando como é o funcionamento
dos músculos e a importância de uma boa
postura”, explica a coordenadora do grupo,
Therezinha Duarte Araújo.
Além de receberem a orientação teórica, os
participantes fazem exercícios de alongamento
trabalhando o músculo de forma direcionada.
“Um exemplo é tendência do idoso em fechar
os ombros e ter uma postura curvada, por pura
falta de exercícios. Há doenças, como a artrite,
que não têm cura, mas com exercícios certos
é possível ter mais qualidade de vida”, destaca.
Abaixar-se dobrando o joelho, verificar o
prazo de validade do colchão para a troca,
dividir as viagens ao supermercado para evitar
carregar peso, manter um banquinho para
apoiar os pés na hora de lavá-los no banho e
vestir-se sentado são algumas das dicas que
os pacientes recebem para uma qualidade de
vida melhor. “Fisioterapia não é só a sessão. É
o jeito com que você dorme, se levanta, senta
no sofá. Ou seja: é uma prática de cuidados
24 horas por dia.”
Número 78 Agosto 2015
Evitando a queda
CABERJ DeFatos
Centro de Convivência
é mais um espaço
terapêutico do Maturidade
Fisioterapeutas trabalham o equilíbrio
M
uitas vezes motivadas por fatores
evitáveis, as quedas são hoje um
dos principais riscos de morte em
idosos, devido às complicações que advêm,
como internações e consequentes complicações
do quadro. A perda da funcionalidade, o uso
de medicamentos e um ambiente propício a
tropeços e escorregões são algumas das causas
desse problema que afeta aproximadamente
um terço dos idosos todos os anos.
Mas é possível melhorar um quadro de
fragilidade por meio de exercícios funcionais.
Essa é a proposta do grupo de prevenção de
queda. “O objetivo é promover o fortalecimento
muscular e trabalhar o equilíbrio das pessoas
que têm recorrência de quedas. Mas não só
isso. Além de fortalecer regiões como o quadríceps, trabalhamos também os movimentos
rotineiros da pessoa, como o ato de sentar e
se levantar”, explica a fisioterapeuta Claudia
Trocado, coordenadora do grupo.
São utilizadas bolas, cones e cadeiras nos
exercícios. Alguns deles simulam situações
reais, como o movimento do corpo para passar por cima de pedras, desviar de buracos ou
qualquer outro obstáculo que uma calçada
irregular apresente.
Os pacientes aprendem a evitar riscos bobos
como aquele calçado que não se ajusta bem
ao pé, tornando o passo instável, ou a mania
de andar de meia pela casa. “Móveis pelo caminho, animais de estimação por perto, subir
em um banco para alcançar um objeto no alto,
tudo isso pode ser um causador de quedas e,
portanto, deve ser evitado”, reforça Claudia.
Dança de salão é uma das atividades do novo espaço da unidade Tijuca
C
ompletando as atividades do
modelo proposto pelo programa Maturidade Caberj, o Centro
de Convivência também iniciou suas
atividades ao público na Tijuca. Desde
maio, oficinas e aulas com propostas
que envolvem estimulação do corpo,
da mente e da sociabilidade, acontecem
diariamente sempre às 13h e 15h.
Sob o comando do jornalista e especialista em Psicomotricidade André
Muniz, a “Oficina do Pensamento”, acontece às segundas-feiras com a proposta
de trabalhar padrões de pensamento
que elevem a sensação de Bem-Estar
e a qualidade de vida. Desta forma é
possível que o participante conheça e
amplie as suas possibilidades de auto
realização.
Às terças-feiras, é a vez da yoga tomar
conta do espaço. Com movimentos que
aliviam tensões e dores musculares,
a instrutora Miriam Gomes trabalha
a concentração e o equilíbrio mental
dos participantes que se exercitam e
de quebra combatem o estresse.
Uma das principais causas de morte
em idosos é a queda. Por isso, a sua
prevenção é o foco da oficina “Passos
Seguros na Terceira Idade”, sempre às
quartas-feiras, coordenada por pela fisioterapeuta Terezinha de Jesus Filha. A ideia
é trabalhar a partir da música, através
de divertidas coreografias, a marcha, a
postura e o equilíbrio com exercícios de
fortalecimento e alongamento.
Já as quintas-feiras são reservadas
à alegria e ao movimento da dança de
salão, que trabalha a psicomotricidade.
Sob a orientação da professora Kátia
Cargnin, os participantes contam com
benefícios não apenas motores e cognitivos, mas também sociais.
As turmas têm duração semestral e
são pensadas com fim terapêutico. “De
nada adiantaria apenas oferecermos
atendimento médico sem proporcionar
um espaço para que o associado possa
exercitar suas possibilidades de ampliar
horizontes. Então o centro de convivência
funciona como um espaço para exercício de novas possibilidades sociais e
culturais. Um espaço para o associado
exercitar seu corpo, sua mente e suas
emoções”, reforça a coordenadora técnica do Maturidade Caberj Célia Caldas.
9
CABERJ DeFatos
Número 78 Agosto 2015
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
Sempre o melhor para você
Caberj realiza pesquisas de opinião periodicamente com o objetivo de
ouvir o associado e garantir a melhoria contínua dos serviços oferecidos
O
uvir o associado é uma prática essencial para qualquer organização que
busque a excelência, principalmente
quando se trata da saúde e do bem-estar
das pessoas. Mais ainda: da própria vida da
pessoa. Ciente de sua responsabilidade como
operadora de saúde suplementar, a Caberj
realiza pesquisas periódicas para aferir a
percepção dos seus associados quanto aos
seus produtos e serviços.
Os resultados obtidos nas pesquisas do
primeiro trimestre deste ano refletem não
somente o esforço da Caberj em sempre
buscar melhorias, como também o acerto
ao desenvolver programas assistenciais que
são uma referência no mercado, como o
Atendimento Eletivo Domiciliar (AED) e o
Atendimento Domiciliar de Urgência (ADU).
Competência a domicílio
Oferecido aos associados com dificuldades
de locomoção, portadores de doenças crônicas
não transmissíveis que não têm médico assistente
e apresentem dificuldades de se deslocar até
o consultório para o tratamento adequado, o
AED é um programa de reabilitação e prevenção terciária. Trata as doenças já instauradas
e evita o surgimento de novas patologias e
complicações daquelas já existentes.
E com bons resultados, como comprova
a pesquisa: nada menos que 99% dos entrevistados afirmam estar muito satisfeitos
com o AED. “Excelente programa. Utilizei no
momento em que eu mais precisava e fui
muito bem atendida. Parabéns à Caberj por
essa iniciativa!”, diz Iramaya Vicente.
A Caberj busca oportunidades para aperfeiçoar o atendimento e aumentar o leque de
especialidades médicas do AED, sempre no
interesse do associado.
Conforto em emergências
O índice de satisfação do associado também
é alto – 98% – em relação ao ADU, serviço de
assistência que vai desde um aconselhamento
médico telefônico ao atendimento médico
em domicílio em casos de emergência, pres-
10
Garantir a chegada da ambulância no menor tempo possível após a chamada do associado
que tem direito ao Atendimento Domiciliar de Urgência (ADU) é o compromisso da Caberj
tado pela parceira Bandeirantes Emergências
Médicas (BEM).
“Minha mãe teve um excelente atendimento. A médica prescreveu duas bolsas de
soro e ela melhorou rapidamente. Todos são
muito competentes e prestativos. Fiquei muito
satisfeita com esse serviço de emergência
da Caberj”, diz Márcia Faria Mendonça.
O programa visa ao conforto do associado
que, em caso de emergência, contata o médico que o acompanha (o gestor domiciliar).
Ele irá orientá-lo a chamar o ADU, para evitar
sair de casa em busca de atendimento em
unidades de pronto-socorro, que, na maioria
das vezes, encontram-se lotadas.
O ADU disponibiliza, 24 horas por dia,
durante os 365 dias do ano, a assistência de
médico intensivista e enfermeiro paramédico
em ambulâncias UTI, com equipamentos
de última geração. Um dos compromissos permanentes da Caberj é aprimorar o
tempo de chegada da ambulância do ADU,
para garantir o atendimento imediato do
associado.
Cuidados especiais
A parceria da Caberj com o Hospital Israelita, para manter uma
equipe médica própria para atendimento exclusivo aos associados,
também tem grande aceitação. Cerca de 97% dos pesquisados afirmam estar satisfeitos com mais esse diferencial da Caberj, que dispõe
de leitos exclusivos e uma equipe de internistas para fazer o pronto
atendimento e acompanhamento do paciente durante todo o tempo
em que ele estiver internado no hospital.
Número 78 Agosto 2015
CABERJ DeFatos
OURO DA CASA
“Eu vi a Caberj crescer”
Com 32 anos de casa, o analista de controle José Manoel de Faria
Bento diz que se sente parte da história da Caberj
C
ontando o tempo desde a sua entrada no Banerj, lá se vão 32 anos de
casa. José Manoel, 55, começou como
escriturário no banco em agosto de 1982 e
foi integrado aos quadros da Caberj, que se
transformava independente após a venda do
Banerj, em 1998.
Ao longo dessa história, passou por quase
todas as áreas operacionais: atendimento,
contabilidade, cobrança, financeiro... “Só não
fui do credenciamento”, afirma ele que, por
isso, volta e meia, é requisitado para contribuir
com seu conhecimento em diversos setores
da Caberj. “Gosto de contribuir com o que
sei. Toda vez que for solicitado, ajudarei”, diz
orgulhoso.
Tanto tempo de casa serviu para testemunhar
grandes mudanças que ocorreram na Caberj.
A primeira, ele destaca, foi a criação do plano
Afinidade, então Pamef. “Eu estava na contabilidade nessa época e me lembro de conferir
número por número, dado por dado, de cada
associado para corrigir informações erradas. Foi
bastante trabalhoso, mas foi marcante.”
O segundo grande momento que viveu na
empresa foi com a implantação do Sistema
Saúde, que veio dar mais independência
operacional à Caberj. “Antes dele, havia uma
dependência do banco nos demais processos
que não fossem transferência e pagamento.
Com o sistema, ganhamos em autonomia. Foi
um processo longo, com vários ajustes e eu
participei de todas as etapas”, conta.
A regularização do setor feita pela ANS foi o
terceiro grande marco vivido por ele aqui. “Todo
o mercado passou por uma regulamentação,
houve mudanças na forma de cobrança, mas
o impacto maior foi com a criação dos planos
por faixa etária”, lembra.
Mais recentemente, José Manoel esteve a postos
para outro importante passo: a adesão dos 60 mil
servidores municipais à Caberj. E ele participou
de todo o processo, intensamente, servindo
como principal referência de informações sobre
a empresa. “Muita gente não conhecia a Caberj
ou tinha informação errada, como achar que
ela estava ligada ao Itaú ainda, por exemplo. Foi
“Fico feliz e motivado em participar diretamente da história da Caberj”, afirma José Manoel
uma experiência muito boa orientar as pessoas
e, em vários casos, influenciar decisivamente
na adesão à Caberj”, conta.
Reconhecimento
Esse zelo e comprometimento são reconhecidos
pelos que estão ao redor. “José Manoel traz
consigo um amor nato pela empresa, perceptível
aos olhos de quem trabalha com ele”, elogia
sua chefe, a superintendente de operações e
gestão coorporativa da Caberj, Denize Ramiro.
Como analista de controle da Gerência de
Planejamento (Geplan), José Manoel atua diretamente na apuração dos gastos da empresa.
Esse controle é fundamental para embasar
o planejamento das ações futuras da Caberj,
especialmente num momento como esse de
mudança de patamar. “A empresa passa a ter
outro porte com todas essas vidas conquistadas
e esse crescimento é sem dúvida um grande
desafio, possível, porém, de ser vencido.”
O desafio não assusta, pelo contrário, estimula.
“Fico feliz e motivado em participar diretamente
dessa história da Caberj. Estive presente em
muitos projetos importantes, é como ter acompanhado uma criança se desenvolvendo. Ajudei
a Caberj a crescer e ela fez o mesmo comigo.
Tenho um grande carinho por ela.”
Para Denize, não há dúvidas de que ele será
mais uma vez importante. “O comprometimento
que ele teve todos esses anos certamente será
ainda maior em um momento como este de
crescimento da empresa, no qual mais uma
vez ele fará história.”
11
CABERJ DeFatos
Número 78 Agosto 2015
O diferencial é o apoio total
Acyr e Nea da Silveira
falam da relação
carinhosa e a presença
da Caberj em suas vidas
A
ex-diretora de colégio estadual,
Nea da Silveira, resume, em poucas
palavras, a importância da Caberj
na vida de sua família. “Só tenho a dizer
muito obrigada por eu ter a oportunidade
de ser uma associada da Caberj!” Ela e o
marido, o ex-banerjiano Acyr da Silveira,
76 anos, conveniados há mais de 30 anos,
confiam na excelente equipe médica e em
todos os setores, emergencial, hospitalar e
internação. “A diferença é gritante. A equipe médica é excelente. Me consulto com
ótimos médicos que possuem convênio
apenas com a Caberj”, diz Nea.
Assistência humanizada
Tamanha confiança foi fortalecida após
um acidente com o filho do casal, Marcos
da Silveira. Aos 20 anos, o rapaz sofreu um
acidente de moto e teve fratura na bacia,
pneumotórax, lesão arterial femural, traumatismo craniano encefálico (TCE). Passou
por cirurgia para correção da lesão vascular
traumática da artéria femural esquerda e
fixação de fêmur. Ainda ficou em coma
e um total de dois meses internado. Mas
não possui nenhuma sequela. Durante
todo o processo de recuperação do filho,
o casal recebeu apoio da Caberj. “Recebi
até carta da direção desejando total restabelecimento do Marcos, afirmando que
estavam à nossa disposição. Esse apoio foi
tão importante que guardei as cartas até
hoje”, conta Nea, mostrando a preciosa
correspondência.
Acyr e Nea da Silveira com a carta de apoio da Caberj recebida há 22 anos
Apoio garantido
O casal relembra de outros episódios onde
o atendimento da Caberj fez a diferença,
como nas cirurgias do joelho e da catarata,
assim como no programa de prevenção.
Acyr também contou com o suporte do
Atendimento Domiciliar de Urgência (ADU),
quando teve uma forte crise de labirintite.
“A Caberj é um porto seguro, ainda mais
quando se chega a uma determinada idade,
em que as necessidades médicas aumentam.
A gente pode ficar tranquilo, pois podemos
contar com a Caberj em todos os setores”,
afiança o casal.
Carta de apoio
“Queremos que você se sinta confiante na sua reabilitação. Estamos
torcendo para o seu restabelecimento. Fique tranquila que desde
já a Caberj se coloca a sua inteira
disposição. No que depender de
nossa vontade, tudo vai ocorrer
da melhor maneira possível.
(fragmento de carta enviada pela Caberj
ao casal, na época do acidente do filho)
991233496-7/2008-DR/RJ
Download